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Advento e Natal

O Ano
Litúrgico é o
tempo da
Igreja.
Calendário Litúrgico:

 Tempo do Advento - início no 1º Domingo do Advento.


 Tempo do Natal.
 Tempo Comum ( Primeira parte ).
 Tempo da Quaresma.
 Tríduo Pascal.
 Tempo Pascal.
 Tempo Comum ( Segunda parte ) – final com a Solenidade
de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.
Os ciclos litúrgicos:
 Ano A – Evangelho de São Mateus.
 Ano B – Evangelho de São Marcos.
 Ano C – Evangelho de São Lucas.

 O Evangelho de São João é reservado para dias solenes


e é proclamando em todos os anos dos três ciclos.
As Cores Usadas nos Tempos
Litúrgicos
o Missal Romano ou CNBB:

 Verde (Esperança) – Tempo Comum.


 Roxo (Recolhimento) – Tempo Advento e (Penitencial e
de Conversão) – Tempo Quaresmal.
 Branco – Tempo Natal e Tempo Pascal.

 Vermelho (Pentecostes, Santos Mártires).


 Dourada – Tempo Natal e Tempo Pascal.
Advento
“Tempo do Advento”

 A palavra “advento” tem origem latina e significa


“chegada”, “aproximação”, “vinda”. No Ano Litúrgico, o
Advento é um tempo de preparação para a segunda
maior festa cristã: o Natal do Senhor. Neste tempo,
celebramos duas verdades de nossa fé: a primeira vinda
(o nascimento de Jesus em Belém) e a segunda vinda de
Jesus (a Parusia). Assim, a Igreja comemora a vinda do
Filho de Deus entre os homens (aspecto histórico) e vive a
alegre expectativa da segunda vinda d’Ele, em poder e
glória, em dia e hora desconhecidos (aspecto
escatológico).
Como se estrutura o Tempo do
Advento
 O tempo do Advento não tem um número fixo de dias e depende
sempre da solenidade do Natal.
 Ele começa na tarde (1ª Vésperas) do primeiro domingo após a
Solenidade de Cristo Rei e se desenvolve até o momento anterior à
tarde (1ª Vésperas) do Natal.
 Ele possui quatro semanas e, por isso, quatro domingos celebrativos.
 O terceiro domingo do Advento é chamado de domingo da alegria
(gaudete, em latim) por causa da antífona de entrada da missa
(Alegrai-vos sempre no Senhor), mostrando a alegria da proximidade
da celebração do Natal.
 O tempo do Advento se divide em duas partes. A primeira, que vai até
o dia 16 de dezembro, é marcada pela espera alegre da segunda
vinda de Jesus. A segunda, os dias que antecedem o Natal, se
destaca pela recordação sobre o nascimento de Jesus em Belém.
As figuras Bíblicas principais do
Advento
 Maria: escolhida por Deus para ser a mãe do Salvador – modelo
do coração que sabe acolher a Palavra e gerar Jesus;
 João Batista: vocacionado a ser precursor do Messias – modelo
de uma vida que sabe esperar nas promessas de Deus e agir
anunciando e preparando a chegada da salvação.
 José: aceita a missão de ser o pai adotivo do Messias,
colaborando para que se cumprisse em Jesus o título messiânico
de “Filho de Davi” – modelo de fé dos que querem entrar em
diálogo e em comunhão com Deus.
 Isaias: profetismo no anúncio do Messias através das escrituras
do Antigo Testamento.
O tempo do Advento abrange quatro
semanas antes do Natal.
 1º Domingo – espera vigilante do Senhor e anúncio do
seu retorno.
 2º Domingo – João Batista nos convida à conversão,
preparando os caminhos do Senhor.
 3º Domingo – a alegria da proximidade da celebração
do Natal.
 4º Domingo – preparamo-nos para o Natal. Somos
convidados a viver estes últimos dias unidos à Virgem,
aprendendo com ela a acolher a Jesus e a amá-Lo
mais.
Coroa do
Advento
Origem, Simbolismo e Tradições da
Coroa do Advento
 A coroa é originária dos países nórdicos (países
escandinavos, Alemanha), a qual contém raízes simbólicas
universais: a luz como salvação, o verde como vida e o
formato redondo como eternidade.

o Diferentes tradições sobre os significados das velas:


 a primeira vela é do profeta;
 a segunda vela é de Belém;
 a terceira vela é dos pastores;
 a quarta vela é dos anjos.
Origem, Simbolismo e Tradições da
Coroa do Advento
o Outra tradição vê nas quatro velas as grandes fases da
História da Salvação até a chegada de Cristo. Assim:
 a primeira é a vela do perdão concedido a Adão e Eva,
que de mortais se tornarão seres viventes em Deus;
 a segunda é a vela da fé dos patriarcas que crêem na
promessa da Terra Prometida;
 a terceira é a vela da alegria de Davi pela sua
descendência;
 a quarta é a vela do ensinamento dos profetas que
anunciam a justiça e a paz.
Origem, Simbolismo e Tradições da
Coroa do Advento
o A luz das velas simboliza a nossa fé e nos leva à oração, e
simbolizam as quatro manifestações de Cristo:
 1° Encarnação, Jesus Histórico;
 2° Jesus nos pobres e necessitados;
 3° Jesus nos Sacramentos;
 4° Parusia: Segunda vinda de Jesus.
Origem, Simbolismo e Tradições da
Coroa do Advento
 1. História da Coroa do Advento
 videos\1. A História da Coroa de Advento.mp4

 2. O Simbolismo da Coroa do Advento


 videos\2. O Simbolismo da Coroa de Advento.mp4

 3. O uso da Coroa do Advento na Missa


 videos\3. O uso da Coroa de Advento na Missa.mp4
O Presépio e a Árvore de Natal
Origem do presépio e o significado de
cada personagem na cena que retrata o
nascimento de Jesus
 Para o papa emérito Bento XVI, a árvore e o presépio são elementos
do "patrimônio espiritual cristão" que se contrapõem ao "consumismo e
busca de bens materiais" na sociedade atual, e "o Natal é uma festa
cristã e os seus símbolos constituem uma importante referência para o
grande mistério da Encarnação e do Nascimento de Jesus".
 O termo vem do latim Praesaepe, que significa estrebaria ou curral.
 Sua representação teve início no século IV através de desenhos e
pinturas. No século XII acrescentaram outros elementos e, a partir do
século XVI tornaram-se mais domésticos e artísticos.
 Foi criado por São Francisco de Assis em 1223 (floresta de Greccio –
região do Lácio – Itália).
 No Brasil, a cena do presépio foi apresentada pela primeira vez aos
índios e colonos portugueses em 1552, por iniciativa do padre José de
Anchieta.
Origem do presépio e o significado de
cada personagem na cena que retrata o
nascimento de Jesus
 Os animais - representam a natureza a serviço do homem e de
Deus. No nascimento de Jesus forneceram calor ao local e
simbolizam a simplicidade do local onde Jesus quis nascer.
 Pastores - depois de Maria e José, os pastores foram os primeiros
a saberem do nascimento do Salvador. Os pastores também
simbolizam a humildade, pois naquele tempo a profissão de
pastor era uma das menos reconhecidas.
 O anjo - representa o céu que celebra o nascimento de Jesus. É
o mensageiro de Deus, comunicador da Boa Notícia. O anjo do
presépio, normalmente, segura uma faixa com a frase: “Gloria
in excelsis Deo”, que significa: Glória a Deus nas alturas.
Origem do presépio e o significado de
cada personagem na cena que retrata o
nascimento de Jesus
 Estrela - simboliza a luz de Deus que guia ao encontro do Salvador e
orientou os Reis Magos onde estava Jesus. É a indicação do caminho que
se deve percorrer para encontrar o Menino Jesus.
 Reis Magos - Melchior, Gaspar e Baltazar eram homens da ciência.
Conheciam astronomia, medicina e matemática. Eles representam a
ciência que vai até o Salvador e o reconhece como Deus. Segundo São
João Paulo II, “a verdadeira ciência nos leva à fé”, pois nos revela a
grandeza da criação.
 Ouro, incenso e mirra - são os presentes que os magos oferecem ao
Menino Jesus. O ouro significa a realeza; era um presente dados aos reis.
O incenso significa a divindade, um presente dado aos sacerdotes. Sua
fumaça simboliza as orações que sobem ao céu. Dando este presente a
Jesus, os magos reconhecem que o Menino é divino. E a mirra simboliza o
sofrimento e a eternidade. É um presente profético: anuncia que Jesus vai
sofrer, mas também que seu reinado será eterno.
Origem do presépio e o significado de
cada personagem na cena que retrata o
nascimento de Jesus
 São José - é o pai adotivo de Jesus, o homem que o assumiu
como filho, que lhe deu um nome, um lar, que ensinou a Jesus
uma profissão: a de carpinteiro. São José deu ao Menino Jesus a
experiência de ser filho de um pai terreno.
 Maria - é a Mãe do Menino Jesus, a escolhida para ser a mãe
do Salvador. É aquela que disse ‘sim’ à vontade de Deus, e por
ela a humanidade recebeu Jesus.
 Menino Jesus - é o Filho de Deus que Se fez homem, para dar
sua vida pela humanidade. “Sendo ele de condição divina, não
Se prevaleceu de Sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a
si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-Se
aos homens” (Filipenses 2, 6-7).
Montagem e Desmontagem do Presépio

 No Brasil, desde o século XVIII, a Igreja orientava aos fiéis para


montar o Presépio no dia 15 de dezembro (primeiro dia do Tríduo
de Nossa Senhora da Expectação do Parto, com Festa dia 18) e
desmontá-lo, no dia seguinte à Epifania (Festa de Reis, 06 de
janeiro).
 Atualmente, costuma-se montá-los para o primeiro domingo do
Advento (o primeiro domingo do advento será dia 02 de
dezembro) ou no dia 15, quando se
inicia a Novena do Natal nas
Famílias e/ou Comunidades, deixando
a manjedoura vazia até o final da
Missa da Vigília (do Galo), na noite
do dia 24 de dezembro, quando se
deve colocar a imagem do Menino
Deus na manjedoura.
Como preparar o presépio em etapas
significativas
 Primeiro vão sendo colocados os animais, os pastores, a
manjedoura, o cenário em geral – mas sem as figuras dos
protagonistas Jesus, Maria e José, nem os anjos, nem a
estrela, nem os três reis.
 Há famílias que só colocam no presépio as imagens da
Santíssima Virgem Maria e de São José na tarde do dia 24,
mas ainda sem o Menino Jesus.
 A manjedoura permanece vazia até a meia-noite,
quando, simbolizando o Nascimento do Filho de Deus, a
imagem do Menino é finalmente ali colocada!
Como preparar o presépio em etapas
significativas
 Com o Menino Deus, também são colocados os anjos, que
evocam o cântico “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos
homens de boa vontade”, mencionado nas Escrituras.
 Juntamente com os anjos, é colocada no topo do presépio a
estrela que guiou os três reis do Oriente até Belém para
venerarem o Salvador: Gaspar, Melchior e Baltazar. Esses três reis
representam todos os povos da terra e são figurados com as
suas exóticas montarias: camelos ou mesmo elefantes.
 Há quem comece a posicionar os três reis no presépio somente
a partir do dia 25: inicialmente, eles estão longe da gruta, ainda
a caminho, e vão sendo aproximados um pouco mais a cada
dia até chegarem junto ao Menino na festa da Epifania, em 6
de janeiro.
Árvore de
Natal
A árvore ornamentada é um símbolo
natalino
 São Bonifácio – Século VIII – trabalho de catequese com
os druidas que adoravam árvores de carvalho como
símbolos da divindade.
 Abeto, porque a sua forma triangular ajuda a simbolizar a
Santíssima Trindade e porque os seus ramos verdes
apontam para o céu.
 preocupação com o caráter pagão da sua origem.
Contextualização para a fé cristã
 nossos primeiros pais foram orientados por Deus a não
comerem dos frutos de uma das árvores do Éden;
 Cristo pagou o preço altíssimo da nossa redenção
crucificado em um tronco de árvore;
 os ramos verdes e as luzes que decoram a árvore natalina
evocam o Cristo como a Luz Eterna que vem a um
mundo envolto em escuridão…
Novena
de Natal
Quando a prática da novena
começou?
 Na Sagrada Escritura se apresenta o número sete para falar da
perfeição, o três para falar da Santíssima Trindade, o quatro para falar
dos evangelistas e dos "quatro" cantos da terra. No caso da novena,
nove dias, entende-se que são três dias dedicados a cada Pessoa da
Santíssima Trindade, ou seja, três dias ao Pai, três dias ao Filho e três
dias ao Espírito Santo.
 A Novena de Natal realizou-se pela primeira vez numa casa dos
missionários vicentinos em Turim no Natal de 1720 na igreja da
Imaculada Conceição, e teve como impulsionador o Pe. Carlo
Antonio Vacchetta (1665-1747).
 Tradição religiosa que costuma ser realizada na preparação de
momentos importantes, a novena faz parte do patrimônio da
religiosidade popular. A Novena do Natal em família ou nos grupos
como pequena comunidade, círculo bíblico ou grupo de reflexão é
uma expressão belíssima de oração comunitária.
A Campanha da Evangelização no
Advento
 A Campanha para a Evangelização segue o exemplo das primeiras
comunidades às quais São Paulo recomendava que os que têm se
enriqueçam de boas obras, dêem com prodigalidade e repartam com
os demais (Cf. 2Cor 8-9). A Criação da Campanha da Evangelização
foi também inspirada na experiência de católicos generosos de várias
partes do mundo. No caso dos alemães, ingleses e espanhóis, por
exemplo, campanhas semelhantes angariam recursos não só para a
evangelização dos seus próprios países, mas também para auxiliar
projetos evangelizadores nos países mais pobres, entre os quais o Brasil.
 Com início na Solenidade de Cristo Rei e conclusão no 3º Domingo do
Advento, a Igreja realiza em todo o Brasil, a Campanha da
Evangelização, que teve seu início em 1999. Assim como a Campanha
da Fraternidade, quer ser um momento privilegiado para a tomada de
consciência de nosso ser cristão e mobilização em vista da missão do
Evangelho.
Objetivos da Coleta para
Evangelização
 O objetivo principal da Campanha e da Coleta é lembrar
que todos os batizados têm o dever de evangelizar e de
colaborar na sustentação das atividades pastorais da
Igreja. A nós que temos fé e recebemos a graça de
conhecer e amar Jesus Cristo, cabe a missão de anunciar
esta “Boa Notícia” àqueles que ainda não a acolheram.
Este é o presente que Jesus espera de nós.
 Dela são destinados recursos para a manutenção da sede
da CNBB como também para projetos evangelizadores em
todo o território nacional, onde 45% ficam na própria
diocese; 20% vão para cada regional da CNBB; e 35% se
destinam à CNBB Nacional.
Vigília de Natal

 O Menino que nasce nesta noite veio fazer a maior de


todas as revoluções: uma revolução silenciosa, amorosa
em favor da humanidade. Jesus vem como o Príncipe da
Paz, conforme anuncia Isaias em 9,5. Seu Reino se
construirá com muito trabalho e empenho, em meio a
muitas dificuldades e perseguições, mas Jesus “se
estabelecerá, firmando no direito e na justiça, para
sempre”(cf. Is 9,6). A partir desta Noite Santa, a paz é
possível, porque o Filho de Deus passa a morar entre nós,
como fermento na massa.
Solenidade do Natal do Senhor
Solenidade do Natal do Senhor

 A Igreja celebra com a solenidade do Natal a


manifestação do Verbo de Deus aos homens. É este de
fato o sentido espiritual que decorre da própria liturgia,
que oferece para a nossa meditação o nascimento eterno
do Verbo (o Filho, Jesus) no íntimo dos esplendores do Pai
(1ª Missa); a aparição temporária na humildade da carne
(2ª Missa); a sua volta no juízo final (3ª Missa).
 Um antigo documento, o Cronógrafo do ano de 354,
atesta a existência em Roma desta festa a 25 de
dezembro, que corresponde à celebração pagã do
solstício de inverno, isto é, o nascimento do novo sol que,
após a noite mais longa do ano, retomava novo vigor.
Solenidade do Natal do Senhor
 No Oriente o nascimento de Jesus era festejado no dia 6 de
janeiro, com o nome de Epifania, que quer dizer manifestação.
Depois também a Igreja oriental começou a celebrá-lo na data
de 25 de dezembro, conforme encontramos em Antioquia pelo
ano de 376 no tempo de são João Crisóstomo, e em 380 em
Constantinopla. Enquanto isso, no Ocidente, era introduzida a
festa da Epifania, última festa do ciclo natalino, para
comemorar a revelação da divindade de Cristo ao mundo
pagão. Os textos da liturgia natalina, formulados numa época
de reação à heresia de Ário sobre a Trindade, enfocam com a
força de uma calorosa poesia e com rigor teológico a
divindade do Menino nascido na gruta de Belém, a sua realeza
e onipotência para convidar-nos à adoração do insondável
mistério do Deus revestido de carne humana, filho da puríssima
Virgem Maria.
Solenidade de Santa Maria, Mãe de
Deus
Solenidade de Santa Maria, Mãe de
Deus
 “A Santíssima Virgem é, desde os tempos mais antigos, honrada
com o título de ‘Mãe de Deus’”, diz a Constituição dogmática
Lumen Gentium (parágrafo 66) da Igreja.
 A Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus (Theotokos) é a
mais antiga que se conhece no Ocidente. Nas Catacumbas ou
antiquíssimos subterrâneos de Roma, onde se reuniam os
primeiros cristãos para celebrar a Santa Missa, encontram-se
pinturas com esta inscrição.
 Segundo um antigo testemunho escrito no século III, os cristãos
do Egito se dirigiam a Maria com a seguinte oração: “Sob seu
amparo nos acolhemos, Santa Mãe de Deus: não desprezeis a
oração de seus filhos necessitados; livra-nos de todo perigo, oh
sempre Virgem gloriosa e bendita” (Liturgia das Horas).
Solenidade de Santa Maria, Mãe de
Deus

 No século V, o herege Nestorio (Patriarca de


Constantinopla) se atreveu a dizer que Maria não era Mãe
de Deus.
 Os bispos, por sua parte, reunidos no Concílio de Éfeso
(ano 431), afirmaram a subsistência da natureza divina e
da natureza humana na única pessoa do Filho. Por sua
vez, declararam: “A Virgem Maria sim é Mãe de Deus
porque seu Filho, Cristo, é Deus”.
 Povo levando tochas acesas, fizeram uma grande
procissão cantando: “Santa Maria, Mãe de Deus, roga por
nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amém”.
O título de “Maria, Mãe de Deus”
 “A expressão Theotokos, literalmente significa “aquela que
gerou Deus”;
 São João Paulo II, em novembro de 1996, refletiu sobre as
objeções expostas por Nestorio para que se compreenda
melhor o título “Maria, Mãe de Deus”.
 a maternidade de Maria “não se refere a toda a Trindade,
mas unicamente à segunda Pessoa, ao Filho que, ao
encarnar-se, assumiu dela a natureza humana”.
 Por fim, é importante recordar que Maria não é só Mãe de
Deus, mas também nossa porque assim quis Jesus Cristo na
cruz, quando a confiou a São João.
7 dados sobre a importante Solenidade de
Santa Maria, Mae de Deus

 1. Conclui a Oitava de Natal: “Completados que foram os


oito dias para ser circuncidado o menino, foi-lhe posto o
nome de Jesus, como lhe tinha chamado o anjo, antes de
ser concebido no seio materno” (Lc 2,21).
 2. A Theotokos: Concílio de Éfeso (431) - “A Virgem Maria
sim é Mãe de Deus porque seu Filho, Cristo, é Deus”.
 3. Criado pela fé: título de “Mãe de Deus” (“Theotokos”)
não existia e foi criado pelos cristãos para expressar sua fé.
 4. Antiga festa mariana: por volta do século V, em
Bizâncio, havia uma “memória da Mãe de Deus”, que se
celebrava no dia 26 de dezembro.
7 dados sobre a importante Solenidade de
Santa Maria, Mae de Deus
 5. Dia da Paz: memória transferida para comemorar a “Circuncisão do
Senhor”, mas seria mantido o caráter mariano. Em 1931, o Papa Pio XI
a restabeleceu para o dia 11 de outubro, por ocasião do XV
centenário do Concílio de Éfeso dando uma categoria equivalente à
Solenidade atual. São João XXIII inaugurou o Concílio Vaticano II
(1962). Com a reforma litúrgica de 1969, a “Maternidade de Maria”
passou a ser celebrada em 1º de janeiro, dia em que se inicia o
“calendário civil”. Um ano antes, em 1968, o Beato Paulo VI havia
instituído para esta data o Dia Mundial da Paz. Assim, o primeiro dia do
ano celebra Maria e reza pela paz.
 6. Fundamento de dogmas marianos: O título “Mãe de Deus” é o
principal e mais importante dogma sobre a Virgem Maria e todos os
demais dogmas marianos encontram seu sentido nesta verdade de fé.
 7. Decisão da Virgem: São João Paulo II (1996) – Deus só realiza a
encarnação de seu Filho após o consentimento de Maria.
Solenidade de Santa Maria, Mãe de
Deus
 A Solenidade de Theotókos – A Santa Mãe de Deus.
 videos\4. Solenidade de Santa Maria_ Mãe de Deus.mp4
Solenidade da Epifania do Senhor
 Epifania significa “manifestação”. Jesus se dá a conhecer.
Embora Jesus tenha aparecido em diferentes momentos a
diferentes pessoas, a Igreja celebra como Epifanias três eventos:
1. Epifania aos Reis Magos – pelo nascimento (Mt 2, 1-12);
2. Epifania a São João Batista no Jordão – pelo batismo;
3. Epifania a seus discípulos com o milagre em Caná – pelo
início da vida pública;
 Enquanto no Oriente a Epifania é a festa da Encarnação, no
Ocidente se celebra com esta festa a revelação de Jesus ao
mundo pagão, a verdadeira Epifania.
 O doutor da Igreja São Gregório Nazianzeno (†379) chama a
Epifania de “festa das luzes” e a contrapõe à festa pagã do sol
invicto, deus dos romanos.
 Epifania transformou-se numa festa popular na Idade Média. Na
época em que as supostas relíquias dos Reis foram transferidas
de Milão para Colônia, na Alemanha.
A Epifania do Senhor e a Festa dos Reis
Magos
 Segundo frei Faustino (pesquisa literária – Pergo), a tradição da
“Folia de Reis” chegou ao Brasil através dos portugueses, ainda
no período da colonização. Essa manifestação cultural era
realizada em toda a Península Ibérica e era comum a
ocorrência de doação e recebimento de presentes enquanto
eram entoados cantos e danças nas residências da época.
Baseado nessa argumentação, a Folia de Reis teria vindo ao
Brasil no século XVI, cerca do ano de 1534, trazido pelos
Jesuítas, e servindo como um instrumento na catequização dos
índios e, posteriormente, dos negros escravos.
 No fim da Idade Média, havia o costume de se abençoar as
casas com água e incenso bentos no dia 6 de janeiro. As casas
abençoadas eram assinaladas nas portas com as letras C + M +
B = Christus Mansionem Benedicat (Cristo abençoe esta casa). A
piedade do povo associou as letras ao nome dos Reis Magos (cf
A.ADAM. O Ano Litúrgico, p.145).
A Epifania do Senhor e a Festa dos Reis
Magos
 6º Janeiro (Egito-Arábia) Festa do solstício no templo Coré.
 Cosme (Jerusalém): festa pagã antes dos cristãos, com
ritos noturnos bradavam: “a virgem deu à luz, a luz
cresce”.
 Gália (meados do séc. IV) onde se encontram vestígios de
ter sido uma grande festa para o ano 361 dC.
 Entre 120 e 140 dC os gnósticos cristianizaram estes festejos
celebrando o batismo de Jesus – até o século IV a igreja
começou a celebrar a Epifania do Senhor.
Os três Reis Magos
 São Beda (século XII):
Melquior (Meu Rei é Luz) – velho, circunspecto, barba e
cabelos longos e grisalhos , vindo de Ur (Caldeia),
presenteou ouro (reconhecimento da realeza);
Gaspar (Aquele que vai inspecionar) – jovem, imberbe e
louro, vindo de uma região montanhosa (Mar Cáspio),
presenteou incenso (reconhecimento da divindade);
Baltazar (Deus manifesta o Rei) – preto e totalmente
barbado, vindo do Golfo Pérsico (na Arábia), presenteou
mirra (reconhecimento da humanidade e símbolo de
sofrimento, era usada para embalsamar corpos);
 Segundo São João Crisóstomo (†407), os Reis Magos foram
batizados pelo Apóstolo São Tomé;
Solenidade da Epifania do Senhor

 O que é a Solenidade da Epifania do Senhor?


 videos\5. Hoje celebramos a Epifania do Senhor. Mas_ o
que é.mp4
Batismo do Senhor
 Com a Festa do Batismo de Jesus concluímos o tempo do
Natal.
 Exemplo de santos e santas: momento de renovação das
nossas promessas batismais.
 "Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?"
(Mateus 3:14). Jesus respondeu que devia ser assim
porque “nos convém cumprir toda a justiça" (Mateus
3:15).
 A Carta aos Hebreus, diz que Ele “era igual a nós em tudo,
com exceção do pecado” (Hb 4,15).
 “Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha
afeição” (Mt 3, 13-17).
Batismo do Senhor
 Santo Tomás de Aquino oferece-nos as seguintes razões
para provar a conveniência do batismo de Jesus (cf. S. Th.
III, q. 39, a. 1, co.):
 Jesus foi batizado, não para purificar-se, mas para
purificar-nos.
 como diz S. João Crisóstomo, e quis, com o seu batismo,
que todo o velho Adão submergisse nas águas da
regeneração.
 serviu-nos de exemplo e estimulou-nos a receber o
verdadeiro batismo que ele havia de instituir mais tarde.
 foi conveniente receber o batismo de João, pois não
precisava receber o batismo espiritual.
Batismo do Senhor

 videos\6. Ensinamentos de Jesus Cristo _1 - O Batismo de


Jes.mp4
Cantos Litúrgicos no Advento
Cantos Litúrgicos no Advento
 Sacrossanctum Concilium (SC) – Concílio Vaticano II: estar
atentos para que o canto escolhido atenda a dois requisitos de
suma importância:
a) estejam de acordo com a finalidade litúrgica da celebração na
qual será executada e expressem de modo profundo o mistério
celebrado (SC 112);
b) b) sejam acessíveis a toda assembleia, permitindo a participação
de todos.
 O relato de Etéria (peregrina do século IV) : “E o que é
realmente notável é que se escolhem sempre, para cantar,
salmos e antífonas apropriados; tanto os que se dizem à noite
como os que, ao contrário, se dizem pela manhã e ainda os
que se dizem durante o dia (...) são, sempre, de tal forma
adequados e tão bem escolhidos que dizem respeito, sempre,
à cerimônia a que se destinam” (Peregrinação de Etéria, pág.
93).
Cantos Litúrgicos no Advento
 As músicas devem expressar propriamente o caráter de
espera, vigilância e oração. Por isso, são mais recolhidas,
introspectivas.
 Diretório da liturgia: o tempo do advento deve ser
celebrado com sobriedade e discreta alegria, não se
canta o glória, para que no natal possamos nos unir aos
anjos entoando esse hino para celebrar a chegada do
Senhor, por isso também as flores e os instrumentos sejam
usados com moderação.
Obrigado à todos!
Bibliografia:
 Bergamini, Augusto. Cristo, festa da igreja: história, teologia,
espiritualidade e pastoral do ano litúrgico – São Paulo: Paulinas,
1994.
 http://arqrio.org/formacao/detalhes/155/tempo-do-advento.
Acesso em 12/09/2018.
 https://www.catequesedoleigo.com.br/2017/11/quando-
comeca-o-ano-liturgico.html. Acesso em 12/09/2018.
 https://www.youtube.com/watch?v=lhMnNj_rTpg. Acesso em
05/09/2018.
 https://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/o-batismo-
de-jesus/. Acesso em 05/09/2018.
 https://www.gotquestions.org/Portugues/Jesus-batizado.html.
Acesso em 05/09/2018.
Bibliografia:
 http://cleofas.com.br/por-que-jesus-foi-batizado-por-sao-joao/.
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