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TEMPO DO ADVENTO 2024

ANO B
Formação para Lideranças das
Comunidades
Paróquia de SANTA LUZIA
O ANO LITÚRGICO
• Domingo de Advento a Festa de Cristo Rei
• Dividido em Tempos litúrgicos cada um deles
relacionados com uma grande festa.
• O ano litúrgico é com uma roda de festividade
que nos apresenta todos os aspectos
fundamentais da pessoa e da vida de Jesus.
• Se participarmos ativamente da vida da
comunidade chegaremos a um conhecimento
mais profundo da pessoa de Jesus.
Que significa ADVENTO (I)

• Advento é um substantivo masculino com
etimologia latina, no termo adventum, que
significa vinda ou chegada ou aproximação.
• A palavra advento também pode significar
fundação ou criação de alguma coisa (por
exemplo: advento da internet ou advento da
República).

Que significa ADVENTO (II)
• Advento – adventus, em latim – significa
vinda, chegada. É uma palavra de origem
profana que designava a vinda anual da
divindade pagã, ao templo, para visitar seus
adoradores.
• Acreditava-se que o deus cuja estátua era ali
cultuada permanecia em meio a eles durante
a solenidade.
Que significa ADVENTO (III)
• Na linguagem corrente, significava também a
primeira visita oficial de um personagem
importante, ao assumir um alto cargo.
• Assim, umas moedas de Corinto perpetuam a
lembrança do adventus augusti, e um cronista
da época qualifica de adventus divi o dia da
chegada do Imperador Constantino.

Que significa ADVENTO (IV)
• Nas obras cristãs dos primeiros tempos da
Igreja, especialmente na Vulgata (tradução da
Bíblia em latim) adventus se transformou no
termo clássico para designar a vinda de Cristo
à terra, ou seja, a Encarnação, inaugurando a
era messiânica e, depois, sua vinda gloriosa no
fim dos tempos.
Segue...
• É um período de preparação para a vinda de Jesus, mas
não só isso se não também a introdução de todo o ano
novo litúrgico, por isso os textos bíblicos do Advento
compreendem etapas muitos diferentes:

• 1º O que se esperava do Messias antes da sua vinda


• 2º Seu nascimento
• 3º Sua atividade publica e as reações que despertou
• 4º Sua volta ao fim dos tempos.

Segue...
• Estas quatro etapas se misturam a cada
domingo, mas tem um elemento comum: a
esperança.
• Jesus não veio só uma vez, mas ele continua
vindo e está presente em todos os
acontecimentos da vida.
• O Advento serve para identificar e discernir
sua presença no nosso dia a dia.
ADVENTO (I)
• A palavra Advento quer dizer o que está para
vir. O tempo do Advento é para toda a Igreja a
vivência do mistério de espera e preparação
da vinda de Cristo.
• Neste tempo celebramos nas primeiras
semanas a espiritualidade de espera da
segunda vinda.
ADVENTO (II)
• É Momento de forte mergulho na liturgia e na
mística cristã.
• É tempo de espera e esperança, de estarmos
atentos e vigilantes.
• Precisamos nos preparar alegremente para a
vinda do Senhor, como uma noiva que se
enfeita, se prepara para a chegada de seu
noivo, seu amado.
COMO SURGIU O ADVENTO CRISTÃO
(I)
• Os primeiros traços da existência de um
período de preparação para o Natal aparecem
no século V, quando São Perpétuo, Bispo de
Tours, estabeleceu um jejum de três dias,
antes do nascimento do Senhor.
• É também do final desse século a “Quaresma
de São Martinho”, que consistia num jejum de
40 dias, começando no dia seguinte à festa de
São Martinho.
COMO SURGIU O ADVENTO CRISTÃO
(II)
• São Gregório Magno (590- 604) foi o primeiro
Papa a redigir um ofício para o Advento, e o
Sacramentário Gregoriano (Livro liturgico
para a celebração dos diversos sacramentos)
é livro mais antigo em prover missas próprias
para os domingos desse tempo litúrgico.
COMO SURGIU O ADVENTO CRISTÃO
(III)
• No século IX, a duração do Advento reduziu-se
a quatro semanas, como se lê numa carta do
Papa São Nicolau I (858-867) aos búlgaros.
(cristãos da Bulgária)

• E no século XII o jejum que havia no Tempo do
Advento havia sido já substituído por uma
simples abstinência.

COMO SURGIU O ADVENTO CRISTÃO
(IV)
• Apesar do caráter penitencial do jejum ou
abstinência, a intenção dos papas, na alta Idade
Média, era produzir nos fiéis uma grande
expectativa pela vinda do Salvador, orientando-os
para o seu retorno glorioso no fim dos tempos.
• Daí o fato de tantos mosaicos representarem
vazio o trono do Cristo Pantocrator. O velho
vocábulo pagão adventus se entende também no
sentido bíblico e escatológico de “parusia”.

ADVENTO TEMPO LITÚRGICO (I)
• Recebem este nome as quatro semanas antes
do Natal. Este período litúrgico evoca a dupla
vinda de Jesus Cristo: a verificada em Belém,
quando Ele veio ao mundo, e a que ocorrerá
no Seu regresso no Dia do Juízo. Por isso a
característica deste tempo, com o qual
começa o ano eclesiástico, é a purificação
como preparação para receber Aquele que
está para vir. O caráter penitencial do advento
é acentuado pela cor litúrgica, que é o roxo.
ADVENTO TEMPO LITÚRGICO (II)
• O Advento é um dos tempos do Ano Litúrgico e
pertence ao ciclo do Natal. A liturgia do Advento
caracteriza-se como período de preparação,
como pode-se deduzir da própria palavra advento
que origina-se do verbo latino advenire, que quer
dizer chegar.
• Advento é tempo de espera d’Aquele que há de
vir. Pelo Advento nos preparamos para celebrar o
Senhor que veio, que vem e que virá; sua liturgia
conduz a celebrar as duas vindas de Cristo: Natal
e Parusia (regresso de Cristo para o juízo final)
ADVENTO TEMPO LITÚRGICO (III)
• O Advento está dividido em duas partes:
• as primeiras duas semanas servem para
meditar sobre a vinda do Senhor quando
ocorrer o fim do mundo;
• enquanto as duas seguintes servem para
refletir concretamente sobre o nascimento de
Jesus e sua irrupção na história do homem no
Natal
Segue...
• As duas últimas semanas, dos dias 14 a 24 de
dezembro, visam em especial, a preparação
para a celebração do Natal, a primeira vinda
de Jesus entre nós.
• E depois seguirá o momento da Epifania,
quando Jesus será “manifestado” (mostrado)
ao mundo todo representado nos três Reis
Magos.
Segue...
• Nas duas primeiras semanas, a nossa
expectativa se volta para a segunda vinda
definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e
Senhor da história, no final dos tempos.
• Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de
piedosa e alegre expectativa.
ADVENTO TEMPO LITURGICO (IV)
• O Advento tempo do formou-se
progressivamente a partir do século IV e já era
celebrado na Gália e na Espanha.
• Em Roma, onde surgiu a festa do Natal,
passou a ser celebrado somente a partir do
século VI, quando a Igreja Romana vislumbrou
na festa do Natal o início do mistério pascal e
era natural que se preparasse para ela como
se preparava para a Páscoa.
ADVENTO TEMPO LITÚRGICO (V)
• Nesse período, o tempo do Advento consistia
em seis semanas que antecediam a grande
festa do Natal.
• Foi somente com São Gregório Magno (590-
604) que esse tempo foi reduzido para 04
semanas como está até hoje no nosso
calendário litúrgico
ADVENTO TEMPO LITÚRGICO (VI)
• No Ano Litúrgico, o Advento é um tempo de
preparação para a segunda maior festa cristã
dos cristãos que é o NATAL.
• Advento é um período mencionado no
calendário religioso, é um tempo de alegria
para os cristãos, caracterizado pela
preparação para o nascimento de Jesus.
ADVENTO TEMPO LTÚRGICO (VII)
• É por essa razão que hoje em dia o período do
advento é definido pelas quatro semanas que
antecedem o Natal.
• Tem início no Domingo mais próximo do dia
30 de Novembro, indo até o dia 24 de
Dezembro, iniciando com o primeiro domingo
do Advento o primeiro tempo do ano litúrgico.
(Advento, Natal, Quaresma, Páscoa e Tempo
comum)
ADVENTO TEMPO LITÚTGICO (VIII)
• Neste tempo, celebramos duas verdades de
nossa fé: a primeira vinda (o nascimento de Jesus
em Belém) e vinda de Jesus (a Parusia).
• Assim, a Igreja comemora a segunda a vinda do
Filho de Deus entre os homens (aspecto
histórico) e vive aalegre expectativa da segunda
vinda d’Ele, em poder e glória, em dia e hora
desconhecidos (aspecto escatológico).

COMO SE ESTRUTURA O TEMPO DO
ADVENTO (I)
• O tempo do Advento não tem um número fixo
de dias e depende sempre da solenidade do
Natal.
• Ele começa na tarde (1ª Vésperas) do primeiro
domingo após a Solenidade de Cristo Rei e se
desenvolve até o momento anterior à tarde
(1ª Vésperas) do Natal.
COMO SE ESTRUTURA O TEMPO DO
ADVENTO (II)
• Ele possui quatro semanas e, por isso, quatro
domingos celebrativos.
• O terceiro domingo do Advento é chamado de
domingo da alegria (gaudete, em latim) por
causa da antífona de entrada da missa
(Alegrai-vos sempre no Senhor), mostrando a
alegria da proximidade da celebração do
Natal.
COMO SE ESTRUTURA O TEMPO DO
ADVENTO (III)
• O tempo do Advento se divide em duas
partes. A primeira, que vai até o dia 16 de
dezembro, é marcada pela espera alegre da
segunda vinda de Jesus.
• A segunda, os dias que antecedem o Natal, se
destaca pela recordação sobre o nascimento
de Jesus em Belém.
As figuras Bíblicas principais do
Advento
• Dois personagens bíblicos ganham destaque na
celebração do Advento: Maria e João Batista. Ela
porque foi escolhida por Deus para ser a mãe do
Salvador, e ele porque foi vocacionado a ser o
precursor do Messias. Ela se torna modelo do coração
que sabe acolher a Palavra e gerar Jesus
• Ele, João Batista,se torna modelo de uma vida que
sabe esperar nas promessas de Deus e agir anunciando
e preparando a chegada da salvação. Em ambos se
manifesta a realização da esperança messiânica judaica
e o anúncio da plenitude dos tempos.
Segue...
• As figuras de João Batista e Maria são
exemplos concretos da missionariedade de
cada cristão, quer preparando o caminho do
Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para o
santificar.
• Não se pode esquecer que toda a humanidade
e a criação vivem em clima de advento, de
ansiosa espera da manifestação cada vez mais
visível do Reino de Deus.
Segue...
• A celebração do Advento é, portanto, um
meio precioso e indispensável para nos
ensinar sobre o mistério da salvação.
• E assim termos a Jesus como referencia e
fundamento, dispondo-nos a “perder” a vida
em favor do anúncio e instalação do Reino de
Deus que Jesus veio anunciar e prometer.
ATITUDES DO ADVENTO
Atentos e vigilantes (I)
• A espiritualidade do Advento é marcada por
algumas atitudes básicas: a preparação para
receber o Cristo; a oração e a vivência da
esperança cristã.
• preparação para receber o Senhor se dá na
vivência da conversão e da ascese.
• Precisamos ter um olhar atento sobre nós e a
realidade que nos cerca e nos empenharmos para
correspondermos com a ação do Espírito de Deus
que quer restaurar todas as coisas.
Atentos e vigilantes (II)
• O nosso relacionamento com o nosso corpo e
os nossos afetos, com nossos familiares e
pessoas íntimas, nossa participação na vida
eclesial e social devem estar no foco de nossa
atenção.
• A preparação para celebrar o Natal demanda
uma confissão sacramental bem feita e um
propósito firme de renovação interior.
Orai a todo momento (I)
• Este tempo é marcado por uma vivência mais
profunda da vida de oração.
• A leitura orante deste período nos coloca em
contato com as profecias de salvação do
Antigo Testamento, com a expectativa que os
cristãos da Igreja primitiva tinham da Parusia e
com os eventos principais que antecederam o
nascimento de Jesus.
Orai a todo momento (II)

• A recordação dos eventos que antecederam a primeira
vinda de Cristo se torna a base da preparação da Igreja
para o novo Advento do Senhor.
• Santa Missa e a Liturgia das Horas são os principais
momentos celebrativos.
• Os exercícios de piedade, como a oração e a meditação
dos mistérios gozosos do Rosário, a oração do Angelus
Domini e a Novena de Natal podem ser um caminho
feliz para a vivência da oração comunitária neste
tempo.
“Para ficardes em pé diante do Filho
do Homem” (I)
• Cada um de nós, apesar do pecado e do mal
que nos cerca, deve desejar sempre mais a
felicidade, aceitando que, em última análise,
ela é o Reino dos Céus, a vivência em
comunhão plena e eterna com Deus.
• Para isto é necessário vivermos dirigindo
nossa vida para esta meta, colocando nossas
forças no socorro da graça do Espírito Santo.
Deus já nos criou desejando a felicidade.
“Para ficardes em pé diante do Filho
do Homem” (II)
• Contudo, por causa do pecado, vamos
procurando nas criaturas aquela completude
que só pode ser vivida na comunhão com o
Criador.
• O Advento nos propõe entendermos todas as
coisas na sua relação com Deus e usarmos elas
como meios de estarmos com Ele, colocando
nossa esperança nas realidades que não
passam.
Teologia do Advento (I)
• O Advento recorda que Jesus que de fato se
encarna e se torna presença salvífica na
história, confirmando a promessa e a aliança
feita ao povo de Israel...
• Que iniciou com o encontro de Deus com
Abraão, ao qual prometeu uma numerosa
descendência. (estrelas do céu – areia do mar)
Teologia do Advento (II)
• O Advento recorda também o Deus da
revelação, Aquele que é, que era e que vem
(Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a
salvação mas cuja consumação se cumprirá no
“dia do Senhor”, no final dos tempos.
• O caráter missionário do Advento se manifesta
na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua
acolhida pelo coração do homem até a
manifestação gloriosa de Cristo.
ESPIRITUALIDADE do ADVENTO
• A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver
alguns dos valores essenciais cristãos, como a
alegria expectante e vigilante, a esperança, a
pobreza, a conversão.
• Também todos os exemplos e modelos que
Jesus nos deixou: solidariedade, compaixão,
misericórdia, ternura, desprendimento,
obediência e tantos outros.
Segue...
• Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá; daí
a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não
só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se
espera acontecerá com certeza.
• A esperança da Igreja é a esperança de Israel já
realizada em Cristo mas que só se consumará
definitivamente na parusia do Senhor.
• Por isso, o brado da Igreja característico nesse
tempo é “Marana tha”! Vem Senhor Jesus!
Segue...
• O tempo do Advento é tempo de esperança
porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1);
esperança na renovação de todas as coisas, na
libertação das nossas misérias, pecados,
fraquezas, na vida eterna.
• Esperança que nos forma na paciência diante
das dificuldades e tribulações da vida, diante
das perseguições, etc.
TEMPO DE CONVERSÃO (I)
• O Advento também é tempo propício à
conversão. Sem um retorno de todo o ser a
Cristo não há como viver a alegria e a
esperança na expectativa da Sua vinda.
• É necessário que “preparemos o caminho do
Senhor” nas nossas próprias vidas, “lutando
até o sangue” contra o pecado, através de
uma maior disposição para a oração e
mergulho na Palavra.
TEMPO DE CONVERSÃO (II)
• No Advento, precisamos nos questionar e
aprofundar a vivência da pobreza.
• Não pobreza econômica, mas principalmente
aquela que leva a confiar, se abandonar e
depender inteiramente de Deus (e não dos
bens terrenos).
• Aquela que tem n’Ele a única riqueza, a única
esperança e que conduz à verdadeira
humildade, mansidão e posse do Reino.
A CELEBRAÇÃO do ADVENTO (I)
• Nós devemos celebrar o Advento com
sobriedade e com discreta alegria.
• Não é tempo de penitência, mas de
preparação e expectativa (Alguém chega...)
• Não se canta o Glória, para que na festa do
Natal, nos unamos aos anjos e entoemos este
hino como algo novo, dando glória a Deus
pela salvação que realiza no meio de nós..
A CELEBRAÇÃO do ADVENTO (II)
• As vestes litúrgicas (casula, estola etc) são de
cor roxa, bem como o pano que recobre o
ambão, como sinal de conversão em
preparação para a festa do Natal.
• Então não como na Quaresma (peniência e
conversão) mas sim, expectativa e conversão
para nos encontrar preparados a acolher
Aquele que vem.
A CELEBRAÇÃO do Advento (III)
• Como exceção temos o terceiro domingo do
AdComo vento, Domingo da Alegria ou
Domingo Gaudete, cuja cor tradicionalmente
usada é a rósea, em substituição ao roxo, para
revelar a alegria da vinda do libertador que
está bem próxima e se refere a segunda
leitura que diz: Alegrai-vos sempre no Senhor.
Repito, alegrai-vos, pois o Senhor está
perto.(Fl 4, 4).
Segue...
• Temos estar muito atentos à sua vinda.
• Temos de viver acordados: abrir bem os olhos do
coração; desejar ardentemente que o mundo
mude; acreditar nesta boa nova Jesus não se
dedicou a explicar uma doutrina religiosa para
que os seus discípulos a aprendessem que tanto
tarda em tornar-se uma realidade plena; mudar
de forma de pensar e de actuar; viver procurando
e acolhendo o «reino de Deus».
Segue...
• Não é estranho que, ao longo do Evangelho,
escutemos tantas vezes a sua chamada
insistente: «vigiai», «estai atentos à sua
vinda», «vivei despertos».
• É a primeira atitude daquele que decide viver
a vida como Jesus a viveu. A primeira coisa
que temos de considerar para seguir os seus
passos.
Viver despertos (I)
• «Viver despertos» significa não cair no
ceticismo (será?) e na indiferença ante a
marcha do mundo.
• Não deixar que o nosso coração endureça.
• Não ficarmos só em queixas, críticas e
condenações.
• Despertar ativamente a esperança.
Viver despertos (II)
• «Viver despertos» significa viver mais
lúcidamente, sem nos deixarmos arrastar pela
insensatez que às vezes parece tudo invadir.
• Atrevermo-se a ser diferentes.
• Não deixar que se apague em nós o desejo de
procurar o bem para todos
Viver despertos (III)
• «Viver despertos» significa viver com paixão a
pequena aventura de cada dia.
• Não ignorar os que nos necessitam.
• Continua a fazer esses «pequenos gestos» que
aparentemente não servem para nada, mas
que mantêm a esperança das pessoas e
tornam a vida um pouco mais amável.
Viver despertos (IV)
• «Viver despertos» significa despertar a nossa
fé. Procurar Deus na vida e desde a vida.
• Intui-lo muito perto de cada pessoa.
• Descubri-lo atraindo-nos a todos para a
felicidade.
• Viver não só dos nossos pequenos projetos,
mas atentos ao projecto de Deus.

SÍMBOLOS DO ADVENTO
• Símbolos
• Vários símbolos do Advento nos ajudam a mergulhar no
mistério da encarnação e a vivenciar melhor este tempo.
Entre eles há a coroa ou grinalda do Advento. Ela é feita de
galhos sempre verdes entrelaçados, formando um círculo, no
qual são colocadas 4 grandes velas representando as 4
semanas do Advento. A coroa pode ser pendurada no
presbitério, colocada no canto do altar ou em qualquer outro
lugar visível. A cada domingo uma vela é acesa; no 1° domingo
uma, no segundo duas e assim por diante até serem acesas as
4 velas no 4° domingo.
• Luz nascente
• A luz nascente indica a proximidade do Natal, quando Cristo
salvador e luz do mundo brilhará para toda a humanidade.
Representa também, nossa fé e nossa alegria pelo Deus que
vem.

Segue...
• CIRCULO.
• O círculo sem começo e sem fim simboliza a
eternidade; os ramos sempre verdes são sinais de
esperança e da vida nova que Cristo trará e que não
passa.
• Fita Vermelha
• A fita vermelha que enfeita a coroa representa o
amor de Deus que nos envolve e a manifestação do
nosso amor que espera ansioso o nascimento do
Filho de Deus
Segue...
• Cor roxa
• Podemos também, em nossas casas, com as nossas
famílias, mergulhar no espírito do Advento celebrando-
o com a ajuda da coroa do Advento ou com a Escada
do Advento que pode ser colocada ao lado da mesa de

• A cor roxa das velas nos convida a purificar nossos
corações em preparação para acolher o Cristo que
vem. A vela de cor rosa, nos chama a alegria, pois o
Senhor está próximo. Os detalhes dourados prefiguram
a glória do Reino que virá.
Domingos do Advento
• Este anos nos estamos no Ano Litúrgico B
• O evangelista que será destacado é São
Marcos.
• O Advento irá iniciar no domingo dia 03 de
dezembro
• O último domingo de Advento será o dia 24 de
dezembro
• A segunda feira dia 25 será NATAL.
Primeiro domingo do advento
• Isaias 63,16b-17.19b;64,2b-7:
• O povo de Israel se encontra no exílio na Babilônia.
• Jerusalém e seu grandioso templo foram destruídos por
Nabucodonosor no ano 587 a.C e todos seus habitantes
levados ao exílio.
• Na Babilônia se dão conta que já não podem ser socorridos
nem por Abraão, nem por Isaac e nem por Jacob.
• E é neste contexto que pela primeira vez na Bíblia, Deus é
invocado como PAI. Esse nome depois será usado
normalmente por Jesus nos Evangelhos onde aparece 184
vezes.
Segue...

• Também aparece o termo “REDENTOR” e com


essa palavra indicava-se aquele que tinha a
incumbência de libertar da escravidão um
membro da própria família.
• Após a destruição de Jerusalém a situação de
Israel é dramática pois não pode contar com
algum “redentor” porque todos os membros do
povo tinham se tornado escravos.
• Então chamam Deus de “oleiro” e invocam o Pai
para que lhes mande um Redentor.
Segue...
• ICor. 1,3-9:

• Os cristãos dessa comunidade tinham acolhido o


Evangelho com entusiasmo, mas depois, aos
poucos, recaíram nos vícios da vida passada.
• Paulo conhece suas fraquezas e suas misérias.
• Convoca a todos para uma maior seriedade de
vida e se mostra muito otimista.
• Deus não se assusta com nossos erros, é
suficiente abrirmos o coração para os seus dons.
Segue...
• Evangelho Marcos 13,33-37:
• 09. PARTILHANDO A PALAVRA
• - Na liturgia deste domingo celebramos a certeza de que "o Senhor vem".
No Evangelho Jesus dá instruções a respeito de como se deve viver a
espera pela sua nova vinda. Suas orientações são direcionadas aos
discípulos (v. 33), mas querem alcançar a todos (v. 37): "Vigiai!" Isso
significa que Jesus deixou à Igreja a tarefa do serviço e da vigilância, à
maneira de servos e de porteiros do Reino de Deus. Vigiar, porém, não faz
dos discípulos de Jesus meros servos à mercê dos caprichos de um patrão
imprevisível nem, muito menos, vigias à espreita para dominar os vigiados.
A Igreja, comunidade dos seguidores de Jesus, é companheira de todas as
pessoas nos caminhos da história, é companheira do Mestre, que lhe deu o
mandato de levar a concluir sua missão de instaurar o Reino de paz e
fraternidade. Vigiar é a atitude de quem está sob a escuridão da noite, à
espera da aurora do grande dia do Senhor, da vinda de Cristo, que a liturgia
enfatiza com o termo Advento.
que os
SEGUE...
• - Os tempos atuais, no dizer de Jesus a seus discípulos, são como
uma noite. A expressão "à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao
amanhecer" (v. 35) são os quatro momentos nos quais se dividia a
noite na Antiguidade: desde o pôr do sol, à meia-noite, ao cantar do
galo, ao amanhecer. É noite de espera e de esperança de tempos
melhores; estamos no meio da noite, antes da aurora da plenitude da
redenção. A esperança vem do fato de que o Senhor esperado é o
mesmo que se ofereceu por nós. O vigia fica atento no serviço,
enquanto os desatentos, em sono profundo. O vigia deve enfrentar,
com coragem e determinação, todas as adversidades que podem
surgir durante a noite. Significa permanecer firme na esperança,
animado pela certeza de que o Senhor vem. Portanto, o Advento é
tempo do compromisso com a construção do Reino e com a
conversão- A primeira leitura é uma oração do profeta, que intercede
pelo povo em vista da condição lamentável em que se encontrava:
com o coração endurecido, longe dos caminhos do Senhor.
SEGUE...
• O profeta apela para o caráter paternal de Deus. A expressão "tu és nosso
Pai" aparece duas vezes nessa passagem (63,16; 64,7). Deus é o Pai de
Israel não simplesmente porque criou esse povo, mas também por tê-lo
redimido. A redenção proporciona a participação em uma vida que se insere
no amor e no projeto de Deus. O profeta pede uma teofania, uma
manifestação que abale as montanhas, consideradas como colunas da terra;
manifestação mais maravilhosa que os acontecimentos no Sinai, para ser
lembrada como algo estupendo em favor daqueles que esperam por Deus.
O profeta expressa esse desejo, mesmo ciente da falta de mérito do povo
para receber tal revelação da parte de Deus. Na percepção do profeta, os
corações endurecidos parecem ter fechado os céus, pois a expressão "céus
abertos" simboliza a presença divina no meio do povo. O Deus de Israel,
porém, é um Pai cheio de amor e de misericórdia, que intervém ao longo da
história e sempre se mostra disposto a libertar seu povo do pecado, dando-
lhe um coração renovado, capaz de amar.
Concluindo I Domingo (I)
• Advento não é só um tempo litúrgico, mas sim
uma filosofia de vida. O importante não é
lembrar a vinda de Jesus, senão descobrir que Ele
está vindo em cada instante posso fazer minha a
sua VIDA.

• O Antigo Testamento está preenchido pela


promessa e pela espera. Porém é suspeitoso que
Deus sempre lhes prometa o que eles desejam.
Na verdade Jesus traz a vida que ninguém
esperava nem imaginava.
Concluindo I Domingo (II)
• A oferta que Jesus nos traz é de presente e
supera todas as expectativas.

• Não pensar no futuro e sim aqui e agora.

• Minha vida pode ser uma vida que passa sem


pena nem glória e isso deveria me deixar muito
preocupado o uma Vida em que posso fazer
deslanchar todas as minhas possibilidades de
plenitude que carrego dentro de mim como filho
de Deus e ser humano.
Concluindo I Domingo (III)
• E como ou quando posso fazer isso? Qualquer instante é o
momento. Na língua grega há duas palavras para falar tempo:
“kairos” e “cronos”. Cronos é o tempo dos astros, o tempo que
usamos no dia a dia (cronómetro).
• Já o kairós é tempo oportuno, o tempo próprio, para fazer alguma
coisa decisiva. É o tempo de graça. Desse tempo falava Jesus e
falamos agora.
• Não tenho que fazer outra coisa que descobrir o essencial dentro
de mim... Eu sou um templo de Deus e Ele habita em mim.

• Por isso o Advento deve ser um tempo de reflexão profunda


que me leve a ver com maior clareza o sentido que devo dar a toda
minha vida. Jesus está constantemente vindo a ela (já está dentro
de mim), mas se eu não estiver bem desperto eu perderei a sua
presença...”Eis que estou à porta e bato”.
Segundo domingo do Advento
• Isaias 40, 1-5.9-11
• Depois de 40 anos de exílio surge entre eles um
profeta. Eles começam a perceber que o reinado
de Babilônia está ruindo.
• O profeta pensa ter chegado o momento de
despertar nos exilados a esperança de que o
exílio está no fim e que o retorno à terra dos
próprios pais é iminente.
• O profeta utiliza as imagens e os símbolos da
libertação de Israel da escravidão do faraó no
Egito.
Segue...
• 2Pd 3, 8-14
• O apóstolo Pedro explica a demora do Senhor
em vir, pois eles esperavam logo.
• O modo como Deus mede o tempo é diferente
do nosso (mil anos é como um dia)
• Deus não acaba imediatamente com o mundo,
porque quer que todos os homens tenham
tempo para se converter e para se salvar.
Segue...
Marcos 1,1-8
Preparar a chegada de uma pessoa é um trabalho árduo, mas necessário.
Caso contrário, a visita chegará num momento que pode ser
constrangedor para ambas as partes. Faxinar a casa, abastecer a
dispensa, arrumar os lençóis e cama, criar um roteiro etc. Fazendo
assim, a gente pode dar atenção à visita, crescer na intimidade,
compartilhar experiências. Nessas condições o encontro faz crescer e
desenvolver as potências humanas. Quando falamos de preparar os
caminhos do Senhor queremos falar de nosso coração e opções de vida.
Não se trata somente de enfeitar a casa e colocar a árvore com pisca-
pisca! É preciso colocar Jesus no centro da vida familiar. A novena do
Natal é um instrumento poderoso e necessário. Além disso, o exercício
da caridade e visita aos familiares, especialmente os mais simples e
esquecidos podem favorecer o verdadeiro sentido do Natal.
Segue...
• É isso que faz o profeta João Batista no Evangelho de hoje. Ele
nos alerta que o Senhor virá e que devemos estar preparados e
vigilantes. Esse chamado à conversão é muito importante para
o nosso mundo de hoje também. Um mundo materialista,
violento, narcisista e fechado. Um mundo que esqueceu dos
mais fracos, dos pobres e vulneráveis, aqueles que são
incapazes de produzir e consumir. Para esses, não há esperança
da parte do mundo, mas encontram sua justiça em Deus.
Segue...
• O Evangelho afirma que o tempo messiânico, isto é, tempo da
salvação chegou. Assim, o Evangelista Marcos inicia o anúncio da
Boa Notícia. Em cumprimento à profecia de Isaías, João Batista
aparece no deserto convidando o povo a exprimir, por um sinal
exterior, a sua adesão interior a estes novos tempos. O batismo de
João é uma expressão do desejo do povo de se converter e voltar ao
Senhor, a fim de receber d'Ele a efusão do Espírito Santo. Para nós,
cristãos, estes tempos já chegaram, embora não estejam totalmente
realizados. A plenitude se dará na consumação dos tempos, no reino
dos Céus. E nós, enquanto caminhamos nesta vida, aguardando a
realização da bendita esperança, devemos continuar a expressar, em
gestos exteriores a conversão do nosso interior, para acolhermos a
salvação.
Terceiro domingo do advento
(Gaudete)
• 1. Leitura Isaias 61,1-2ª.10-11
• As predições do profeta se revelaram exatas e o
grande Ciro concede a volta aos exilados.
• Quando voltam tem grande decepção porque são
recebidos com apatia e até mesmo com uma
grande hostilidade.
• Aparece outro profeta aos israelitas desanimados
e lhes anuncia a sua missão: vim trazer coragem e
esperança a quem está desiludido, pois o Senhor
me ungiu para dar uma Boa Notícia: a liberdade
para os escravos e um ano de graça do Senhor.
Segue...
• As promessas deste novo profeta se realizaram?
• Os pobres do povo teriam muitas razões para
desanimar e pensar que também Deus os
abandonou.
• Em vez disso, não desanimam, tem certeza que as
promessas do Senhor se realizarão, ainda que
não imediatamente.
• Começam a perceber que Israel deve esperar a
vinda do Messias.
Segue...
• 2 leitura 1Ts 5,16-24
• Este trecho contém algumas exortações preciosas
sobre a vida comunitária.
• A primeira: “vivei sempre contentes”.
• A alegria é um dos sinais característicos da
presença do Espírito de Deus no coração das
pessoas. (Gálatas, 5,22).
• Todos aspiram à felicidade. Como atingi-la? A
maioria dos homens a confundem com o prazer:
bebidas, drogas, adultério, vida imoral.
Segue...
• O trecho deste dia nos ensina onde está a
verdadeira alegria:
• - Na oração, antes de tudo (“Rezai sem cessar, dai
graças”).
• - Na abertura do coração aos impulsos do Espírito
que enriquece com seus dons a comunidade.
• - Numa vida moral irrepreensível
• Uma comunidade construída sobre esses
princípios, se torna “santa”.
• Essa santificação é obra de Deus.
SEGUE...
• Evangelho João 1,6-8.19-28
• O Evangelho que a liturgia oferece é composto de duas partes
distintas: a primeira (vv. 6-8), funciona como introdução, uma
vez que faz parte do rico prólogo poético-teológico, uma
"introdução teológica" a todo o Quarto Evangelho; a segunda
parte (vv. 19-28) é o desenvolvimento da introdução, e
corresponde à abertura da primeira seção narrativa do Quarto
Evangelho, iniciada exatamente com a apresentação do
testemunho de João, o Batista.
SEGUE...
• Em seu rico prólogo, o evangelista João apresenta Jesus Cristo como
"lógos", palavra/verbo originário de todas as coisas (cf. 1,1-18). Se
trata de um hino altamente cristológico, mas mesmo assim, o autor
encontra razão e espaço para citar, nesse texto, a existência de um
homem: "Surgiu um homem enviado por Deus; Seu nome era João"
(v. 6). Ao falar de Jesus e de sua vinda ao mundo, a missão de João
não pode ser ignorada. Como Deus nunca deixou de comunicar-se
com a humanidade, ao enviar seu Filho, envia também um
mensageiro para apontá-lo, para ajudar o mundo a reconhecê-lo.
Como homem enviado por Deus, o precursor é figura proeminente
no despertar das consciências para a luz que veio iluminar a
humanidade dominada pelas trevas: "Ele veio como testemunha da
luz, para dar testemunho da luz, para que todos cheguem à fé por
meio dele" (v. 7).
SEGUE...
• A Palestina do tempo de Jesus vivia uma situação plena de
trevas; trevas como negação da vida plena e digna. Por isso, as
pessoas que estavam ansiosas por "luz" encontraram em Jesus
a "Luz que vem do Alto", o Libertador das trevas, o Messias.
João, como boa testemunha da luz, tem consciência de sua
missão: não assume o lugar e a competência do outro, não se
deixa confundir e, por isso, se torna verdadeiramente uma
testemunha do Reino de Deus.
SEGUE...
• O Advento é tempo propício para repensarmos como estamos
vivendo à luz da nossa identidade cristã. É tempo que nos
convida a ter a coragem de João Batista para reconhecer o que
não nos identifica como pessoas iluminadas pela Palavra. Não
basta afirmar ser cristão, é preciso abandonar aquilo que nega
essa própria identidade. Tudo o que confunde e enfraquece a
missão do cristão deve ser retirado de sua vida. É preciso ser
testemunhas convincentes do Reino entre nós como João
Batista e, em plentitude, como Jesus, o Filho de Deus.
QUARTO DOMINGO do ADVENTO
• Nas celebrações anteriores anunciamos
alegremente que estávamos preparando o
caminho do Senhor que chega.
• Hoje, anunciamos que Jesus, o Menino Deus
anunciado, é o “Deus conosco” que veio ao
encontro da humanidade para lhe oferecer a
salvação e a oportunidade de uma nova vida.
Segue...
• 2Sm 7,1-5. 8b-12.14a-16
• O rei Davi está já idoso. Durante os últimos
anos de sua vida, alimenta uma ideia fixa:
construir um templo para o Senhor.
• Manda vir seu conselheiro, o profeta Natã e
lhe expõe seu projeto.
• Num princípio e tomado de surpresa, o
profeta apoia essa ideia.
Segue...
• Porém, naquela mesma noite, refletindo um pouco mais,
percebe que Deus não quer que seja Davi quem deva
construir o templo, mas sim seu filho Salomão, que será um
homem sábio e pacífico.
• O profeta Natã aproveita a ocasião e lhe garante, em nome
de Deus: “o teu sucessor será alguém de tua família, um
filho teu, e a sua dinastia durará para sempre”.
• Diante das calamidades vindouras o povo nunca deixou de
esperar, pois sabia que as palavras de Deus são
irrevogáveis.
• E assim começam a esperar o Messias, descendente de
Davi.
Segue...
• Romanos 16, 25-27:
• Para nós mistério significa alguma coisa que não se
entende, mas para Paulo tem um sentido diferente:
significa o projeto de salvação que Deus conhece desde
toda a eternidade, ao passo que para os outros
permanece oculto.
• Com a encarnação do Filho de Deus, começa a ser
revelado, torna-se visível para os homens.
• Esse plano de amor de Deus consiste na construção de
uma nova humanidade, reconciliada com Deus.
• Paulo agradece a Deus por este misterioso projeto de
amor.
Segue...
• Lucas 1, 26-38
• O diálogo entre o Anjo do Senhor e a virgem de Nazaré inicia-
se com o 'Ave cheia de graça', uma saudação que ressoa os
anúncios da salvação. De fato, é por meio dela que o salvador
virá, e ela possui a predileção e o amor de Deus. Nos textos
vocacionais do Antigo Testamento aparecem a expressão "o
Senhor é contigo" (cf. Ex 3,12; Jr 1,8) indicando que aqueles a
quem o Senhor chama contam com o seu auxílio na missão.
Este também é o chamado vocacional de Maria. Deus a
chamou para ser a mãe do Messias, o Salvador, o Filho do
Altíssimo. O seu Filho será o herdeiro do trono de Davi cujo
reinado 'não terá fim'. Nele todos encontrarão vida e salvação
para sempre.
Segue...
• A resposta de Maria, assim como a de outros (cf. Is 6,5),
começa com uma interrogação, até natural diante desse
grandioso mistério: 'como vai acontecer isso?' O anjo responde
que o Espírito Santo a cobrirá com sua sombra. Esta sombra
nos remete àquela 'coluna de nuvem' (cf. Ex 13,21) que cobria
o povo peregrino pelo deserto. Deus escolhe Maria, apesar de
sua fragilidade, para se fazer presente no mundo e ofertar a
toda humanidade a salvação. 'Eis aqui a serva do Senhor, faça-
se em mim segundo a tua Palavra' é a resposta de Maria. Ser
'serva' é mais que ser humilde, é antes reconhecer que foi eleita
por Deus, que disse sim ao seu chamado e está disposta a
enfrentar tudo para cumprir as responsabilidades e enfrentar os
desafios da missão.
Segue...
• Também José é chamado a entrar neste mistério.
• Alguns estudiosos da Bíblia acham que José intuía o
segredo da concepção virginal de Maria , no entanto
sentia-se indigno de participar deste mistério e não
conseguiu entender o seu papel na missão de Maria,
visto não ser ele o pai da criança que o próprio Deus
havia gerado na sua mulher.
• Ele pensava que era indigno de tomar a esposa do
Espírito Santo como sua esposa e muito menos ter
condições de educar o próprio filho de Deus, por isso
não queria intervir nos planos de Deus a respeito de
Maria, sua noiva.
Segue...
• José não se sentia capaz de desempenhar com
responsabilidade e dignidade essa missão de viver ao
lado dos dois e ser o responsável por eles.
• Deus escolheria outro homem com maior capacidade e
dignidade para empreender tal missão. Certamente
naquela noite José estava disposto a deixar Maria,
quando o anjo lhe diz que ele é o escolhido por Deus e
não outro.
• Assim Jesus entrará na genealogia davídica. José
assume a responsabilidade, mesmo sem compreendé-
la muito bem, mas totalmente confiante na palavra de
Deus manifestada através do anjo.
Segue...
• Ele acredita e confia na palavra de Deus; acredita
naquele que o chamou (sei em quem confiei...) e
tem certeza que Deus lhe dará a capacidade para
viver esse seu chamado, sua vocação paterna.
• Ele é para nós apresentado neste domingo como
um exemplo de pessoa verdadeiramente
confiante e disponível nas mãos de Deus. Deus
está perto de ti, donde tu estejas, basta que você
se abra ao seu mistério.

CONCLUINDO
• Celebrar o Advento significa meditar e refletir
no Mistério de Cristo que nasce e aproveitar
cada dia deste Tempo Litúrgico para ir
preparando nosso coração para a sua
chegada.
• Jesus quer entrar a sua casa (sua vida)... Você
precisar preparar a casa e deixar a poeta
aberta para Ele entrar...
• Eis que estou à porta e bato (Apoc. 3,20).
PARA MAIOR GLÓRIA DE DEUS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR


JESUS CRISTO!!!

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