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PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO
NTD-00.001
Título Data da emissão Folha
ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE REDES AÉREAS 26.10.1982 1
DE DISTRIBUIÇÃO URBANAS Data da última revisão
CEEE-D 30.07.2013
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Normas Complementares
3 Definições
4 Condições Gerais
5 Condições Específicas
6 Vigência
1 OBJETIVO
Esta Norma fixa as condições exigíveis para apresentação e elaboração de projeto de redes aéreas de distribuição urbana,
aplicáveis aos sistemas de distribuição da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica - CEEE-D.
2 NORMAS COMPLEMENTARES
3 DEFINIÇÕES
Os termos utilizados nesta Norma estão definidos nas normas TTD-00.001, TTD-00.002 e são complementados pelas
seguintes definições.
Faixa litorânea que tem, aproximadamente, 5 km de largura em relação ao mar, na qual há elevado índice de deposição de
cloreto de sódio nos materiais e equipamentos de distribuição.
Os ramais de serviço devem ser representados em projetos pelas seguintes descrições simplificadas, a seguir explicitadas:
4 CONDIÇÕES GERAIS
Na elaboração de projetos devem ser utilizados símbolos e convenções prescritos pela STD-00.001. Quaisquer outros
símbolos e convenções devem ser indicados nas respectivas plantas.
As plantas devem ser desenhadas nos formatos de papel especificados na NBR-10068, com exceção do formato A0.
O orçamento adotado na elaboração dos projetos deve ser baseado no sistema SGD (Sistema de Gerenciamento de
Distribuição).
O memorial técnico descritivo deve conter as informações técnicas sobre o projeto, descrevendo os seguintes tópicos:
a) objeto da obra;
b) localização geográfica da rede, citando o distrito e o município;
c) ponto de alimentação: tensão nominal de operação, classe de isolação, número de fases, seção e tipo dos condutores do
alimentador existente (se necessário consultar a CEEE-D);
d) número de consumidores previstos e prováveis;
e) declaração descritiva da carga instalada na (s) unidade (s) consumidora (s);
f) relação de consumidores de força com as respectivas cargas instaladas em kVA, indicando a atividade;
g) critérios de demanda e diversificações usados nos cálculos elétricos, quando não se tratar de loteamento ou condomínio;
h) características técnicas da RDU quanto à tensão nominal de operação, classe de isolação de MT, estruturas
predominantes na MT e BT, alturas predominantes dos postes, etc.;
i) critérios de proteção e aterramento;
j) resumo informativo do projeto constando:
- extensão em quilômetros de rede de MT, mista e de BT;
- quantidades de transformadores previstos e soma das potências em kVA;
k) carga prevista para iluminação pública ou para a iluminação das vias dos condomínios particulares;
l) carga prevista pelos equipamentos auxiliares (reatores, etc.) de iluminação pública ou para a iluminação das vias dos
condomínios;
m) quaisquer outras informações de interesse para a perfeita compreensão do projeto.
Quando tratar-se de loteamentos ou condomínios, devem ser apresentadas as seguintes informações, devidamente
aprovadas pela Prefeitura Municipal:
a) identificação dos seguintes elementos urbanísticos: lotes, quadras, praças, árvores de grande porte, prédios existentes,
ruas, avenidas, pontes, viadutos, túneis, rodovias, ferrovias, rios, marcos quilométricos e geodésicos com as suas
coordenadas, sempre que existirem;
b) dados relativos à iluminação pública de loteamentos (quando houver);
c) dados relativos à iluminação das vias do condomínio (quando houver);
d) plano de arborização das vias, remanejo e/ou substituição de árvores (quando houver).
Nota: será aceito o carimbo de aprovação ou liberação da Prefeitura Municipal numa via da planta construtiva (ver 4.1.3),
desde que a mesma contenha além dos elementos urbanísticos, os dados relativos à iluminação pública (Loteamento).
Nota: Parâmetros do receptor GPS utilizado para levantamento de redes de distribuição em campo, e formato das
coordenadas em campo e que serão utilizadas no Sistema Técnico da CEEE-D.
a) Sistemas de Coordenadas:
- Receptor GPS: Latitude/Longitude - LL;
- Arquivo Digital de Projeto: Sistema Universal Transverso de Mercator - UTM;
b) Projeção Cartográfica:
- Receptor GPS:
* DATUM = WGS84;
* Elipsoide = WGS 1980;
* Achatamento = 298,257 metros;
* Semieixo maior = 6378137 metros;
- Arquivo Digital de Projeto:
* DATUM = SAD69 BRAZIL;
* Elipsoide = GRS 1967;
* Achatamento = 298,25 metros;
* Semieixo maior = 6378160 metros;
* Zona = 22 S;
* Meridiano Central = 51º.
- Parâmetros de transformação de DATUM, utilizado pela CEEE-D:
A planta chave deve ser apresentada no caso de haver mais de duas folhas de planta construtiva.
Na planta chave, desenhada na escala l:5.000 ou 1:10.000, deve constar: traçado da rede primária; número de fases, seção e
tipo dos condutores; chaves transformadoras convenientemente identificadas; acidentes do terreno naturais ou artificiais;
linhas existentes de qualquer tipo; indicação do norte geográfico e indicação da parte abrangida por cada folha da planta
construtiva.
No diagrama unifilar, desenhado na planilha de cálculo de queda de tensão (ver ANEXO A), devem ser indicados os
transformadores com suas potências em kVA e os comprimentos dos trechos em quilômetros.
No diagrama unifilar, desenhado na planilha de cálculo de queda de tensão (ver ANEXO B), devem ser indicados os
somatórios das demandas diversificadas e iluminação pública (concentradas em pontos e/ou distribuídas nos trechos), as
demandas dos consumidores de força em kVA, a posição do transformador e os comprimentos dos trechos em metros
Nota: o orçamento detalhado somente será necessário para projetos contratados pela CEEE-D e elaborados na base de
dados do SGD. A representação das estruturas deve seguir a padronização CEEE-D que serve de base para a orçamentação
da empresa.
Quando houver ocupação ou travessia de faixas de domínio de rodovias estaduais e federais, ferrovias, vias navegáveis ou
aeroportos, devem ser apresentados detalhes em separado, conforme NTD-003, devidamente aprovados nos órgãos
competentes.
Quando houver cruzamento de RDU com linhas de transmissão, devem ser apresentados detalhes em planta baixa e perfil,
conforme as normas da concessionária proprietária da linha de transmissão, devidamente aprovados.
Consistem na definição do posicionamento da rede, de acordo com planejamento prévio, devendo ser observados os
seguintes aspectos:
a) o traçado deve ser feito com base em planta, na escala 1:1000 contendo todos os dados urbanísticos (ver 4.1.2), bem
como os demais dados colhidos na inspeção do local, tais como posicionamento de redes elétricas e de telecomunicações,
árvores de grande porte existentes e outros obstáculos;
b) a rede deve ser projetada desde o ponto de alimentação na rede primária existente;
c) a posteação deve ser localizada sempre que possível no mesmo lado das diversas ruas e em alinhamento com redes
elétricas existentes;
d) prever posteação em ambos os lados de vias públicas cuja largura seja igual ou superior a 25 m, havendo previsão de
instalação de rede de baixa tensão ou quando a Prefeitura Municipal o exigir;
e) os postes devem ser localizados preferencialmente nas divisas dos terrenos ou, quando isto não for possível, no centro
das testadas dos terrenos;
f) evitar a localização dos postes em frente a entradas de residências, lojas, postos de gasolina, etc.;
g) é proibido a localização de postes em frente a garagens;
h) os postes somente poderão ser localizados no centro de vias públicas quando houver canteiro central, cujas dimensões
permitam inscrever um círculo de diâmetro de 1m com centro no eixo do poste e cuja altura dos meios-fios seja, no
mínimo, 0,15m;
i) os postes poderão ser previstos no centro de vias públicas sem canteiro central, desde que exista um termo de
compromisso da Prefeitura Municipal assegurando a execução de canteiros, de acordo com o estabelecido no item anterior,
antes da construção da rede elétrica;
j) evitar a localização de postes em centro de cruzamentos de ruas ou avenidas. Caso necessário, isto poderá ser feito desde
que haja canteiro cujas dimensões permitam inscrever um círculo de 2 m de diâmetro, no mínimo, com centro no eixo do
poste, e com proteção de aço;
k) em projetos de redes novas, vãos de rede MISTA ou BT não devem ser maiores que 35 m, devendo ser observadas as
exigências da Prefeitura Municipal, devido à previsão de iluminação pública. Em rede de MT convencional sem BT podem
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ser previstos vãos de até 70 m. Em rede de MT protegida compacta sem BT os vãos não devem ser maiores que 35 m.
Casos excepcionais devem ser analisados e estudados caso a caso;
l) os vãos devem ser escolhidos de modo que o vão livre dos ramais de ligação não seja maior do que 30 m;
m) observar que onde houver previsão de BT, o número máximo de derivações de ramais de ligação permitido por poste é
quatro para cada lado da rua;
n) observar, na localização dos postes, o que determinam as seções 5-20 (a distância entre o ponto de cruzamento e o poste
deve ser igual nos dois sentidos e nunca superior a 15 m) e 6-6 (sempre que possível, a distância entre o ponto de
cruzamento e o poste deve ser igual nos dois sentidos e nunca superior a 15 m) da Padronização de Redes Aéreas de
Distribuição, quando for prevista conexão no meio do vão;
o) em derivação de BT, a rede pode derivar num lado da esquina com poste afastado, no máximo, 10 m do alinhamento da
testada dos prédios e do outro lado da esquina com poste afastado de 1 m do alinhamento da testada dos prédios, devendo
os condutores do vão de derivação ser montados com tração mecânica reduzida, observando-se que os condutores não
podem cruzar sobre terrenos de terceiros e os afastamentos mínimos previstos na seção 4-2 da Padronização de Redes
Aéreas de Distribuição e na NBR 15688;
p) nas esquinas, nenhum poste poderá estar a menos de 1 m do alinhamento da testada dos prédios;
q) evitar, sempre que possível, a instalação de transformadores a menos de 15 m das esquinas, em deflexões ou derivações
de ramais primários;
r) sempre que possível, colocar a posteação do lado Oeste na rua cujo eixo esteja na direção aproximada Norte-Sul, a fim
de que as futuras árvores de médio porte possam ser plantadas do lado Leste, dando maior sombra, à tarde, sobre frentes
das casas e as calçadas; para as ruas cujo eixo está na direção Leste-Oeste, o lado da posteação deve ser sempre que
possível do lado Norte, para que as árvores de porte médio, plantadas do lado Sul, deem sombra sobre a calçada, conforme
Figuras 1 e 2;
s) quando a rede de distribuição tiver que cruzar por árvores de médio e grande porte, sempre que possível, a arborização
existente deve ser substituída por árvores de pequeno porte. Caso não seja possível executar esta substituição (exemplo:
figueiras, árvores de grande porte protegidas por lei e imunes ao corte), deve ser elaborado projeto especial cuja orientação
será feita pela Divisão de Planejamento e Engenharia/Departamento de Normalização;
t) as distâncias mínimas a serem observadas no projeto e na construção das redes elétricas em relação à arborização, devem
ser conforme Tabela 1;
2
1 1
2
2 1 1
N N
1 2 1
2
1 1 1 1 1 1
FACE
O E NORTE O E
2 2 2 2 2 2
2 1 1
2
S S
2 1 1
2
1 1
2
1 1 1 1 1 1
A demanda do circuito secundário deve ser o maior valor entre a soma das demandas diurnas e a soma das demandas
noturnas, convenientemente diversificadas em função do número total de consumidores de força do circuito.
Tabela 2 - Percentagem de redução da demanda individual correspondente ao número de consumidores de força no mesmo
circuito secundário
Na determinação da demanda noturna deve ser considerada a demanda dos consumidores de luz residenciais, a demanda da
iluminação pública e a demanda dos consumidores de luz não residenciais, de força e especiais, que funcionam no período
noturno (18h - 6h).
Na determinação de demanda diurna devem ser consideradas 20% da demanda noturna dos consumidores de luz
residenciais e a demanda dos consumidores de luz não residenciais, de força e especiais, que funcionam no período diurno
(6h - 18h).
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As demandas de consumidores devem ter seus períodos de ocorrência (noturno ou diurno) definidos durante o
levantamento de campo.
As demandas (diurna ou noturna) de um circuito podem ser obtidas através da seguinte fórmula:
Onde:
IP - iluminação Pública;
FER = (KR1 x ((CONS. RESID./30)**KR2) x (KR3**(CONS. RESID./15000)) + KR4 x ((CONS. RURAL/30)**KR5))
FEC = (KC1 x (((CONS. COMERCIAL + CONS. OUTROS) / 30)**KC2))
FEI = (KI1 x (CONS. INDUSTRIAL**KI2))
FCR FCC FCI FPR FPC FPI KR1 KR2 KR3 KR4 KR5 KC1 KC2 KI1 KI2
0,6111 0,3887 0,7579 032868 0,47864 0,59333 0,7344 0,7002 1,05 0,4776 0,74203 0,76526 0,65723 0,0385 0,74347
a) para projetos de loteamentos devem ser adotados os seguintes valores mínimos de demanda diversificada:
- 4,5 kVA por lote, para loteamento classe AA;
- 3,5 kVA por lote, para loteamento classe A;
- 2,5 kVA por lote, para loteamento classe M;
- 2,0 kVA por lote, para loteamento classe B/C.
Loteamento Classe AA - aquele localizado em zonas nobres, cujos terrenos são de altíssima valorização, tendo área
superior a 300 m² e que possuirão todos os serviços de infraestrutura, tais como: calçamento, rede de água e esgoto,
iluminação pública, praças, etc.
Loteamento Classe A - aquele localizado em zonas nobres, cujos terrenos são de alta valorização, tendo área igual ou
superior a 300 m² e que possuirão todos os serviços de infraestrutura, tais como: calçamento, rede de água e esgoto,
iluminação pública, praças, etc.
Loteamento Classe M - aquele localizado em zonas nobres, cujos terrenos são de média valorização, tendo área igual ou
superior a 300 m² e que possuirão todos os serviços de infraestrutura, tais como: calçamento, rede de água e esgoto,
iluminação pública, praças, etc.
Loteamento Classe B - aquele localizado em zonas de classe média cujos terrenos são de média valorização, tendo área
igual ou superior a 300 m², podendo ter serviços de infraestrutura.
Loteamento Classe C - aquele localizado em zonas pobres, cujos terrenos são de baixa valorização, tendo área não superior
a 300 m², podendo não ter serviços de infraestrutura.
b) quando houver previsão de consumidores não residenciais em loteamentos, sua demanda deve ser estimada conforme o
(Cálculo da Demanda) do RIC de BT;
c) nos caos especiais, como loteamentos de chácaras, indústrias, etc., os valores de demanda devem ser definidos em
conjunto com a CEEE-D;
d) nos loteamentos industriais, deve ser prevista rede primária trifásica, em todas as ruas projetadas. Esta rede deve
terminar no meio do último lote de cada rua, independente da carga a ser prevista por lote.
e) nos loteamentos situados na orla marítima e em zonas de veraneio e lazer, deve-se adotar a demanda diversificada
mínima de 2,5 kVA por lotes com área até 300 m² e de 3,5 kVA por lotes com área maior do que 300 m²;
f) no caso de loteamentos, deve ser previsto uma carga mínima de 160 W para iluminação pública por poste, quando esta
carga não for definida pela Prefeitura Municipal, com comando individual;
g) a ligação das luminárias pertencentes à iluminação pública de loteamentos somente deve ser efetuada após o pedido por
escrito feito por parte da Prefeitura Municipal da localidade a fim de que possamos incluir o seu consumo na fatura da IP
desta municipalidade (a ligação da IP somente ocorrerá após o recebimento da rede do loteamento por parte da Regional e
IP não se caracteriza como sendo um cliente a fim de permitir a energização do loteamento);
h) para fornecimento em rede aérea deve ser utilizado:
- posteação em concreto circular (PTD-00.001 SEÇÃO 7-1), exceto na orla marítima, onde devem ser utilizados postes
poliméricos (PTD-00.006 SEÇÃO 7-1);
- condutores da rede de BT na orla marítima: condutor de alumínio multiplexado, tipo quadruplex com neutro isolado;
- condutores da rede de BT nas demais áreas: condutor de alumínio multiplexado, tipo quadruplex com neutro nu;
- ramais de ligação aéreos na orla marítima: Condutor de alumínio do tipo multiplexado com fases e neutro isolados para
ligações até o condutor 16 mm². Para cargas maiores, a ligação a rede deve ser feita com o ramal de entrada subterrâneo,
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quando não cruzar a via pública e devem ser conectados diretamente na rede de BT multiplexada utilizando conector do
tipo perfurante adequado à combinação entre a seção do condutor da rede de distribuição e a seção do condutor do ramal de
entrada. Havendo necessidade de ligação de cargas com ramal subterrâneo cruzando via pública, deve ser projetado rede de
distribuição dos dois lados da rua ou instalação de poste do outro lado da via com rede de distribuição para permitir esta
ligação;
- ramais de ligação aéreos nas demais áreas: condutor de alumínio multiplexado com neutro nu, até o condutor 35 mm²;
- transformadores em poste de concreto circular (PTD-00.001 SEÇÃO 7-1), exceto na orla marítima, onde devemos utilizar
postes poliméricos (PTD-00.006 SEÇÃO 7-1);
- condutores de MT do tipo coberto (condutor de alumínio cobertura XLPE - PTD-00.001 SEÇÃO 2-7) com montagem
compacta, exceto na orla marítima, que utiliza rede de distribuição convencional com emprego de condutores de cobre;
i) a montagem da rede de BT com condutores multiplexados deve ser de acordo com a Norma PTD-00.002.
a) para projetos de condomínios horizontais deve ser adotada a demanda mínima diversificada de 4,5 kVA por unidade
consumidora, independente do local da medição;
b) no caso de condomínios, deve ser previsto uma carga mínima de 160 W para iluminação das vias internas por poste,
quando esta carga não for definida pelo projeto do condomínio;
c) a iluminação das vias internas, quando em posteação da CEEE-D, deve utilizar fotocélula individual, com consumo feito
por estimativa e integralizado ao consumo do condomínio (portaria, canchas esportivas, piscinas, churrasqueiras, salão de
festas, etc.);
d) para fornecimento em rede aérea deve ser utilizado:
- posteação em concreto circular (PTD-00.001 SEÇÃO 7-1), exceto na orla marítima, onde devem ser utilizados postes
poliméricos (PTD-00.006 SEÇÃO 7-1);
- condutores da rede de BT na orla marítima: condutor de alumínio multiplexado, tipo quadruplex com fases e neutro
isolados, e identificados pela cor de seu isolamento, neutro azul, a 1ª Fase preto, a 2ª Fase cinza e a 3ª Fase vermelha;
- condutores da rede de BT nas demais áreas: condutor de alumínio multiplexado, tipo quadruplex com o neutro nu;
- ramais de ligação aéreos na orla marítima: condutor de alumínio do tipo multiplexado com neutro isolado para ligações
até o condutor 16 mm². Para cargas maiores, a ligação a rede deve ser feita com o ramal de entrada subterrâneo, a ser
conectado diretamente na rede de BT multiplexada utilizando conector do tipo perfurante adequado à combinação entre a
seção do condutor da rede de distribuição e a seção do condutor do ramal de entrada;
- ramais de ligação aéreos nas demais áreas: condutor de alumínio multiplexado com neutro nu;
- transformadores em poste ou cabine abrigada;
- condutores de MT do tipo coberto (condutor de alumínio cobertura XLPE - PTD-00.001 SEÇÃO 2-7) com montagem
compacta, exceto na orla marítima que utiliza rede de distribuição convencional com emprego de condutores de cobre;
e) para ocupação de postes da CEEE-D deve ser informado ao proprietário/incorporadora/condomínio de que o
compartilhamento da infraestrutura da rede de distribuição da CEEE-D deve obedecer à norma NTD-00.058 -
Compartilhamento de Infraestrutura, sendo proibido o uso da posteação da CEEE-D para serviços do condomínio (tomadas,
circuito independente de iluminação, etc.);
f) a montagem da rede de BT com condutores multiplexados deve ser de acordo com a Norma PTD-00.002;
g) a critério da CEEE-D, condomínios populares classificados como de classe C (aquele localizado em zonas pobres, cujos
terrenos são de baixa valorização, tendo área não superior a 300 m², podendo não ter serviços de infraestrutura) para
fornecimento em rede aérea pode ser utilizado demanda mínima diversificada de 2,5 kVA por lote ou unidade
consumidora, independente do local da medição;
h) a largura mínima de vias internas de circulação de veículos é de 6,0 m de meio-fio a meio-fio.
Nas reformas de rede existente, a demanda deve ser obtida a partir do levantamento de carga instalada ou através do
consumo (kWh) obtido dos dados de faturamento. Esta demanda estimada deve ser comparada, sempre que possível, com a
demanda obtida através de medições de corrente e tensão junto ao transformador e aos principais consumidores do circuito.
a) consumidores de luz residenciais: cargas de iluminação, eletrodomésticos, chuveiro elétrico e bomba d'água ≤ 1CV;
b) consumidores de luz não residenciais: consumidores comerciais, prestadores de serviços e poderes públicos com cargas
de iluminação e/ou aparelhos elétricos com, no máximo 3CV;
c) consumidores de força: com cargas de iluminação e aparelhos elétricos acima de 3CV;
d) consumidores especiais: consumidores cujas cargas ocasionam flutuação de tensão na rede tais como: aparelhos de
Raios-X, aparelhos de solda, aparelhos de galvanização, fornos elétricos, etc.
A estimativa da demanda dos consumidores de luz deve ser feita com base nos valores individuais de demanda
diversificada em função do consumo apresentados na Tabela 3.
A estimativa da demanda dos consumidores de força, quando calculada a partir dos dados de faturamento, deve ser
conforme a seguinte fórmula:
D = demanda (kVA)
C = maior consumo mensal nos últimos 12 meses (kWh)
FC = fator de carga
FP = fator de potência
A estimativa da demanda dos consumidores de força, quando calculada a partir do levantamento detalhado da carga
instalada, deve ser obtida conforme indicado no item 7.2 do RIC-BT.
O cálculo da demanda dos consumidores especiais deve ser feito conforme prescrito pelas Instruções e Normas para
Liberação de Aparelhos de Solda, Galvanização e Raios-X em Redes Secundárias.
A demanda mínima total da unidade consumidora trifásica não deve ser inferior a 3,5 kVA.
Nas extensões de redes existentes, a demanda deve ser obtida conforme o item 4.2.2.4, sendo que para consumidores de luz
o consumo deve ser estimado por semelhança do consumo dos consumidores de luz existentes e para consumidores
trifásicos de um modo geral, a demanda atribuída a cada unidade consumidora trifásicas não deve ser inferior a 3,5 kVA.
Terrenos baldios, considerar uma demanda mínima equivalente ao consumo de 300 kWh.
Nota: valores que não se encontram na tabela acima são calculados pela fórmula:
4.2.3.1 A tensão primária nominal de operação das redes deve ser 13,8 kV ou 23 kV, de acordo com a classe de tensão
primária existente na área do projeto.
4.2.3.2 A classe de isolação das redes deve ser 15 kV ou 25 kV, conforme a tensão nominal de operação. No caso de estar
prevista a conversão da tensão de 13,8 kV para 23 kV na área do projeto, a classe de isolação da rede projetada deve ser de
25 kV.
4.2.3.3 Na orla marítima, utilizar isoladores de pino antipoluição - 15 kV (PTD-00.006 SEÇÃO 3-1), de vidro temperado.
Nota: A CEEE-D através da DPE está submetendo a testes isoladores especiais de porcelana e poliméricos para se somarem
aos de vidro temperado.
4.2.3.4 Na orla marítima, não deve ser construídos redes primárias na tensão de 25 kV; casos excepcionais devem ser
examinados pela Divisão de Planejamento e Engenharia.
4.2.3.6 Em loteamentos e condomínios horizontais não devem ser projetadas redes primárias em circuitos duplos.
4.2.3.7 Nos projetos de loteamentos e condomínio horizontal, prever redes primárias aéreas compactas com cabos de
alumínio cobertos com material polimérico (PTD-00.001 SEÇÃO 2-7), exceto no litoral.
Tabela 4 - Capacidade de condução de corrente dos cabos de alumínio cobertos, isolamento XLPE (90°C) e para
temperaturas no condutor em regime permanente de 70° a 90°C.
Corrente (A)
Tipo de
Temperatura ambiente 30°C Temperatura ambiente 40°C
Condutor
70°C 80°C 90°C 70°C 80°C 90°C
50 mm² - 15 kV 205 229 248 174 202 225
185 mm² - 15 kV 478 533 581 403 470 525
50 mm² - 25 kV 204 227 247 173 201 224
150 mm² - 25 kV 405 453 493 342 399 450
Fonte: NBR 11873
4.2.3.8 Nos projetos na orla marítima quando autorizado pela DPE, podem ser utilizados os cabos de alumínio liga (CAL).
Tabela 4-a - Capacidade de condução de corrente dos cabos de alumínio liga (CAL)
4.2.4.2 As potências dos transformadores devem ser as seguintes: 30, 45, 75, 112,5, 150, 225, 300, 500 kVA.
4.2.4.3 Em loteamentos, condomínios horizontais e assemelhados, as potências dos transformadores devem ser fixadas
conforme o estabelecido na Tabela 5 a seguir:
4.2.4.4 Em reformas e extensões de rede as potências dos transformadores devem ser fixadas conforme o estabelecido na
CEEE-D
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4.2.5.1 A tensão secundária nominal de operação deve ser 380/220 V ou 220/127 V, de acordo com a tensão existente na
área do projeto.
4.2.5.2 Em loteamentos, condomínios horizontais e assemelhados; independente da classe deve ser previsto rede secundária
trifásica a quatro fios em toda a sua extensão.
4.2.5.3 Em projetos novos ou de reforma de rede, devem ser empregados condutores multiplexados de alumínio isolamento
XLPE, 0,6-1,0 kV (PTD-00.001 - SEÇÃO 2-5) e na orla marítima, devemos empregar condutores multiplexados de
alumínio com neutro também isolado, do tipo XLPE 0,6-1,0 kV (PTD-00.001 - SEÇÃO 2-5a).
4.2.5.4 Em loteamentos e condomínios horizontais, deve ser previsto o emprego de condutores multiplexados de alumínio,
isolamento XLPE, 0,6-1,0 kV (PTD-00.001 - SEÇÃO 2-5) e na orla marítima, devemos empregar condutores
multiplexados de alumínio com neutro também isolado, do tipo XLPE 0,6-1,0 kV (PTD-00.001 - SEÇÃO 2-5a).
Tabela 7 - Capacidade de Condução de Corrente dos Condutores Multiplexados de Alumínio, Isolamento XLPE (90°C)
Corrente (A)
Tipo de
Condutor Temperatura ambiente
30°C 40°C
Q 50 141 122
Q 70 181 157
Q 95 226 196
Q 120 265 229
Fonte: NBR 8182
4.2.5.6 Nos circuitos secundários cujos condutores troncos estiverem no mesmo alinhamento, deve ser empregada a maior
seção do condutor tronco obtida no cálculo elétrico dos circuitos secundários adjacentes, a fim de permitir o desdobramento
futuro dos circuitos, sem ser necessário o reforço da rede.
4.2.5.7 Na troncal dos circuitos e nas derivações secundárias, em um mesmo alinhamento, quando tratar-se de redes de
alumínio ou multiplexada, deve ser utilizada uma única seção do condutor.
4.2.5.8 Adotar como limite entre o fim de cada circuito secundário e o ponto de instalação dos transformadores uma
distância:
4.2.6.1 O cálculo elétrico deve ser feito conforme indicado na planilha de cálculo de queda de tensão e tomando por base o
diagrama unifilar (ver ANEXOS A e B).
4.2.6.2 Para o dimensionamento dos condutores deve-se partir daquele de menor seção, tomando o condutor que não
ultrapasse simultaneamente às condições de máxima queda de tensão permissível e o máximo de 80% do limite térmico do
condutor, considerando as cargas devidamente demandadas e diversificadas.
4.2.6.3 A liberação de projetos com queda de tensão acima dos limites permissíveis, somente será possível com autorização
especial da CEEE-D.
Coeficiente de queda de tensão, em % para 1 kVA x 100 m - Distância entre condutores 200 mm - Frequência 60 Hz
Condutor 220/127 V 380/220 V
Cobre FP = 1,0 FP = 0,92 FP = 0.80 FP = 1,0 FP = 0,92 FP = 0.80
Seção Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases
AWG 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3
6 (8)* 2,385 0,826 0,307 2,375 0,831 0,313 2,185 0,769 0,293 0,795 0,275 0,102 0,792 0,277 0,104 0,728 0,256 0,098
6 (6)* 1,841 0,691 0,307 1,871 0,705 0,313 1,744 0,659 0,293 0,614 0,230 0,102 0,623 0,235 0,104 0,581 0,220 0,098
4 (6)* 1,507 0,523 0,195 1,558 0,548 0,209 1,468 0,521 0,201 0,502 0,174 0,065 0,519 0,183 0,070 0,489 0,174 0,067
4 (4) 1,172 0,439 0,195 1,244 0,470 0,209 1,192 0,452 0,201 0,390 0,146 0,065 0,415 0,157 0,070 0,397 0,151 0,067
2 (4)* 0,957 0,332 0,124 1,043 0,369 0,142 10,14 0,363 0,141 0,319 0,111 0,041 0,348 0,123 0,047 0,338 0,121 0,047
2 (2) 0,743 0,279 0,124 0,841 0,319 0,142 0,836 0,318 0,141 0,248 0,093 0,041 0,280 0,106 0,047 0,279 0,106 0,047
1/0 (2)* 0,605 0,210 0,078 0,710 0,253 0,098 0,719 0,260 0,103 0,202 0,070 0,026 0,237 0,084 0,033 0,240 0,087 0,034
1/0 (1/0)* 0,467 0,175 0,078 0,579 0,220 0,098 0,603 0,231 0,103 0,156 0,058 0,026 0,193 0,073 0,033 0,201 0,077 0,034
2/0 (2) 0,557 0,186 0,062 0,664 0,230 0,082 0,677 0,239 0,089 0,186 0,062 0,021 0,221 0,077 0,027 0,226 0,080 0,030
4/0 (1/0) 0,350 0,117 0,039 0,465 0,163 0,060 0,499 0,179 0,068 0,117 0,039 0,013 0,155 0,054 0,020 0,166 0,060 0,023
Coeficiente de queda de tensão, em % para 1 kVA x 100 m - Distância entre condutores 200 mm - Frequência 60 Hz
Condutor 220/127 V 380/220 V
Alumínio FP = 1,0 FP = 0,92 FP = 0.80 FP = 1,0 FP = 0,92 FP = 0.80
Seção Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases
AWG 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3
4 (4)* 1,896 0,711 0,316 1,911 0,720 0,320 1,771 0,669 0,297 0,632 0,237 0,105 0,637 0,240 0,107 0,590 0,223 0,099
2 (4)* 1,542 0,534 0,198 1,581 0,555 0,210 1,482 0,524 0,201 0,514 0,178 0,066 0,527 0,185 0,070 0,494 0,175 0,067
2 (2) 1,188 0,445 0,198 1,251 0,472 0,210 1,192 0,452 0,201 0,396 0,148 0,066 0,417 0,157 0,070 0,397 0,151 0,067
1/0 (2)* 0,968 0,336 0,125 1,045 0,369 0,141 1,010 0,361 0,140 0,323 0,112 0,042 0,348 0,123 0,047 0,337 0,120 0,047
1/0 (1/0) 0,749 0,281 0,125 0,838 0,318 0,141 0,828 0,315 0,140 0,250 0,094 0,042 0,279 0,106 0,047 0,276 0,105 0,047
3/0 (1/0)* 0,611 0,212 0,079 0,707 0,252 0,097 0,711 0,257 0,101 0,204 0,071 0,026 0,236 0,084 0,032 0,237 0,086 0,034
4/0 (1/0) 0,562 0,187 0,062 0,660 0,228 0,082 0,668 0,236 0,087 0,187 0,062 0,021 0,220 0,076 0,027 0,223 0,078 0,029
A distância equivalente entre condutores depende do tipo de estrutura utilizado, por este motivo apresentamos coeficientes
de queda de tensão para as estruturas normais e outro para as estruturas meio beco/beco, já nas estruturas compactas a
distância entre condutores é fixada pelo espaçador utilizado que tem um valor fixo padronizado para 15 e para 25 kV.
Tabela 9-b - Coeficientes de queda de tensão para condutores de alumínio cobertos em redes compactas
a) o cálculo elétrico da rede secundária deve ser feito levando em consideração as demandas individuais que entraram no
cálculo da demanda máxima do circuito secundário (ver 4.2.2);
b) utilizar fator de potência 1,0 para consumidores de luz (residenciais, comerciais, etc.) e fator de potência 0,92 para
consumidores de força (supermercados, oficinas, etc.), ou dos dois tipos;
c) em projetos de redes novas, incluindo loteamentos e condomínios horizontais, a queda de tensão máxima nos pontos
mais afastados do transformador, não pode ultrapassar 3,5%.
d) em projetos de reformas e extensão de rede, a queda de tensão máxima nos pontos da rede secundária, mais afastados do
transformador, não pode ultrapassar 5%.
a) o cálculo elétrico da rede primária, quando exigido, deve ser feito com base nas potências dos transformadores,
aplicando-se os coeficientes de diversidade para o conjunto dos equipamentos, conforme a Tabela 10 a seguir:
0,93 TC ≤ TL ≤ 1,05 TC
a) pelo poste de concreto tronco cônico de carga adequado ou polimérico, com: escora de subsolo, base concretada ou
engastamento profundo, exceto no litoral para os postes de concreto;
b) pelo poste de madeira de carga adequada (em locais de difícil acesso), com escora de subsolo, base concretada ou
engastamento profundo;
c) por estai de âncora normal, em áreas suburbanas, no litoral ou em outras áreas após autorização da CEEE-D;
d) por estais de cruzeta, nas ancoragens da rede primária em estruturas tipo N3, quando a tração de projeto por condutor for
superior a 500 daN e em estruturas tipo M e B;
e) por estais de cruzeta a cruzeta, nas ancoragens de estruturas tipo B2-B2 e B3-B3;
f) por estais de poste a poste, a fim de evitar cruzamento entre estais e redes secundárias, ou quando desejar-se transferir
esforços para outro poste (ver 4.2.7.4).
4.2.7.2 Para o cálculo da resultante dos esforços atuantes sobre estruturas em derivação, fim de linha e mudança de número
ou seção de condutores deve ser utilizadas as trações de projeto apresentadas nas Tabelas 11 e 11a, Tabela 12, Tabela 13,
Tabela 14 e Tabela 15, quando se tratar de projetos novos:
CEEE-D
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Tabela 14 - Tração de projeto para redes primárias com condutores de alumínio cobertura XLPE
4.2.7.3 Para o cálculo da resultante dos esforços atuantes sobre estruturas em derivação, fim de linha e mudança de número
ou seção de condutores, utilizando as trações de projeto apresentadas nas Tabelas 16 e Tabela 17, quando se tratar de redes
existentes anteriores a publicação desta norma.
Nota: Vão básico de 45 m, flecha máxima 0,74 m a 50° C, conforme a SEÇÃO 12-1 da Padronização de Redes Aéreas de
Distribuição de Energia Elétrica - Classe 15 e 25 kV.
Nota: Vão básico de 45 m, flecha máxima 0,674 m a 50°C, conforme a SEÇÃO 12-1 da Padronização de Redes Aéreas de
Distribuição de Energia Elétrica - Classe 15 e 25 kV.
4.2.7.4 Para o cálculo da resultante dos esforços atuantes sobre estruturas em deflexão, deve ser utilizada a seguinte
fórmula:
Onde:
R = Resultante (daN)
= ângulo de deflexão
T = tração de projeto de cada condutor (daN)
4.2.7.5 Em estaiamentos de poste a poste, o esforço deve ser absorvido por poste de concreto com base concretada,
CEEE-D
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4.2.7.6 Em estruturas com equipamentos, nos casos em que o solo exigir, prever escora de subsolo ou base concretada.
4.2.7.7 A base concretada deve ser projetada para suportar, no mínimo, a capacidade máxima especificada para o topo do
poste acrescido de 40%.
4.2.7.8 Na instalação de postes de concreto ou polimérico, com base concretada, deve ser previsto a instalação de uma haste
de aterramento e o respectivo fio de cobre 6 AWG por dentro do poste, para permitir futuros aterramentos.
4.2.8 Postes
4.2.8.1 Em projetos de RDU devem ser previstos a utilização de postes de concreto tronco cônico. Os postes de madeira
somente devem ser utilizados em áreas de difícil acesso.
Notas: 1) Não está vedada a utilização de poste de concreto tipo duplo T em projetos de RDU da CEEE-D principalmente
em área suburbanas ou quando for necessário.
2) Em ângulos, derivações e ancoragem devem ser previstos poste de concreto tronco cônico com base concretada e
carga adequada.
4.2.8.2 Na orla marítima prever a utilização de postes poliméricos. Os postes de madeira somente serão utilizados com
autorização da DPE em programas especiais e/ou em função do orçamento de investimentos da empresa.
Nota: A faixa definida como orla marítima (5 km), deve ser empregado somente de postes poliméricos, entretanto estamos
acompanhando atualmente o desempenho de um conjunto de postes de concreto tronco cônico (Classe III) especiais para
ambientes agressivos.
4.2.8.3 Os postes de concreto utilizados em RDU de MT e para instalação de equipamentos (transformadores, religadores,
reguladores de tensão, banco de capacitores, chaves a óleo, a gás, etc.) devem ser circulares e ter resistência mínima no
topo de 400 daN. Os postes poliméricos devem ser circulares e ter resistência mínima de 300 daN. Em RDU de BT devem
ser previstos preferencialmente a utilização de postes de concreto circular com resistência mínima no topo de 200 daN e os
postes poliméricos com resistência mínima no topo de 300 daN.
4.2.8.4 Em condomínios horizontais deve ser previsto postes de concreto tronco cônico e na orla marítima deve ser previsto
a utilização de postes poliméricos (PTD-00.006 SEÇÃO 7-1).
4.2.8.5 Com relação aos comprimentos padronizados, os postes poderão ser aplicados nas seguintes condições.
Nota: Para casos especiais, como arranjos que envolvam derivação, cruzamentos ou travessias, poderão ser empregados
postes de comprimentos superiores.
4.2.8.6 Prever postes de 11 m em redes de BT pura, quando houver previsão de passagem de rede de MT.
4.2.8.7 Não é permitido intercalar postes de menor altura (poste bengala) em rede primária existente.
4.2.9 Cruzetas
Nota: Na orla marítima poderão ser utilizadas as cruzetas de fibra (poliméricas) conforme PTD-00.006 SEÇÃO 8-1.
4.2.9.2 As cruzetas metálicas somente poderão ser empregadas em casos especiais, tais como: fins de rede primária onde
não seja possível o estaiamento das cruzetas de madeira, saídas de subestações ou travessias especiais.
Nota: as situações acima se referem aos casos em que os esforços resultantes sejam superiores ao limite da carga de
trabalho das cruzetas de madeira em estrutura N3 (500 daN por condutor).
CEEE-D
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4.2.10 Condutores
4.2.10.1 Nos projetos de redes primárias novas e reformas deve ser previsto o emprego de condutores alumínio cobertura
XLPE 15 ou 25 kV fixados em espaçadores; o emprego de condutores nus de alumínio (CA) dependerá de liberação do
setor de Planejamento da CEEE-D. Nos projetos de redes secundárias novas ou reformas deve ser previsto o emprego de
condutores de alumínio multiplexado com isolamento tipo XLPE, 0,6-1,0 kV; o emprego dos condutores nu de alumínio
(CA) fica restrito a complementação de fases, extensões de pequeno porte derivados de redes convencionais, ou quando for
determinado pelo setor de Planejamento da CEEE-D.
4.2.10.2 O emprego de condutores de cobre (CC) fica limitado apenas às extensões de rede existente em cobre e aos
projetos de redes na orla marítima de MT. Em reformas, sua utilização depende de autorização específica da CEEE-D.
Nota: O condutor de alumínio cobreado (CCA) e alumínio-liga (CAL) estão sendo estudados para substituir o condutor de
cobre (CC) nas redes de MT, situadas na orla marítima.
2.4.10.4 Em ramais aéreos particulares, independente se em 15 ou 25 kV, as bitolas mínimas admitidas são:
4.2.10.5 As seções dos condutores nas saídas de transformadores devem ser reforçadas. Este reforço deve obedecer ao que
prescreve o item 4.2.5, mesmo que a queda de tensão não o exija. A utilização dos condutores deve atender ao prescrito na
Tabela 19 a seguir:
(*) Havendo necessidade e o terminal de BT do transformador for do tipo T3, poderemos utilizar 2x(3#95+95) ou
2x(3#120+120) ligados com cabos independentes entre o borne de BT e o cabo multiplexado; neste caso as cargas ao longo
CEEE-D
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do circuito devem ser distribuídas entre os dois cabos multiplexado que não estarão em paralelo e são considerados
circuitos radiais a partir do borne de BT do transformador.
4.2.10.6 Os condutores empregados na ligação do borne de BT dos transformadores até a rede secundária são de cobre
isolado (PTD-00.001 SEÇÃO 2-4) e a sua utilização deve atender ao prescrito na Tabela 20 a seguir:
Transformador
220/127 V 380/220 V
(kVA)
30 25 mm²
45 35 mm²
75 95 mm² 35 mm²
112,5 150 mm² 95 mm²
150 2 x 95 mm² 120 mm²
4.2.11 Aterramento
4.2.11.1 Devem ser aterrados todos os para-raios e carcaças de equipamentos (transformadores, religadores, etc.).
4.2.11.2 Havendo condutor neutro secundário, a ligação a terra deve ser comum aos para-raios, ao neutro e à carcaça dos
equipamentos.
4.2.11.3 Os neutros dos circuitos secundários devem ser interligados e aterrados por meio de apenas uma haste de
aterramento.
4.2.11.4 Não deve haver ponto de rede secundária afastado mais de 100 metros de um aterramento.
4.2.11.6 Os aterramentos dos neutros das redes secundárias, dos para-raios, das hastes para-raios e das carcaças dos
equipamentos, devem ser feitos com um fio de cobre nu, seção 13,30 mm² (6AWG) ou 16 mm².
4.2.11.7 Em equipamentos (transformadores, religadores, etc.), a resistência de aterramento deve ser de, no máximo, 10
ohms, em qualquer época do ano.
4.2.11.8 Em caráter experimental poderemos utilizar o fio ou cabo de aço cobreado recozido de seção 25 mm² ou fio ou
cabo de alumínio cobreado de seção 25 mm² para o aterramento das redes secundárias, para-raios, hastes para-raios e das
carcaças dos equipamentos, após autorização da Divisão de Planejamento e Engenharia.
4.2.12 Proteção
4.2.12.1 Para-raios de MT
Devem ser previstos para-raios de tensão nominal compatível com a tensão nominal de operação da RDU, em corpo
polimérico com resistor não linear de óxido de zinco (ZnO), 10 kA, de acordo com a tabela 21 a seguir:
4.2.12.2 Para-raios de BT
Devem ser previstos para-raios de BT (PTD-00.001 SEÇÃO 10-18) quando da criação de um novo circuito ou reforma da
rede secundária, instalados nas fases dos condutores que ligam os bornes de BT do transformador à rede secundária e
aterrada no condutor do neutro da rede secundária.
CEEE-D
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- em ramais de alimentador, devem ser previstas chaves fusíveis de distribuição com base do tipo C 300 A, com porta
fusível de 100 A e capacidade de interrupção assimétrica mínima de 10 kA para a tensão de 15 kV e 6,3 kA para a tensão
de 23 kV;
- quando a máxima corrente de defeito assimétrico, no ponto de instalação das chaves fusíveis, for superior a 10 kA em
13,8 kV e 6,3 kA em 23 kV, a sua utilização depende de autorização específica da CEEE-D (Divisão de Planejamento e
Engenharia) por utilizarem porta-fusível e elos fusíveis especiais;
- em áreas litorâneas e/ou de poluição industrial, devem ser previstos chaves fusíveis de distribuição com base tipo C 300
A, com porta fusível de 100 A, capacidade de interrupção assimétrica de 6,3 kA, 24,2 kV, especial para a orla marítima que
tenha a tensão suportável de impulso atmosférico a terra e entre polos de 150 kV e entre contatos abertos de 165 kV,
conforme código CEEE-D 058332243 (PTD-00.006 SEÇÃO 10-6);
- os elos fusíveis devem ter capacidade de corrente calculada em função da potência atendida pelo ramal do alimentador,
convenientemente demandada e coordenados com as demais proteções. Sempre que possível prever elos fusíveis de, no
mínimo, 10 k;
Nota: consultar a CEEE-D para estudos de coordenação de elos fusíveis, quando necessário.
- os transformadores de distribuição devem ser protegidos através de chaves fusíveis de distribuição com base do tipo C,
com porta-fusível de 100 A e capacidade de interrupção assimétrica mínima de 10 kA para a tensão de 15 kV e 6,3 kA para
a tensão de 23 kV;
- os elos fusíveis devem ser dimensionados conforme Tabela 22 a seguir:
Nota: * Indica o elo fusível a usar normalmente em caso de queima muito frequente, sem causa aparente, pode ser utilizado
fusível imediatamente superior. Persistindo o problema, a capacidade do transformador deve ser aumentada.
Os condomínios horizontais abrangidos por esta norma, com demanda provável calculada > 950 kVA em 13,8 kV e
demanda provável calculada > 1.600 kVA em 23 kV devem ser protegidos por religador automático de MT.
O religador de MT deve ser instalado na primeira estrutura de rede dentro do condomínio, atuando de forma coordenada e
seletiva com fusíveis a serem instalados nas derivações da rede troncal que atende integralmente o condomínio.
No ramal de derivação devem ser instaladas chaves faca unipolares de 400A compatíveis com a tensão de MT da rede.
Nota: Os religadores quando utilizados na orla marítima devem possuir acessórios e invólucros compatíveis com o
ambiente agressivo.
Os detalhes necessários em projetos de RDU, quanto à ocupação ou travessia de faixas de domínio de rodovias estaduais e
federais, ferrovias, vias navegáveis e aeroportos, devem ser apresentados conforme estabelece a norma NTD-003.
4.2.14 Cruzamentos
CEEE-D
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4.2.14.1 Em cruzamentos de redes com tensões diferentes, a rede de tensão mais alta deve ficar no nível superior.
4.2.14.2 Em cruzamentos de redes primárias com conexão elétrica, os condutores de maior seção devem passar sobre os de
menor seção.
4.2.14.3 Em cruzamentos de redes de distribuição com linhas de transmissão devem ser obedecidos os seguintes
afastamentos mínimos:
Nota: para linhas de transmissão com tensões diferentes das acima, consultar a norma NBR-5422.
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Antes de iniciar o projeto de RDU, o projetista deve estabelecer, em conjunto com as Regionais, o ponto de alimentação da
futura rede, solicitando na oportunidade AS DEMAIS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA A ELABORAÇÃO DO
PROJETO.
No caso de loteamentos e condomínios, além dos elementos específicos no item 4.1, os quais devem ser apresentados em 3
(três) vias, com exceção da planta urbanística 1 (uma) via, devidamente assinadas pelo proprietário e pelo responsável
técnico da obra, ainda deve ser apresentado junto com o projeto:
a) requerimento, solicitando a liberação do projeto e da carga prevista, em uma via, assinado pelo proprietário ou seu
representante legal, devendo ainda constar no mesmo:
- endereço para correspondência (número, apartamento, cidade e CNPJ/CPF do proprietário)
- endereço eletrônico, quando possuir;
- indicação do responsável técnico que deverá tratar junto à liberação do projeto.
b) anotação de Responsabilidade Técnica do CREA (ART) em via original, referente ao projeto.
A construção de uma RDU em loteamento ou condomínio somente poderá ser iniciada depois de atendido o prescrito a
seguir:
a) liberação do projeto;
b) carga devidamente autorizada pela CEEE-D;
c) projeto de eletrificação dentro do prazo de validade estabelecido pela CEEE-D;
d) apresentação, pela firma empreiteira, dos documentos abaixo relacionados:
- solicitação de Autorização para Início da Obra;
- Anotação da Responsabilidade Técnica (ART) de execução devidamente preenchida e quitada;
- cronograma físico de execução da obra;
- cópia do Certificado do Registro Cadastral na CEEE-D, devidamente regularizado;
- relação dos fornecedores dos materiais a serem aplicados na obra;
- projeto urbanístico aprovado pela Prefeitura Municipal e certidão de registro do parcelamento ou regularização fundiária
no Cartório de Imóveis. Nos casos em que a Prefeitura Municipal exija a liberação do projeto elétrico como, requisito para
aprovação do urbanístico, especificamente a respeito de aprovação da Prefeitura Municipal e registro no Cartório de
Imóveis, devem ser feitas até a solicitação de autorização para o início da obra, impreterivelmente. Neste caso, a análise do
projeto fica condicionada a declaração de viabilidade do empreendimento, por parte da Prefeitura Municipal.
Nota: Os materiais empregados devem estar de acordo com as padronizações emitidas pela CEEE-D (PTD-00.001 e PTD-
00.006) e o material e/ou equipamento devem possuir no mínimo CADASTRO TÉCNICO em dia junto a CEEE-D.
e) ocorrer contato do construtor com a CEEE-D, a fim de que seja dada orientação relativa à construção e indicação do
fiscal da CEEE-D.
A planta construtiva dos projetos de loteamentos deve conter um selo o com as seguintes informações:
Nota: acima do selo deve haver um espaço livre destinado aos carimbos da CEEE-D.
Nos projetos de pequenas extensões de rede e reformas parciais, poderão ser dispensados os seguintes elementos:
Nos projetos de responsabilidade total ou conjunta da CEEE-D para a ligação de novas cargas e cuja participação foi
custeada pelo solicitante, deve constar com as informações bancárias do mesmo, como:
a) nome do banco;
b) número do banco;
c) número da agência;
d) número da conta.
6 VIGÊNCIA
A presente Norma passa a vigorar a partir da data de sua aprovação, e anula as disposições que com ela colidirem.
Rubem Cima,
Diretor.
CEEE-D
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ANEXO A
QUEDA DE TENSÃO PRIMÁRIA - EXEMPLO
CEEE-D
NTD-00.001 PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO 30/07/2013 Folha 28
ANEXO B
QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA - EXEMPLO
CEEE-D
NTD-00.001 PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO 30/07/2013 Folha 28
ANEXO C
PLANILHA DE QUEDA DE TENSÃO
PRIMÁRIA
CEEE-D
NTD-00.001 PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO 30/07/2013 Folha 28
ANEXO C
PLANILHA DE QUEDA DE TENSÃO
SECUNDÁRIA
CEEE-D
NTD-00.001 PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO 30/07/2013 Folha 28
ANEXO D
ENGASTAMENTO E CONCRETAGEM DE POSTES DE CONCRETO E POLIMÉRICO
Poste de Concreto Circular
Simples Profundo Reforçado Concretada
Comprimento do
poste Diâmetro Massa Tipo
Resistência Resistência Resistência Resistência Resistência Diâmetro
(m) da Base aproximada Dimensões
(daN) máxima máxima máxima máxima mínimo
(mm) (kg) de escora 2 Discos de
engastamento engastamento engastamento engastamento da vala Total
(m x m) 0,50 m
(daN) (daN) (daN) (daN) (m)
Poste de Concreto DT
Comprimento Simples Reforçado Concretada
do Diâmetro Massa
poste Resistência Resistência Resistência Resistência
da Base aproximada Dimensões Diâmetro Tipo
(m) (daN) máxima máxima máxima
(mm) (kg) de escora mínimo da
engastamento engastamento engastamento 2 Discos
(m x m) vala (m)
(daN) (daN) (daN) de 0,50 m
300 392 x 290 740 210 320 0,2 x 1,0 450 0,70 x
9
600 390 x 290 910 210 320 0,2 x 1,0 880 1,10 x
300 448 x 330 990 280 380 0,2 x 1,0 510 0,70 x
11
600 448 x 330 1260 280 380 0,2 x 1,0 950 1,10 x
300 476 x 350 1130 320 420 0,2 x 1,0 - - -
12
600 476 x 350 1440 320 420 0,2 x 1,0 1000 1,10 x
300 504 x 370 1225 370 470 0,2 x 1,0 - - -
13
600 504 x 370 1680 370 470 0,2 x 1,0 1040 1,10 x