Você está na página 1de 13

P.

Santa Isabel de Portugal - Grupo de Jovens Florescendo na Fé


A PAIXÃO DE CRISTO – 2024
CENA I – LAVA PÉS E SANTA CEIA
Cenário: Sala grande com mesa e cadeiras.
Personagens: Jesus, os doze discípulos e satanás.

NARRADOR: Aproximava-se a festa da Páscoa e os príncipes dos sacerdotes


e os escribas buscavam um meio de matar Jesus, mas temiam o povo.
Entretanto, Satanás entrou em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, um
dos Doze. Judas foi procurar os oficiais para se entender com eles sobre o
modo de entregar Jesus. Eles se alegraram com isso, e concordaram em lhe
dar dinheiro. Também ele se alegrou e buscava ocasião oportuna para o trair,
sem que a multidão o soubesse.
Portanto, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de
passar deste mundo ao Pai, e como amasse os seus, que estavam no mundo,
amou-os até o fim. Sendo assim, durante a ceia, quando o demônio já tinha
lançado no coração de Judas, o propósito de traí-lo e sabendo Jesus que o Pai
tudo lhe dera nas mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-se
da mesa, depôs as suas vestes e, pegando uma toalha, cingiu-se com ela. Em
seguida, derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e
a enxugá-los com a toalha com que estava cingido.
Ao chegar a Simão Pedro este disse:
PEDRO: Senhor, queres lavar-me os pés?
JESUS: O que faço não compreendes agora, mas irás compreendê-lo em
breve.
PEDRO: Jamais me lavarás os pés.
JESUS: Se eu não os lavar, não terás parte comigo.
PEDRO: Senhor, então não lave somente os pés, mas também as mãos e a
cabeça.
JESUS: Aquele que tomou banho não tem necessidade de lavar-se; está
inteiramente puro. Ora, vós estais puros, mas nem todos. Nem todos estais
puros.
Depois de lhes lavar os pés e tomar as suas vestes, sentou-se novamente
à mesa
JESUS: Sabeis o que vos fiz? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem,
porque eu o sou. Logo, se eu, vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés,
também vós deveis lavar-vos os pés uns dos outros.
JESUS: Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, assim façais também
vós. Em verdade, em verdade vos digo: o servo não é maior do que o seu
Senhor, nem o enviado é maior do que aquele que o enviou.
Se compreenderes essas coisas, sereis felizes, sob condição de praticardes.
Não digo isso de vós todos; conheço os que escolhi, mas é preciso que se
cumpra essa palavra da Escritura: Aquele que come o pão comigo levantou
contra mim o seu calcanhar. Desde já digo, antes que aconteça, para que,
quando acontecer, creiais e reconheçais quem sou eu.
Em verdade, em verdade vos digo: quem recebe aquele que eu enviei recebe a
mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou.
(Jesus muito emocionado, declara abertamente)
JESUS: Em verdade, em verdade vos digo: um de vós me há de trair.
(Os discípulos olham uns para os outros sem entender)
PEDRO: Dize-nos, de quem é que ele fala.
JOÃO: Senhor, quem é?
JESUS: É aquele a quem eu der o pão embebido.
(Jesus molhou o pão e deu-o a Judas)
(Logo que ele o engoliu, Satanás entrou nele.)
JESUS: O que queres fazer, faze-o depressa.
(Judas sai da sala)
(Discípulos continuam conversando e comendo)
(Jesus toma a palavra novamente e tomando o pão, dando benção, partiu
e disse)
JESUS: Tomai, este é o meu corpo.
(Jesus toma o cálice em suas mãos, dando graças e entregou para que
todos bebessem)
JESUS: Isto é o meu sangue do testamento, que será derramado por muitos, e
em verdade vos digo: já não beberei do fruto da videira até aquele dia em que
o beberei de novo no Reino de Deus.
CENA II – MONTE DAS OLIVEIRAS
Cenário: Terreno na igreja com árvores.
Personagens: Jesus, os doze discípulos e soldados.

NARRADOR: Tendo terminado, saíram Jesus e os onze para o monte das


Oliveiras, enquanto conversavam Jesus explicava o que havia acontecido e o
que iria acontecer.
JESUS: Nesta noite, serei causa de queda para vós, pois está escrito que
ferirei o pastor e as ovelhas serão dispersadas. No entanto, após a minha
Ressurreição, precederei vos na Galileia. Assim, o Filho do Homem foi
glorificado e Deus nele. Filhinhos, por pouco tempo estou convosco. Buscar-
me-eis, mas para onde vou, não podeis ir. Deixo-vos um novo mandamento:
amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Assim, todos reconhecerão que
sois meus discípulos se demonstrardes amor mútuo.
PEDRO: Senhor, para onde vais?
JESUS: Não podes seguir-me agora aonde vou, mas me seguirás mais tarde.
PEDRO: Por que não posso seguir-te agora? Darei a minha vida por ti.
JESUS: Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade, te digo: o galo
não cantará sem que me negues três vezes.
PEDRO: Ainda que seja preciso morrer contigo, não te negarei.
(Todos os discípulos disseram o mesmo)
JESUS: Não perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em
mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas, vou preparar-vos um lugar.
Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e vos tomarei comigo, para que,
onde eu estou, também vós estejais.
TOMÉ: Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o
caminho?
JESUS: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por
mim. Se me conhecêsseis, também certamente conhecereis meu Pai; desde
agora já o conheceis, pois o tendes visto.
FILIPE: Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta.
JESUS: Por muito tempo estive convosco, Filipe, e ainda não me conheceste.
Quem me viu, viu também o Pai. Não crês que estou no Pai e o Pai está em
mim? As palavras que vos digo não são minhas, mas do Pai que está em mim,
realizando Suas próprias obras. Afirmo-vos que quem crê em mim fará obras
ainda maiores, pois estou indo para junto do Pai. Se me amardes, guardareis
meus mandamentos.
Rogarei ao Pai, e Ele vos enviará outro Paráclito, o Espírito da Verdade, que
permanecerá eternamente convosco. Não vos deixarei órfãos; voltarei a vós.
Em breve, o mundo não me verá, mas vós continuareis a me ver, pois eu vivo,
e vós também vivereis. Aquele que tem meus mandamentos e os guarda é
quem me ama, e aquele que me ama será amado por meu Pai. Eu o amarei e
me manifestarei a ele.
JUDAS TADEU: Senhor, por que razão hás de manifestar-te a nós e não ao
mundo?
JESUS: Lembrai-vos da palavra que vos disse: O servo não é maior do que o
seu senhor. Se me perseguiram, também vos hão de perseguir. Se guardaram
a minha palavra, hão de guardar também a vossa. Agora vou para aquele que
me enviou, e convém a vós que eu vá! Porque, se eu não for, o Paráclito não
virá a vós; mas se eu for, o enviarei. E, quando ele vier, convencerá o mundo a
respeito do pecado, da justiça e do juízo.
Ainda há muitas coisas para dizer, mas no momento, vocês não podem
compreender. Em breve, não estarão mais na minha presença por um curto
período, mas logo depois, voltarão a me ver.
(Discípulos se questionam entre si, confusos)
DISCÍPULO A: Que é isso que ele nos diz?
DISCÍPULO B: Ainda um pouco de tempo, e não me vereis; e depois mais um
pouco de tempo, e me tornareis a ver?
DISCÍPULO C: E que significa também: Eu vou para o Pai?”.
DISCÍPULO D: Que significa este ‘pouco de tempo’ de que fala? Não sabemos
o que ele quer dizer.
JESUS: Em verdade, em verdade vos digo: haveis de lamentar e chorar, mas o
mundo se há de alegrar. Sem dúvida, agora estais tristes, mas hei de ver-vos
outra vez, e o vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará a vossa alegria.
Saí do Pai e vim ao mundo. Agora deixo o mundo e volto para junto do Pai.
DISCÍPULO E: Eis que agora falas claramente e a tua linguagem já não é
figurada e obscura. Agora sabemos que conheces todas as coisas e que não
necessitas que alguém te pergunte. Por isso, cremos que saíste de Deus.
JESUS: Referi-vos essas coisas para que tenhais a paz em mim. No mundo
haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo.
Por isso, vigiai e orai, para que não entreis em tentação. Pois o espírito está
pronto, mas a carne é fraca
(Jesus afirmou essas coisas e depois, afastou-se dos discípulos, se
ajoelhou e elevou os olhos e as mãos ao céu dizendo)
JESUS: Pai, chegou o momento. Enaltece teu Filho, que te glorificará. Já te
glorifiquei na terra, concluindo a obra que me deste. Agora, Pai, glorifica-me
junto a ti, concedendo-me a glória que compartilhávamos antes da criação do
mundo. Intercedo por aqueles a quem transmiti tuas palavras, para que sejam
unidos como nós. Estou partindo, mas peço que os guardes em teu nome,
santificando-os pela verdade.
Mesmo ausente, continuo a orar por sua plenitude de alegria. Eles não são do
mundo, assim como eu não sou. Protege-os do mal e santifica-os pela verdade,
pois tua palavra é a verdade. Desejo que onde estou, estejam comigo,
testemunhando a glória que me concedeste por teu amor desde a criação.
Minha intercessão se estende não apenas a eles, mas a todos que, pela tua
palavra, crerão em mim, para que todos sejam um, como tu estás em mim e eu
em ti, para que o mundo creia que tu me enviaste.
(Em seguida, foi ter com seus discípulos e achou-os dormindo)
JESUS: Simão, dormes? Não pudeste vigiar uma hora? Levantem-se agora.
Chegou a hora! O Filho do Homem será entregue aos pecadores.
(Judas e os soldados se aproximam)
JUDAS: É aquele quem eu beijar. Prendei-o e levai-o com cuidado.
(Judas se aproxima de Jesus)
JESUS: A quem buscais?
SOLDADOS: A Jesus de Nazaré
JESUS: Sou eu
APÓSTOLOS: Sou eu
JUDAS: Mestre! (beija jesus)
(Os soldados se aproximam com violência, prenderam e amarraram as
mãos de Jesus)
(Um dos apóstolos fere o servo do sumo sacerdote e decepou-lhe a
orelha.)
JESUS: Pedro enfia a tua espada na bainha! Não hei de beber o cálice que o
Pai me deu?
(Jesus cura a orelha do servo do Sumo Sacerdote)
JESUS: Saíram com armas para me prender, como se eu fosse um criminoso!
Apesar de ensinar diariamente no templo, não fui detido antes. Isso ocorre para
cumprir as Escrituras.
(Os apóstolos, todos, o abandonaram e fugiram, os guardas levam jesus
até o sumo sacerdote, Caifás)
CENA III – CASA DO SUMO SACERDOTE
Cenário: Pátio com cadeiras e mobília de sala.
Personagens: Jesus, Caifás, Pedro, soldados.

NARRADOR: Conduziram Jesus à casa do sumo sacerdote, onde se reuniram


todos os sacerdotes, escribas e anciãos. Pedro o foi seguindo de longe até
dentro do pátio. Sentou-se junto do fogo com os servos e aqueceu-se. Os
sumos sacerdotes e todo o conselho buscavam algum testemunho contra
Jesus, para o condenar à morte, mas não o achavam. Vários apresentaram
falsos testemunhos, mas as versões não eram coerentes.
CAIFÁS: Não respondes nada? O que é isto que dizem contra ti?
(Jesus se calava e nada respondia)
CAIFÁS: És tu o Cristo, o Filho de Deus bendito?
JESUS: Eu o sou. E vereis o Filho do Homem sentado à direita do poder de
Deus, vindo sobre as nuvens do céu.
CAIFÁS: Ensinastes também na sinagoga, nos templos, propagando falsas
doutrinas, estas contra Deus e contra César, o imperador.
JESUS: Falei publicamente ao mundo. Ensinei na sinagoga e no templo, onde
se reúnem os judeus, e nada falei às ocultas. Por que me perguntas? Pergunta
àqueles que ouviram o que lhes disse. Estes sabem o que ensinei.
(Soldado chicoteia Jesus)
SOLDADO: É assim que respondes ao sumo sacerdote?
JESUS: Se falei mal, prova-o, mas se falei bem, por que me bates?
CAIFÁS: Para que desejamos ainda testemunhas?! Ouvistes a blasfêmia! Que
vos parece? Guardas levam até Pilatos, para que seja julgado.
(Multidão reunida começa a murmurar e unanimemente o julgaram
merecedor da morte. Alguns começaram a cuspir nele, a tapar-lhe o rosto,
a dar-lhe socos e os servos igualmente davam-lhe bofetadas)
(PEDRO estava no meio da multidão, o povo se aproxIma dele e pergunta-
o)
Criada: Também tu estavas com Jesus de Nazaré.
Pedro: Não sei, nem compreendo o que dizes.
(Pedro sai e galo canta)
Criada: Este faz parte do grupo deles.
Pedro: Não pertenço.
Criados: Certamente tu és daqueles, pois és galileu.
Pedro: Não conheço esse homem de quem falais.
(imediatamente cantou o galo pela segunda vez. Pedro chora em soluços
e vai embora)
CENA IV - JULGAMENTO DE JESUS
Cenário: Cadeira central para pilatos
personagens: pilatos, guardas, caifás, povo e jesus.
NARRADOR: Era de manhã cedo quando conduziram jesus a pilatos, indo com
ele os judeus indagados pelo sumo sacerdote, para auxiliá-lo na condenação
de jesus.
Pilatos: Que acusação trazeis contra este homem?
caifás: Se este não fosse malfeitor, não teríamos entregue a ti.
Pilatos: Tomai-o e julgai-o vós mesmos segundo a vossa Lei
caifás: Não nos é permitido matar ninguém
(Pilatos agora inicia uma conversa com jesus)
pilatos: És tu o rei dos judeus?
Jesus: dizes isso por ti mesmo, ou foram outros que te disseram de mim?
pilatos: Acaso sou eu judeu? A tua nação e os sumos sacerdotes entregaram-
te a mim. Que fizeste?
Jesus:O meu Reino não é deste mundo. Se o meu Reino fosse deste mundo,
os meus súditos certamente teriam pelejado para que eu não fosse entregue
aos judeus. Mas o meu Reino não é deste mundo.
Pilatos: És, portanto, rei?
Jesus: Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao
mundo. Tudo o que é da verdade ouve a minha voz.
Pilatos: Que é a verdade?...
(Jesus fica em silêncio, após a fala de pilatos ele se direciona ao povo e a
caifas)
pilatos: Não acho nele crime algum. Mas é costume entre vós que pela Páscoa
vos solte um preso. Temos em nosso calabouço o terrível criminoso Barrabás
Quereis, pois, que vos solte barrabás ou o rei dos judeus?
Povo: Não! A este não! Mas a Barrabás!
Pilatos: Guardas, flagele este homem e soltem Barrabás.
CENA V - FLAGELAÇÃO DE JESUS
Cenário: coluna
Personagens: guardas e jesus
(Os guardas levam jesus, a um pilar onde o amarram, e zombam dele e
davam-lhe bofetadas, também colocaram sobre ele uma coroa de espinhos e
um manto)
Guardas: Salve, rei dos judeus!
(Fica a critério dos guardas a zombarem de jesus)
CENA VI - CONDENAÇÃO À MORTE
PILATOS: Eis que trago para fora, para que saibais que não acho nele nenhum
motivo de acusação.
(jesus é levado até pilatos pelos guardas)
pilatos: Eis o homem!
Povo: Crucifica-o! Crucifica-o
pilatos: Tomai-o vós e crucificai-o, pois eu não acho nele culpa alguma.
caifas: Nós temos uma lei, e segundo essa lei ele deve morrer, porque se
declarou Filho de Deus.
(pilatos fica impressionado e surpreso com o povo, e vai novamente ao
encontro de jesus para o interrogá-lo)
Pilatos: De onde és tu?
( Jesus fica em silêncio)
Pilatos: Tu não me respondes? Não sabes que tenho poder para te soltar e
para te crucificar?
Jesus: Não terias poder algum sobre mim, se de cima não te fora dado. Por
isso, quem me entregou a ti tem pecado maior.
Caifas: Se o soltares, não és amigo do imperador, porque todo o que se faz rei
se declara contra o imperador.
(Pilatos se direciona ao povo e a caifas)
Pilatos: Hei de crucificar o vosso rei?
Caifas: Não temos outro rei senão César!
povo: Crucifica-o! Crucifica-o!
Pilatos: Lavo minhas mão sobre esta morte.
(Guardas levam jesus para ser crucificado, dão a ele uma cruz)
Cena VII - VIA SACRA
Cenario: Cruz de jesus e caminhada
Personagens: Maria, Cirineu, Maria Madalena, Verônica, João (apóstolo),
Jesus e Guardas
(Jesus cai pela primeira vez, neste momento Jesus fica no chão por alguns
segundos, enquanto o povo tenta se aproximar a jesus, recompondo o povo, os
guardas levantam jesus)
(Após um tempo de caminhada jesus para, o povo tenta novamente se
aproximar a jesus, Maria mãe de jesus implora ao guarda para que a deixe ver
o seu filho)
Maria Mãe de jesus: Por favor, senhor é meu filho, atenda o pedido de uma
mãe que sofre!
(O guarda libera a passagem para joão, Maria mãe de jesus e maria madalena
para se aproximar de jesus)
Maria Mãe de jesus: (Chorando ao ver jesus naquele estado) Meu filho! (De
joelhos abraça jesus)
(após alguns instantes, os guardas retiram as pessoas para que jesus possa
continuar seu trajeto)
(Um tempo se passa)
Guarda 1: Este homem não irá chegar até o fim do monte, vocês chicotearam
ele demais, neste estado morrerá no caminho.
Guarda 2: Você aí, é um homem forte, ajude este homem.
Simão de Cirene: Eu? Não tenho nada haver com este homem, me recuso a
ajuda-lo, vão pensar que sou criminoso.
Guarda 2: Isto não foi um pedido, mas sim uma ordem (agarrando simão, joga-
o perto de Jesus) ande, ajude este homem.
(Simão vê-se obrigado a ajudar Jesus)
(Um tempo se passa)
(Após um tumulto causado pelo povo, verônica passa pelos guardas)
Verônica: Senhor, deixe-me enxugar sua face, é muita maldade o que fazem
contigo.
(Enxugando o rosto de jesus rapidamente se afasta para não ter problemas
com os guardas)
(Um tempo se passa)
(Jesus cai pela segunda vez, fatigado, cansado e sofrendo, não suporta o peso
de seu corpo e cai)
Guarda 1: Ele caiu de novo, é muito fraco para um rei, ande levante-se, ajude-o
guardas.
(Rapidamente os guardas levantam jesus e o colocam sobre os ombros de
simão)
(Um tempo se passa)
(Duas mulheres, Maria e Marta, aproximam de jesus sem a percepção dos
guardas, ambas chorando)
Maria: Jesus, Meu senhor. Por que tanta maldade?
Marta: Meu senhor, por que fazem isto ? Por que tanta maldade? Se contigo
fazem isso, imagine com nós que somos pecadores.
Jesus: Mulheres de Jerusalém não chorem por mim, chorai antes por vós e por
vossos filhos, porque assim trata o lenho verde o que farão com o lenho seco.
Guarda 1: Ande tirem essas mulheres daí.
(Guardas tiram as mulheres de perto de jesus)
Guarda 2: Rápido, se tem forças para falar tem forças para andar, vossa
magestade.
(Um tempo se passa)
(Jesus sem forças cai pela terceira vez)
Guarda 1: Mais uma vez cai o todo poderoso.
Guarda 2: Esse daí levanta os mortos, como pode se nem forças para ficar de
pé.
Guarda 1: Levante-o guardas.
Guarda 2: Cadê o vosso pai, para te levantar, pai pai, é apenas mais um que o
pai foi pegar uma garrafa de vinho e não voltou mais. ( O guarda levanta jesus
e o coloca nos ombros de simão)
(Um tempo se passa, e chegam eles no monte)

Cena VIII - CRUCIFICAÇÃO E MORTE


cenario: 3 cruzes
personagens: Maria mãe de deus, maria madalena, jesus, bom e mal ladrão,
guardas, joão e povo.

Narrador: e quando chegaram ao lugar chamado Gólgota que significa: Lugar


da caveira. Crucificam Jesus no meio de dois ladrões.
Guarda 1: Vamos coloquem logo esses dois nas cruzes que estão erguidas e
preguem o rei dos Judeus na sua cruz.

(Jesus é pregado na cruz)


Guarda 2: Agora o rei está em seu trono
Guarda 3: que reine neste trono de gloria Cristo, Salve o rei dos Judeus
Guarda 1: Ei cristo se és Deus, manda teus anjos vir te salvar, e a teus dois
amigos!
Guarda 4: A muitos salvou, que salve a si mesmo.
Jesus; Pai perdoa-os, pois não sabem o que falam.
Narrador: Havendo o crucificado, repartiram suas vestes lançando sorte sobre
elas, para saber o que cada um levaria.
Guarda 2; É minha ganhei!!!
(Alguns minutos se passam de zombaria dos guardas com Jesus, Maria, João
e Madalena se aproximam da cruz de Jesus)
Jesus: Mãe eis aí o teu filho, filho eis aí tua mãe.
Ladrão 1: Se tu és realmente o salvador do mundo, porque não salva a ti e a
nós também?
Ladrão 2: Cala-te incrédulo! Nem na tua morte temes a Deus. Se estamos aqui
alguma coisa fizemos para merecer, mas este homem nada fez, senhor
lembra-se de mim quando tiveres no teu reino.
Jesus: Em verdade te digo, ainda hoje estará comigo no paraíso.
Guarda 1: Tu não vai a lugar nenhum mentiroso.
( Um tempo se passa)
Jesus: Meu Deus! Meu Deus, porque me abandonastes.
Guarda 2: Esta falando com Deus? Porque será que ele não te ouvi?
Jesus: Tenho sede… Tenho sede.
Guarda 1: Soldados coloquem uma esponja com vinagre na ponta de uma
lança e dai de beber a este homem.
(Jesus rejeita)
Jesus: Tudo está consumado.
( Jesus olhando para o céu, clama em em voz alta )
Jesus: Pai em tuas mãos entrego o meu espírito.
Guarda 1: Na verdade este homem era filho de Deus! solados desçam estes
corpos.
Guarda 2: Mas senhor, aqueles dois ainda estão vivos.
Guarda 1: Quebram as pernas deles e logo morreram. Verifique se Jesus está
realmente morto.
Guarda 2: (furando o peito de jesus) Sim senhor! Ele está morto.
Guarda 1: Se estão todos mortos desçam, pois o governador não quer que
fique corpos no fim de semana.
(é decido os dois ladrões, jesus é posto no colo de maria)
Maria mãe de jesus: Meu filho! em que estado! Filho que eu amei tanto e com
quem morrer só desejo!... Com os olhos d’alma te vejo, por que os do rosto já
estão cegos de lágrimas…
Madalena: Calmai vossa dor, Maria!
Maria: Que minha dor eu calme? Pede ao eterno que o sol radiante apague seu
fogo intenso, que o gelo se torne lava dos vulcões, que ele pode as estrelas
apagar o brilho, pede aos mares e rios secarem, não os olhos da mãe que
perde um filho!
Narrador: José de Arimatéia discípulo de jesus, amigo dos nobres e dos sumos
sacerdotes, pediu para pilatos para que pudessem sepultar o corpo de jesus,
pilatos aceitou o pedido de josé, e logo os soldados levaram o corpo de jesus
para o sepulcro.

Você também pode gostar