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Governo do Estado do Rio de Janeiro

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Coordenadoria de Áreas do Conhecimento

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Texto e conteúdo
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Capa
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Revisão de texto

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Profª Regina Simões Alves

Prof Sammy Cardozo Dias

Prof Thiago Serpa Gomes da Rocha

Esse documento é uma curadoria de materiais que estão disponíveis na internet, somados à experiência
autoral dos professores, sob a intenção de sistematizar conteúdos na forma de uma orientação de estudos.

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Orientações de Estudos para Geografia
4° Bimestre de 2020 – 9° ano do Ensino Fundamental Regular

Meta: Apresentar tópicos da Geografia alinhados com o currículo básico, importantes para compreensão de
fenômenos naturais e sociais, seus processos históricos e o desenvolvimento do senso crítico.

Objetivos: Ao fim desta orientação de estudos você deverá ser capaz de:

✓ Elaborar e interpretar gráficos de barras e de setores, mapas temáticos e esquemáticos

(croquis) e anamorfoses geográficas para analisar;

✓ Sintetizar e apresentar dados e informações sobre diversidade, diferenças e

desigualdades sociopolíticas e geopolíticas mundiais;

✓ Identificar e analisar as cadeias industriais e de inovação e as consequências dos usos

de recursos naturais e das diferentes fontes de energia.


Geografia – Orientações de Estudos

SUMÁRIO

1. Introdução 6
2. Aula 1 – Gráficos como ferramenta de análise e interpretação 7

1.1 - Uma breve introdução 7

1.2 - Gráfico de barras 7

1.3 - Gráfico de setor (ou circulares) 8


3. Aula 2 – Mapas: tipos e funções 9

2.1 – Mapas temáticos 9

2.2 – Anamorfose 11

2.3 – Croquis 12
4. Aula 3 – Cadeias produtivas 13

3.1 – Uma breve introdução ao conceito 13

3.2 – Tipos de indústrias 13


5. Aula 4 – Atividades produtivas e os recursos naturais 14

4.1 – A relação das atividades produtivas com os recursos naturais e 14


suas consequências

4.2 – Fontes de energia que movimentam o mundo 15


6. Aula 5 – Questões de geografia 16
7. Resumo 18
8. Considerações finais
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9. Referências bibliográficas
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1. Introdução

A Geografia é uma ciência que busca compreender o mundo através dos seus fenômenos naturais e
sociais. Escrevemos essa obra buscando ajudá-lo a se apropriar dos movimentos desse mundo dinâmico.

Assim, muito mais do que se preparar para as provas, entender os fenômenos sociais que envolvem o
nosso país e o mundo acaba sendo primordial para compreendê-lo melhor, e desta forma buscar
alternativas que solucionem problemas, por vezes históricos, e por fim, aperfeiçoar as relações, promovendo
a justiça e o bem estar social.

Vamos analisar e buscar compreender de que maneira mapas e gráficos podem ser utilizados como
ferramentas de interpretação dos mais variados processos e acontecimentos. Ainda nessa obra, vamos
lançar um olhar sobre alguns processos industriais e a utilização de recursos naturais.

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2. Aula 1 – Gráficos como ferramenta de análise e interpretação
1.1 – Uma breve introdução
Os gráficos são recursos visuais muito utilizados para facilitar a leitura e compreensão das informações e
divulgação de pesquisas em jornais, revistas, panfletos, livros e televisão. O profissional da estatística se
vale de gráficos, pois eles se propõem a diferentes usos: exploração, descoberta, interpretação, diagnóstico,
comunicação, apresentação, destaque, clareza ou contar uma história.

Existem vários tipos de gráficos, os principais tipos são os gráficos de colunas, barras e setores (pizza),
pois são usados para mostrar como o todo se divide em partes, para apresentar proporções.
Independentemente do tipo do gráfico, todos os gráficos devem ter claramente indicados o seu título, a
legenda e a fonte dos dados da pesquisa.

1.2 - Gráfico de barras


O gráfico de barras também é construído sobre o Plano Cartesiano (primeiro quadrante).
No eixo vertical, são construídas as barras que representam a variação (medidas ou quantidades
numéricas) dos dados na pesquisa realizada. O fluxo de informações, representado por um valor numérico,
é indicado pelo eixo horizontal.
As barras devem sempre possuir a mesma largura e a distância entre elas deve ser constante. Podemos
representar duas ou mais categorias de informações.

Exemplo:

Imagem disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/tipos-graficos.htm

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1.3 - Gráfico de setor (ou circulares)

Recomendado para visualização de informações de apenas uma categoria, os gráficos de setores (ou pizza)
são representados por círculos divididos proporcionalmente de acordo com os dados da informação a ser
representada.

É um tipo de gráfico, também muito utilizado, indicado para expressar uma relação de proporcionalidade,
em que todos os dados somados compõem o todo de um dado aspecto da realidade.

Os valores são expressos em números ou em percentuais (%). Não é recomendado o uso em três
dimensões.

Exemplo:

Imagem disponível em: https://leiamaisba.com.br/2012/10/09/quase-870-milhoes-de-pessoas-estao-


passando-fome-no-mundo

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3. Aula 2 – Mapas: tipos e funções

2.1 – Mapas temáticos

Os mapas temáticos são representações gráficas da superfície terrestre, ilustradas de acordo com algum
critério preestabelecido. Para designar os diferentes aspectos do espaço geográfico, utilizam-se
as legendas e os símbolos a elas correspondentes para espacializar determinados fenômenos.

Mais do que apenas realizar descrições espaciais sobre determinadas atividades ou fenômenos naturais, os
mapas temáticos também possuem o mérito de apresentarem formas distintas de leitura e interpretações da
realidade, ofertando ao seu leitor uma melhor noção das manifestações sociais e da natureza.

Mapas históricos: como o próprio nome indica, esse tipo de mapa representa algum acontecimento
histórico nas suas mais variadas escalas. Eles necessitam de um título que aponte o período de sua
ocorrência para melhor situar o leitor quanto ao contexto de época das informações descritas.

Mapas demográficos: são elaborados para descrever dados relacionados com a população de um
determinado território. Podem explicitar a quantidade de habitantes, a localização, a densidade de ocupação
ou os fluxos migratórios.

Mapas econômicos: descrevem as atividades econômicas e a apropriação do espaço geográfico por elas
realizada. Os mapas econômicos são importantes na compreensão de temas como a expansão da
agropecuária, a localização industrial, a disponibilidade e a extração de recursos naturais, os sistemas de
produção de energia, o conjunto de meios de transporte existente em um território, entre outras questões.

Mapas físicos: apontam a localização e a distribuição de elementos naturais, dividindo-se em vários


subtipos, como os mapas topográficos (formas de relevo), os hidrográficos (cursos d'água), os hipsométricos
(variações de altitudes), climáticos (variações atmosféricas), dentre tantos outros. Com eles, é possível
realizar ações de planejamento de atividades econômicas ou de formas de ocupação.

Mapas políticos: descrevem as delimitações territoriais de países, estados e municípios, com as


delimitações de suas fronteiras. Estas não existem na natureza, trata-se de uma construção intelectual
humana representada cartograficamente para a melhor compreensão das divisões do espaço geográfico
mundial.

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Abaixo, alguns exemplos de mapas temáticos:

Mapa físico do Brasil Mapa demográfico do Brasil

Mapa político do Brasil Mapa regiões geoeconômicas do Brasil

Fontes:
Mapa Brasil Político: https://www.guiageografico.com/mapas/mapa-brasil.htm
Mapa Brasil físico: https://www.guiageografico.com/mapas/brasil-fisico.htm
Mapa Brasil demográfico: https://www.infoescola.com/mapas/mapa-da-densidade-demografica-do-brasil/
Mapa regiões geoeconômicas do Brasil: https://portal.educacao.go.gov.br/fundamental_dois/regioes-
geoeconomicas-do-brasil-3-a-e-4-a-aula-de-geografia-7-o-ano/

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2.2 – Anamorfose

No mapa tradicional, a representação da Terra, continentes, países, estados, municípios, dentre outros, é
realizada levando-se em consideração a área territorial de cada país. No caso de mapas temáticos, uma cor
ou um símbolo é associado ao polígono de cada país, o que determina a grandeza do tema representado -
população, Produto Interno Bruto (PIB) ou outro tema qualquer.
Exemplo: em 2017, a China tinha uma população de 1.409.517 mil habitantes e a Índia tinha 1.339.180 mil
habitantes, sendo os países mais populosos do mundo. O mapa da Figura abaixo mostra a distribuição da
população do mundo, mas o tamanho do país é relacionado com o tamanho da área territorial.

Mapa tradicional, com os países coloridos de acordo com as classes de população para cada país.

Imagem disponível em https://educa.ibge.gov.br/professores/educa-recursos/20815-anamorfose.html

No caso da “anamorfose geográfica”, cada país é redesenhado de forma que seu polígono sofre uma
deformação proporcional a um tema de interesse (população, PIB ou outra variável de interesse). Com esta
técnica, consegue-se visualizar o tema de uma forma mais direta.

A figura abaixo mostra a anamorfose geográfica do mesmo tema de cima, população mundial em 2017, os
polígonos foram deformados, levando em consideração o tamanho da população para cada país. Pode-se
notar que o continente africano tem tamanho um pouco menor que a Índia ou a China, quando se deforma
os países em função do tamanho da população de cada país.

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Anamorfose geográfica, com o mesmo tema do mapa anterior (população em 2017).

Imagem disponível em: https://educa.ibge.gov.br/professores/educa-recursos/20815-anamorfose.html

2.3 – Croquis

O croqui tem por característica ser o esboço de algum espaço


ou local, com o objetivo de fazer uma representação rápida e
simples de algum lugar e de suas características. Com o croqui
se pretende ter um valor interpretativo de expor questões, não
se coloca todos os sinais e elementos de um mapa, mas apenas
aquilo que é obrigatório para sua análise.

Na imagem ao lado, pequeno espaço da cidade de Valência,


Espanha.

Como o croqui é uma representação dos fatos geográficos,


pode-se trabalhar com o croqui de análise localização, que
apresenta uma variável de um local ou fenômeno que possa ser
identificado e analisado.

Imagem disponível em: https://geo05144.wordpress.com/2014/12/08/croqui/

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4. Aula 3 – Cadeias produtivas

3.1 – Uma breve introdução ao conceito


Podemos compreender como sucessão de etapas de transformação da matéria-prima bruta até o produto
final destinado ao mercado consumidor. A matéria-prima básica é a que dá origem às demais até à obtenção
do produto final. Assim, o minério de ferro é a matéria prima básica da cadeia produtiva, que produz o aço e
depois o automóvel. O algodão é a matéria-prima básica, que serve à produção do fio de algodão e dele ao
tecido de algodão.
3.2 – Tipos de indústrias

A atividade industrial consiste no processo de transformação da matéria-prima, proveniente da natureza, em


qualquer bem de consumo, durável ou não durável. Os tipos de indústrias são classificações que levam em
conta o tipo de produção industrial, ou seja, o que aquela indústria produz. Há três tipos gerais de indústrias:
indústrias de base, indústrias de bens intermediários e indústrias de bens de consumo.

As indústrias de base, também chamadas de indústrias de bens de produção, são aquelas que fazem a
transformação da matéria-prima bruta, encontrada diretamente no meio natural, em matéria-prima
processada, que será usada em outros ramos industriais. Dessa forma, esse tipo de indústria produz
equipamentos e matéria-prima que serão usados por outras indústrias. Exemplo: mineradoras e petrolíferas.

Já as indústrias de bens intermediários são aquelas que produzem bens manufaturados ou matéria-
prima processada para outros ramos industriais, ou seja, para a produção de outros bens. São insumos que
serão usados para outras indústrias produzirem, por exemplo, aquelas que produzem papel ou plásticos.

As indústrias de bens de consumo produzem e direcionam essa produção diretamente ao mercado


consumidor. Elas se dividem em indústrias de bens duráveis e não duráveis. Os bens duráveis são
aquelas mercadorias que podem ser usadas por bastante tempo, como eletrônicos, roupas, etc. Os não
duráveis são os produtos perecíveis, ou seja, com prazo de validade curto, por exemplo, os alimentos.

A Petrobras é um exemplo de indústria de base.

Petrobras (Paulo Whitaker/Reuters)

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5. Aula 4 – Atividades produtivas e os recursos naturais
4.1 – A relação das atividades produtivas com os recursos naturais e suas consequências
O homem é parte integrante da natureza e, desde o seu surgimento na Terra, sempre contou com o que ela
lhe oferecia, como alimento, água e abrigo, itens essenciais para sua sobrevivência. Em todas as etapas
históricas a humanidade fez uso da natureza, primeiramente para o seu próprio sustento e mais tarde para
produzir excedente, especialmente após a Revolução Industrial. As sociedades capitalistas, que buscam
incessantemente o lucro, extraem cada vez mais elementos da natureza, denominados de recursos naturais.
São considerados recursos naturais tudo aquilo que é necessário ao homem e que se encontra na
natureza, dentre os quais podemos citar: o solo, a água, o oxigênio, energia oriunda do Sol, as florestas, os
animais, dentre outros. Os recursos naturais são classificados em dois grupos distintos: os recursos naturais
não renováveis e os recursos naturais renováveis.
Os recursos naturais não renováveis abrangem todos os elementos que não têm capacidade de renovação.
Com esse aspecto temos: o alumínio, o ferro, o petróleo, o ouro, o estanho, o níquel e muitos outros. Isso
quer dizer que quanto mais se extrai, mais as reservas diminuem, por isso é importante adotar medidas de
consumo consciente. Já os recursos naturais renováveis detêm a capacidade de renovação após serem
utilizados em suas atividades produtivas. Os recursos com tais características são: florestas, água e solo.
Caso haja o uso ponderado de tais recursos, certamente não se esgotarão.
Após a primeira revolução industrial no século XVIII, a capacidade produtiva da indústria se elevou
consideravelmente, esse fator associado ao aumento da população mundial e a sua necessidade de
consumo, fez com que a retirada de recursos naturais se elevasse a níveis preocupantes. Outra
consequência é a emissão de gases poluentes através da queima de combustíveis fósseis que movimenta
meios de transportes e a indústria, como o carvão mineral e o petróleo. As consequências mais graves são o
efeito estufa e o aquecimento global, que por sua vez provoca Incêndios, secas e enchentes em diversas
regiões. Por esse motivo, cresce no mundo o apelo pela utilização dos recursos renováveis, pois além de
não esgotarem, são fontes menos nocivas ao meio ambiente.
Assim como o carvão mineral, o petróleo é um recurso não renovável e altamente poluente que movimenta
as indústrias do mundo todo. O petróleo serve não apenas para produzir combustível, mas também como
matéria-prima para os mais diversos produtos.
Plataforma de exploração de petróleo

Imagem disponível em: https://www.significados.com.br/tipos-recursos-naturais/

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4.2 – Fontes de energia que movimentam o mundo
Já observou como a vida para quando falta energia elétrica? Pois é, a escola e outros serviços públicos não
funcionam, empresas que não possuem geradores ficam inoperantes e até meios de transportes como os
trens e metrôs ficam impedidos de circular. A produção de energia elétrica é fundamental não apenas para
as nossas casas, mas também para os setores produtivos, e existem algumas maneiras variadas de
produzi-la, e assim como qualquer fábrica, utiliza recursos naturais para tal feito. Vejamos algumas
possibilidades:

➢ Energia termoelétrica é toda e qualquer energia produzida por uma central cujo funcionamento ocorre a
partir da geração de calor resultante da queima de combustíveis sólidos, líquidos ou gasosos. Os
principais combustíveis utilizados nas usinas termoelétricas são o carvão mineral, a nafta, o petróleo,
o gás natural e biomassa. Rússia, China e EUA possuem um volume considerável de termoelétricas em
seus territórios.

➢ A energia hidrelétrica é a obtenção de energia elétrica através do aproveitamento do potencial hidráulico


de um rio. Para que esse processo seja realizado, é necessária a construção de usinas em rios que
possuam elevado volume de água e que apresentem desníveis em seu curso. A maior parte da energia
elétrica produzida no Brasil vem das hidroelétricas.

➢ A Usina Nuclear é uma instalação industrial que tem por finalidade produzir energia elétrica a partir de
reações nucleares. As reações nucleares de elementos radioativos produzem uma grande quantidade de
energia térmica. Geralmente, as usinas nucleares são construídas por um envoltório de contenção feito
de ferro armado, concreto e aço, com a finalidade de proteger o reator nuclear de emitir radiações para o
meio ambiente. O elemento mais utilizado para a produção dessa energia é o urânio. Além de produzir
lixo radioativo, a iminência de um acidente com esse tipo de usina causa grande preocupação. EUA,
França e Japão são grandes produtores de energia nuclear no mundo.

➢ A energia do vento é transformada em energia elétrica através de um equipamento chamado turbina


eólica (ou aerogerador), os quais incluem hélices que se movimentam com a velocidade do vento. É uma
possibilidade de obter energia de forma renovável e limpa, uma vez que não produz poluentes. Segundo
dados de 2017, O Brasil ocupa o 8° lugar no ranking mundial de energia eólica.

O maior parque eólico do mundo, no Mar da Irlanda.

Imagem disponível em: https://epocanegocios.globo.com/Mundo/noticia/2018/09/o-maior-parque-eolico-


offshore-do-mundo-sera-inaugurado-no-mar-da-irlanda.html

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6. Aula 5 – Questões de Geografia

1- Leias as afirmações abaixo e marque V para verdadeiro e F para falso.

a) ( ) Os gráficos são recursos visuais muito utilizados para facilitar a leitura e compreensão das

informações.

b) ( ) Mapas demográficos são elaborados para descrever acontecimentos históricos.

c) ( ) No caso da “anamorfose geográfica”, cada país é redesenhado de forma que seu polígono sofre

uma deformação proporcional a um tema de interesse.

d) ( ) As indústrias de base, também chamadas de indústrias de bens de produção, são aquelas que

produzem diretamente para o mercado consumidor.

e) ( ) Com o croqui se pretende ter um valor interpretativo de expor questões. Não se coloca todos os

sinais e elementos de um mapa.

f) ( ) Todos os recursos naturais são renováveis.

g) ( ) Efeito estufa e o aquecimento global, provocam Incêndios, secas e enchentes em diversas regiões.

h) ( ) Sobre usinas nucleares, além de produzir lixo radioativo, a iminência de um acidente com esse tipo

de usina causa grande preocupação..

2 - O gráfico de setores expressa a porcentagem da composição média da coleta seletiva.


A maior parte desta coleta é representada por:

a) emb. Longa Vida; vidro.

b) papel e papelão; plástico.

c) alumínio; papel e papelão.

d) metal; emb. Longa Vida

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3 - (ENEM 2018) Anamorfose é a transformação cartográfica espacial em que a forma dos objetos é
distorcida, de forma a realçar o tema. A área das unidades espaciais às quais o tema se refere é alterada de
forma proporcional ao respectivo valor.

GASPAR, A. J. Dicionário de ciências cartográficas. Lisboa: Lidei, 2004.

A técnica descrita foi aplicada na seguinte forma de representação do espaço:

c)
a)
b)

d)
e)

4 - O segmento industrial que tem sua produção destinada diretamente para o mercado consumidor, a partir
de bens provenientes das indústrias de base ou de recursos ligados à agricultura, é:

a) Indústria de bens de consumo

b) Indústrias extrativas

c) Indústrias de bens de produção

d) Indústrias de equipamentos

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7. Resumo
Ao longo dessa obra pudemos observar a importância de gráficos e mapas para compreender
fenômenos naturais e sociais, saber interpretá-los é de suma importância para diversas atividades.

Também pudemos analisar a divisão da indústria e dos processos produtivos, em uma cadeia
fragmentada, porém articulada. Os produtos que recebemos prontos são frutos de diversas etapas
de produção, passando de uma indústria para outra.

Outro ponto importante que trabalhamos foi a utilização dos recursos naturais pela indústria, afinal,
tudo o que consumimos é feito a partir de recursos naturais, como metais, vegetais, petróleo, dentre
outros. Essa questão é causa de debate e reflexão atualmente, já que muitos recursos naturais não
se renovam, e embora ainda haja abundância desses elementos, certamente irão se esgotar.

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8. Considerações finais:

Para entender os fenômenos sociais, as lutas e até mesmo buscar soluções para dilemas, é importante
compreender os processos, a origem dos acontecimentos, os personagens... Com muita pesquisa e
observação se atinge esse objetivo. A Geografia é uma ciência que tem por essência geral compreender e
pensar as relações, não apenas entre pessoas, mas também das relações que se dão com o meio e as
influências multilaterais.

Em nossos estudos pudemos observar que as indústrias são transformadoras de recursos naturais,
matéria-prima para os mais diversos produtos, importantes para a nossa existência. Até a energia que
alimenta as tecnologias do nosso cotidiano depende dos recursos naturais para ser produzida. Sendo assim,
precisamos cuidar para que sempre haja a oferta desses elementos, pois o consumo irracional associado à
exploração predatória coloca em risco o futuro do planeta.

É preciso optar por recursos renováveis e estabelecer um consumo consciente. Podemos começar isso
hoje, em nossas casas, poupando água e energia elétrica.

Vá além, aprofunde-se nas pesquisas, prepare-se para as provas e promova as mudanças que o
mundo necessita.

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9. Referências bibliográficas:
BATISTA, Paulo Soares. “Exercícios”; Disponível em:
https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:WUvTw2PsUOAJ:https://jucienebertoldo.files.wor
dpress.com/2013/02/atividades-de-matemc3a1tica-9c2ba-ano-com-descritores.pdf+&cd=1&hl=pt-
BR&ct=clnk&gl=br Acesso em 07 de março de 2021.
FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. "Energia Hidrelétrica"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/energia-hidreletrica.htm. Acesso em 07 de março de 2021
FREITAS, Eduardo de. "Os recursos naturais”; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/os-recursos-naturais.htm. Acesso em 06 de março de 2021.
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em:http://www.grandesconstrucoes.com.br/Noticias/Exibir/conheca-os-maiores-produtores-de-energia-
nuclear-do-mundo Acesso em 07 de março de 2021.
IBGE EDUCA. “Anamorfose”. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/professores/educa-recursos/20815-
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IBGE EDUCA. “Principais tipos de gráficos”. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/professores/educa-
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MENDONÇA, Gustavo Henrique."Indústrias"; Mundo educação. Disponível em:
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PENA, Rodolfo F. Alves. "Energia termoelétrica"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/energia-termoeletrica.htm. Acesso em 07 de março de 2021.
PENA, Rodolfo F. Alves. "Mapas temáticos"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/mapas-tematicos.htm. Acesso em 06 de março de 2021
PENA, Rodolfo F. Alves. "Tipos de Gráficos"; Mundo educação. Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/tipos-graficos.htm. Acesso em 05 de março de 2021.
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SILVA, Domiciano Correa Marques da. "Como funciona uma usina nuclear?"; Brasil Escola. Disponível em:
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SILVA, Douglas Gonçalves de. “Projeto de ensino Cartográfico”; Geo05144. Disponível em:
https://geo05144.wordpress.com/2014/12/08/croqui/ Acesso em 06 de março de 2021.

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