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Formação

Natal
Dados científicos, história e Sagrada Tradição

Isso não é pesquisa científica, não é um TCC, nem nada parecido, é uma formação católica
(precisaríamos de dias e anos preparando tudo e pelo menos um retiro de final de semana pra repassar
tudo. Quem sabe um dia...)
para o nosso crescimento, entendimento de nossa fé, com alguns dados científicos e históricos para
esclarecimento de dúvidas que a falta de caráter gera no mundo e tenta gerar em nossos corações

Se soubessem o quanto de coisa encontrei difamando o natal, tudo distorcido, pitadas de ateísmo.
Encontrei mais coisa ruim do que boa

1. Natal significado
Latim: natalis. Nascimento
Relativo a nascimento, dia ou local (terra natal).
Festa do Nascimento de Jesus (Natal do Senhor)
Natividade: mais ligada a nascimento de Jesus e dos santos.

2. Natal do Senhor
É o Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Igreja celebra com a solenidade do Natal a manifestaçã o do Verbo de Deus aos homens
Salvaçã o no mundo

2.1. Preparação - Advento


1. “Advento” do latim, significa “vinda”.

2. É um tempo litúrgico, quatro semanas que precedem o Natal, tempo de preparação para o nascimento do Senhor.

3. Tem cor litúrgica o roxo, que significa penitência e conversão – neste caso, unidas à esperança diante da iminente vinda

do Senhor.

4. É um período privilegiado para os cristãos, já que somos convidados a recordar o passado, viver o presente e preparar o

futuro.

5. É memória do mistério de graça do nascimento de Jesus Cristo. É memória na encarnação. É memória das maravilhas que

Deus faz em favor dos homens. É memória da primeira vinda do Senhor. O Advento é história viva.

6. É um convite a viver o presente da nossa vida cristã e a experimentar e testemunhar a presença de Jesus Cristo entre nós,

conosco, por nós. O Advento nos interpela a viver sempre vigiantes, caminhando pelos caminhos do Senhor em justiça e

amor. É uma época de presença encarnada do cristão, quem, cada vez que faz o bem, reatualiza a encarnação e o

nascimento de Jesus.
7. Prepara e antecipa o futuro. É um convite a preparar a segunda e definitiva vinda de Jesus Cristo, já na majestade da sua

glória. Ele virá como Senhor e como juiz. O Advento nos faz proclamar a fé em sua vinda gloriosa e nos ajuda a preparar-nos

para ela. Este tempo já é vida futura, é Reino, é escatologia.

8. É tempo para a revisão da própria vida à luz da vida de Jesus Cristo, à luz das promessas bíblicas e messiânicas. É tempo

para o exame de consciência continuado, arrependido e agradecido.

9. É projeção de vida nova, de conversão permanente, do céu novo e da terra nova, que só são alcançados com o nosso

esforço, de cada dia e de cada ato.

10. É o tempo de Maria de Nazaré, que esperou, que confiou na palavra de Deus, que se deixou invadir por Ele e em quem

floresceu e resplandeceu o Salvador do mundo.

(Artigo publicado originalmente pela Revista Ecclesia)

2.2. Antífonas Ó
-Invocaçã o ligada a um símbolo do Messias e de uma sú plica introduzida pelo verbo “vir”
-Sã o sete, cantadas de 17 a 23 de dezembro, antes e depois do Magnificat, na hora das vésperas.
-Um resumo expressivo do desejo de salvaçã o, tanto de Israel no Antigo Testamento, como da Igreja
no Novo Testamento. Sã o oraçõ es curtas, dirigidas a Cristo, que resumem o espírito do Advento e
Natal, expressam a admiraçã o da Igreja diante de Deus feito homem, buscando a compreensã o cada
vez mais profunda de seu mistério e a sú plica final urgente.
-Os títulos formam na ordem invertida em Latim o Acró stico -> ERO CRAS “estarei amanhã ” “virei
amanhã ”.
Acró stico – poesia em que as primeiras letras de cada verso formam em sentido vertical, um ou mais nomes ou um conceito...

2.3. Relato do Natal


Evangelho de Lucas e Mateus
Os relatos sobre o casamento de José e Maria e o nascimento de Jesus aparecem em dois dos
quatro evangelhos canô nicos, o Evangelho de Lucas e o Evangelho de Mateus. Lucas relata
principalmente os eventos que antecedem ao nascimento e se concentra em Maria. Mateus, por outro
lado, relata principalmente os eventos posteriores e se concentra em José
2.4. Liturgia do Natal (outras leituras)
Nã o se preocupa com o relato histó rico em si, enfatiza a Divindade de Cristo, enfatiza a manifestaçã o
do Verbo aos homens, que se fez carne e habitou entre nó s, e a graça e salvaçã o que nos traz.
A alegria do Natal é a resposta de Deus a tristeza do homem. Cumprindo as promessas a Abraã o e sua
descendência.

Missa da Tarde
Missa da Noite
Missa do alvorecer
Missa do Dia

...Antes de continuar...
2.4.1. Natal não é festinha de aniversário pra Jesus!
Alguns pensam que celebrar o Natal é comemorar o aniversá rio de Jesus, e chegam até a cantar
“parabéns pra você”. Mas esse nunca foi o sentir da Igreja a respeito deste tempo litú rgico.
A liturgia torna presente para nó s, na força do Espírito Santo, a graça da vinda do Cristo! Celebrando a
liturgia do Natal, o acontecimento do passado (a Manifestaçã o do Filho de Deus) torna-se presente no
hoje da nossa vida! Na liturgia do Natal a Igreja nã o diz: “Há dois mil anos nasceu Jesus”! Nada disso! O
que ela diz é: “Alegremo-nos todos no Senhor: hoje nasceu o Salvador do mundo, desceu do céu a
verdadeira paz!” (Antífona de Entrada da Missa da Noite do Natal).
Entã o, celebrando as santas festas do Natal, celebramos a Manifestaçã o do Salvador no nosso hoje, na
nossa vida, no nosso mundo! A liturgia tem essa característica: na força do Santo Espírito torna
presente realmente, de verdade, aquele acontecimento ocorrido no passado. Nã o é uma repetiçã o do
acontecimento, nem uma recordaçã o! É , ao invés, aquilo que a Bíblia chama de memorial, isto é, tornar
presente os atos de salvaçã o de Deus!
...
Natal nã o é dia de cantar parabéns, é dia de cantar “Gló ria a Deus nas alturas e paz na terra aos
homens por Ele amados”, Aleluia! “Nasceu par nó s um salvador que é Cristo o Senhor”

2.4.2. Origem da Celebração de Natal


Séc. IV, decretou oficialmente a celebraçã o de natal para a Igreja, pelo Papa Libério, 354d.C

é a solenidade própria para afirmar a autêntica fé no mistério da Encarnação do "Verbo", solenemente afirmada
nos quatro concílios ecumênicos de Nicéia, Éfeso, Calcedônia e Constantinopla contra as grandes heresias
cristológicas.

Com São Leão Magno, o Papa do concílio de Calcedônia, deu-se a essa solenidade o fundamento teológico,
definindo-a como "sacramentumnativitatis Christi" para indicar seu valor salvífico.

...
Antigas comemoraçõ es de Natal costumavam durar 12 dias (tempo que os 3 reis magos levaram pra
chegar a Belém e entregar presentes)
Já pensou em 12 dias de festa de natal?? Que top, né? Queria? E sabia que a Igreja celebra 12 dias ou
mais de Natal?!
2.4.3. NATAL não é a festa de um dia, é a festa de um tempo!(5 festas)
1- Natividade
- Sagrada Família
8- Santa Maria Mã e de Deus
12- Epifania (até aqui 12 dias)
- Batismo de Jesus

Data do Nascimento de Jesus?


Histó ria é Ciência. A Ciência é falha e limitada e tende a precisar ser sempre atualizada. A Ciência só
consegue ver o que está diante dela. Se estiver enterrado, nã o serve. Se houver documentaçã o sem
possibilidade de comprovaçã o, é falsa. Se nã o houver documentaçã o alguma, é falso. Porém, nem tudo
o que nã o se vê, nã o existe. Até pouco tempo nã o existiam os Manuscritos do Mar Morto, mas agora
sabemos, por exemplo, que está vamos certos ao crermos que a Bíblia nã o sofreu alteraçõ es ao longo
dos ú ltimos dois milênios.
25/12?
Papa Jú lio I instituiu o dia 25 de Dezembro

Ano que nasceu?


a maioria admite entre 6 e 4 a.C
O nascimento terá ocorrido, efetivamente, no ano 6 ou 7 a.C. O início da era cristã, fixado por
Dionísio, o Exíguo (c. sécs. VVI), foi mal calculado, pois o rei Herodes morreu no ano 4 a.C.
Duas abordagens diferentes tem sido utilizadas para estimar o ano do nascimento de Jesus, uma
analisando os relatos da Natividade nos evangelhos de Lucas e Mateus e relacionando-os a outros
dados histó ricos, e a outra vindo de trá s para frente a partir da data estimada do início do ministério
de Jesus
Jesus histórico não existiu?
Festa para adorar ‘deus sol’?
Se soubessem o quanto de coisa encontrei difamando o natal, tudo distorcido, pitadas de ateísmo.
Encontrei mais coisa ruim do que boa

Qual a intençã o cristã ? (o ide evangelizar o mundo)


Qual a intençã o do mundo? (paganizar tudo que é de Deus)

Acusam-nos a todo instante de Idolatria, mas a Igreja Cató lica é a ú nica no mundo que sabe o que é a
Latria, e a diferença entre Latria e dulia. Quem nã o sabe o que é latria ou acha que tudo é idolatria ou
ele se torna facilmente um idolatra sem nem saber.
Quem nã o sabe o que se deve a Deus, a intensidade e grandeza e nã o sabe diferenciar isso da
intensidade à s outras coisas e pessoas, quando nã o se tem referência, comete idolatria com qualquer
coisa, qualquer medida pode facilmente suplantar aquilo que se oferece a Deus.
“Ajoelhou é adoraçã o!” ajoelhar é muito pouco perto da Latria. Se adoraçã o pra você é ajoelhar, pediu
a noiva em casamento de joelhos, adorou a noiva em mesmo patamar que a Deus, entã o!

“O povo que andava nas trevas viu uma grande Luz. Sobre os que habitavam uma regiã o tenebrosa
resplandeceu a Luz. Suscitais um grande jú bilo, provocais uma imensa alegria! Rejubilam-se diante de
vó s como na alegria da colheita, exultam como na partilha... Porque um Menino nos nasceu, um Filho
nos foi dado; (...) Ele se chama Conselheiro Admirá vel, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz!”
(Is 9,1-5)

Vemos assim, mais uma vez, que o povo cristã o, povo de Deus (povo sobre o qual brilhou a Luz de
Deus), é admoestado a se alegrar e celebrar a Natividade do Cristo. Tanto o Advento quanto o Evento
em si –, Advento e Evento do “Filho que nos foi dado” –, sem dú vida requerem uma santa celebraçã o.
E, sim, há registros histó ricos desta celebraçã o desde o ano 200 de nossa era (muito antes de
Constantino, portanto).

Já Clemente de Alexandria (150dC) chegou a declarar (atençã o) que os teó logos do Egito “nã o
guardavam nenhum dia do ano a nã o ser o Natal do Senhor” [conf. o Stromata (I.21)]1. Esses cristã os,
que na Antiguidade já celebravam o Natal, bendizendo a Deus pelo nascimento do Messias, jamais
poderiam prever, nem nos seus piores pesadelos, que, um dia, falsos cristã os enxergariam num ato de
adoraçã o ao Deus Menino um sinô nimo de idolatria.

Epifania
Símbolos do Natal

Natal, origem e tradições


A Igreja, na sua missão evangelizadora, quis dedicar um tempo para aprofundar, contemplar e assimilar o
Mistério da Encarnação do Filho de Deus, tempo este que conhecemos como o Natal.

O dia 25 de Dezembro não é, necessariamente, a data histórica do nascimento de Jesus em Belém, na Judéia, no
ano 748 da fundação de Roma. O "Dies Natalis" ou "NatalisDomini" foi marcado no dia 25 de Dezembro pela
Igreja, com o Papa Libério, desde o século IV, a fim de suplantar a festa pagã do deus Sol, "Dies
natalisinvictisolis", celebrada no solstício de Inverno.

A própria designação de Natal parece ter maior conexão com a tradição cristã, do latim "Natalis" que significa
nascimento. No entanto, existem muitas outras versões para a origem da palavra, algumas das quais saídas da
tradição pagã, como a de "Noiohel" que significa Novo Sol.
Por outro lado, a árvore que antes era adorada por si própria ou como símbolo de vida, foi associada à
celebração cristã. Para afastar os fiéis da prática de festas idolátricas, a Igreja quis ressaltar que a verdadeira luz
que ilumina todo homem é Cristo e a celebração do seu nascimento na carne humana é a solenidade própria
para afirmar a autêntica fé no mistério da Encarnação do "Verbo", solenemente afirmada nos quatro concílios
ecumênicos de Nicéia, Éfeso, Calcedônia e Constantinopla contra as grandes heresias cristológicas.

Os primeiros dados históricos relativos à festa do nascimento de Jesus Cristo remontam ao ano 336, em Roma.
A eles estão ligados dois acontecimentos determinantes: o Édito de Milão, em 313, pelo qual o imperador
romano Constantino deu liberdade de culto aos cristãos, e a existência de uma festa pagã, iniciada por
Aureliano, no ano de 274, a 25 de Dezembro, em que se divinizava o sol, comemorando-se o seu "nascimento".
Na Igreja do Oriente, o Natal, como manifestação ou "Epifania" de Jesus, celebra-se no dia 6 de Janeiro.

A solenidade da Epifania passou para o Ocidente nos finais do século IV, pretendendo-se celebrar a vinda dos
magos, a consequente manifestação de Jesus Cristo como Senhor de todos os povos, luz do mundo. Os textos
bíblicos não especificam o dia ou mês do nascimento de Jesus. Segun- Natal, origem e tradições captada por
São Lucas (2,4- 7), o nascimento de Jesus aconteceu em Belém de Judá, a terra do rei David, de cuja linhagem
era José, o esposo de Maria. Nos Evangelhos se afirma que Maria "deu à luz um filho e [José] pôs-lheo nome de
Jesus" (Mt 1,25) e que Maria "teve o seu filho primogênito, que envolveu em panos e recostou numa
manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria" (Lc 2,7).
A tradição cristã situa o nascimento numa gruta, dado que vem de vários evangelhos apócrifos. O Livro da
Infância do Salvador, dependente do influente Protoevangelho de Tiago (séc. II), queria pôr em relevo a
virgindade de Maria. E conta que, tendo chegado a Belém, José procurou um sítio para ela dar à luz. Viu um
estábulo solitário e estabeleceu-se lá. E foi em busca de uma parteira. Segundo o Evangelho do Pseudo- Mateus,
nº 14, o nascimento de Jesus numa gruta contou com a presença do boi e do burro. É desse texto que provém a
tradição cristã de os colocar no presépio.

O nascimento terá ocorrido, efetivamente, no ano 6 ou 7 a.C. O início da era cristã, fixado por Dionísio, o Exíguo
(c. sécs. VVI), foi mal calculado, pois o rei Herodes morreu no ano 4 a.C. Com São Leão Magno, o Papa do
concílio de Calcedônia, deu-se a essa solenidade o fundamento teológico, definindo-a como
"sacramentumnativitatis Christi" para indicar seu valor salvífico.

Na piedade popular, o Natal goza de grande popularidade, por focar Jesus Menino no ambiente familiar. São
tradições ligadas ao Advento a coroa de ramos com quatro velas que se vão acendendo sucessivamente nos
quatro Domingos deste tempo; a novena do Natal, que se deve enquadrar no espírito dos dias 17 a 24, em que,
nas Vésperas, se cantam as antífonas maiores ou do "Ó"; e a preparação próxima do Natal.

Com o Natal inauguram-se o presépio e a árvore do Natal armados nas igrejas, casas, destaques  de
estabelecimentos e até nos largos das povoações. O Natal é um tempo como nenhum outro, na vivência
comunitária e familiar, tendo gerado um pouco, por todo o país e no mundo, modos próprios de o celebrar e de
lhe apreender o significado.

Ecclesia

Origem do termo
Natal deriva do latim natális, do verbo nascor, nascéris, natus sum, nasci, que significa nascer, ser posto no
mundo. Como adjetivo, significa também o local onde ocorreu o nascimento de alguém ou de alguma coisa.
Como festa religiosa, o Natal, comemorado no dia 25 de dezembro desde o Século IV pela Igreja ocidental e
desde o século V pela Igreja oriental, celebra o nascimento de Jesus. Seu significado nas línguas: italiano
- natale; francês - noël; catalão - nadal; espanhol - natal (ou navidad); português - natal. Em inglês, a palavra
que designa Natal - Christmas - provém das palavras latinas Cristes maesse (missa de Cristo), significando em
inglês Christ's Mass.

Símbolos e tradições do natal


Nós vivemos num mundo de símbolos. Comunicamo-nos e externamos os nossos sentimentos e pensamentos
através de gestos e palavras. Servimo-nos de sinais para garantir compromissos e celebrar a festa. Pois bem,
Natal é o dia em que Cristo veio ao nosso encontro. É o dia em que o Pai nos enviou como presente o seu
Filho. Para celebrá-lo com dignidade e dar um cunho todo particular nós nos servimos dos mais diversos
símbolos. Precisamos conhecer o sentido para relacioná-los com a festa do Natal. Entre muitos outros,
destacam-se os seguintes símbolos natalinos:

25 de dezembro como data oficial


Em um primeiro momento, durante os séculos I e II depois de Cristo, os cristãos não celebravam o nascimento
de Jesus. Sabia-se quando tinha morrido, na Páscoa Judaica, mas não quando havia nascido. Porém, no
século III existem os primeiros testemunhos de que a festa do Nascimento de Cristo era celebrada pela Igreja,
ainda que de forma clandestina, no dia 25 de dezembro. Como em outros casos, os primeiros cristãos
aproveitaram festividades pagãs para celebrar sua fé. No caso do Natal, em torno do dia 25 de dezembro, as
civilizações pré-cristãs celebravam o solstício de inverno, no qual a luz voltava a aparecer e terminavam as
trevas. Ainda que seja uma época de frio e de noites longas, sabe-se que a vida volta a se iniciar.
De seu lado, os romanos celebravam, entre os dias 17 e 24 de dezembro, as Saturnalia, festa dedicadas ao
deus Saturno. Na época imperial, a partir dos séculos I e II, se fixou o dia 25 de dezembro como o dia do
nascimento do “Sol invicto”, divindade que era representada por um recém nascido. Era um dia de festa,
ninguém trabalhava, inclusive os escravos festejavam. Logo, a já grande comunidade romana de cristãos – que
ainda vivia na clandestinidade – aproveitou essa data, tão celebrada na sociedade romana, para celebrar o
nascimento de Jesus, cuja data era desconhecida. A difusão da celebração litúrgica do Natal foi rápida. Após as
perseguições de Diocleciano, em 354, foi fixada oficialmente a data do nascimento de Cristo. É possível
considerar que, no século V, o Natal era uma festa universal, já que na ocasião a Igreja não estava dividida.
Também os povos do Norte da Europa celebravam uma série de festas ao redor do solstício, em honra a
deuses como Thor, Odin ou Yule, razão pela qual não custou aos evangelizadores adaptar as festas pagãs ao
Natal.

Missa do Galo

Missa do Galo presidida pelo Papa Bento XVI

No século V, o Papa Sixto III introduziu, em Roma, o costume de celebrar, no Natal, uma vigília noturna, à
meia-noite, “mox ut gallus cantaverit” (“enquanto o galo canta”). A Missa tinha lugar num pequeno oratório,
chamado “ad praesepium” (“junto ao presépio”), situado atrás do altar-mor da Basílica paleo-cristã de São
Pedro. A celebração Eucarística dessa Noite Santa começa com um convite insistente e urgente à alegria:
“Alegremo-nos todos no Senhor – dizem os textos da liturgia - porque nosso Salvador nasceu no mundo”. O
tempo litúrgico do Natal vai até o domingo do Batismo do Senhor, o domingo que se segue à Epifania.

Os Reis Magos

Três Reis Magos

A importância dos Reis Magos é principalmente religiosa: eles são os protagonistas da Epifania, isto é, da
manifestação de Deus a todos os homens, de todos os povos da terra. Já tinham sido anunciados no Antigo
Testamento (o Livro dos Reis e Isaias), e São Mateus os descreve como “magos do Oriente”. Que fossem três,
e reis, é uma tradição que se consolidou rapidamente, como o demonstrou Orígenes, teólogo do século II.
Provavelmente, tratava-se de sacerdotes da Babilônia, do culto de Zoroastro, dedicados à astrologia.
Coroa do Advento

Coroa do Advento

É feita de ramos de pinheiro ou cipreste. Sendo verde é sinal de esperança e vida. Enfeitada com uma fita
vermelha, que simbolizava o amor de Deus que nos envolve, e também a manifestação do nosso amor, que
espera ansioso o nascimento do Filho de Deus. Na coroa encontramos 4 velas, uma para cada domingo do
advento. Começa-se no 1º domingo, acendendo apenas uma vela e, á medida que vão passando os domingos,
vamos acendendo as velas, até chegar ao 4º domingo quando todas devem estar acesas. As velas acesas
simbolizam a nossa fé, nossa alegria pelo Deus que vem. Estas também simbolizam: a luz lembra a salvação; o
verde, a vida; sua forma redonda a eternidade.

A coroa do advento encontra suas raízes nos costumes anteriores ao cristianismo, dos povos do norte, entre os
séculos IV e VI. Durante o inverno e a pouca luz de dezembro, colhiam coroas de ramos verdes e acendiam
fogos, como sinal de esperança pela vinda da primavera. No século XVI, católicos e protestantes alemães
começaram a utilizar este símbolo durante o Advento. Aqueles costumes primitivos continham uma semente de
verdade que agora podiam expressar a Verdade suprema: Jesus é a Luz que veio, que está conosco e que virá
na glória. As velas antecipam a vinda da Luz no Natal: Jesus Cristo.

Presépio

Presépio tradicional

As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis, além das representações teatrais
semi-litúrgicas que aconteciam durante a Missa de Natal serviram de inspiração para que se criasse o presépio.
A tradição católica diz que o presépio (latim: praesepio) surgiu em 1223, quando São Francisco de Assis quis
celebrar o Natal de um modo o mais realista possível e, com a permissão do Papa, montou um presépio de
palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de São José, juntamente com um boi e um
jumento vivos e vários outros animais. Nesse cenário, foi celebrada a Missa de Natal.

O sucesso dessa representação do Presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália. Logo se
introduziu nas casas nobres européias e de lá foi descendo até as classes mais pobres. Na Espanha, a tradição
chegou pela mão do Rei Carlos III, que a importou de Nápoles no século XVIII. Sua popularidade nos lares
espanhóis e latino-americanos se estendeu ao longo do século XIX, e na França, não o fez até inícios do século
XX. Em todas as religiões cristãs, é consensual que o Presépio é o único símbolo do Natal de Jesus
verdadeiramente inspirado nos Evangelhos.

Decorações Natalinas

Decorações Natalinas em um Shooping


Uma outra tradição do Natal é a decoração de casas, edifícios, elementos estáticos, como postes, pontes e
árvores, estabelecimentos comerciais, prédios públicos e cidades com elementos que representam o Natal,
como, por exemplo, as luzes de natal e guirlandas. Em alguns lugares, existe até uma competição para ver qual
casa, ou estabelecimento, teve a decoração mais bonita, com direito a receber um prêmio.

Árvore de Natal

Árvore de Natal

A árvore de Natal foi inventada por São Bonifácio, que ficou conhecido como apóstolo dos germanos ou
evangelizador da Alemanha. O Santo nasceu na Inglaterra em 672 e faleceu martirizado em 5 de junho de 754.
Seu nome religioso, em latim Bonifacius, quer dizer “aquele que faz o bem”, tem o mesmo significado do seu
nome saxão Wynfrith. Em 718, Bonifácio esteve em Roma e o Papa Gregório II enviou-o à Alemanha, com a
missão de reorganizar a Igreja local. Por cinco anos, ele evangelizou territórios que hoje fazem parte dos
estados de Hessen e Turíngia. Em 722, foi feito Bispo e, um ano depois, inventou a árvore de Natal.

Em 723, São Bonifácio derrubou um enorme carvalho dedicado ao deus Thor, perto da atual cidade de Fritzlar,
na Alemanha. Para convencer o povo e os druidas, que eram sacerdotes do lendário povo celta, de que não era
uma árvore sagrada, ele cortou-a. Na queda, o carvalho destruiu tudo que ali se encontrava, menos um
pequeno pinheiro. Segundo a tradição, Bonifácio interpretou esse fato como sendo um milagre. Esse fato
aconteceu no Tempo do Advento e, como ele pregava sobre o Natal, declarou: “Doravante, nós chamaremos
esta árvore de Árvore do Menino Jesus”. A partir disso, teve início o costume de plantar pequenos pinheiros
para celebrar o nascimento de Jesus, inicialmente na Alemanha, e depois para o mundo todo. A partir do sáculo
XV, os fiéis começaram a montar as árvores em suas casas. Com a reforma protestante – que suprime as
tradições do presépio e de São Nicolau –, a árvore adquire maior protagonismo em muitos países do norte. A
seus pés, as crianças encontram os presentes trazidos pelo Menino Jesus.
Em 1982, a árvore foi instalada pela primeira vez na Praça de São Pedro. Nesta ocasião, disse o Papa João
Paulo II: "Eu creio que é o símbolo da árvore da vida, aquela árvore mencionada no livro do Gênesis e que foi
plantada na terra da humanidade junto a Cristo (...). Depois, no momento em que Cristo veio ao mundo, a
árvore da vida voltou a ser plantada através d'Ele e agora cresce com Ele e amadurece na cruz (...). Devo
dizer-lhes - confessava – que eu pessoalmente, apesar de ter uns quantos anos, espero impacientemente a
chegada do Natal, momento em que é trazido aos meus aposentos esta pequena árvore. Tudo isso tem um
enorme significado, que transcende as idades...".

Pão Celeste

Pão Celeste

O Pão Celeste (Oplatek) faz parte da cultura polonesa. Trata-se de uma espécie de hóstia, feita de trigo, sem
fermento, cuja cor e forma podem variar. Feita e abençoada especialmente para esse fim. É usado na hora da
ceia do Natal. O pai da família quebra e reparte a hóstia (não consagrada) entre os presentes. A seguir desejam
a paz e boas festas mutuamente uns aos outros, condividindo a sua parte da hóstia com todos; enquanto isto,
cada qual come a parte que recebe dos outros. Este rito tão simples relembra a festa bíblica da libertação.
Exprime a unidade e solidariedade da família que se alimenta com o mesmo pão em meio a votos de felicidade.
Ceia

Ceia Natalina

A Ceia de Natal, que é símbolo do banquete eterno, é o momento em que a família se reúne para celebrar. A
Ceia, ou refeição do Natal, significa que a nossa verdadeira vida é Cristo, o Filho de Deus, que estamos
festejando. Na Ceia, costuma se colocar no centro uma vela acesa para simbolizar Cristo, que nos une em volta
de Si, que é a nossa luz.

Anjos

Anjos Mensageiros

O Anjos são mensageiros de Deus na história da salvação. São o sinal de que "os céus se abriram e Deus
visitou seu povo". Simbolizam a comunicação com Deus. A Igreja Católica, baseando-se nas Sagradas
Escrituras, na herança judaica e nos escritos dos Santos Padres, crê na existência dos anjos, como afirma o
próprio Catecismo: “A existência dos seres espirituais, não-corporais, que a Sagrada Escritura chama
habitualmente de anjos, é uma verdade da fé. O testemunho da Escritura a respeito é tão claro quanto a
unanimidade da Tradição.” (CIC, 328). O desenvolvimento da angeologia (estudo dos anjos) na Igreja Católica
aconteceu principalmente no período dos padres apostólicos, quando a fé cristã se viu ameaçada em sua
pureza por diversas heresias.

O confronto mais rigoroso entre o cristianismo e a filosofia neoplatônica estimulou Agostinho e o Pseudo-
Dionísio a aprofundar a doutrina tradicional sobre a natureza e a função salvífica dos anjos. O Pseudo-Dionisio,
autor desconhecido do século VI, apoiando-se em Proclo, dividiu os anjos em nove coros, hierarquizando-os em
três tríades de dignidade crescente: 1º hierarquia - Serafins, Querubins e Tronos; 2º Hierarquia - Dominações,
Potências e Virtudes; 3º Hierarquia - Principados, Arcanjos e Anjos. Tal nomenclatura celeste aparece em
alguns textos escriturísticos, a saber: Efésios 1, 21 e Colossenses 1, 16.
Essa hierarquia celeste, em parte, é também encontrada no Missal Romano no prefácio dos anjos: “Pelo Cristo
vosso Filho e Senhor nosso, louvam os Anjos a vossa glória, as Dominações vos adoram, e reverentes, vos
servem Potestades e Virtudes. Concedei-nos também a nós associar-nos à multidão dos Querubins e Serafins,
cantando a uma só voz”.
A liturgia cristã, tanto grega quanto latina, honra os anjos como servos de Deus e amigos dos homens. Basta
lembrar que no dia 29 de setembro celebra-se a festa dos Arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel, e no dia 02 de
outubro a festa dos Santos Anjos da Guarda. A Igreja também associa suas celebrações à liturgia celeste,
como atestam o Trisagion do ritual de São João Crisóstomo e o tríplice Sanctus (Santo) do ritual latino.

Estrela

Estrela que serviu de guia para os Reis Magos

A estrela, na sociedade humana, sempre esteve ligada como "bússolas naturais" das pessoas. Hoje, os
aparelhos de navegação evoluíram de tal forma que as estrelas se tornaram apenas ornamentos no céu, objeto
de estudo. Contudo, durante milhares de anos eram elas as responsáveis em guiar os navegadores pelos
mares e os viajantes pelos desertos. Elas indicavam a direção, o sentido, o porto seguro.
Foi uma estrela que guiou os três reis magros Baltazar, Gaspar, Melchíor - do oriente até Belém, onde nasceu
Jesus, para que pudessem presentea-lo com ouro, incenso e mirra , é lembrada hoje pelo enfeite que é
colocado no topo da árvore de Natal. E Jesus Cristo é a estrela que guia a humanidade. Jesus é o Caminho, a
Verdade e a Vida (Jo 14, 6).

Velas

As velas representam a luz de Cristo

As velas simbolizam a presença de Cristo como luz do mundo. Ele próprio disse: "Eu sou a luz do mundo.
Quem anda comigo não anda nas trevas" (Jo 8, 12). Cada Natal deve renovar a nossa fé em Jesus e nosso
empenho de viver n'Ele, com Ele e por Ele, a luz do mundo.

Papai Noel

Papai Noel

O Papai Noel foi inspirado no bispo São Nicolau, que viveu e pontificou na cidade de Myra, na Turquia, do
século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o
saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Sua transformação em símbolo natalino
aconteceu na Alemanha e depois se espalhou para todo o mundo. Nos Estados Unidos, a tradição do velhinho
de barba comprida e roupas vermelhas, que anda num trenó puxado por renas, ganhou força. A figura do Papai
Noel que conhecemos hoje foi obra do cartunista Thomas Nast, na revista Harper's Weeklys, em 1881.

Bolas Coloridas

Bolas Coloridas

As bolas coloridas, que adornam a Árvore de Natal, significam os frutos daquela Árvore da vida, que é Jesus.
Esta representam os frutos dessa árvore, os dons maravilhosos que o nascimento de Jesus nos trouxe, e, ao
mesmo tempo, as boas ações daqueles que vivem em Cristo.

Presentes de Natal

Presentes de Natal

A relação Natal-presente é muito antiga. Desde o início, um presente nestas datas tem sido um modo de
transmitir, de modo material, às pessoas queridas a alegria própria pelo nascimento do Filho de Deus. Até o
século XIX, não se generalizou a ideia, fruto das classes médias, da burguesia. Reis Magos, Menino Jesus, São
Nicolau ou Papai Noel, Befana, Olentzero, Caga Tiò são personagens que, nas festas natalinas, dão presentes
às crianças.

Cartões de Natal

Cartões de Natal

A prática de enviar cartões de Natal surgiu na Inglaterra, no ano de 1843. Em 1849, os primeiros cartões
populares de Natal começaram a ser vendidos por um artista inglês chamado William Egly. Independentemente
da sofisticação, beleza e simplicidade, os cartões são símbolos do inter-relacionamento do homem. O ser
humano é comunicação, é relacionamento. A dimensão dialogal, de comunhão, de empatia do ser humano se
expressa pela palavra escrita nesses cartões. Nesse sentido, é significativo nos expressarmos através da arte e
da palavra contida nesses cartões, pois Cristo é o Verbo, a Palavra criadora, unificadora e salvadora de Deus
(cf. Jo 1,1-5).

Natal
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 Nota: Para a cidade brasileira, veja Natal (Rio Grande do Norte). Para o evento comemorado pelo Natal,
veja Nascimento de Jesus. Para outros significados, veja Natal (desambiguação).

Natal

Uma representação da Natividade

Celebrado por Cristãos


Muitos não cristãos[1]
Tipo Cristão de origem pagã

Data 25 de Dezembro
7 de Janeiro (cristãos ortodoxos)
6 de janeiro (cristãos armênios)[2]

Tradições Celebra o Nascimento de Cristo

Natal ou Dia de Natal é um feriado e festival religioso cristão[3] comemorado anualmente em 25 de


dezembro (nos países eslavos e ortodoxos, cujos calendários eram baseados no calendário juliano, o Natal é
comemorado no dia 7 de janeiro). A data é o centro das festas de fim de ano e da temporada de férias, sendo,
no cristianismo, o marco inicial do Ciclo do Natal, que dura doze dias.[4]
Originalmente destinada a celebrar o nascimento anual do Deus Sol no solstício de inverno (natalis invicti Solis),
[5]
 a festividade foi ressignificada pela Igreja Católica no século III para estimular a conversão dos
povos pagãos sob o domínio do Império Romano[6][7][8] e então passou a comemorar o nascimento de Jesus de
Nazaré.[9][10]
Embora tradicionalmente seja um dia santificado cristão, o Natal é amplamente comemorado por muitos não
cristãos,[1][11] sendo que alguns de seus costumes populares e temas comemorativos têm origens pré-cristãs
ou seculares. Costumes populares modernos típicos do feriado incluem a troca de presentes e cartões, a Ceia
de Natal, músicas natalinas, festas de igreja, uma refeição especial e a exibição de decorações diferentes;
incluindo as árvores de Natal, pisca-piscas e guirlandas, visco, presépios e ilex. Além disso, o Papai
Noel (conhecido como Pai Natal em Portugal) é uma figura mitológica popular em muitos países, associada
com os presentes para crianças.[12]
Como a troca de presentes e muitos outros aspectos da festa de Natal envolvem um aumento da atividade
econômica entre cristãos e não cristãos, a festa tornou-se um acontecimento significativo e um período chave
de vendas para os varejistas e para as empresas. O impacto econômico da comemoração é um fator que tem
crescido de forma constante ao longo dos últimos séculos em muitas regiões do mundo.

Índice

 1Etimologia

o 1.1Origem

 2História

o 2.1Pré-cristianismo

 2.1.1Dies Natalis Solis Invicti

 2.1.2Festivais de inverno

o 2.2Cristianismo

 3Símbolos e tradições

o 3.1Decorações

o 3.2Músicas natalinas

o 3.3Amigo secreto ou oculto

o 3.4Personagens lendários

 4Impacto econômico
 5Controvérsias

 6Ver também

 7Referências

 8Bibliografia

 9Ligações externas

Etimologia
A palavra natal do português já foi nātālis no latim, derivada do verbo nāscor (nāsceris, nāscī, nātus sum) que
tem sentido de nascer. De nātālis do latim, evoluíram
também natale do italiano, noël do francês, nadal do catalão, natal do castelhano, sendo que a palavra natal do
castelhano foi progressivamente substituída por navidad, como nome do dia religioso.
Já a palavra Christmas, do inglês, evoluiu de Christes maesse ('Christ's mass') que quer dizer missa de Cristo.
Origem
Como adjetivo, significa também o local onde ocorreu o nascimento de alguém ou de alguma coisa. Como festa
religiosa, o Natal, comemorado no dia 25 de dezembro desde o Século IV pela Igreja ocidental e desde o século
V pela Igreja oriental, celebra o nascimento de Jesus Cristo e assim é o seu significado nas línguas neolatinas.
Muitos historiadores localizam a primeira celebração em Roma, no ano 336 d.C, no entanto parece que os
primeiros registros da celebração do Natal têm origem anterior, na Turquia, a 25 de Dezembro, já em meados
do sec II.[13]

História

Mapa de países onde o Natal não é um feriado oficial.

Os primeiros indícios da comemoração de uma festa cristã litúrgica do nascimento de Jesus em 25 de


dezembro é a partir do Cronógrafo de 354. Essa comemoração começou em Roma, enquanto no cristianismo
oriental o nascimento de Jesus já era celebrado em conexão com a Epifania, em 6 de janeiro.[14][15] A
comemoração em 25 de dezembro foi importada para o oriente mais tarde: em Antioquia por João Crisóstomo,
no final do século IV,[15] provavelmente, em 388, e em Alexandria somente no século seguinte[16] Mesmo
no ocidente, a celebração da natividade de Jesus em 6 de janeiro parece ter continuado até depois de 380.. [17]
No ano 350, o Papa Júlio I levou a efeito uma investigação pormenorizada e proclamou o dia 25 de Dezembro
como data oficial e o Imperador Justiniano, em 529, declarou-o feriado nacional.[13]
Muitos costumes populares associados ao Natal desenvolveram-se de forma independente da comemoração
do nascimento de Jesus, com certos elementos de origens em festivais pré-cristãos que eram celebradas em
torno do solstício de inverno pelas populações pagãs que foram mais tarde convertidas ao cristianismo. Estes
elementos, incluindo o madeiros, do festival Yule, e a troca presentes, da Saturnália,[18] tornaram-
se sincretizados ao Natal ao longo dos séculos. A atmosfera prevalecente do Natal também tem evoluído
continuamente desde o início do feriado, o que foi desde um estado carnavalesca na Idade Média,[19] a um
feriado orientado para a família e centrado nas crianças, introduzido na Reforma do século XIX.[20][21] Além disso,
a celebração do Natal foi proibida em mais de uma ocasião, dentro da cristandade protestante, devido a
preocupações de que a data é muito pagã ou antibíblica. [22][23]
Pré-cristianismo

Mosaico de Jesus como Christo Sole (Cristo, o Sol) no Mausoléu M na necrópole do século 4 sob a Basílica de São Pedro,
em Roma.[24]

Dies Natalis Solis Invicti


Ver artigo principal: Sol Invicto

Dies Natalis Solis Invicti significa "aniversário do Sol Invicto".


Estudiosos modernos argumentam que esse festival foi colocado sobre a data do solstício, porque foi neste dia
que o Sol voltou atrás em sua partida em direção ao o sul e provou ser "invencível". [carece  de fontes] Alguns
escritores cristãos primitivos ligaram o renascimento do sol com o nascimento de Jesus. "Ó, quão
maravilhosamente agiu Providência que naquele dia em que o sol nasceu...Cristo deveria nascer", Cipriano de
cartago escreveu. João Crisóstomo também comentou sobre a conexão: "Eles chamam isso de 'aniversário do
invicto'. Quem de fato é tão invencível como Nosso Senhor...?". [10]
Embora o Dies Natalis Solis Invicti seja objeto de uma grande dose de especulação acadêmica, [carece  de fontes] a única
fonte antiga para isso é uma menção no Cronógrafo de 354 e o estudioso moderno do Sol Steven Hijmans
argumenta que não há evidência que essa celebração anteceda a do Natal: "Enquanto o solstício de
inverno em torno de 25 de dezembro foi bem estabelecido no calendário imperial romano, não há nenhuma
evidência de que uma celebração religiosa do Sol naquele dia antecedia a celebração de Natal e nenhuma que
indica que Aureliano teve parte na sua instituição".[25]
Festivais de inverno
Ver também: Lista de festivais da Roma Antiga

Ver também: Solstício de inverno

Os festivais de inverno eram os festivais mais populares do ano em muitas culturas. Entre as razões para isso,
incluí-se o fato de que menos trabalho agrícola precisava ser feito durante o inverno, devido a expectativa de
melhores condições meteorológicas com a primavera que se aproximava.[26] As tradições de Natal modernas
incluem: troca de presentes e folia do festival romano da Saturnália; verde, luzes e caridade do Ano Novo
Romano;. madeiros do Yule e diversos alimentos de festas germânicas.[27]
A Escandinávia pagã comemorava um festival de inverno chamado Yule, realizado do final de dezembro ao
período de início do janeiro. Como o Norte da Europa foi a última parte do continente a ser cristianizada,
suas tradições pagãs tinham uma grande influência sobre o Natal. [28] Os escandinavos continuam a chamar o
Natal de Jul.
Cristianismo
Ver artigo principal: Nascimento de Jesus
Representação da natividade de Jesus na obra Adoração dos Pastores, de Gerard van Honthorst

A principal celebração religiosa entre os membros da Igreja Católica e de diversos outros grupos cristãos é o
serviço religioso da Véspera de Natal ou o da manhã do dia de Natal. Durante os quarenta dias que levam ao
Natal, a Igreja Ortodoxa pratica o Jejum da Natividade, enquanto que a maioria das congregações cristãs
(incluindo a Igreja Católica, a Comunhão Anglicana, muitas igrejas protestantes e os batistas) iniciam a
observância da temporada litúrgica do Advento quatro domingos antes do Natal — os dois grupos entendem
que o período é de limpeza espiritual e de renovação para a celebração do nascimento de Jesus. [carece  de fontes]
Na teologia cristã, o nascimento de Jesus é a encarnação de Jesus como segundo Adão como realização da
vontade de Deus para desfazer o dano provocado pela queda do primeiro homem, Adão. As representações
artísticas da Natividade tem sido um grande tema para os artistas cristãos desde o século IV. Desde o século
XIII, o presépio enfatiza a humildade de Jesus e promove uma imagem mais terna d'Ele, um importante ponto
de inflexão em relação às mais antigas imagens do "Senhor e Mestre", o que acabou por influenciar o ministério
pastoral do cristianismo.[29][30][31]
Os evangelhos canônicos de Lucas e Mateus contam que Jesus nasceu em Belém, na província
romana da Judeia de uma mãe ainda virgem. No relato do Evangelho de Lucas, José e Maria viajaram
de Nazaré para Belém para comparecer a um censo e Jesus nasceu durante a viagem numa
simples manjedoura.[32] Anjos o proclamaram salvador de todas as pessoas e pastores vieram adorá-Lo. No
relato de Mateus, astrônomos seguiram uma estrela até Belém para levar presentes a Jesus, nascido o "rei dos
judeus". O rei Herodes ordena então o massacre de todos os garotos com menos de dois anos da cidade, mas
a família de Jesus escapa para o Egito e depois volta para Nazaré, um evento que tradicionalmente marca o fim
do período conhecido como "Natividade".[carece  de fontes]

Símbolos e tradições
Decorações
Ver artigo principal: Decoração natalina

Ver também: Árvore de Natal, Presépio e Pisca-pisca

Terreiro do Paço, em Lisboa, Portugal em época natalícia.


Uma outra tradição do Natal é a decoração de casas, edifícios, elementos estáticos, como
postes, pontes e árvores, estabelecimentos comerciais, prédios públicos e cidades com elementos que
representam o Natal, como, por exemplo, as luzes de natal e guirlandas. Em alguns lugares, existe até uma
competição para ver qual casa, ou estabelecimento, teve a decoração mais bonita, com direito a receber um
prêmio.[carece  de fontes]
A árvore de Natal é considerado por alguns como uma "cristianização" da tradições e rituais pagãos em torno
do Solstício de Inverno, que incluía o uso de ramos verdes, além de ser uma adaptação de adoração pagã das
árvores.[33] Outra versão sobre a procedência da árvore de Natal, a maioria delas indicando a Alemanha como
país de origem, uma das mais populares atribui a novidade ao monge agostiniano Martinho Lutero (1483-1546),
autor da Reforma Protestante do século XVI. Olhando para o céu através de uns pinheiros que cercavam a
trilha, viu-o intensamente estrelado parecendo-lhe um colar de diamantes encimando a copa das árvores.
Tomado pela beleza daquilo, decidiu arrancar um galho para levar para casa. Lá chegando, entusiasmado,
colocou o pequeno pinheiro num vaso com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas
velas acesas afincadas nas pontas dos ramos. Arrumou em seguida papéis coloridos para enfeitá-lo mais um
tanto. Era o que ele vira lá fora. Afastando-se, todos ficaram pasmos ao verem aquela árvore iluminada a quem
parecia terem dado vida. Nascia assim a árvore de Natal. Queria, assim, mostrar as crianças como deveria ser
o céu na noite do nascimento de Cristo.[33]
Na Roma Antiga, os Romanos penduravam máscaras de Baco em pinheiros para comemorar uma festa
chamada de "Saturnália", que coincidia com o nosso Natal. As esculturas e quadros que enfeitavam os templos
para ensinar os fiéis, além das representações teatrais semilitúrgicas que aconteciam durante a Missa de Natal
serviram de inspiração para que se criasse o presépio. A tradição católica diz que o presépio (do lat. praesepio)
surgiu em 1223, quando São Francisco de Assis quis celebrar o Natal de um modo o mais realista possível e,
com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria
e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos e vários outros animais. Nesse cenário, foi celebrada a
Missa de Natal.[carece  de fontes]

Parque Ibirapuera, em São Paulo, Brasil, em época natalina.

O sucesso dessa representação do Presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália. Logo se
introduziu nas casas nobres europeias e de lá foi descendo até as classes mais pobres. Na Espanha, a tradição
chegou pela mão do Rei Carlos III, que a importou de Nápoles no século XVIII. Sua popularidade nos lares
espanhóis e latino-americanos se estendeu ao longo do século XIX, e na França, não o fez até inícios do século
XX. Em todas as religiões cristãs, é consensual que o Presépio é o único símbolo do Natal de Jesus
verdadeiramente inspirado nos Evangelhos.[carece  de fontes]
O dia de montar as decorações natalinas variam em cada país.[34] No Brasil, as decorações, incluindo a
montagem da Árvore de Natal, costumam ser realizadas no Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro,
marcando o início do Advento. Em Portugal, é costume montar a Árvore de Natal no dia 8 de Dezembro, dia de
Nossa Senhora da Conceição, padroeira do país. No dia 6 de Janeiro, comemora-se o Dia de Reis, data que
assinala a chegada dos Três Reis Magos à Belém, encerrando a magia do Natal, quando a árvore de natal e
demais decorações natalinas são desfeitas.[35]
Músicas natalinas
Ver artigo principal: Cantigas de Natal
Trombeteira em um concerto de músicas de Natal.

As canções natalinas são símbolos do Natal e as letras retratam as tradições das comemorações, o nascimento
de Jesus, a paz, a fraternidade, o amor, os valores cristãos. Os Estados Unidos têm antiga tradição de celebrar
o Natal com músicas típicas.[carece  de fontes]
No Brasil, esta tradição, além das familiares, só se tornou comercial popular nos anos 1990, com o CD 25 de
Dezembro lançado pela cantora Simone: Ao lançar, no ano passado, o disco natalino 25 de Dezembro, a
cantora Simone quebrou um tabu. Ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos e na Europa, os cantores
brasileiros não têm o costume de lançar, no mês de dezembro, discos com músicas de Natal.[36] As canções
natalinas tradicionais, no Brasil, estão sendo paulatinamente esquecidas, com algumas exceções como "Noite
Feliz", devido a falta de interesse popular.[carece  de fontes]
Amigo secreto ou oculto
Ver artigo principal: Amigo secreto

No Brasil, é muito comum a prática entre amigos, funcionários de uma empresa, amigos e colegas de escola e
na família, da brincadeira do amigo oculto (secreto). Essa brincadeira consiste de cada pessoa selecionar um
nome de uma outra pessoa que esteja participando desta (obviamente a pessoa não pode sortear ela mesma) e
presenteá-la no dia, ou na véspera. É comum que sejam dadas dicas sobre o amigo oculto, como
características físicas ou qualidades, até que todos descubram quem é o amigo oculto. Alguns dizem
características totalmente opostas para deixar a brincadeira ainda mais divertida. [carece  de fontes]
Acredita-se que a brincadeira venha dos povos nórdicos. Porém, é também uma brincadeira de costumes e
tradições de povos pagãos. A brincadeira se popularizou no ano de 1929, em plena depressão onde não tinha
dinheiro para comprar presentes para todos se fazia a brincadeira para que todos pudessem sair com
presentes.[carece  de fontes]
Personagens lendários
Ver artigo principal: Papai Noel

Ver também: Nicolau de Mira e Basílio de Cesareia


Sinterklaas ou São Nicolau, considerado por muitos o Papai Noel (ou Pai Natal) original.

Uma série de figuras de origem cristã e mítica têm sido associadas ao Natal e às doações sazonais de
presentes. Entre estas estão o Papai Noel (Pai Natal em Portugal), também conhecido como Santa
Claus (na anglofonia), Père Noël e o Weihnachtsmann; São Nicolau ou Sinterklaas, Christkind; Kris
Kringle; Joulupukki; Babbo Natale, São Basílio e Ded Moroz.
A mais famosa e difundida destas figuras na comemoração moderna do Natal em todo o mundo é o Papai Noel,
um mítico portador de presentes, vestido de vermelho, cujas origens têm diversas fontes. A origem do nome
em inglês Santa Claus pode ser rastreada até o Sinterklaas holandês, que significa simplesmente São Nicolau.
Nicolau foi bispo de Mira, na atual Turquia, durante o século IV. Entre outros atributos dados ao santo, ele foi
associado ao cuidado das crianças, à generosidade e à doação de presentes. Sua festa em 6 de dezembro
passou a ser comemorada em muitos países com a troca de presentes. [37]
São Nicolau tradicionalmente aparecia em trajes de bispo, acompanhado por ajudantes, indagando as crianças
sobre o seu comportamento durante o ano passado antes de decidir se elas mereciam um presente ou não. Por
volta do século XIII, São Nicolau era bem conhecido nos Países Baixos e a prática de dar presentes em seu
nome se espalhou para outras partes da Europa central e do sul. Na Reforma Protestante nos séculos XVI e
XVII na Europa, muitos protestantes mudaram o personagem portador de presente para o Menino Jesus
ou Christkindl e a data de dar presentes passou de 6 de dezembro para a véspera de Natal.[37]
No entanto, a imagem popular moderna do Papai Noel foi criada nos Estados Unidos e, em particular, em Nova
York. A transformação foi realizada com o auxílio de colaboradores notáveis, incluindo Washington Irving e o
cartunista germano-americano Thomas Nast (1840-1902). Após a Guerra Revolucionária Americana, alguns
dos habitantes da cidade de Nova York procuraram símbolos do passado não inglês da cidade. Nova York tinha
sido originalmente estabelecida como a cidade colonial holandesa de Nova Amsterdã e a tradição holandesa
do Sinterklaas foi reinventada como São Nicolau.[38]

Impacto econômico
Loja de departamento Galeries Lafayette, em Paris, decorada para o natal.

O natal é normalmente o maior estímulo econômico anual para muitas nações ao redor do mundo. As vendas
aumentam dramaticamente em quase todas as áreas de varejo e lojas introduzem novos produtos para as
pessoas comprarem, como brindes, decoração e suprimentos. Nos Estados Unidos, a "temporada de compras
de Natal" começa já em outubro.[39][40] No Canadá, os comerciantes começam campanhas publicitárias, pouco
antes do Dia das Bruxas (31 de outubro), e intensificam a sua comercialização em novembro. No Reino Unido e
na Irlanda, a temporada de compras de Natal começa a partir de meados de novembro, no momento em que a
comemoração de natal das ruas é montada.[41][42] Nos Estados Unidos, foi calculado que um quarto de todos os
gastos pessoais acontece durante a temporada de compras de Natal. [43] Dados do United States Census
Bureau revela que as despesas em lojas de departamento em todo o país subiu de 20,8 bilhões de dólares em
novembro de 2004 para 31,9 bilhões de dólares em dezembro de 2004, um aumento de 54%. Em outros
setores, o aumento dos gastos pré-natal foi ainda maior, havendo um aumento de compras de 100% nas
livrarias e 170% em lojas de jóias no período entre novembro e dezembro. No mesmo ano, o emprego em lojas
de varejo americanas aumentou de 1.6 a 1.8 milhões nos dois meses que antecederam o Natal.. [44] Indústrias
completamente dependentes do natal incluí os fabricantes de cartões de natal, os quais 1,9 bilhões são
enviados nos Estados Unidos a cada ano, e árvores de natal vivas, das quais 20,8 milhões foram cortadas nos
Estados Unidos em 2002[45] No Reino Unido, em 2010, até £ 8 bilhões era esperado para serem gastos on-line
no natal, aproximadamente um quarto do total das vendas de varejo.. [42]

Mercado natalino em Jena, Alemanha

Na maioria das nações ocidentais, o dia de Natal é o dia menos ativo do ano para os negócios e o comércio,
quase todas as empresas de varejo, comerciais e institucionais estão fechadas, e quase todas as atividades
industriais cessam (mais do que em qualquer outro dia do ano). Na Inglaterra e País de Gales, o Christmas Day
(Trading) Act 2004 impede que todas as grandes lojas façam comércio no dia de natal. Estúdios de cinema
realizam muitos filmes de alto orçamento durante a temporada de férias, incluindo filmes de natal, fantasia ou
dramas com elevados valores de produção.
Uma análise de um economista calcula que, apesar do aumento de despesa global, o natal é um peso-morto na
teoria microeconômica ortodoxa, devido ao efeito de dar presentes. Esta perda é calculada como a diferença
entre o que o doador do presente gasta com o item e o que o receptor teria pago pelo item. Estima-se que em
2001, o natal resultou em um peso-morto de cerca de US$ 4 bilhões só nos Estados Unidos. [46][47] Por causa de
fatores complicadores, esta análise é por vezes utilizada para discutir possíveis falhas na teoria
microeconômica atual. Outras perdas de peso-morto incluem os efeitos do natal sobre o meio-ambiente e o fato
de que presentes materiais são muitas vezes percebidos como elefantes brancos, impondo custos para a
manutenção e armazenamento e contribuindo para a desordem. [48]

Controvérsias
Ao longo da história do feriado, o natal tem sido objeto de controvérsia e críticas de uma ampla variedade de
fontes distintas. A primeira controvérsia documentada em relação ao natal foi liderada por cristãos e começou
durante o Interregno Inglês, quando a Inglaterra era governada por um Parlamento Puritano.
[49]
 Os puritanos (incluindo aqueles que fugiram para a América) procuraram remover os elementos pagãos
restantes do natal. Durante este breve período, o Parlamento Inglês proibiu por completo a celebração do natal,
considerando-o "um festival papista sem justificação bíblica" e uma época de comportamento perdulário e
imoral.[50]
A celebração moderna do Natal inclui uma maior atividade comercial, em comparação com a celebração mais religiosa do
passado

As controvérsias e críticas continuam nos dias de hoje, onde alguns cristãos e não cristãos têm afirmado que
uma afronta ao natal (apelidada de "guerra contra o Natal" por alguns) está em curso. [51][52] Nos Estados Unidos,
tem havido uma tendência para substituir a saudação Feliz Natal para Boas Festas.[53] Grupos como a União
Americana pelas Liberdades Civis iniciaram processos judiciais para impedir a exibição de imagens e outros
materiais referentes ao natal em bens públicos, incluindo escolas. [54] Esses grupos argumentam que o
financiamento do governo para exibir imagens e tradições do natal viola a Primeira Emenda da Constituição dos
Estados Unidos, que proíbe a criação, pelo Congresso, de uma religião nacional.[55] Em 1984, a Suprema Corte
dos Estados Unidos decidiu no processo Lynch vs Donnelly que uma exposição de Natal (que incluía
um presépio) de propriedade e exibida pela cidade de Pawtucket, em Rhode Island, não violava a Primeira
Emenda.[56] Em novembro de 2009, o tribunal federal de apelações na Filadélfia endossou uma proibição ao
distrito escolar sobre o canto de canções de natal. [57]
Na esfera privada também tem sido alegado que qualquer menção específica do termo "natal" ou dos seus
aspectos religiosos está sendo cada vez mais censurada, evitada ou desestimulada por vários anunciantes e
varejistas. Em resposta, a Associação da Família Americana e outros grupos organizados boicotaram
varejistas.

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