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Lição 12

O sofrimento do Servo, Sua morte e Ressurreição

TEXTO ÁUREO
“Porém ele disse-lhes: Não vos assusteis; buscais
a Jesus, o nazareno, que foi crucificado; já
ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o
puseram.” Marcos 16.6

VERDADE APLICADA
Ao ser preso, passar pelo sofrimento, morrer na
cruz e ressuscitar ao terceiro dia, o Servo estava
cumprindo o glorioso e perfeito piano de Deus.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar que Judas foi um discípulo desonesto.
Pontuar as aflições sofridas pelo nosso Senhor,
Evidenciar a importância da ressurreição de Jesus
TEXTOS DE REFERÊNCIA
MARCOS 15
43 Chegou José de Arimatéia, senador honrado,
que também esperava o reino de Deus, e
ousadamente foi a Pilatos, e pediu o corpo de
Jesus.
44 E Pilatos se maravilhou de que já estivesse
morto. E, chamando o centurião, perguntou-lhe
se havia muito que tinha morrido.
45 E, tendo-se certificado pelo centurião, deu o
corpo a José,
46 O qual comprara um lençol fino, e, tirando-o
da cruz, o envolveu nele, e o depositou num
sepulcro lavrado numa rocha, e revolveu uma
pedra para a porta do sepulcro.

47 E Maria Madalena e Maria, mãe de José,


observavam onde o punham.
HINOS SUGERIDOS 282, 291, 465

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MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que nunca esqueçamos o propósito da
ressurreição de Jesus.

INTRODUÇÃO
O evangelho de Marcos também registra Jesus
passando zombaria, escárnio, açoites, aflição,
sendo morto na cruz e ressuscitando ao terceiro
dia. Porém, tais situações não foram acidentais ou
surpresa, pois o próprio Servo já tinha revelado
aos Seus discípulos [Mc 8.31; 10.33-34]. Estava
cumprindo o perfeito plano divino.
PONTO PARTIDA
O Servo sofreu em nosso lugar

1- O SOFRIMENTO DO SERVO
A leitura do evangelho de Marcos 14.1-2 deixa
transparecer a trama dos principais dos
sacerdotes e os escribas que buscavam ocasião
para ver como aprenderiam corn engano a
matariam Jesus em segredo.
1.1.A unção do Servo Para a sepultura.

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Marcos nos mostra a devoção de uma mulher de
Betânia que estava presente na casa de Simão, o
leproso, na mesma oportunidade que o Servo.
Esta mulher trazia um vaso de alabastro, com
unguento de nardo puro, de muito valor. Sem se
importar com o preço, esta mulher quebrou o
vaso e derramou sobre a cabeça do Filho de Deus.
Contudo, esse gesto irritou os presentes
grandemente: “E alguns houve que em si mesmos
se indignaram e disseram: Para que se fez este
desperdício de unguento?” [Mc 14.4]. Em seu
discurso alegavam que o perfume derramado era
um desperdício, pois possuía um alto valor e
poderia ser vendido para dar aos pobres. Esse
pensamento era um equívoco por parte de todos
os presentes, pois eles não conseguiam
compreender que aquela mulher, consciente ou
não, estava ungindo previamente o corpo do
Servo para o Seu sepultamento que estava se
aproximando [Mc 14.8].
1.2.O Servo traído.
Judas Iscariotes é o modelo do crente que
caminha com o Servo, mas seu coração está longe
dEle. Marcos diz que Judas foi ter com os
principais sacerdotes para entregar o Mestre, e

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estes, ouvindo isto, alegraram-se a prometeram
dar-lhe dinheiro. Dispostos a ganhar as suas
moedas, então Judas buscava como entregar o
Servo em um momento oportuno [Mc 14.10-11].
O evangelista Joao nos faz saber que Judas tinha
uma ocupação muito importante entre os doze
discípulos, sendo ele o responsável em gerir as
finanças do grupo que andava com Jesus [Jo 12.6].
A preocupação exacerbada de Judas com o
perfume gasto por Maria ao ungir Jesus, já
demonstrava seu apego pelo dinheiro em
demasia [Jo 12.4-5]. Não podemos esquecer que
Joao também diz que ele era ladrão por se
apropriar das ofertas [ Jo 12.6] . Foi a inclinação
ao dinheiro que fez com que Judas entregasse
Jesus aos principais dos sacerdotes.

1.3.O corpo do Servo está prestes a ser oferecido


vicariamente em favor dos pescadores.
E oportuno lembrar que a festa da Pascoa era
uma das mais importantes para o povo judeu,
possuindo um grande valor simbólico entre este
povo. Essa festa lembrava a libertação do povo
hebreu do cativeiro egipcio. Foi na noite que
antecedeu a Sua morte, que Jesus e os Seus

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discípulos comeram a última Páscoa, quando o
Mestre instituiu a Santa Ceia, pois Ele possuía o
entendimento de que o Seu fim estava próximo. O
Filho do Homem, que se fez Servo, estaria assim
como no Egito, desprendendo o Seu povo não
mais de uma escravidão humana, entretanto do
cativeiro das astúcias de Satanás.

2- O SERVO ESTÁ PRESTES A SER FERIDO


Jesus, sabedor que era chegada a Sua Hora,
preocupou-se em dar as últimas instruções e
conselhos aos Seus discípulos. Marcos registra a
advertência que Jesus fez em particular a Pedro,
dizendo que antes que o galo cantasse duas vezes
ele o negaria três vezes [Mc 14.27-30]. Palavras
estas que não foram muito bem aceitas por
Pedro.
2.1 O Servo no Getsêmani.
Marcos narra que, na noite em que seria preso,
Jesus orou três vezes no Jardim do Getsêmani [Mc
14.37, 40-41]. O evangelista relata que, no espaço
entre uma oração e outra, o Filho de Deus achou
os Seus discípulos dormindo. O que nos chama
atenção é que isso ocorreu enquanto o Servo
angustiava-se em oração profunda, rogando ao

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Pai que se fosse possível passasse dEle este cálice.
Foi nesse ambiente que Jesus fez a seguinte
exortação: “(…) Basta, é chegada a hora. Eis que o
Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos
pecadores.” [Mc 14.41].
2.2. O Servo é preso.
Marcos pronúncia que, enquanto o Servo ainda
falava, veio Judas Iscariotes, que era um dos doze
discípulos, ao Getsêmani, acompanhado dos
principais sacerdotes, dos escribas e dos anciãos e
com eles vieram uma grande multidão com
espadas e varapaus. Judas acertou com a
liderança judaica que aquele que ele beijasse esse
seria o Cristo. Ao se aproximar do Servo, disse:
Rabi, Rabi e saudou-o com um beijo no rosto,
sendo o Mestre preso nesta hora [Mc 14.45- 46].
Aquelas pessoas foram prendê-lo como se Ele
fosse um delinquente [Mc 14.48]. Entretanto, a
verdadeira identidade do Filho de Deus estava
muito próxima de ser conhecida por todos
aqueles que o haviam prendido injustamente.
2.3. O julgamento e condenação do Servo.
As circunstâncias do julgamento de Jesus
mostram o que há de mais perverso no coração

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do homem. Marcos narra que os principais entre
os judeus o levaram à casa do sumo sacerdote,
buscaram algum testemunho contra Ele, para
matá-lo, e não acharam [Mc 14.55]. Estava tudo
armado naquele julgamento para que sua
condenação acontecesse. Ao ser interrogado pelo
sumo sacerdote e revelar a Sua identidade como
Filho de Deus [Mc 14.62], o sumo sacerdote
considera tal declaração do Servo uma blasfêmia
e todos concordam que Ele deve morrer [Mc
14.63-65].

3- A CRUCIFICAÇÃO E RESSURREIÇÃO DO SERVO


Quando os principais dos judeus acusaram o
Servo de dizer ser o Rei dos judeus, o levaram até
Pilatos para que este o condenasse à morte. Após
Pilatos interrogou Jesus a não achar nEle
nenhuma culpa e, sendo costume no dia da festa
soltar um preso, Pilatos deu a escolher ao povo
entre a morte de Jesus e a libertação de Barrabás,
preso com outros amotinadores, que tinha num
motim cometido uma morte [Mc 15.7]. Que triste
ao ler Marcos narrar que o povo escolheu
Barrabás [Mc 15.11]. Pilatos, querendo agradar a
multidão, soltou Barrabás e entregou Jesus para
ser crucificado [Mc 15.15].

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3.1. A crucificação do Servo.
Para nos fazer compreender o caminho traçado
por Jesus antes da crucificação, Marcos narra que
a preparação para o ato foi um momento de
aflição e amargura, onde Cristo teve que
enfrentar a chacota e a desonra [Mc 15.17]. Nesta
ordem de ideias lemos que após a condenação à
morte por Pilatos [Mc 15.15], os soldados
romanos usaram de ações impiedosas [Mc 15.19].
Diante de tanta crueldade o Servo ficou muito
combalido, sendo Simão, o Cireneu, obrigado a
ajudá-lo a carregar a cruz [Mc 15.21]. Ao chegar
ao Seu destino e ser exposto no madeiro o Servo
dando um grande brado, expirou [Mc 15.37].
3.2. O sepultamento do Servo.
Marcos narra que um senador honrado por todos,
por nome José de Arimatéia, que aguardava o
Reino de Deus, se dirigiu ousadamente a Pilatos e
sem hesitar pediu o corpo do Servo [Mc 15.43]. O
evangelista João destaca que José de Arimatéia
era um “discípulo de Jesus, mas ocultamente, por
medo dos judeus” [Jo 19.38]. Diante de tal
pedido, a postura adotada por Pilatos segundo
Marcos foi de maravilhar-se ao saber que Jesus
havia morrido [Mc 15.44].

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A aceitação de Pilatos em ceder o corpo do nosso
Senhor se deu após perguntar ao centurião e
confirmar a informação. Diante da ratificação,
Pilatos aceitou dar o corpo a José [Mc 15.45]. No
diagnóstico alcançado por Marcos, assistimos que
José comprou um lençol de linho, envolveu o
corpo de Jesus e depositou num sepulcro lavrado
numa rocha. O que José de Arimatéia não sabia
era que o túmulo novo brevemente já estaria
vazio.
3.3. A ressurreição do Servo.
Pela manhã de domingo, mesmo preocupadas
acerca de como removeriam a pedra do sepulcro,
as mulheres foram ao túmulo. Marcos descreve
que estas mulheres presenciaram um jovem
sentado à direita, vestido com uma roupa branca
comprida e ficaram espantadas [Mc 16.5]. Nesta
hora o anjo do Senhor disse as palavras mais
doces e belas para todo cristão: o Servo
ressuscitou [Mc 16.6].
Marcos cita que Maria Madalena, Maria, mãe de
Tiago, e Salomé compraram aromas para ungir o
corpo do nosso Senhor. Se bem observado, as
mulheres permaneceram fiéis até o último
momento ao lado do Servo [Mc 15.40].

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CONCLUSÃO
O nosso Senhor Jesus Cristo venceu a morte! Ele
está vivo! Conforme nos afirma a Sua Palavra, Ele
ressuscitou a cumprira a Sua promessa e voltará
para nos buscar.

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