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Oração Inicial

Conduzida por um crismando.

Advento
- tempo de espera, esperança e conversão. Preparar a casa e o coração para a vinda
de Jesus.
- Advento não só trata da preparação para o nascimento de Jesus na celebração do
Natal, mas também, e principalmente, no advento tratamos sobre nossa preparação
para a segunda vinda de Jesus.
- A palavra Advento já explica o seu significado, quer dizer “o que há de vir” - jesus
nasceu e jesus vai voltar, temos que aprender a viver o eterno advento pela volta de
jesus .
- É tempo de expectativa e deve ser vivido em plenitude ao lado de Nossa Senhora,
Mãe de Jesus e nossa.
- Mc 13, 35-36
- Nossa atitude é de esperança e vigilância.
- o que é esperança? É desejo que a nossa vontade se realize.
- e vigilância? É a diligência, prudência, ação de quem age com cautela
- É um período de espera devota e alegre que nos recorda as duas vindas de Cristo.
- Durante o Advento, não se recita oGlória porque é uma das maneiras de expressar
concretamente que, enquanto dura o nosso peregrinar, falta algo para que a alegria
seja completa. Quando o Senhor estiver presente no meio do seu povo, a Igreja terá
chegado à sua festa completa.
- Frequentemente pensamos no Advento como um tempo penitencial, porque a cor
litúrgica é o roxo, como na Quaresma. Embora as autoridades locais possam
estabelecer dias penitenciais adicionais, para a Igreja Latina em seu conjunto, o
Advento não é um deles.
- ornamente-se o altar com flores com a moderação que convém à índole deste
tempo, de modo a não antecipar a plena alegria do Natal do Senhor
- o uso do órgão e de outros instrumentos musicais deve ser marcado por uma
moderação adequada de acordo com este tempo litúrgico do ano, sem expressar
com antecipação a alegria plena do Natal do Senhor
- as velas vão clareando as cores, roxo (perdão), verde (esperança), rosa (alegria) e
branco (paz)
- a cada vela que se acende se vai iluminando os caminhos até a chegada de Deus
- Os nomes tradicionais dos domingos do Advento são extraídos das primeiras
palavras da antífona de entrada na missa (que, muitas vezes, não são proferidas,
especialmente quando as celebrações são cantadas). O primeiro domingo é dito do
“Ad te levavi” (“A ti elevo” [a minha alma], Salmo 25; o segundo domingo é chamado
de “Populus Sion” (“Povo de Sião”, Isaías 30, 19.30); o terceiro domingo é o do
“Gaudete” (“Alegrai-vos”, Filipenses 4, 4.5); o quarto domingo é o do “Rorate”
(“Infundi” [a vossa graça em nossas almas], Isaías 45, 8).
- 1º Domingo: vigilância
- 2º Domingo: conversão
- 3º Domingo: O testemunho de Maria
- 4º Domingo: anúncio
- “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; sobre aqueles que habitavam
uma região tenebrosa resplandeceu uma luz. Is 9,1-6
- A leitura orante deste período nos coloca em contato com as profecias de salvação
do Antigo Testamento, com a expectativa que os cristãos da Igreja primitiva tinham
da Parusia e com os eventos principais que antecederam o nascimento de Jesus.
- A liturgia do tempo do advento contém uma autêntica espiritualidade litúrgica,
centrada na vinda do Senhor e sua espera; a vinda do Senhor na carne e no fim dos
tempos, assim como sua constante presença na Igreja que é prefigurada de modo
particular em Maria, virgem, mãe da esperança.
- As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da missionariedade de
cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão
para o santificar.

Observações : Tempo do advento é sair da Tibieza.

O que é tibieza? é uma doença espiritual das mais graves e perigosas. Mina o organismo
espiritual, enfraquece a pobre alma, amortece as energias da vontade, afrouxa a vida cristã.

Como vencer a tibieza espiritual? E como vencer a tibieza? A primeira resposta é se


deixar inflamar pelo Espírito Santo! Somente o fogo do Espírito pode aquecer o que está
frio!

Natal

- Embora não se saiba o dia exato do nascimento de Cristo (os judeus seguiam o
calendário lunar) a Igreja escolheu o dia 25 de Dezembro para celebrar o Natal de
Cristo, a fim de cristianizar uma grande festa pagã que se fazia em Roma neste dia:
Dies Natalis Solis. Substituiu-se a festa do deus sol pela comemoração do Natal do
verdadeiro Sol do mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo.
- O maior acontecimento da história: o Verbo se fez carne e habitou entre nós.
Dignou-Se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus
- Jesus é o Rei, entrado nesta pobre “província” denominada de “Terra” para todos
visitar
- "Eis que uns magos chegaram do Oriente a Jerusalém perguntando: 'onde está o rei
dos Judeus, que acaba de nascer? ... viemos adorá-lo, '... Eis que a estrela que
tinham visto no Oriente, ia-lhes à frente até parar sobre o lugar onde estava o
menino ... e o adoraram. Abriram seus cofres e lhe ofereceram ouro, incenso e
mirra"(Mt 2,1-12).
- Não eram reis e sim sábios, estudiosos, mas o que isto importa? A mensagem é
mais forte que esse detalhe. Esta narração tão plástica e viva, enriquecida
posteriormente com aspectos lendários, como o nome dos três (Melchior, Gaspar e
Baltazar), traz duas grandes mensagens teológicas:
- Cristo não veio apenas para os Judeus, mas para redimir toda a humanidade, Ele é
o polo para o qual convergem todas as raças.
- A segunda grande mensagem está relacionada aos presentes oferecidos pelos
magos: ouro, incenso e mirra. O evangelista Mateus expressa por esses símbolos a
fé vivenciada pelos primeiros cristãos: Cristo é Rei dos Reis (daí o ouro), é filho
Deus (o incenso) encarnado (a mirra). Com o ouro se referindo à Sua realeza; o
incenso, à Sua divindade; e a mirra, à Sua humanidade. o primeiro, evidentemente,
corresponde a um rei; o incenso é usado no sacrifício a Deus; a mirra, por fim,
embalsama os corpos dos mortos." Ouro, porque o Menino era Rei, incenso porque
era Deus e mirra porque homem de carne mortal.
- O presépio é talvez a mais antiga forma de caracterização do Natal. Sabe-se que foi
São Francisco de Assis, na cidade italiana de Greccio, em 1223, o primeiro a usar a
manjedoura com figuras esculpidas formando um presépio, tal qual o conhecemos
hoje. A idéia surgiu enquanto o santo lia, numa de suas longas noites dedicadas à
oração, um trecho de São Lucas que lembrava o nascimento de Cristo. Resolveu
então montá-lo em tamanho natural, em uma gruta de sua cidade. O que restou
desse presépio encontra-se atualmente na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma.
- Presépio significa em hebraico "a manjedoura dos animais", mas a palavra é usada
com freqüência para indicar o próprio estábulo. Jesus ao nascer foi reclinado em um
presépio que provavelmente seria urna manjedoura, como as muitas que existiam
nas grutas naturais da Palestina, utilizadas para recolher animais. Outra versão é
que o presépio de Jesus era feito de barro, aproveitando-se uma saliência da rocha
e adaptando-a para tal finalidade. Esta é, sem dúvida, a versão mais aceita.
- -principais personagens: Jesus, Maria, José, reis magos, animais e estrela
- Sem dúvida, não são dons que correspondem às necessidades primárias ou
quotidianas. Naquele momento, a Sagrada Família certamente teria tido mais
necessidade de algo diferente do incenso e da mirra, e nem sequer o ouro podia ser-
lhe imediatamente útil. Mas estes dons têm um profundo significado.
- Ele, que ao entrar nesse mundo, despojou-se por completo, pois assim que nasceu
foi colocado numa manjedoura que não era sua, entrou em Jerusalém montado num
jumento que também não era seu, e ainda foi colocado num sepulcro que não era de
sua propriedade. Talvez o Senhor, desde o seu nascimento, estivesse querendo nos
ensinar algo...Ele que desde muito cedo nos ensinou que deveríamos ter fé (cf Mt
17,20), perdoar (cf Mt 18, 21-22), amar o próximo (cf Mc 12,33), enfim, são tantas as
coisas que nos foram ensinadas que não daria para descrevê-las em tão poucas
palavras, mas o fato é que o Senhor despojou-se de todos os bens e até de sua
condição divina (cf Fl 2, 6) para nos salvar e mostrar o caminho que deveríamos
seguir.
- Despojamento é uma palavra em desuso no meio da sociedade moderna. Como
seria maravilhoso se nós, os cristãos, a tornássemos atual a partir deste Advento.
Poderíamos começar com algo simples, como por exemplo: rever as nossas roupas,
ficar somente com o necessário e doar o restante aos nossos irmãos mais
necessitados; outro ato lindo seria despojar-se do nosso tempo ― muitas vezes não
temos mais tempo para nada, nem para Deus ― para fazermos uma visita quem
sabe a um asilo, orfanato ou talvez um hospital e levarmos esperança para aqueles
que se encontram desesperançados.
- Na criança da manjedoura está a manifestação plena do Amor Divino pela
humanidade e, ao mesmo tempo, a expressão do amor humano por Deus. Eis a
Copiosa Redenção acontecendo desde o primeiro instante: o Sim de Deus se
encontra com o Sim do homem.
- O Natal do Senhor nos faz pensar como Deus manifesta o seu amor por nós. Ele
assume o nosso jeito de ser. Iguala-se a nós, homens e mulheres, e nos ensina o
modo de ser humanos. Desde o nascimento, até a morte e ressurreição, Jesus se
revela sendo Salvação para o mundo. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida que
todo coração busca.
- Missa de domingo, missa da vigília e missa de natal

Vivência :
- Para onde iremos?
- Só Tu tens palavras de vida eterna foi a resposta de Pedro a Jesus. Eis o Cordeiro
de Deus, aquele que tira o pecado do mundo, foi o modo de João Batista apresentar
Jesus a seus discípulos.
- O que podemos ofertar ao senhor?

Propósito - ato concreto

Padrinhos

Os requisitos formais para os padrinhos são:

a) Ser maior de 16 anos;

b) Ser batizado e crismado;

c) Pertencer à Igreja Católica;

d) Ter uma vida vivida na fé e na realização de boas obras;

e) Não ser genitor nem cônjuge.

- Na igreja os padrinhos são pessoas que dão suporte, servem de exemplo e auxílio.
- A função principal do padrinho não é criar a criança na falta dos pais. Não tem nada
a ver com questão material, é espiritual.
- No batismo é uma casal e em alguns lugares de consagração. Na Crisma apenas
uma pessoa.
- Padrinho de casamento na Igreja não existe, o que se exige são duas testemunhas.
Pois quem celebra o sacramento são os noivos, por isso deve ter testemunha
- Na crisma e no batismo o sacramento é celebrado pelo sacerdote, não se exige
testemunhas.
- No batismo é obrigatório. Na crisma não, você pode seguir seus próprios passos

Oração Final
Um crismando irá fazer.

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