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Usos e Costumes Defendidos Pelas Assembleias de Deus
Usos e Costumes Defendidos Pelas Assembleias de Deus
Definindo os Termos
CAUSULA 1. Princípio
CAUSULA 2.Tradição
Quando afirmamos que temos as nossas tradições, não estamos com isso
dizendo que os nossos usos e costumes tenham a mesma autoridade da
Palavra de Deus, mas que são bons costumes que devem ser respeitados
por questão de identidade de nossa igreja. Temos quase 90 anos, somos
um povo que tem história, identidade definida, e acima de tudo, nossos
costumes sãos saudáveis. Deus nos trouxe até aqui da maneira que nós
somos e assim, cremos, que sem dúvida alguma ele nos levará até ao fim.
CAUSULA 4. A Resolução
Quanto à origem
– A doutrina é divina
– O costume é humano
Quanto ao alcance
– A doutrina é geral
– O costume é local
Quanto ao tempo
– A doutrina é imutável
– O costume é temporário
A doutrina bíblica gera bons costumes, mas bons costumes não geram
doutrina bíblica. Igrejas há que têm um somatório imenso de bons
costumes, mas quase nada de doutrina. Isso é muito perigoso! Seus
membros naufragam com facilidade por não terem o lastro espiritual da
Palavra”.
A palavra grega usada para “doutrina” no NT é didache, que segundo o
Diccionario Conciso Griego – Español del Nuevo Testamento, siginfica: “o
que se ensina, ensino, ação de ensinar, instrução”.
(Jo 7.16, 17; At 5.28; 17.19; e didaskalia, que segundo o já citado dicionário
é: “o que se ensina, ensino, ação de ensinar, instrução”. O Léxico do N.T.
Grego/Português, de F. Wilbur Gingrich e Frederick W. Danker, Vida Nova,
São Paulo, 1991, p. 56,diz que didasskalia é:
CAUSULA 5. Costume
Hoje em dia há igrejas para todos os gostos, mas nós temos compromisso
com Deus, com sua Palavra e com o povo. O objetivo de conquistar as elites
da sociedade em detrimento de nossos costumes e tradições não é bom
negócio.
Essa deficiência pode ser vista e comprovada dos dois lados, tantos dos
favoráveis às mudanças como com os que querem manter o mesmo
sistema histórico das Assembléias de Deus. O crescimento da igreja, à luz
da Bíblia, é conseqüência de evangelismo, discipulado e oração; e o
avivamento, fruto de jejum, oração e de arrependimento, e não resultado
de usos, costumes e tradição.
em tudo que é extra bíblico é anti-bíblico. Nem tudo que nos interessa é
condenado e pecado. Não podemos julgar ou condenar outros grupos
porque adotaram liturgias estranhas e costumes diferentes dos nossos, e
nem alcunhar nossos companheiros de ministério de liberais, pois “liberal”
é uma palavra ofensiva.
Os judeus não eram mais crentes do que os gentios por causa dos seus
costumes e nem consideravam os gentios menos crentes do que eles.
Pedro pregava aos judeus o “evangelho de circuncisão”, enquanto Paulo o
da “incircuncisão”, ou seja, Pedro pregava aos judeus e Paulo aos gentios
(Gl 2.7-9). Não se trata de dois evangelhos, mas de um só evangelho,
apresentado de forma diferente. Isso é muito importante porque as
convicções religiosas são pessoais e o apóstolo Paulo respeitava essas
coisas. Havia os irmãos que achavam que devia guardar dias e se abster de
certos alimentos, outros consideravam iguais todos os dias e comiam de
tudo (Rm 14.1-8). Ele não procurou persuadir a ninguém dessa ou da outra
maneira.
Diante disso, aprendemos que nenhum pastor deve persuadir o crente para
deixar de observar os costumes da igreja. Isso é algo de foro íntimo. Da
mesma forma, um não deve criticar o outro, porque o que ambos fazem é
para Deus, além disso, o apóstolo via que se tratava de uma questão
cultural (Rm 14.6-10). Proibições sem a devida fundamentação,
principalmente bíblica, é fanatismo. Quem faz de sua religião o seu Deus
não terá Deus para sua religião.
Isso nos mostra que o nossos costumes não são condição para a salvação,
eles devem ser mantidos para a preservação de nossa identidade como
denominação. Não devemos criticar os outros e nem forçar ninguém a crer
contra suas próprias convicções religiosas. Há pastores que agridem o
rebanho e desrespeitam seus companheiros porque querem demolir nosso
patrimônio histórico-espiritual a todo custo. Deus quer a Assembléia de
Deus como ela é, na sua maioria.
As outras denominações foram chamadas como elas são, é assim que Deus
quis, Ele é soberano. O mesmo Jesus que chamou Mateus disse para outros
que não o seguisse. A vontade de Deus para a minha vida não a mesma
para a vida de outras pessoas. Embora todos nós estejamos na direção e
vontade de Deus, porém com chamadas diferentes.