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CETREDE

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Ordenação: Por Matéria e Assunto (data)

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CETREDE - ILib (Pref Caucaia)/Pref Caucaia/2023


Língua Portuguesa (Português) - Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
1) Analise a afirmativa a seguir.

Esse fato não é um para de .

Marque a alternativa que preenche CORRETA e respectivamente as lacunas.


a) impecilho / contensão / despezas
b) empecilho / contenção / despezas
c) impecilho / contenção / despesas
d) empecilho / contensão / despesas
e) empecilho / contenção / despesas

Gabarito: E

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CETREDE - Ag End (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/2021


Língua Portuguesa (Português) - Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
2) Marque a alternativa que NÃO apresenta erro de ortografia.
a) O poder descricionário dos ditadores é o responsável por tantas atrocidades no mundo.
b) Falta de atenção e desleixo ao manuzear os objetos da coleção podem gerar acidentes.
c) O debate recrudesceu, mas o partido amarelo continua confiante na vitória.
d) Eu não assisto programas policiais, pois os assasinatos me deixam preocupada.
e) Existe uma substancia encontrada no guaraná que pode estimular a função cerebral e auxiliar na concentrasão.

Gabarito: C

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CETREDE - Ag End (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/2021


Língua Portuguesa (Português) - Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
3) Assinale a alternativa em que todas as palavras foram escritas corretamente

a) proseder, puresa, horades


b) foiçe, touçeira, eceção
c) mexer, México, encher
d) enchada, mechilhão, mecherico.
e) chumaço, froucho, madeicha.

Gabarito: C

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CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Serviço Gerais/2021


Língua Portuguesa (Português) - Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
4) Qual das palavras a seguir NÃO tem H inicial?
a) _abitue.
b) _iate.
c) _ortência.
d) _erbívoro.
e) _esitar.

Gabarito: B

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CETREDE - FTra (Pref Acaraú)/Pref Acaraú/2019


Língua Portuguesa (Português) - Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
5) Assinale a alternativa em que todos os vocábulos a seguir são escritos com ês e não com ez na sílaba final como estão todos escritos.
a) pequenez / insipidez / desfaçatez.
b) pequinez / siamez / tirolez.
c) nudez / gravidez / higidez.
d) sisudez / fluidez / intrepidez
e) avidez / aridez / surdez.

Gabarito: B

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CETREDE - Tec Reg Com (JUCEC)/JUCEC/2014


Língua Portuguesa (Português) - Fatos da Língua Portuguesa (Porque, Por Que, Porquê e Por Quê; Onde, Aonde e Donde; Há e A, etc)
6) TEXTO

O que desolava Vicente, o que enchia seu coração enérgico de um infinito desânimo, era a triste certeza da inutilidade do seu esforço.

Em vão, mal amanhecia, iniciava a labuta sem descanso, e atravessava o dia todo no duro vaivém do serviço sem tréguas, cavando aqui uma cacimba, consumindo
partidas de caroço de algodão, levantando, com suas próprias mãos, que o labor corajoso endurecia, as reses caídas de fraqueza e de sede.

Parecia, entretanto, que o sol trazia dissolvido na sua luz algum veneno misterioso que vencia os cuidados mais pacientes, ressequia a frescura das irrigações, esterilizava
o poder nutritivo do caroço, com tanto custo obtido.

As reses secavam como se um parasita interior lhes absorvesse o sangue e lhes devorasse os músculos, deixando apenas a dura armação dos ossos sob o disfarce
miserável do couro puído e sujo.

Apenas um desejo as animava: beber sem interrupção a água salobra das cacimbas, como se aqueles goles salgados, mornos, densos, lhes restituíssem saúde e vida.

As ovelhas se reduziam agora a dez cabeças lamentáveis que marravam e gemiam, sacudindo a lã imunda pela aspereza dos caminhos, roendo famintamente alguma
dura casca de marmeleiro que as cabras desprezavam.

Morria tudo.

Em vão se desdobrava o moço em cuidados, em trabalhos que só ele, na sua tenacidade de maníaco, empreendia e suportava...

Já o couro da Fidalga, seco e dobrado, estava a um canto do armazém; e junto dele o da Mimosa, o da Asa Branca, o da Andorinha, quantos mais, quantos mais!

Agora mesmo, já outra vez caíra a novilha raceada que fora de Chico Bento.

Lembrando-se dela, de um pulo, Vicente levantou-se da rede do alpendre, onde se deitara, fumando um cigarro pensativo.

João Marreca, sentado no seu eterno banco, o cachimbo no queixo, um dos pés na borda do assento, voltou-se admirado, com o brusco movimento do moço.

– Compadre João, já tornaram a levantar a novilha?

– Já, inhor sim. Indagorinha. Quando o compadre estava jantando.

– Foi? Admira, eu não vi. Botaram uma raminha verde pra ela?

– Rama verde de onde?

– Pois é possível que na vazante não tenha mais um galho de rama?

– Tem o quê, compadre!

E o João Marreca abanava o pescoço esguio – onde o pomo-de-adão escorregava e subia – a sua grande cabeça de pele amarela, de olhos agudos, de cabelinhos ásperos
semeados ao acaso na face e no queixo:

– Tem o quê! Vazante, só pra verão curto... Aquilo carece do salzinho da chuva mode dar alguma coisa... Nem que agoe como aguar...

Vicente passeava, assobiando, desesperado e furioso:

– E o que é que se faz?

– É esperar... Ter fé nos poderes de Deus e esperar. Pode ser que Nossa Senhora ajude...

[Extraído de “O Quinze”, de Rachel de Queiroz – Obra Reunida – José Olympio Editora, Rio de Janeiro / 1989]

A palavra “mal”, que aparece na expressão “mal amanhecia” , está INCORRETAMENTE empregada em:

a) Ele ainda vai-se dar mal.

b) Ela se acostumou mal com a fartura.

c) Joaquim se deu mal nos exames.

d) Nunca desejes o mal a seus semelhantes;.

e) Desde cedo, revelou-se um mal elemento.

Gabarito: E

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CETREDE - Tec Reg Com (JUCEC)/JUCEC/2014


Língua Portuguesa (Português) - Fatos da Língua Portuguesa (Porque, Por Que, Porquê e Por Quê; Onde, Aonde e Donde; Há e A, etc)
7) TEXTO

O que desolava Vicente, o que enchia seu coração enérgico de um infinito desânimo, era a triste certeza da inutilidade do seu esforço.
Em vão, mal amanhecia, iniciava a labuta sem descanso, e atravessava o dia todo no duro vaivém do serviço sem tréguas, cavando aqui uma cacimba, consumindo
partidas de caroço de algodão, levantando, com suas próprias mãos, que o labor corajoso endurecia, as reses caídas de fraqueza e de sede.

Parecia, entretanto, que o sol trazia dissolvido na sua luz algum veneno misterioso que vencia os cuidados mais pacientes, ressequia a frescura das irrigações, esterilizava
o poder nutritivo do caroço, com tanto custo obtido.

As reses secavam como se um parasita interior lhes absorvesse o sangue e lhes devorasse os músculos, deixando apenas a dura armação dos ossos sob o disfarce
miserável do couro puído e sujo.

Apenas um desejo as animava: beber sem interrupção a água salobra das cacimbas, como se aqueles goles salgados, mornos, densos, lhes restituíssem saúde e vida.

As ovelhas se reduziam agora a dez cabeças lamentáveis que marravam e gemiam, sacudindo a lã imunda pela aspereza dos caminhos, roendo famintamente alguma
dura casca de marmeleiro que as cabras desprezavam.

Morria tudo.

Em vão se desdobrava o moço em cuidados, em trabalhos que só ele, na sua tenacidade de maníaco, empreendia e suportava...

Já o couro da Fidalga, seco e dobrado, estava a um canto do armazém; e junto dele o da Mimosa, o da Asa Branca, o da Andorinha, quantos mais, quantos mais!

Agora mesmo, já outra vez caíra a novilha raceada que fora de Chico Bento.

Lembrando-se dela, de um pulo, Vicente levantou-se da rede do alpendre, onde se deitara, fumando um cigarro pensativo.

João Marreca, sentado no seu eterno banco, o cachimbo no queixo, um dos pés na borda do assento, voltou-se admirado, com o brusco movimento do moço.

– Compadre João, já tornaram a levantar a novilha?

– Já, inhor sim. Indagorinha. Quando o compadre estava jantando.

– Foi? Admira, eu não vi. Botaram uma raminha verde pra ela?

– Rama verde de onde?

– Pois é possível que na vazante não tenha mais um galho de rama?

– Tem o quê, compadre!

E o João Marreca abanava o pescoço esguio – onde o pomo-de-adão escorregava e subia – a sua grande cabeça de pele amarela, de olhos agudos, de cabelinhos ásperos
semeados ao acaso na face e no queixo:

– Tem o quê! Vazante, só pra verão curto... Aquilo carece do salzinho da chuva mode dar alguma coisa... Nem que agoe como aguar...

Vicente passeava, assobiando, desesperado e furioso:

– E o que é que se faz?

– É esperar... Ter fé nos poderes de Deus e esperar. Pode ser que Nossa Senhora ajude...

[Extraído de “O Quinze”, de Rachel de Queiroz – Obra Reunida – José Olympio Editora, Rio de Janeiro / 1989]

Assinale o emprego INCORRETO da palavra “onde”:


a) Chegou o período de chuva, onde tudo é alegria no sertão.

b) No alto da serra, é lá onde moro.

c) Onde se planta, se colhe.

d) Poços profundos serão perfurados onde não existem barragens.

e) No Cariri foi onde choveu primeiro.

Gabarito: A

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CETREDE - ILib (Pref Caucaia)/Pref Caucaia/2023


Língua Portuguesa (Português) - Acentuação
8) Conforme as regras de acentuação gráfica, há INCORREÇÃO em
a) Os economistas preveem recessão global em 2023.
b) Ele não pôde sair do trabalho mais cedo.
c) Você pode pôr mais água no meu copo?
d) O teatro tem estréia prevista para janeiro.
e) Os diretores retêm os talentos na empresa.

Gabarito: D

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CETREDE - AMT (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Acentuação
9) Assinale a alternativa em que o acento gráfico não foi empregado corretamente.
a) Rúbrica.
b) Táxi.
c) Pássaro.
d) Parabéns.
e) Biquíni.

Gabarito: A

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CETREDE - AMT (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Acentuação
10) Assinale a seguir a alternativa em que TODAS as palavras não deveriam ter sido acentuadas.

a) Feiúra, três, idéia.


b) alcatéia, jibóia, tireóide.
c) mausoléu, vôo, éter.
d) elétrons, bálcãs, médiuns.
e) enjôo, Quéops, prevêem.

Gabarito: B

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CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Administrativo/2021


Língua Portuguesa (Português) - Acentuação
11) As coisas mudaram muito em termos do que achamos necessário fazer para manter nossos filhos seguros. Um exemplo: só 10% das crianças americanas vão para a
escola sozinhas hoje em dia. Mesmo quando vão de ônibus, são levadas pelos pais até a porta do veículo. Chegou a ponto de colocarem à venda vagas que dão o direito
de o pai parar o carro bem em frente à porta na hora de levar e buscar os filhos. Os pais se acham ótimos porque gastam algumas centenas de dólares na segurança das
crianças. Mas o que você realmente fez pelo seu filho? Se o seu filho está numa cadeira de rodas, você vai querer estacionar em frente à porta. Essa é a vaga
normalmente reservada aos portadores de deficiência. Então, você assegurou ao seu filho saudável a chance de ser tratado como um inválido. Isso é considerado um
exemplo de paternidade hoje em dia.

(Revista Isto É, publicada em 22 jul. 2009).

No trecho “(..) em frente à porta...”, observa-se a ocorrência de crase na palavra sublinhada.

Ao considerar as definições e regras presentes no conteúdo de acentuação gráfica, podemos afirmar que

a) crase é um tipo de acento gráfico.


b) a palavra “frente” deveria ter recebido o acento circunflexo.
c) o acento grave indica que ocorre crase.
d) o acento agudo deveria ter sido empregado no lugar do acento grave.
e) a palavra sublinhada não foi acentuada corretamente.

Gabarito: C

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CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Administrativo/2021


Língua Portuguesa (Português) - Acentuação
12) Analise as frases a seguir.

I. Acentuam-se os ______________-éu, -éi e -ói das oxítonas e dos monossílabos tônicos (seguidos ou não de -s). Ex: céu, dói, chapéu, pincéis.

II. Acentuam-se o -i e o -u tônicos dos(das)____________ (seguidos ou não de s). Ex: faísca, baú, ciúme, moída. Exceção: baiuca e feiura).

III. Todas as palavras ________________ são acentuadas.

IV. Acentuam-se as(os) _____________quando terminadas em -a, -e e -o, (seguidos ou não de s). Ex: pavê, jiló, guaraná, picolé. Ou quando terminadas em -
em e -ens (palavras de duas ou mais sílabas). Ex: parabéns, reféns.

Marque a alternativa que contém as palavras que completam CORRETA e respectivamente as lacunas.
a) ditongos abertos / hiatos / ditongos / tritongos
b) hiatos / oxítonas / monossílabas / dissílabas
c) ditongos abertos / hiatos / monossílabas / dissílabas
d) monossílabas / dissílabas / ditongos abertos / hiatos
e) ditongos abertos / hiatos / proparoxítonas / oxítonas

Gabarito: E

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CETREDE - Ass (UFC)/UFC/Administração/2022


Língua Portuguesa (Português) - Uso do Hífen
13) RETROSPECTIVA

Retrospectivas de fim de ano servem para passar o passado a limpo e organizar nossas lembranças que, sem elas, seriam histórias sem nexo. O retrospectivista mais
desatento da História foi Luís XVI que, na véspera da Revolução Francesa, escreveu no seu diário: “Tudo calmo, nenhuma novidade no reino”. A tradição de recapitular os
principais acontecimentos do ano teria começado no ano 1, quando um viajante no deserto anotou no caderno de viagem a presença daquela estranha estrela no céu da
Judeia, brilhando mais do que as outras, como que mostrando um caminho, e disse “Epa”.
No jornalismo, uma retrospectiva de fim de ano é obrigatória, e fácil de fazer. Basta juntar fatos e feitos que se destacaram durante o ano, e pronto. O ano de 2020, que
termina hoje, por exemplo, esteve cheio de notícias destacáveis, como todos os anos. É só reuni-las e teremos um típico ano com seus altos e baixos, esperando sua
inclusão na retrospectiva. Como todos os anos. Certo?

Você deve estar brincando com os pobres autores de retrospectivas e com a humanidade em geral. Nenhum outro ano na nossa história foi tão diferente dos outros
quanto 2020. Nenhuma outra retrospectiva foi – e continua sendo – tão inverossímil. Um vírus mal-intencionado surgiu não se sabe de onde decidido a acabar conosco e,
mesmo se não conseguir, alterar a vida sobre a Terra e a relação entre as pessoas de maneira inédita, com efeitos imprevisíveis no futuro de cada um.

Retrospectivas por vir terão que recorrer à ficção ou ao delírio para contar como foi 2020 e seus desdobramentos. Elas podem muito bem ser sobre a guerra da vacina
que fatalmente acontecerá em poucos anos, ricos contra pobres lutando pela sobrevivência.

Prevê-se que retrospectivas do futuro se ocuparão do comportamento de jovens, em 2020 e depois, que desafiaram as recomendações de como enfrentar o vírus
assassino e continuaram fazendo festas sem qualquer proteção, sugerindo que o vírus, além de todos os seus crimes, criara uma geração de desinformados, de alienados
ou de suicidas.

(Fonte:Jornal O Estado de S. Paulo, 31 de dezembro de 2020 - 03h00)

Marque a alternativa correta em relação ao uso do hífen, seguindo a mesma regra adotada na escrita do vocábulo “malintencionado”.

a) Mal-humorado.
b) Mal-visto.
c) Mal-criado.
d) Mal-formado.

Gabarito: A

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CETREDE - ACS (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/2021


Língua Portuguesa (Português) - Convenções de Escrita (Itálico, Siglas, etc)
14) Observe as frases a seguir.

I. As representações de sons ou ruídos são . Exemplos: atchim, blá-blá-blá, snif, buá.

II. As se formam pela junção das letras iniciais de um conjunto de palavras. Exemplos: Enem (de Exame Nacional do Ensino Médio).

III. Chama-se uma nova palavra criada geralmente em situação informal e na modalidade falada, que expressa a identidade de um grupo de falantes.

IV. O é um vocabulário técnico ligado a um ramo de atividade. Exemplo: o uso das palavras goleada e bicicleta no futebol.

Marque a alternativa que completa respectivamente as lacunas de forma CORRETA.

a) fonemas, abreviações, pleonasmo, tecnicismo


b) siglas, derivação, prefixação, jargão
c) tirinhas, siglas, onomatopeia, jargão
d) onomatopeias, siglas, gíria, jargão
e) gírias, jargão, onomatopeias, fonema

Gabarito: D

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CETREDE - Ag (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/Administrativo/2021


Língua Portuguesa (Português) - Convenções de Escrita (Itálico, Siglas, etc)
15) Observe as frases a seguir.

I. As representações de sons ou ruídos são _______________. Exemplos: atchim, blá-blá-blá, snif, buá.

II. As ____________ se formam pela junção das letras iniciais de um conjunto de palavras. Exemplos: Enem (de Exame Nacional do Ensino Médio).

III. Chama-se _________ uma nova palavra criada geralmente em situação informal e na modalidade falada, que expressa a identidade de um grupo de falantes.

IV. O __________ é um vocabulário técnico ligado a um ramo de atividade. Exemplo: o uso das palavras goleada e bicicleta no futebol.

Marque a alternativa que completa respectivamente as lacunas de forma CORRETA.

a) fonemas, abreviações, pleonasmo, tecnicismo


b) siglas, derivação, prefixação, jargão
c) tirinhas, siglas, onomatopeia, jargão
d) onomatopeias, siglas, gíria, jargão
e) gírias, jargão, onomatopeias, fonema

Gabarito: D

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CETREDE - AMT (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Questões Mescladas de Ortografia
16) De acordo com as regras de ortografia da Gramática Normativa, marque a alternativa em a palavra está escrita de forma CORRETA.
a) Assogue.
b) Açogue.
c) Açouge.
d) Açougue.
e) Asougue

Gabarito: D

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CETREDE - AMT (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Questões Mescladas de Ortografia
17) Marque a alternativa em que a palavra de acordo com a Gramática Normativa, deve ser escrita com z e não com s.

a) Ca aco.
b) Apra ível.
c) Be ouro.
d) Quero ene.
e) Fregue ia.

Gabarito: B

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CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Serviço Gerais/2021


Língua Portuguesa (Português) - Fonética (Fonemas, Dígrafos, Encontros Consonantais, Vocálicos). Separação Silábica
18) Marque a opção cujas palavras são polissílabas.

a) Sobral e Itapajé.
b) Itapajé e Uruburetama.
c) Paracuru e Tururu.
d) Umirim e Itapipoca.
e) Irauçuba e Sobral.

Gabarito: B

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CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Serviço Gerais/2021


Língua Portuguesa (Português) - Fonética (Fonemas, Dígrafos, Encontros Consonantais, Vocálicos). Separação Silábica
19) Analise as palavras a seguir e marque a opção CORRETA.
a) Caí é dissílaba e paroxítona.
b) Café é dissílaba e paroxítona.
c) Jogador é polissílaba e oxítona.
d) Luz é monossílaba e oxítona.
e) Responsabilidade é polissílaba e paroxítona.

Gabarito: E

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CETREDE - AAd (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Fonética (Fonemas, Dígrafos, Encontros Consonantais, Vocálicos). Separação Silábica
20) NÃO há dígrafo consonantal em

a) chuva.
b) galinha.
c) grau.
d) pássaro.
e) pesquisas.

Gabarito: C

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CETREDE - AAd (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Fonética (Fonemas, Dígrafos, Encontros Consonantais, Vocálicos). Separação Silábica
21) Há no vocábulo ALIENADINHO

a) seis sílabas / um ditongo.


b) um hiato / um dígrafo.
c) um hiato / um ditongo.
d) sete sílabas / dez fonemas.
e) seis sílabas / onze fonemas.

Gabarito: B

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CETREDE - AAd (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Fonética (Fonemas, Dígrafos, Encontros Consonantais, Vocálicos). Separação Silábica
22) Marque a alternativa em que foi feita a separação silábica correta na palavra “gimnosperma”.

a) Gim-nos-per-ma.
b) Gi-m-nos-per-ma.
c) G-im-nos-per-ma.
d) Gim-no-sper-ma.
e) Gi-mnos-per-ma.

Gabarito: A

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CETREDE - ILib (Pref Caucaia)/Pref Caucaia/2023


Língua Portuguesa (Português) - Formação e Estrutura das Palavras
23) Assinale a alternativa que apresenta palavra com sufixo formador de origem.

a) orgulhoso.
b) capitalismo.
c) brasileiro.
d) advocacia.
e) livraria.

Gabarito: C

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CETREDE - Ass (UFC)/UFC/Administração/2022


Língua Portuguesa (Português) - Formação e Estrutura das Palavras
24) RETROSPECTIVA

Retrospectivas de fim de ano servem para passar o passado a limpo e organizar nossas lembranças que, sem elas, seriam histórias sem nexo. O retrospectivista mais
desatento da História foi Luís XVI que, na véspera da Revolução Francesa, escreveu no seu diário: “Tudo calmo, nenhuma novidade no reino”. A tradição de recapitular os
principais acontecimentos do ano teria começado no ano 1, quando um viajante no deserto anotou no caderno de viagem a presença daquela estranha estrela no céu da
Judeia, brilhando mais do que as outras, como que mostrando um caminho, e disse “Epa”.

No jornalismo, uma retrospectiva de fim de ano é obrigatória, e fácil de fazer. Basta juntar fatos e feitos que se destacaram durante o ano, e pronto. O ano de 2020, que
termina hoje, por exemplo, esteve cheio de notícias destacáveis, como todos os anos. É só reuni-las e teremos um típico ano com seus altos e baixos, esperando sua
inclusão na retrospectiva. Como todos os anos. Certo?

Você deve estar brincando com os pobres autores de retrospectivas e com a humanidade em geral. Nenhum outro ano na nossa história foi tão diferente dos outros
quanto 2020. Nenhuma outra retrospectiva foi – e continua sendo – tão inverossímil. Um vírus mal-intencionado surgiu não se sabe de onde decidido a acabar conosco e,
mesmo se não conseguir, alterar a vida sobre a Terra e a relação entre as pessoas de maneira inédita, com efeitos imprevisíveis no futuro de cada um.

Retrospectivas por vir terão que recorrer à ficção ou ao delírio para contar como foi 2020 e seus desdobramentos. Elas podem muito bem ser sobre a guerra da vacina
que fatalmente acontecerá em poucos anos, ricos contra pobres lutando pela sobrevivência.

Prevê-se que retrospectivas do futuro se ocuparão do comportamento de jovens, em 2020 e depois, que desafiaram as recomendações de como enfrentar o vírus
assassino e continuaram fazendo festas sem qualquer proteção, sugerindo que o vírus, além de todos os seus crimes, criara uma geração de desinformados, de alienados
ou de suicidas.

(Fonte:Jornal O Estado de S. Paulo, 31 de dezembro de 2020 - 03h00)

Sobre o processo de formação da palavra “retrospectivista”, marque a alternativa correta.

a) Derivação parassintética.
b) Derivação sufixal.
c) Derivação prefixal e sufixal.
d) Derivação prefixal.

Gabarito: C

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CETREDE - ACS (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/2021


Língua Portuguesa (Português) - Formação e Estrutura das Palavras
25) Sobre o conteúdo estrutura e formação de palavras, assinale a alternativa CORRETA.

a) As palavras são formadas por unidades sonoras que se chamam afixos.


b) As unidades de representação gráfica dos fonemas nas línguas alfabéticas são denominadas de sufixos.
c) Não há correspondência perfeita entre fonemas e letras na Língua Portuguesa.
d) Uma mesma letra nunca pode representar fonemas diferentes.
e) Chamamos de fonemas as menores unidades da Língua capazes de veicular sentidos.

Gabarito: C

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CETREDE - Ag (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/Administrativo/2021


Língua Portuguesa (Português) - Formação e Estrutura das Palavras
26) Quais são os dois principais processos de formação das palavras da Língua Portuguesa?

a) A composição e a derivação.
b) A sufixação e a prefixação.
c) A prosopopeia e a personificação.
d) A vocalização e a oralização.
e) A lexicalização e a sonorização.

Gabarito: A

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CETREDE - Ag (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/Administrativo/2021


Língua Portuguesa (Português) - Formação e Estrutura das Palavras
27) Sobre o conteúdo estrutura e formação de palavras, assinale a alternativa CORRETA.

a) As palavras são formadas por unidades sonoras que se chamam afixos.


b) As unidades de representação gráfica dos fonemas nas línguas alfabéticas são denominadas de sufixos.
c) Não há correspondência perfeita entre fonemas e letras na Língua Portuguesa.
d) Uma mesma letra nunca pode representar fonemas diferentes.
e) Chamamos de fonemas as menores unidades da Língua capazes de veicular sentidos.

Gabarito: C

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CETREDE - Fisc (Pref Trairi)/Pref Trairi/Obras e Posturas/2016


Língua Portuguesa (Português) - Artigo
28) Qual dos nomes próprios a seguir NÃO exige artigo definido anteposto?

a) Brasil.

b) Paris.

c) Rio de Janeiro.

d) Itália.

e) Alemanha.

Gabarito: B

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CETREDE - Aux (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/Rural/2021


Língua Portuguesa (Português) - Substantivo
29) O Que É Amor Pra Você

Respira fundo, eu tenho muito pra dizer


Talvez você não consiga entender
Mas dei o melhor de mim.

Nunca pensei que o fim seria assim tão perto


Mas pra seguir sendo sincero
Já esperei demais

Eu tentei ser na sua vida alguém raro


Mas o certo pra você tá errado
Eu fiz tudo que você pediu pra fazer

E sei, acabei te assustando


Todo dia um novo plano
E você só queria um tempo, um momento, um instante de prazer
Então me diz o que é amor pra você?
Até agora não consigo entender
Se eu fui o que muitos procuram

Então me diz o que é amor pra você?!


Com quantos corações você vai ter que brincar?
Quantos eu te amo você vai desperdiçar?
Com seu amor aqui na sua frente
Me diz o que é amor pra você.

Marília Mendonça
Compositores: Juliano Tchula / Vinícius Poeta / Benício Neto

Analise as palavras a seguir quanto ao grau aumentativo e marque a opção INCORRETA.

a) Casa – casarão.
b) Fogo – fogaréu.
c) Voz – vozeirão.
d) Nariz – narigão.
e) Porta – portal.

Gabarito: E

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CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Serviço Gerais/2021


Língua Portuguesa (Português) - Substantivo
30) O par CORRETO de palavras no singular e no plural encontra-se em

a) paixão – paixãos.
b) visão – visãos.
c) limão – limãos.
d) órgão – órgãos.
e) estação – estaçãos.

Gabarito: D

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CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Serviço Gerais/2021


Língua Portuguesa (Português) - Substantivo
31) O plural de capitão-mor e guarda-noturno é, respectivamente,
a) capitães-mores e guardas-noturnos.
b) capitães-mores e guarda-noturnos.
c) capitãos-mores e guardas-noturnos.
d) capitães-mor e guarda-noturnos.
e) capitão-mores e guardas-noturnos.

Gabarito: E

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CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Serviço Gerais/2021


Língua Portuguesa (Português) - Substantivo
32) A palavra “entusiasmo” pode ser classificada como

a) substantivo masculino no singular.


b) substantivo masculino no plural.
c) substantivo feminino no singular.
d) substantivo feminino no plural.
e) advérbio.

Gabarito: A

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CETREDE - AAd (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Substantivo
33) Assinale a alternativa CORRETA do plural de vice-prefeito.

a) Vices-perfeitos.
b) Vice-Prefeitos.
c) Os vices prefeitos.
d) Vice-prefeito.
e) Vices-prefeito.

Gabarito: B

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CETREDE - Ass (UFC)/UFC/Administração/2022


Língua Portuguesa (Português) - Adjetivo
34) RETROSPECTIVA

Retrospectivas de fim de ano servem para passar o passado a limpo e organizar nossas lembranças que, sem elas, seriam histórias sem nexo. O retrospectivista mais
desatento da História foi Luís XVI que, na véspera da Revolução Francesa, escreveu no seu diário: “Tudo calmo, nenhuma novidade no reino”. A tradição de recapitular os
principais acontecimentos do ano teria começado no ano 1, quando um viajante no deserto anotou no caderno de viagem a presença daquela estranha estrela no céu da
Judeia, brilhando mais do que as outras, como que mostrando um caminho, e disse “Epa”.

No jornalismo, uma retrospectiva de fim de ano é obrigatória, e fácil de fazer. Basta juntar fatos e feitos que se destacaram durante o ano, e pronto. O ano de 2020, que
termina hoje, por exemplo, esteve cheio de notícias destacáveis, como todos os anos. É só reuni-las e teremos um típico ano com seus altos e baixos, esperando sua
inclusão na retrospectiva. Como todos os anos. Certo?

Você deve estar brincando com os pobres autores de retrospectivas e com a humanidade em geral. Nenhum outro ano na nossa história foi tão diferente dos outros
quanto 2020. Nenhuma outra retrospectiva foi – e continua sendo – tão inverossímil. Um vírus mal-intencionado surgiu não se sabe de onde decidido a acabar conosco e,
mesmo se não conseguir, alterar a vida sobre a Terra e a relação entre as pessoas de maneira inédita, com efeitos imprevisíveis no futuro de cada um.

Retrospectivas por vir terão que recorrer à ficção ou ao delírio para contar como foi 2020 e seus desdobramentos. Elas podem muito bem ser sobre a guerra da vacina
que fatalmente acontecerá em poucos anos, ricos contra pobres lutando pela sobrevivência.

Prevê-se que retrospectivas do futuro se ocuparão do comportamento de jovens, em 2020 e depois, que desafiaram as recomendações de como enfrentar o vírus
assassino e continuaram fazendo festas sem qualquer proteção, sugerindo que o vírus, além de todos os seus crimes, criara uma geração de desinformados, de alienados
ou de suicidas.

(Fonte:Jornal O Estado de S. Paulo, 31 de dezembro de 2020 - 03h00)


Marque a alternativa em que todos os adjetivos compostos formam o plural do mesmo modo que “mal-intencionado”.

a) Bem-humorado, político-social, verde-oliva, azul-celeste.


b) Surdo-mudo, verde-abacate, médico-hospitalar, econômico-social.
c) Bem-educado, econômico-social, verde-claro, médico-hospitalar.
d) Verde-oliva, azul-marinho, surdo-mudo, luso-brasileiro.

Gabarito: C

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CETREDE - Ag End (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/2021


Língua Portuguesa (Português) - Adjetivo
35) Na frase “Sou o mais rápido de todos”, em relação a classificação do adjetivo rápido, podemos constatar que o mesmo se encontra no grau

a) comparativo de superioridade.
b) superlativo relativo de superioridade.
c) superlativo absoluto analítico.
d) superlativo absoluto sintético.
e) superlativo relativo de inferioridade.

Gabarito: B

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CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Serviço Gerais/2021


Língua Portuguesa (Português) - Adjetivo
36) “Quando de súbito a terrível palavra apareceu.”

A que classe de palavras pertence o termo destacado?

a) Substantivo.
b) Verbo.
c) Pronome.
d) Adjetivo.
e) Advérbio.

Gabarito: D

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CETREDE - Ag (Pref Juazeiro N)/Pref Juazeiro do N/Administrativo/2019


Língua Portuguesa (Português) - Adjetivo
37) Em qual opção o adjetivo está no grau superlativo?

a) Ótimo.

b) Bom.

c) Melhor.

d) Menor.

e) Inferior.

Gabarito: A

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CETREDE - ILib (Pref Caucaia)/Pref Caucaia/2023


Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e Emprego dos Modos e Tempos Verbais
38) Leia o texto a seguir para responder à questão.
QUESTÃO DE HORÁRIO
O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém
se acha no direito de deixar o outro esperando?
Walcyr Carrasco 02/12/2022

Eu sou um chato, do tipo que faz questão de chegar na hora certa. Há países em que o horário é um rito religioso. Ninguém se atrasa. Uma vez, na Holanda, demorei
cinco minutos extras para descer de elevador e fui recebido de cara feia. Mas aqui entre nós, brasileiros, é muito diferente. Certa vez, pertencia a uma associação.
Marcou-se uma reunião às 19 horas no Rio de Janeiro. Cheguei dez minutos antes. Meia hora depois, ninguém. O primeiro membro só apareceu às 20h30. O diretor, às
21. A reunião começou às 22, quando eu, exausto, só queria ir embora. Todos os outros ostentavam sorrisos, bom humor. Óbvio, nunca mais fui a encontro algum dessa
associação.

Hoje, trabalho com pessoas muito pontuais, e as reuniões on-line nos tornaram mais pontuais ainda. Horário é horário, ninguém suportaria permanecer 45 minutos
olhando a tela em branco, aguardando o ingresso na reunião. Somos exceção. Tenho um amigo, por exemplo, capaz de marcar algo às 10 da manhã, um novo
compromisso às 10h15, outro às 10h30. Dá errado, sempre. Ou certo, porque as pessoas com quem ele marca também se atrasam, e ele teria de ficar esperando. É uma
pessoa agradável e simpática. Não é nem por má vontade. Parece que há uma inabilidade de calcular o tempo. Sempre na última hora, surge algo para fazer e ele corre
para dar conta de tudo. Quem o conhece costuma marcar meia hora antes, porque aí ele chega a tempo.

Quinze minutos é o máximo que se deve esperar, segundo aprendi. Mas, se a gente quer muito o encontro, seja por motivo pessoal ou profissional, por que não dar mais
um tempinho na esperança de, enfim, resolver? O pior é ter de continuar simpático, sorridente, após um chá de cadeira. Mas se é para ficar de cara feia, melhor nem
esperar. Tenho um amigo que conta cada instante. E diz: “Você chegou quinze segundos atrasado”. Também é um exagero. Gasta-se meia hora apenas para acalmá-lo. Aí,
a alegria do encontro já foi embora. Perder o timing pode mudar uma vida inteira. O horário do Enem ou da prova de vestibular, por exemplo, é rígido. Quem chega
depois, chora. Há restaurantes que seguram a reserva só quinze minutos. Em compensação, nada mais injusto que os horários de voos. Aviões atrasam, são cancelados,
a gente passa horas no aeroporto e fica por isso mesmo. Eu nunca posso me atrasar, mas eles sim.

Formigas e abelhas têm estruturas organizacionais sólidas. E nenhuma usa relógio. Assim como os pássaros que sabem a hora de migrar. Nós, humanos, é que nos
atrapalhamos. Confesso: já fui à festa no dia seguinte ao marcado. Um desastre. Há noivos que esperam horas no altar, e noivas que aguardam anos para o pedido de
casamento. Em Minas há uma cidade, no interior, chamada Espera Feliz. Mas é possível existir felicidade em uma espera? Só fico feliz quando aguardo o vaivém dos
pratos de um bom jantar. A gula estimula a paciência. Já quando se está com fome e o menu demora é o fim do mundo.

Horário também é questão de empatia. O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém se acha no direito de deixar o outro esperando?

Publicado em VEJA de 7 de dezembro de 2022, edição nº 2818.

“O primeiro membro só apareceu às 20h30.”

O verbo, nessa frase, está flexionado no

a) pretérito imperfeito do subjuntivo.


b) pretérito perfeito do indicativo.
c) pretérito imperfeito do indicativo.
d) pretérito mais-que-perfeito do indicativo.
e) presente do indicativo.

Gabarito: B

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CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Administrativo/2021


Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e Emprego dos Modos e Tempos Verbais
39) Analise a afirmação a seguir.

Quando tu __________ ao meu escritório, ___________à esquerda, assim que __________ uma igrejinha azul.

Marque a opção que completa correta e respectivamente as lacunas.


a) vieres – vire – ver
b) vier – vire – vê
c) vieres – vira – vires
d) vier – vires – vir
e) vieres – vires – ver

Gabarito: C

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CETREDE - ACS (Pref Acaraú)/Pref Acaraú/2020


Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e Emprego dos Modos e Tempos Verbais
40) Marque a alternativa em que todos os verbos estão em tempos do pretérito.

a) Concordamos que era assim, mas alegamos que a doença estava agora no domínio da compreensão.
b) Chamei-lhe a atenção porque seria para seu bem.
c) Eu respondia a todos que tudo seria conforme combinado.
d) Se ficarmos esperando, não obteremos resposta.
e) Compramos bons livros, mas eles não leem.

Gabarito: A

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CETREDE - FTra (Pref Acaraú)/Pref Acaraú/2019


Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e Emprego dos Modos e Tempos Verbais
41) Há erro na conjugação verbal em

a) Abstei-vos de falar sobre política.


b) Não é bom que nos indisponhamos com os amigos.
c) Se mantiveres tuas opiniões, contradir-te-ás.
d) Polimos os móveis com um óleo especial.
e) Mariana, frigi a lagosta, mas não frijais o camarão.

Gabarito: A

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CETREDE - Ag Adm (Pref SGDA)/Pref SGDA/2019


Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e Emprego dos Modos e Tempos Verbais
42) [...] que a perseguiam... O verbo grifado no presente do subjuntivo e na 2ª pessoa do plural assume a forma

a) perseguíeis.
b) persigais.
c) perseguísseis.
d) persiguirais.
e) persiguis.
Gabarito: B

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CETREDE - AMT (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Verbo
43) Para responder a questão,leia com atenção o texto a seguir.

Bolo simples

Ingredientes
• 2 xícaras (chá) de açúcar.
• 3 xícaras (chá) de farinha de trigo.
• 4 colheres (sopa) de margarina.
• 3 ovos.
• 1 e 1/2 xícara (chá) de leite.
• 1 colher (sopa) bem cheia de fermento em pó.

Modo de Preparo
1. Bata as claras em neve e reserve-as.
2. Misture as gemas, a margarina e o açúcar até obter uma massa homogênea.
3. Acrescente o leite e a farinha de trigo aos poucos, sem parar de bater.
4. Por último, adicione as claras em neve e o fermento.
5. Despeje a massa em uma forma grande de furo central untada e enfarinhada.
6. Asse em forno médio 180 °C, preaquecido, por aproximadamente 40 minutos ou ao furar o bolo com um garfo, este saia limpo.

(Fonte: https://www.tudogostoso.com.br/receita/29124-bolo-simples.html)

As palavras no texto “misture” e “despeje” na análise morfológica exercem a função de

a) adjetivo.
b) verbo.
c) substantivo.
d) advérbio.
e) vocativo.

Gabarito: B

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CETREDE - ACS (Pref Acaraú)/Pref Acaraú/2020


Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Verbo
44) Comparecemos ao estádio para prestigiar a seleção brasileira. Sobre o verbo destacado, marque a opção CORRETA.

a) É intransitivo, não apresentando complemento.


b) É transitivo indireto tendo como complemento ao estádio.
c) É transitivo direto e indireto tendo dois complementos.
d) Pertence à terceira conjugação.
e) Trata-se de um verbo irregular

Gabarito: A

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CETREDE - GM (Pref Forquilha)/Pref Forquilha/2018


Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Verbo
45) Marque a alternativa cuja flexão verbal está INCORRETA.

a) Se eu a vir, te aviso.
b) Requeri a minha pensão.
c) Tu crias que ela te amava?
d) Tu não fizestes o trabalho.
e) Não pudeste resolver a questão!

Gabarito: D

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CETREDE - Ag Adm (CM Boa Viage/CM Boa Viagem/2016


Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Verbo
46) Marque a opção correta quanto à classificação dos verbos.

a) Abundante é o verbo que apresenta irregularidade em sua conjugação.


b) Defectivo é o verbo que não se conjuga em todos os tempos, modos ou pessoas.
c) Impessoal é o verbo que se conjuga apenas na segunda pessoa do singular.
d) Auxiliar é o verbo que, junto a outro, exerce sentido próprio.
e) Anômalo é o verbo que possui mais de uma forma para o particípio.

Gabarito: B
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CETREDE - Ag End (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/2021


Língua Portuguesa (Português) - Pronomes Pessoais
47) Marque a alternativa que apresenta pronomes pessoais oblíquos átonos.

a) si, consigo, ti.


b) ti, mim, comigo.
c) o, a, lhe.
d) lhes, se, comigo.
e) ele, ela, si.

Gabarito: C

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CETREDE - GM (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2015


Língua Portuguesa (Português) - Pronomes Pessoais
48) Complete as lacunas com eu ou mim.

• É difícil, para ______, esquecer tantas injustiças.


• Se é para ____ pagar, desista; não tenho dinheiro.
• Comprei um livro para ___ ler.

Marque a opção que completa corretamente as lacunas.

a) mim / eu / mim
b) eu / eu / eu
c) mim / eu / eu
d) mim / mim / mim
e) eu / eu / mim

Gabarito: C

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CETREDE - ACS (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/2021


Língua Portuguesa (Português) - Pronomes de Tratamento
49) O pronome de tratamento Vossa Reverendíssima é usado para

a) rainhas.
b) duquesas.
c) reis.
d) sacerdotes.
e) princesas.

Gabarito: D

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CETREDE - AAd (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Pronomes Possessivos
50) Na frase: “O lápis é meu”, há um pronome

a) interrogativo.
b) demonstrativo.
c) pessoal do caso reto.
d) indefinido.
e) possessivo.

Gabarito: E

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CETREDE - AAdm (Pref Acaraú)/Pref Acaraú/2019


Língua Portuguesa (Português) - Pronomes Indefinidos
51) São pronomes indefinidos invariáveis.

a) Todo – vário – qualquer.


b) Pouco – certo – tanto.
c) Alguém – cada – quem.
d) Algo – qual – outrem.
e) Que – todo – algo.

Gabarito: C

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CETREDE - GM (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2015


Língua Portuguesa (Português) - Pronomes Relativos
52) Qual opção preenche corretamente a lacuna a seguir? “ A mulher, ________ qualidades você se referiu, é minha mãe.”

a) cujas
b) a cujas
c) cujas as
d) para cujas
e) de cujas

Gabarito: B

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CETREDE - Ag (Pref Juazeiro N)/Pref Juazeiro do N/Administrativo/2019


Língua Portuguesa (Português) - Questões Mescladas sobre Pronomes
53) É verdade que o açaí é uma das frutas mais calóricas que existem?

Não é, não. Só para comparar, 100 gramas da fruta têm em média 65 calorias. É o mesmo que 100 gramas de manga ou de maçã, e bem menos que 100 gramas de
banana (105 calorias), de abacate (162 calorias) ou do supercalórico tamarindo (230 calorias). Mas de onde vem a má fama do açaí? “O que torna o açaí consumido nas
lanchonetes bastante calórico é a adição de outros ingredientes no preparo da polpa, como açúcar e xarope de guaraná”, explica o químico Hervé Rogez, da Universidade
Federal do Pará (UFPA) e autor do livro Sabor Açaí.

O famoso açaí “na tigela”, popular na Região Sudeste, é preparado justamente com essa polpa turbinada. E com uma agravante: muitas vezes, o açaí vem acompanhado
de outras delícias, como banana e granola, que aumentam muito o total de calorias [...]. Mas não entre na neura de ficar contando calorias que nem louco. Vale a pena
comer açaí de vez em quando, porque ele é supernutritivo. “Primeiro, o açaí tem ação antioxidante – ele é tão bom quanto o vinho para retardar o envelhecimento.
Segundo, sua gordura é saudável, semelhante à do azeite de oliva, e faz bem ao sistema cardiovascular”, afirma a nutricionista Cynthia Antonaccio [...]. Sem contar que a
fruta é rica em fibras, manganês, cobre, cálcio, magnésio, proteínas e potássio.

Uma última curiosidade sobre a fruta é que seu modo de consumo no Norte e Nordeste do país é bem diferente. Nessas regiões, suco de açaí é misturado à farinha de
mandioca ou tapioca. O produto final é um mingau meio doce, que os nortistas adoram comer com peixe frito.

Disponível em http://mundoestranho

Analise as assertivas a seguir.

...preparado justamente com essa polpa turbinada.

...vem acompanhado de outras delícias.

Os pronomes destacados classificam-se, respectivamente, como

a) demonstrativo e indefinido.

b) indefinido e indefinido.

c) possessivo e demonstrativo.

d) relativo e relativo.

e) demonstrativo e demonstrativo.

Gabarito: A

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CETREDE - Ad Adm (CM Caucaia)/CM Caucaia/2016


Língua Portuguesa (Português) - Questões Mescladas sobre Pronomes
54) A mulher do vizinho

Contaram-me que, na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército, morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia
jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro
para dar um jeito nos filhos do sueco.

O delegado resolveu passar uma chamada no homem e intimou-o a comparecer à delegacia.

O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que
realmente ele era. Obedecendo à ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado
tinha a dizer-lhe o seguinte:

— O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS?
Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este?
Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro:
duralex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.

Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a
mulher do sueco interveio:

— Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?

O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.

— Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não é gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o
general, ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de
um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?

Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:


— Da ativa, minha senhora?

E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:

— Da ativa, Motinha! Sai dessa...

Fernando Sabino

...compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. Sobre o termo destacado, indique a opção correta.

a) É artigo definido.
b) É pronome indefinido.
c) Funciona como complemento nominal.
d) É artigo masculino, singular.
e) É pronome demonstrativo.

Gabarito: E

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CETREDE - ASF (Pref Caucaia)/Pref Caucaia/2016


Língua Portuguesa (Português) - Questões Mescladas sobre Pronomes
55) Marque a opção em que ocorre ênclise.
a) Disseram-me a verdade.
b) Não nos comunicaram o fato.
c) Dir-se-ia que tal construção não é correta.
d) A moça se penteou.
e) Contar-me-ão a verdade?

Gabarito: A

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CETREDE - AAd (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Advérbio
56) Leia a frase a seguir.

O é uma palavra invariável que, fundamentalmente, modifica o verbo exprimindo uma circunstância de tempo, lugar, modo etc.

Marque a alternativa que completa a lacuna de maneira CORRETA.

a) adjetivo
b) adjunto adnominal
c) advérbio
d) aposto
e) numeral

Gabarito: C

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CETREDE - GM (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2015


Língua Portuguesa (Português) - Advérbio
57) Associe corretamente a coluna B pela coluna A de acordo com o significado do advérbio.

COLUNA A

I. Exprimir-se com palavras excessivas.


II. Agir com impaciência e ambição.
III. Eliminar pela base.
IV. Eliminar sem se render a rogos.
V. Insinuar com perspicácia e delicadeza

COLUNA B

( ) inexoravelmente
( ) sutilmente
( ) sofregamente
( ) radicalmente
( ) prolixamente

Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.

a) IV – V – II – III – I
b) V – IV – II – III – I
c) II – III – IV – V – I
d) III – II – V – I – IV
e) IV – V – III – II – I.

Gabarito: A
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CETREDE - AAdm (Pref Acaraú)/Pref Acaraú/2019


Língua Portuguesa (Português) - Numeral
58) Marque a opção CORRETA quanto à classificação dos numerais a seguir: quatrocentos – sexagésimo – sétuplo

a) cardinal – ordinal – multiplicativo.


b) arábico – cardinal – ordinal.
c) cardinal – cardinal – multiplicativo.
d) arábico – multiplicativo – multiplicativo.
e) cardinal – cardinal – ordinal.

Gabarito: A

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CETREDE - Ag Aux (EMATERCE)/EMATERCE/Agroecologia/2018


Língua Portuguesa (Português) - Numeral
59) Sobre os numerais coletivos, marque a opção CORRETA.

a) Lustro – 50 anos.

b) Quinquênio – 50 anos.

c) Sesquicentenário – 150 anos.

d) Decênio – doze anos.

e) Quadriênio – 40 anos.

Gabarito: C

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CETREDE - Fisc (Pref Trairi)/Pref Trairi/Obras e Posturas/2016


Língua Portuguesa (Português) - Numeral
60) Marque a alternativa que corresponde à escrita CORRETA do numeral.

a) 684º = sexentésimo octagésimo quarto.

b) 972º = nongentésimo setingentésimo segundo.

c) 6222º = sexto milésimo, duocentésimo, vigésimo segundo.

d) 989º = nonagégimo, octogésimo nono.

e) 1899º = milésimo, octogésimo, nongentésimo nono.

Gabarito: C

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CETREDE - ACS (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/2021


Língua Portuguesa (Português) - Preposição
61) Analise as frases a seguir.

I. Eram pessoas carentes recursos.

II. Camila é a colega quem mais gosto.

III. Tinha um salário compatível o cargo que exercia.

IV. A solução encontrada agradou todos os alunos.

Marque a alternativa que contém apenas preposições que possam completar, CORRETA e respectivamente, as lacunas é a

a) dos, para, a, a.
b) de, de, com, a.
c) por, de, a, assim.
d) por, de, com, logo.
e) de, de, conforme, nem.

Gabarito: B

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CETREDE - Ag (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/Administrativo/2021


Língua Portuguesa (Português) - Preposição
62) Analise as frases a seguir.

I. Eram pessoas carentes _____ recursos.

II. Camila é a colega ____ quem mais gosto.


III. Tinha um salário compatível ____ o cargo que exercia.

IV. A solução encontrada agradou ___ todos os alunos.

Marque a alternativa que contém apenas preposições que possam completar, CORRETA e respectivamente, as lacunas é a

a) dos, para, a, a.
b) de, de, com, a.
c) por, de, a, assim.
d) por, de, com, logo.
e) de, de, conforme, nem.

Gabarito: B

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CETREDE - Ag Adm (CM Tianguá)/CM Tianguá/2018


Língua Portuguesa (Português) - Preposição
63) Marque a opção CORRETA quanto à relação indicada pela preposição.

a) Prédio de dois andares – medida.


b) Olhos de gata – posse.
c) Falar de futebol – causa.
d) Régua de 30 cm. – dimensão.
e) Homem de bom senso – definição.

Gabarito: D

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CETREDE - GM (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2015


Língua Portuguesa (Português) - Preposição
64) Nas frases “Usava óculos sem aro. Cale-se ou expulso você da sala. Interrompia a lição com piadinhas.”, as preposições sublinhadas indicam, respectivamente,
sentido de

a) falta, meio e modo.


b) lugar, modo e ausência.
c) ausência, meio e lugar.
d) modo, lugar e modo.
e) ausência, lugar e modo.

Gabarito: E

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CETREDE - Ag (Pref Juazeiro N)/Pref Juazeiro do N/Administrativo/2019


Língua Portuguesa (Português) - Conjunção
65) É verdade que o açaí é uma das frutas mais calóricas que existem?

Não é, não. Só para comparar, 100 gramas da fruta têm em média 65 calorias. É o mesmo que 100 gramas de manga ou de maçã, e bem menos que 100 gramas de
banana (105 calorias), de abacate (162 calorias) ou do supercalórico tamarindo (230 calorias). Mas de onde vem a má fama do açaí? “O que torna o açaí consumido nas
lanchonetes bastante calórico é a adição de outros ingredientes no preparo da polpa, como açúcar e xarope de guaraná”, explica o químico Hervé Rogez, da Universidade
Federal do Pará (UFPA) e autor do livro Sabor Açaí.

O famoso açaí “na tigela”, popular na Região Sudeste, é preparado justamente com essa polpa turbinada. E com uma agravante: muitas vezes, o açaí vem acompanhado
de outras delícias, como banana e granola, que aumentam muito o total de calorias [...]. Mas não entre na neura de ficar contando calorias que nem louco. Vale a pena
comer açaí de vez em quando, porque ele é supernutritivo. “Primeiro, o açaí tem ação antioxidante – ele é tão bom quanto o vinho para retardar o envelhecimento.
Segundo, sua gordura é saudável, semelhante à do azeite de oliva, e faz bem ao sistema cardiovascular”, afirma a nutricionista Cynthia Antonaccio [...]. Sem contar que a
fruta é rica em fibras, manganês, cobre, cálcio, magnésio, proteínas e potássio.

Uma última curiosidade sobre a fruta é que seu modo de consumo no Norte e Nordeste do país é bem diferente. Nessas regiões, suco de açaí é misturado à farinha de
mandioca ou tapioca. O produto final é um mingau meio doce, que os nortistas adoram comer com peixe frito.

Disponível em http://mundoestranho

A única circunstância NÃO presente no texto é

a) explicação.

b) comparação.

c) causa.

d) oposição.

e) tempo.

Gabarito: C

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CETREDE - AAdm (Pref Acaraú)/Pref Acaraú/2019


Língua Portuguesa (Português) - Conjunção
66) Leia o texto para responder à questão.

Vantagens e desvantagens dos biodegradáveis

O maior benefício destes materiais é a decomposição completa e bem mais rápida. Os produtos biodegradáveis contribuem para o não acúmulo de lixo no planeta. Porém,
se por um lado eles contribuem para a redução de resíduos sólidos, por outro, os produtos biodegradáveis contribuem para o efeito estufa, pois, ao se degradarem, eles
liberam gás metano proporcional à velocidade de degradação, ou seja, quanto mais rápido o produto se decompõe mais gás ele libera no ar.

Apesar das desvantagens, os produtos biodegradáveis ainda representam vantagens ambientais sobre os produtos convencionais. Estudos mostram que produtos com
agentes biodegradáveis mais lentos podem ser acondicionados em aterros sanitários e o gás proveniente da decomposição pode ser utilizado para gerar calor e energia,
impactando menos o meio ambiente.

Os produtos biodegradáveis não são a melhor solução, mas, os avanços nas pesquisas podem contribuir para aprimorar as embalagens dos produtos biodegradáveis que
utilizamos. Lembrando que, antes do descarte, é muito mais importante reduzir o consumo, dar preferência aos produtos com embalagens reutilizáveis e separar o “lixo
que não é lixo” para reciclagem.

Disponível em http://www.pensamentoverde.com.br

Leia o texto para responder à questão.

Vantagens e desvantagens dos biodegradáveis

O maior benefício destes materiais é a decomposição completa e bem mais rápida. Os produtos biodegradáveis contribuem para o não acúmulo de lixo no planeta. Porém,
se por um lado eles contribuem para a redução de resíduos sólidos, por outro, os produtos biodegradáveis contribuem para o efeito estufa, pois, ao se degradarem, eles
liberam gás metano proporcional à velocidade de degradação, ou seja, quanto mais rápido o produto se decompõe mais gás ele libera no ar.

Apesar das desvantagens, os produtos biodegradáveis ainda representam vantagens ambientais sobre os produtos convencionais. Estudos mostram que produtos com
agentes biodegradáveis mais lentos podem ser acondicionados em aterros sanitários e o gás proveniente da decomposição pode ser utilizado para gerar calor e energia,
impactando menos o meio ambiente.

Os produtos biodegradáveis não são a melhor solução, mas, os avanços nas pesquisas podem contribuir para aprimorar as embalagens dos produtos biodegradáveis que
utilizamos. Lembrando que, antes do descarte, é muito mais importante reduzir o consumo, dar preferência aos produtos com embalagens reutilizáveis e separar o “lixo
que não é lixo” para reciclagem.

Disponível em http://www.pensamentoverde.com.br

“...os produtos biodegradáveis ainda representam vantagens ambientais sobre os produtos convencionais.” Que circunstância pode-se perceber nesse período?

a) Comparação.
b) Concessão.
c) Conformidade.
d) Causa.
e) Consequência

Gabarito: A

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CETREDE - AAdm (Pref Acaraú)/Pref Acaraú/2019


Língua Portuguesa (Português) - Conjunção
67) Leia o texto para responder à questão.

Vantagens e desvantagens dos biodegradáveis

O maior benefício destes materiais é a decomposição completa e bem mais rápida. Os produtos biodegradáveis contribuem para o não acúmulo de lixo no planeta. Porém,
se por um lado eles contribuem para a redução de resíduos sólidos, por outro, os produtos biodegradáveis contribuem para o efeito estufa, pois, ao se degradarem, eles
liberam gás metano proporcional à velocidade de degradação, ou seja, quanto mais rápido o produto se decompõe mais gás ele libera no ar.

Apesar das desvantagens, os produtos biodegradáveis ainda representam vantagens ambientais sobre os produtos convencionais. Estudos mostram que produtos com
agentes biodegradáveis mais lentos podem ser acondicionados em aterros sanitários e o gás proveniente da decomposição pode ser utilizado para gerar calor e energia,
impactando menos o meio ambiente.

Os produtos biodegradáveis não são a melhor solução, mas, os avanços nas pesquisas podem contribuir para aprimorar as embalagens dos produtos biodegradáveis que
utilizamos. Lembrando que, antes do descarte, é muito mais importante reduzir o consumo, dar preferência aos produtos com embalagens reutilizáveis e separar o “lixo
que não é lixo” para reciclagem.

Disponível em http://www.pensamentoverde.com.br

“Porém, se por um lado eles contribuem para a redução de resíduos sólidos,...” Esse período estabelece com o período anterior uma relação de

a) adição.
b) explicação.
c) adversidade.
d) conclusão
e) alternância.

Gabarito: C

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CETREDE - AAdm (Pref Acaraú)/Pref Acaraú/2019


Língua Portuguesa (Português) - Conjunção
68) Leia o texto para responder à questão.

Vantagens e desvantagens dos biodegradáveis


O maior benefício destes materiais é a decomposição completa e bem mais rápida. Os produtos biodegradáveis contribuem para o não acúmulo de lixo no planeta. Porém,
se por um lado eles contribuem para a redução de resíduos sólidos, por outro, os produtos biodegradáveis contribuem para o efeito estufa, pois, ao se degradarem, eles
liberam gás metano proporcional à velocidade de degradação, ou seja, quanto mais rápido o produto se decompõe mais gás ele libera no ar.

Apesar das desvantagens, os produtos biodegradáveis ainda representam vantagens ambientais sobre os produtos convencionais. Estudos mostram que produtos com
agentes biodegradáveis mais lentos podem ser acondicionados em aterros sanitários e o gás proveniente da decomposição pode ser utilizado para gerar calor e energia,
impactando menos o meio ambiente.

Os produtos biodegradáveis não são a melhor solução, mas, os avanços nas pesquisas podem contribuir para aprimorar as embalagens dos produtos biodegradáveis que
utilizamos. Lembrando que, antes do descarte, é muito mais importante reduzir o consumo, dar preferência aos produtos com embalagens reutilizáveis e separar o “lixo
que não é lixo” para reciclagem.

Disponível em http://www.pensamentoverde.com.br

Apesar das desvantagens, os produtos biodegradáveis ainda representam vantagens ambientais sobre os produtos convencionais.

Marque a opção que NÃO pode substituir o termo em destaque.

a) Afora as
b) A despeito das
c) Não obstante as
d) Fora as
e) Sem as

Gabarito: E

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CETREDE - A Adm (CM Horizonte)/CM Horizonte/2016


Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Classe de Palavras
69) Fazendeiro

– Ó Maria! Ó Maria!
Compadre Cazuza vem almoçar
Amanhã aqui em casa...
Que é que tu preparaste pra ele?!

– Eu matei uma galinha,


matei um pato,
matei um peru,
mandei matar um cevado.

– Oxente, mulher!
Tu estás pensando que
compadre é pinto?!
Manda matar um boi.

Ascenso Ferreira.

Na estrofe 2, Maria fala de aves cujo coletivo é

a) bando.
b) flora.
c) corja.
d) nuvem.
e) junta.

Gabarito: A

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CETREDE - Ag Adm (Pref Trairi)/Pref Trairi/2016


Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Classe de Palavras
70) “Não adianta falar em ética.” Analisando as classes gramaticais desse trecho, pode-se afirmar que

a) há dois advérbios.

b) não há preposição.

c) apresenta um verbo e um substantivo.

d) há ausência de adjetivos.

e) apresenta verbo no gerúndio.

Gabarito: D

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CETREDE - Fisc (Pref Trairi)/Pref Trairi/Obras e Posturas/2016


Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Classe de Palavras
71) COMO SEREMOS AMANHÃ?

Por mais modernos, avançados, biônicos, quânticos,


incríveis que sejamos, não poderemos nos livrar das
emoções humanas.

Estar aberto às novidades é estar vivo. Fechar-se a elas é morrer estando vivo. Um certo equilíbrio entre as duas atitudes ajuda a nem ser antiquado demais nem ser
superavançadinho, correndo o perigo de confusões ou ridículo. Sempre me fascinaram as mudanças – às vezes avanço, às vezes retorno à caverna. Hoje andam
incrivelmente rápidas, atingindo nossos usos e costumes, ciência e tecnologia, com reflexos nas mais sofisticadas e nas menores coisas com que lidamos. Nossa visão de
mundo se transforma, mas penso que não no mesmo ritmo; então de vez em quando nos pegamos dizendo, como nossas mães ou avós tanto tempo atrás: “Nossa!
Como tudo mudou!”.

Nos usos e costumes, a coisa é séria e nos afeta a todos: crianças muito precocemente sexualizadas pela moda, pela televisão, muitas vezes por mães alienadas, por
teorias abstrusas e mal aplicadas. Se antes namorar era difícil, o primeiro batom rosa-claro aos 15 anos, e não havia pílula anticoncepcional, hoje talvez amar ande
descomplicado demais. (...) Casamentos (isto é, uniões ditas estáveis, morar juntos) estão sendo atropelados pela incapacidade de fortalecer laços, construir juntos com
alguma paciência. Não sou de sermos infelizes juntos pelo resto da vida, mas de tentarmos um pouco mais. (...)

Na saúde, acho que muito melhorou. Sou de uma infância sem antibióticos. A gente sobrevivia sob os cuidados de mãe, pai, avó, médico de família, aquele que atendia
do parto à cirurgia mais complexa para aqueles dias. Dieta, que hoje se tornou obsessão, era impensável, sobretudo para crianças, e eu pré-adolescente gordinha, não
podia nem falar em “regime” que minha mãe arrancava os cabelos e o médico sacudia a cabeça: “Nem pensar”.

Em breve, estaremos menos doentes: células-tronco e chips vão nos consertar de imediato, ou evitar os males. Teremos de descobrir o que fazer com tanto tempo de
vida a mais que nos será concedido. Nada de aposentadoria precoce, chinelo e pijama (isso ainda se usa?). Mas aprender sempre. Interrogar o mundo, curtir a natureza,
saborear a arte, viajar para Marte e outras rimas exóticas. Passear, criar, divertir-se, viajar (talvez por teletransporte, feito o pó de pirlimpimpim da boneca Emília do nosso
Monteiro Lobato que querem castrar).

Quem sabe, nos mataremos menos, se as drogas forem controladas e a miséria extinta. Não creio em igualdade, mas em dignidade para todos. Talvez haja menos
guerras, porque de alguma forma seremos menos violentos.

Leremos unicamente livros eletrônicos ou algo ainda mais moderno. As vastas bibliotecas de papel serão museus, guardando o cheiro da minha infância, quando – se eu
aborrecia minha mãe com mil perguntas – meu pai me sentava em uma dessas poltronas de couro e botava no meu colo alguma enciclopédia com figuras de flores,
frutas, bichos, protegida por papel de seda amarelado. Inesquecível e delicioso, sobretudo quando chovia.

As crianças terão outras memórias, outras brincadeiras, outras alegrias; os adultos, novas sensações e possibilidades – mas as emoções humanas, estas eu penso que
vão demorar a mudar. Todos vão continuar querendo mais ou menos o mesmo: afeto, presença, sentido para a vida, alegria. Desta, por mais modernos, avançados,
biônicos, quânticos, incríveis, não poderemos esquecer. Ou não valerá a pena nem um só ano a mais, saúde a mais, brinquedinhos a mais. Seremos uns robôs cinzentos e
sem graça.

Lya Luft

“...hoje talvez amar ande descomplicado demais. ” Sobre as classes de palavras presentes nessa oração, marque a opção CORRETA.

a) Há apenas um substantivo.

b) Demais é pronome.

c) Há dois advérbios.

d) Existem três verbos.

e) Há um adjetivo.

Gabarito: E

www.tecconcursos.com.br/questoes/1376988

CETREDE - Fisc (Pref Trairi)/Pref Trairi/Obras e Posturas/2016


Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Classe de Palavras
72) Nos fragmentos de frase a seguir:

“...foram chamados a comparecer...”

“...não a fizeram...”

“...a sua coragem...”

A análise morfológica de cada “a” destacado é respectivamente,

a) preposição, pronome e artigo.

b) artigo, pronome e pronome.

c) pronome, artigo e preposição.

d) preposição, pronome e preposição.

e) preposição, artigo e artigo.

Gabarito: A

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CETREDE - ACS (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/2021


Língua Portuguesa (Português) - Colocação Pronominal
73) Sobre o conteúdo de colocação pronominal, assinale a alternativa que contém um exemplo de próclise.

a) Dirigir-me-ei somente ao diretor.


b) Quanta tristeza se sente ao ver a cidade pichada!
c) Os pais queixar-se-ão ao diretor.
d) Arrependeu-se do que fez a ela.
e) Por favor, traga-me um copo de água!
Gabarito: B

www.tecconcursos.com.br/questoes/1912621

CETREDE - ACS (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/2021


Língua Portuguesa (Português) - Colocação Pronominal
74) Analise a afirmativa a seguir.

As posições ocupadas pelos pronomes oblíquos átonos podem ser: quando estão antes do verbo; quando estão entre o radical e as
desinências do verbo e quando estão após o verbo.

Marque a alternativa que completa CORRETA e respectivamente as lacunas:

a) antítese, ênclise, próclise


b) ênclise, silepse, próclise
c) próclise, mesóclise, ênclise
d) próclise, antítese, elipse
e) silepse, próclise, elipse

Gabarito: C

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CETREDE - Ag (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/Administrativo/2021


Língua Portuguesa (Português) - Colocação Pronominal
75) Sobre o conteúdo de colocação pronominal, assinale a alternativa que contém um exemplo de próclise.

a) Dirigir-me-ei somente ao diretor.


b) Quanta tristeza se sente ao ver a cidade pichada!
c) Os pais queixar-se-ão ao diretor.
d) Arrependeu-se do que fez a ela.
e) Por favor, traga-me um copo de água!

Gabarito: B

www.tecconcursos.com.br/questoes/1944080

CETREDE - Ag (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/Administrativo/2021


Língua Portuguesa (Português) - Colocação Pronominal
76) Analise a afirmativa a seguir.

As posições ocupadas pelos pronomes oblíquos átonos podem ser: __________ quando estão antes do verbo; _____________ quando estão entre o radical e as
desinências do verbo e ___________ quando estão após o verbo.

Marque a alternativa que completa CORRETA e respectivamente as lacunas:

a) antítese, ênclise, próclise


b) ênclise, silepse, próclise
c) próclise, mesóclise, ênclise
d) próclise, antítese, elipse
e) silepse, próclise, elipse

Gabarito: C

www.tecconcursos.com.br/questoes/2141653

CETREDE - AMT (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Sinônimos e Antônimos
77) Para responder a questão, leia, com atenção, o texto a seguir.

Clementina, a gata

Clementina era uma gata de telhado, dessas gatas listradas. Vivia namorando, miando e tendo gatinhos. Mas era mais pra namoradeira do que pra mamadeira, quer
dizer: não cuidava muito bem dos filhotes. Vivia esquecendo de dar de mamar.

Ainda bem que Boby também era bassê, da mesma raça de sua avó. Se você não leu a história de sua avó, bem feito, vai pensar que estou falando de uma pessoa de
sua família, Deus que me livre! É que sua avó era o nome de um cachorro que tive, quando era menina, da mesma raça de Boby, que foi um cachorro que tive quando
meus filhos eram bebês. Boby cuidava dos gatinhos de Clementina. Só não dava de mamar, pois Boby era macho. Porém, mãe como Boby nunca vi igual.
Boby chamava Clementina de três em três horas, para a desalmada vir alimentar os gatinhos. Clementina, muito namoradeira, não queria vir, ficava requebrando em
frente do portão, esquecida de que era uma senhora gata com obrigações familiares.

(A gata Clementina de Sylvia Orthof. Disponível em https://armazemdetexto.blogspot.com/2018/04/texto-clementina-gata-sylvia-orthof-com.html).

No trecho “(..) para a desalmada vir alimentar os gatinhos”. Qual das expressões a seguir pode ser usada como antônimo da palavra “desalmada” sem perda de sentido
no contexto da frase.

a) Elegante gata.
b) Gata com alma.
c) Bondosa gata.
d) Respeitosa gata.
e) Malvada gata.

Gabarito: C

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CETREDE - AMT (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Sinônimos e Antônimos
78) Analise as alternativas a seguir e marque a opção em que os pares são antônimos.

a) Louvar e censurar.
b) Oposição e antíntese.
c) Translúcido e diáfano.
d) Semicírculo e hemiciclo.
e) Colóquio e diálogo.

Gabarito: A

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CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Serviço Gerais/2021


Língua Portuguesa (Português) - Sinônimos e Antônimos
79) O antônimo da palavra alegria é

a) animação.
b) satisfação.
c) prazer.
d) júbilo.
e) tristeza.

Gabarito: E

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CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Serviço Gerais/2021


Língua Portuguesa (Português) - Sinônimos e Antônimos
80) Marque a opção cujas palavras são sinônimas.

a) Amigo – inimigo.
b) Feio – bonito.
c) Esperto – amoroso.
d) Ajudar – colaborar.
e) Jovem – carinhoso.

Gabarito: D

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CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Serviço Gerais/2021


Língua Portuguesa (Português) - Sinônimos e Antônimos
81) Marque a opção em que a segunda palavra NÃO corresponde ao antônimo da primeira.

a) Fino – grosso.
b) Bastardo – natural.
c) Rico – pobre.
d) Amainar – acalmar.
e) Alto – baixo.

Gabarito: D

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CETREDE - Ass (UFC)/UFC/Administração/2022


Língua Portuguesa (Português) - Homônimos e Parônimos
82) RETROSPECTIVA

Retrospectivas de fim de ano servem para passar o passado a limpo e organizar nossas lembranças que, sem elas, seriam histórias sem nexo. O retrospectivista mais
desatento da História foi Luís XVI que, na véspera da Revolução Francesa, escreveu no seu diário: “Tudo calmo, nenhuma novidade no reino”. A tradição de recapitular os
principais acontecimentos do ano teria começado no ano 1, quando um viajante no deserto anotou no caderno de viagem a presença daquela estranha estrela no céu da
Judeia, brilhando mais do que as outras, como que mostrando um caminho, e disse “Epa”.

No jornalismo, uma retrospectiva de fim de ano é obrigatória, e fácil de fazer. Basta juntar fatos e feitos que se destacaram durante o ano, e pronto. O ano de 2020, que
termina hoje, por exemplo, esteve cheio de notícias destacáveis, como todos os anos. É só reuni-las e teremos um típico ano com seus altos e baixos, esperando sua
inclusão na retrospectiva. Como todos os anos. Certo?

Você deve estar brincando com os pobres autores de retrospectivas e com a humanidade em geral. Nenhum outro ano na nossa história foi tão diferente dos outros
quanto 2020. Nenhuma outra retrospectiva foi – e continua sendo – tão inverossímil. Um vírus mal-intencionado surgiu não se sabe de onde decidido a acabar conosco e,
mesmo se não conseguir, alterar a vida sobre a Terra e a relação entre as pessoas de maneira inédita, com efeitos imprevisíveis no futuro de cada um.

Retrospectivas por vir terão que recorrer à ficção ou ao delírio para contar como foi 2020 e seus desdobramentos. Elas podem muito bem ser sobre a guerra da vacina
que fatalmente acontecerá em poucos anos, ricos contra pobres lutando pela sobrevivência.

Prevê-se que retrospectivas do futuro se ocuparão do comportamento de jovens, em 2020 e depois, que desafiaram as recomendações de como enfrentar o vírus
assassino e continuaram fazendo festas sem qualquer proteção, sugerindo que o vírus, além de todos os seus crimes, criara uma geração de desinformados, de alienados
ou de suicidas.

(Fonte:Jornal O Estado de S. Paulo, 31 de dezembro de 2020 - 03h00)

O vocábulo “feitos” (substantivo), no período “Basta juntar fatos e feitos que se destacaram durante o ano, e pronto.”, empregado no texto com o sentido de
acontecimentos, eventos, estabelece com o vocábulo “feitos”, com sentido de “realizados”, “executados”, uma relação de:

a) sinonímia.
b) homonímia.
c) hiperonímia.
d) antonímia.

Gabarito: B

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CETREDE - ACS (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/2021


Língua Portuguesa (Português) - Homônimos e Parônimos
83) Observe as afirmações a seguir.

I. A Semântica é a parte da gramática que trata da significação das palavras que podem estar isoladas ou contextualizadas.

II. A Paronímia é a área da Semântica que estuda as palavras que possuem significado parecido ou sentido semelhante.

III. A Sinonímia é a área da Semântica que estuda as palavras que se assemelham na escrita e na pronúncia, mas que possuem significados distintos.

IV. A Antonímia é a área da Semântica responsável por estudar as palavras que são antônimas. Essas palavras possuem significados exatamente contrários uma
da outra.

Marque a opção que apresenta as afirmativas CORRETAS.

a) I – II – III.
b) II – III – IV.
c) I – IV.
d) I – III – IV.
e) I – II – IV.

Gabarito: C

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CETREDE - Ag (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/Administrativo/2021


Língua Portuguesa (Português) - Homônimos e Parônimos
84) Observe as afirmações a seguir.

I. A Semântica é a parte da gramática que trata da significação das palavras que podem estar isoladas ou contextualizadas.

II. A Paronímia é a área da Semântica que estuda as palavras que possuem significado parecido ou sentido semelhante.

III. A Sinonímia é a área da Semântica que estuda as palavras que se assemelham na escrita e na pronúncia, mas que possuem significados distintos.

IV. A Antonímia é a área da Semântica responsável por estudar as palavras que são antônimas. Essas palavras possuem significados exatamente contrários uma
da outra.

Marque a opção que apresenta as afirmativas CORRETAS.

a) I – II – III.
b) II – III – IV.
c) I – IV.
d) I – III – IV.
e) I – II – IV.

Gabarito: C

www.tecconcursos.com.br/questoes/1578380

CETREDE - AAdm (Pref Acaraú)/Pref Acaraú/2019


Língua Portuguesa (Português) - Homônimos e Parônimos
85) Marque a opção em que as palavras são parônimas.

a) Roma / romã.
b) Viagem / viajem.
c) Seção / sessão.
d) Fases / fazes.
e) Inflação / infração.

Gabarito: E

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CETREDE - ILib (Pref Caucaia)/Pref Caucaia/2023


Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
86) Leia o texto a seguir para responder à questão.
QUESTÃO DE HORÁRIO
O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém
se acha no direito de deixar o outro esperando?
Walcyr Carrasco 02/12/2022

Eu sou um chato, do tipo que faz questão de chegar na hora certa. Há países em que o horário é um rito religioso. Ninguém se atrasa. Uma vez, na Holanda, demorei
cinco minutos extras para descer de elevador e fui recebido de cara feia. Mas aqui entre nós, brasileiros, é muito diferente. Certa vez, pertencia a uma associaçãod.
Marcou-se uma reunião às 19 horas no Rio de Janeiro. Cheguei dez minutos antes. Meia hora depois, ninguém. O primeiro membro só apareceu às 20h30. O diretor, às
21. A reunião começou às 22, quando eu, exausto, só queria ir embora. Todos os outros ostentavam sorrisos, bom humorb. Óbvio, nunca mais fui a encontro algum dessa
associação.

Hoje, trabalho com pessoas muito pontuais, e as reuniões on-line nos tornaram mais pontuais ainda. Horário é horário, ninguém suportaria permanecer 45 minutos
olhando a tela em branco, aguardando o ingresso na reunião. Somos exceção. Tenho um amigo, por exemplo, capaz de marcar algo às 10 da manhã, um novo
compromisso às 10h15, outro às 10h30. Dá errado, sempre. Ou certo, porque as pessoas com quem ele marca também se atrasam, e ele teria de ficar esperando. É uma
pessoa agradável e simpáticae. Não é nem por má vontade. Parece que há uma inabilidade de calcular o tempo. Sempre na última hora, surge algo para fazer e ele corre
para dar conta de tudo. Quem o conhece costuma marcar meia hora antes, porque aí ele chega a tempo.

Quinze minutos é o máximo que se deve esperar, segundo aprendi. Mas, se a gente quer muito o encontro, seja por motivo pessoal ou profissional, por que não dar mais
um tempinho na esperança de, enfim, resolver? O pior é ter de continuar simpático, sorridente, após um chá de cadeira. Mas se é para ficar de cara feia, melhor nem
esperar. Tenho um amigo que conta cada instante. E diz: “Você chegou quinze segundos atrasado”. Também é um exagero. Gasta-se meia hora apenas para acalmá-lo. Aí,
a alegria do encontro já foi embora. Perder o timing pode mudar uma vida inteira. O horário do Enem ou da prova de vestibular, por exemplo, é rígido. Quem chega
depois, chora. Há restaurantes que seguram a reserva só quinze minutos. Em compensação, nada mais injusto que os horários de voos. Aviões atrasam, são cancelados,
a gente passa horas no aeroporto e fica por isso mesmo. Eu nunca posso me atrasar, mas eles sim.

Formigas e abelhas têm estruturas organizacionais sólidas.c E nenhuma usa relógio. Assim como os pássaros que sabem a hora de migrar. Nós, humanos, é que nos
atrapalhamos. Confesso: já fui à festa no dia seguinte ao marcado. Um desastre. Há noivos que esperam horas no altar, e noivas que aguardam anos para o pedido de
casamento. Em Minas há uma cidade, no interior, chamada Espera Feliza. Mas é possível existir felicidade em uma espera? Só fico feliz quando aguardo o vaivém dos
pratos de um bom jantar. A gula estimula a paciência. Já quando se está com fome e o menu demora é o fim do mundo.

Horário também é questão de empatia. O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém se acha no direito de deixar o outro esperando?

Publicado em VEJA de 7 de dezembro de 2022, edição nº 2818.

Há linguagem figurada em:

a) “Em Minas há uma cidade, no interior, chamada Espera Feliz.”


b) “Todos os outros ostentavam sorrisos, bom humor.”
c) “Formigas e abelhas têm estruturas organizacionais sólidas.”
d) “Certa vez, pertencia a uma associação.”
e) “É uma pessoa agradável e simpática.”

Gabarito: C

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CETREDE - Ass (UFC)/UFC/Administração/2022


Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
87) RETROSPECTIVA

Retrospectivas de fim de ano servem para passar o passado a limpo e organizar nossas lembranças que, sem elas, seriam histórias sem nexo. O retrospectivista mais
desatento da História foi Luís XVI que, na véspera da Revolução Francesa, escreveu no seu diário: “Tudo calmo, nenhuma novidade no reino”. A tradição de recapitular os
principais acontecimentos do ano teria começado no ano 1, quando um viajante no deserto anotou no caderno de viagem a presença daquela estranha estrela no céu da
Judeia, brilhando mais do que as outras, como que mostrando um caminho, e disse “Epa”.

No jornalismo, uma retrospectiva de fim de ano é obrigatória, e fácil de fazer. Basta juntar fatos e feitos que se destacaram durante o ano, e pronto. O ano de 2020, que
termina hoje, por exemplo, esteve cheio de notícias destacáveis, como todos os anos. É só reuni-las e teremos um típico ano com seus altos e baixos, esperando sua
inclusão na retrospectiva. Como todos os anos. Certo?

Você deve estar brincando com os pobres autores de retrospectivas e com a humanidade em geral. Nenhum outro ano na nossa história foi tão diferente dos outros
quanto 2020. Nenhuma outra retrospectiva foi – e continua sendo – tão inverossímil. Um vírus mal-intencionado surgiu não se sabe de onde decidido a acabar conosco e,
mesmo se não conseguir, alterar a vida sobre a Terra e a relação entre as pessoas de maneira inédita, com efeitos imprevisíveis no futuro de cada um.

Retrospectivas por vir terão que recorrer à ficção ou ao delírio para contar como foi 2020 e seus desdobramentos. Elas podem muito bem ser sobre a guerra da vacina
que fatalmente acontecerá em poucos anos, ricos contra pobres lutando pela sobrevivência.

Prevê-se que retrospectivas do futuro se ocuparão do comportamento de jovens, em 2020 e depois, que desafiaram as recomendações de como enfrentar o vírus
assassino e continuaram fazendo festas sem qualquer proteção, sugerindo que o vírus, além de todos os seus crimes, criara uma geração de desinformados, de alienados
ou de suicidas.
(Fonte:Jornal O Estado de S. Paulo, 31 de dezembro de 2020 - 03h00)

No período “Retrospectivas de fim de ano servem para passar o passado a limpo e organizar nossas lembranças que, sem elas, seriam histórias sem nexo.”, o trecho
“passar o passado a limpo” deve ser interpretado em seu sentido:

a) denotativo.
b) referencial.
c) literal.
d) conotativo.

Gabarito: D

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CETREDE - AAd (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
88) Leia o texto a seguir para responder à questão.

MACUNAÍMA

Então Macunaíma enxergou numa lapa bem no meio do rio uma cova cheia d’água.

E a cova era que-nem a marca dum pé-gigante. Abicaram. O herói depois de muitos gritos por causa do frio da água entrou na cova e se lavou inteirinho. Mas a água era
encantada porque aquele buraco na lapa era marca do pezão do Sumé, do tempo em que andava pregando o evangelho de Jesus pra indiada brasileira. Quando o herói
saiu do banho estava branco loiro e de olhos azuizinhos, água lavara o pretume dele. E ninguém não seria capaz mais de indicar nele um filho da tribo retinta dos
Tapanhumas.

Nem bem Jiguê percebeu o milagre, se atirou na marca do pezão do Sumé. Porém, a água já estava muito suja da negrura do herói e por mais que Jiguê esfregasse feito
maluco atirando água pra todos os lados só conseguiu ficar da cor do bronze novo.

(...)

– Olhe, mano Jiguê, branco você ficou não, porém pretume foi-se e antes fanhoso que sem nariz.

Maanape então é que foi se lavar, mas Jiguê esborrifara toda a água encantada pra fora da cova. Tinha só um bocado lá no fundo e Maanape conseguiu molhar só a
palma dos pés e das mãos. Por isso ficou negro bem filho da tribo dos Tapanhumas. Só que as palmas das mãos e dos pés dele são vermelhas por terem se limpado na
água santa.

(ANDRADE, Mário de. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter - Vila Rica, 1992).

Alegoria é a exposição de um pensamento sob forma figurada. O texto lido é uma representação alegórica do(da)

a) prova de São Tomé.


b) tribo Tapanhumas.
c) surgimento das raças.
d) existência de heróis.
e) índio.

Gabarito: C

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CETREDE - Adv (Pref Trairi)/Pref Trairi/2016


Língua Portuguesa (Português) - Polissemia
89) Observe a charge

Infere-se sobre a charge:

a) Toda ação política envolve a possibilidade de corrupção.

b) As pessoas odeiam política devido às atitudes dos políticos.

c) Recusar-se a votar compromete qualquer eleição.

d) A política compromete a democracia.


e) O voto consciente é o exercício da cidadania.

Gabarito: E

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CETREDE - ILib (Pref Caucaia)/Pref Caucaia/2023


Língua Portuguesa (Português) - Significação de Vocábulo e Expressões
90) Leia o texto a seguir para responder à questão.
QUESTÃO DE HORÁRIO
O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém
se acha no direito de deixar o outro esperando?
Walcyr Carrasco 02/12/2022

Eu sou um chato, do tipo que faz questão de chegar na hora certa. Há países em que o horário é um rito religioso. Ninguém se atrasa. Uma vez, na Holanda, demorei
cinco minutos extras para descer de elevador e fui recebido de cara feia. Mas aqui entre nós, brasileiros, é muito diferente. Certa vez, pertencia a uma associação.
Marcou-se uma reunião às 19 horas no Rio de Janeiro. Cheguei dez minutos antes. Meia hora depois, ninguém. O primeiro membro só apareceu às 20h30. O diretor, às
21. A reunião começou às 22, quando eu, exausto, só queria ir embora. Todos os outros ostentavam sorrisos, bom humor. Óbvio, nunca mais fui a encontro algum dessa
associação.

Hoje, trabalho com pessoas muito pontuais, e as reuniões on-line nos tornaram mais pontuais ainda. Horário é horário, ninguém suportaria permanecer 45 minutos
olhando a tela em branco, aguardando o ingresso na reunião. Somos exceção. Tenho um amigo, por exemplo, capaz de marcar algo às 10 da manhã, um novo
compromisso às 10h15, outro às 10h30. Dá errado, sempre. Ou certo, porque as pessoas com quem ele marca também se atrasam, e ele teria de ficar esperando. É uma
pessoa agradável e simpática. Não é nem por má vontade. Parece que há uma inabilidade de calcular o tempo. Sempre na última hora, surge algo para fazer e ele corre
para dar conta de tudo. Quem o conhece costuma marcar meia hora antes, porque aí ele chega a tempo.

Quinze minutos é o máximo que se deve esperar, segundo aprendi. Mas, se a gente quer muito o encontro, seja por motivo pessoal ou profissional, por que não dar mais
um tempinho na esperança de, enfim, resolver? O pior é ter de continuar simpático, sorridente, após um chá de cadeira. Mas se é para ficar de cara feia, melhor nem
esperar. Tenho um amigo que conta cada instante. E diz: “Você chegou quinze segundos atrasado”. Também é um exagero. Gasta-se meia hora apenas para acalmá-lo. Aí,
a alegria do encontro já foi embora. Perder o timing pode mudar uma vida inteira. O horário do Enem ou da prova de vestibular, por exemplo, é rígido. Quem chega
depois, chora. Há restaurantes que seguram a reserva só quinze minutos. Em compensação, nada mais injusto que os horários de voos. Aviões atrasam, são cancelados,
a gente passa horas no aeroporto e fica por isso mesmo. Eu nunca posso me atrasar, mas eles sim.

Formigas e abelhas têm estruturas organizacionais sólidas. E nenhuma usa relógio. Assim como os pássaros que sabem a hora de migrar. Nós, humanos, é que nos
atrapalhamos. Confesso: já fui à festa no dia seguinte ao marcado. Um desastre. Há noivos que esperam horas no altar, e noivas que aguardam anos para o pedido de
casamento. Em Minas há uma cidade, no interior, chamada Espera Feliz. Mas é possível existir felicidade em uma espera? Só fico feliz quando aguardo o vaivém dos
pratos de um bom jantar. A gula estimula a paciência. Já quando se está com fome e o menu demora é o fim do mundo.

Horário também é questão de empatia. O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém se acha no direito de deixar o outro esperando?

Publicado em VEJA de 7 de dezembro de 2022, edição nº 2818.

“Horário também é questão de empatia.”

A palavra destacada apresenta o seguinte sentido:

a) dificuldade.
b) identidade.
c) desgosto.
d) desafio.
e) disciplina

Gabarito: B

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CETREDE - AAd (Frecheirinha)/Pref Frecheirinha/2021


Língua Portuguesa (Português) - Significação de Vocábulo e Expressões
91) Leia com atenção o texto e responda à questão.

Soneto da Saudade

“Quando sentires a saudade retroar


Fecha os teus olhos e verás o meu sorriso.
E ternamente te direi a sussurrar:
O nosso amor a cada instante está mais vivo!
Quem sabe ainda vibrará em teus ouvidos
Uma voz macia a recitar muitos poemas...
E a te expressar que este amor em nós ungindo
Suportará toda distância sem problemas...
Quiçá, teus lábios sentirão um beijo leve
Como uma pluma a flutuar por sobre a neve,
Como uma gota de orvalho indo ao chão.
Lembrar-te-ás toda ternura que expressamos,
Sempre que juntos, a emoção que partilhamos...
Nem a distância apaga a chama da paixão.”

Guimarães Rosa

Aponte a alternativa que menos representa, para o poeta, o significado de “retroar”, verso 1, no contexto do soneto.

a) Estrugir.
b) Rimbombar.
c) Aturdir.
d) Retumbar.
e) Chamar.
Gabarito: E

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CETREDE - Ag (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/Administrativo/2021


Língua Portuguesa (Português) - Significação de Vocábulo e Expressões
92)

(Calvin e Haroldo: Felino selvagem psicopata homicida. São Paulo: Best News,1996, p.53.)

Calvin usou o verbo “verbificar”. Apesar de ter a intenção de tumultuar a Língua com suas invenções, ele usou elementos mórficos perfeitamente adequados. Qual o
significado dessa palavra no texto?

a) Verificar se as palavras foram escritas corretamente.


b) Criar verbos.
c) Inventar novos substantivos.
d) Criar adjetivos.
e) Criar advérbios.

Gabarito: B

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CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Serviço Gerais/2021


Língua Portuguesa (Português) - Significação de Vocábulo e Expressões
93) “Chegou para promover o tumulto entre os colegas”.

O termo destacado no período significa

a) desordem.
b) amizade.
c) solidariedade.
d) alegria.
e) paz.

Gabarito: A

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CETREDE - Ag Adm (Pref SGDA)/Pref SGDA/2019


Língua Portuguesa (Português) - Significação de Vocábulo e Expressões
94) Os três pássaros do Rei Herodes

Pela triste estrada de Belém, a Virgem Maria, tendo o Menino Jesus ao colo, fugia do rei Herodes.

Aflita e triste ia em meio do caminho quando encontrou um pombo, que lhe perguntou:

- Para onde vais, Maria?

- Fugimos da maldade do rei Herodes – respondeu ela. Mas como naquele momento se ouvisse o tropel dos soldados que a perseguiam, o pombo voou assustado.
Continuou Maria a desassossegada viagem e, pouco adiante, encontrou uma codorniz que lhe fez a mesma pergunta que o pombo e, tal qual este, inteirada do perigo,
tratou de fugir.

Finalmente, encontrou-se com uma cotovia que, assim que soube do perigo que assustava a Virgem, escondeu-a e ao menino, atrás de cerrado grupo de árvores que
ali existia.

Os soldados de Herodes encontraram o pombo e dele souberam o caminho seguido pelos fugitivos.

Mais para a frente a codorniz não hesitou em seguir o exemplo do pombo.

Ao fim de algum tempo de marcha, surgiram à frente da cotovia. Viste passar por aqui uma moça com uma criança no regaço?

- Vi sim – respondeu o pequenino pássaro. Foram por ali.

E indicou aos soldados um caminho que se via ao longe. E assim afastou da Virgem e de Jesus os seus malvados perseguidores.

Deus castigou o pombo e a codorniz.

O primeiro, que tinha uma linda voz, passou a emitir, desde então, um eterno queixume.

A segunda passou a voar tão baixo, tão baixo, que se tornou presa fácil de qualquer caçador inexperiente.

E a cotovia recebeu o prêmio de ser a esplêndida anunciadora do sol a cada dia que desponta.

[...] tropel, no texto, é a mesma coisa que

a) procissão.
b) multidão.
c) agrupamento.
d) tumulto.
e) auditório.

Gabarito: D

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CETREDE - GM (Pref Pacujá)/Pref Pacujá/2019


Língua Portuguesa (Português) - Outras Questões de Semântica
95) Leia o Texto para responder à questão.

Medo da Eternidade

Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se
tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

— Como não acaba? — Parei um instante na rua, perplexa.

— Não acaba nunca, e pronto.

— Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do
longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para
fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual já começara a me dar conta.

— Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

— E agora que é que eu faço? — Perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

— Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca,
eu já perdi vários.

— Perder a eternidade? Nunca.

O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

— Acabou-se o docinho. E agora?

— Agora mastigue para sempre.

Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava,
mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem
diante da ideia de eternidade ou de infinito.

Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

— Olha só o que me aconteceu! - Disse eu em fingidos espanto e tristeza. - Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

— Já lhe disse - repetiu minha irmã - que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a
gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra na boca por acaso.
Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

Clarice Lispector

Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. A expressão destacada traduz, no texto, ideia de

a) expectativa.
b) tristeza.
c) certeza.
d) decepção.
e) contradição.

Gabarito: A

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CETREDE - Ag Adm (Pref Trairi)/Pref Trairi/2016


Língua Portuguesa (Português) - Outras Questões de Semântica
96) “O palavrório sobre o que legaremos aos nossos filhos será vazio, se nossas atitudes forem egoístas, burras, grosseiras ou maliciosas.” Nesse período percebe-se
circunstância de
a) tempo.

b) consequência.

c) causa.

d) condição.

e) concessão.

Gabarito: D

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CETREDE - Fisc (Pref Trairi)/Pref Trairi/Obras e Posturas/2016


Língua Portuguesa (Português) - Outras Questões de Semântica
97) COMO SEREMOS AMANHÃ?

Por mais modernos, avançados, biônicos, quânticos,


incríveis que sejamos, não poderemos nos livrar das
emoções humanas.

Estar aberto às novidades é estar vivo. Fechar-se a elas é morrer estando vivo. Um certo equilíbrio entre as duas atitudes ajuda a nem ser antiquado demais nem ser
superavançadinho, correndo o perigo de confusões ou ridículo. Sempre me fascinaram as mudanças – às vezes avanço, às vezes retorno à caverna. Hoje andam
incrivelmente rápidas, atingindo nossos usos e costumes, ciência e tecnologia, com reflexos nas mais sofisticadas e nas menores coisas com que lidamos. Nossa visão de
mundo se transforma, mas penso que não no mesmo ritmo; então de vez em quando nos pegamos dizendo, como nossas mães ou avós tanto tempo atrás: “Nossa!
Como tudo mudou!”.

Nos usos e costumes, a coisa é séria e nos afeta a todos: crianças muito precocemente sexualizadas pela moda, pela televisão, muitas vezes por mães alienadas, por
teorias abstrusas e mal aplicadas. Se antes namorar era difícil, o primeiro batom rosa-claro aos 15 anos, e não havia pílula anticoncepcional, hoje talvez amar ande
descomplicado demais. (...) Casamentos (isto é, uniões ditas estáveis, morar juntos) estão sendo atropelados pela incapacidade de fortalecer laços, construir juntos com
alguma paciência. Não sou de sermos infelizes juntos pelo resto da vida, mas de tentarmos um pouco mais. (...)

Na saúde, acho que muito melhorou. Sou de uma infância sem antibióticos. A gente sobrevivia sob os cuidados de mãe, pai, avó, médico de família, aquele que atendia
do parto à cirurgia mais complexa para aqueles dias. Dieta, que hoje se tornou obsessão, era impensável, sobretudo para crianças, e eu pré-adolescente gordinha, não
podia nem falar em “regime” que minha mãe arrancava os cabelos e o médico sacudia a cabeça: “Nem pensar”.

Em breve, estaremos menos doentes: células-tronco e chips vão nos consertar de imediato, ou evitar os males. Teremos de descobrir o que fazer com tanto tempo de
vida a mais que nos será concedido. Nada de aposentadoria precoce, chinelo e pijama (isso ainda se usa?). Mas aprender sempre. Interrogar o mundo, curtir a natureza,
saborear a arte, viajar para Marte e outras rimas exóticas. Passear, criar, divertir-se, viajar (talvez por teletransporte, feito o pó de pirlimpimpim da boneca Emília do nosso
Monteiro Lobato que querem castrar).

Quem sabe, nos mataremos menos, se as drogas forem controladas e a miséria extinta. Não creio em igualdade, mas em dignidade para todos. Talvez haja menos
guerras, porque de alguma forma seremos menos violentos.

Leremos unicamente livros eletrônicos ou algo ainda mais moderno. As vastas bibliotecas de papel serão museus, guardando o cheiro da minha infância, quando – se eu
aborrecia minha mãe com mil perguntas – meu pai me sentava em uma dessas poltronas de couro e botava no meu colo alguma enciclopédia com figuras de flores,
frutas, bichos, protegida por papel de seda amarelado. Inesquecível e delicioso, sobretudo quando chovia.

As crianças terão outras memórias, outras brincadeiras, outras alegrias; os adultos, novas sensações e possibilidades – mas as emoções humanas, estas eu penso que
vão demorar a mudar. Todos vão continuar querendo mais ou menos o mesmo: afeto, presença, sentido para a vida, alegria. Desta, por mais modernos, avançados,
biônicos, quânticos, incríveis, não poderemos esquecer. Ou não valerá a pena nem um só ano a mais, saúde a mais, brinquedinhos a mais. Seremos uns robôs cinzentos e
sem graça.

Lya Luft

“Quem sabe nos mataremos menos, se as drogas forem controladas e a miséria extinta.” Qual a circunstância expressa nesse período?

a) Tempo.

b) Causa.

c) Consequência.

d) Condição.
e) Concessão.

Gabarito: D

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CETREDE - AAd (Frecheirinha)/Pref Frecheirinha/2021


Língua Portuguesa (Português) - Frase, Oração e Período
98) Leia com atenção o seguinte período.

Aquelas pessoas vieram para ficar, trouxeram roupas e comidas, já que sabiam da longa espera.

Marque a alternativa CORRETA.

a) Duas orações coordenadas.


b) Duas orações subordinadas.
c) Três orações coordenadas.
d) Duas orações coordenadas e uma subordinada.
e) Três orações subordinadas.

Gabarito: D

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CETREDE - Aux (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/Rural/2021


Língua Portuguesa (Português) - Frase, Oração e Período
99) O Que É Amor Pra Você

Respira fundo, eu tenho muito pra dizer


Talvez você não consiga entender
Mas dei o melhor de mim.

Nunca pensei que o fim seria assim tão perto


Mas pra seguir sendo sincero
Já esperei demais

Eu tentei ser na sua vida alguém raro


Mas o certo pra você tá errado
Eu fiz tudo que você pediu pra fazer

E sei, acabei te assustando


Todo dia um novo plano
E você só queria um tempo, um momento, um instante de prazer
Então me diz o que é amor pra você?
Até agora não consigo entender
Se eu fui o que muitos procuram

Então me diz o que é amor pra você?!


Com quantos corações você vai ter que brincar?
Quantos eu te amo você vai desperdiçar?
Com seu amor aqui na sua frente
Me diz o que é amor pra você.

Marília Mendonça
Compositores: Juliano Tchula / Vinícius Poeta / Benício Neto

Assinale a opção que apresenta uma frase exclamativa.

a) Você aceita um café?


b) Não quero almoçar.
c) Qual o seu nome?
d) Que bolo gostoso!
e) Hoje será um belo dia.

Gabarito: D

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CETREDE - Aux (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/Rural/2021


Língua Portuguesa (Português) - Frase, Oração e Período
100)

Fonte: pobremilinario.blogspot.com

O médico, no 2º quadrinho, está

a) dando uma opinião.


b) negando algo.
c) afirmando uma ideia.
d) admirando algo.
e) fazendo uma pergunta.

Gabarito: E

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CETREDE - GM (Pref Forquilha)/Pref Forquilha/2018


Língua Portuguesa (Português) - Frase, Oração e Período
101) Leia o Texto I a seguir e responda a questão

TEXTO I

Manguezal em risco
Entenda a importância desse ecossistema e saiba por que
ele deve ser preservado

Você já viu um manguezal? Encontrado em regiões costeiras tropicais do Brasil e do mundo, esse ecossistema abriga diversas espécies e, infelizmente, sua existência está
ameaçada por conta das mudanças climáticas. Para conhecê-lo melhor e tentar preservá-lo, uma equipe de pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(UERJ) estuda, desde 1994, o manguezal de Guaratiba, que fica a 70 quilômetros do centro da capital carioca.

Desde então, os pesquisadores descobriram que o manguezal vem sofrendo bruscamente com os impactos da inconstância climática, que ora traz épocas de muita chuva,
ora traz longos períodos de seca(I). Durante os períodos úmidos, a vegetação do mangue tende a crescer, mas, nas épocas de seca, acontece o contrário(II) e o mangue
acaba se retraindo.

O problema é que, apesar de a maioria dos manguezais ficar na beira da água, também existem aqueles que não ficam nas margens de mares ou rios e sofrem menos
inundação pelas marés. Nesse caso, em tempos de seca, a situação é ainda mais grave, pois eles dependem totalmente da água da chuva(III) e, se ela não vem durante
um longo período, o mangue pode até morrer(IV).

Outro fator que preocupa os pesquisadores é o aumento do nível do mar. Considerado um ecossistema de transição, o manguezal fica localizado na divisão entre o
ambiente terrestre e marinho e, caso o nível do mar aumente muito, a vegetação pode sufocar e ser obrigada a migrar continente adentro.

“O manguezal precisa ir se adaptando conforme a subida do nível das águas”, diz o oceanógrafo Mário Soares, que coordena o Núcleo de Estudos em Manguezais (Nema)
da UERJ. “O manguezal de Guaratiba, por exemplo, já se expandiu cerca de 100 metros terra adentro desde 1998.”

O grande problema é que nem todos os manguezais têm para onde fugir. Alguns ficam perto de regiões urbanas, enquanto outros acabam invadindo a área de outros
ecossistemas. Como o cenário não é muito otimista, a tendência é que os manguezais tenham que se deslocar terra adentro cada vez mais para sobreviver. [...]

(Disponível em: http://chc.org.br)

Analise os períodos a seguir.

I. ...ora traz épocas de muita chuva, ora traz longos períodos de seca. (Período composto por subordinação)

II. Durante os períodos úmidos, a vegetação do mangue tende a crescer, mas, nas épocas de seca, acontece o contrário. (Período composto por coordenação)

III. Nesse caso, em tempos de seca, a situação é ainda mais grave, pois eles dependem totalmente da água da chuva. (A oração destacada classifica-se como
sindética explicativa.)

IV. ...se ela não vem durante um longo período, o mangue pode até morrer. (Está destacada a oração principal.)

Marque a opção que apresenta a classificação CORRETA dos períodos.

a) I – II.
b) II – III.
c) III – IV.
d) II – IV.
e) I – II – III.

Gabarito: B

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CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Administrativo/2021


Língua Portuguesa (Português) - Sujeito
102) Marque a alternativa que apresenta uma oração com sujeito simples.

a) Mais de mil pessoas foram às ruas para participar da procissão.


b) João e Maria bateram na porta com força.
c) Orçamento, prazos, resultados, tudo terá de ser revisto.
d) Nem a primeira nem a segunda tentativa deram resultado.
e) Chegaram a mãe e seus filhos.

Gabarito: A

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CETREDE - AAE (Juazeiro N)/Pref Juazeiro do N/2019


Língua Portuguesa (Português) - Sujeito
103) Leia o texto para responder a questão abaixo.

Enquanto é maio

Durante quatro ou cinco meses por ano, o Rio é uma cidade desesperadamente infernal, com o seu calor. E eis que de repente os termômetros se comportam e o céu
azula e o ar se limpa e se purifica, o mar lava as suas ondas, as árvores pintam de luz o verde das suas folhas e tudo se adoça dentro e fora dos seres humanos.

E me inquieto e quisera ser ubíqua e onipresente, pois não posso sair daqui, nem um minuto, e perder o Rio, nos seus dias de maio. E Petrópolis, ali, junto, está um
delírio de beleza. Teresópolis, Friburgo, Penedo, Itatiaia, São Paulo, Caraguatatuba, Parati e Vila Bela hão de estar igualmente esplendorosas. E que diremos de Salvador e
Recife, quem sabe se até Brasília? Pois é maio em todas elas. O que sobremaneira nos inquieta, pois já não será possível festejar o acontecimento em todas essas
latitudes.

E vos escrevo, vigiando a paisagem pelas janelas abertas, pois não sei se ficará muito tempo assim à minha espera. E tenho remorsos de ir ao cinema e teatro, pois é um
privilégio assistir a tais espetáculos em maio, mas uma tristeza perder um minuto que seja de maio, do lado de fora deles.

E é mister reunir os amigos e amar mais do que nunca os bem-amados e agradecer – ah, não vos esqueçais – aos vossos deuses, não importa quais sejam, o breve, o
precário, o maravilhoso privilégio de estardes vivos e sãos e alegres, em maio.

Elsie Lessa

... não posso sair daqui. Nessa oração temos sujeito

a) simples e predicado verbo-nominal.

b) indeterminado e predicado verbo-nominal.

c) oculto e predicado nominal.

d) simples e predicado nominal.

e) desinencial e predicado verbal.

Gabarito: E

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CETREDE - Ag (Pref Juazeiro N)/Pref Juazeiro do N/Administrativo/2019


Língua Portuguesa (Português) - Sujeito
104) Marque a alternativa em que a oração tem sujeito indeterminado.

a) As boas obras valem mais que os belos discursos.


b) Hei de cumprir a minha promessa.

c) Chove muito nessa época do ano.

d) Dizem que haverá novas apresentações.

e) Faz meses que não vou à praia.

Gabarito: D

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CETREDE - GM (Pref Pacujá)/Pref Pacujá/2019


Língua Portuguesa (Português) - Sujeito
105) Leia o Texto para responder à questão.

Medo da Eternidade

Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se
tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

— Como não acaba? — Parei um instante na rua, perplexa.

— Não acaba nunca, e pronto.

— Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do
longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para
fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual já começara a me dar conta.

— Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

— E agora que é que eu faço? — Perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

— Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca,
eu já perdi vários.

— Perder a eternidade? Nunca.

O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

— Acabou-se o docinho. E agora?

— Agora mastigue para sempre.

Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava,
mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem
diante da ideia de eternidade ou de infinito.

Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

— Olha só o que me aconteceu! - Disse eu em fingidos espanto e tristeza. - Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

— Já lhe disse - repetiu minha irmã - que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a
gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra na boca por acaso.

Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

Clarice Lispector

Disse eu em fingidos espanto e tristeza. - Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! Esse trecho apresenta três orações. Quanto à classificação do sujeito de cada
oração, respectivamente, marque a opção CORRETA.

a) composto, simples e simples


b) simples, simples e simples
c) composto, oculto e simples
d) simples, indeterminado e oração sem sujeito
e) simples, indeterminado e simples

Gabarito: B

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CETREDE - Ass (UFC)/UFC/Administração/2022


Língua Portuguesa (Português) - Predicado
106) RETROSPECTIVA

Retrospectivas de fim de ano servem para passar o passado a limpo e organizar nossas lembranças que, sem elas, seriam histórias sem nexo. O retrospectivista mais
desatento da História foi Luís XVI que, na véspera da Revolução Francesa, escreveu no seu diário: “Tudo calmo, nenhuma novidade no reino”. A tradição de recapitular os
principais acontecimentos do ano teria começado no ano 1, quando um viajante no deserto anotou no caderno de viagem a presença daquela estranha estrela no céu da
Judeia, brilhando mais do que as outras, como que mostrando um caminho, e disse “Epa”.

No jornalismo, uma retrospectiva de fim de ano é obrigatória, e fácil de fazer. Basta juntar fatos e feitos que se destacaram durante o ano, e pronto. O ano de 2020, que
termina hoje, por exemplo, esteve cheio de notícias destacáveis, como todos os anos. É só reuni-las e teremos um típico ano com seus altos e baixos, esperando sua
inclusão na retrospectiva. Como todos os anos. Certo?

Você deve estar brincando com os pobres autores de retrospectivas e com a humanidade em geral. Nenhum outro ano na nossa história foi tão diferente dos outros
quanto 2020. Nenhuma outra retrospectiva foi – e continua sendo – tão inverossímil. Um vírus mal-intencionado surgiu não se sabe de onde decidido a acabar conosco e,
mesmo se não conseguir, alterar a vida sobre a Terra e a relação entre as pessoas de maneira inédita, com efeitos imprevisíveis no futuro de cada um.

Retrospectivas por vir terão que recorrer à ficção ou ao delírio para contar como foi 2020 e seus desdobramentos. Elas podem muito bem ser sobre a guerra da vacina
que fatalmente acontecerá em poucos anos, ricos contra pobres lutando pela sobrevivência.

Prevê-se que retrospectivas do futuro se ocuparão do comportamento de jovens, em 2020 e depois, que desafiaram as recomendações de como enfrentar o vírus
assassino e continuaram fazendo festas sem qualquer proteção, sugerindo que o vírus, além de todos os seus crimes, criara uma geração de desinformados, de alienados
ou de suicidas.

(Fonte:Jornal O Estado de S. Paulo, 31 de dezembro de 2020 - 03h00)

Marque a alternativa que contém a classificação correta, quanto à predicação, dos verbos “anotou” e “disse”, no trecho: (...) quando um viajante no deserto anotou no
seu caderno de viagem a presença daquela estranha estrela no céu da Judeia, brilhando mais do que as outras, como que mostrando um caminho, e disse “Epa”.

a) Transitivo indireto, Intransitivo.


b) Transitivo direto, transitivo direto.
c) Intransitivo, transitivo indireto.
d) Transitivo direto e indireto, transitivo indireto.

Gabarito: B

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CETREDE - Ag (Pref Juazeiro N)/Pref Juazeiro do N/Administrativo/2019


Língua Portuguesa (Português) - Predicado
107) Marque a opção em que o verbo está corretamente analisado quanto à sua predicação.

a) A criança dormiu. Transitivo indireto

b) Os policiais localizaram um novo túnel. Transitivo direto

c) Fizeram uma homenagem ao professor. Transitivo indireto

d) Joana pediu-me um auxílio. Intransitivo

e) Todo homem tem um sonho na vida. Transitivo direto e indireto

Gabarito: B

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CETREDE - Ag Adm (CM Tianguá)/CM Tianguá/2018


Língua Portuguesa (Português) - Predicado
108) Qual das orações a seguir apresenta predicado verbo-nominal?

a) Juçara continua bonita.


b) Os chuchus parecem murchos.
c) Zózimo nasceu rico.
d) Concordei com tudo.
e) A borboleta morreu.

Gabarito: C

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CETREDE - Ad Adm (CM Caucaia)/CM Caucaia/2016


Língua Portuguesa (Português) - Predicado
109) Marque a opção em que o termo ou a expressão sublinhados funciona como predicativo do objeto.

a) As crianças estavam com fome.


b) A árvore ficou sem folhas.
c) A mãe viu-o desanimado.
d) O mar tornou-se agitado.
e) Mariana parecia triste.

Gabarito: C

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CETREDE - Ass (UFC)/UFC/Administração/2022


Língua Portuguesa (Português) - Termos Integrantes (Objeto Direto e Indireto, Complemento Nominal e Agente da Passiva)
110) RETROSPECTIVA
Retrospectivas de fim de ano servem para passar o passado a limpo e organizar nossas lembranças que, sem elas, seriam histórias sem nexo. O retrospectivista mais
desatento da História foi Luís XVI que, na véspera da Revolução Francesa, escreveu no seu diário: “Tudo calmo, nenhuma novidade no reino”. A tradição de recapitular os
principais acontecimentos do ano teria começado no ano 1, quando um viajante no deserto anotou no caderno de viagem a presença daquela estranha estrela no céu da
Judeia, brilhando mais do que as outras, como que mostrando um caminho, e disse “Epa”.

No jornalismo, uma retrospectiva de fim de ano é obrigatória, e fácil de fazer. Basta juntar fatos e feitos que se destacaram durante o ano, e pronto. O ano de 2020, que
termina hoje, por exemplo, esteve cheio de notícias destacáveis, como todos os anos. É só reuni-las e teremos um típico ano com seus altos e baixos, esperando sua
inclusão na retrospectiva. Como todos os anos. Certo?

Você deve estar brincando com os pobres autores de retrospectivas e com a humanidade em geral. Nenhum outro ano na nossa história foi tão diferente dos outros
quanto 2020. Nenhuma outra retrospectiva foi – e continua sendo – tão inverossímil. Um vírus mal-intencionado surgiu não se sabe de onde decidido a acabar conosco e,
mesmo se não conseguir, alterar a vida sobre a Terra e a relação entre as pessoas de maneira inédita, com efeitos imprevisíveis no futuro de cada um.

Retrospectivas por vir terão que recorrer à ficção ou ao delírio para contar como foi 2020 e seus desdobramentos. Elas podem muito bem ser sobre a guerra da vacina
que fatalmente acontecerá em poucos anos, ricos contra pobres lutando pela sobrevivência.

Prevê-se que retrospectivas do futuro se ocuparão do comportamento de jovens, em 2020 e depois, que desafiaram as recomendações de como enfrentar o vírus
assassino e continuaram fazendo festas sem qualquer proteção, sugerindo que o vírus, além de todos os seus crimes, criara uma geração de desinformados, de alienados
ou de suicidas.

(Fonte:Jornal O Estado de S. Paulo, 31 de dezembro de 2020 - 03h00)

Marque a alternativa correta em relação à função sintática do elemento sublinhado, no período: “É só reuni-las e teremos um típico ano com seus altos e baixos,
esperando sua inclusão na retrospectiva.”

a) Objeto direto.
b) Objeto indireto.
c) Sujeito.
d) Predicativo do objeto.

Gabarito: A

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CETREDE - Ag End (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/2021


Língua Portuguesa (Português) - Termos Integrantes (Objeto Direto e Indireto, Complemento Nominal e Agente da Passiva)
111) Assinale a alternativa em que o pronome oblíquo “lhe” NÃO é um objeto indireto.

a) A decisão foi-lhe favorável.


b) Entregou-lhe o doce.
c) Pediu-lhe atenção.
d) Traga-lhe tudo que estava no pedido.
e) Não lhe pagou o aluguel porque adoeceu.

Gabarito: E

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CETREDE - Ag (Pref Juazeiro N)/Pref Juazeiro do N/Administrativo/2019


Língua Portuguesa (Português) - Termos Integrantes (Objeto Direto e Indireto, Complemento Nominal e Agente da Passiva)
112) Marque a opção em que o termo destacado tem função de complemento nominal.

a) Pedro e João viajaram.

b) Não vi Maria.

c) Fui traído por Maria.

d) Ele parece ter ódio de João.

e) Gosto muito de João.

Gabarito: D

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CETREDE - AAdm (Pref Acaraú)/Pref Acaraú/2019


Língua Portuguesa (Português) - Termos Integrantes (Objeto Direto e Indireto, Complemento Nominal e Agente da Passiva)
113) Em qual das opções há agente da passiva?

a) A crença em Deus é necessária.


b) As frutas ficaram bichadas com o tempo.
c) O ator estava cercado de fãs.
d) De repente, fiquei ansioso por sua volta.
e) O rapaz estava apaixonado pela colega.

Gabarito: C

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CETREDE - Ag End (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/2021


Língua Portuguesa (Português) - Termos Acessórios (Adjunto Adnominal, Adjunto Adverbial e Aposto). Vocativo
114) Leia o texto de Raquel de Queiroz com atenção e responda a questão a seguir.
A grande causa de esquecimento, a responsável pela pouca contrição da gente e a pouca constância no arrependimento, é o tempo, é o tempo não ser, como o espaço,
uma coisa onde se possa ir e vir, sair e voltar... O que se passa no tempo, some-se, anda para longe e não volta nunca, pior do que se estivesse do outro lado de terra e
mar. Afinal, quem pode manter, num espelho, uma imagem que fugiu?

(Raquel de Queiroz)

No texto, a expressão “a responsável pela pouca contrição da gente e a pouca constância no arrependimento”, sintaticamente é um

a) adjunto adnominal.
b) complemento nominal.
c) sujeito oracional.
d) aposto.
e) vocativo.

Gabarito: D

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CETREDE - GM (Pref Forquilha)/Pref Forquilha/2018


Língua Portuguesa (Português) - Termos Acessórios (Adjunto Adnominal, Adjunto Adverbial e Aposto). Vocativo
115) Se o Brasil, país do carnaval, tivesse uma melhor distribuição de renda, não teríamos tanta miséria. O trecho em destaque exerce função de

a) vocativo.
b) adjunto adnominal.
c) adjunto adverbial.
d) sujeito.
e) aposto

Gabarito: E

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CETREDE - A Adm (CM Horizonte)/CM Horizonte/2016


Língua Portuguesa (Português) - Termos Acessórios (Adjunto Adnominal, Adjunto Adverbial e Aposto). Vocativo
116) Fazendeiro

– Ó Maria! Ó Maria!
Compadre Cazuza vem almoçar
Amanhã aqui em casa...
Que é que tu preparaste pra ele?!

– Eu matei uma galinha,


matei um pato,
matei um peru,
mandei matar um cevado.

– Oxente, mulher!
Tu estás pensando que
compadre é pinto?!
Manda matar um boi.

Ascenso Ferreira.

[...] mulher, estrofe 3, sintaticamente é

a) sujeito.
b) vocativo.
c) objeto direto.
d) aposto.
e) objeto indireto.

Gabarito: B

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CETREDE - Ag Adm (Pref Trairi)/Pref Trairi/2016


Língua Portuguesa (Português) - Termos Acessórios (Adjunto Adnominal, Adjunto Adverbial e Aposto). Vocativo
117) Marque a opção em que aparece aposto.

a) O povo, que trabalha, é recompensado.

b) O Egito, país fabuloso, é fertilizado palas enchentes do Nilo.

c) Sem dúvida, ele iria ser perseguido pelos inimigos.

d) Ei, você, venha cá.

e) Ele gritava muito alto, para todos ouvirem.

Gabarito: B

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CETREDE - ASF (Pref Caucaia)/Pref Caucaia/2016
Língua Portuguesa (Português) - Adjunto adnominal x Complemento Nominal
118) Indique a opção em que a circunstância NÃO condiz com o adjunto adverbial.

a) Minha mulher fugiu com o dono da venda. Companhia.


b) Havia reuniões todos os dias. Frequência.
c) Foi uma espera bastante longa. Tempo.
d) Foram recrutados a dedo. Modo.
e) Além da tristeza, sentia profundo cansaço. Acréscimo.

Gabarito: C

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CETREDE - Ag Adm (CM Tianguá)/CM Tianguá/2018


Língua Portuguesa (Português) - Orações Coordenadas
119) Qual das orações coordenadas a seguir classifica-se como conclusiva?

a) Amemos, pois amor é um santo escudo.


b) O rapaz desapareceu, porque não o tenho visto por aqui.
c) Estudou muito, porém não obteve êxito.
d) O lago está na minha fazenda, pertence, pois, a mim.
e) Tanto leciono quanto advogo.

Gabarito: D

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CETREDE - Ad Adm (CM Caucaia)/CM Caucaia/2016


Língua Portuguesa (Português) - Orações Coordenadas
120) Em qual das opções temos período composto por coordenação?

a) O cavalo estava cansado, pois arfava muito.


b) Estou de acordo que você vá.
c) O certo é que ele não vem.
d) Eu sairei, porque ele entrou.
e) Enquanto temos tempo, façamos bem a todos.

Gabarito: A

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CETREDE - ASF (Pref Caucaia)/Pref Caucaia/2016


Língua Portuguesa (Português) - Orações Coordenadas
121) Indique a opção CORRETA quanto à classificação da oração destacada.

a) Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato. Coordenada sindética explicativa.
b) Vem, que eu te quero sorrindo. Coordenada sindética conclusiva.
c) Não só provocaram graves problemas, mas abandonaram os projetos antes de terminar. Coordenada sindética aditiva.
d) A situação é delicada, devemos, pois, agir cuidadosamente. Coordenada sindética explicativa.
e) Ela se mudou, pois seu apartamento está vazio. Coordenada sindética conclusiva.

Gabarito: C

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CETREDE - GM (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2015


Língua Portuguesa (Português) - Orações Coordenadas
122) Motivo

Eu canto porque o instante existe


e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,


não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.


Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.

Cecília Meireles
No verso “Não sou alegre nem sou triste” o termo sublinhado introduz uma oração

a) aditiva.
b) adversativa.
c) conclusiva.
d) explicativa.
e) concessiva.

Gabarito: A

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CETREDE - AAE (Juazeiro N)/Pref Juazeiro do N/2019


Língua Portuguesa (Português) - Orações Subordinadas Substantivas
123) É importante que os policiais corruptos se afastem. Qual a classificação da oração em destaque?

a) Substantiva subjetiva.

b) Substantiva objetiva direta.

c) Substantiva predicativa.

d) Adjetiva restritiva.

e) Adverbial comparativa.

Gabarito: A

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CETREDE - Ag Aux (EMATERCE)/EMATERCE/Agroecologia/2018


Língua Portuguesa (Português) - Orações Subordinadas Substantivas
124) Leia o texto para responder a questão.

LIBERDADE

Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado
estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é
preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à
fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade!"; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos
pais pediam: "Liberdade! Liberdade! / abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em
certo instante.

Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá-la, combater e certamente morrer por ela.

Ser livre como diria o famoso conselheiro... é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para
encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que
seja isso.)

Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes.

Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir.
(Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!) não acreditavam que se pudesse chegar, tão simplesmente, com um fio de linha e um
pouco de vento!

Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da Liberdade nas mãos!

São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos
preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas,
de raios fúlgidos, linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...

Cecília Meireles

“Diz-se que o homem nasceu livre...” Sobre esse período, marque a opção CORRETA.

a) É composto por duas orações subordinadas substantivas.

b) Tem sujeito oculto.

c) Apresenta uma oração subordinada adjetiva.

d) Tem apenas uma oração subordinada substantiva.

e) É composto por coordenação.

Gabarito: D
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CETREDE - Ag Adm (Pref Trairi)/Pref Trairi/2016


Língua Portuguesa (Português) - Orações Subordinadas Substantivas
125) Indique a opção em que a oração subordinada está corretamente classificada.

a) Peço que desistas. Subordinada substantiva subjetiva

b) Pessoa que mente não merece fé. Subordinada adjetiva explicativa.

c) Não me oponho a que você viaje. Subordinada objetiva indireta.

d) Bebia que era uma lástima! Subordinada adverbial causal.

e) O tambor soa porque é oco. Subordinada adverbial consecutiva.

Gabarito: C

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CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Administrativo/2021


Língua Portuguesa (Português) - Orações Subordinadas Adjetivas
126) Leia a afirmativa a seguir

Em “Eu não estou aproveitando minha vida, que continua um tanto monótona” temos uma oração

a) adjetiva restritiva.
b) adjetiva explicativa.
c) substantiva subjetiva.
d) substantiva predicativa.
e) substantiva apositiva.

Gabarito: B

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CETREDE - Ag Adm (CM Boa Viage/CM Boa Viagem/2016


Língua Portuguesa (Português) - Orações Subordinadas Adjetivas
127) Tragédia em Mariana: "É a maior catástrofe ambiental do
Brasil", diz ministra

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse nesta quinta-feira (19) que o rompimento da barragem de rejeitos de mineração da Samarco, em Mariana (MG), há
duas semanas, é a maior tragédia ambiental da história do Brasil.

“É a maior catástrofe ambiental do país, isso é inegável. Eu vi o acidente. É impressionante o impacto na flora e nas atividades econômicas”, disse a ministra. "No trecho
do Rio Doce em Minas, a ictiofauna [espécies de peixe em uma região] na calha do rio principal acabou".

Segundo Izabella, o governo está trabalhando para reduzir os impactos no Rio Doce e no oceano. “Nós estamos desde sábado trabalhando em parceria com o Espírito
Santo e com a prefeitura de Linhares. Abrimos um canal na foz do rio, que está assoreado, para facilitar a dispersão da lama”, informou. "Os peixes de superfície
conseguiram migrar para alguns rios tributários, mas estão morrendo, e a fauna ribeirinha também foi impactada".

A ministra informou que a onda de lama deve se espalhar por uma extensão de 9 quilômetros (km) quando chegar ao mar, após desaguar na costa do Espírito Santo, na
cidade de Linhares. “Os dados de dispersão disponíveis indicam que a dispersão máxima para o sul é 6 km e a dispersão máxima para o norte é 3 km, porque as
correntes marinhas ali seguem para o sul”, afirmou.

O rompimento da barragem de Fundão destruiu o distrito de Bento Rodrigues e deixou mais de 900 pessoas desabrigadas. A onda de lama que se formou chegou ao Rio
Doce, provocando a mortandade de peixes e impedindo o abastecimento de água em cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo. Sete mortos durante a tragédia foram
identificados, cinco corpos aguardam identificação e 11 pessoas permanecem desaparecidas.

(Disponível em Últimosegundo.ig.com.br)

“A onda de lama que se formou chegou ao Rio Doce,...”

Os termos grifados constituem uma oração

a) subordinada adjetiva restritiva.


b) subordinada substantiva objetiva direta.
c) subordinada adjetiva explicativa.
d) subordinada adverbial causal.
e) coordenada sindética explicativa.

Gabarito: A

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CETREDE - ILib (Pref Caucaia)/Pref Caucaia/2023


Língua Portuguesa (Português) - Orações Subordinadas Adverbiais
128) Leia o texto a seguir para responder à questão.
QUESTÃO DE HORÁRIO
O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém
se acha no direito de deixar o outro esperando?
Walcyr Carrasco 02/12/2022
Eu sou um chato, do tipo que faz questão de chegar na hora certa. Há países em que o horário é um rito religioso. Ninguém se atrasa. Uma vez, na Holanda, demorei
cinco minutos extras para descer de elevador e fui recebido de cara feia. Mas aqui entre nós, brasileiros, é muito diferente. Certa vez, pertencia a uma associação.
Marcou-se uma reunião às 19 horas no Rio de Janeiro. Cheguei dez minutos antes. Meia hora depois, ninguém. O primeiro membro só apareceu às 20h30. O diretor, às
21. A reunião começou às 22, quando eu, exausto, só queria ir embora. Todos os outros ostentavam sorrisos, bom humor. Óbvio, nunca mais fui a encontro algum dessa
associação.

Hoje, trabalho com pessoas muito pontuais, e as reuniões on-line nos tornaram mais pontuais ainda. Horário é horário, ninguém suportaria permanecer 45 minutos
olhando a tela em branco, aguardando o ingresso na reunião. Somos exceção. Tenho um amigo, por exemplo, capaz de marcar algo às 10 da manhã, um novo
compromisso às 10h15, outro às 10h30. Dá errado, sempre. Ou certo, porque as pessoas com quem ele marca também se atrasam, e ele teria de ficar esperando. É uma
pessoa agradável e simpática. Não é nem por má vontade. Parece que há uma inabilidade de calcular o tempo. Sempre na última hora, surge algo para fazer e ele corre
para dar conta de tudo. Quem o conhece costuma marcar meia hora antes, porque aí ele chega a tempo.

Quinze minutos é o máximo que se deve esperar, segundo aprendi. Mas, se a gente quer muito o encontro, seja por motivo pessoal ou profissional, por que não dar mais
um tempinho na esperança de, enfim, resolver? O pior é ter de continuar simpático, sorridente, após um chá de cadeira. Mas se é para ficar de cara feia, melhor nem
esperar. Tenho um amigo que conta cada instante. E diz: “Você chegou quinze segundos atrasado”. Também é um exagero. Gasta-se meia hora apenas para acalmá-lo. Aí,
a alegria do encontro já foi embora. Perder o timing pode mudar uma vida inteira. O horário do Enem ou da prova de vestibular, por exemplo, é rígido. Quem chega
depois, chora. Há restaurantes que seguram a reserva só quinze minutos. Em compensação, nada mais injusto que os horários de voos. Aviões atrasam, são cancelados,
a gente passa horas no aeroporto e fica por isso mesmo. Eu nunca posso me atrasar, mas eles sim.

Formigas e abelhas têm estruturas organizacionais sólidas. E nenhuma usa relógio. Assim como os pássaros que sabem a hora de migrar. Nós, humanos, é que nos
atrapalhamos. Confesso: já fui à festa no dia seguinte ao marcado. Um desastre. Há noivos que esperam horas no altar, e noivas que aguardam anos para o pedido de
casamento. Em Minas há uma cidade, no interior, chamada Espera Feliz. Mas é possível existir felicidade em uma espera? Só fico feliz quando aguardo o vaivém dos
pratos de um bom jantar. A gula estimula a paciência. Já quando se está com fome e o menu demora é o fim do mundo.

Horário também é questão de empatia. O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém se acha no direito de deixar o outro esperando?

Publicado em VEJA de 7 de dezembro de 2022, edição nº 2818.

“Quinze minutos é o máximo que se deve esperar, segundo aprendi.”

A oração destacada transmite ideia de


a) explicação.
b) condição.
c) conclusão.
d) conformidade.
e) tempo.

Gabarito: D

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CETREDE - ILib (Pref Caucaia)/Pref Caucaia/2023


Língua Portuguesa (Português) - Orações Subordinadas Adverbiais
129) Leia o texto a seguir para responder à questão.
QUESTÃO DE HORÁRIO
O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém
se acha no direito de deixar o outro esperando?
Walcyr Carrasco 02/12/2022

Eu sou um chato, do tipo que faz questão de chegar na hora certa. Há países em que o horário é um rito religioso. Ninguém se atrasa. Uma vez, na Holanda, demorei
cinco minutos extras para descer de elevador e fui recebido de cara feia. Mas aqui entre nós, brasileiros, é muito diferente. Certa vez, pertencia a uma associação.
Marcou-se uma reunião às 19 horas no Rio de Janeiro. Cheguei dez minutos antes. Meia hora depois, ninguém. O primeiro membro só apareceu às 20h30. O diretor, às
21. A reunião começou às 22, quando eu, exausto, só queria ir embora. Todos os outros ostentavam sorrisos, bom humor. Óbvio, nunca mais fui a encontro algum dessa
associação.

Hoje, trabalho com pessoas muito pontuais, e as reuniões on-line nos tornaram mais pontuais ainda. Horário é horário, ninguém suportaria permanecer 45 minutos
olhando a tela em branco, aguardando o ingresso na reunião. Somos exceção. Tenho um amigo, por exemplo, capaz de marcar algo às 10 da manhã, um novo
compromisso às 10h15, outro às 10h30. Dá errado, sempre. Ou certo, porque as pessoas com quem ele marca também se atrasam, e ele teria de ficar esperando. É uma
pessoa agradável e simpática. Não é nem por má vontade. Parece que há uma inabilidade de calcular o tempo. Sempre na última hora, surge algo para fazer e ele corre
para dar conta de tudo. Quem o conhece costuma marcar meia hora antes, porque aí ele chega a tempo.

Quinze minutos é o máximo que se deve esperar, segundo aprendi. Mas, se a gente quer muito o encontro, seja por motivo pessoal ou profissional, por que não dar mais
um tempinho na esperança de, enfim, resolver? O pior é ter de continuar simpático, sorridente, após um chá de cadeira. Mas se é para ficar de cara feia, melhor nem
esperar. Tenho um amigo que conta cada instante. E diz: “Você chegou quinze segundos atrasado”. Também é um exagero. Gasta-se meia hora apenas para acalmá-lo. Aí,
a alegria do encontro já foi embora. Perder o timing pode mudar uma vida inteira. O horário do Enem ou da prova de vestibular, por exemplo, é rígido. Quem chega
depois, chora. Há restaurantes que seguram a reserva só quinze minutos. Em compensação, nada mais injusto que os horários de voos. Aviões atrasam, são cancelados,
a gente passa horas no aeroporto e fica por isso mesmo. Eu nunca posso me atrasar, mas eles sim.

Formigas e abelhas têm estruturas organizacionais sólidas. E nenhuma usa relógio. Assim como os pássaros que sabem a hora de migrar. Nós, humanos, é que nos
atrapalhamos. Confesso: já fui à festa no dia seguinte ao marcado. Um desastre. Há noivos que esperam horas no altar, e noivas que aguardam anos para o pedido de
casamento. Em Minas há uma cidade, no interior, chamada Espera Feliz. Mas é possível existir felicidade em uma espera? Só fico feliz quando aguardo o vaivém dos
pratos de um bom jantar. A gula estimula a paciência. Já quando se está com fome e o menu demora é o fim do mundo.

Horário também é questão de empatia. O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém se acha no direito de deixar o outro esperando?

Publicado em VEJA de 7 de dezembro de 2022, edição nº 2818.

“Só fico feliz quando aguardo o vaivém dos pratos de um bom jantar.”

A oração destacada é classificada como oração

a) coordenada.
b) adverbial temporal.
c) adverbial final.
d) adjetiva explicativa.
e) substantiva predicativa.
Gabarito: B

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CETREDE - AAd (Frecheirinha)/Pref Frecheirinha/2021


Língua Portuguesa (Português) - Orações Subordinadas Adverbiais
130) Leia com atenção o texto e responda à questão.

Soneto da Saudade

“Quando sentires a saudade retroar (I)


Fecha os teus olhos e verás o meu sorriso.
E ternamente te direi a sussurrar:
O nosso amor a cada instante está mais vivo! (II)
Quem sabe (III) ainda vibrará em teus ouvidos
Uma voz macia a recitar muitos poemas...
E a te expressar que este amor em nós ungindo
Suportará toda distância sem problemas...
Quiçá (III), teus lábios sentirão um beijo leve
Como uma pluma a flutuar por sobre a neve,
Como uma gota de orvalho indo ao chão.
Lembrar-te-ás toda ternura que expressamos,
Sempre que juntos, a emoção que partilhamos...
Nem a distância apaga a chama da paixão.”

Guimarães Rosa

Analise as afirmações a seguir.

I. No 1º verso, “Quando sentires a saudade retroar”, sintaticamente, é uma oração subordinada adverbial.

II. No verso 4º, “O nosso amor a cada instante está mais vivo!”, sintaticamente, é um período simples.

III. “Quem sabe”, no 5º verso, e “Quiçá”, no 9º verso, aparecem como sinônimos e são adjuntos adverbiais.

Marque a opção que indica a(s) afirmativa(s) CORRETA(S).


a) I – II.
b) I – III.
c) II – III.
d) II.
e) I – II – III.

Gabarito: E

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CETREDE - Ag (Pref Juazeiro N)/Pref Juazeiro do N/Administrativo/2019


Língua Portuguesa (Português) - Orações Subordinadas Adverbiais
131) Qual das orações subordinadas a seguir é adverbial final?

a) Orai, porque não entreis em tentação.

b) Fomos a pé, porque ficamos sem gasolina.

c) Vamos dormir porque é tarde.

d) Aquele é o cão por que fui mordido.

e) Mesmo que chova, iremos à praia.

Gabarito: A

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CETREDE - Fisc (Pref Trairi)/Pref Trairi/Obras e Posturas/2016


Língua Portuguesa (Português) - Orações Reduzidas
132) No período “Sem estudar, você será reprovado”, a oração destacada classifica-se como

a) subordinada causal.

b) subordinada temporal.

c) reduzida de infinitivo, concessiva.

d) reduzida de infinitivo, conformativa.

e) reduzida de infinitivo, condicional.

Gabarito: E

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CETREDE - Ass (UFC)/UFC/Administração/2022


Língua Portuguesa (Português) - Questões Mescladas de Sintaxe
133) RETROSPECTIVA

Retrospectivas de fim de ano servem para passar o passado a limpo e organizar nossas lembranças que, sem elas, seriam histórias sem nexo. O retrospectivista mais
desatento da História foi Luís XVI que, na véspera da Revolução Francesa, escreveu no seu diário: “Tudo calmo, nenhuma novidade no reino”. A tradição de recapitular os
principais acontecimentos do ano teria começado no ano 1, quando um viajante no deserto anotou no caderno de viagem a presença daquela estranha estrela no céu da
Judeia, brilhando mais do que as outras, como que mostrando um caminho, e disse “Epa”.

No jornalismo, uma retrospectiva de fim de ano é obrigatória, e fácil de fazer. Basta juntar fatos e feitos que se destacaram durante o ano, e pronto. O ano de 2020, que
termina hoje, por exemplo, esteve cheio de notícias destacáveis, como todos os anos. É só reuni-las e teremos um típico ano com seus altos e baixos, esperando sua
inclusão na retrospectiva. Como todos os anos. Certo?

Você deve estar brincando com os pobres autores de retrospectivas e com a humanidade em geral. Nenhum outro ano na nossa história foi tão diferente dos outros
quanto 2020. Nenhuma outra retrospectiva foi – e continua sendo – tão inverossímil. Um vírus mal-intencionado surgiu não se sabe de onde decidido a acabar conosco e,
mesmo se não conseguir, alterar a vida sobre a Terra e a relação entre as pessoas de maneira inédita, com efeitos imprevisíveis no futuro de cada um.

Retrospectivas por vir terão que recorrer à ficção ou ao delírio para contar como foi 2020 e seus desdobramentos. Elas podem muito bem ser sobre a guerra da vacina
que fatalmente acontecerá em poucos anos, ricos contra pobres lutando pela sobrevivência.

Prevê-se que retrospectivas do futuro se ocuparão do comportamento de jovens, em 2020 e depois, que desafiaram as recomendações de como enfrentar o vírus
assassino e continuaram fazendo festas sem qualquer proteção, sugerindo que o vírus, além de todos os seus crimes, criara uma geração de desinformados, de alienados
ou de suicidas.

(Fonte:Jornal O Estado de S. Paulo, 31 de dezembro de 2020 - 03h00)

Marque a alternativa correta quanto à classificação das orações sublinhadas, que se encontram nos dois trechos seguintes:

“Um vírus mal-intencionado surgiu não se sabe de onde decidido a acabar conosco e, mesmo se não conseguir, alterar a vida sobre a Terra... e “Elas podem muito bem
ser sobre a guerra da vacina que fatalmente acontecerá em poucos anos...”

a) Subordinada adverbial concessiva; subordinada adverbial temporal.


b) Subordinada substantiva objetiva direta e subordinada adjetiva restritiva.
c) Subordinada substantiva subjetiva e subordinada adjetiva explicativa.
d) Subordinada adverbial concessiva e subordinada adjetiva restritiva.

Gabarito: D

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CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Administrativo/2021


Língua Portuguesa (Português) - Questões Mescladas de Sintaxe
134) As coisas mudaram muito em termos do que achamos necessário fazer para manter nossos filhos seguros. Um exemplo: só 10% das crianças americanas vão para
a escola sozinhas hoje em dia. Mesmo quando vão de ônibus, são levadas pelos pais até a porta do veículo. Chegou a ponto de colocarem à venda vagas que dão o
direito de o pai parar o carro bem em frente à porta na hora de levar e buscar os filhos. Os pais se acham ótimos porque gastam algumas centenas de dólares na
segurança das crianças. Mas o que você realmente fez pelo seu filho? Se o seu filho está numa cadeira de rodas, você vai querer estacionar em frente à porta. Essa é a
vaga normalmente reservada aos portadores de deficiência. Então, você assegurou ao seu filho saudável a chance de ser tratado como um inválido. Isso é considerado
um exemplo de paternidade hoje em dia.

(Revista Isto É, publicada em 22 jul. 2009).

Sobre o conceito de frase, oração e período, marque a alternativa INCORRETA.


a) A frase representa uma unidade de comunicação completa em uma situação de uso da Língua, com estrutura e tamanho variados.
b) A oração organiza-se em torno de uma forma verbal (a cada verbo ou locução verbal corresponde uma oração).
c) O período é um enunciado que tem sentido completo, composto de uma ou mais orações.
d) Um período com apenas uma oração é denominado de período sintático.
e) Um período com duas ou mais orações é chamado de período composto.

Gabarito: D

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CETREDE - Ag Adm (Pref SGDA)/Pref SGDA/2019


Língua Portuguesa (Português) - Questões Mescladas de Sintaxe
135) Os três pássaros do Rei Herodes

Pela triste estrada de Belém, a Virgem Maria, tendo o Menino Jesus ao colo, fugia do rei Herodes.

Aflita e triste ia em meio do caminho quando encontrou um pombo, que lhe perguntou:

- Para onde vais, Maria?

- Fugimos da maldade do rei Herodes – respondeu ela. Mas como naquele momento se ouvisse o tropel dos soldados que a perseguiam, o pombo voou assustado.

Continuou Maria a desassossegada viagem e, pouco adiante, encontrou uma codorniz que lhe fez a mesma pergunta que o pombo e, tal qual este, inteirada do perigo,
tratou de fugir.

Finalmente, encontrou-se com uma cotovia que, assim que soube do perigo que assustava a Virgem, escondeu-a e ao menino, atrás de cerrado grupo de árvores que
ali existia.

Os soldados de Herodes encontraram o pombo e dele souberam o caminho seguido pelos fugitivos.

Mais para a frente a codorniz não hesitou em seguir o exemplo do pombo.

Ao fim de algum tempo de marcha, surgiram à frente da cotovia. Viste passar por aqui uma moça com uma criança no regaço?
- Vi sim – respondeu o pequenino pássaro. Foram por ali.

E indicou aos soldados um caminho que se via ao longe. E assim afastou da Virgem e de Jesus os seus malvados perseguidores.

Deus castigou o pombo e a codorniz.

O primeiro, que tinha uma linda voz, passou a emitir, desde então, um eterno queixume.

A segunda passou a voar tão baixo, tão baixo, que se tornou presa fácil de qualquer caçador inexperiente.

E a cotovia recebeu o prêmio de ser a esplêndida anunciadora do sol a cada dia que desponta.

[...] que se tornou presa fácil para qualquer caçador inexperiente, encerra uma circunstância de
a) causa.
b) condição.
c) consequência.
d) concessão.
e) comparação.

Gabarito: C

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CETREDE - Ag Adm (Pref SGDA)/Pref SGDA/2019


Língua Portuguesa (Português) - Questões Mescladas de Sintaxe
136) Os três pássaros do Rei Herodes

Pela triste estrada de Belém, a Virgem Maria, tendo o Menino Jesus ao colo, fugia do rei Herodes.

Aflita e triste ia em meio do caminho quando encontrou um pombo, que lhe perguntou:

- Para onde vais, Maria?

- Fugimos da maldade do rei Herodes – respondeu ela. Mas como naquele momento se ouvisse o tropel dos soldados que a perseguiam, o pombo voou assustado.

Continuou Maria a desassossegada viagem e, pouco adiante, encontrou uma codorniz que lhe fez a mesma pergunta que o pombo e, tal qual este, inteirada do perigo,
tratou de fugir.

Finalmente, encontrou-se com uma cotovia que, assim que soube do perigo que assustava a Virgem, escondeu-a e ao menino, atrás de cerrado grupo de árvores que
ali existia.

Os soldados de Herodes encontraram o pombo e dele souberam o caminho seguido pelos fugitivos.

Mais para a frente a codorniz não hesitou em seguir o exemplo do pombo.

Ao fim de algum tempo de marcha, surgiram à frente da cotovia. Viste passar por aqui uma moça com uma criança no regaço?

- Vi sim – respondeu o pequenino pássaro. Foram por ali.

E indicou aos soldados um caminho que se via ao longe. E assim afastou da Virgem e de Jesus os seus malvados perseguidores.

Deus castigou o pombo e a codorniz.

O primeiro, que tinha uma linda voz, passou a emitir, desde então, um eterno queixume.

A segunda passou a voar tão baixo, tão baixo, que se tornou presa fácil de qualquer caçador inexperiente.

E a cotovia recebeu o prêmio de ser a esplêndida anunciadora do sol a cada dia que desponta.

A função sintática do termo/expressão grifados está INCORRETA em

a) Aflita e triste – predicativos.


b) [...] o tropel dos soldados – sujeito.
c) [...] escondeu-a – objeto direto.
d) Para onde vais, Maria? – vocativo.
e) [...] surgiram à frente da cotovia – oração sem sujeito

Gabarito: E

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CETREDE - ILib (Pref Caucaia)/Pref Caucaia/2023


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (Ponto, Vírgula, Travessão, Aspas, Parênteses, etc)
137) Leia o texto a seguir para responder à questão.
QUESTÃO DE HORÁRIO
O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém
se acha no direito de deixar o outro esperando?
Walcyr Carrasco 02/12/2022

Eu sou um chato, do tipo que faz questão de chegar na hora certa. Há países em que o horário é um rito religioso. Ninguém se atrasa. Uma vez, na Holanda, demorei
cinco minutos extras para descer de elevador e fui recebido de cara feia. Mas aqui entre nós, brasileiros, é muito diferente. Certa vez, pertencia a uma associação.
Marcou-se uma reunião às 19 horas no Rio de Janeiro. Cheguei dez minutos antes. Meia hora depois, ninguém. O primeiro membro só apareceu às 20h30. O diretor, às
21. A reunião começou às 22, quando eu, exausto, só queria ir embora. Todos os outros ostentavam sorrisos, bom humor. Óbvio, nunca mais fui a encontro algum dessa
associação.
Hoje, trabalho com pessoas muito pontuais, e as reuniões on-line nos tornaram mais pontuais ainda. Horário é horário, ninguém suportaria permanecer 45 minutos
olhando a tela em branco, aguardando o ingresso na reunião. Somos exceção. Tenho um amigo, por exemplo, capaz de marcar algo às 10 da manhã, um novo
compromisso às 10h15, outro às 10h30. Dá errado, sempre. Ou certo, porque as pessoas com quem ele marca também se atrasam, e ele teria de ficar esperando. É uma
pessoa agradável e simpática. Não é nem por má vontade. Parece que há uma inabilidade de calcular o tempo. Sempre na última hora, surge algo para fazer e ele corre
para dar conta de tudo. Quem o conhece costuma marcar meia hora antes, porque aí ele chega a tempo.

Quinze minutos é o máximo que se deve esperar, segundo aprendi. Mas, se a gente quer muito o encontro, seja por motivo pessoal ou profissional, por que não dar mais
um tempinho na esperança de, enfim, resolver? O pior é ter de continuar simpático, sorridente, após um chá de cadeira. Mas se é para ficar de cara feia, melhor nem
esperar. Tenho um amigo que conta cada instante. E diz: “Você chegou quinze segundos atrasado”. Também é um exagero. Gasta-se meia hora apenas para acalmá-lo. Aí,
a alegria do encontro já foi embora. Perder o timing pode mudar uma vida inteira. O horário do Enem ou da prova de vestibular, por exemplo, é rígido. Quem chega
depois, chora. Há restaurantes que seguram a reserva só quinze minutos. Em compensação, nada mais injusto que os horários de voos. Aviões atrasam, são cancelados,
a gente passa horas no aeroporto e fica por isso mesmo. Eu nunca posso me atrasar, mas eles sim.

Formigas e abelhas têm estruturas organizacionais sólidas. E nenhuma usa relógio. Assim como os pássaros que sabem a hora de migrar. Nós, humanos, é que nos
atrapalhamos. Confesso: já fui à festa no dia seguinte ao marcado. Um desastre. Há noivos que esperam horas no altar, e noivas que aguardam anos para o pedido de
casamento. Em Minas há uma cidade, no interior, chamada Espera Feliz. Mas é possível existir felicidade em uma espera? Só fico feliz quando aguardo o vaivém dos
pratos de um bom jantar. A gula estimula a paciência. Já quando se está com fome e o menu demora é o fim do mundo.

Horário também é questão de empatia. O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém se acha no direito de deixar o outro esperando?

Publicado em VEJA de 7 de dezembro de 2022, edição nº 2818.

“Eu nunca posso me atrasar, mas eles sim.”

A justificativa para o uso da vírgula nessa frase é


a) separar a oração subordinada da principal.
b) separar as orações coordenadas assindéticas.
c) marcar a inversão de oração no período.
d) introduzir a oração coordenada aditiva.
e) introduzir a oração coordenada adversativa.

Gabarito: E

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CETREDE - AAd (Frecheirinha)/Pref Frecheirinha/2021


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (Ponto, Vírgula, Travessão, Aspas, Parênteses, etc)
138) Preencha as lacunas da afirmativa a seguir. Caso não haja necessidade de sinal de pontuação, ´
∅ indicará essa inexistência.

Quando passar a pandemia os jovens e os idosos isolados pelo risco da doença retomarão os relacionamentos sociais e familiares .

Assinale a opção que preenche CORRETA e respectivamente as lacunas.

a) vírgula – vírgula – ´
∅ – exclamação
b) ´
∅ – dois pontos – vírgula – interrogação
c) vírgula – ´
∅ – ponto e vírgula – ponto final
d) vírgula – ´
∅ – ´
∅ – interrogação
e) ´
∅ – vírgula – ´
∅ – reticências

Gabarito: D

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CETREDE - Ag End (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/2021


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (Ponto, Vírgula, Travessão, Aspas, Parênteses, etc)
139) Leia o texto de Raquel de Queiroz com atenção e responda a questão a seguir.

A grande causa de esquecimento, a responsável pela pouca contrição da gente e a pouca constância no arrependimento, é o tempo, é o tempo não ser, como o espaço,
uma coisa onde se possa ir e vir, sair e voltar... O que se passa no tempo, some-se, anda para longe e não volta nunca, pior do que se estivesse do outro lado de terra e
mar. Afinal, quem pode manter, num espelho, uma imagem que fugiu?

(Raquel de Queiroz)

Em “anda para longe e não volta nunca, pior do que se estivesse do outro lado de terra e mar.”

A virgula nesse trecho foi usada como recurso de


a) silepse.
b) pleonasmo.
c) elipse.
d) hipérbato.
e) ironia.

Gabarito: C

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CETREDE - AMT (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (Ponto, Vírgula, Travessão, Aspas, Parênteses, etc)
140) Marque a opção INCORRETA considerando o uso da vírgula.
a) Lentos e tristes, os retirantes iam passando.
b) Olha, Teresa, eles chegaram.
c) Com mais de sessenta anos, andava a pé.
d) Atletas de várias nacionalidades, participarão da grande maratona.
e) Enquanto o marido pescava, a mulher pintava quadros.

Gabarito: D

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CETREDE - AAd (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (Ponto, Vírgula, Travessão, Aspas, Parênteses, etc)
141) Marque a alternativa que apresenta erro no emprego da vírgula.

a) Pedro, o gerente do banco, ligou e deixou um recado.


b) Fortaleza, 01 de novembro de 2021.
c) Muito bom dia, Senhora!
d) Ele recitava versos, discursos e trechos latinos.
e) A menina estudava, o assunto.

Gabarito: E

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CETREDE - AAd (Frecheirinha)/Pref Frecheirinha/2021


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (Casos Gerais)
142) A única frase que NÃO apresenta desvio em relação à regência (nominal ou verbal) recomendada pela norma culta é:
a) As mudanças estudadas para a lei dos consumidores visam a trazer mais confiança na hora das compras.
b) Joana preferiu o aconchego da família a vida agitada da cidade.
c) Mário se mostrava muito aflito de não poder encontrar um lugar adequado para morar.
d) Ninguém entendia porque o diretor nem fez alusão a mudança de funções feita no setor de produção da fábrica.
e) Estamos assistindo hoje um verdadeiro modismo no consumo de produtos eletrônicos, principalmente entre os jovens.

Gabarito: A

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CETREDE - ACS (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/2021


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (Casos Gerais)
143) Para responder a questão, leia com atenção o texto a seguir.
TEXTO

Leia as frases a seguir.

I. Simpatizei com aquela pessoa.


II. A diretora não se simpatizou com o novo funcionário.

III. A diretora não simpatizou com o novo funcionário.

IV. Simpatizei-me com aquela pessoa.

V. Deitou-se na rede e pôs-se a agradar o gato.

Marque a alternativa em que todas as frases apresentam erro de regência verbal.

a) I – II.
b) II – IV.
c) III – IV – V.
d) IV – V.
e) II – V.

Gabarito: B

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CETREDE - Ag (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/Administrativo/2021


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (Casos Gerais)
144) Leia as frases a seguir.

I. Simpatizei com aquela pessoa.

II. A diretora não se simpatizou com o novo funcionário.

III. A diretora não simpatizou com o novo funcionário.

IV. Simpatizei-me com aquela pessoa.

V. Deitou-se na rede e pôs-se a agradar o gato.

Marque a alternativa em que todas as frases apresentam erro de regência verbal.


a) I – II.
b) II – IV.
c) III – IV – V.
d) IV – V.
e) II – V.

Gabarito: B

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CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Administrativo/2021


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (Casos Gerais)
145) Como uma onda

Lulu Santos e Nélson Motta

Nada do que foi será


de novo do jeito que já foi um dia
tudo passa
tudo sempre passará
a vida vem em ondas
como um mar
num indo e vindo infinito
tudo que se vê não é
igual ao que a gente viu há um segundo
tudo muda o tempo todo no mundo
não adianta fugir
nem mentir pra si mesmo agora
há tanta vida lá fora
aqui dentro sempre
como uma onda no mar!

Em “tudo sempre passará” o verbo classifica-se em


a) transitivo indireto.
b) transitivo direto.
c) intransitivo.
d) de ligação.
e) transitivo direto e indireto.

Gabarito: C

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CETREDE - Ass (UFC)/UFC/Administração/2022


Língua Portuguesa (Português) - Crase
146) RETROSPECTIVA
Retrospectivas de fim de ano servem para passar o passado a limpo e organizar nossas lembranças que, sem elas, seriam histórias sem nexo. O retrospectivista mais
desatento da História foi Luís XVI que, na véspera da Revolução Francesa, escreveu no seu diário: “Tudo calmo, nenhuma novidade no reino”. A tradição de recapitular os
principais acontecimentos do ano teria começado no ano 1, quando um viajante no deserto anotou no caderno de viagem a presença daquela estranha estrela no céu da
Judeia, brilhando mais do que as outras, como que mostrando um caminho, e disse “Epa”.

No jornalismo, uma retrospectiva de fim de ano é obrigatória, e fácil de fazer. Basta juntar fatos e feitos que se destacaram durante o ano, e pronto. O ano de 2020, que
termina hoje, por exemplo, esteve cheio de notícias destacáveis, como todos os anos. É só reuni-las e teremos um típico ano com seus altos e baixos, esperando sua
inclusão na retrospectiva. Como todos os anos. Certo?

Você deve estar brincando com os pobres autores de retrospectivas e com a humanidade em geral. Nenhum outro ano na nossa história foi tão diferente dos outros
quanto 2020. Nenhuma outra retrospectiva foi – e continua sendo – tão inverossímil. Um vírus mal-intencionado surgiu não se sabe de onde decidido a acabar conosco e,
mesmo se não conseguir, alterar a vida sobre a Terra e a relação entre as pessoas de maneira inédita, com efeitos imprevisíveis no futuro de cada um.

Retrospectivas por vir terão que recorrer à ficção ou ao delírio para contar como foi 2020 e seus desdobramentos. Elas podem muito bem ser sobre a guerra da vacina
que fatalmente acontecerá em poucos anos, ricos contra pobres lutando pela sobrevivência.

Prevê-se que retrospectivas do futuro se ocuparão do comportamento de jovens, em 2020 e depois, que desafiaram as recomendações de como enfrentar o vírus
assassino e continuaram fazendo festas sem qualquer proteção, sugerindo que o vírus, além de todos os seus crimes, criara uma geração de desinformados, de alienados
ou de suicidas.

(Fonte:Jornal O Estado de S. Paulo, 31 de dezembro de 2020 - 03h00)

No período “Retrospectivas por vir terão que recorrer à ficção ou ao delírio para contar como foi 2020 e seus desdobramentos.”, ocorre crase em “à ficção”.

Marque a alternativa em que também se deve usar crase.


a) A loja só abre após às 9 horas.
b) Não me referi àquele rapaz.
c) João vendeu o carro à prazo.
d) Maria estuda de segunda à sábado.

Gabarito: B

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CETREDE - Ag Adm (CM Boa Viage/CM Boa Viagem/2016


Língua Portuguesa (Português) - Crase
147) Indique a alternativa em que o sinal indicativo de crase é facultativo.

a) Voltamos à casa do juiz.


b) Voltou às pressas.
c) Devolvemos o dinheiro àquela mulher.
d) Voltamos à minha casa.
e) Chegamos às cinco horas.

Gabarito: D

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CETREDE - Tec Reg Com (JUCEC)/JUCEC/2014


Língua Portuguesa (Português) - Crase
148) TEXTO

O que desolava Vicente, o que enchia seu coração enérgico de um infinito desânimo, era a triste certeza da inutilidade do seu esforço.

Em vão, mal amanhecia, iniciava a labuta sem descanso, e atravessava o dia todo no duro vaivém do serviço sem tréguas, cavando aqui uma cacimba, consumindo
partidas de caroço de algodão, levantando, com suas próprias mãos, que o labor corajoso endurecia, as reses caídas de fraqueza e de sede.

Parecia, entretanto, que o sol trazia dissolvido na sua luz algum veneno misterioso que vencia os cuidados mais pacientes, ressequia a frescura das irrigações, esterilizava
o poder nutritivo do caroço, com tanto custo obtido.

As reses secavam como se um parasita interior lhes absorvesse o sangue e lhes devorasse os músculos, deixando apenas a dura armação dos ossos sob o disfarce
miserável do couro puído e sujo.

Apenas um desejo as animava: beber sem interrupção a água salobra das cacimbas, como se aqueles goles salgados, mornos, densos, lhes restituíssem saúde e vida.

As ovelhas se reduziam agora a dez cabeças lamentáveis que marravam e gemiam, sacudindo a lã imunda pela aspereza dos caminhos, roendo famintamente alguma
dura casca de marmeleiro que as cabras desprezavam.

Morria tudo.

Em vão se desdobrava o moço em cuidados, em trabalhos que só ele, na sua tenacidade de maníaco, empreendia e suportava...

Já o couro da Fidalga, seco e dobrado, estava a um canto do armazém; e junto dele o da Mimosa, o da Asa Branca, o da Andorinha, quantos mais, quantos mais!

Agora mesmo, já outra vez caíra a novilha raceada que fora de Chico Bento.

Lembrando-se dela, de um pulo, Vicente levantou-se da rede do alpendre, onde se deitara, fumando um cigarro pensativo.

João Marreca, sentado no seu eterno banco, o cachimbo no queixo, um dos pés na borda do assento, voltou-se admirado, com o brusco movimento do moço.

– Compadre João, já tornaram a levantar a novilha?

– Já, inhor sim. Indagorinha. Quando o compadre estava jantando.

– Foi? Admira, eu não vi. Botaram uma raminha verde pra ela?
– Rama verde de onde?

– Pois é possível que na vazante não tenha mais um galho de rama?

– Tem o quê, compadre!

E o João Marreca abanava o pescoço esguio – onde o pomo-de-adão escorregava e subia – a sua grande cabeça de pele amarela, de olhos agudos, de cabelinhos ásperos
semeados ao acaso na face e no queixo:

– Tem o quê! Vazante, só pra verão curto... Aquilo carece do salzinho da chuva mode dar alguma coisa... Nem que agoe como aguar...

Vicente passeava, assobiando, desesperado e furioso:

– E o que é que se faz?

– É esperar... Ter fé nos poderes de Deus e esperar. Pode ser que Nossa Senhora ajude...

[Extraído de “O Quinze”, de Rachel de Queiroz – Obra Reunida – José Olympio Editora, Rio de Janeiro / 1989]

Aponte a alternativa na qual o acento indicativo da crase deverá ser empregado:

a) O agricultor a quem o fiscal se dirigiu era o representante da comunidade.

b) O documento foi encaminhado a Sua Excelência o Ministro do Interior.

c) Preferiu ficar no campo a abandoná-lo.

d) Nas regiões as quais o Governador se referiu será decretado o estado de emergência.

e) Daqui a dez anos, não haverá problema de abastecimento.

Gabarito: D

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CETREDE - AAd (Frecheirinha)/Pref Frecheirinha/2021


Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
149) Indique a frase em que a concordância verbal ou nominal foi incorretamente observada.

a) Havia bastante alunos interessados naquela atividade experimental.


b) Estava próxima a Igreja e o posto de saúde.
c) Sou eu quem dou as cartas por aqui!
d) Essa covardia é uma das coisas que mais me deixaram indignado.
e) Tinham batido 10 horas e ainda não aparecera ninguém.

Gabarito: A

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CETREDE - AAd (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
150) Marque a alternativa em que a concordância verbal foi empregada de forma CORRETA.
a) Obedeceram-se às ordens.
b) Haviam vantagens para o índio no contato com o civilizado.
c) Deve haverem limites justos.
d) Há vários séculos as línguas indígenas têm sobrevivido.
e) Fizeram dois anos de sua morte.

Gabarito: D

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CETREDE - ACS (Pref Acaraú)/Pref Acaraú/2020


Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
151) Analise as afirmativas a seguir.

I. A moça parecia triste.


II. Comi pizza no rodízio.
III. São os elogios a sua pessoa.
IV. Estamos cansadas.
V. São meio dia e .

Marque a opção que preenche CORRETA e respectivamente as lacunas.


a) meia / meia / bastante / bastante / meio
b) meio / meia / bastantes / bastante / meia
c) meia / meia / bastantes / bastantes / meio
d) meio / meia / bastante / bastante / meia
e) meia / meia / bastante / bastantes / meio

Gabarito: B
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CETREDE - AAdm (Pref Acaraú)/Pref Acaraú/2019


Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
152) Quanto à concordância verbal, marque a opção INCORRETA.
a) Eu ou ele casará com Teresa.
b) A mãe com a filha esteve no baile.
c) O rancor e o ódio não conduz a boa coisa.
d) Tanto a mãe como a filha chorava.
e) O andar e o nadar fazem bem à saúde.

Gabarito: C

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CETREDE - Ag Adm (Pref SGDA)/Pref SGDA/2019


Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
153) Há erro de concordância verbal em
a) Nem um nem outro sairão hoje.
b) Nem eu, nem tu, nem ninguém compreenderíamos aquele gesto.
c) Nem tu nem ela queríeis aquele acordo.
d) Não serás tu nem eu o escolhido da turma.
e) Não serão eles nem eu quem viajará amanhã.

Gabarito: B

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CETREDE - ACS (Pref Acaraú)/Pref Acaraú/2020


Língua Portuguesa (Português) - Vozes (Voz Passiva e Voz Ativa)
154) A força religiosa e as manifestações políticas podem influenciar o comportamento das pessoas. Passando essa oração para a voz passiva, a forma verbal resultante
será

a) podem ser influenciadas.


b) pode ser influenciado.
c) poderiam ser influenciadas.
d) pode ter influência.
e) poderá ter influenciado.

Gabarito: B

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CETREDE - Ag (Pref Juazeiro N)/Pref Juazeiro do N/Administrativo/2019


Língua Portuguesa (Português) - Vozes (Voz Passiva e Voz Ativa)
155) Leia a afirmativa a seguir.

O barulho do bonde cortava o silêncio da noite.

Marque a opção que indica como seria essa oração na voz passiva. O silencia da noite
a) foi cortado pelo barulho do bonde.

b) será cortado pelo barulho do bonde.

c) fora cortado pelo barulho do bonde.

d) seria cortado pelo barulho do bonde.

e) era cortado pelo barulho do bonde.

Gabarito: E

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CETREDE - Ag Aux (EMATERCE)/EMATERCE/Agroecologia/2018


Língua Portuguesa (Português) - Vozes (Voz Passiva e Voz Ativa)
156) Analise as três orações seguintes:

I. O homem é afligido pelas doenças.

II. Regam-se as plantas.

III. Todos te louvariam.

Marque a opção CORRETA.

a) Há duas orações na voz passiva analítica.

b) Todas as orações estão na passiva sintética.


c) Há uma oração na passiva reflexiva.

d) A primeira e a terceira orações estão na voz passiva.

e) Há uma oração na voz ativa.

Gabarito: E

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CETREDE - Fisc (Pref Trairi)/Pref Trairi/Obras e Posturas/2016


Língua Portuguesa (Português) - Vozes (Voz Passiva e Voz Ativa)
157) Marque a opção em que o verbo está na voz passiva sintética.

a) O homem feriu-se.

b) O homem é corrompido pela sociedade.

c) Consertam-se aparelhos elétricos.

d) Precisa-se de empregados.

e) O homem feriu o animal.

Gabarito: C

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CETREDE - AAd (Frecheirinha)/Pref Frecheirinha/2021


Língua Portuguesa (Português) - Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes Relativos, Conjunções, etc)
158) Leia com atenção o texto que segue e responda à questão.

Estudo rejuvenesce células de idosos em 25 anos.

Profissionais de Israel observaram regeneração dos telômeros e queda nas células ligadas ao envelhecimento

“Em um estudo inovador, cientistas da Universidade de Tel Aviv relataram ter revertido o processo de envelhecimento. O método escolhido pelos pesquisadores foi a
terapia de oxigênio.

Os pesquisadores utilizaram câmaras hiperbáricas para observar seu efeito em células e material genético de vida útil curta. A ideia era analisar se (I) a terapia, baseada
na respiração de oxigênio na cabine pressurizada, poderia reverter efeitos conhecidos do envelhecimento em idosos. Os participantes eram 35 pessoas de 64 anos de
idade.

Assim (II), os idosos foram colocados na câmara hiperbárica por 90 minutos diários, cinco dias por semana ao longo de três meses. Ao longo da pesquisa, os cientistas
investigaram o funcionamento de células associadas à deterioração de tecidos e órgãos no organismo, além de (III) medir os telômeros (molécula cujo
encurtamento está relacionado ao envelhecimento celular precoce) (IV) de cada participante.

Como resultado, os israelenses constataram um aumento em 20% no comprimento dos telômeros dos idosos e uma queda de 37% nas células estudadas. De acordo com
os estudiosos, isso seria equivalente a 25 anos de rejuvenescimento.

O estudo é inovador por apontar cientificamente para a possibilidade da reversão do processo de envelhecimento em nível celular. No entanto, é claro que muitas outras
pesquisas precisam ser feitas acerca do assunto,

https://veja.abril.com.br/ciencia/estudo-rejuvenesce-celulas-de-idosos-em-25-anos/

Considere o texto e responda.

I. O conectivo "se", no segundo parágrafo, estabelece relação de condição com "poderia reverter efeitos conhecidos do envelhecimento precoce".

II. O termo “Assim” estabelece a coesão com o parágrafo anterior e prepara a explicação detalhada sobre como foi realizado o estudo.

III. A expressão “Além de” indica o acréscimo a “medir os telômeros (...) de cada paciente”.

IV. O uso dos parênteses no 3º parágrafo do texto revela um comentário apreciativo.

Marque a opção que indica as alternativas CORRETAS.


a) I – II.
b) I – III.
c) I – IV.
d) II – III.
e) II – IV.

Gabarito: D

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CETREDE - GM (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2015


Língua Portuguesa (Português) - Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes Relativos, Conjunções, etc)
159) “O traço todo da vida é para muitos um desenho de criança esquecido pelo homem, e ao qual este terá sempre de se cingir sem o saber...” O pronome este refere-
se diretamente a que palavra do texto?
a) traço
b) homem
c) desenho
d) vida
e) criança

Gabarito: B

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CETREDE - Ad Adm (CM Caucaia)/CM Caucaia/2016


Língua Portuguesa (Português) - Tipos de Discurso (Direto, Indireto e Indireto Livre)
160) A mulher do vizinho

Contaram-me(B) que, na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército, morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o
dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do
bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.

O delegado resolveu passar uma chamada no homem e intimou-o a comparecer à delegacia.

O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que
realmente ele era. Obedecendo à ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado
tinha a dizer-lhe o seguinte:

— O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS?
Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este?
Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro:
duralex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.

Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a
mulher do sueco interveio:

— Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?

O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.

— Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não é gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o
general, ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de
um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?

Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:

— Da ativa, minha senhora?

E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:

— Da ativa, Motinha! Sai dessa...

Fernando Sabino

Sobre o texto, marque a opção CORRETA.


a) No primeiro parágrafo, o narrador usa recursos que o eximem da veracidade dos fatos.
b) O pronome me, primeiro parágrafo, indica a terceira pessoa do discurso.
c) O narrador vivenciou a história.
d) O conto é narrado em 1ª pessoa.
e) O discurso utilizado pelo narrador é direto.

Gabarito: A

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CETREDE - Ag (Pref Juazeiro N)/Pref Juazeiro do N/Administrativo/2019


Língua Portuguesa (Português) - Linguagem Formal e Informal
161) É verdade que o açaí é uma das frutas mais calóricas que existem?

Não é, não. Só para comparar, 100 gramas da fruta têm em média 65 calorias. É o mesmo que 100 gramas de manga ou de maçã, e bem menos que 100 gramas de
banana (105 calorias), de abacate (162 calorias) ou do supercalórico tamarindo (230 calorias). Mas de onde vem a má fama do açaí? “O que torna o açaí consumido nas
lanchonetes bastante calórico é a adição de outros ingredientes no preparo da polpa, como açúcar e xarope de guaraná”, explica o químico Hervé Rogez, da Universidade
Federal do Pará (UFPA) e autor do livro Sabor Açaí.

O famoso açaí “na tigela”, popular na Região Sudeste, é preparado justamente com essa polpa turbinada. E com uma agravante: muitas vezes, o açaí vem acompanhado
de outras delícias, como banana e granola, que aumentam muito o total de calorias [...]. Mas não entre na neura de ficar contando calorias que nem louco. Vale a pena
comer açaí de vez em quando, porque ele é supernutritivo. “Primeiro, o açaí tem ação antioxidante – ele é tão bom quanto o vinho para retardar o envelhecimento.
Segundo, sua gordura é saudável, semelhante à do azeite de oliva, e faz bem ao sistema cardiovascular”, afirma a nutricionista Cynthia Antonaccio [...]. Sem contar que a
fruta é rica em fibras, manganês, cobre, cálcio, magnésio, proteínas e potássio.

Uma última curiosidade sobre a fruta é que seu modo de consumo no Norte e Nordeste do país é bem diferente. Nessas regiões, suco de açaí é misturado à farinha de
mandioca ou tapioca. O produto final é um mingau meio doce, que os nortistas adoram comer com peixe frito.

Disponível em http://mundoestranho

Analise os períodos a seguir. Qual dos períodos tem linguagem informal, popular?

I. O produto final é um mingau meio doce, que os nortistas adoram comer com peixe frito.

II. Uma última curiosidade sobre a fruta é que seu modo de consumo no Norte e Nordeste...
III. ... sua gordura é saudável, semelhante à do azeite de oliva, e faz bem ao sistema cardiovascular...

IV. ...seu modo de consumo no Norte e Nordeste do país é bem diferente.

V. Mas não entre na neura de ficar contando calorias que nem louco.

a) I.

b) II.

c) III.

d) IV.

e) V.

Gabarito: E

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CETREDE - A Adm (CM Horizonte)/CM Horizonte/2016


Língua Portuguesa (Português) - Linguagem Formal e Informal
162) Fazendeiro

– Ó Maria! Ó Maria!
Compadre Cazuza vem almoçar
Amanhã aqui em casa...
Que é que tu preparaste pra ele?!

– Eu matei uma galinha,


matei um pato,
matei um peru,
mandei matar um cevado.

– Oxente, mulher!
Tu estás pensando que
compadre é pinto?!
Manda matar um boi.

Ascenso Ferreira.

A expressão “pra ele “, estrofe 1, e o vocábulo “oxente” estrofe 3, indicam que o autor
a) colocou a gramática num plano secundário.
b) empregou uma linguagem popular.
c) demonstrou desconhecimento da língua.
d) mostrou desprezo pela correção gramatical.
e) quis mostrar originalidade.

Gabarito: B

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CETREDE - AAd (Frecheirinha)/Pref Frecheirinha/2021


Língua Portuguesa (Português) - Figuras de Linguagem
163) Leia com atenção o texto e responda à questão.

Soneto da Saudade

“Quando sentires a saudade retroar


Fecha os teus olhos e verás o meu sorriso.
E ternamente te direi a sussurrar:
O nosso amor a cada instante está mais vivo!
Quem sabe ainda vibrará em teus ouvidos
Uma voz macia a recitar muitos poemas...
E a te expressar que este amor em nós ungindo
Suportará toda distância sem problemas...
Quiçá, teus lábios sentirão um beijo leve
Como uma pluma a flutuar por sobre a neve,
Como uma gota de orvalho indo ao chão.
Lembrar-te-ás toda ternura que expressamos,
Sempre que juntos, a emoção que partilhamos...
Nem a distância apaga a chama da paixão.”

Guimarães Rosa

Considerando as figuras de linguagem ou de estilo presentes no poema de Guimarães Rosa, os termos “lábios”, verso 9; “pluma”, verso 10; “gota de orvalho”, no verso 11
e “chama”, no verso 14, estão colocados, respectivamente, como
a) anáfora, comparação, metáfora e metáfora.
b) metonímia, metáfora, comparação e metáfora.
c) metonímia, comparação, comparação, metáfora.
d) metáfora, comparação, metáfora e comparação
e) anáfora, comparação, comparação e metáfora.
Gabarito: C

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CETREDE - ACS (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/2021


Língua Portuguesa (Português) - Figuras de Linguagem
164) Analise a seguir a estrofe do poema “Soneto de maior amor” de Vinícius de Morais.

Maior amor nem mais estranho existe


que o meu, que não sossega a coisa amada
e quando a sente alegre, fica triste
e se a vê descontente, dá risada.

(Estrofe retirada do poema “Soneto de maior amor”, grifo nosso. In: Nova antologia poética de Vinícius de Moraes. Editora Schwarcz, 2008, p.64)

Com base nos seus conhecimentos sobre figuras de linguagem, marque a opção CORRETA.
a) A figura de linguagem que aparece na estrofe é chamada de paradoxo, pois as palavras em negrito, embora opostas quanto ao sentido, fundem-se em um
enunciado constituindo informações contraditórias, aparentemente sem lógica.
b) A figura de linguagem que aparece na estrofe é a antítese, que consiste no emprego de palavras que se opõem quanto ao sentido, tal como ocorre com as
palavras em negrito na estrofe acima.
c) Temos no verso um exemplo de prosopopeia, que consiste em atribuir sentimentos e ações de seres humanos a seres inanimados ou irracionais.
d) A figura de linguagem utilizada é a ironia, pois o autor quer afirmar o contrário do que quer dizer.
e) Temos um caso de eufemismo. O autor utiliza uma palavra ou expressão no lugar de outra palavra ou expressão considerada desagradável ou chocante.

Gabarito: B

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CETREDE - Ag (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/Administrativo/2021


Língua Portuguesa (Português) - Figuras de Linguagem
165) Analise a seguir a estrofe do poema “Soneto de maior amor” de Vinícius de Morais.

Maior amor nem mais estranho existe


que o meu, que não sossega a coisa amada
e quando a sente alegre, fica triste
e se a vê descontente, dá risada.

(Estrofe retirada do poema “Soneto de maior amor”, grifo nosso. In: Nova antologia poética de Vinícius de Moraes. Editora Schwarcz, 2008, p.64)

Com base nos seus conhecimentos sobre figuras de linguagem, marque a opção CORRETA.

a) A figura de linguagem que aparece na estrofe é chamada de paradoxo, pois as palavras em negrito, embora opostas quanto ao sentido, fundem-se em um
enunciado constituindo informações contraditórias, aparentemente sem lógica.
b) A figura de linguagem que aparece na estrofe é a antítese, que consiste no emprego de palavras que se opõem quanto ao sentido, tal como ocorre com as
palavras em negrito na estrofe acima.
c) Temos no verso um exemplo de prosopopeia, que consiste em atribuir sentimentos e ações de seres humanos a seres inanimados ou irracionais.
d) A figura de linguagem utilizada é a ironia, pois o autor quer afirmar o contrário do que quer dizer.
e) Temos um caso de eufemismo. O autor utiliza uma palavra ou expressão no lugar de outra palavra ou expressão considerada desagradável ou chocante.

Gabarito: B

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CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Administrativo/2021


Língua Portuguesa (Português) - Figuras de Linguagem
166) As coisas mudaram muito em termos do que achamos necessário fazer para manter nossos filhos seguros. Um exemplo: só 10% das crianças americanas vão para
a escola sozinhas hoje em dia. Mesmo quando vão de ônibus, são levadas pelos pais até a porta do veículo. Chegou a ponto de colocarem à venda vagas que dão o
direito de o pai parar o carro bem em frente à porta na hora de levar e buscar os filhos. Os pais se acham ótimos porque gastam algumas centenas de dólares na
segurança das crianças. Mas o que você realmente fez pelo seu filho? Se o seu filho está numa cadeira de rodas, você vai querer estacionar em frente à porta. Essa é a
vaga normalmente reservada aos portadores de deficiência. Então, você assegurou ao seu filho saudável a chance de ser tratado como um inválido. Isso é considerado
um exemplo de paternidade hoje em dia.

(Revista Isto É, publicada em 22 jul. 2009).

No trecho “Então, você assegurou ao seu filho saudável a chance de ser tratado como um inválido. Isso é considerado um exemplo de paternidade hoje em dia”.

A figura de linguagem presente no enunciado é o(a)

a) metonímia.
b) eufemismo.
c) prosopopeia.
d) ironia.
e) metáfora.

Gabarito: D

www.tecconcursos.com.br/questoes/1912570

CETREDE - ACS (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/2021


Língua Portuguesa (Português) - Vícios de Linguagem (Pleonasmo, Ambiguidade, Cacofonia, etc.)
167) A ambiguidade é vista como um vício de linguagem. Ocorre quando há a duplicidade de sentido em um enunciado. Com base nos seus conhecimentos sobre
gêneros textuais, marque a alternativa que apresenta gêneros textuais, nos quais, a ambiguidade é comumente empregada.
a) Bilhetes, biografias e artigos científicos.
b) Receitas culinárias, manuais de instruções e bulas de medicamentos.
c) Poemas, anedotas e história em quadrinhos.
d) Currículos, convites e notícias.
e) Cláusulas contratuais, editais de concursos públicos e manuais de produtos eletrônicos.

Gabarito: C

www.tecconcursos.com.br/questoes/1944057

CETREDE - Ag (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/Administrativo/2021


Língua Portuguesa (Português) - Vícios de Linguagem (Pleonasmo, Ambiguidade, Cacofonia, etc.)
168) A ambiguidade é vista como um vício de linguagem. Ocorre quando há a duplicidade de sentido em um enunciado. Com base nos seus conhecimentos sobre
gêneros textuais, marque a alternativa que apresenta gêneros textuais, nos quais, a ambiguidade é comumente empregada.
a) Bilhetes, biografias e artigos científicos.
b) Receitas culinárias, manuais de instruções e bulas de medicamentos.
c) Poemas, anedotas e história em quadrinhos.
d) Currículos, convites e notícias.
e) Cláusulas contratuais, editais de concursos públicos e manuais de produtos eletrônicos.

Gabarito: C

www.tecconcursos.com.br/questoes/1912614

CETREDE - ACS (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/2021


Língua Portuguesa (Português) - Funções da Linguagem (Emotiva, Apelativa, Poética, Denotativa, etc)
169) Numere a coluna B pela coluna A de acordo com a função da linguagem correspondente.

COLUNA A

I. Conativa

II. Emotiva.

III. Fática.

IV. Metalinguística.

COLUNA B

( ) Centrada no receptor predomina nos textos que privilegiam a persuasão ou o convencimento do receptor a uma mudança de comportamento.

( ) Centrada no canal predomina nos textos que privilegiam o favorecimento ou a manutenção do contato comunicativo.

( ) Centrada no emissor predomina nos textos que privilegiam a expressão das emoções e dos sentimentos do emissor.

( ) Centrada no código predomina nos textos que privilegiam as referências à própria linguagem utilizada.

Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.

a) II – IV – III – I.
b) I – III – IV – II.
c) III – II – IV – I.
d) IV – I – II – III.
e) I – III – II – IV.

Gabarito: E

www.tecconcursos.com.br/questoes/1944078

CETREDE - Ag (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/Administrativo/2021


Língua Portuguesa (Português) - Funções da Linguagem (Emotiva, Apelativa, Poética, Denotativa, etc)
170) Numere a coluna B pela coluna A de acordo com a função da linguagem correspondente.

COLUNA A

I. Conativa

II. Emotiva.

III. Fática.

IV. Metalinguística

COLUNA B

( ) Centrada no receptor predomina nos textos que privilegiam a persuasão ou o convencimento do receptor a uma mudança de comportamento.

( ) Centrada no canal predomina nos textos que privilegiam o favorecimento ou a manutenção do contato comunicativo.
( ) Centrada no emissor predomina nos textos que privilegiam a expressão das emoções e dos sentimentos do emissor.

( ) Centrada no código predomina nos textos que privilegiam as referências à própria linguagem utilizada.

Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.

a) II – IV – III – I.
b) I – III – IV – II.
c) III – II – IV – I.
d) IV – I – II – III.
e) I – III – II – IV.

Gabarito: E

www.tecconcursos.com.br/questoes/1944203

CETREDE - Ag End (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/2021


Língua Portuguesa (Português) - Funções da Linguagem (Emotiva, Apelativa, Poética, Denotativa, etc)
171) Leia o texto de Raquel de Queiroz com atenção e responda a questão a seguir.

A grande causa de esquecimento, a responsável pela pouca contrição da gente e a pouca constância no arrependimento, é o tempo, é o tempo não ser, como o espaço,
uma coisa onde se possa ir e vir, sair e voltar... O que se passa no tempo, some-se, anda para longe e não volta nunca, pior do que se estivesse do outro lado de terra e
mar. Afinal, quem pode manter, num espelho, uma imagem que fugiu?

(Raquel de Queiroz)

Quanto à função da linguagem e ao tipo de texto, é correto afirmar que o texto de Raquel de Queiroz é predominantemente

a) expressivo e narrativo.
b) conativo e narrativo.
c) referencial e dissertativo.
d) Fático e descritivo.
e) Poético e injuntivo.

Gabarito: C

www.tecconcursos.com.br/questoes/2149166

CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Administrativo/2021


Língua Portuguesa (Português) - Funções da Linguagem (Emotiva, Apelativa, Poética, Denotativa, etc)
172) As coisas mudaram muito em termos do que achamos necessário fazer para manter nossos filhos seguros. Um exemplo: só 10% das crianças americanas vão para
a escola sozinhas hoje em dia. Mesmo quando vão de ônibus, são levadas pelos pais até a porta do veículo. Chegou a ponto de colocarem à venda vagas que dão o
direito de o pai parar o carro bem em frente à porta na hora de levar e buscar os filhos. Os pais se acham ótimos porque gastam algumas centenas de dólares na
segurança das crianças. Mas o que você realmente fez pelo seu filho? Se o seu filho está numa cadeira de rodas, você vai querer estacionar em frente à porta. Essa é a
vaga normalmente reservada aos portadores de deficiência. Então, você assegurou ao seu filho saudável a chance de ser tratado como um inválido. Isso é considerado
um exemplo de paternidade hoje em dia.

(Revista Isto É, publicada em 22 jul. 2009).

Em relação às funções da linguagem, podemos afirmar que predomina nesse texto a função
a) fática, centrada no canal, predomina nos textos que privilegiam o favorecimento ou a manutenção do contato comunicativo.
b) conativa, centrada no receptor, predomina nos textos que privilegiam a persuasão ou o convencimento do receptor.
c) referencial, centrada no referente, predomina nos textos que privilegiam a exposição objetiva de informações.
d) poética, centrada na mensagem, predomina nos textos que privilegiam o modo de dizer, buscando a produção de um efeito estético.
e) metalinguística, centrada no código, predomina nos textos que privilegiam as referências à própria linguagem utilizada.

Gabarito: C

www.tecconcursos.com.br/questoes/2408404

CETREDE - ILib (Pref Caucaia)/Pref Caucaia/2023


Língua Portuguesa (Português) - Partícula "Se"
173) Leia o texto a seguir para responder à questão.
QUESTÃO DE HORÁRIO
O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém
se acha no direito de deixar o outro esperando?
Walcyr Carrasco 02/12/2022

Eu sou um chato, do tipo que faz questão de chegar na hora certa. Há países em que o horário é um rito religioso. Ninguém se atrasa. Uma vez, na Holanda, demorei
cinco minutos extras para descer de elevador e fui recebido de cara feia. Mas aqui entre nós, brasileiros, é muito diferente. Certa vez, pertencia a uma associação.
Marcou-se uma reunião às 19 horas no Rio de Janeiro. Cheguei dez minutos antes. Meia hora depois, ninguém. O primeiro membro só apareceu às 20h30. O diretor, às
21. A reunião começou às 22, quando eu, exausto, só queria ir embora. Todos os outros ostentavam sorrisos, bom humor. Óbvio, nunca mais fui a encontro algum dessa
associação.

Hoje, trabalho com pessoas muito pontuais, e as reuniões on-line nos tornaram mais pontuais ainda. Horário é horário, ninguém suportaria permanecer 45 minutos
olhando a tela em branco, aguardando o ingresso na reunião. Somos exceção. Tenho um amigo, por exemplo, capaz de marcar algo às 10 da manhã, um novo
compromisso às 10h15, outro às 10h30. Dá errado, sempre. Ou certo, porque as pessoas com quem ele marca também se atrasam, e ele teria de ficar esperando. É uma
pessoa agradável e simpática. Não é nem por má vontade. Parece que há uma inabilidade de calcular o tempo. Sempre na última hora, surge algo para fazer e ele corre
para dar conta de tudo. Quem o conhece costuma marcar meia hora antes, porque aí ele chega a tempo.

Quinze minutos é o máximo que se deve esperar, segundo aprendi. Mas, se a gente quer muito o encontro, seja por motivo pessoal ou profissional, por que não dar mais
um tempinho na esperança de, enfim, resolver? O pior é ter de continuar simpático, sorridente, após um chá de cadeira. Mas se é para ficar de cara feia, melhor nem
esperar. Tenho um amigo que conta cada instante. E diz: “Você chegou quinze segundos atrasado”. Também é um exagero. Gasta-se meia hora apenas para acalmá-lo. Aí,
a alegria do encontro já foi embora. Perder o timing pode mudar uma vida inteira. O horário do Enem ou da prova de vestibular, por exemplo, é rígido. Quem chega
depois, chora. Há restaurantes que seguram a reserva só quinze minutos. Em compensação, nada mais injusto que os horários de voos. Aviões atrasam, são cancelados,
a gente passa horas no aeroporto e fica por isso mesmo. Eu nunca posso me atrasar, mas eles sim.

Formigas e abelhas têm estruturas organizacionais sólidas. E nenhuma usa relógio. Assim como os pássaros que sabem a hora de migrar. Nós, humanos, é que nos
atrapalhamos. Confesso: já fui à festa no dia seguinte ao marcado. Um desastre. Há noivos que esperam horas no altar, e noivas que aguardam anos para o pedido de
casamento. Em Minas há uma cidade, no interior, chamada Espera Feliz. Mas é possível existir felicidade em uma espera? Só fico feliz quando aguardo o vaivém dos
pratos de um bom jantar. A gula estimula a paciência. Já quando se está com fome e o menu demora é o fim do mundo.

Horário também é questão de empatia. O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém se acha no direito de deixar o outro esperando?

Publicado em VEJA de 7 de dezembro de 2022, edição nº 2818.

“Mas, se a gente quer muito o encontro, seja por motivo pessoal ou profissional [...].”

O termo “se”, nesse trecho, é

a) conjunção condicional.
b) pronome.
c) partícula de realce.
d) índice de indeterminação do sujeito.
e) palavra de realce.

Gabarito: A

www.tecconcursos.com.br/questoes/920815

CETREDE - Ag Adm (CM Tianguá)/CM Tianguá/2018


Língua Portuguesa (Português) - Partícula "Se"
174) Qual das alternativas a seguir apresenta o se como pronome apassivador?
a) Precisa-se de empregados.
b) Manuel sempre se pergunta isso.
c) Elisa se queixou do colchão duro.
d) Vive-se bem nessa cidade.
e) Vendem-se apartamentos.

Gabarito: E

www.tecconcursos.com.br/questoes/1919907

CETREDE - Ass (UFC)/UFC/Administração/2022


Língua Portuguesa (Português) - Vocábulo "Que"
175) RETROSPECTIVA

Retrospectivas de fim de ano servem para passar o passado a limpo e organizar nossas lembranças que, sem elas, seriam histórias sem nexo. O retrospectivista mais
desatento da História foi Luís XVI que, na véspera da Revolução Francesa, escreveu no seu diário: “Tudo calmo, nenhuma novidade no reino”. A tradição de recapitular os
principais acontecimentos do ano teria começado no ano 1, quando um viajante no deserto anotou no caderno de viagem a presença daquela estranha estrela no céu da
Judeia, brilhando mais do que as outras, como que mostrando um caminho, e disse “Epa”.

No jornalismo, uma retrospectiva de fim de ano é obrigatória, e fácil de fazer. Basta juntar fatos e feitos que se destacaram durante o ano, e pronto. O ano de 2020, que
termina hoje, por exemplo, esteve cheio de notícias destacáveis, como todos os anos. É só reuni-las e teremos um típico ano com seus altos e baixos, esperando sua
inclusão na retrospectiva. Como todos os anos. Certo?

Você deve estar brincando com os pobres autores de retrospectivas e com a humanidade em geral. Nenhum outro ano na nossa história foi tão diferente dos outros
quanto 2020. Nenhuma outra retrospectiva foi – e continua sendo – tão inverossímil. Um vírus mal-intencionado surgiu não se sabe de onde decidido a acabar conosco e,
mesmo se não conseguir, alterar a vida sobre a Terra e a relação entre as pessoas de maneira inédita, com efeitos imprevisíveis no futuro de cada um.

Retrospectivas por vir terão que recorrer à ficção ou ao delírio para contar como foi 2020 e seus desdobramentos. Elas podem muito bem ser sobre a guerra da vacina
que fatalmente acontecerá em poucos anos, ricos contra pobres lutando pela sobrevivência.

Prevê-se que retrospectivas do futuro se ocuparão do comportamento de jovens, em 2020 e depois, que desafiaram as recomendações de como enfrentar o vírus
assassino e continuaram fazendo festas sem qualquer proteção, sugerindo que o vírus, além de todos os seus crimes, criara uma geração de desinformados, de alienados
ou de suicidas.

(Fonte:Jornal O Estado de S. Paulo, 31 de dezembro de 2020 - 03h00)

Marque a alternativa correta, quanto à classificação dos vocábulos sublinhados, no período: “O retrospectivista mais desatento da História foi Luís XVI que, na véspera da
Revolução Francesa, escreveu no seu diário: “Tudo calmo, nenhuma novidade no reino”.
a) Pronome pessoal; pronome possessivo, pronome demonstrativo, pronome indefinido.
b) Pronome relativo; pronome pessoal, pronome demonstrativo, pronome indefinido.
c) Pronome relativo; pronome possessivo, pronome indefinido, pronome indefinido.
d) Pronome interrogativo; pronome pessoal, pronome indefinido, pronome demonstrativo.

Gabarito: C

www.tecconcursos.com.br/questoes/844967

CETREDE - GM (Pref Forquilha)/Pref Forquilha/2018


Língua Portuguesa (Português) - Vocábulo "Que"
176) Em qual das alternativas o que é pronome interrogativo?

a) Os que chegaram com atraso serão eliminados.


b) Quem pode garantir que ele mentiu?
c) É esse o livro que me prometeste?
d) Tens tudo que almejas?
e) Se não és nosso amigo, que vieste fazer aqui?

Gabarito: E

www.tecconcursos.com.br/questoes/920814

CETREDE - Ag Adm (CM Tianguá)/CM Tianguá/2018


Língua Portuguesa (Português) - Vocábulo "Que"
177) Em qual das opções a palavra que é pronome relativo?

a) Cão que ladra não morde.


b) Que bom vê-la novamente.
c) Quê! Ela fez isso?
d) Que aconteceu?
e) Dizem que vai chover.

Gabarito: A

www.tecconcursos.com.br/questoes/831000

CETREDE - Tec Reg Com (JUCEC)/JUCEC/2014


Língua Portuguesa (Português) - Vocábulo "Que"
178) TEXTO

O que desolava Vicente, o que enchia seu coração enérgico de um infinito desânimo, era a triste certeza da inutilidade do seu esforço.

Em vão, mal amanhecia, iniciava a labuta sem descanso, e atravessava o dia todo no duro vaivém do serviço sem tréguas, cavando aqui uma cacimba, consumindo
partidas de caroço de algodão, levantando, com suas próprias mãos, que o labor corajoso endurecia, as reses caídas de fraqueza e de sede.

Parecia, entretanto, que o sol trazia dissolvido na sua luz algum veneno misterioso que vencia os cuidados mais pacientes, ressequia a frescura das irrigações, esterilizava
o poder nutritivo do caroço, com tanto custo obtido.

As reses secavam como se um parasita interior lhes absorvesse o sangue e lhes devorasse os músculos, deixando apenas a dura armação dos ossos sob o disfarce
miserável do couro puído e sujo.

Apenas um desejo as animava: beber sem interrupção a água salobra das cacimbas, como se aqueles goles salgados, mornos, densos, lhes restituíssem saúde e vida.

As ovelhas se reduziam agora a dez cabeças lamentáveis que marravam e gemiam, sacudindo a lã imunda pela aspereza dos caminhos, roendo famintamente alguma
dura casca de marmeleiro que as cabras desprezavam.

Morria tudo.

Em vão se desdobrava o moço em cuidados, em trabalhos que só ele, na sua tenacidade de maníaco, empreendia e suportava...

Já o couro da Fidalga, seco e dobrado, estava a um canto do armazém; e junto dele o da Mimosa, o da Asa Branca, o da Andorinha, quantos mais, quantos mais!

Agora mesmo, já outra vez caíra a novilha raceada que fora de Chico Bento.

Lembrando-se dela, de um pulo, Vicente levantou-se da rede do alpendre, onde se deitara, fumando um cigarro pensativo.

João Marreca, sentado no seu eterno banco, o cachimbo no queixo, um dos pés na borda do assento, voltou-se admirado, com o brusco movimento do moço.

– Compadre João, já tornaram a levantar a novilha?

– Já, inhor sim. Indagorinha. Quando o compadre estava jantando.

– Foi? Admira, eu não vi. Botaram uma raminha verde pra ela?

– Rama verde de onde?

– Pois é possível que na vazante não tenha mais um galho de rama?

– Tem o quê, compadre!

E o João Marreca abanava o pescoço esguio – onde o pomo-de-adão escorregava e subia – a sua grande cabeça de pele amarela, de olhos agudos, de cabelinhos ásperos
semeados ao acaso na face e no queixo:

– Tem o quê! Vazante, só pra verão curto... Aquilo carece do salzinho da chuva mode dar alguma coisa... Nem que agoe como aguar...

Vicente passeava, assobiando, desesperado e furioso:

– E o que é que se faz?

– É esperar... Ter fé nos poderes de Deus e esperar. Pode ser que Nossa Senhora ajude...

[Extraído de “O Quinze”, de Rachel de Queiroz – Obra Reunida – José Olympio Editora, Rio de Janeiro / 1989]

“...roendo famintamente alguma dura casca de marmeleiro que as cabras desprezavam.”

No trecho acima transcrito, o vocábulo “que”, usado na oração sublinhada, exerce a função sintática de:
a) Objeto direto

b) Predicativo do sujeito

c) Objeto indireto

d) Sujeito

e) Adjunto adnominal

Gabarito: A

www.tecconcursos.com.br/questoes/2408397

CETREDE - ILib (Pref Caucaia)/Pref Caucaia/2023


Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (Compreensão)
179) Leia o texto a seguir para responder à questão.
QUESTÃO DE HORÁRIO
O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém
se acha no direito de deixar o outro esperando?
Walcyr Carrasco 02/12/2022

Eu sou um chato, do tipo que faz questão de chegar na hora certa. Há países em que o horário é um rito religioso. Ninguém se atrasa. Uma vez, na Holanda, demorei
cinco minutos extras para descer de elevador e fui recebido de cara feia. Mas aqui entre nós, brasileiros, é muito diferente. Certa vez, pertencia a uma associação.
Marcou-se uma reunião às 19 horas no Rio de Janeiro. Cheguei dez minutos antes. Meia hora depois, ninguém. O primeiro membro só apareceu às 20h30. O diretor, às
21. A reunião começou às 22, quando eu, exausto, só queria ir embora. Todos os outros ostentavam sorrisos, bom humor. Óbvio, nunca mais fui a encontro algum dessa
associação.

Hoje, trabalho com pessoas muito pontuais, e as reuniões on-line nos tornaram mais pontuais ainda. Horário é horário, ninguém suportaria permanecer 45 minutos
olhando a tela em branco, aguardando o ingresso na reunião. Somos exceção. Tenho um amigo, por exemplo, capaz de marcar algo às 10 da manhã, um novo
compromisso às 10h15, outro às 10h30. Dá errado, sempre. Ou certo, porque as pessoas com quem ele marca também se atrasam, e ele teria de ficar esperando. É uma
pessoa agradável e simpática. Não é nem por má vontade. Parece que há uma inabilidade de calcular o tempo. Sempre na última hora, surge algo para fazer e ele corre
para dar conta de tudo. Quem o conhece costuma marcar meia hora antes, porque aí ele chega a tempo.

Quinze minutos é o máximo que se deve esperar, segundo aprendi. Mas, se a gente quer muito o encontro, seja por motivo pessoal ou profissional, por que não dar mais
um tempinho na esperança de, enfim, resolver? O pior é ter de continuar simpático, sorridente, após um chá de cadeira. Mas se é para ficar de cara feia, melhor nem
esperar. Tenho um amigo que conta cada instante. E diz: “Você chegou quinze segundos atrasado”. Também é um exagero. Gasta-se meia hora apenas para acalmá-lo. Aí,
a alegria do encontro já foi embora. Perder o timing pode mudar uma vida inteira. O horário do Enem ou da prova de vestibular, por exemplo, é rígido. Quem chega
depois, chora. Há restaurantes que seguram a reserva só quinze minutos. Em compensação, nada mais injusto que os horários de voos. Aviões atrasam, são cancelados,
a gente passa horas no aeroporto e fica por isso mesmo. Eu nunca posso me atrasar, mas eles sim.

Formigas e abelhas têm estruturas organizacionais sólidas. E nenhuma usa relógio. Assim como os pássaros que sabem a hora de migrar. Nós, humanos, é que nos
atrapalhamos. Confesso: já fui à festa no dia seguinte ao marcado. Um desastre. Há noivos que esperam horas no altar, e noivas que aguardam anos para o pedido de
casamento. Em Minas há uma cidade, no interior, chamada Espera Feliz. Mas é possível existir felicidade em uma espera? Só fico feliz quando aguardo o vaivém dos
pratos de um bom jantar. A gula estimula a paciência. Já quando se está com fome e o menu demora é o fim do mundo.

Horário também é questão de empatia. O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém se acha no direito de deixar o outro esperando?

Publicado em VEJA de 7 de dezembro de 2022, edição nº 2818.

O propósito do texto é
a) destacar a importância do tempo.

b) criticar as pessoas impontuais.

c) justificar o atraso como cultura brasileira.


d) analisar o comportamento das pessoas.
e) comentar situações da vida moderna.

Gabarito: A

www.tecconcursos.com.br/questoes/1919886

CETREDE - Ass (UFC)/UFC/Administração/2022


Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (Compreensão)
180) RETROSPECTIVA

Retrospectivas de fim de ano servem para passar o passado a limpo e organizar nossas lembranças que, sem elas, seriam histórias sem nexo. O retrospectivista mais
desatento da História foi Luís XVI que, na véspera da Revolução Francesa, escreveu no seu diário: “Tudo calmo, nenhuma novidade no reino”. A tradição de recapitular os
principais acontecimentos do ano teria começado no ano 1, quando um viajante no deserto anotou no caderno de viagem a presença daquela estranha estrela no céu da
Judeia, brilhando mais do que as outras, como que mostrando um caminho, e disse “Epa”.

No jornalismo, uma retrospectiva de fim de ano é obrigatória, e fácil de fazer. Basta juntar fatos e feitos que se destacaram durante o ano, e pronto. O ano de 2020, que
termina hoje, por exemplo, esteve cheio de notícias destacáveis, como todos os anos.(I) É só reuni-las e teremos um típico ano com seus altos e baixos, esperando sua
inclusão na retrospectiva. Como todos os anos. Certo?

Você deve estar brincando com os pobres autores de retrospectivas e com a humanidade em geral. Nenhum outro ano na nossa história foi tão diferente dos outros
quanto 2020.(II) Nenhuma outra retrospectiva foi – e continua sendo – tão inverossímil. Um vírus mal-intencionado surgiu não se sabe de onde decidido a acabar conosco
e, mesmo se não conseguir, alterar a vida sobre a Terra e a relação entre as pessoas de maneira inédita, com efeitos imprevisíveis no futuro de cada um.(III)

Retrospectivas por vir terão que recorrer à ficção ou ao delírio para contar como foi 2020 e seus desdobramentos. Elas podem muito bem ser sobre a guerra da vacina
que fatalmente acontecerá em poucos anos, ricos contra pobres lutando pela sobrevivência.(IV)
Prevê-se que retrospectivas do futuro se ocuparão do comportamento de jovens, em 2020 e depois, que desafiaram as recomendações de como enfrentar o vírus
assassino e continuaram fazendo festas sem qualquer proteção, sugerindo que o vírus, além de todos os seus crimes, criara uma geração de desinformados, de alienados
ou de suicidas.(V)

(Fonte:Jornal O Estado de S. Paulo, 31 de dezembro de 2020 - 03h00)

Em sua crônica de 31 de dezembro de 2020, Veríssimo afirma que “No jornalismo, uma retrospectiva de fim de ano é obrigatória, e fácil de fazer. Basta juntar fatos e
feitos que se destacaram durante o ano, e pronto.”.

Analise as afirmativas de I a V e marque a alternativa que traz uma interpretação autorizada pelo texto, relativamente aos “fatos e feitos” que, segundo o autor, se
destacaram em 2020, ou quanto à natureza da retrospectiva referente à esse ano.

(I) “O ano de 2020, que termina hoje, por exemplo, esteve cheio de notícias destacáveis, como todos os anos.”.

(II) “Nenhum outro ano na nossa história foi tão diferente dos outros quanto 2020.”

(III) “Um vírus mal-intencionado surgiu não se sabe de onde decidido a acabar conosco alterar a vida sobre a Terra e a relação entre as pessoas de maneira
inédita, com efeitos imprevisíveis no futuro de cada um.”

(IV) “Elas podem muito bem ser sobre a guerra da vacina que fatalmente acontecerá em poucos anos, ricos contra pobres lutando pela sobrevivência.”

(V) “(...) jovens, em 2020 e depois, que desafiaram as recomendações de como enfrentar o vírus assassino e continuaram fazendo festas sem qualquer proteção,
sugerindo que o vírus, além de todos os seus crimes, criara uma geração de desinformados, de alienados ou de suicidas.”

a) (I), (IV), (V).


b) (I), (II), (IV).
c) (II), (III).
d) (IV), (V).

Gabarito: C

www.tecconcursos.com.br/questoes/1919894

CETREDE - Ass (UFC)/UFC/Administração/2022


Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (Compreensão)
181) RETROSPECTIVA

Retrospectivas de fim de ano servem para passar o passado a limpo e organizar nossas lembranças que, sem elas, seriam histórias sem nexo. O retrospectivista mais
desatento da História foi Luís XVI que, na véspera da Revolução Francesa, escreveu no seu diário: “Tudo calmo, nenhuma novidade no reino”. A tradição de recapitular os
principais acontecimentos do ano teria começado no ano 1, quando um viajante no deserto anotou no caderno de viagem a presença daquela estranha estrela no céu da
Judeia, brilhando mais do que as outras, como que mostrando um caminho, e disse “Epa”.

No jornalismo, uma retrospectiva de fim de ano é obrigatória, e fácil de fazer. Basta juntar fatos e feitos que se destacaram durante o ano, e pronto. O ano de 2020, que
termina hoje, por exemplo, esteve cheio de notícias destacáveis, como todos os anos. É só reuni-las e teremos um típico ano com seus altos e baixos, esperando sua
inclusão na retrospectiva. Como todos os anos. Certo?

Você deve estar brincando com os pobres autores de retrospectivas e com a humanidade em geral. Nenhum outro ano na nossa história foi tão diferente dos outros
quanto 2020. Nenhuma outra retrospectiva foi – e continua sendo – tão inverossímil. Um vírus mal-intencionado surgiu não se sabe de onde decidido a acabar conosco e,
mesmo se não conseguir, alterar a vida sobre a Terra e a relação entre as pessoas de maneira inédita, com efeitos imprevisíveis no futuro de cada um.

Retrospectivas por vir terão que recorrer à ficção ou ao delírio para contar como foi 2020 e seus desdobramentos. Elas podem muito bem ser sobre a guerra da vacina
que fatalmente acontecerá em poucos anos, ricos contra pobres lutando pela sobrevivência.

Prevê-se que retrospectivas do futuro se ocuparão do comportamento de jovens, em 2020 e depois, que desafiaram as recomendações de como enfrentar o vírus
assassino e continuaram fazendo festas sem qualquer proteção, sugerindo que o vírus, além de todos os seus crimes, criara uma geração de desinformados, de alienados
ou de suicidas.

(Fonte:Jornal O Estado de S. Paulo, 31 de dezembro de 2020 - 03h00)

O trecho “A tradição de recapitular os principais acontecimentos do ano teria começado no ano 1, ... faz referência a um sistema de datação do tempo. Considerando as
indicações fornecidas pelo texto, é correto inferir que o autor refere-se a um dos calendários criados para organizar o tempo histórico.

Marque a alternativa correta relativamente ao calendário considerado pelo autor.


a) Calendário Gregoriano.
b) Calendário Islâmico.
c) Calendário Judaico.
d) Calendário Revolucionário Francês.

Gabarito: A

www.tecconcursos.com.br/questoes/2151132

CETREDE - AAd (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (Compreensão)
182) Leia o texto a seguir para responder à questão.

MACUNAÍMA

Então Macunaíma enxergou numa lapa bem no meio do rio uma cova cheia d’água.

E a cova era que-nem a marca dum pé-gigante. Abicaram. O herói depois de muitos gritos por causa do frio da água entrou na cova e se lavou inteirinho. Mas a água era
encantada porque aquele buraco na lapa era marca do pezão do Sumé, do tempo em que andava pregando o evangelho de Jesus pra indiada brasileira. Quando o herói
saiu do banho estava branco loiro e de olhos azuizinhos, água lavara o pretume dele. E ninguém não seria capaz mais de indicar nele um filho da tribo retinta dos
Tapanhumas.

Nem bem Jiguê percebeu o milagre, se atirou na marca do pezão do Sumé. Porém, a água já estava muito suja da negrura do herói e por mais que Jiguê esfregasse feito
maluco atirando água pra todos os lados só conseguiu ficar da cor do bronze novo.

(...)

– Olhe, mano Jiguê, branco você ficou não, porém pretume foi-se e antes fanhoso que sem nariz.

Maanape então é que foi se lavar, mas Jiguê esborrifara toda a água encantada pra fora da cova. Tinha só um bocado lá no fundo e Maanape conseguiu molhar só a
palma dos pés e das mãos. Por isso ficou negro bem filho da tribo dos Tapanhumas. Só que as palmas das mãos e dos pés dele são vermelhas por terem se limpado na
água santa.

(ANDRADE, Mário de. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter - Vila Rica, 1992).

Que reação de Macunaíma não condiz com o que se espera de um herói?

a) O fato de mudar de cor.


b) Seus muitos gritos por causa do frio da água.
c) A mudança de cor em relação aos outros membros de sua tribo.
d) O fato de ter sujado a água.
e) O fato de ter sido o primeiro a entrar na água.

Gabarito: B

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CETREDE - AAd (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Interpretação de Textos (Compreensão)
183) Leia o texto a seguir para responder à questão.

MACUNAÍMA

Então Macunaíma enxergou numa lapa bem no meio do rio uma cova cheia d’água.

E a cova era que-nem a marca dum pé-gigante. Abicaram. O herói depois de muitos gritos por causa do frio da água entrou na cova e se lavou inteirinho. Mas a água era
encantada porque aquele buraco na lapa era marca do pezão do Sumé, do tempo em que andava pregando o evangelho de Jesus pra indiada brasileira. Quando o herói
saiu do banho estava branco loiro e de olhos azuizinhos, água lavara o pretume dele. E ninguém não seria capaz mais de indicar nele um filho da tribo retinta dos
Tapanhumas.

Nem bem Jiguê percebeu o milagre, se atirou na marca do pezão do Sumé. Porém, a água já estava muito suja da negrura do herói e por mais que Jiguê esfregasse feito
maluco atirando água pra todos os lados só conseguiu ficar da cor do bronze novo.

(...)

– Olhe, mano Jiguê, branco você ficou não, porém pretume foi-se e antes fanhoso que sem nariz.

Maanape então é que foi se lavar, mas Jiguê esborrifara toda a água encantada pra fora da cova. Tinha só um bocado lá no fundo e Maanape conseguiu molhar só a
palma dos pés e das mãos. Por isso ficou negro bem filho da tribo dos Tapanhumas. Só que as palmas das mãos e dos pés dele são vermelhas por terem se limpado na
água santa.

(ANDRADE, Mário de. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter - Vila Rica, 1992).

Os três irmãos se diferenciam. Macunaíma é branco, Maanape é índio e Jiquê é negro. A frase que ressume a lição que podemos tirar disso é:
a) Todos os homens são irmãos, independentemente da raça, credo ou religião.
b) Devemos amar uns aos outros.
c) Cada um por si.
d) Ninguém está feliz com o que é.
e) Podemos ser felizes com muito pouco.

Gabarito: A

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CETREDE - ILib (Pref Caucaia)/Pref Caucaia/2023


Língua Portuguesa (Português) - Tipologia e Gênero Textual
184) Leia o texto a seguir para responder à questão.
QUESTÃO DE HORÁRIO
O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém
se acha no direito de deixar o outro esperando?

Walcyr Carrasco 02/12/2022

Eu sou um chato, do tipo que faz questão de chegar na hora certa. Há países em que o horário é um rito religioso. Ninguém se atrasa. Uma vez, na Holanda, demorei
cinco minutos extras para descer de elevador e fui recebido de cara feia. Mas aqui entre nós, brasileiros, é muito diferente. Certa vez, pertencia a uma associação.
Marcou-se uma reunião às 19 horas no Rio de Janeiro. Cheguei dez minutos antes. Meia hora depois, ninguém. O primeiro membro só apareceu às 20h30. O diretor, às
21. A reunião começou às 22, quando eu, exausto, só queria ir embora. Todos os outros ostentavam sorrisos, bom humor. Óbvio, nunca mais fui a encontro algum dessa
associação.

Hoje, trabalho com pessoas muito pontuais, e as reuniões on-line nos tornaram mais pontuais ainda. Horário é horário, ninguém suportaria permanecer 45 minutos
olhando a tela em branco, aguardando o ingresso na reunião. Somos exceção. Tenho um amigo, por exemplo, capaz de marcar algo às 10 da manhã, um novo
compromisso às 10h15, outro às 10h30. Dá errado, sempre. Ou certo, porque as pessoas com quem ele marca também se atrasam, e ele teria de ficar esperando. É uma
pessoa agradável e simpática. Não é nem por má vontade. Parece que há uma inabilidade de calcular o tempo. Sempre na última hora, surge algo para fazer e ele corre
para dar conta de tudo. Quem o conhece costuma marcar meia hora antes, porque aí ele chega a tempo.
Quinze minutos é o máximo que se deve esperar, segundo aprendi. Mas, se a gente quer muito o encontro, seja por motivo pessoal ou profissional, por que não dar mais
um tempinho na esperança de, enfim, resolver? O pior é ter de continuar simpático, sorridente, após um chá de cadeira. Mas se é para ficar de cara feia, melhor nem
esperar. Tenho um amigo que conta cada instante. E diz: “Você chegou quinze segundos atrasado”. Também é um exagero. Gasta-se meia hora apenas para acalmá-lo. Aí,
a alegria do encontro já foi embora.
Perder o timing pode mudar uma vida inteira. O horário do Enem ou da prova de vestibular, por exemplo, é rígido. Quem chega depois, chora. Há restaurantes que
seguram a reserva só quinze minutos. Em compensação, nada mais injusto que os horários de voos. Aviões atrasam, são cancelados, a gente passa horas no aeroporto e
fica por isso mesmo. Eu nunca posso me atrasar, mas eles sim.

Formigas e abelhas têm estruturas organizacionais sólidas. E nenhuma usa relógio. Assim como os pássaros que sabem a hora de migrar. Nós, humanos, é que nos
atrapalhamos. Confesso: já fui à festa no dia seguinte ao marcado. Um desastre. Há noivos que esperam horas no altar, e noivas que aguardam anos para o pedido de
casamento. Em Minas há uma cidade, no interior, chamada Espera Feliz. Mas é possível existir felicidade em uma espera? Só fico feliz quando aguardo o vaivém dos
pratos de um bom jantar. A gula estimula a paciência. Já quando se está com fome e o menu demora é o fim do mundo.

Horário também é questão de empatia. O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém se acha no direito de deixar o outro esperando?

Publicado em VEJA de 7 de dezembro de 2022, edição nº 2818.

Do ponto de vista do gênero, o texto é um(a)


a) autobiografia.
b) crônica.
c) fábula.
d) notícia.
e) conto.

Gabarito: B

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CETREDE - AMT (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Tipologia e Gênero Textual
185) Para responder a questão, leia, com atenção, o texto a seguir.

Clementina, a gata

Clementina era uma gata de telhado, dessas gatas listradas. Vivia namorando, miando e tendo gatinhos. Mas era mais pra namoradeira do que pra mamadeira, quer
dizer: não cuidava muito bem dos filhotes. Vivia esquecendo de dar de mamar.

Ainda bem que Boby também era bassê, da mesma raça de sua avó. Se você não leu a história de sua avó, bem feito, vai pensar que estou falando de uma pessoa de
sua família, Deus que me livre! É que sua avó era o nome de um cachorro que tive, quando era menina, da mesma raça de Boby, que foi um cachorro que tive quando
meus filhos eram bebês. Boby cuidava dos gatinhos de Clementina. Só não dava de mamar, pois Boby era macho. Porém, mãe como Boby nunca vi igual.

Boby chamava Clementina de três em três horas, para a desalmada vir alimentar os gatinhos. Clementina, muito namoradeira, não queria vir, ficava requebrando em
frente do portão, esquecida de que era uma senhora gata com obrigações familiares.

(A gata Clementina de Sylvia Orthof. Disponível em https://armazemdetexto.blogspot.com/2018/04/texto-clementina-gata-sylvia-orthof-com.html).

No trecho “Deus me livre!”, o ponto de exclamação indica que se trata de uma frase

a) afirmativa e indica surpresa.


b) exclamativa e indica dúvida.
c) interrogativa e demonstra dúvida.
d) exclamativa e indica surpresa.
e) exclamativa e indica tristeza.

Gabarito: D

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CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Serviço Gerais/2021


Língua Portuguesa (Português) - Tipologia e Gênero Textual
186) O Macaco e o Peixe

Mia Couto

Um macaco passeava à beira de um rio, quando viu um peixe dentro da água. Como não conhecia aquele animal, pensou que estava a afogar-se. Conseguiu apanhá-lo e
ficou muito contente quando o viu aos pulos, preso nos seus dedos, achando que aqueles saltos eram sinais de uma grande alegria por ter sido salvo. Pouco depois,
quando o peixe parou de se mexer e o macaco percebeu que estava morto, comentou:

– Que pena eu não ter chegado mais cedo!

O Texto trata-se de um(a)


a) carta.
b) artigo.
c) música.
d) crônica.
e) fábula.

Gabarito: E

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CETREDE - AAd (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Tipologia e Gênero Textual
187) Leia o texto a seguir para responder à questão.

A RAPOSA E AS UVAS

Certa raposa esfaimada


encontrou uma parreira
carregadinha de lindos
cachos maduros, coisa
de fazer vir água à boca.
Mas tão altos que nem
pulando.
O matreiro bicho torceu
o focinho.
- Estão verdes – murmurou.
– Uvas verdes, só
para cachorro.
E foi-se.
Nisto deu o vento e
uma folha caiu.
A raposa ouvindo o
barulhinho voltou
depressa e pôs-se
a farejar.
Quem desdenha quer comprar
(LOBATO, Monteiro. Fábulas, 31 ed. São Paulo, Brasiliense, 1982. P. 148).

O texto pode ser dividido em três partes relacionadas na coluna B. Relacione a Coluna A, possíveis títulos, a Coluna B.

Coluna A

I. A raposa desdenha as uvas.

II. A raposa encontra as uvas.

III. A raposa volta às uvas.

Coluna B

( ) Introdução.

( ) Desenvolvimento.

( ) Conclusão.

Marque a alternativa que contém a sequência CORRETA.

a) I – III – II.
b) II – III – I.
c) I – II – III.
d) II – I – III.
e) III – II – I.

Gabarito: D

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CETREDE - AAd (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Tipologia e Gênero Textual
188) Leia o texto a seguir para responder à questão.

A RAPOSA E AS UVAS

Certa raposa esfaimada


encontrou uma parreira
carregadinha de lindos
cachos maduros, coisa
de fazer vir água à boca.
Mas tão altos que nem
pulando.
O matreiro bicho torceu
o focinho.
- Estão verdes – murmurou.
– Uvas verdes, só
para cachorro.
E foi-se.
Nisto deu o vento e
uma folha caiu.
A raposa ouvindo o
barulhinho voltou
depressa e pôs-se
a farejar.
Quem desdenha quer comprar
(LOBATO, Monteiro. Fábulas, 31 ed. São Paulo, Brasiliense, 1982. P. 148).

Esse texto é do tipo narrativo e o gênero é um(a)

a) Poema.
b) Melodia.
c) Crônica.
d) Fábula.
e) Conto.

Gabarito: D

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CETREDE - ILib (Pref Caucaia)/Pref Caucaia/2023


Língua Portuguesa (Português) - Reescrita de Frases. Substituição de Palavras ou Trechos de Texto.
189) Leia o texto a seguir para responder à questão.
QUESTÃO DE HORÁRIO
O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém
se acha no direito de deixar o outro esperando?
Walcyr Carrasco 02/12/2022

Eu sou um chato, do tipo que faz questão de chegar na hora certa. Há países em que o horário é um rito religioso. Ninguém se atrasa. Uma vez, na Holanda, demorei
cinco minutos extras para descer de elevador e fui recebido de cara feia. Mas aqui entre nós, brasileiros, é muito diferente. Certa vez, pertencia a uma associação.
Marcou-se uma reunião às 19 horas no Rio de Janeiro. Cheguei dez minutos antes. Meia hora depois, ninguém. O primeiro membro só apareceu às 20h30. O diretor, às
21. A reunião começou às 22, quando eu, exausto, só queria ir embora. Todos os outros ostentavam sorrisos, bom humor. Óbvio, nunca mais fui a encontro algum dessa
associação.

Hoje, trabalho com pessoas muito pontuais, e as reuniões on-line nos tornaram mais pontuais ainda. Horário é horário, ninguém suportaria permanecer 45 minutos
olhando a tela em branco, aguardando o ingresso na reunião. Somos exceção. Tenho um amigo, por exemplo, capaz de marcar algo às 10 da manhã, um novo
compromisso às 10h15, outro às 10h30. Dá errado, sempre. Ou certo, porque as pessoas com quem ele marca também se atrasam, e ele teria de ficar esperando. É uma
pessoa agradável e simpática. Não é nem por má vontade. Parece que há uma inabilidade de calcular o tempo. Sempre na última hora, surge algo para fazer e ele corre
para dar conta de tudo. Quem o conhece costuma marcar meia hora antes, porque aí ele chega a tempo.

Quinze minutos é o máximo que se deve esperar, segundo aprendi. Mas, se a gente quer muito o encontro, seja por motivo pessoal ou profissional, por que não dar mais
um tempinho na esperança de, enfim, resolver? O pior é ter de continuar simpático, sorridente, após um chá de cadeira. Mas se é para ficar de cara feia, melhor nem
esperar. Tenho um amigo que conta cada instante. E diz: “Você chegou quinze segundos atrasado”. Também é um exagero. Gasta-se meia hora apenas para acalmá-lo. Aí,
a alegria do encontro já foi embora. Perder o timing pode mudar uma vida inteira. O horário do Enem ou da prova de vestibular, por exemplo, é rígido. Quem chega
depois, chora. Há restaurantes que seguram a reserva só quinze minutos. Em compensação, nada mais injusto que os horários de voos. Aviões atrasam, são cancelados,
a gente passa horas no aeroporto e fica por isso mesmo. Eu nunca posso me atrasar, mas eles sim.

Formigas e abelhas têm estruturas organizacionais sólidas. E nenhuma usa relógio. Assim como os pássaros que sabem a hora de migrar. Nós, humanos, é que nos
atrapalhamos. Confesso: já fui à festa no dia seguinte ao marcado. Um desastre. Há noivos que esperam horas no altar, e noivas que aguardam anos para o pedido de
casamento. Em Minas há uma cidade, no interior, chamada Espera Feliz. Mas é possível existir felicidade em uma espera? Só fico feliz quando aguardo o vaivém dos
pratos de um bom jantar. A gula estimula a paciência. Já quando se está com fome e o menu demora é o fim do mundo.

Horário também é questão de empatia. O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém se acha no direito de deixar o outro esperando?

Publicado em VEJA de 7 de dezembro de 2022, edição nº 2818.

“[...] por que não dar mais um tempinho na esperança de, enfim, resolver?”

Desconsideradas as alterações de sentido na reescrita da frase acima, marque a alternativa INCORRETA.


a) Dar mais um tempinho na esperança, por quê?

b) Não sei o porquê de dar mais um tempinho.

c) Encontrei os motivos por que dar mais um tempinho.


d) Acredito nas razões por quê dar mais um tempinho.
e) Dê mais um tempinho na esperança, porque pode resolver.

Gabarito: D

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CETREDE - ILib (Pref Caucaia)/Pref Caucaia/2023


Língua Portuguesa (Português) - Reescrita de Frases. Substituição de Palavras ou Trechos de Texto.
190) Leia o texto a seguir para responder à questão.
QUESTÃO DE HORÁRIO
O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém
se acha no direito de deixar o outro esperando?
Walcyr Carrasco 02/12/2022

Eu sou um chato, do tipo que faz questão de chegar na hora certa. Há países em que o horário é um rito religioso. Ninguém se atrasa. Uma vez, na Holanda, demorei
cinco minutos extras para descer de elevador e fui recebido de cara feia. Mas aqui entre nós, brasileiros, é muito diferente. Certa vez, pertencia a uma associação.
Marcou-se uma reunião às 19 horas no Rio de Janeiro. Cheguei dez minutos antes. Meia hora depois, ninguém. O primeiro membro só apareceu às 20h30. O diretor, às
21. A reunião começou às 22, quando eu, exausto, só queria ir embora. Todos os outros ostentavam sorrisos, bom humor. Óbvio, nunca mais fui a encontro algum dessa
associação.
Hoje, trabalho com pessoas muito pontuais, e as reuniões on-line nos tornaram mais pontuais ainda. Horário é horário, ninguém suportaria permanecer 45 minutos
olhando a tela em branco, aguardando o ingresso na reunião. Somos exceção. Tenho um amigo, por exemplo, capaz de marcar algo às 10 da manhã, um novo
compromisso às 10h15, outro às 10h30. Dá errado, sempre. Ou certo, porque as pessoas com quem ele marca também se atrasam, e ele teria de ficar esperando. É uma
pessoa agradável e simpática. Não é nem por má vontade. Parece que há uma inabilidade de calcular o tempo. Sempre na última hora, surge algo para fazer e ele corre
para dar conta de tudo. Quem o conhece costuma marcar meia hora antes, porque aí ele chega a tempo.

Quinze minutos é o máximo que se deve esperar, segundo aprendi. Mas, se a gente quer muito o encontro, seja por motivo pessoal ou profissional, por que não dar mais
um tempinho na esperança de, enfim, resolver? O pior é ter de continuar simpático, sorridente, após um chá de cadeira. Mas se é para ficar de cara feia, melhor nem
esperar. Tenho um amigo que conta cada instante. E diz: “Você chegou quinze segundos atrasado”. Também é um exagero. Gasta-se meia hora apenas para acalmá-lo. Aí,
a alegria do encontro já foi embora. Perder o timing pode mudar uma vida inteira. O horário do Enem ou da prova de vestibular, por exemplo, é rígido. Quem chega
depois, chora. Há restaurantes que seguram a reserva só quinze minutos. Em compensação, nada mais injusto que os horários de voos. Aviões atrasam, são cancelados,
a gente passa horas no aeroporto e fica por isso mesmo. Eu nunca posso me atrasar, mas eles sim.

Formigas e abelhas têm estruturas organizacionais sólidas. E nenhuma usa relógio. Assim como os pássaros que sabem a hora de migrar. Nós, humanos, é que nos
atrapalhamos. Confesso: já fui à festa no dia seguinte ao marcado. Um desastre. Há noivos que esperam horas no altar, e noivas que aguardam anos para o pedido de
casamento. Em Minas há uma cidade, no interior, chamada Espera Feliz. Mas é possível existir felicidade em uma espera? Só fico feliz quando aguardo o vaivém dos
pratos de um bom jantar. A gula estimula a paciência. Já quando se está com fome e o menu demora é o fim do mundo.

Horário também é questão de empatia. O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém se acha no direito de deixar o outro esperando?

Publicado em VEJA de 7 de dezembro de 2022, edição nº 2818.

“Há países em que o horário é um rito religioso.”

A reescrita da frase acima está incorreta em:


a) Existem países em que o horário [...].
b) Devem existir países em que o horário [...].
c) Deve haver países em que o horário [...].
d) Havia países em que o horário [...].
e) Deviam haver países em que o horário [...].

Gabarito: E

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CETREDE - Ass (UFC)/UFC/Administração/2022


Língua Portuguesa (Português) - Reescrita de Frases. Substituição de Palavras ou Trechos de Texto.
191) RETROSPECTIVA

Retrospectivas de fim de ano servem para passar o passado a limpo e organizar nossas lembranças que, sem elas, seriam histórias sem nexo. O retrospectivista mais
desatento da História foi Luís XVI que, na véspera da Revolução Francesa, escreveu no seu diário: “Tudo calmo, nenhuma novidade no reino”. A tradição de recapitular os
principais acontecimentos do ano teria começado no ano 1, quando um viajante no deserto anotou no caderno de viagem a presença daquela estranha estrela no céu da
Judeia, brilhando mais do que as outras, como que mostrando um caminho, e disse “Epa”.

No jornalismo, uma retrospectiva de fim de ano é obrigatória, e fácil de fazer. Basta juntar fatos e feitos que se destacaram durante o ano, e pronto. O ano de 2020, que
termina hoje, por exemplo, esteve cheio de notícias destacáveis, como todos os anos. É só reuni-las e teremos um típico ano com seus altos e baixos, esperando sua
inclusão na retrospectiva. Como todos os anos. Certo?

Você deve estar brincando com os pobres autores de retrospectivas e com a humanidade em geral. Nenhum outro ano na nossa história foi tão diferente dos outros
quanto 2020. Nenhuma outra retrospectiva foi – e continua sendo – tão inverossímil. Um vírus mal-intencionado surgiu não se sabe de onde decidido a acabar conosco e,
mesmo se não conseguir, alterar a vida sobre a Terra e a relação entre as pessoas de maneira inédita, com efeitos imprevisíveis no futuro de cada um.

Retrospectivas por vir terão que recorrer à ficção ou ao delírio para contar como foi 2020 e seus desdobramentos. Elas podem muito bem ser sobre a guerra da vacina
que fatalmente acontecerá em poucos anos, ricos contra pobres lutando pela sobrevivência.

Prevê-se que retrospectivas do futuro se ocuparão do comportamento de jovens, em 2020 e depois, que desafiaram as recomendações de como enfrentar o vírus
assassino e continuaram fazendo festas sem qualquer proteção, sugerindo que o vírus, além de todos os seus crimes, criara uma geração de desinformados, de alienados
ou de suicidas.

(Fonte:Jornal O Estado de S. Paulo, 31 de dezembro de 2020 - 03h00)

No período: “Um vírus mal-intencionado surgiu não se sabe de onde decidido a acabar conosco e, mesmo se não conseguir, alterar a vida sobre a Terra e a relação entre
as pessoas de maneira inédita, com efeitos imprevisíveis no futuro de cada um.”, marque a alternativa em que os sinônimos podem substituir as palavras sublinhadas,
sem alterar o sentido do texto.
a) Maligno, insólita, fortuitos.
b) Compassivo, vulgar, repentinos.
c) Indulgente, rara, abrupta.
d) Inclemente, banal, estimável.

Gabarito: A

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CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Administrativo/2021


Língua Portuguesa (Português) - Reescrita de Frases. Substituição de Palavras ou Trechos de Texto.
192) Leia a frase a seguir

“E o homem flutua no espaço”. Flexionando o verbo no futuro do presente do indicativo, mantendo o mesmo número e pessoa, a CORRETA reescrita da frase é
a) E o homem flutuou no espaço.
b) E o homem flutuara no espaço.
c) E o homem flutuaria no espaço.
d) E o homem flutuará no espaço.
e) E o homem flutuava no espaço.

Gabarito: D

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CETREDE - Aux (CISVALE)/CISVALE/Serviço Gerais/2021


Língua Portuguesa (Português) - Reescrita de Frases. Substituição de Palavras ou Trechos de Texto.
193) O COVEIRO

Uma tarde de abril suave e pura


Visitava eu somente ao derradeiro
Lar; tinha ido ver a sepultura
De um ente caro, amigo verdadeiro.
Lá encontrei um pálido coveiro
Com a cabeça para o chão pendida;
Eu senti a minh'alma entristecida
E interroguei-o: "Eterno companheiro
Da morte, quem matou-te o coração?"
Ele apontou para uma cruz no chão,
Ali jazia o seu amor primeiro!
Depois, tomando a enxada, gravemente,
Balbuciou, sorrindo tristemente:
- "Ai, foi por isso que me fiz coveiro!"

A palavra “Balbuciou”, linha, pode ser substituída, sem alteração do sentido, por

a) gaguejou.
b) gritou.
c) chorou.
d) soluçou.
e) suplicou.

Gabarito: D

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CETREDE - Ag Adm (Pref Trairi)/Pref Trairi/2016


Língua Portuguesa (Português) - Clareza e Correção
194) Analise as afirmativas a seguir.

I. Um homem encapuzado passou rente ____ parede.

II. Estou solidário ____ você.

III. Pendentes ___ teto, oscilavam as lâmpadas.

IV. O velho era pouco afeito ___ vida social.

Marque a opção que completa, CORRETA e respectivamente, as lacunas das frases.


a) à / com / do / à

b) a / por / no / a

c) à / por / no / à

d) na / com / ao / a

e) à / com / do / a

Gabarito: A

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CETREDE - Tec Reg Com (JUCEC)/JUCEC/2014


Língua Portuguesa (Português) - Clareza e Correção
195) TEXTO

O que desolava Vicente, o que enchia seu coração enérgico de um infinito desânimo, era a triste certeza da inutilidade do seu esforço.

Em vão, mal amanhecia, iniciava a labuta sem descanso, e atravessava o dia todo no duro vaivém do serviço sem tréguas, cavando aqui uma cacimba, consumindo
partidas de caroço de algodão, levantando, com suas próprias mãos, que o labor corajoso endurecia, as reses caídas de fraqueza e de sede.

Parecia, entretanto, que o sol trazia dissolvido na sua luz algum veneno misterioso que vencia os cuidados mais pacientes, ressequia a frescura das irrigações, esterilizava
o poder nutritivo do caroço, com tanto custo obtido.

As reses secavam como se um parasita interior lhes absorvesse o sangue e lhes devorasse os músculos, deixando apenas a dura armação dos ossos sob o disfarce
miserável do couro puído e sujo.

Apenas um desejo as animava: beber sem interrupção a água salobra das cacimbas, como se aqueles goles salgados, mornos, densos, lhes restituíssem saúde e vida.

As ovelhas se reduziam agora a dez cabeças lamentáveis que marravam e gemiam, sacudindo a lã imunda pela aspereza dos caminhos, roendo famintamente alguma
dura casca de marmeleiro que as cabras desprezavam.
Morria tudo.

Em vão se desdobrava o moço em cuidados, em trabalhos que só ele, na sua tenacidade de maníaco, empreendia e suportava...

Já o couro da Fidalga, seco e dobrado, estava a um canto do armazém; e junto dele o da Mimosa, o da Asa Branca, o da Andorinha, quantos mais, quantos mais!

Agora mesmo, já outra vez caíra a novilha raceada que fora de Chico Bento.

Lembrando-se dela, de um pulo, Vicente levantou-se da rede do alpendre, onde se deitara, fumando um cigarro pensativo.

João Marreca, sentado no seu eterno banco, o cachimbo no queixo, um dos pés na borda do assento, voltou-se admirado, com o brusco movimento do moço.

– Compadre João, já tornaram a levantar a novilha?

– Já, inhor sim. Indagorinha. Quando o compadre estava jantando.

– Foi? Admira, eu não vi. Botaram uma raminha verde pra ela?

– Rama verde de onde?

– Pois é possível que na vazante não tenha mais um galho de rama?

– Tem o quê, compadre!

E o João Marreca abanava o pescoço esguio – onde o pomo-de-adão escorregava e subia – a sua grande cabeça de pele amarela, de olhos agudos, de cabelinhos ásperos
semeados ao acaso na face e no queixo:

– Tem o quê! Vazante, só pra verão curto... Aquilo carece do salzinho da chuva mode dar alguma coisa... Nem que agoe como aguar...

Vicente passeava, assobiando, desesperado e furioso:

– E o que é que se faz?

– É esperar... Ter fé nos poderes de Deus e esperar. Pode ser que Nossa Senhora ajude...

[Extraído de “O Quinze”, de Rachel de Queiroz – Obra Reunida – José Olympio Editora, Rio de Janeiro / 1989]

Leia o texto abaixo e, em seguida, assinale a opção que preenche as lacunas de uma forma coesa e coerente.

“Não é o primeiro livro, decerto, que trata do assunto; existe quase uma literatura inteira sobre este flagelo brasileiro. __________, em nenhum outro encontrei tão
pungente e amarga tristeza. Trata-se de um romance __________ a autora realça como uma criatura simples, grave e forte, para __________ a vida existe.” (Adaptado
de “Uma revelação – O Quinze”, de Augusto Frederico Schmidt)
a) Contudo – o qual – que

b) Portanto – que – quem

c) Entretanto – no qual – quem

d) Onde – que – os quais

e) Assim – onde – o qual

Gabarito: C

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CETREDE - Tec Reg Com (JUCEC)/JUCEC/2014


Língua Portuguesa (Português) - Clareza e Correção
196) TEXTO

O que desolava Vicente, o que enchia seu coração enérgico de um infinito desânimo, era a triste certeza da inutilidade do seu esforço.

Em vão, mal amanhecia, iniciava a labuta sem descanso, e atravessava o dia todo no duro vaivém do serviço sem tréguas, cavando aqui uma cacimba, consumindo
partidas de caroço de algodão, levantando, com suas próprias mãos, que o labor corajoso endurecia, as reses caídas de fraqueza e de sede.

Parecia, entretanto, que o sol trazia dissolvido na sua luz algum veneno misterioso que vencia os cuidados mais pacientes, ressequia a frescura das irrigações, esterilizava
o poder nutritivo do caroço, com tanto custo obtido.

As reses secavam como se um parasita interior lhes absorvesse o sangue e lhes devorasse os músculos, deixando apenas a dura armação dos ossos sob o disfarce
miserável do couro puído e sujo.

Apenas um desejo as animava: beber sem interrupção a água salobra das cacimbas, como se aqueles goles salgados, mornos, densos, lhes restituíssem saúde e vida.

As ovelhas se reduziam agora a dez cabeças lamentáveis que marravam e gemiam, sacudindo a lã imunda pela aspereza dos caminhos, roendo famintamente alguma
dura casca de marmeleiro que as cabras desprezavam.

Morria tudo.

Em vão se desdobrava o moço em cuidados, em trabalhos que só ele, na sua tenacidade de maníaco, empreendia e suportava...

Já o couro da Fidalga, seco e dobrado, estava a um canto do armazém; e junto dele o da Mimosa, o da Asa Branca, o da Andorinha, quantos mais, quantos mais!

Agora mesmo, já outra vez caíra a novilha raceada que fora de Chico Bento.

Lembrando-se dela, de um pulo, Vicente levantou-se da rede do alpendre, onde se deitara, fumando um cigarro pensativo.
João Marreca, sentado no seu eterno banco, o cachimbo no queixo, um dos pés na borda do assento, voltou-se admirado, com o brusco movimento do moço.

– Compadre João, já tornaram a levantar a novilha?

– Já, inhor sim. Indagorinha. Quando o compadre estava jantando.

– Foi? Admira, eu não vi. Botaram uma raminha verde pra ela?

– Rama verde de onde?

– Pois é possível que na vazante não tenha mais um galho de rama?

– Tem o quê, compadre!

E o João Marreca abanava o pescoço esguio – onde o pomo-de-adão escorregava e subia – a sua grande cabeça de pele amarela, de olhos agudos, de cabelinhos ásperos
semeados ao acaso na face e no queixo:

– Tem o quê! Vazante, só pra verão curto... Aquilo carece do salzinho da chuva mode dar alguma coisa... Nem que agoe como aguar...

Vicente passeava, assobiando, desesperado e furioso:

– E o que é que se faz?

– É esperar... Ter fé nos poderes de Deus e esperar. Pode ser que Nossa Senhora ajude...

[Extraído de “O Quinze”, de Rachel de Queiroz – Obra Reunida – José Olympio Editora, Rio de Janeiro / 1989]

Observando aspectos da ortografia, nas três frases abaixo, assinale a opção correta:

I. O jovem cedeu o assento à senhora grávida.

II. Todas as palavras proparoxítonas levam acento.

III. São necessários o registro civil de nascimento e o assento de óbito.

a) Somente as frases I e II estão escritas corretamente.

b) Somente as frases I e III estão corretas.

c) Somente a frase III está correta.

d) Somente a frase II está correta.

e) Todas as frases estão escritas corretamente.

Gabarito: E

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CETREDE - ILib (Pref Caucaia)/Pref Caucaia/2023


Língua Portuguesa (Português) - Outras questões de português e questões mescladas (Interpretação de Textos ou Gramática)
197) Leia o texto a seguir para responder à questão.
QUESTÃO DE HORÁRIO
O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém
se acha no direito de deixar o outro esperando?
Walcyr Carrasco 02/12/2022

Eu sou um chato, do tipo que faz questão de chegar na hora certa. Há países em que o horário é um rito religioso. Ninguém se atrasa. Uma vez, na Holanda, demorei
cinco minutos extras para descer de elevador e fui recebido de cara feia. Mas aqui entre nós, brasileiros, é muito diferente. Certa vez, pertencia a uma associação.
Marcou-se uma reunião às 19 horas no Rio de Janeiro. Cheguei dez minutos antes. Meia hora depois, ninguém. O primeiro membro só apareceu às 20h30. O diretor, às
21. A reunião começou às 22, quando eu, exausto, só queria ir embora. Todos os outros ostentavam sorrisos, bom humor. Óbvio, nunca mais fui a encontro algum dessa
associação.

Hoje, trabalho com pessoas muito pontuais, e as reuniões on-line nos tornaram mais pontuais ainda. Horário é horário, ninguém suportaria permanecer 45 minutos
olhando a tela em branco, aguardando o ingresso na reunião. Somos exceção. Tenho um amigo, por exemplo, capaz de marcar algo às 10 da manhã, um novo
compromisso às 10h15, outro às 10h30. Dá errado, sempre. Ou certo, porque as pessoas com quem ele marca também se atrasam, e ele teria de ficar esperando. É uma
pessoa agradável e simpática. Não é nem por má vontade. Parece que há uma inabilidade de calcular o tempo. Sempre na última hora, surge algo para fazer e ele corre
para dar conta de tudo. Quem o conhece costuma marcar meia hora antes, porque aí ele chega a tempo.

Quinze minutos é o máximo que se deve esperar, segundo aprendi. Mas, se a gente quer muito o encontro, seja por motivo pessoal ou profissional, por que não dar mais
um tempinho na esperança de, enfim, resolver? O pior é ter de continuar simpático, sorridente, após um chá de cadeira. Mas se é para ficar de cara feia, melhor nem
esperar. Tenho um amigo que conta cada instante. E diz: “Você chegou quinze segundos atrasado”. Também é um exagero. Gasta-se meia hora apenas para acalmá-lo. Aí,
a alegria do encontro já foi embora. Perder o timing pode mudar uma vida inteira. O horário do Enem ou da prova de vestibular, por exemplo, é rígido. Quem chega
depois, chora. Há restaurantes que seguram a reserva só quinze minutos. Em compensação, nada mais injusto que os horários de voos. Aviões atrasam, são cancelados,
a gente passa horas no aeroporto e fica por isso mesmo. Eu nunca posso me atrasar, mas eles sim.

Formigas e abelhas têm estruturas organizacionais sólidas. E nenhuma usa relógio. Assim como os pássaros que sabem a hora de migrar. Nós, humanos, é que nos
atrapalhamos. Confesso: já fui à festa no dia seguinte ao marcado. Um desastre. Há noivos que esperam horas no altar, e noivas que aguardam anos para o pedido de
casamento. Em Minas há uma cidade, no interior, chamada Espera Feliz. Mas é possível existir felicidade em uma espera? Só fico feliz quando aguardo o vaivém dos
pratos de um bom jantar. A gula estimula a paciência. Já quando se está com fome e o menu demora é o fim do mundo.

Horário também é questão de empatia. O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém se acha no direito de deixar o outro esperando?

Publicado em VEJA de 7 de dezembro de 2022, edição nº 2818.


Sobre a constituição do texto, é incorreto afirmar:
a) a linguagem utilizada pelo autor está na primeira pessoa.
b) a linguagem predominante é a coloquial.
c) a narração é um dos recursos utilizados pelo autor.
d) os conectivos são elementos de ligação entre as ideias do texto.
e) no parágrafo introdutório, o autor desenvolve a ideia central do texto.

Gabarito: E

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CETREDE - ACS (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/2021


Língua Portuguesa (Português) - Outras questões de português e questões mescladas (Interpretação de Textos ou Gramática)
198) Para responder a questão, Leia a seguir o texto do livro “Levantando do chão” de José Saramago.

Tendo nascido para trabalhar, seria uma contradição abusarem do descanso. A melhor máquina é sempre a mais capaz de trabalho contínuo, lubrificada que baste para
não emperrar, alimentada sem excesso, e se possível no limite econômico da simples manutenção, mas sobretudo de substituição fácil. Se avariada está, velha ou
defeituosa, os depósitos desta sucata chamam-se cemitérios. Ou então, senta-se a máquina nos portais, toda ela ferrujosa e gemente, a ver passar coisa nenhuma,
olhando apenas as mãos tristíssimas, quem me viu e quem me vê.
(Saramago, José. Adaptado,Levantado do Chão, 18. ed. Caminho. p. 327.)

Com base no trecho, marque a alternativa CORRETA.


a) A respeito do fragmento acima é possível inferir que ao utilizar a metáfora da máquina, o autor visa refletir acerca da dura vida do homem trabalhador.
b) As principais características do trecho são: a presença da linguagem culta, imparcialidade, tendência à objetividade e ausência de figuras de linguagem.
c) A comparação do homem com uma máquina revela a satisfação do autor com o trabalho excessivo do homem trabalhador.
d) A figura de linguagem utilizada no trecho é a ironia, pois o autor quer afirmar exatamente o contrário do que fala.
e) Para o autor, o homem trabalhador tem muitas regalias, e isso precisa ser revisto pelo o sistema vigente.

Gabarito: A

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CETREDE - Ag End (Pref Icapuí)/Pref Icapuí/2021


Língua Portuguesa (Português) - Outras questões de português e questões mescladas (Interpretação de Textos ou Gramática)
199) Leia o texto de Raquel de Queiroz com atenção e responda a questão a seguir.

A grande causa de esquecimento, a responsável pela pouca contrição da gente e a pouca constância no arrependimento, é o tempo, é o tempo não ser, como o espaço,
uma coisa onde se possa ir e vir, sair e voltar... O que se passa no tempo, some-se, anda para longe e não volta nunca, pior do que se estivesse do outro lado de terra e
mar. Afinal, quem pode manter, num espelho, uma imagem que fugiu?

(Raquel de Queiroz)

Sobre a linguagem do texto de Raquel de Queiroz, analise as afirmativas e assinale (V) para as Verdadeiras e (F) para as Falsas.

( ) A palavra “espelho” tem sentido conotativo. É uma metonímia que subentende a palavra memória e recupera a ideia central do texto.

( ) “Afinal” é um advérbio que denota ordenamento e conclusão, fazendo o encadeamento dos segmentos textuais.

( ) A repetição da oração “é o tempo” é um recurso que busca dar ênfase e intensificar o enunciado.

( ) Na oração, “onde se possa ir e vir”, o pronome “onde” introduz uma oração adjetiva e retoma o termo “espaço”, intensificando a coesão textual.

Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.


a) V – F – V – V.
b) F – V – V – V.
c) V – F – V – F.
d) V – V – F – F.
e) F – V – F –V.

Gabarito: B

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CETREDE - AAd (Pref Paraipaba)/Pref Paraipaba/2021


Língua Portuguesa (Português) - Outras questões de português e questões mescladas (Interpretação de Textos ou Gramática)
200) Leia o texto a seguir para responder à questão.

MACUNAÍMA

Então Macunaíma enxergou numa lapa bem no meio do rio uma cova cheia d’água.

E a cova era que-nem a marca dum pé-gigante. Abicaram. O herói depois de muitos gritos por causa do frio da água entrou na cova e se lavou inteirinho. Mas a água era
encantada porque aquele buraco na lapa era marca do pezão do Sumé, do tempo em que andava pregando o evangelho de Jesus pra indiada brasileira. Quando o herói
saiu do banho estava branco loiro e de olhos azuizinhos, água lavara o pretume dele. E ninguém não seria capaz mais de indicar nele um filho da tribo retinta dos
Tapanhumas.

Nem bem Jiguê percebeu o milagre, se atirou na marca do pezão do Sumé. Porém, a água já estava muito suja da negrura do herói e por mais que Jiguê esfregasse feito
maluco atirando água pra todos os lados só conseguiu ficar da cor do bronze novo.

(...)
– Olhe, mano Jiguê, branco você ficou não, porém pretume foi-se e antes fanhoso que sem nariz.

Maanape então é que foi se lavar, mas Jiguê esborrifara toda a água encantada pra fora da cova. Tinha só um bocado lá no fundo e Maanape conseguiu molhar só a
palma dos pés e das mãos. Por isso ficou negro bem filho da tribo dos Tapanhumas. Só que as palmas das mãos e dos pés dele são vermelhas por terem se limpado na
água santa.

(ANDRADE, Mário de. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter - Vila Rica, 1992).

Segundo o texto, pode-se afirmar que

a) o autor valoriza a razão e a lógica.


b) é um texto dissertativo.
c) o autor se vale de elementos mágicos e fantasiosos como a água encantada.
d) o autor utiliza-se de linguagem formal, não fazendo uso de linguagem coloquial.
e) trata-se de um texto escrito em versos.

Gabarito: C

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