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• Quando se fala em alfabetizar entende-se a interpretação e domínio de símbolos que possam ser
utilizados em outras dimensões.
• Observação de paisagens;
• Desenvolver a observação explorando os
diferentes pontos de vistas;
• Lateralidade – esquerda/direita;
• Orientação – direção;
• Escala – proporção;
• Diferenciar cores;
• Representação objetos por meio de símbolos;
• Identificar símbolos em um mapa simples.
Alfabetização cartográfica – 2º ano
• Conceituação de mapa;
• Os limites de um território no mapa;
• Diferenças entre mapas e planta;
• Leitura de mapa e importância da legenda e do título;
• O mapa como instrumento de comunicação;
• O aperfeiçoamento do mapa ao longo do tempo;
• Noções de escalas;
• O guia de ruas e a planta da cidade;
• Leitura e interpretação de tabela;
• Leitura e interpretação de mapa;
• Leitura de gráficos.
Alfabetização cartográfica – 5º ano
• O banho de papel.
• A atividade consiste em representar o próprio corpo a partir de
ações que simulam um banho. Para as crianças que não possuem
ainda as noções de direita e esquerda corporais, é recomendável
trabalhar com a ideia espacial de “lado do coração” e lado “oposto
ao coração”, pois o órgão coração é facilmente auscultado,
portanto, situado em seu próprio corpo. Com o auxílio de um
objeto como sendo um sabonete a criança passa a lavar o corpo
com o trabalho orientado pelo professor, através de solicitações do
tipo: lavar a testa suavemente; lavar o braço, lado oposto ao
coração (direito); lavar a perna situada no lado do coração, de cima
para baixo; da direita para a esquerda, só a parte de trás, etc. a
atividade emprega noções espaciais, como, por exemplo: lado
direito, lado esquerdo, centro, acima. Embaixo e temporais como:
antes, depois, rapidamente, suavemente, etc.
Exemplo de Exercício
Lavando o corpo hemisferizado – o Equador
Corporal
• Inicialmente devem ser trabalhados com a criança os
seus hemisférios corporais. Com o auxílio de dois
metros de cordão (barbante), ela representa o
Equador Corporal em seu corpo, considerando-se
como o Planeta Terra e passando um cordão à volta
da cintura.
Como desenvolver a atividade:
• Interrogue a criança sobre o quê o cordão estabeleceu. É importante já ter
trabalhado as noções de “acima” e “embaixo” com o auxílio de objetos e de uma
mesa.
• Discuta o que deve ser entendido como “em cima de” e “embaixo de”,
considerando o corpo apoiado pelos membros inferiores sobre o chão. Solicite à
criança que deite sobre o chão, questionando-a sobre que parte do seu corpo está
agora para baixo e qual está para cima. Discuta a ideia de que, estar “acima de” ou
“embaixo de”, depende do ponto de apoio/ponto de vista, portanto, é
relativamente a uma situação.
• Trabalhe com o globo terrestre, mostrando que a Terra está “solta” no espaço e,
portanto, não existe “acima de” e “embaixo de” quando se trata de representações
do planisfério (mapas), pois a Terra não está sobre alguma coisa.
• Com o cordão em torno da cintura (Equador Corporal), crie um novo roteiro para o
“banho”, agora considerando o nome dos hemisférios corporais atribuídos pelo
grupo. É fundamental manter presente um globo e fazer a associação:
globo/Equador, criação de dois hemisférios terrestres – Norte e Sul, com o
corpo/cintura, criação de dois hemisférios corporais.
N N
N
S S
S
Lavando o corpo hemisferizado – meridiano
corporal e lateralidade
• Empregando mais dois metros de cordão, o professor propõe que a criança agora o
passe pelo seu corpo no sentido vertical. A linha “traçada verticalmente” passa na
frente, sobre o nariz e o umbigo, e nas costas, sobre o centro da coluna,
estabelecendo dois hemisférios, o direito e o esquerdo.
• O professor chama a atenção da criança para a simetria corporal: tudo que temos
duplo está “um de cada lado”, por exemplo, os braços, as orelhas, já o que é
apenas unidade está no “centro”, por exemplo, o nariz.
• O coração está no centro voltado suavemente para a esquerda. Temos no corpo
dois hemisférios, o esquerdo (lado do coração) e o direito 9º outro lado). Na
lateralidade, a criança projeta um dos hemisférios no estabelecimento das
relações projetivas.
• O professo orienta o banho considerando os dois hemisférios verticais. Após, ainda
com o cordão na cintura das crianças, também os horizontais, ou seja, os quatros
hemisférios, mas sempre relacionando o corpo da criança com o Planeta Terra
(Globo Terrestre).
• A ideia é de que a criança transponha as representações de seu próprio corpo para
outras referências espaciais, no caso o Planeta Terra, favorecendo a descentração.
O L
O L
O L
Construindo os limites do mapa corporal: o
nosso corpo em planta baixa refletindo o outro
• Sabemos que a imagem do corpo nunca está
isolada, está sempre cercada socialmente pelas
construções de imagens do corpo dos outros. A
descentração consiste em compreender a posição
e o movimento dos objetos exteriores não mais
em relação a si próprio (observador), mas com
relação a outros objetos. O importante é manter
o “mapa corporal” de frente para quem ele
representa, dessa forma o sujeito vai construindo
a sua projetividade. O fato de “ver-se” auxilia no
processo da reversão e descentração espacial.
Como desenvolver esta atividade
Significado: conteúdo, a
divisão política do Brasil em
regiões
legenda
Atividade sobre leitura cartográfica
a) Inicialmente traga para a sala de aula diferentes mapas, cartas e plantas e
trabalhe com os símbolos convencionais. Proponha aos alunos “decodificarem” a
legenda de cada representação, avalizando se tais símbolos aproximam-se do
real.
b) Num segundo momento, proponha um trabalho de campo em uma área próxima
à escola, pode ser em uma quadra, um quarteirão, uma propriedade rural, ou
um parque de diversões. Solicite que, durante o trajeto, anotem todos os
elementos fixos que observarem em uma folha de papel previamente orientada
(direita e esquerda).
c) Retornando à sala, os alunos devem imaginar que contarão o que viram a um
correspondente, que não entende o idioma português. Discuta com os alunos as
possibilidades de enviar tais informações.
d) Escreva no quadro-verde todos os elementos vistos, seguindo a orientação.
Proponha aos alunos que construam uma simbologia para cada elemento.
Deverão criar critérios para avaliar os símbolos que serão enviados e escolher
quais os símbolos que serão empregados na mensagem que será enviada ao
correspondente.
e) Realize novamente o trajeto, agora com uma planta baixa muda ( plana com o
traçado dos caminhos percorridos) fornecida aos alunos. Eles deverão ir
preenchendo a planta com os símbolos escolhidos e construir abaixo da planta
uma legenda com os códigos empregados. Discuta a necessidade em manter as
relações de proporção em todos os elementos representados.
Exemplo
Legenda:
vegetação
residências
praças
A noção escala
• A escala é uma relação de proporção entre o tamanho de uma representação e o real. Dependendo
da escala utilizada, as representações recebem uma nomenclatura distinta.
• Quando os mapas representam todos o globo terrestre, temos o planisférios, e a sua escala é
pequena. Quando a escala é média, o mapa representa um continente, um país ou um estado. A
carta representa um trecho de um estado ou país, sendo delimitada pelas coordenadas geográficas.
Quando a escala é grande, a planta pode representar uma cidade, um prédio, uma propriedade
rural e outros elementos com muito detalhe. Conforme a finalidade a que se destina, podemos
escolher uma outra escala. E, conforme a escala, encontraremos uma quantidade maior ou menor
de detalhes, isto é, de informações que podemos ler nos mapas.
• Portanto, no exemplo de uma planta onde a escala é 1:100, 1cm no mapa equivale a 100cm na
realidade, ou seja, a planta é 100 vezes menor que o real.
• A unidade de medida, quando não expressa, é convencionalmente o centímetro: entretanto, pode
aparecer explicitada em milímetros, metros, etc.
• A forma de expressar a escala em uma representação pode ser:
• Escala numérica – quando a relação é expressa em números, como 1:50.000. o número 1 sempre
indica a unidade de medida do mapa, enquanto o segundo números (que podem ser mais diversos)
indica a redução e a correspondência com o tamanho real;
• Escala gráfica – é representada por um gráfico, geralmente uma linha dividida em vários
segmentos, que indicam a relação entre o tamanho do segmento e o tamanho real. Por exemplo,
• 0 100 cm
• 1 cm
• Entretanto, dentre estas duas forma de referenciar a escala, a gráfica é a que mais facilmente pode
ser entendida pelos alunos, pois materializa a relação entre o real e a representação.
Atividades sobre a noção de escala
• Planta da sala de aula:
• O professor pode construir com os alunos uma
planta de sala de aula, utilizando as medidas reais
( ex.: comprimento = 10m e largura = 8m e
representá-la numa folha de papel utilizando a
proporção:
• 8m de sala equivale a 8cm do papel, ou seja,
800cm de sala = 8cm do papel, 1000cm de sala =
10cm do papel, então a indicação numérica da
escala será 1:100.
Outra maneira: construindo uma planta da sala de
aula
• Material necessário: Um rolo de barbante, uma folha de papel sulfite lápis, régua, tesoura
e cola.
• Como fazer: é preciso medir as paredes, para que a planta de fato represente a sala. Como em uma
sala retangular as paredes opostas são iguais, você só precisa medir duas paredes: uma das paredes
maiores e uma das menores.
• Para medir o comprimento da parede maior:
a) Segurar a ponta do barbantes bem junto ao chão em um canto, cortando-o de maneira que tenha
exatamente a mesma medida da parede;
b) Dobrar o barbante ao meio várias vezes até que ele caiba no lado maior no papel;
c) Traçar uma reta no papel do mesmo tamanho do pedaço do barbante dobrado.
Antes de tirar outras medidas, é preciso anotar quantas vezes o comprimento do barbante foi reduzido,
isto é, contar em quantos pedaços o barbante foi dobrado.
Para medir o comprimento da outra parede da sala:
a) Usar outro barbante procedendo da mesma forma, dobrando-o o mesmo número de vezes que o
barbante usado na parede maior;
b) Traçar no mesmo papel o lado menor da sala, completando o desenho das paredes.
Para representar os móveis ou outros objetos da sala (carteiras, mesa do professor etc.), usar outros
pedaços de barbante, do mesmo modo. Dobrá-los em números de vezes que o barbante usado na
parede maior.
a) Nesse caso, traçar o contorno dos objetos em outra folha de papel;
b) Recortar cada um e em seguida colar na planta, respeitando as posições;
c) Fazer símbolos para identificar os elementos representados e uma legenda.
Construindo uma maquete da sala de aula