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Contribuições da Semiologia Gráfica

para a Cartografia Brasileira


Rosely Sampaio Archela *

Resumo
A semiologia gráfica é uma das correntes da cartografia temática que se desenvolveu no Brasil, a partir da dé-
cada de 80. Neste artigo, apresentamos uma trajetória da semiologia gráfica no Brasil, a partir da discussão dos
trabalhos realizados por diferentes autores.

Palavras-Chave: semiologia gráfica, cartografia, representação gráfica

INTRODUÇÃO 1. BASES DA SEMIOLOGIA GRÁFICA

A cartografia contemporânea apresenta Para compreender a trajetória da se-


diversas correntes propostas por teóricos miologia gráfica é importante retomar as
de diferentes países. A semiologia gráfica principais etapas de seu desenvolvimento.
é uma destas correntes, e foi elaborada na Seu surgimento ocorreu na França, entre
França na década de 60. A semiologia gráfica 1960-1967, um período de reflexões e
pode ser compreendida como um conjunto experimentações para a construção desta
de diretrizes que orientam a elaboração de linguagem. Foi através da análise sistemá-
mapas temáticos com o uso de símbolos tica de muitas representações e imagens,
caracterizadores da informação. que Jacques Bertin pode definir as variáveis
Como linguagem cartográfica, funda- visuais e estruturar as primeiras regras de
menta-se em uma ciência denominada construção da imagem gráfica. Os primeiros
semiótica, que tem por objeto de investiga- resultados foram divulgados em sua obra
ção todas as linguagens, em especial a dos Sémiologie Graphique em 1967.
signos. Os signos são componentes lingüís- O período entre 1968-1985, pode ser
ticos do sistema de informação cartográfica. considera como o segundo momento da
Os signos são compostos por significante semiologia gráfica. Período em que ocorre
(expressão) e significado (conteúdo). o desenvolvimento e a divulgação dos tra-
Esta linguagem que hoje é considerada tamentos gráficos. Como possibilidades de
a gramática da cartografia temática, foi sis- tratamento de dados, apresenta a matriz
tematizada por Jacques Bertin durante os ordenável, o fichário-imagem a coleção de
anos 60 a partir do sistema gráfico de signos, mapas e a tabela ordenada como alternati-
desempenhou um papel significativo no vas para a estruturação de praticamente to-
desenvolvimento teórico da Cartografia. das as construções gráficas. Neste período,
Bertin reedita a obra Sémiologie Graphique
em 1973 e lança La graphique et le traite-
ment graphique de l’information em 1977.

*
Docente do Departamento de Geociências da UEL - e-mail – roarchela@uel.br

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Segundo Bonin (2001), este período foi o Assim, para representar quantidades e
mais produtivo para a Semiologia Gráfica. proporcionalidades, utilizamos a variável
As pesquisas tornaram-se interdisciplinares visual tamanho – variação do ponto no
e foram divulgadas em diversos países, entre tamanho grande, médio e pequeno. Para re-
eles o Brasil, onde foram testados e aplica- presentar informações ordenadas, utilizamos
dos os novos métodos de pesquisa. Roberto o valor – variação de tonalidade do branco
Gimeno pesquisou sobre a importância da ao preto, ou do claro para o escuro. Estas duas
Semiologia Gráfica para a aprendizagem de variáveis visuais – tamanho e valor possuem a
todas as disciplinas do ensino fundamental propriedade dissociativa. Utilizamos a orien-
e desenvolvimento da aprendizagem de- tação – variação de posição entre o vertical,
monstrado pelos escolares. Os resultados o oblíquo e o horizontal e a forma – todas
foram publicados em Appendre à l’école as variações geométricas ou não, para repre-
par la graphique, publicado em 1980. sentar informações de diversidade. A relação
A partir daí, com o desenvolvimento das entre os dados e sua representação gráfica, é
novas tecnologias na Cartografia, o processo o ponto de partida na caracterização desta
de tratamento de dados, através da semio- linguagem cartográfica., porque possuem
logia gráfica não se desenvolveu, apesar das propriedades perceptivas. As variáveis visuais
tentativas realizadas pelo Laboratório de – orientação e forma, possuem a propriedade
Graphique na criação e desenvolvimento perceptiva associativa.
dos programas (Mac-map e Amado).
No entanto, as características originais Percepção Seletiva – o olho consegue
da semiologia gráfica permanecem, e isolar os elementos (variável visual –
conhecê-las é fundamental mesmo quando orientação)
utilizamos programas convencionais para Percepção Ordenada – as categorias
tratamentos de dados (Microsoft Excel, por se ordenam espontaneamente (variável
exemplo). A semiologia gráfica embasa a visual – valor: do claro para escuro)
construção de mapas e gráficos a partir de Percepção Quantitativa – a relação de
uma gramática que se apoia na percepção proporção é imediata (variável visual –
visual. Quando estas construções obedecem tamanho)
as regras da gramática gráfica, a visualização
é imediata e a construção gráfica deixa de Percepção Dissociativa – afastando da
ser uma simples ilustração. vista tamanhos diferentes, eles desapa-
Como uma linguagem monossêmica, co- recem sucessivamente. (variável visual
loca em evidência três relações: diversidade/ – tamanho)
similaridade, ordem e proporcionalidade, Percepção Associativa – as categorias se
que são os significados da representação confundem, afastando-as da vista, não
gráfica. Estas relações são expressas pelas desaparecem (variável visual – orienta-
variáveis visuais – tamanho, textura, valor, ção)
cor, orientação e forma, que são os signifi-
cantes. Considera os modos de implanta- A construção do mapa pelo sistema
ção: pontual, linear e zonal. monossêmico exige a aplicação correta das
Uma das grandes dificuldades para a variáveis visuais em cada questão trans-
cartografia temática tem sido a falta de pa- crita visualmente. Assim, para representar
dronização da legenda. A partir da adoção informações, é importante observar cuida-
da semiologia gráfica como gramática da dosamente as propriedades significativas
cartografia temática verifica-se que esta das variáveis visuais, que serão utilizadas
dificuldade desaparece pois seu objetivo para transcrever a informação da linguagem
é transcrever as relações entre os dados da escrita para a gráfica. Além disso, devemos
linguagem escrita, utilizando variáveis visu- cuidar também, dos demais componentes
ais que representem exatamente as mesmas da informação – os chamados externos: tí-
relações na linguagem gráfica. tulo, subtítulo, escala, orientação, legenda,
fonte e data dos dados. Eles deverão ser

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escritos de modo a favorecer a compreen- em livros didáticos de Geografia a partir dos
são imediata do mapa, evitando qualquer temas abordados e suas representações,
ambigüidade. tendo como referencial teórico a semiologia
gráfica. Neste trabalho, as autoras tinham
como propósito iniciar uma discussão que
2. DESENVOLVIMENTO DA SEMIOLOGIA envolvesse professores do ensino funda-
GRÁFICA NO BRASIL mental, médio e superior, alunos de licen-
ciatura e autores de livros didáticos, para
A semiologia gráfica começou a aparecer juntos buscarem uma forma de melhorar
na bibliografia geográfica brasileira somente este recurso de ensino.
nos anos oitenta, com a tradução de um arti- Apesar destas contribuições, a maior
go de Jacques Bertin na Revista Brasileira de parte da bibliografia relacionada à semio-
Geografia. Neste artigo, Bertin (1980) propõe logia gráfica ainda continuava em língua
uma orientação direcionada aos pesquisado- francesa. A tradução da obra A Neográfica e
res e usuários de mapas e gráficos. o Tratamento Gráfico da Informação, editada
Logo em seguida, Antonio Teixeira Neto em 1986, veio contribuir para a formação de
traduziu e publicou outros artigos que viriam uma base em semiologia gráfica, uma vez
servir de base para o desenvolvimento de que a distribuição dos livros traduzidos foi
muitas pesquisas nesta linha da cartografia feita a praticamente todas as bibliotecas das
no Brasil. Podemos relacionar as seguintes universidades brasileiras. Nesta obra, Bertin
contribuições: A lição de cartografia na esco- apresentou a construção da tabela de dupla
la elementar de Bertin & Gimeno (1982), que entrada e as formas de transcrição gráfica a
relata experiências pedagógicas desenvol- partir das variáveis visuais como método de
vidas em Paris, embasadas na linguagem da tratamento gráfico da informação. Abordou
representação gráfica. Os autores demonstra- a partir de exemplos, as etapas de decisão,
ram que a imagem gráfica, pode se constituir os níveis de informação e as formas da in-
em uma metodologia de ensino, que ajuda tervenção cartográfica. Apresentou também
a criança a construir o pensamento lógico a as principais construções gráficas, suas
partir de uma forma visual que ela mesmo possibilidades e limites.
elabora. No mesmo boletim foi publicado No artigo A representação gráfica da
um artigo de Bonin (1982), em que faz uma informação geográfica, Santos (1987) exa-
reflexão sobre a relação cartografia-geografia minou a literatura em que considerava as
e cartografia-desenho. Ele propôs basicamen- representações gráficas como expressões de
te, um programa de ensino para a disciplina uma linguagem e avaliou a discussão sobre
de Cartografia em cursos de Geografia. Além a natureza e o alcance dessa linguagem no
da tradução destes trabalhos, Teixeira Neto desempenho do trabalho científico. No ano
(1982) publicou no mesmo boletim um artigo seguinte, ocorreu a publicação do periódico
de sua autoria, intitulado “Imagem... e Ima- Seleção de Textos, com textos relacionados
gens” em que discutia a expressão imagem à cartografia temática. Os textos apresen-
em geral e imagem gráfica especificamente tavam a questão da abrangência da Carto-
e comentava quatro obras desenvolvidas em grafia e de suas relações com a Geografia,
semiologia gráfica na França. e entre ambas como linguagem aplicada ao
Em 1983, passou a fazer parte da bibliogra- tratamento e comunicação da informação.
fia geográfica, Janine Le Sann, que expôs as Especificamente em semiologia gráfica,
etapas necessárias para a construção de um foram apresentados dois textos: Prefácio,
documento cartográfico, abordando as etapas de Bertin (1988a) e Ver ou ler – um novo
de construção do documento cartográfico, o olhar sobre a cartografia, também de (Bertin
problema gráfico, e a linguagem visual. 1988b). No primeiro, ele considerava a Car-
Relacionado ao ensino, apareceu o tra- tografia como um meio de tratamento da
balho de Márcia Santos & Janine Le Sann informação. No segundo, apontava direções
(1985), no qual as autoras analisaram os para a cartografia contemporânea através
conteúdos de cartografia, apresentados do aprimoramento da imagem, envolvendo

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uma discussão sobre o mapa para ver e o e crítica do programa de Pós-Graduação
mapa para ler. Regina Vasconcellos (1988) em Geografia, contribuiu na formação de
apresentou à Universidade de São Paulo sua pesquisadores em Cartografia. Nos anos
dissertação de mestrado sobre O tratamen- noventa, publicou trabalhos, como: Orien-
to gráfico do conforto térmico no Estado de tação semiológica para as representações
São Paulo: um ensaio metodológico, com da geografia: mapas e diagramas Marti-
base na Semiologia Gráfica. nelli (1990). Neste trabalho, propôs uma
Nos anos noventa foram apresentadas reflexão teórica para o entendimento das
algumas dissertações de mestrado tra- bases da linguagem gráfica, com vistas ao
tando da Cartografia, com enfoque para a máximo de aproveitamento do potencial
Semiologia Gráfica. Podemos citar: O Sis- de comunicação dos dois tipos de constru-
tema Gráfico de Signos e a construção de ção gráfica, como norteadores do discurso
mapas temáticos por escolares, de Santos científico. Na obra Curso de cartografia
(1990), em que a autora tinha por objetivo temática, Martinelli (1991) apresentou os
a construção de mapas pelos alunos, a partir fundamentos da cartografia temática em
do processamento de uma informação, co- bases semiológicas.
nhecida por intermédio de uma mensagem Embora a Semiologia Gráfica seja uma cor-
verbal. Ela abordou o aspecto da atividade rente recente no Brasil, podemos considerar
de mapeamento como uma simbolização, pelo menos três etapas a partir de 1980. A
enfocando a representação gráfica, a partir primeira foi a de introdução das bases des-
de um conhecimento construído cognitiva- te enfoque, realizada através de artigos em
mente através de mensagens verbais e de periódicos de circulação nacional, entre 1980
pré-mapas. Considerou também as regras e 1984. A segunda foi uma fase de grande
e os propósitos dos aspectos semânticos e produção científica. Cerca de 50% das publi-
sintáticos de uma linguagem gráfica. Outra cações relacionadas à semiologia gráfica no
dissertação com este enfoque foi apresen- período de 1985-1989. A terceira etapa que
tada por R. Archela (1993); com o título compreende o período de 1989-1995, apre-
Mapa – instrumento de comunicação e pes- sentou um número maior de dissertações
quisa: análise de representações gráficas no de mestrado baseados na semiologia gráfica
curso magistério em Londrina- PR, no qual como metodologia de ensino de Geografia.
trabalhou com a elaboração e análise de Atualmente, a produção de artigos embasa-
representações gráficas. dos na semiologia gráfica tem apresentando
Na dissertação apresentada à Universi- um declínio, em relação aos anos anteriores
dade de São Paulo, intitulada O Mapa e seu conforme a pesquisa que realizamos sobre a
papel de comunicação – ensaio metodológi- Cartografia Brasileira. Atualmente, a semio-
co de cartografia temática em Maringá – PR, logia gráfica vem sendo utilizada como uma
Deise Queiróz (1994) avaliou a eficácia do gramática da cartografia temática, uma vez
mapa como um meio de comunicação, atra- que recomenda princípios que não devem
vés da análise dos métodos corocromático, ser ignorados para que o processo de comu-
monocromático e da semiologia gráfica, nicação se estabeleça entre o cartógrafo e o
buscando a melhor forma de representação. usuário.
Apresentou um embasamento teórico-
metodológico de autores que trabalharam
com a comunicação cartográfica, para 3. CONSIDERAÇÕES SOBRE AS CONTRI-
analisar os mapas temáticos da área urbana BUIÇÕES DA SEMIOLOGIA PARA A CAR-
de Maringá – PR, elaborados pela autora e TOGRAFIA BRASILEIRA
testados com alunos do curso de Geografia
da Universidade Estadual de Maringá. A grande contribuição da semiologia
Outro autor que contribuiu para a disse- gráfica para a cartografia brasileira, desta-
minação da Semiologia Gráfica no Brasil, foi cada na produção científica (Archela.R.&
Marcello Martinelli, que através da disciplina Archela,E. 2001), está relacionada a dois fa-
Representações Gráficas da Geografia: teoria tores: compreensão e estudo da semiologia

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gráfica e; metodologia de ensino e pesquisa. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Cerca de 60% dos trabalhos envolvendo a
semiologia gráfica produzidos no Brasil a ARCHELA, Rosely S.; ARCHELA, Edison. Bibliogra-
partir de 1980, estão relacionados ao ensino, fia da Cartografia Brasileira. Disponível em http://
30% discutem a própria semiologia gráfica e cartografiabr.cjb.net. acesso em 15 /05 /2001.
10% referem-se a outra aplicação temática ARCHELA, Rosely S. Mapa – Instrumento de Co-
específica. municação e Pesquisa – Análise de epresentações
Embora, algumas pesquisas demonstram gráficas,1993. Dissertação (Mestrado em Geografia)
um certo cuidado quanto a utilização ade- – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1993.
quada das variáveis visuais, na construção BERTIN, Jacques; GIMENO, Roberto A lição de
de mapas, isto não significa que a semio- Cartografia na escola elementar. Boletim Goiano
logia gráfica esteja consolidada no Brasil. de Geografia, Goiânia, v.2, n. 1, p. 35-56, jan./
Isto provavelmente se deve a introdução jun. 1982.
da semiologia gráfica em grande parte
dos currículos dos cursos de geografia, e BERTIN, Jacques. A neográfica e o tratamento
às publicações disponíveis nesta área. ao gráfico da informação. Tradução de Cecília M.
nível da pesquisa nas diferentes áreas da Wertphalen. Curitiba: Editora da Universidade
geografia. Federal do Paraná, 1986.
Por outro lado, devido aos eventos rela- BERTIN, Jacques. Prefácio. Seleção de Textos,
cionados ao ensino de cartografia e geogra- São Paulo, n.18, p. 45-62, maio,1988 (a).
fia, especificamente da cartografia escolar BERTIN, Jacques. O teste de base da representa-
a partir de 1995, ocorreu uma disseminação ção gráfica. Revista Brasileira de Geografia, Rio
da semiologia gráfica como metodologia de de Janeiro, v.42, n.1, p.160-182, jan./mar. 1980.
ensino e pesquisa para o ensino fundamen- BERTIN, Jacques. Ver ou ler : um novo olhar so-
tal e médio. Sobre este aspecto, todos os bre a Cartografia. Seleção de Textos, São Paulo,
autores citados neste artigo, demonstram n.18, p.41-43, maio, 1988 (b).
uma grande preocupação com a formação
BONIN, Serge. Novas perspectivas para o ensino
e capacitação do professor de geografia do
da Geografia. Boletim Goiano de Geografia,
ensino fundamental e médio. Acreditamos
Goiânia, v. 2, n. 1, p. 73-87, jan./jun.1982.
que o ensino da semiologia gráfica deve
ser adotado desde o ensino fundamental BONIN, Serge. Le dévelloppement de la graphi-
pois, o uso adequado das variáveis visuais que de 1967 a 1997. Disponível em http://www.
permitem a correta percepção dos fenô- cybergeo.presse.fr/semiogra/bonin/bonin.htm
menos representados, mas, isto precisa ser Acesso em 15 /07 /2001.
apreendido na escola pois, se a lógica da LE SANN, Janine G. Documento cartográfico:
ssemiologia grafica é fácil e rápida de com- considerações gerais. Revista Geografia e Ensi-
preender, sua prática, como toda a discipli- no, Belo Horizonte, v. 1, n. 3, p. 3-17, 1983.
na, demanda um tempo maor de aprendiza- MARTINELLI, Marcello. Curso de Cartografia
gem porque envolve diferentes operações. Temática. São Paulo, Contexto, 1991.
A formação adequada do profissional em MARTINELLI, Marcello – Orientação Semiológica
cartografia, pode ainda, evitar alguns dos para as representações da geografia: Mapas e
atuais erros grosseiros apresentados nos diagramas. Orientação, IG-DG, USP, São Paulo,
mapas elaborados para o público em geral, 8:53-62, 1990.
e sobretudo àqueles que fazem parte dos
QUEIROZ, Deise R. E. O Mapa e seu papel de co-
livros didáticos, utilizados na formação de
municação – Ensaio Metodológico de Cartogra-
nossas crianças.
fia Temática em Maringá – PR, 1994. Dissertação
(Mestrado em Geografia Física) – Universidade
de São Paulo, São Paulo, 1994.

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SANTOS, Márcia M. D. A representação gráfica TEIXEIRA NETO, A. Imagem ... e Imagens. Bole-
da informação geográfica. Geografia, Rio Claro, tim Goiano de Geografia, Goiânia, v.2, n.1,p.123-
v. 12, n. 23, p. 1-13, abr. 1987. 135, jan/jun. 1982.
SANTOS, Márcia M. D. O sistema gráfico de VASCONCELLOS, Regina. O tratamento gráfico
signos e a construção de mapas temáticos por do conforto térmico no Estado de São Paulo:
escolares, 1990. Dissertação (Mestrado em Ge- um ensaio metodológico, 1988. . Dissertação
ografia) – Universidade Estadual Paulista, Rio (Mestrado em Geografia) – Universidade de São
Claro, 1990. Paulo, São Paulo, 1988.
SANTOS, Márcia M.D.; LE SANN, Janine G. A Car-
tografia do livro didático de Geografia. Revista
Geografia e Ensino, Belo Horizonte, v.2, n.7,
p.3-38, 1985.

Contributions of the Graphical Semiologia


for the Brazilian Cartography

Abstract
The graphical semiologia is one of currents of the thematic cartography that if developed in Brazil, from the
decade of 80. In this article, we present a path of this current in Brazil, from the quarrel of the works carried
through for different authors.

Key-Words: graphical semiologia, cartography, graphical representation

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