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Governo do Estado do Rio de Janeiro

Secretaria de Estado de Educação

Comte Bittencourt
Secretário de Estado de Educação

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Subsecretária de Gestão de Ensino

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Superintendente Pedagógica

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Coordenadoria de Áreas do Conhecimento

Assistentes
Cátia Batista Raimundo
Carla Lopes
Roberto Farias

Texto e conteúdo
Prof. Anderson Luís Pinheiro de A. Filgueiras
C.E. Professora Maria Nazareth Cavalcanti Silva

Prof. Marcio Augusto Pereira Campos


C.E. São Bento

Prof. Roberto Gomes Estabile


C.E. Sônia Regina Scudese

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Capa
Luciano Cunha

Revisão de texto

Prof ª Andreia Cristina Jacurú Belletti

Prof ª Andreza Amorim de Oliveira Pacheco.

Prof ª Cristiane Ramos da Costa

Prof ª Deolinda da Paz Gadelha

Prof ª Elizabete Costa Malheiros

Prof ª Karla Menezes Lopes Niels

Prof ª Kassia Fernandes da Cunha

Prof Marcos Giacometti

Prof Mário Matias de Andrade Júnior

Prof Paulo Roberto Ferrari Freitas

Profª Regina Simões Alves

Prof Sammy Cardozo Dias

Prof Thiago Serpa Gomes da Rocha

Esse documento é uma curadoria de materiais que estão disponíveis na internet, somados à experiência
autoral dos professores, sob a intenção de sistematizar conteúdos na forma de uma orientação de estudos.

©️ 2021 - Secretaria de Estado de Educação. Todos os direitos reservados.


Orientações de Estudos para Geografia
4° Bimestre de 2020 – 8° ano do Ensino Fundamental Regular.

Meta: Apresentar tópicos da Geografia alinhados com o currículo básico, importantes para compreensão
de fenômenos naturais e sociais, seus processos históricos e o desenvolvimento do senso crítico.

Objetivos da Aula: Ao fim dessa aula você deverá ser capaz de:

✓ Identificar os principais recursos naturais dos países da América Latina;

✓ Analisar as principais características produtivas dos países latino-americanos.


SUMÁRIO

1. Introdução 6

2. Aula 1 – Os recursos naturais na América Latina. 7

1.1 - Identificando os recursos naturais latino-americanos 7

1.2 – A Indústria do Petróleo na América Latina 8

1.3 – Extrativismo mineral no Chile 9

3. Aula 2 - Recursos naturais como elemento de integração 10

2.1 – A bacia Platina como elo de integração do MERCOSUL 10

2.2 – Itaipu, a cooperação entre nações 11

4. Aula 3 – Características produtivas 12

3.1 – Economia da América Latina, panorama geral 12

3.2 – Atividade industrial no sudeste brasileiro 13

3.3 – O Gás natural da Bolívia 14

5. Aula 4 - As indústrias maquiladoras do México 15

6. Aula 5 – Questões de geografia 16

7. Resumo 18

8. Considerações finais 19

9. Referências bibliográficas 20
1. Introdução

A geografia é uma ciência que busca compreender o mundo através dos seus fenômenos naturais e
sociais. Escrevemos essa obra buscando ajudá-lo a se apropriar dos movimentos desse mundo dinâmico.

Assim, muito mais do que se preparar para as provas, entender os fenômenos sociais que envolvem o
nosso país e o mundo acaba sendo primordial para compreendê-lo melhor, e desta forma buscar
alternativas que solucionem problemas, por vezes históricos, e por fim, aperfeiçoar as relações, promovendo
a justiça e o bem estar social.

O objetivo aqui será analisar as principais características produtivas dos países latino-americanos e a
utilização dos recursos naturais nas atividades econômicas, bem como as formas de apropriação desses
recursos e suas possíveis consequências ambientais e sociais.

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2. Aula 1 – Os recursos naturais na América Latina.

1.1 - Identificando os recursos naturais latino-americanos

O homem é parte integrante da natureza e, desde o seu surgimento na Terra, sempre contou com o que ela
lhe oferecia, como alimento, água e abrigo, itens essenciais para sua sobrevivência. Em todas as etapas
históricas a humanidade fez uso da natureza, primeiramente para o seu próprio sustento e mais tarde para
produzir excedente, especialmente após a Revolução Industrial.

As sociedades capitalistas, que buscam incessantemente o lucro, extraem cada vez mais elementos da
natureza, denominados de recursos naturais. São considerados recursos naturais tudo aquilo que é
necessário ao homem e que se encontra na natureza, dentre os quais podemos citar: o solo, a água, o
oxigênio, energia oriunda do Sol, as florestas, os animais, dentre outros.

Efetivamente, a América Latina pode considerar-se uma região abençoada pelos recursos naturais, que se
transformaram num grande patrimônio e numa vantagem comparativa: segundo dados de 2014, possui 20%
da superfície de bosques, um terço da superfície mundial e das reservas de água doce, 31% da produção
mundial de biocombustíveis, 47% da produção mundial de cobre e 48% da produção mundial de soja.

São cifras que, por si só, espantam e às quais temos que acrescentar 65% das reservas mundiais de lítio,
42% de prata, 38% de cobre, 33% de estanho, 21% de ferro, 18% de bauxita e 14% de níquel. Também
cabe destacar as reservas petroleiras: tem um terço da produção mundial de bioetanol, cerca de 25% dos
biocombustíveis e 13% do petróleo. A maior parte desses recursos serve como matéria-prima para as
indústrias do mundo todo.
Atividade de mineração na Argentina

Imagem em: https://revistamineracao.com.br/2017/11/17/argentina-pode-ultrapassar-o-chile-na-mineracao/

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1.2 – A Indústria do Petróleo na América Latina
O petróleo possui uma grande relevância para nossa vida, em razão de ser usado como combustível, além
de ser agregado na fabricação de uma infinidade de produtos. Na América Latina, a indústria de petróleo
iniciou-se liderada pelo capital privado. A participação do Estado no setor começa a se dar inicialmente na
atividade de exploração e produção de petróleo.

O subsolo venezuelano é rico em recursos minerais, especialmente o petróleo. O país detém uma das
maiores jazidas do mundo, fato que o coloca como um dos grandes exportadores de combustíveis fósseis
do planeta. A maior concentração do minério no país está situada nas proximidades do Lago Maracaibo.

No Brasil, o ciclo do petróleo teve início no final do século XIX, quando aconteceram as primeiras buscas
por esse minério no subsolo brasileiro. O primeiro vestígio de petróleo foi encontrado no município de
Bofete, estado de São Paulo, no entanto, a extração do recurso encontrado era inviável. A primeira jazida
de petróleo - viável economicamente – foi descoberta em 1939, no município de Lobato, mediações do
Recôncavo Baiano, da qual foi retirado petróleo de boa qualidade e propício à comercialização.

As reservas petrolíferas são a base principal da indústria do Equador (responsáveis por aproximadamente
40% das exportações e um terço da receita) e, mesmo sendo de propriedade do Estado, há empresas
estrangeiras explorando este filão da economia. Hoje, o Equador é um grande produtor de petróleo
da América do Sul.

Outros países latinos também possuem poços de petróleo em seu território, é o caso do México, por
exemplo. Um problema comum que esses países enfrentam são as variações negativas dos preços do
petróleo no mercado internacional, definidos pela bolsa de valores e que por sua vez, refletem os efeitos de
crises internacionais. Nessa última década, os preços caíram consideravelmente, afetando a arrecadação e
gerando crises econômicas. Brasil, Venezuela e Equador sentiram bastante essas oscilações negativas.

Imagem disponível em: https://www.jw.ind.br/noticia/brasil-se-torna-maior-produtor-de-petroleo-da-america-


latina

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1.3 – Extrativismo mineral no Chile.

A mineração é uma das principais responsáveis pela captação de receitas financeiras, visto que ela
impulsiona tanto o setor industrial quanto o de serviços. O solo chileno é extremamente rico em recursos
minerais, com destaque para as reservas de cobre – o país é o maior produtor e exportador mundial. Outros
importantes minérios são: carvão, manganês, minério de ferro, molibdênio, zinco, chumbo e ouro.

Segundo dados de 2016, a mineração de cobre representa cerca de 30% da atividade econômica do país
andino. Sua capacidade de gerar riqueza para o país é enorme e oscila de acordo com os preços
internacionais do cobre.

A mineração chilena ficou marcada por um grave acidente ocorrido no dia 05 de agosto de 2010. O
desmoronamento de uma mina de cobre em San José, no norte do Chile, deixou 33 trabalhadores presos a
uma distância de quase 700 metros da superfície.

A mineração tem práticas gerenciais muito antiquadas, embora tenham melhorado nos últimos tempos. O
trabalho é normalmente mal projetado, inseguro e cansativo. Relações de confronto com os militantes
sindicatos de trabalhadores têm gerado práticas de confronto, sem confiança mútua. Alguns dos mais
notáveis acidentes de trabalho do mundo ocorreram em minas.

Cobre: o Chile é o maior produtor mundial desse minério

Imagem disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/economia-chile.htm

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3. Aula 2 - Recursos naturais como elemento de integração.

2.1 – A bacia Platina como elo de integração do MERCOSUL.

Considerada como uma forma de integração entre os países que a compõem, a bacia Platina tem
importância considerável para a América do Sul, tanto em nível ambiental quanto econômico, pois se trata
de rios bastante utilizados para o escoamento de produção dos países que não têm saída para o oceano,
como Bolívia e Paraguai. Conhecida como Bacia do Prata, devido ao Rio da Prata, a foz do rio Paraná, o
segundo maior em extensão da América do Sul.

Apesar de não serem da América Platina, Bolívia e Brasil integram a bacia, pois fazem fronteiras com os
outros três países e, também, usufruem dos benefícios naturais dos rios platinos. A bacia Platina possui
grande importância na região. O abastecimento de água de alguns estados brasileiros passa por ela, como
Paraná e São Paulo, sendo o último o mais populoso do Brasil. Ademais, a Bacia do Paraná, integrante da
bacia Platina, abarca a área mais industrializada do país, servindo de recurso natural para as indústrias e
agricultura.

Os rascunhos do Mercosul podem ser buscados no Tratado da Bacia do Prata, assinado no Rio de Janeiro
em 1969, onde além da gestão da bacia propriamente dita, foi previsto o aperfeiçoamento das interconexões
rodoviárias, ferroviárias, fluviais, aéreas, elétricas e de telecomunicações.

A bacia Platina passa pelos territórios de cinco países da América do Sul.

Imagem disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/bacia-platina.htm

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2.2 – Itaipu, a cooperação entre nações.

Localizada num trecho de fronteira do Rio Paraná, a usina hidrelétrica de Itaipu começou a ser pensada
ainda na década de 1960, quando foram assinados os primeiros acordos de cooperação entre Brasil e
Paraguai. As primeiras pesquisas de campo para a elaboração do projeto foram feitas em pequenas balsas
por técnicos brasileiros e paraguaios. O local escolhido para a construção foi um ponto do rio conhecido
como Itaipu, que em tupi quer dizer "a pedra que canta".

A formalização do empreendimento se deu com a assinatura do tratado de 1973, que estabeleceu os


pontos para o financiamento da obra e a operação da empresa, num modelo de sociedade binacional,
pertencente às duas nações em partes iguais. Pelo documento, cada um dos países tem direito a 50% da
energia produzida. Caso uma das partes não use toda a cota, deve vender o excedente ao parceiro a preço
de custo.

Hoje é a maior usina do continente americano e a segunda maior do mundo. Para se ter uma ideia, essa
usina produziu, em 2016, mais de 100 milhões de MWh (Megawatts-hora), um recorde na produção mundial.

Itaipu, que em tupi quer dizer "a pedra que canta".

Imagem disponível em: https://andradegutierrez.com.br/Projetos/Itaipu.aspx

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4. Aula 3 – Características produtivas:

3.1 – Economia da América Latina, panorama geral:

Recentemente foram realizadas mudanças significativas na agricultura latina que promoveram alterações
profundas no espaço e na economia. As mudanças ocorreram em decorrência da inserção de máquinas,
tecnologias, implementos, insumos agrícolas (herbicidas, fertilizantes, inseticidas entre outros) e técnicas de
manejo, que resultou no aumento da produtividade e, consequentemente, dos lucros.

A pecuária ocupa hoje um lugar de destaque. Nessa atividade, praticada de forma semi-intensiva, são
criadas as raças bovinas europeias em regiões de clima frio e a raça zebu em áreas de clima tropical.

Outra atividade econômica bastante difundida em praticamente todos os países da América Latina é o
extrativismo e a mineração. Existe um grande fluxo comercial desenvolvido internamente entre os
componentes latinos, uma vez que há uma dependência em relação a alguns minérios, além da sua
exportação para diversos lugares do mundo.

O setor industrial é dividido em indústrias tradicionais e de beneficiamento. Atuam na produção de matéria-


prima a partir do beneficiamento de minérios ou produtos agropecuários, incluindo aquelas que produzem
bens de consumo, como as tradicionais indústrias alimentícias e têxteis, apesar de alguns países possuírem
um setor industrial mais diversificado (que varia desde a indústria de base até a tecnologia de ponta). Com
essas características temos o Brasil, a Argentina e o México.

A rota do vinho no Chile tem um conjunto de condições ideais para o cultivo da uva

Imagem disponível em: https://viagenseoutrashistorias.com.br/chile-e-a-rota-do-vinho/

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3.2 – Atividade industrial no sudeste brasileiro.
A Região Sudeste é a principal do país; sua importância está em seu destaque industrial e econômico.
A população total é de 80,3 milhões de habitantes e a densidade demográfica é de 87 habitantes por
quilômetro quadrado, se consolidando como a mais populosa e mais povoada do país - de 100 brasileiros,
42 residem na Região Sudeste. Seu território, com extensão de 924.511,3 quilômetros
quadrados, representa 11% do total do país.

Os minérios e as energias favoreceram a expansão das indústrias, tendo em vista que esse dois são
importantes e fundamentais elementos dentro do processo de industrialização. Nesse quesito a região era
bem servida, proporcionando a instalação de fábricas nas suas mediações.

No final das décadas de 40 e 50 houve a criação das indústrias de base no Brasil, mais precisamente na
região sudeste, como a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Vale do Rio Doce e a Petrobras. Todas as
mudanças para implementar a indústria promoveram a expansão de diversos seguimentos industriais.

A distribuição das indústrias na Região Sudeste possui uma hierarquia, por onde alguns estados são mais
desenvolvidos industrialmente com base na concentração do número de indústrias presentes. Desse modo,
fica ordenado da seguinte forma: em primeiro lugar a Grande São Paulo, em segundo Rio de Janeiro e
terceiro Belo Horizonte.

Fábrica da Carta Fabril em Piraí – Rio de Janeiro

Imagem disponível em: https://clickpetroleoegas.com.br/dona-das-marcas-cotton-e-looney-tunes-a-carta-


fabril-investe-r-350-milhoes-e-vai-abrir-500-vagas-de-emprego-em-fabrica-no-rj/

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3.3 – O Gás natural da Bolívia

O setor de gás natural experimentou forte expansão nos últimos anos. Entretanto, o seu desenvolvimento
no Brasil ocorreu em um contexto de escassez de recursos e dificuldades regulatórias. A difusão do
energético no país se alavancou a partir do gasoduto entre o Brasil e a Bolívia. A Bolívia é o maior
exportador de gás natural na América do Sul, tendo o Brasil como seu maior comprador e a Argentina como
o segundo.

O gasoduto Brasil – Bolívia (GASBOL) começou sua operação em 1999. Desde então, o Brasil passou a
importar volumes crescentes deste hidrocarboneto da Bolívia, não só pelo GASBOL, mas também pelo
Gasoduto Lateral Cuiabá, que teve operação iniciada em 2001.

O gás natural é usado como combustível no transporte e nas usinas termelétricas, bem como fonte de
energia em casas, fábricas e estabelecimentos comerciais. Também pode ser convertido em ureia, amônia e
outros produtos usados como matéria-prima em diversas indústrias.

Rota do Gasoduto Bolívia-Brasil

Imagens disponíveis em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gasoduto_Bol%C3%ADvia-Brasil


https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/cadernos/jc_logistica/2019/06/688523-chamada-publica-do-
gasbol-e-postergada-em-um-mes.html

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5. Aula – 4 As indústrias maquiladoras do México.

As empresas maquiladoras são aquelas que realizam a manufatura parcial, encaixe ou empacotamento de
um bem sem que sejam as fabricantes originais. Ou seja, são fábricas de encaixe, manufatureiras e de
serviços, destinadas à transformação, elaboração ou reparo de mercadorias de procedência estrangeira cujo
destino principal é a exportação para os Estados Unidos. Na maioria dos casos, as empresas têm capital
estadunidense, japonês, coreano, canadense e alemão. Não obstante, existe um reduzido número
de maquiladoras de propriedade nacional, mas são, essencialmente, empresas subcontratadas.

A instalação da Indústria Maquiladora de Exportação (IME) na fronteira norte do México foi resultado de um
programa pactuado no início entre os governos do México e dos Estados Unidos. Em maio de 1965,
estabeleceu-se a Política de Fomento à Indústria Maquiladora de Exportação em coordenação com o
Programa de Industrialização da Fronteira Norte.

Com isso, podemos compreender que as grandes multinacionais enxergam nas maquilas a possibilidade de
explorar mão de obra barata sem estabelecer vínculos empregatícios com os empregados, já que estes são
terceirizados, na maioria das vezes.

Em busca de mão de obra barata e incentivos, multinacionais instalam suas fábricas em países pobres.

Imagem disponível em: https://thelogisticsworld.com/comercio-internacional/4-retos-que-la-industria-


maquiladora-en-mexico-debe-superar/

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6. Aula 5 – Questões de geografia

1- Leias as afirmações abaixo e marque V para verdadeiro e F para falso.

a) ( ) O subsolo venezuelano é rico em recursos minerais, mas pobre em petróleo;

b) ( ) O Chile é o maior produtor mundial de cobre;

c) ( ) Por não serem da América Platina, Bolívia e Brasil não integram a bacia platina;

d) ( ) Pelo documento, Brasil e Argentina dividem a energia produzida em Itaipu em 50% cada;

e) ( ) Recentemente foram realizadas mudanças significativas na agricultura latina que promoveram

alterações profundas no espaço e na economia. As mudanças ocorreram em decorrência da

inserção de máquinas;

f) ( ) Os minérios e as energias favoreceram a expansão das indústrias no sudeste brasileiro;

g) ( ) Em busca de mão de obra barata e incentivos, empresas Instalam suas fábricas em países pobres;

h) ( ) O gasoduto Brasil – Bolívia (GASBOL) começou sua operação em 1999, Desde então, a Bolívia

passou a importar volumes crescentes deste hidrocarboneto do Brasil.

2- As indústrias maquiladoras no México são exemplos de empresas multinacionais cujas sedes


estão em países desenvolvidos, mas as fábricas estão espalhadas pelo mundo, na maioria das
vezes em países subdesenvolvidos. Essa prática tem por objetivo:

a) Levar oportunidade de emprego aos países subdesenvolvidos.

b) Buscar regiões onde há incentivos e mão de obra mais barata.

c) Transferir tecnologias aos países subdesenvolvidos.

d) Os trabalhadores dos países desenvolvidos não são capacitados.

e) Não há tecnologias para produção nos países de origem.

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3 - O mapa abaixo está destacando uma importante bacia hidrográfica do Brasil. Marque a alternativa que
corresponde a essa bacia de drenagem.

a) Bacia Hidrográfica do São Francisco.

b) Bacia Hidrográfica do Atlântico Leste.

c) Bacia Hidrográfica Platina.

d) Bacia Hidrográfica Amazônica.

e) Bacia Hidrográfica do Tocantins-Araguaia.

Imagem disponível em: https://www.coladaweb.com/geografia-do-brasil/bacia-platina-a-bacia-do-rio-da-prata

3 – Levando em consideração os textos 2.1 e 2.2, respectivamente páginas 10 e 11, faça um breve resumo
sobre a importância econômica que a bacia platina possui para a região.

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7. Resumo
No mundo existe algo que chamamos de divisão internacional do trabalho (DIT), que seria a
especialização dos países sobre o aspecto produtivo. É como se cada país no mundo fosse
especialista em produzir determinados produtos, muita das vezes não por opção mas por
consequências históricas.

Nessa divisão internacional do trabalho, a América Latina ocupa a posição de produção e


fornecimento de produtos agrícolas e minerais, não porque planejou assim, mas por um passado
recente de colonização e dominação sem investimento em outros setores produtivos.

Atualmente, existem muitas indústrias instaladas na América Latina, mas boa parte delas são
multinacionais quem vêm em busca de mão de obra barata, leis ambientais mais flexíveis, incentivos
fiscais, além de proximidade com o mercado consumidor e de matéria-prima.

É preciso investir em outras possibilidades de atividades econômicas, já que boa parte dos países
latinos dependem da comercialização de recursos minerais não renováveis, que certamente
acabarão um dia.

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8. Considerações finais:

Para entender os fenômenos sociais, as lutas e até mesmo buscar soluções para dilemas, é importante
compreender os processos, a origem dos acontecimentos, os personagens... Com muita pesquisa e
observação se atinge esse objetivo. A geografia é uma ciência que tem por essência geral compreender e
pensar as relações, não apenas entre pessoas, mas também das relações que se dão com o meio e as
influências multilaterais.

Historicamente os recursos naturais da América Latina sempre foram destinados aos países desenvolvidos,
não mudou muita coisa. A mão de obra mais barata que se encontra não só por aqui, mas em todos os
países subdesenvolvidos, está pautada na necessidade do indivíduo e na busca pela maximização dos
lucros por parte das grandes corporações. É preciso virar o jogo e plantar a semente de uma América Latina
protagonista.

Vá além, aprofunde-se nas pesquisas, prepare-se para as provas e promova as mudanças que o
mundo necessita.

Imagem disponível em: https://br.pinterest.com/pin/802696333564700232/

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9. Referências bibliográficas:
ANP, Disponível em: http://www.anp.gov.br/images/central-de-conteudo/notas-estudos-tecnicos/notas-
tecnicas/nota-tecnica-05-1999-anp.pdf Acesso em 04/03/2021 Acesso em 04/03/2021
ARRIETA, Irma Balderas. “Maquiladoras Mexicanas”; Enciclopédia Latino-Americana
http://latinoamericana.wiki.br/verbetes/m/maquiladoras-mexicanas Acesso em 04 de março de 2021
FERRO, José Roberto. “Mineração no Chile”; Época negócios.
Disponível em: https://epocanegocios.globo.com/colunas/Enxuga-Ai/noticia/2016/04/uma-nova-mineracao-
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FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. “A Venezuela” Mundo Educação.
Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/a-venezuela.htm Acesso em 04/03/2021
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FREITAS, Eduardo de. “Economia da América Latina” Brasil Escola.
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Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/o-petroleo-no-brasil.htm Acesso em 04/03/2021
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https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/resumo-de-geografia-bacia-do-prata-e-a-integracao-territorial-no-
mercosul/ Acesso em 03 de março de 2021
IPEA. “História - Usina Hidrelétrica de Itaipu” Disponível em:
http://desafios.ipea.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2328:catid=28&Itemid=23%20
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MORAES, Fernanda. “Brasil, Bolívia e Argentina: gás natural, mercados e acessos”; FGV Energia.
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TOLEDO, Consuelo Álvarez de. “Recursos naturais, entre bênção e a maldição” LLYC.
Disponível em: https://www.revista-uno.com.br/numero-16/recursos-naturais-entre-bencao-e-a-maldicao/
Acesso em 04/03/2021

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