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Semana Santa

DOMINGO DE RAMOS

O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa, lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado
pelos judeus. Com esse significado na Semana Santa, a Igreja recorda os louvores da multidão cobrindo os
caminhos para a passagem de Jesus, com ramos e matos proclamando: “Hosana ao Filho de Davi. Bendito
o que vem em nome do Senhor”. (Lc 19, 38; Mt 21, 9). Com esse gesto, portando ramos durante a procissão,
os cristãos de hoje manifestam sua fé em Jesus como Rei e Senhor.

SEGUNDA-FEIRA SANTA

A liturgia desta segunda-feira Jo 12, 1-11, recorda a visita a seus amigos onde Maria unge os pés de Jesus
e enxuga com seus cabelos.

TERÇA-FEIRA SANTA

Na liturgia deste dia Jesus fala que seria traído (Jo 13,21-33.36-38), “Um de vós me entregará... O galo não
cantará antes que me tenhas negado três vezes.”
Na Terça-Feira Santa são celebradas as Sete Dores da Virgem Maria. É
também conhecido como o dia de penitência, no qual os cristãos cumprem
promessas de vários tipos, ou o dia da memória do encontro de Jesus e Maria no caminho ao Calvário.

Sete são as dores de Nossa Senhora:

Primeira Dor – Profecia de Simeão: Simeão os abençoou e disse a Maria, sua mãe: Eis que este menino
está destinado a ser ocasião de queda e elevação de muitos em Israel e sinal de contradição. Quanto a ti,
uma espada te transpassará a alma (Lc 2,34-35).

Segunda Dor – Fuga para o Egito: O anjo do Senhor apareceu em sonho a José e disse: Levanta, toma o
menino e a mãe, foge para o Egito e fica lá até que te avise. Pois Herodes vai procurar o menino para matá-
lo. Levantando-se, José tomou o menino e a mãe, e partiu para o Egito (Mt 2,13-14).

Terceira Dor – Maria procura Jesus em Jerusalém: Acabados os dias da festa da Páscoa, quando
voltaram, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que os pais o percebessem. Pensando que estivesse
na caravana, andaram o caminho de um dia e o procuraram entre parentes e conhecidos. E, não o achando,
voltaram a Jerusalém à procura dele (Lc 2,43b-45).

Quarta Dor – Jesus encontra a Sua Mãe no caminho do Calvário: Ao conduzir Jesus, lançaram mão de
um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e o encarregaram de levar a cruz atrás de Jesus. Seguia-
o grande multidão de povo e de mulheres que batiam no peito e o lamentavam (Lc 23,26-27).

Quinta Dor – Maria ao pé da Cruz de Jesus: Junto à cruz de Jesus estava de pé sua Mãe, a irmã de sua
Mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Vendo a Mãe e, perto dela, o discípulo a quem amava, disse
Jesus para a mãe: Mulher, eis aí o teu filho! Depois disse para o discípulo: Eis aí a tua Mãe! (Jo 19,15-27a).

Sexta Dor – Maria recebe Jesus descido da Cruz: Chegada a tarde, porque era o dia da Preparação, isto
é, a véspera de sábado, veio José de Arimatéia, entrou decidido na casa de Pilatos e pediu o corpo de
Jesus. Pilatos, então, deu o cadáver a José, que retirou o corpo da cruz (Mc 15,42).
Sétima Dor – Maria deposita Jesus no Sepulcro: Os discípulos tiraram o corpo de Jesus e envolveram
em faixas de linho com aromas, conforme é o costume de sepultar dos judeus. Havia perto do local, onde
fora crucificado, um jardim, e no jardim um sepulcro novo onde ninguém ainda fora depositado. Foi ali que
puseram Jesus (Jo 19,40-42a).

QUARTA-FEIRA SANTA

Em muitas igrejas celebra-se neste dia a Procissão do Encontro de Nosso


Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. Os homens saem de um local da Igreja carregando a
imagem de Nossa Senhor e as mulheres carregam a imagem de Nossa Senhora em direção ao seu
encontro.

O Ofício das Trevas é uma bonita devoção da Igreja Católica que se reza na noite da Quarta-Feira Santa,
ou na madrugada da Quinta-Feira Santa e se faz em algumas paróquias. A cerimônia do Ofício de Trevas é
caracterizada pela liturgia, com reflexões sobre as dificuldades vividas por Jesus Cristo no final da
vida. São realizadas leituras dos salmos, lamentações e cantos.

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