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(Jr 9:1-9)
No encontro da semana passada nós vimos que uma pessoa íntegra “de
coração, fala a verdade” Sl 15:2, “fala o que é reto” Is 33:15 .
Vimos que no nosso falar, as palavras ditas por nós têm poder.
Quantas vezes pessoas são feridas por inverdades proferidas contra elas, até
por pessoas próximas, que se precipitam em se manifestar a respeito de um
assunto ou fato do qual ela ainda não conhece todas a circunstâncias em que
tudo aconteceu! Isso é mais comum do que imaginamos.
No texto base de hoje, Jr 9:1-9, nós podemos ver que Jeremias tratando desse
assunto.
Significa que, a língua deles é como um arco pronto para atirar. É a falsidade,
não a verdade, que prevalece na terra. Eles vão de um crime a outro; eles
deixam de reconhecer ao Senhor.
Diante disso, Deus decide tratar e a castigar com seu povo, tamanha era a
disseminação da mentira no meio dele.
Aqui nós podemos ver o poder de destruição da palavra mal colocada e desse
instrumento que é a língua, comparada a “um arco para disparar mentiras”.
O mau uso desse instrumento causa um ambiente de desestruturação, de
desunião e de desconfiança entre os irmãos.
Infelizmente, ainda nos dias de hoje, vemos, tanto dentro da igreja quanto
fora dela, mas principalmente fora, onde Deus não é reconhecido, os efeitos
da língua, da palavra dita fora de hora, de maneira errada ou até como cilada
do inimigo jogando irmão contra irmão, pastores contra pastores, políticos
contra políticos, autoridades contra autoridades, das mais diversas esferas
públicas.
Vemos bastante, a língua ser usada para a difamação. Quando uma pessoa é
difamada, a sua honra e reputação é que estão sendo atacadas. Porém, além
dessa não ser uma prática aprovada por Deus, ainda existe o grande risco de
que essa difamação esteja baseada em uma informação falsa.
O nosso texto de apoio, aqui na bíblia, nos orienta que, em situações assim,
podemos fazer o seguinte teste:
Pv 10:11 diz “A boca do justo é manancial de vida, mas na boca dos ímpios
mora a violência”.
(Lembrando que hoje, com o advento da internet e das redes sociais, foi
criado um ambiente “favorável” à disseminação dessa prática. Justamente,
por não se fazer tal difamação face a face, há uma falsa impressão de
liberdade e impunidade, de que aquilo não vai ter uma consequência imediata
pra quem difama).
Mt 18:15-17, nos orienta que, “Se teu irmão pecar contra ti, vai e, em
particular com ele, conversem sobre a falta que cometeu. Se ele te der
ouvidos, ganhaste a teu irmão. Porém, se ele não te der atenção, leva
contigo mais uma ou duas pessoas, para que pelo depoimento de duas ou
três testemunhas, qualquer acusação seja confirmada. Contudo, se ele se
recusar a considerá-los, dizei-o à igreja; então, se ele se negar também a
ouvir a igreja, trata-o como pagão ou publicano”.
Gn 9:22 “Cam, pai de Canaã, vendo a nudez do pai, foi contar isso aos seus
dois irmãos, que estavam do lado de fora”.
Poderíamos até parar por aqui, mas ainda cabem mais dois conselhos:
Antes, o mais rápido possível, devemos procurar essa pessoa para resolver
nossa questão com ela ou algum problema dela, para podermos falar bem
dela na próxima oportunidade.