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Comte Bittencourt
Secretário de Estado de Educação
Elizângela Lima
Superintendente Pedagógica
Assistentes
Catia Batista Raimundo
Carla Lopes
Roberto Farias
Texto e conteúdo
Capa
Luciano Cunha
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Revisão de texto
Esse documento é uma curadoria de materiais que estão disponíveis na internet, somados à experiência
autoral dos professores, sob a intenção de sistematizar conteúdos na forma de uma orientação de estudos.
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Geografia – Orientação de Estudos
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO 6
5. Aula 4 - ATIVIDADES 14
7. INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
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COMPONENTE CURRICULAR: Geografia.
META:
Identificar, analisar e compreender o processo de globalização: integração e
persistência das desigualdades no mundo.
OBJETIVOS:
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1. INTRODUÇÃO
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2. Aula 1 - Conhecendo as regionalizações do mundo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Continente
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https://ensinomedio3.wordpress.com/5-a-regionalizacao-do/
Mas não para por aí não. No final da Primeira Guerra Mundial, e durante a
Guerra Fria, outra regionalização foi proposta. Dessa vez o mundo passou a ser
dividido em Primeiro, Segundo e Terceiro Mundo. O Primeiro Mundo representava os
países capitalistas de economia desenvolvida, o Segundo Mundo os países socialistas
de economia socialista e o Terceiro Mundo representava os países capitalistas menos
desenvolvidos economicamente. Com a queda do socialismo, essa classificação tornou-
se obsoleta. Mesmo assim, ainda hoje ouvimos expressões referindo-se a países
utilizando essa regionalização. Observe o mapa abaixo e perceba essa regionalização
do mundo.
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https://www.coladaweb.com/geografia/teoria-dos-mundos
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https://cenpsg8.wordpress.com/geografia/
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escala global.
O segundo bloco em influência mundial é o europeu (UE – União Europeia), cuja
referência monetária é o euro, sob o comando dos países que compõem a União
Europeia e com área de influência abrangendo o norte da África e parte do Oriente
Médio. Esse bloco também exerce poderosa influência na escala global.
Outro importante bloco é o Mercosul (Mercado Comum do Sul), localizado na América
do Sul. O Brasil aparece como líder, devido ao potencial do seu mercado consumidor,
mão-de-obra, Produtos Internos Brutos etc.. Além do Brasil, participam desse bloco
Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela. Peru, Bolívia, Colômbia e Chile participam
como países associados.
Finalmente, temos o Bloco da Ásia ou do Pacífico (ASEAN). A referência
monetária ainda é o iene (moeda japonesa) e a área de projeção econômica
compreende o chamado Cinturão do Pacífico (China, Austrália e Nova Zelândia). Neste
bloco, a influência dos Estados Unidos é, também, muito significativa.
Essa atual configuração encontrada já está mudando, o que demonstra a
mudança constante das regionalizações. A China, por exemplo, com seu dinamismo
econômico, destaca-se no bloco do Pacífico, colocando em xeque a liderança do Japão
na região.
Mas, não somente entre os blocos, o poder das influências se altera. Entre
blocos e regiões, novos laços se estabelecem. O Brasil, por exemplo, tem procurado,
estrategicamente, incrementar o intercâmbio comercial com a China, fazendo acordos
comerciais com aquele país, e com isso diminuir sua dependência (e do restante da
América do Sul) com os EUA. O Brasil já é o principal parceiro comercial da China na
América Latina. Empresas brasileiras têm ampliado seus negócios naquele país,
exportando, por exemplo, as turbinas geradoras para a hidrelétrica de Três Gargantas.
A cooperação estende-se para o setor aeroespacial, com o desenvolvimento conjunto
de satélites para meteorologia e telecomunicações.
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4. Aula 3 - As diferentes regiões na tradicional e na nova DIT
DIT Clássica
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industrializados. Essa nova divisão internacional do trabalho é muito mais complexa,
envolvendo o fluxo de mercadorias e de capitais, de ambos os lados. Esses países
subdesenvolvidos deixaram de ser unicamente fornecedores de matéria-prima para os
países desenvolvidos e passaram a fornecer produtos industrializados de menor valor
econômico e pouco industrializados.
:https://professormarcianodantas.blogspot.com/2018/01/a-divisao-internacional-do-trabalho-dit.html
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5. Aula 4 - ATIVIDADES
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3. (ENEM 2009 – Prova Cancelada) Entre as promessas contidas na ideologia do
processo de globalização da economia estava a dispersão da produção do
conhecimento na esfera global, expectativa que não se vem concretizando. Nesse
cenário, os tecnopolos aparecem como um centro de pesquisa e desenvolvimento de
alta tecnologia que conta com mão de obra altamente qualificada. Os impactos desse
processo na inserção dos países na economia global deram-se de forma hierarquizada
e assimétrica. Mesmo no grupo em que se engendrou a reestruturação produtiva, houve
difusão desigual da mudança de paradigma tecnológico e organizacional. O peso da
assimetria projetou-se mais fortemente entre os países mais desenvolvidos e
aqueles em desenvolvimento.
(BARROS, F. A. F. Concentração técnico-científica: uma tendência em expansão no
mundo contemporâneo? Campinas: Inovação Uniemp, v. 3, n°1 jan./fev. 2007
(adaptado))
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lembram que os pontos-chaves internacionais continuam baseados no domínio da
tecnologia e das produções estratégicas: aquele que sabe fabricar mísseis guiados a
laser, bombardeios “furtivos” e usinas nucleares é o senhor do mundo.
A indústria, isto é, a transformação de matérias-primas em produtos elaborados, mudou
radicalmente no século XIX com o desenvolvimento das máquinas. O que chamamos
de “Revolução Industrial” foi uma ruptura decisiva: o desenvolvimento das máquinas
multiplicou a força humana; o êxodo rural acelerou-se com a introdução das máquinas
agrícolas e com as possibilidades de emprego oferecidas pelas fábricas nas cidades.
Regiões inteiras, como as regiões carboníferas do Ruhr ou do norte da França,
nasceram da indústria; a urbanização se generalizou nos países ocidentais, que
tomaram uma dianteira considerável em relação aos outros países.
A partir daí tudo gira em torno da indústria: foi graças a seus navios de guerra e à sua
artilharia que os ocidentais impuseram ao Japão sua abertura em meados do século
XIX, e foi na indústria que o Japão depois fundamentou sua estratégia para alcançar o
Ocidente. É o mesmo caminho que irão seguir, a partir dos anos 60, outros países
asiáticos (apelidados deb“tigres”) para sair do subdesenvolvimento; foi por não poder ou
não saber fazer o mesmo que a África negra naufragou.
Será que hoje a indústria já atingiu seu limite? Sim, se nós reduzirmos às chaminés das
fábricas e aos operários, cujo número vem caindo nos países desenvolvidos. Não, se
compreendermos que ela significa mais engenheiros e técnicos, mais pesquisa e mais
intercâmbio com outros setores econômicos, como os transportes ou a formação
superior.
Os últimos vinte anos foram um período de crise industrial, porém também de mutação,
sob o efeito de três fatores relacionados: o progresso técnico, a internacionalização das
empresas e uma organização da produção regida pelo princípio da integração dos
assalariados e das máquinas, e não mais pelo princípio de divisões rígidas,
representado pelo trabalho na linha de montagem.
O texto acima afirma que tudo gira em torno da indústria. Você concorda ou discorda?
Por quê?
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6. Aula 5 - ESTUDO DIRIGIDO
https://www.todoestudo.com.br/geografia/empresas-multinacionais
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7. INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html
https://www.todoestudo.com.br/geografia/empresas-multinacionais
:https://professormarcianodantas.blogspot.com/2018/01/a-divisao-internacional-
do-trabalho-dit.html
https://cenpsg8.wordpress.com/geografia/
https://www.coladaweb.com/geografia/teoria-dos-mundos
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