O Ano Litúrgico é o tempo da Igreja. Calendário Litúrgico:
Tempo do Advento - início no 1º Domingo do Advento.
Tempo do Natal. Tempo Comum ( Primeira parte ). Tempo da Quaresma. Tríduo Pascal. Tempo Pascal. Tempo Comum ( Segunda parte ) – final com a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. Os ciclos litúrgicos: Ano A – Evangelho de São Mateus. Ano B – Evangelho de São Marcos. Ano C – Evangelho de São Lucas.
O Evangelho de São João é reservado para dias solenes
e é proclamando em todos os anos dos três ciclos. As Cores Usadas nos Tempos Litúrgicos o Missal Romano ou CNBB:
Verde (Esperança) – Tempo Comum.
Roxo (Recolhimento) – Tempo Advento e (Penitencial e de Conversão) – Tempo Quaresmal. Branco – Tempo Natal e Tempo Pascal.
Vermelho (Pentecostes, Santos Mártires).
Dourada – Tempo Natal e Tempo Pascal. Advento “Tempo do Advento”
A palavra “advento” tem origem latina e significa
“chegada”, “aproximação”, “vinda”. No Ano Litúrgico, o Advento é um tempo de preparação para a segunda maior festa cristã: o Natal do Senhor. Neste tempo, celebramos duas verdades de nossa fé: a primeira vinda (o nascimento de Jesus em Belém) e a segunda vinda de Jesus (a Parusia). Assim, a Igreja comemora a vinda do Filho de Deus entre os homens (aspecto histórico) e vive a alegre expectativa da segunda vinda d’Ele, em poder e glória, em dia e hora desconhecidos (aspecto escatológico). Como se estrutura o Tempo do Advento O tempo do Advento não tem um número fixo de dias e depende sempre da solenidade do Natal. Ele começa na tarde (1ª Vésperas) do primeiro domingo após a Solenidade de Cristo Rei e se desenvolve até o momento anterior à tarde (1ª Vésperas) do Natal. Ele possui quatro semanas e, por isso, quatro domingos celebrativos. O terceiro domingo do Advento é chamado de domingo da alegria (gaudete, em latim) por causa da antífona de entrada da missa (Alegrai-vos sempre no Senhor), mostrando a alegria da proximidade da celebração do Natal. O tempo do Advento se divide em duas partes. A primeira, que vai até o dia 16 de dezembro, é marcada pela espera alegre da segunda vinda de Jesus. A segunda, os dias que antecedem o Natal, se destaca pela recordação sobre o nascimento de Jesus em Belém. As figuras Bíblicas principais do Advento Maria: escolhida por Deus para ser a mãe do Salvador – modelo do coração que sabe acolher a Palavra e gerar Jesus; João Batista: vocacionado a ser precursor do Messias – modelo de uma vida que sabe esperar nas promessas de Deus e agir anunciando e preparando a chegada da salvação. José: aceita a missão de ser o pai adotivo do Messias, colaborando para que se cumprisse em Jesus o título messiânico de “Filho de Davi” – modelo de fé dos que querem entrar em diálogo e em comunhão com Deus. Isaias: profetismo no anúncio do Messias através das escrituras do Antigo Testamento. O tempo do Advento abrange quatro semanas antes do Natal. 1º Domingo – espera vigilante do Senhor e anúncio do seu retorno. 2º Domingo – João Batista nos convida à conversão, preparando os caminhos do Senhor. 3º Domingo – a alegria da proximidade da celebração do Natal. 4º Domingo – preparamo-nos para o Natal. Somos convidados a viver estes últimos dias unidos à Virgem, aprendendo com ela a acolher a Jesus e a amá-Lo mais. Coroa do Advento Origem, Simbolismo e Tradições da Coroa do Advento A coroa é originária dos países nórdicos (países escandinavos, Alemanha), a qual contém raízes simbólicas universais: a luz como salvação, o verde como vida e o formato redondo como eternidade.
o Diferentes tradições sobre os significados das velas:
a primeira vela é do profeta; a segunda vela é de Belém; a terceira vela é dos pastores; a quarta vela é dos anjos. Origem, Simbolismo e Tradições da Coroa do Advento o Outra tradição vê nas quatro velas as grandes fases da História da Salvação até a chegada de Cristo. Assim: a primeira é a vela do perdão concedido a Adão e Eva, que de mortais se tornarão seres viventes em Deus; a segunda é a vela da fé dos patriarcas que crêem na promessa da Terra Prometida; a terceira é a vela da alegria de Davi pela sua descendência; a quarta é a vela do ensinamento dos profetas que anunciam a justiça e a paz. Origem, Simbolismo e Tradições da Coroa do Advento o A luz das velas simboliza a nossa fé e nos leva à oração, e simbolizam as quatro manifestações de Cristo: 1° Encarnação, Jesus Histórico; 2° Jesus nos pobres e necessitados; 3° Jesus nos Sacramentos; 4° Parusia: Segunda vinda de Jesus. Origem, Simbolismo e Tradições da Coroa do Advento 1. História da Coroa do Advento videos\1. A História da Coroa de Advento.mp4
2. O Simbolismo da Coroa do Advento
videos\2. O Simbolismo da Coroa de Advento.mp4
3. O uso da Coroa do Advento na Missa
videos\3. O uso da Coroa de Advento na Missa.mp4 O Presépio e a Árvore de Natal Origem do presépio e o significado de cada personagem na cena que retrata o nascimento de Jesus Para o papa emérito Bento XVI, a árvore e o presépio são elementos do "patrimônio espiritual cristão" que se contrapõem ao "consumismo e busca de bens materiais" na sociedade atual, e "o Natal é uma festa cristã e os seus símbolos constituem uma importante referência para o grande mistério da Encarnação e do Nascimento de Jesus". O termo vem do latim Praesaepe, que significa estrebaria ou curral. Sua representação teve início no século IV através de desenhos e pinturas. No século XII acrescentaram outros elementos e, a partir do século XVI tornaram-se mais domésticos e artísticos. Foi criado por São Francisco de Assis em 1223 (floresta de Greccio – região do Lácio – Itália). No Brasil, a cena do presépio foi apresentada pela primeira vez aos índios e colonos portugueses em 1552, por iniciativa do padre José de Anchieta. Origem do presépio e o significado de cada personagem na cena que retrata o nascimento de Jesus Os animais - representam a natureza a serviço do homem e de Deus. No nascimento de Jesus forneceram calor ao local e simbolizam a simplicidade do local onde Jesus quis nascer. Pastores - depois de Maria e José, os pastores foram os primeiros a saberem do nascimento do Salvador. Os pastores também simbolizam a humildade, pois naquele tempo a profissão de pastor era uma das menos reconhecidas. O anjo - representa o céu que celebra o nascimento de Jesus. É o mensageiro de Deus, comunicador da Boa Notícia. O anjo do presépio, normalmente, segura uma faixa com a frase: “Gloria in excelsis Deo”, que significa: Glória a Deus nas alturas. Origem do presépio e o significado de cada personagem na cena que retrata o nascimento de Jesus Estrela - simboliza a luz de Deus que guia ao encontro do Salvador e orientou os Reis Magos onde estava Jesus. É a indicação do caminho que se deve percorrer para encontrar o Menino Jesus. Reis Magos - Melchior, Gaspar e Baltazar eram homens da ciência. Conheciam astronomia, medicina e matemática. Eles representam a ciência que vai até o Salvador e o reconhece como Deus. Segundo São João Paulo II, “a verdadeira ciência nos leva à fé”, pois nos revela a grandeza da criação. Ouro, incenso e mirra - são os presentes que os magos oferecem ao Menino Jesus. O ouro significa a realeza; era um presente dados aos reis. O incenso significa a divindade, um presente dado aos sacerdotes. Sua fumaça simboliza as orações que sobem ao céu. Dando este presente a Jesus, os magos reconhecem que o Menino é divino. E a mirra simboliza o sofrimento e a eternidade. É um presente profético: anuncia que Jesus vai sofrer, mas também que seu reinado será eterno. Origem do presépio e o significado de cada personagem na cena que retrata o nascimento de Jesus São José - é o pai adotivo de Jesus, o homem que o assumiu como filho, que lhe deu um nome, um lar, que ensinou a Jesus uma profissão: a de carpinteiro. São José deu ao Menino Jesus a experiência de ser filho de um pai terreno. Maria - é a Mãe do Menino Jesus, a escolhida para ser a mãe do Salvador. É aquela que disse ‘sim’ à vontade de Deus, e por ela a humanidade recebeu Jesus. Menino Jesus - é o Filho de Deus que Se fez homem, para dar sua vida pela humanidade. “Sendo ele de condição divina, não Se prevaleceu de Sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-Se aos homens” (Filipenses 2, 6-7). Montagem e Desmontagem do Presépio
No Brasil, desde o século XVIII, a Igreja orientava aos fiéis para
montar o Presépio no dia 15 de dezembro (primeiro dia do Tríduo de Nossa Senhora da Expectação do Parto, com Festa dia 18) e desmontá-lo, no dia seguinte à Epifania (Festa de Reis, 06 de janeiro). Atualmente, costuma-se montá-los para o primeiro domingo do Advento (o primeiro domingo do advento será dia 02 de dezembro) ou no dia 15, quando se inicia a Novena do Natal nas Famílias e/ou Comunidades, deixando a manjedoura vazia até o final da Missa da Vigília (do Galo), na noite do dia 24 de dezembro, quando se deve colocar a imagem do Menino Deus na manjedoura. Como preparar o presépio em etapas significativas Primeiro vão sendo colocados os animais, os pastores, a manjedoura, o cenário em geral – mas sem as figuras dos protagonistas Jesus, Maria e José, nem os anjos, nem a estrela, nem os três reis. Há famílias que só colocam no presépio as imagens da Santíssima Virgem Maria e de São José na tarde do dia 24, mas ainda sem o Menino Jesus. A manjedoura permanece vazia até a meia-noite, quando, simbolizando o Nascimento do Filho de Deus, a imagem do Menino é finalmente ali colocada! Como preparar o presépio em etapas significativas Com o Menino Deus, também são colocados os anjos, que evocam o cântico “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade”, mencionado nas Escrituras. Juntamente com os anjos, é colocada no topo do presépio a estrela que guiou os três reis do Oriente até Belém para venerarem o Salvador: Gaspar, Melchior e Baltazar. Esses três reis representam todos os povos da terra e são figurados com as suas exóticas montarias: camelos ou mesmo elefantes. Há quem comece a posicionar os três reis no presépio somente a partir do dia 25: inicialmente, eles estão longe da gruta, ainda a caminho, e vão sendo aproximados um pouco mais a cada dia até chegarem junto ao Menino na festa da Epifania, em 6 de janeiro. Árvore de Natal A árvore ornamentada é um símbolo natalino São Bonifácio – Século VIII – trabalho de catequese com os druidas que adoravam árvores de carvalho como símbolos da divindade. Abeto, porque a sua forma triangular ajuda a simbolizar a Santíssima Trindade e porque os seus ramos verdes apontam para o céu. preocupação com o caráter pagão da sua origem. Contextualização para a fé cristã nossos primeiros pais foram orientados por Deus a não comerem dos frutos de uma das árvores do Éden; Cristo pagou o preço altíssimo da nossa redenção crucificado em um tronco de árvore; os ramos verdes e as luzes que decoram a árvore natalina evocam o Cristo como a Luz Eterna que vem a um mundo envolto em escuridão… Novena de Natal Quando a prática da novena começou? Na Sagrada Escritura se apresenta o número sete para falar da perfeição, o três para falar da Santíssima Trindade, o quatro para falar dos evangelistas e dos "quatro" cantos da terra. No caso da novena, nove dias, entende-se que são três dias dedicados a cada Pessoa da Santíssima Trindade, ou seja, três dias ao Pai, três dias ao Filho e três dias ao Espírito Santo. A Novena de Natal realizou-se pela primeira vez numa casa dos missionários vicentinos em Turim no Natal de 1720 na igreja da Imaculada Conceição, e teve como impulsionador o Pe. Carlo Antonio Vacchetta (1665-1747). Tradição religiosa que costuma ser realizada na preparação de momentos importantes, a novena faz parte do patrimônio da religiosidade popular. A Novena do Natal em família ou nos grupos como pequena comunidade, círculo bíblico ou grupo de reflexão é uma expressão belíssima de oração comunitária. A Campanha da Evangelização no Advento A Campanha para a Evangelização segue o exemplo das primeiras comunidades às quais São Paulo recomendava que os que têm se enriqueçam de boas obras, dêem com prodigalidade e repartam com os demais (Cf. 2Cor 8-9). A Criação da Campanha da Evangelização foi também inspirada na experiência de católicos generosos de várias partes do mundo. No caso dos alemães, ingleses e espanhóis, por exemplo, campanhas semelhantes angariam recursos não só para a evangelização dos seus próprios países, mas também para auxiliar projetos evangelizadores nos países mais pobres, entre os quais o Brasil. Com início na Solenidade de Cristo Rei e conclusão no 3º Domingo do Advento, a Igreja realiza em todo o Brasil, a Campanha da Evangelização, que teve seu início em 1999. Assim como a Campanha da Fraternidade, quer ser um momento privilegiado para a tomada de consciência de nosso ser cristão e mobilização em vista da missão do Evangelho. Objetivos da Coleta para Evangelização O objetivo principal da Campanha e da Coleta é lembrar que todos os batizados têm o dever de evangelizar e de colaborar na sustentação das atividades pastorais da Igreja. A nós que temos fé e recebemos a graça de conhecer e amar Jesus Cristo, cabe a missão de anunciar esta “Boa Notícia” àqueles que ainda não a acolheram. Este é o presente que Jesus espera de nós. Dela são destinados recursos para a manutenção da sede da CNBB como também para projetos evangelizadores em todo o território nacional, onde 45% ficam na própria diocese; 20% vão para cada regional da CNBB; e 35% se destinam à CNBB Nacional. Vigília de Natal
O Menino que nasce nesta noite veio fazer a maior de
todas as revoluções: uma revolução silenciosa, amorosa em favor da humanidade. Jesus vem como o Príncipe da Paz, conforme anuncia Isaias em 9,5. Seu Reino se construirá com muito trabalho e empenho, em meio a muitas dificuldades e perseguições, mas Jesus “se estabelecerá, firmando no direito e na justiça, para sempre”(cf. Is 9,6). A partir desta Noite Santa, a paz é possível, porque o Filho de Deus passa a morar entre nós, como fermento na massa. Solenidade do Natal do Senhor Solenidade do Natal do Senhor
A Igreja celebra com a solenidade do Natal a
manifestação do Verbo de Deus aos homens. É este de fato o sentido espiritual que decorre da própria liturgia, que oferece para a nossa meditação o nascimento eterno do Verbo (o Filho, Jesus) no íntimo dos esplendores do Pai (1ª Missa); a aparição temporária na humildade da carne (2ª Missa); a sua volta no juízo final (3ª Missa). Um antigo documento, o Cronógrafo do ano de 354, atesta a existência em Roma desta festa a 25 de dezembro, que corresponde à celebração pagã do solstício de inverno, isto é, o nascimento do novo sol que, após a noite mais longa do ano, retomava novo vigor. Solenidade do Natal do Senhor No Oriente o nascimento de Jesus era festejado no dia 6 de janeiro, com o nome de Epifania, que quer dizer manifestação. Depois também a Igreja oriental começou a celebrá-lo na data de 25 de dezembro, conforme encontramos em Antioquia pelo ano de 376 no tempo de são João Crisóstomo, e em 380 em Constantinopla. Enquanto isso, no Ocidente, era introduzida a festa da Epifania, última festa do ciclo natalino, para comemorar a revelação da divindade de Cristo ao mundo pagão. Os textos da liturgia natalina, formulados numa época de reação à heresia de Ário sobre a Trindade, enfocam com a força de uma calorosa poesia e com rigor teológico a divindade do Menino nascido na gruta de Belém, a sua realeza e onipotência para convidar-nos à adoração do insondável mistério do Deus revestido de carne humana, filho da puríssima Virgem Maria. Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus “A Santíssima Virgem é, desde os tempos mais antigos, honrada com o título de ‘Mãe de Deus’”, diz a Constituição dogmática Lumen Gentium (parágrafo 66) da Igreja. A Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus (Theotokos) é a mais antiga que se conhece no Ocidente. Nas Catacumbas ou antiquíssimos subterrâneos de Roma, onde se reuniam os primeiros cristãos para celebrar a Santa Missa, encontram-se pinturas com esta inscrição. Segundo um antigo testemunho escrito no século III, os cristãos do Egito se dirigiam a Maria com a seguinte oração: “Sob seu amparo nos acolhemos, Santa Mãe de Deus: não desprezeis a oração de seus filhos necessitados; livra-nos de todo perigo, oh sempre Virgem gloriosa e bendita” (Liturgia das Horas). Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus
No século V, o herege Nestorio (Patriarca de
Constantinopla) se atreveu a dizer que Maria não era Mãe de Deus. Os bispos, por sua parte, reunidos no Concílio de Éfeso (ano 431), afirmaram a subsistência da natureza divina e da natureza humana na única pessoa do Filho. Por sua vez, declararam: “A Virgem Maria sim é Mãe de Deus porque seu Filho, Cristo, é Deus”. Povo levando tochas acesas, fizeram uma grande procissão cantando: “Santa Maria, Mãe de Deus, roga por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amém”. O título de “Maria, Mãe de Deus” “A expressão Theotokos, literalmente significa “aquela que gerou Deus”; São João Paulo II, em novembro de 1996, refletiu sobre as objeções expostas por Nestorio para que se compreenda melhor o título “Maria, Mãe de Deus”. a maternidade de Maria “não se refere a toda a Trindade, mas unicamente à segunda Pessoa, ao Filho que, ao encarnar-se, assumiu dela a natureza humana”. Por fim, é importante recordar que Maria não é só Mãe de Deus, mas também nossa porque assim quis Jesus Cristo na cruz, quando a confiou a São João. 7 dados sobre a importante Solenidade de Santa Maria, Mae de Deus
1. Conclui a Oitava de Natal: “Completados que foram os
oito dias para ser circuncidado o menino, foi-lhe posto o nome de Jesus, como lhe tinha chamado o anjo, antes de ser concebido no seio materno” (Lc 2,21). 2. A Theotokos: Concílio de Éfeso (431) - “A Virgem Maria sim é Mãe de Deus porque seu Filho, Cristo, é Deus”. 3. Criado pela fé: título de “Mãe de Deus” (“Theotokos”) não existia e foi criado pelos cristãos para expressar sua fé. 4. Antiga festa mariana: por volta do século V, em Bizâncio, havia uma “memória da Mãe de Deus”, que se celebrava no dia 26 de dezembro. 7 dados sobre a importante Solenidade de Santa Maria, Mae de Deus 5. Dia da Paz: memória transferida para comemorar a “Circuncisão do Senhor”, mas seria mantido o caráter mariano. Em 1931, o Papa Pio XI a restabeleceu para o dia 11 de outubro, por ocasião do XV centenário do Concílio de Éfeso dando uma categoria equivalente à Solenidade atual. São João XXIII inaugurou o Concílio Vaticano II (1962). Com a reforma litúrgica de 1969, a “Maternidade de Maria” passou a ser celebrada em 1º de janeiro, dia em que se inicia o “calendário civil”. Um ano antes, em 1968, o Beato Paulo VI havia instituído para esta data o Dia Mundial da Paz. Assim, o primeiro dia do ano celebra Maria e reza pela paz. 6. Fundamento de dogmas marianos: O título “Mãe de Deus” é o principal e mais importante dogma sobre a Virgem Maria e todos os demais dogmas marianos encontram seu sentido nesta verdade de fé. 7. Decisão da Virgem: São João Paulo II (1996) – Deus só realiza a encarnação de seu Filho após o consentimento de Maria. Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus A Solenidade de Theotókos – A Santa Mãe de Deus. videos\4. Solenidade de Santa Maria_ Mãe de Deus.mp4 Solenidade da Epifania do Senhor Epifania significa “manifestação”. Jesus se dá a conhecer. Embora Jesus tenha aparecido em diferentes momentos a diferentes pessoas, a Igreja celebra como Epifanias três eventos: 1. Epifania aos Reis Magos – pelo nascimento (Mt 2, 1-12); 2. Epifania a São João Batista no Jordão – pelo batismo; 3. Epifania a seus discípulos com o milagre em Caná – pelo início da vida pública; Enquanto no Oriente a Epifania é a festa da Encarnação, no Ocidente se celebra com esta festa a revelação de Jesus ao mundo pagão, a verdadeira Epifania. O doutor da Igreja São Gregório Nazianzeno (†379) chama a Epifania de “festa das luzes” e a contrapõe à festa pagã do sol invicto, deus dos romanos. Epifania transformou-se numa festa popular na Idade Média. Na época em que as supostas relíquias dos Reis foram transferidas de Milão para Colônia, na Alemanha. A Epifania do Senhor e a Festa dos Reis Magos Segundo frei Faustino (pesquisa literária – Pergo), a tradição da “Folia de Reis” chegou ao Brasil através dos portugueses, ainda no período da colonização. Essa manifestação cultural era realizada em toda a Península Ibérica e era comum a ocorrência de doação e recebimento de presentes enquanto eram entoados cantos e danças nas residências da época. Baseado nessa argumentação, a Folia de Reis teria vindo ao Brasil no século XVI, cerca do ano de 1534, trazido pelos Jesuítas, e servindo como um instrumento na catequização dos índios e, posteriormente, dos negros escravos. No fim da Idade Média, havia o costume de se abençoar as casas com água e incenso bentos no dia 6 de janeiro. As casas abençoadas eram assinaladas nas portas com as letras C + M + B = Christus Mansionem Benedicat (Cristo abençoe esta casa). A piedade do povo associou as letras ao nome dos Reis Magos (cf A.ADAM. O Ano Litúrgico, p.145). A Epifania do Senhor e a Festa dos Reis Magos 6º Janeiro (Egito-Arábia) Festa do solstício no templo Coré. Cosme (Jerusalém): festa pagã antes dos cristãos, com ritos noturnos bradavam: “a virgem deu à luz, a luz cresce”. Gália (meados do séc. IV) onde se encontram vestígios de ter sido uma grande festa para o ano 361 dC. Entre 120 e 140 dC os gnósticos cristianizaram estes festejos celebrando o batismo de Jesus – até o século IV a igreja começou a celebrar a Epifania do Senhor. Os três Reis Magos São Beda (século XII): Melquior (Meu Rei é Luz) – velho, circunspecto, barba e cabelos longos e grisalhos , vindo de Ur (Caldeia), presenteou ouro (reconhecimento da realeza); Gaspar (Aquele que vai inspecionar) – jovem, imberbe e louro, vindo de uma região montanhosa (Mar Cáspio), presenteou incenso (reconhecimento da divindade); Baltazar (Deus manifesta o Rei) – preto e totalmente barbado, vindo do Golfo Pérsico (na Arábia), presenteou mirra (reconhecimento da humanidade e símbolo de sofrimento, era usada para embalsamar corpos); Segundo São João Crisóstomo (†407), os Reis Magos foram batizados pelo Apóstolo São Tomé; Solenidade da Epifania do Senhor
O que é a Solenidade da Epifania do Senhor?
videos\5. Hoje celebramos a Epifania do Senhor. Mas_ o que é.mp4 Batismo do Senhor Com a Festa do Batismo de Jesus concluímos o tempo do Natal. Exemplo de santos e santas: momento de renovação das nossas promessas batismais. "Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?" (Mateus 3:14). Jesus respondeu que devia ser assim porque “nos convém cumprir toda a justiça" (Mateus 3:15). A Carta aos Hebreus, diz que Ele “era igual a nós em tudo, com exceção do pecado” (Hb 4,15). “Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição” (Mt 3, 13-17). Batismo do Senhor Santo Tomás de Aquino oferece-nos as seguintes razões para provar a conveniência do batismo de Jesus (cf. S. Th. III, q. 39, a. 1, co.): Jesus foi batizado, não para purificar-se, mas para purificar-nos. como diz S. João Crisóstomo, e quis, com o seu batismo, que todo o velho Adão submergisse nas águas da regeneração. serviu-nos de exemplo e estimulou-nos a receber o verdadeiro batismo que ele havia de instituir mais tarde. foi conveniente receber o batismo de João, pois não precisava receber o batismo espiritual. Batismo do Senhor
videos\6. Ensinamentos de Jesus Cristo _1 - O Batismo de
Jes.mp4 Cantos Litúrgicos no Advento Cantos Litúrgicos no Advento Sacrossanctum Concilium (SC) – Concílio Vaticano II: estar atentos para que o canto escolhido atenda a dois requisitos de suma importância: a) estejam de acordo com a finalidade litúrgica da celebração na qual será executada e expressem de modo profundo o mistério celebrado (SC 112); b) b) sejam acessíveis a toda assembleia, permitindo a participação de todos. O relato de Etéria (peregrina do século IV) : “E o que é realmente notável é que se escolhem sempre, para cantar, salmos e antífonas apropriados; tanto os que se dizem à noite como os que, ao contrário, se dizem pela manhã e ainda os que se dizem durante o dia (...) são, sempre, de tal forma adequados e tão bem escolhidos que dizem respeito, sempre, à cerimônia a que se destinam” (Peregrinação de Etéria, pág. 93). Cantos Litúrgicos no Advento As músicas devem expressar propriamente o caráter de espera, vigilância e oração. Por isso, são mais recolhidas, introspectivas. Diretório da liturgia: o tempo do advento deve ser celebrado com sobriedade e discreta alegria, não se canta o glória, para que no natal possamos nos unir aos anjos entoando esse hino para celebrar a chegada do Senhor, por isso também as flores e os instrumentos sejam usados com moderação. Obrigado à todos! Bibliografia: Bergamini, Augusto. Cristo, festa da igreja: história, teologia, espiritualidade e pastoral do ano litúrgico – São Paulo: Paulinas, 1994. http://arqrio.org/formacao/detalhes/155/tempo-do-advento. Acesso em 12/09/2018. https://www.catequesedoleigo.com.br/2017/11/quando- comeca-o-ano-liturgico.html. Acesso em 12/09/2018. https://www.youtube.com/watch?v=lhMnNj_rTpg. Acesso em 05/09/2018. https://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/o-batismo- de-jesus/. Acesso em 05/09/2018. https://www.gotquestions.org/Portugues/Jesus-batizado.html. Acesso em 05/09/2018. Bibliografia: http://cleofas.com.br/por-que-jesus-foi-batizado-por-sao-joao/. Acesso em 05/09/2018. https://www.comshalom.org/porque-jesus-foi-batizado/. Acesso em 05/09/2018. https://padrepauloricardo.org/blog/por-que-jesus-quis-ser- batizado. Acesso em 05/09/2018. http://arquidiocese-pa.org.br/liturgia/wp- content/uploads/2015/12/MÚSICA-LITÚRGICA-NO-TEMPO-DO- ADVENTO-completo.pdf. Acesso em 14/09/2018. http://www.franciscanosrondinha.com.br/noticias/visualizar- noticia.vm?id=106049870. Acesso em 14/09/2018. https://blog.cancaonova.com/andrew/2011/11/23/musica-no- tempo-do-advento/. Acesso em 14/09/2018. Bibliografia: http://www.folhetosdecanto.com/2014/11/cantos-tempo- advento-cifras.html. Acesso em 14/09/2018. https://presentepravoce.wordpress.com/2010/09/04/cantos- para-o-advento/. Acesso em 14/09/2018. https://noticias.cancaonova.com/brasil/coleta-para- evangelizacao-e-colheita-dos-frutos-advento-diz-bispo/. 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