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Banco BTG
Pactual S.A.
Demonstrações contábeis
consolidadas em
31 de dezembro de 2021
e relatório do auditor independente
DocuSign Envelope ID: 4662C124-5114-4603-8E3B-97FB1C4E78E9
Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas do Banco BTG Pactual S.A. e suas controladas
("Instituição" ou "Consolidado"), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em
31 de dezembro de 2021 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado
abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa
data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo as políticas contábeis significativas e
outras informações elucidativas.
Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito na seção a seguir intitulada "Base para
opinião com ressalva", as demonstrações contábeis consolidadas acima referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco BTG
Pactual S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2021, o desempenho consolidado de suas
operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as
normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting
Standards Board (IASB).
Dessa forma, o patrimônio líquido de 31 de dezembro de 2020, está apresentado a maior e o resultado
e o resultado abrangente do exercício findo em 31 de dezembro de 2021 estão apresentados a menor
em, aproximadamente, R$ 1,5 bilhões.
PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes Ltda., Av. Brigadeiro Faria Lima 3732, 16o, partes 1 e 6,
Edifício Adalmiro Dellape Baptista B32, São Paulo, SP, Brasil, 04538-132
T: +55 (11) 4004-8000, www.pwc.com.br
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Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.
Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir
entitulada "Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis consolidadas".
Somos independentes em relação à Instituição e suas controladas, de acordo com os princípios éticos
relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas
pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas
conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada
para fundamentar nossa opinião com ressalva.
Conforme divulgado nas notas 3 (b), 4(b), 4(d) e Nossos principais procedimentos de auditoria
9, a mensuração do valor justo de instrumentos consideraram, entre outros, o nosso
financeiros complexos ou sem liquidez é uma área entendimento dos principais processos que
que inclui subjetividade, uma vez que depende de envolvem a mensuração do valor justo desses
técnicas de avaliação realizadas com base em instrumentos financeiros relacionados à:
modelos internos e que envolvem premissas da (i) registro e confirmação dos dados das
administração para valorização de instrumentos operações, (ii) critérios para a mensuração do
e/ou dados observáveis. valor justo e (iii) reconciliação dos saldos
contábeis com os relatórios analíticos para os
Consideramos essa área como foco em nossa saldos patrimoniais e de resultado.
auditoria uma vez que o uso de diferentes
técnicas de avaliação e premissas podem produzir Efetuamos, também, (i) testes sobre a totalidade e
estimativas de valor justo significativamente integridade da base de dados extraída dos
diferentes e devido à relevância dos instrumentos sistemas subjacentes que servem de base para a
financeiros no contexto das demonstrações mensuração do valor justo, e (ii) reperformance
contábeis. independente, em base amostral, dos cálculos de
mensuração dos instrumentos financeiros com o
apoio de nossos especialistas em precificação de
instrumentos financeiros e de acordo com os
requerimentos das normas do IFRS.
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Conforme divulgado nas notas 3 (b), 4( b e c) e 12, Nossos procedimentos consideraram, entre
a provisão para perdas esperadas associadas ao outros, o nosso entendimento dos principais
risco de crédito é estimada com base na análise processos relacionados à:(i) concessão de crédito,
das operações e dos riscos específicos (ii) classificação de risco dos clientes e
apresentados, levando em consideração os termos (iii) reconciliação dos saldos contábeis com os
contratuais, os cenários de perda ponderados pela relatórios auxiliares.
probabilidade, a classificação de risco do cliente
em função da análise periódica da qualidade do Efetuamos, também, (i) análise, em base
cliente e dos setores de atividade, de acordo com amostral, dos critérios descritos em política e sua
os critérios estabelecidos pelo IFRS 9. consistência com os utilizados pela administração
para determinação do risco de crédito das
Essa é uma área que foi definida como foco de operações, (ii) testes quanto a validação dos
auditoria, pois aplicação de diferentes critérios e modelos aplicados na determinação do valor
julgamento na mensuração da provisão para recuperável do crédito em base amostral, com
perdas esperadas associadas ao risco de crédito auxílio de nossos especialistas, considerando os
poderia resultar em variações significativas na parâmetros desenvolvidos para as carteira mais
estimativa dessa provisão. significativas; e (iii) testes sobre a classificação
nos estágios previstos no IFRS 9, e(iv) teste sobre
a totalidade e integridade da base de dados
extraída dos sistemas subjacentes que servem de
base para a apuração da provisão.
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adquiridos e passivos assumidos, bem como para a avaliação dos ativos intangíveis,
aos requerimentos da norma IFRS 3 - (ii) análise da consistência lógica e aritmética
Combinação de Negócios referente a uma da modelagem econômico-financeira dos ativos
aquisição em estágios. intangíveis e (iii) comparamos as premissas
adotadas pela Administração com as práticas
de mercado com o apoio de nossos
especialistas.
Conforme divulgado nas notas 2 e 22, o Banco Nossos principais procedimentos de auditoria
Pan S.A. (Banco), controlada indireta da consideraram o entendimento dos processos de
Instituição, incluída no processo de apuração e registro, bem como o entendimento
consolidação nas demonstrações contábeis das premissas relevantes estabelecidas pela
consolidadas, apresenta créditos tributários no administração para a estimativa de projeção de
total de R$ 3,5 bilhões, provenientes de adições lucros tributários para realização dos créditos
temporárias nas bases de cálculo do Imposto tributários.
de Renda - Pessoa Jurídica e da Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido e prejuízos fiscais Comparamos as premissas utilizadas pelo
e bases de cálculo negativas de contribuição Banco Pan S.A. para projeção de lucros
social, reconhecidos com base em projeção de tributários com as projeções orçamentárias
lucros tributários para a realização desses aprovadas pelo seu Conselho de Administração
créditos tributários. Essa projeção, preparada a e com as projeções macroeconômicas
partir de estudo do cenário atual e futuro pela divulgadas no mercado, bem como analisamos
administração do Banco, envolve julgamentos e os dados históricos para corroborar a
premissas subjetivas. consistência dessas estimativas de realização.
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Outros assuntos
O exame das demonstrações contábeis consolidadas do exercício findo em 31 de dezembro de 2020 foi
conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram relatório de
auditoria em 16 de julho de 2021, com ressalva sobre o mesmo assunto mencionado na seção acima
"Base para opinião com ressalva".
Os responsáveis pela governança da Instituição e suas controladas são aqueles com responsabilidade
pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis consolidadas,
tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude
ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de
segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e
internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As
distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando,
individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões
econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.
Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria.
Além disso:
• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos
procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de
expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Instituição e suas controladas.
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Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance e
da época dos trabalhos de auditoria planejados e das constatações significativas de auditoria, inclusive
as deficiências significativas nos controles internos que, eventualmente, tenham sido identificadas
durante nossos trabalhos.
Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as
exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos
os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa
independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas.
Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos
aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações contábeis do
exercício corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos
esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido
divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que
o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal
comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para
o interesse público.
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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas em IFRS.
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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas em IFRS.
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31/12/2021 31/12/2020
Lucro líquido do exercício 7.064.470 4.280.921
Outros resultados abrangentes com reclassificação para o resultado
Variação de ajuste de avaliação patrimonial - coligadas e controlada em conjunto 29.602 16.450
Variação de ajuste de avaliação patrimonial de ativos financeiros ao valor justo por meio
(146.872) (99.136)
de outros resultados abrangentes
Variação cambial sobre investimentos no exterior e e ajustes acumulados de conversão
31.219 769.575
(CTA)
Hedge de investimentos no exterior (25.600) (754.593)
Total do resultado abrangente 6.952.819 4.213.217
Resultado abrangente atribuível aos acionistas controladores 7.056.785 4.306.952
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas em IFRS.
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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas em IFRS.
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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas em IFRS.
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1. Contexto operacional
O Banco BTG Pactual S.A. (“Banco” ou “BTG Pactual”) é constituído sob a forma de banco múltiplo, atua em
conjunto com suas controladas (”Grupo BTG Pactual”), oferecendo produtos e serviços financeiros relativos
às carteiras comerciais, de investimentos, crédito, financiamento, arrendamento mercantil, seguros, câmbio,
entre outros, no país e em outras localidades no exterior. O Banco tem a sua sede localizada na Praia de
Botafogo, 501 – 5º andar – Torre Corcovado, na cidade e estado do Rio de Janeiro. Possui como local principal
de seus negócios o escritório situado na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3477 – 14º andar (parte), na cidade e estado
de São Paulo.
O BTG Pactual é uma companhia aberta com ações (units) negociadas na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão em São
Paulo (“B3 S.A”). Cada unit corresponde a 1 ação ordinária e 2 ações preferenciais classe A.
A pandemia da Covid-19 alterou drasticamente o cenário global e criou enormes desafios em todos os
aspectos da sociedade - da saúde e segurança à economia, aos amigos e às famílias.
Para empresas como o BTG Pactual, isso resultou na necessidade de ajustar o modelo operacional para
preservar a saúde e a segurança dos colaboradores e o adequado atendimento aos nossos clientes, que
sempre foram o foco da atuação do Banco. Resultou também na necessidade de focar em responsabilidades
ainda mais abrangentes com relação às comunidades nas quais atuamos.
• Apesar da pandemia, preservamos as bases operacionais do Banco, com avanços e diversificação nos
serviços, nos canais de comunicação e nas funcionalidades que colocamos à disposição de nossos
clientes.
• Desde as primeiras semanas da crise, os times de clientes e de operações têm sido capazes de realizar
volumes de operações sem precedentes nos mercados primário e secundário, mantendo a plataforma
digital em perfeitas condições operacionais e disponível ininterruptamente e em tempo integral aos
nossos clientes; e
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• Utilizando tecnologias de ponta, nos mantemos próximos e disponíveis aos clientes em todos os
segmentos, fornecendo diariamente informações de qualidade e aconselhamento especializado para
apoiá-los em suas variadas necessidades em seus negócios, incluindo a gestão de seus portfólios.
Em 3 de abril de 2020, o Conselho de Administração do Banco aprovou novo programa de recompra de ações.
O objetivo do programa de recompra é realizar a aplicação eficiente dos recursos disponíveis em caixa, de
modo a maximizar a alocação de capital da empresa e contemplou a aquisição de até 15.000.000 units. Na
mesma data as ações detidas em tesourarias foram canceladas.
Em 1 de julho de 2021, o BTG Pactual emitiu bônus sênior (BTG 2025 bond) sem garantia e com taxa fixa de
4,50%, vencimento em 2025, por US$ 250 milhões e rendimento para investidores de 3,25% a.a. A transação
foi efetivada em 12 de julho de 2021.
Desdobramentos de ações
Mediante aprovação do Conselho de Administração do BTG Pactual, foi apresentado pleito ao Banco Central
do Brasil (“Bacen”), em 9 de abril de 2021, visando ao desdobramento das ações do Banco. Nos termos
definidos no desdobramento, cada unit foi dividida em quatro. Uma vez mantidas as mesmas proporções,
cada unit emitida pelo Banco passou a corresponder a 1 ação ordinária e a 2 ações preferenciais classe A. O
desdobramento não alterou os direitos dos acionistas ou a proporção da participação deles no capital do
Banco. Todos os dividendos que vierem a ser deliberados pelas assembleias refletirão o desdobramento de
ações, não tendo o capital social do Banco sido alterado nesse desdobramento. Em 25 de junho de 2021,
considerando a obtenção das aprovações regulatórias, foram adotados os procedimentos necessários ao
desdobramento, na data base de 30 de junho de 2021.
Em 6 de janeiro de 2021, o Banco, por meio de sua filial em Cayman, emitiu Global Medium Term Notes com
o propósito de realizar financiamentos e refinanciamentos de green projects e/ou projetos sociais elegíveis,
no montante global nominal de US$500 milhões à taxa fixa de 2,75% a.a., com data de vencimento em 11 de
janeiro de 2026 e juros semestrais em 11 de janeiro e 11 de julho de cada ano.
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Em 29 de junho de 2020, o Banco realizou oferta pública primária com esforços também restritos de
distribuição de 35.625.000 Units, compreendendo 35.625.000 Ações ordinárias e 71.250.000 Ações
Preferenciais. O procedimento de “bookbuilding” foi concluído, ficando estabelecido o preço por Unit de
R$74,40 e, consequentemente, o preço por ação de R$24,80, o que resultou em um montante ofertado de
R$2.650.500,00, valor que, descontado dos custos de emissão de R$29.349, corresponde ao montante do
aumento de capital do Banco.
Em 13 de janeiro de 2021, o Banco realizou oferta pública primária com esforços restritos de distribuição de
27.777.778 Units, compreendendo 27.777.778 Ações Ordinárias e 55.555.556 Ações Preferenciais. O
procedimento de “bookbuilding” foi concluído, ficando estabelecido o preço por Unit de R$92,52 e,
consequentemente, o preço por ação de R$30,84, o que resultou em um montante ofertado de R$2.570.000,
valor que descontado dos custos de emissão de R$25.370, corresponde ao aumento do capital do Banco.
Em 28 de maio de 2021, o Banco realizou outra oferta pública primária com esforços restritos de distribuição
de 24.402.000 Units, compreendendo 24.402.000 Ações Ordinárias e 48.804.000 Ações Preferenciais. O
procedimento de “bookbuilding” foi concluído, ficando estabelecido o preço por Unit de R$122,01 e,
consequentemente, o preço por ação de R$40,67. Essa oferta, propiciou a captação de recursos no montante
de R$2.977.288, montante esse que, descontado dos custos de emissão de R$24.797, correspondeu ao
aumento do capital do Banco.
• Aquisições e vendas
Em 29 de junho de 2021, o Banco vendeu, para a Loft Brasil Tecnologia Ltda., a totalidade das ações que
detinha da Credpago Serviços de Cobrança S.A. pelo montante total de R$ 1.568 milhões, sendo a liquidação
acordada em (i) dinheiro (parcialmente à vista e o restante em parcelas a serem pagas em até 24 meses) e (ii)
em ações da Loft Holdings Ltd. Em 3 de setembro de 2021, a venda foi aprovada pelos órgãos reguladores e a
venda foi concretizada nos dias seguintes.
Empiricus
Em 31 de maio de 2021, o Banco firmou um contrato com as empresas Empiricus Research Publicações Ltda.,
Vitreo Holding Financeira S.A., Vitreo Holding S.A., Vitreo Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.,
suas subsidiárias e seus respectivos acionistas (vendedores) com o intuito de realizar a aquisição dessas
empresas e de firmar parcerias de longo prazo com os vendedores. A compra, que foi realizada por meio de
caixa e ações BPAC11, foi aprovada pelos órgãos reguladores e a incorporação da Holding Universa S.A. foi
concluída em 01 de dezembro de 2021, de forma que as empresas mencionadas acima se tornaram
subsidiárias integrais do BTG Pactual.
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Em 5 de abril de 2021, foi assinado o contrato de compra e venda entre a CaixaPar e o Banco Sistema
(Controlado pelo BTG Pactual), para a aquisição da totalidade das ações ordinárias, nominativas e sem valor
nominal, de emissão do Banco Pan e de titularidade da CaixaPar, representativas de 49,2% do capital social
votante do Banco Pan, equivalente a 26,8% do capital social. Para a conclusão da operação, o Banco Sistema
pagou à CaixaPar o valor total de aproximadamente R$3,7 bilhões, valor que corresponde a R$11,42 por cada
uma das Ações objeto da operação. Em 19 de maio de 2021, tendo sido verificado o cumprimento de todas as
condições precedentes, incluindo as aprovações regulatórias aplicáveis, a aquisição foi aprovada. A partir
desta data o Banco passou a ser o controlador do Banco Pan S.A. Em 31 de dezembro de 2021 a participação
direta e indireta do BTG Pactual no Banco Pan é de 71,69%.
Em 31 de dezembro de 2021, o BTG Pactual, baseado no relatório preliminar de alocação de preço de compra
("PPA"), elaborado por consultoria especializada independente, fez uma alocação inicial dos valores justos dos
ativos adquiridos e passivos assumidos do Banco Pan.
Devido à complexidade das operações e da relevância correspondente, a alocação final pode derivar em
alterações de valores até a versão final do PPA, o qual se estima ser concluído em até 12 meses após a data
da respectiva aquisição do controle da companhia.
R$ milhões
Preço Pago referente a compra de participação Banco Pan em 31/05 (26.84%) 3.694
Participação acionária anterior a valor justo em 31/05 (44.85%) 6.084
Participação de acionistas não controladores (28.31%) 2.563
(a) Subtotal 12.340
Patrimônio Líquido do Banco Pan em 31/05/21 (100%) 5.476
Mais valias de ativos / passivos e ativos identificados (100%) 3.577
(b) Subtotal 9.054
(c) Ágio correspondente ao Banco Pan (a - b): 3.287
(a) Refere-se ao valor justo de Banco Pan (referente a 100%). A posição anteriormente detida pelo Banco BTG S.A. foi remensurada conforme requerido
pelo IFRS 3 (Aquisição em estágios), e esta remensuração gerou um resultado de R$ 3.627 milhões.
(b) Correspondente a visão preliminar referente ao valor justo dos ativos e passivos adquiridos na obtenção do controle
(c) Não foi identificado pela administração do Banco indicativos de impairment em relação ao ágio na aquisição do controle do Banco Pan.
R$ milhões
Ativo identificado Valor justo apurado Vida útil estimada conforme laudo
(referente a 100%)
Carteira de cliente 1.607 8,5 anos
Core deposits 553 10 anos
Marca 278 N/A
As mais valias dos ativos e passivos são baixados de acordo com a alienação (amortização parcial ou total) dos ativos correspondentes.
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Em 16 de março de 2021, o Banco assinou por meio da BTG Pactual Corretora de Títulos e Valores Mobiliários
S.A., documentos definitivos referentes à aquisição da Kinvo Tecnologia da Informação Ltda, pelo valor de
R$72 milhões. Essa aquisição visa ampliar o ecossistema do BTG Digital, complementando a oferta de produtos
e de serviços aos nossos clientes. Em 17 de maio de 2021, a aquisição foi aprovada pelo Bacen e a operação
concluída na sequência.
Em 23 de outubro de 2020, foram assinados documentos definitivos referentes à aquisição de 100% do capital
social da Necton Investimentos S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Commodities, pelo valor de R$ 342
milhões. Essa aquisição faz parte da estratégia de expansão do BTG Pactual no segmento de varejo de
investimentos. Em 5 de abril de 2021, tendo sido verificado o cumprimento de todas as condições
precedentes, incluindo a aprovação das autoridades reguladoras, foi concluída a aquisição de 100% do capital
social da Necton.
EQI Investimentos
Em 15 de julho de 2020, o Banco firmou acordo com a EQI Investimentos (“EQI”), passando essa firma a atuar
como sua prestadora de serviços de agente autônomo de investimentos. O acordo prevê que o Banco apoiará
o projeto da EQI de atuar, após a obtenção das aprovações regulatória aplicáveis, como corretora de títulos
e valores mobiliários.
Em 19 de julho de 2019, o Banco por meio de sua investida BTG Pactual Asset Management S.A. DTVM,
adquiriu 80% de participação na Ourinvest Distribuidora de Títulos de Valores Mobiliários S.A. (“Ourinvest”),
sendo essa última empresa mantida como instituição independente do BTG Pactual. O contrato de compra e
venda prevê também a opção de compra do restante das ações da Ourinvest até 2022 (a opção de aquisição
de 10% já foi exercida em março de 2021 e 10% poderão ser exercidos em março de 2022). Em 31 de março
de 2020, as aquisições já realizadas foram aprovadas pelo Bacen.
As demonstrações contábeis em IFRS do Banco foram elaboradas de acordo com os Padrões Internacionais de
Demonstrações Contábeis (International Financial Reporting Standards – IFRS), emitidas pelo Comitê de
Normas Internacionais de Contabilidade (International Accounting Standards Board - IASB).
Continuidade
A mensuração da perda de crédito esperada reflete aplicação de premissas significativas, conforme abaixo
descrito:
• Prazo: O Banco considera o período contratual máximo sobre o qual estará exposta ao risco de crédito
do instrumento financeiro. Ativos que não tenham vencimento determinado têm a vida esperada
estimada com base no período de exposição ao risco de crédito. Adicionalmente, todos os termos
contratuais são considerados ao determinar a vida esperada, incluindo opções de pré-pagamento e
de rolagem.
• Informações prospectivas: a IFRS 9 – Instrumentos Financeiros requer uma estimativa ponderada e
imparcial da perda de crédito que incorporem previsões de condições econômicas futuras. O BTG
Pactual utiliza informações macroeconômicas e informações de mercado públicas com projeções
elaboradas internamente para determinar o impacto dessas estimativas na determinação da perda de
crédito esperada.
• Cenários de perda ponderados pela probabilidade: o Banco utiliza cenários ponderados para
determinar a perda de crédito esperada em um horizonte de observação adequada, através de
análises efetuadas pelo time de risco de crédito, levando em consideração também as características
dos papeis (prazo, emissor, cenário econômico, entre outros).
• Critérios para aumento ou redução significativa no risco de crédito: em cada exercício das
Demonstrações Contábeis Consolidadas em IFRS, o BTG Pactual avalia se o risco de crédito sobre um
ativo financeiro aumentou significativamente utilizando indicadores relativos e absolutos, de acordo
com a natureza de cada produto.
O BTG Pactual avalia se o risco de crédito aumentou significativamente de forma individual (caso a caso)
ou coletiva. Para fins de avaliação coletiva, os ativos financeiros são agrupados com base em
características de risco de crédito compartilhado, levando em consideração o tipo de instrumento, as
classificações de risco de crédito, a data de reconhecimento inicial, prazo remanescente, ramo, localização
geográfica da contraparte dentre diversos outros fatores.
O valor justo de instrumentos financeiros é calculado mediante o uso de técnicas de precificação baseadas
em premissas, que levam em consideração informações e condições de mercado. As principais premissas
são: dados históricos e informações de transações similares. Para instrumentos mais complexos ou sem
liquidez, é necessário um julgamento significativo para determinar o modelo utilizado mediante seleção
de dados específicos e em alguns casos, são aplicados ajustes de avaliação ao valor do modelo ou preço
cotado para instrumentos financeiros que não são negociados ativamente.
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As metodologias usadas para avaliar os valores justos de determinados instrumentos financeiros estão
descritas na Nota 4d.
Ativos tributários diferidos são reconhecidos sobre perdas tributárias na medida em que é provável que
lucro tributável esteja disponível no período em que as perdas poderão ser utilizadas. Um julgamento é
requerido para determinar o montante de ativo tributário diferido futuro que deve ser reconhecido, com
base no fluxo provável de lucro tributável futuro, e em conjunto com estratégias de planejamento
tributário, se houverem.
Os pronunciamentos a seguir entrarão em vigor para períodos após a data destas demonstrações
contábeis consolidadas em IFRS e não foram adotados antecipadamente:
Os contratos de seguro devem ser reconhecidos por meio da análise dos seguintes itens:
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são efetivas para exercícios iniciados em 1º de janeiro de 2023 e não trazem impactos financeiros.
As análises referentes as mudanças em divulgação serão concluídas até a data de entrada em vigor
da norma.
• Alterações da IAS 8 – Políticas Contábeis, Mudanças nas Estimativas Contábeis e Erros – Inclui a
definição de estimativas contábeis: valores monetários sujeitos às incertezas em sua mensuração.
São exemplos de estimativas contábeis a perda de crédito esperada e o valor justo de um ativo ou
passivo. Esta alteração é efetiva para exercícios iniciados em 1º de janeiro de 2023 e as análises
referentes as mudanças em divulgação serão concluídas até a data de entrada em vigor da norma.
• Alterações na IAS 12 – Impostos sobre a Renda – Esclarece que a isenção para contabilização de
impostos diferidos decorrentes de diferenças temporárias geradas no reconhecimento inicial de
ativos ou passivos não se aplicam às operações de arrendamentos. Estas alterações são efetivas
para exercícios iniciados em 1º de janeiro de 2023. Os possíveis impactos estão sendo avaliados e
serão concluídos até a data de entrada em vigor da norma.
▪ IFRS 9 - "Instrumentos Financeiros" - esclarece quais taxas devem ser incluídas no teste de
10% para a baixa de passivos financeiros.
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de voto, e está exposto a variação de retornos do seu envolvimento com suas investidas e tem habilidade de
usar seu poder para afetar esse retorno.
As práticas contábeis adotadas no registro das operações e na avaliação dos direitos e obrigações, do Banco,
empresas controladas, direta e indiretamente e fundos de investimento com aplicação relevante de empresas
consolidadas, incluídos na consolidação foram aplicadas de maneira uniforme, sendo que os investimentos,
os ativos, os passivos e os resultados existentes e/ou apurados entre as entidades consolidadas foram
eliminados. A tabela apresentada a seguir relaciona as principais controladas do Banco, direta e indiretamente,
incluindo os fundos de investimento, consolidados nas demonstrações contábeis em IFRS.
Participação no capital total -
%
País 2021 2020
Controladas diretas
BTG Pactual Asset Management S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Brasil 99,99 99,99
BTG Pactual Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Brasil 99,99 99,99
BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Brasil 99,99 99,99
BTG Pactual Holding Participações S.A. Brasil 99,99 99,99
BTG Pactual Holding Internacional S.A. Brasil 99,99 99,99
BW Properties S.A. Brasil 79,72 72,09
BTG Pactual Holding de Seguros Ltda. Brasil 99,99 99,99
BTG Pactual Cayman International Holding Limited Cayman 100,00 100,00
BTG Pactual Corretora de Seguros Ltda. Brasil 100,00 100,00
Banco Sistema S.A. Brasil 99,91 99,91
Enforce Gestão de Ativos S.A. Brasil 90,00 70,00
BTG Pactual Corretora de Resseguros Ltda. Brasil 100,00 100,00
Banco Pan S.A. (i) Brasil 71,69 -
ZB Consultoria Ltda Brasil 99,99 99,99
RESALE Tecnologia e Serviços Ltda Brasil 65,42 65,42
Empiricus Research Publicações Ltda. Brasil 100,00 -
Vitreo Holding S.A Brasil 100,00 -
Vitreo Holding Financeira S.A Brasil 100,00 -
Controladas indiretas
BTG Pactual Gestora de Investimentos Alternativos Ltda. Brasil 99,98 99,98
BTG Pactual WM Gestão de Recursos Ltda. Brasil 99,99 99,99
BTG Pactual Gestora de Recursos Ltda. Brasil 99,99 99,99
BTG Pactual Corporate Services Ltda. Brasil - 99,99
Ourinvest Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Brasil 90,00 80,00
BTG Pactual NY Corporation EUA 100,00 100,00
BTG Pactual Global Asset Management Limited Bermuda 100,00 100,00
BTG Pactual Europe LLP Reino Unido - 100,00
BTG Pactual Asset Management US, LLC EUA 100,00 100,00
BTG Pactual US Capital, LLC EUA 100,00 100,00
BTG Global Asset Management (UK) Limited Reino Unido - 100,00
BTG Pactual Resseguradora S.A. Brasil 100,00 100,00
BTG Pactual Vida e Previdência S.A. Brasil 100,00 100,00
Banco BTG Pactual Chile S.A. Chile 100,00 100,00
BTG Pactual Chile SPA Chile 100,00 100,00
BTG Pactual Chile S.A. Chile 100,00 100,00
BTG Pactual Chile Capital S.A. Corredores de Bolsa Chile 100,00 100,00
BTG Pactual Chile Capital Administradora de Fondos de Inversion de Capital Extranjero S.A. Chile 100,00 100,00
BTG Pactual Chile Capital S.A. Administradora General de Fondos Chile 100,00 100,00
BTG Pactual Chile Servicios Financieros S.A. Chile 100,00 100,00
Inmobiliaria BTG Pactual Chile Limitada Chile 100,00 100,00
BTG Pactual Chile S.A. Administración de Activos Chile 100,00 100,00
BTG Pactual Holding Delaware LLC Delaware - 100,00
BTG Pactual Peru Capital S.A. Sociedad Agente de Bolsa Peru 100,00 100,00
BTG Pactual Peru Capital S.A. Sociedad Administradora de Fondos Inversion Peru 100,00 100,00
BTG Pactual Perú S.A.C. Peru 100,00 100,00
Banco BTG Colômbia S.A. Colombia 100,00 -
BTG Pactual S.A. Comisionista de Bolsa Colombia 99,97 99,97
BTG Pactual Sociedad Fiduciaria (Colômbia) S.A. Colombia 99,97 99,97
Laurel Sociedad Gestora Profissional S.A.S Colombia 100,00 100,00
BTG Pactual S.S. Soluciones y Servicios S.A.S. Colombia 100,00 100,00
BTG Pactual E&P S.a.r.l. Luxemburgo 100,00 100,00
BTG Pactual Oil & Gas S.a.r.l. Luxemburgo 100,00 100,00
TTG Brasil Investimentos Florestais Ltda. Brasil 100,00 100,00
BTG Pactual Timberland Investments Group LLC EUA 100,00 100,00
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(i) Empresas adquiridas nas transações da Necton e Banco Pan S.A., descritas na nota 2.
e. Moeda funcional
Os itens incluídos nas demonstrações contábeis do Banco e controladas são mensurados usando a moeda do
principal ambiente econômico, no qual o Banco atua ("a moeda funcional"). As demonstrações contábeis
consolidadas em IFRS estão apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional do controlador, o Banco. A
taxa utilizada para a conversão de ativos e passivos em moeda estrangeira é a da data de fechamento,
enquanto que as contas de resultado são convertidas pelas taxas médias mensais.
As moedas financeiras das subsidiárias, cuja moeda funcional é diferente daquela adotada pelo Banco, são
traduzidas para a moeda funcional do Banco utilizando os critérios do IAS 21.
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Os efeitos da conversão de moeda das controladas sediadas no exterior, com moeda funcional diferente da
controladora, são registrados no patrimônio líquido e apresentados na demonstração consolidada do
resultado abrangente, assim como o resultado do hedge sobre esses investimentos, quando aplicável.
Durante a elaboração das demonstrações financeiras de 2020, foram efetuados ajustes retrospectivos no
saldo de abertura daquele exercício (01 de janeiro de 2020) sendo o principial deles relacionado ao
reconhecimento da alienação do investimento na BTGP BSI Ltd (veículo de investimento no EFG International)
em 30 de setembro de 2019, correspondente a uma participação de 24,12% no EFG International, e baixa do
passivo Equity Linked Notes, no montante à época de aproximadamente R$ 2,5 bilhões, resultando em um
aumento no patrimônio líquido de, aproximadamente, R$ 1,5 bilhões.
A Equity Linked Note referia-se à transferência pelo Banco para a Holding S.A. (BTG Pactual Holding S.A.) dos
direitos econômicos relativos ao EFG, incluindo rendimentos (como dividendos). As aprovações regulatórias
formais para a transferência efetiva do investimento foram obtidas de 2019 até 20 de abril de 2021.
Para fins da demonstração do fluxo de caixa, inclui dinheiro em caixa, depósito bancários, investimentos de curto
prazo de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valor, com prazo de vencimento original igual ou
inferior a 90 dias.
b. Instrumentos financeiros
“Instrumento financeiro” é qualquer contrato que dê origem a um ativo financeiro em uma entidade e
simultaneamente a um passivo financeiro ou participação financeira em outra entidade.
“Instrumentos de patrimônio” é qualquer contrato que represente uma participação residual no ativo da
entidade emissora depois de deduzida a totalidade de seu passivo.
“Derivativo” é o instrumento financeiro cujo valor muda em resposta às mudanças de uma variável de
mercado observável (tais como taxa de juros, taxa de câmbio, preço dos instrumentos financeiros, índice de
mercado ou rating de crédito), no qual o investimento inicial é muito baixo, em comparação com outros
instrumentos financeiros com resposta similar as mudanças dos fatores de mercado, e geralmente é liquidado
em data futura.
Todos os ativos e passivos financeiros são inicialmente reconhecidos na data de negociação, isto é, a data
em que o consolidado se torna uma parte interessada na relação contratual do instrumento. Isso inclui
compras ou vendas de ativos financeiros que requerem a entrega do ativo em tempo determinado
estabelecido por regulamento ou padrão de mercado.
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a) Ativos financeiros que não atendem (após a realização do teste de “somente para principal e
juros”) as condições de ativos financeiros ao custo amortizado ou valor justo por meio de outros
resultados abrangentes; ou
b) escolha irrevogável, dos ativos que atendem as exigências de mensuração ao custo amortizado ou
a valor justo por meio de outros resultados abrangentes, no reconhecimento inicial, com o
propósito de eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência de mensuração ou de
reconhecimento.
(iv) Ativos financeiros ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes
O ativo financeiro deve ser mensurado ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes se ambas
as seguintes condições forem atendidas: (i) o ativo financeiro é mantido dentro de um modelo de negócio
cujo objetivo é atingido através do recolhimento de fluxos de caixa contratuais e da venda de ativos
financeiros; e (ii) os termos contratuais do ativo financeiro conduzem a fluxos de caixas em datas
especificas, que são compostos apenas por pagamentos de principal e juros.
Os ganhos ou perdas não realizadas são reconhecidos como outros resultados abrangentes. No
vencimento do instrumento de dívida, os ganhos ou perdas não realizados, previamente reconhecidos nos
outros resultados abrangentes, são reclassificados no resultado, como “Ganho/(perda) de valor justo por
meio de outros resultados abrangentes”.
Um ativo financeiro deve ser mensurado ao custo amortizado se ele apresenta ambas as características
abaixo:
• Se o ativo financeiro é mantido dentro de um modelo de negócio cujo objetivo é de manter ativos
financeiros para recolher fluxos de caixa contratuais e;
• Os termos contratuais do ativo financeiro conduzem a fluxos de caixas em datas especificas, que são
compostos apenas por pagamentos de principal e juros. Após a mensuração inicial, os montantes dos
ativos financeiros serão mensurados ao custo amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva.
Mesmo que a Companhia não planeje em vender o ativo classificado nessa categoria, pois está esperado
que ela mantenha esse até o vencimento para recolher fluxos de caixa contratuais, essa não é obrigada a
manter esses instrumentos até o vencimento e um evento de venda pode ocorrer.
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(vi) Passivos financeirosOs passivos financeiros são classificados em uma das seguintes categorias:
• Passivos financeiros mensurados ao valor justo no resultado: essa categoria inclui os passivos financeiros
emitidos para gerar lucro a curto prazo resultante da oscilação de seus preços, os derivativos financeiros
não considerados hedge accounting e os passivos financeiros resultantes da venda direta de ativos
financeiros comprados mediante compromissos de revenda ou emprestados (“Posições vendidas”).
• Outros passivos financeiros ao valor justo no resultado: passivos financeiros são incluídos nessa
categoria quando há informações mais relevantes obtidas, seja por eliminar ou reduzir significativamente
as inconsistências de reconhecimento ou mensuração (“divergências contábeis”) derivadas da
mensuração de ativos ou passivos ou do reconhecimento dos ganhos ou das perdas com eles em bases
diversas, seja porque há um grupo de passivos financeiros ou de ativos e passivos financeiros que é gerido
e cujo desempenho é avaliado com base no valor justo, de acordo com uma estratégia documentada de
gestão de risco ou de investimento, e as informações sobre o Banco são fornecidas aos profissionais-chave
da Administração do Banco sobre a mesma base.
Os instrumentos de captação de recursos são reconhecidos inicialmente ao seu valor justo, considerado
basicamente como sendo o preço de transação. São posteriormente mensurados ao custo amortizado
(competência) com as despesas inerentes reconhecidas como um custo financeiro.
Os instrumentos financeiros derivativos são registrados ao valor justo e mantidos como ativos quando o
valor justo é positivo e como passivo quando o valor justo é negativo. As variações do valor justo dos
derivativos são reconhecidas na demonstração consolidada do resultado em “Resultado líquido com
instrumentos financeiros”.
Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para mitigar os riscos decorrentes das exposições às
variações no valor de mercado dos ativos e passivos financeiros e que sejam altamente correlacionados
no que se refere às alterações no seu valor de mercado em relação ao valor de mercado do item que
estiver sendo protegido, tanto no início quanto ao longo da vida do contrato e considerado efetivo na
redução do risco associado à exposição a ser protegida, são considerados como estruturas de proteção
(hedge), em conformidade com o IFRS 9, e são classificados de acordo com sua natureza em:
• Hedge de risco de mercado: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, bem como
seus ativos e passivos financeiros relacionados, objeto de hedge, são mensurados a valor justo e têm
seus ganhos e perdas, realizados ou não realizados, registrados no resultado; e
• Hedge de fluxo de caixa: os instrumentos classificados nesta categoria são mensurados a valor
justo, sendo a parcela efetiva das valorizações ou desvalorizações registrada, líquida dos efeitos
tributários, em conta destacada no patrimônio líquido. A parcela não efetiva do respectivo hedge é
reconhecida diretamente no resultado.
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Um ativo financeiro (ou parte aplicável de um ativo financeiro ou um grupo de ativos semelhantes) é baixado
quando o direito de receber o fluxo de caixa do ativo estiver vencido ou houver transferência do direito de
receber o fluxo de caixa do ativo ou assunção da obrigação de pagar o fluxo de caixa recebido, no montante
total, sem demora material, a um terceiro devido a um contrato de repasse e se: (i) Houver transferência
substancial de todos os riscos e benefícios do ativo; ou (ii) Não houver transferência substancial ou retenção
substancial de todos os riscos e benefícios do ativo, mas houver transferência do controle sobre o ativo.
Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação a respeito do passivo é eliminada, cancelada ou vencida.
Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro do mesmo credor em termos
substancialmente diferentes, ou os termos do passivo existente são substancialmente modificados, a troca ou
modificação é tratada como uma baixa do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo, e a
diferença para o valor contábil é reconhecida no resultado do exercício.
Conforme o IFRS 9, no reconhecimento inicial de um instrumento de dívida, o Banco deve realizar as projeções
das eventuais perdas esperadas num período de 12 meses e reconhecer essas mesmas como provisão,
independente se houver ou não a incorrência de perda.. Se a Companhia antecipa uma deterioração
significativa da qualidade de crédito de suas contrapartes, ela deve reconhecer uma provisão igual ao valor de
todas as perdas esperadas na vida do instrumento financeiro, e não somente nos 12 meses subsequentes.
Mensuração
Perdas esperadas de crédito são estimativas ponderadas por sua probabilidade de acontecimentos e são
mensuradas conforme a seguir:
• Ativos financeiros que não foram reduzidos ao seu valor recuperável na data de reporte: de acordo com o
valor presente de todos os desembolsos de caixa (por exemplo a diferença entre o fluxo de caixa devido a
entidade de acordo com o contrato e o fluxo de caixa que a companhia espera receber);
• Ativos financeiros foram reduzidos ao seu valor recuperável na data de reporte: de acordo com a diferença
entre custo corrigido bruto e o valor presente do fluxo de caixa futuro;
• Compromissos de empréstimos não aportados: de acordo com o valor presente da diferença entre o fluxo
de caixa contratual que é devido à Companhia se o compromisso for recebido e o fluxo de caixa que a
Companhia espera receber; e
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• Contratos de garantias financeiras: de acordo com os pagamentos estimados para reembolsar os detentores
de títulos/valores que a Companhia espera recuperar. Se um evento de crédito ocorrer, não obstante
considerar as perdas esperadas durante a vida inteira do instrumento financeiro, a Companhia deve também
reconhecer o rendimento oriundo dos pagamentos de juros sobre o valor carregado, o que significa que a
provisão deve ser contabilizada no reconhecimento do pagamento dos juros.
• O não respeito dos termos contratuais por atraso no pagamento de juros ou do principal;
• O descumprimento de covenants;
Em caso de perdas devidas à redução ao valor recuperável dos instrumentos de dívida designados ao valor
justo por meio de outros resultados abrangentes, essas mesmas são reclassificadas dos outros resultados
abrangentes para o resultado, apresentadas nas demonstrações consolidadas do resultado em IFRS como
“perdas acumuladas por redução ao valor recuperável”. Se nos exercícios subsequentes ao reconhecimento
da perda o valor justo do ativo se encontra superior ao valor carregado, a perda previamente incorrida será
revertida no resultado.
O Banco realiza a baixa do valor bruto carregado dos seus instrumentos financeiros quando não existe uma
expectativa provável de recuperar os fluxos de caixa contratuais dos ativos financeiros na sua integralidade
ou uma parte deles.
O BTG aplica a abordagem de três estágios para mensurar a perda de crédito esperada, na qual os ativos
financeiros migram de um estágio para outro de acordo com as mudanças no risco de crédito.
• Estágio 1 - Perda de crédito esperada para 12 meses: representa os eventos de inadimplência possíveis
dentro de 12 meses. Aplicável aos ativos financeiros originados ou comprados sem problemas de
recuperação de crédito;
• Estágio 2 - Perda de crédito esperada ao longo da vida do instrumento financeiro: considera todos os
eventos de inadimplência possíveis. Aplicável aos ativos financeiros originados ou comprados sem
problemas de recuperação de crédito cujo risco de crédito aumentou significativamente; e
• Estágio 3 - Perda de crédito esperada para ativos com problemas de recuperação: considera todos os
eventos de inadimplência possíveis. Aplicável aos ativos financeiros originados ou comprados com
problemas de recuperação de crédito. A mensuração dos ativos classificados neste estágio difere do
estágio 2 pelo reconhecimento da receita de juros aplicando-se a taxa de juros efetiva ao custo
amortizado (líquido de provisão) e não ao valor contábil bruto.
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Um ativo migrará de estágio à medida que seu risco de crédito aumentar ou diminuir. Desta forma, um ativo
financeiro que migrou para os estágios 2 e 3 poderá voltar para o estágio 1, a menos que tenha sido originado
ou comprado com problemas de recuperação de crédito.
Cenários Macroeconômicos
As informações prospectivas são baseadas em cenários macroeconômicos que são reavaliados anualmente ou
quando condições de mercado exigirem.
Os instrumentos financeiros são mensurados segundo a hierarquia de mensuração do valor justo descrita a seguir:
• Nível 1: Cotações de preços observáveis em mercados ativos para o mesmo instrumento financeiro.
• Nível 2: Cotações de preços observáveis em mercados ativos para instrumentos financeiros com características
semelhantes ou baseados em modelo de precificação nos quais os parâmetros significativos são baseados em
dados observáveis em mercados ativos.
• Nível 3: Modelos de precificação nos quais transações de mercado atual ou dados observáveis não estão
disponíveis e que exigem alto grau de julgamento e estimativa. Instrumentos nessa categoria foram
precificados usando técnicas de precificação em que ao menos um input, que pudesse ter um efeito significante
no preço, não é baseado em observação de dados de mercado. Quando inputs podem ser observados de dados
de mercado sem custos e esforços excessivos, este input é utilizado. Caso contrário, o Banco determina um
nível adequado para a entrada do input. Os instrumentos financeiros basicamente incluem participações em
fundos de private equity, ações não listadas em bolsa oriundas das nossas atividades de Merchant Banking,
alguns títulos de dívida (debêntures) de empresas fechadas e derivativos de energia, os quais a precificação
depende de inputs não observáveis. Nenhum ganho ou perda é reconhecido no reconhecimento inicial de um
instrumento financeiro precificado com técnicas que incorporam dados não observáveis.
Em certos casos, os dados usados para apurar o valor justo podem situar-se em diferentes níveis da hierarquia de
mensuração do valor justo. Nesses casos, o instrumento financeiro é classificado na categoria mais conservadora
em que os dados relevantes para a apuração do valor justo foram classificados. Essa avaliação exige julgamento e
considera fatores específicos dos respectivos instrumentos financeiros. Mudanças na disponibilidade de
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informações podem resultar em reclassificações de certos instrumentos financeiros entre os diferentes níveis da
hierarquia de mensuração do valor justo.
O Banco avalia os níveis em cada período de divulgação numa base de instrumento por instrumento e reclassifica
os instrumentos quando necessário com base nos fatos no final do período.
Ativos e passivos financeiros são apresentados líquidos no balanço patrimonial se, e somente se, houver um direito
legal corrente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou
de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.
Receita é reconhecida na medida em que é provável que o benefício econômico seja transferido para o Banco e
que a receita possa ser mensurada confiavelmente. Os critérios de reconhecimento específicos a seguir devem ser
cumpridos antes que a receita seja reconhecida:
Para todos os instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado, ativos financeiros que arrecadam
juros classificados como ativos financeiros ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes , as
receitas ou despesas de juros são registrados segundo o método da taxa de juros efetiva, que é a taxa que
exatamente desconta os recebimentos ou pagamentos futuros estimados pela vida útil esperada do
instrumento financeiro, ou quando apropriado, um período mais curto, ao valor contábil líquido do ativo ou
passivo financeiro. O cálculo leva em consideração todos os termos contratuais do instrumento financeiro e
inclui qualquer taxa ou custo incremental que são diretamente atribuíveis ao instrumento e são partes integrais
da taxa efetiva, mas não das perdas futuras de crédito. O valor contábil do ativo ou passivo financeiro é ajustado
se o Banco revisa suas estimativas de pagamento e recebimento. O valor contábil ajustado é calculado com
base na taxa de juros original e o ajuste no valor contábil é registrado como “Outras receitas (despesas)
operacionais”. Porém, para um ativo financeiro reclassificado para o qual o Banco subsequentemente aumenta
a sua estimativa de recebimento de caixa futuro, o efeito do aumento é reconhecido como um ajuste na taxa
efetiva desde a data da alteração da estimativa.
A receita (despesa) de juros é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa de juros
efetiva.
O Banco e suas controladas auferem receitas de tarifas e comissões por meio de diversos tipos de serviços que
fornece aos seus clientes. Receitas provenientes de taxas podem ser segregadas nas seguintes categorias:
Tarifas e comissões auferidas com a prestação de serviços ao longo do período são apropriadas ao longo
do mesmo período. Essas taxas incluem receita de comissão, corretagem e gerenciamento de ativos,
custódia e outras taxas de gerenciamento, assessoria e administração e performance sobre fundos de
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investimento. Além delas, há também as receitas provenientes da carteira de varejo do Banco Pan,
referentes a cadastro, saque e anuidade do cartão.
Taxas decorrentes de negociações ou da participação em negociações com terceiros, como, por exemplo,
contrato de aquisição de ações ou outros títulos ou a aquisição ou venda de um negócio, são reconhecidas
ao término da transação que gerou a taxa. Taxas ou componentes de taxas que são provavelmente
relacionadas com performance específica são reconhecidas depois de cumprir o critério específico para
seu reconhecimento.
Resultados que surgem de atividade de negociação incluem todos os ganhos e perdas das variações no valor
justo e a receita ou despesa de juros e dividendos de ativos e passivos financeiros para negociação.
As propriedades para investimento mantidas pelas subsidiárias do Banco, das quais a principal atividade é o setor
imobiliário são inicialmente mensuradas ao custo, incluindo custos da transação. Após o reconhecimento
inicial, propriedades para investimento são apresentadas ao valor justo, que reflete as condições de mercado
na data do balanço. Os ajustes a valor justo são apurados considerando o valor justo da propriedade menos
os custos atribuídos a ele, e reconhecidos no resultado.
O valor justo das propriedades para investimento é determinado no mínimo anualmente, ou quando a
Administração julgar relevante, e poderá utilizar avaliadores independentes capacitados.
Propriedades para investimento são baixadas quando vendidas ou quando deixam de ser permanentemente
utilizadas e não se espera nenhum benefício econômico futuro da sua venda.
Investimentos em empresas coligadas e empresas com controle compartilhado incluem participações em empresas
sobre as quais o Banco e suas controladas possuem influência significativa nas políticas operacionais e financeiras,
também incluem empreendimentos controlados em conjunto, sendo reconhecidos inicialmente ao custo de
aquisição e avaliados subsequentemente pelo método de equivalência patrimonial. Os investimentos em coligadas
e controladas em conjunto incluem o ágio identificado na aquisição, líquido de qualquer perda por redução ao valor
recuperável acumulada.
A participação do Banco e suas controladas nos lucros ou prejuízos de suas empresas não consolidadas são
reconhecidas no “Resultado de equivalência patrimonial de coligadas e controladas em conjunto” e a
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movimentação das reservas correspondentes do Patrimônio Líquido de suas coligadas e controladas em conjunto
é reconhecida em outros resultados abrangentes.
i. Imobilizado de uso
O imobilizado é contabilizado a custo, excluindo os gastos com manutenção, menos depreciação acumulada e
redução ao valor recuperável. Alterações na vida útil estimada são contabilizadas como alterações no método ou
no período de amortização, e apropriadamente tratadas como alterações de estimativas contábeis.
A depreciação é calculada usando o método linear para baixar o custo do imobilizado ao seu valor residual ao longo
da sua vida útil estimada.
O imobilizado é baixado na alienação ou quando benefícios econômicos futuros não são mais esperados do seu
uso. Qualquer ganho ou perda gerada na alienação do ativo (calculado como a diferença entre a renda líquida da
alienação e o valor contábil do ativo) é reconhecido em ‘outras receitas operacionais’ na demonstração do
resultado do ano em que o ativo foi alienado.
Combinações de negócios são contabilizadas utilizando o método contábil de aquisição. O método envolve
reconhecer ativos (inclusive ativos intangíveis previamente não reconhecidos) e passivos (inclusive passivos
contingentes e excluindo reestruturação futura) identificáveis do negócio adquirido ao valor justo. Em eventual
combinação de negócios realizada em estágios, o adquirente deve remensurar sua participação anterior na
adquirida pelo valor justo na data da aquisição e deve reconhecer no resultado do período o ganho ou a perda
resultante, se houver, ou em outros resultantes abrangentes, conforme apropriado. Ações emitidas e transferidas
como parte de pagamento são mensuradas ao valor justo na data da emissão. Qualquer excesso do custo de
aquisição sobre o valor justo dos ativos líquidos identificáveis que foram adquiridos é reconhecido como ágio. Se o
custo de aquisição é menor que o valor justo dos ativos líquidos identificáveis que foram adquiridos, o desconto na
aquisição é reconhecido diretamente na demonstração do resultado no ano da aquisição.
O ágio adquirido em uma combinação de negócios é inicialmente contabilizado a custo, representando o excesso
do custo da combinação de negócios sobre o valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes
identificáveis adquiridos.
Após o reconhecimento inicial, o ágio é mensurado ao custo menos qualquer perda com redução ao valor
recuperável acumulado. O ágio é revisado por redução ao valor recuperável anualmente, ou até mais
frequentemente, se eventos ou mudanças em circunstâncias indicam que o valor contábil possa estar abaixo do
valor recuperável.
k. Ativos intangíveis
Ativos intangíveis são contabilizados ao custo incluem ativos adquiridos e valor de software de computadores. Um
ativo intangível é reconhecido somente quando seu custo possa ser mensurado confiavelmente e é provável que
os benefícios econômicos futuros esperados que são a ele atribuídos serão realizados.
As despesas de amortização de ativos intangíveis com vida útil definida (de 5 a 10 anos) são reconhecidas na
demonstração consolidada do resultado em IFRS em despesas administrativas, de acordo com sua vida útil. Os
ativos intangíveis de vida útil indefinida não são amortizados, mas testados anualmente para identificar eventuais
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perdas por redução ao valor recuperável, as quais são reconhecidas pelo montante no qual o valor contábil do ativo
excede seu valor recuperável, sendo contabilizadas na demonstração do resultado em IFRS.
Investimentos em coligadas e controladas em conjunto, e ativos que têm uma vida útil indefinida como os ágios
não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de perda no valor recuperável. Os
ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de perda no valor recuperável anualmente,
ou sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável.
Uma perda no valor recuperável é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor
recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor
em uso. Para fins de avaliação da perda no valor recuperável, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para
os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)).
No curso ordinário dos negócios, o Banco e suas subsidiárias concedem garantias financeiras, por meio de cartas
de crédito, garantias e fianças. Garantias financeiras são inicialmente reconhecidas nas demonstrações contábeis
em IFRS (em ‘outros passivos’) pelo valor do prêmio e é amortizado pelo prazo do contrato. Subsequentemente ao
reconhecimento inicial, o passivo é mensurado pelo maior valor entre o montante reconhecido inicialmente
menos, quando apropriado, o valor da amortização acumulada reconhecida no resultado, e a melhor estimativa
dos custos necessários para liquidar qualquer obrigação financeira gerada por essa garantia.
Provisões são reconhecidas quando o banco tem uma obrigação corrente (legal ou construtiva), como o resultado
de um evento passado e é provável que um desembolso de recursos que incorpora benefícios econômicos será
requerido para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável possa ser feita do montante da obrigação. A despesa
relacionada a qualquer provisão é apresentada no resultado do exercício, líquida de qualquer reembolso.
O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e das obrigações legais, fiscais
e previdenciárias são efetuados de acordo com os critérios descritos abaixo:
- Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações contábeis, exceto quando da existência de
evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos.
- Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações contábeis consolidadas em IFRS quando,
baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de
uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para liquidação das obrigações e
quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes
classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas,
enquanto aqueles classificados como perda remota não requerem provisão e divulgação.
o. Impostos
As provisões para imposto de renda e contribuição social, quando devidas, são constituídas com base no lucro
contábil, ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação fiscal. O imposto de renda e a contribuição social
diferidos são calculados sobre o valor das diferenças temporárias e prejuízo fiscal, sempre que a realização desses
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montantes for julgada provável. Para o imposto de renda a alíquota utilizada é de 15%, acrescida de adicional
de 10% sobre o lucro tributável anual excedente a R$240. Para a contribuição social, a alíquota é de 15% para
as companhias financeiras, majorada para 20% no segundo semestre de 2021, de 20% para bancos, majorada
para 25% no mesmo período, e de 9% para as demais companhias não financeiras.
Ativos e passivos tributários diferidos são mensurados à taxa de imposto que são esperadas a serem aplicáveis no
ano em que o ativo é realizado ou o passivo é liquidado, baseado nas taxas de imposto (e lei tributária) que foram
promulgadas na data do balanço.
Imposto corrente e imposto diferido relacionado a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido também
são reconhecidos no patrimônio líquido e não na demonstração consolidada do resultado em IFRS.
Ativos e passivos tributários diferidos são apresentados líquidos se existe um direito legal ou contratual para
compensar o ativo tributário corrente contra o passivo tributário corrente e os impostos diferidos são relacionados
à mesma entidade tributada e sujeita à mesma autoridade tributária.
Dividendos e juros sobre capital próprio de ações são reconhecidos como um passivo e deduzidos do patrimônio
líquido quando aprovados pelos acionistas do Banco. Dividendos em datas interinas são deduzidos do patrimônio
líquido quando declarados e não estão sujeitos à decisão futura do Banco.
O lucro básico e diluído por ação é calculado pela divisão do lucro líquido atribuível aos acionistas ordinários e
preferenciais, pela média ponderada do número de ações ordinárias e preferenciais em circulação em cada
exercício. A média ponderada do número de ações ordinárias e preferenciais é calculada com base nos períodos
nos quais as ações estavam em circulação.
O IFRS 8 determina que os segmentos operacionais sejam divulgados de maneira consistente com as informações
fornecidas ao tomador de decisões operacionais, que é a pessoa ou grupo de pessoas que aloca os recursos aos
segmentos e que avalia sua performance. A Administração considera que o Banco possui apenas um segmento
que está relacionado com o conjunto de atividades do Banco de investimentos e, portanto nenhuma informação
por segmento é divulgada.
s. Operações de arrendamento
O Banco é arrendatário, principalmente, de bens imóveis (ativos subjacentes) para realização de suas
atividades operacionais. O reconhecimento inicial, que ocorre na assinatura do contrato no grupo de “Passivos
financeiros ao custo amortizado”, corresponde ao total dos pagamentos futuros a valor presente em
contrapartida ao ativo de direito de uso, depreciados de forma linear pelo prazo do arrendamento e testados
anualmente para identificar eventuais perdas por redução ao valor recuperável.
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5. Gerenciamento de risco
O Gerenciamento de Riscos no BTG Pactual é realizado mediante o envolvimento de todas instâncias de gestão e
de controle da Instituição. O Conselho de Administração do Banco, nos termos da Resolução CMN 4.557/2017, é a
instância responsável por fixar os níveis de apetite por riscos, aprovar e revisar as políticas, as estratégias e os limites
de riscos, as políticas e as estratégias de gestão de capital, o programa de testes de estresse, a gestão da política de
gestão da continuidade dos negócios, entre outras atividades. À Diretoria Executiva cabe formular políticas, definir
diretrizes de riscos e supervisionar os processos de gestão e controles de riscos. Na sequência, há um conjunto de
comitês e áreas de riscos, encarregados da execução de atividades de gestão e de controles de riscos.
Os principais comitês e áreas envolvidas em ativldades de gestão de risco são: (i) Reunião de Diretoria, que define
as politicas e os limites globais e é responsável pela gestão dos nossos riscos; (ii) Comitê de risco, que avalia a
execução de políticas, a observância dos limites e conduz o monitoramento de risco; (iii) Comitê de risco e capital,
composto por membros independentes que avaliam os resultados da gestão do risco e estratégias; (iv) Comitê de
Novos produtos, que avalia a viabilidade e supervisiona a implementação de propostas de novos negócios e
produtos; (v) Área de Risco de Crédito, que é responsável pela aprovação de novas operações de crédito de acordo
com a diretrizes estabelecidas pelo nosso Chief Risk Officer ("CRO"), (vi) área de Risco de Mercado, que é
responsável pelo monitoramento do risco de mercado, incluindo a utilização de nossos limites de risco (VaR),e para
a aprovação de exceções; (vii) área de Risco Operacional, que avalia os principais riscos operacionais frente às
políticas internas estabelecidas e limites regulatórios; (viii) Comitê de Compliance, que é responsável por
estabelecer regras de Anti Money Laundry ("AML") e relatar problemas potenciais que envolvem lavagem de
dinheiro; (ix) CRO, que são responsáveis por monitorar o risco de liquidez, incluindo a posição de caixa e o
gerenciamento da estrutura de capital; (x) Comitê de Auditoria, que é responsável pela verificação independente
da adequação dos controles internos, e pela avaliação quanto à manutenção dos registros contábeis; (xi) área de
Risco Socioambiental que avalia riscos socioambientais, de acordo com os princípios da relevância e da
proporcionalidade, bem como administra e reduz impactos sociais e ambientais adversos resultantes de nossas
operações e atividades; (xii) Comitê ESG, composto pelos C-levels, foi estabelecido para garantir que a avaliação de
risco socioamblental está suficientemente incorporada nas práticas de negócio e de identificar as oportunidades
de negócios ESG.
O Banco monitora e controla a exposição ao risco através de uma variedade de sistemas internos distintos, porém
complementares, de crédito, financeiro, operacional, compliance, impostos e legal. Acreditamos que o
envolvimento dos comitês/áreas (incluindo suas subcomissões) com a gestão e o controle contínuos dos riscos
promove a cultura de controle de risco rigoroso em toda a organização. As comissões do Banco são compostas de
membros seniores das unidades de negócios e membros superiores dos departamentos de controle, os quais são
independentes das áreas de negócio. Maiores detalhes sobre o gerenciamento de riscos podem ser consultados
no site www.btgpactual.com.br/ri, na seção Governança Corporativa / Gerenciamento de Risco.
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a. Limites operacionais
2021 2020
Patrimônio Líquido Consolidado 37.379.747 26.680.655
Nível I 33.657.720 22.087.705
Capital principal 33.266.891 21.710.355
Capital complementar 390.829 377.350
Nível II 5.135.239 4.045.185
Patrimônio de Referência (PR) - (a) 38.792.959 26.132.890
Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 19.799.466 12.553.154
Exposição total ponderada pelo risco - (b) 247.493.322 156.914.431
Risco de crédito 203.488.396 120.955.912
Risco operacional 17.193.881 7.025.255
Risco de mercado 26.811.044 28.933.264
Índice de Basiléia - (a/b) 15,7% 16,7%
Capital de Nível I 13,6% 14,1%
Capital de Nível III 2,1% 2,6%
Índice de consumo de imobilização 63,5% 99,6%
Limite para imobilização 19.389.610 13.057.529
Situação para o limite imobilização 12.308.874 13.004.047
Valor de margem ou insuficiência 7.080.736 53.482
As resoluções no. 4.192/13 e no. 4.278/13 do CMN dispõem sobre os critérios de apuração dos Requerimentos
Mínimos de Patrimônio de Referência, de nível I e de Capital Principal e a Resolução 4.193/13 institui o
Adicional de Capital Principal. Para os cálculos das parcelas de risco, foram observados os procedimentos das
Circulares BACEN nos. 3.644/13, 3.652/13, 3.679/13 e 3.696/14 para risco de credito, das Circulares nos. 3.634,
3.635, 3.636, 3.637, 3.638, 3.639, 3.641 e 3.645, de 2013 e das Cartas-Circulares nos. 3.310/08 e 3.498/11 para
risco de mercado, e das Circulares no. 3.640/13 e 3.675/13 e da Carta-Circular no. 3.625/13 para risco
operacional.
O Banco optou pela abordagem do indicador básico para mensuração do Risco operacional.
Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2021 e 2020, todos os limites operacionais estão devidamente
atendidos.
b. Risco de mercado
O Value at Risk (VaR) é uma medida da perda potencial nos instrumentos financeiros devido a movimentos
adversos do mercado em um horizonte de tempo definido com um nível de confiança especificado. Junto com
testes de estresse, o VaR é utilizado para medir a exposição de nossos instrumentos financeiros para o risco
de mercado. Nós usamos simulação histórica com total remensuração dos instrumentos para o cálculo do VaR,
preservando as distribuições reais e correlação entre os ativos, não fazendo uso de aproximações (Greek
aproximations) e distribuições normais. Nosso VaR pode ser medido e indicado de acordo com diferentes
períodos, dados históricos e níveis de confiança. A precisão da metodologia de risco de mercado é testada
através de testes (back-testing) diários que comparam a aderência entre as estimativas de VaR e os ganhos
realizados e as perdas incorridas.
O VaR apresentado abaixo foi calculado para o período de um dia, nível de confiança de 95,0% e um ano de
dado histórico. Nível de confiança de 95,0% significa que existe uma possibilidade de um em vinte ocorrências
de que as receitas líquidas de negociação serão abaixo do VaR estimado. Dessa forma, déficits nas receitas
líquidas de negociação em um único dia de negociação maior do que o VaR apresentados são esperados e
previstos de ocorrer, em média, cerca de uma vez por mês. Deficiências em um único dia podem exceder o
VaR apresentado por montantes significantes; e também podem ocorrer com mais frequência ou acumular ao
longo de um período maior, como um número de dias consecutivos de negociação. Dada a sua dependência
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dos dados históricos, a precisão do VaR é limitada em sua capacidade de prever mudanças de mercado sem
precedentes, como distribuições históricas nos fatores de risco de mercado não podem produzir estimativas
precisas de risco de mercado futuro. Diferentes metodologias de VaR e estimativas de distribuição estatística
podem produzir VaR substancialmente diferente. Além disso, o VaR calculado para um período de um dia não
captura o risco de mercado das posições que não podem ser liquidadas ou compensadas com hedges no prazo
de um dia. Como foi referido anteriormente, nós usamos modelos nos teste de estresse como um
complemento do VaR em nossas atividades diárias de risco.
A tabela a seguir contém a média diária do VaR do Banco e suas subsidiárias para os exercícios findos em:
c. Risco de crédito
Todas as contrapartes do Banco e suas controladas são submetidas a um rigoroso processo de análise de
crédito, cujo foco principal é a avaliação da capacidade de pagamento, tomando-se por base simulações do
fluxo de caixa, alavancagem e cronograma da dívida, qualidade dos ativos, cobertura de juros e capital de giro.
Aspectos de natureza qualitativa, tais como orientação estratégica, setor de negócios, áreas de especialização,
eficiência, ambiente regulatório e participação no mercado, são sistematicamente avaliados e complementam
o processo de análise de crédito. Os limites de crédito das contrapartes do Banco e suas controladas são
estabelecidos pelo Comitê de Crédito e são revisados regularmente. A mensuração e o acompanhamento da
exposição total do Banco e suas controladas ao risco de crédito, abrange todos os instrumentos financeiros
capazes de gerar risco de contraparte, tais como títulos privados, derivativos, garantias prestadas e eventuais
riscos de liquidação das operações, entre outras.
As exposições máximas dos ativos financeiros segregados por região geográfica estão demonstradas a seguir:
2021
Brasil Estados Unidos Europa Outros Total
Ativo
Disponibilidades 43.584 1.913.431 296.316 966.310 3.219.641
Ativos financeiros 256.969.971 9.418.027 709.601 32.846.427 299.944.026
Ativos financeiros ao custo amortizado 122.980.258 5.353.765 - 6.323.460 134.657.483
Aplicação no mercado aberto 19.475.596 423.269 - 414.453 20.313.318
Valores a receber de bancos 516.594 2.875.060 - 736.916 4.128.570
Depósitos no Banco Central 12.579.376 - - - 12.579.376
Operações de crédito e outros créditos 86.961.032 2.055.436 - 5.172.091 94.188.559
Títulos e valores mobiliários 3.447.660 - - - 3.447.660
Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 124.840.195 3.996.484 709.601 26.053.688 155.599.968
Ativos financeiros ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes 9.149.518 67.778 469.279 9.686.575
Total 257.013.555 11.331.458 1.005.917 33.812.737 303.163.667
2020
Brasil Estados Unidos Europa Outros Total
Ativo
Disponibilidades 986 1.061.614 120.185 611.274 1.794.059
Ativos financeiros 178.024.802 6.433.032 793.112 23.415.274 208.666.220
Ativos financeiros ao custo amortizado 64.542.048 3.066.208 14.257 9.750.566 77.373.079
Aplicação no mercado aberto 18.306.955 - 14.257 845.940 19.167.152
Valores a receber de bancos 889.230 1.086.215 - 848.740 2.824.185
Depósitos no Banco Central 5.033.770 - - - 5.033.770
Operações de crédito 39.183.835 1.979.993 - 8.055.886 49.219.714
Títulos e valores mobiliários 1.128.258 - - - 1.128.258
Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 109.195.251 3.344.879 778.855 13.286.505 126.605.490
Ativos financeiros ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes 4.287.503 21.945 - 378.203 4.687.651
Total 178.025.788 7.494.646 913.297 24.026.548 210.460.279
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A tabela a seguir demonstra as principais exposições ao risco de crédito com base nos valores contábeis e categorizados por atividade econômica da
contraparte:
2021
Instituições Fundos de
Governos Serviços Pessoa Física Indústria Energia Rural Outros (i) Total
Financeiras investimento
Ativo InstituiçõesFinanceiras
Disponibilidades - 3.219.641 - - - - - - - 3.219.641
Ativos financeiros 50.534.959 96.156.384 35.558.598 43.316.207 34.914.538 22.034.074 3.817.960 1.520.327 12.090.978 299.944.026
Ativos financeiros ao custo amortizado 12.579.376 17.735.992 24.611.044 21.087.270 34.053.166 15.988.857 1.250.204 697.684 6.653.891 134.657.483
Aplicação no mercado aberto 219.667 19.946.537 147.114 20.313.318
Valores a receber de bancos - 4.128.570 - - - - - - - 4.128.570
Depósitos no Banco Central 12.579.376 - - - - - - - - 12.579.376
Operações de crédito e outros créditos - 9.940.094 24.611.044 1.140.733 34.053.166 15.988.857 1.250.204 697.684 6.506.777 94.188.559
Títulos e valores mobiliários - 3.447.660 - - - - - - - 3.447.660
Ativos financeiros ao valor justo por meio do
37.955.583 77.180.263 7.658.328 20.384.916 861.372 4.968.148 1.189.148 822.643 4.579.567 155.599.968
resultado
Ativos financeiros ao valor justo por meio de
1.240.130 3.289.226 1.844.021 1.077.070 1.378.609 857.520 9.686.575
outros resultados abrangentes
Total 50.534.959 99.376.025 35.558.598 43.316.207 34.914.538 22.034.074 3.817.960 1.520.327 12.090.978 303.163.667
2020
Instituições Fundos de
Governos Serviços Pessoa Física Indústria Energia Rural Outros (i) Total
Financeiras investimento
Ativo
Disponibilidades - 1.794.059 - - - - - - - 1.794.059
Ativos financeiros 5.652.157 110.465.637 20.413.203 25.050.000 2.316.927 23.472.282 6.680.046 512.400 14.103.568 208.666.220
Ativos financeiros ao custo amortizado 5.033.771 9.051.882 17.040.685 18.969.308 2.277.868 12.675.059 712.190 487.880 11.124.436 77.373.079
Aplicação no mercado aberto - 433.665 - 18.315.762 28.255 - - - 389.470 19.167.152
Valores a receber de bancos - 2.824.185 - - - - - - - 2.824.185
Depósitos no Banco Central 5.033.771 - - - - - - - - 5.033.771
Operações de crédito e outros créditos - 4.665.774 17.040.685 653.546 2.249.613 12.675.059 712.190 487.880 10.734.967 49.219.714
Títulos e valores mobiliários - 1.128.258 - - - - - - - 1.128.258
Ativos financeiros ao valor justo por meio do
618.386 100.129.181 3.270.260 5.798.800 39.059 8.918.356 5.443.300 24.520 2.363.628 126.605.490
resultado
Ativos financeiros ao valor justo por meio de
- 1.284.574 102.258 281.892 - 1.878.867 524.556 - 615.504 4.687.651
outros resultados abrangentes
Total 5.652.157 112.259.696 20.413.203 25.050.000 2.316.927 23.472.282 6.680.046 512.400 14.103.568 210.460.279
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Os ativos financeiros que estão vencidos, com ou sem evento de perda, estão cobertos parcialmente ou em
sua totalidade por garantias.
Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, o Banco não possui instrumentos financeiros vencidos ou com problemas
de redução ao valor recuperável, cujos termos foram renegociados e considerados materiais.
Em mercados voláteis ou quando a negociação de um título no mercado é prejudicada, a liquidez das posições
da carteira do Banco pode ser reduzida. Nesses casos, o Banco pode não ser capaz de vender alguns ativos, o
que afetaria adversamente sua capacidade de equilibrar sua carteira ou de atender a solicitações de resgate.
Além disso, tais circunstâncias podem forçar o Banco a vender ativos a preços reduzidos, afetando
adversamente seu desempenho. Se não houver outros participantes do mercado para vendê-los ao mesmo
tempo, o Banco pode não ser capaz de vender esses ativos ou de evitar perdas referentes a eles. Se o Banco
apurar perdas substanciais na negociação, a necessidade de liquidez poderia aumentar consideravelmente
enquanto que o seu acesso à liquidez poderia ser prejudicado. Juntamente com uma recessão no mercado, as
contrapartes do Banco poderiam incorrer em perdas, enfraquecendo suas condições financeiras e
aumentando o risco de crédito do Banco as mesmas.
De acordo com sua política, o Banco monitora regularmente sua posição de liquidez. A tabela abaixo resume
a expectativa de fluxos de caixa descontados para os ativos financeiros mantidos para negociação e fluxos de
caixas descontados contratuais para outros ativos do balanço, para o Banco e suas controladas em 31 de
dezembro de 2021 e 2020:
2021
Abaixo de 12 meses Acima de 12 meses Total
Ativo
Disponibilidade 3.219.641 - 3.219.641
Ativos financeiros 180.869.067 119.074.959 299.944.026
Ativos financeiros ao custo amortizado 87.716.901 46.940.582 134.657.483
Aplicações no mercado aberto 20.310.063 3.255 20.313.318
Valores a receber de Bancos 4.055.885 72.685 4.128.570
Depósitos no Banco Central 12.579.376 - 12.579.376
Operações de crédito e outros créditos 51.221.348 42.967.211 94.188.559
Títulos e valores mobiliários 731.054 2.716.606 3.447.660
Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 89.547.358 66.052.610 155.599.968
Ativos financeiros ao valor justo por meio de outros resultados
3.604.808 6.081.767 9.686.575
abrangentes
Ativos fiscais - diferidos - 9.196.476 9.196.476
Outros ativos 10.850.051 11.618.737 22.468.788
Investimento em coligadas e controladas em conjunto - 7.524.503 7.524.503
Imobilizado - 348.872 348.872
Direto de uso 79.113 309.718 388.831
Ativo intangível - 9.832.908 9.832.908
Total do Ativo 194.999.751 157.906.173 352.924.044
32
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2020
Abaixo de 12 meses Acima de 12 meses Total
Ativo
Disponibilidade 1.794.059 - 1.794.059
Ativos financeiros 152.732.665 55.933.555 208.666.220
Ativos financeiros ao custo amortizado 50.391.115 26.981.964 77.373.079
Aplicações no mercado aberto 19.167.152 - 19.167.152
Valores a receber de Bancos 2.824.185 - 2.824.185
Depósitos no Banco Central 5.033.770 - 5.033.770
Operações de crédito e outros créditos 23.126.768 26.092.946 49.219.714
Títulos e valores mobiliários 239.240 889.018 1.128.258
Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 102.086.849 24.518.641 126.605.490
Ativos financeiros ao valor justo por meio de outros resultados
254.701 4.432.950 4.687.651
abrangentes
Ativos fiscais - diferidos - 8.049.888 8.049.888
Outros ativos 10.670.951 4.369.162 15.040.113
Investimento em coligadas e controladas em conjunto - 8.962.888 8.962.888
Imobilizado - 142.601 142.601
Direito de uso 116.959 324.237 441.196
Ativo intangível - 1.132.751 1.132.751
Total do Ativo 165.314.634 78.915.082 244.229.716
e. Risco de liquidez
A tabela abaixo resume o fluxo de caixa contratual descontados para os passivos, para o Banco e suas
controladas no exercício findo em 31 de dezembro de 2021 e 2020:
2021
Abaixo de 12 meses Acima de 12 meses Total
Passivo
Passivos financeiros ao valor justo por meio de resultado 30.490.976 4.501.696 34.992.672
Passivos financeiros ao custo amortizado 90.334.596 152.076.780 242.411.376
Captações no mercado aberto 57.940.235 4403 57.944.638
Valores a pagar a bancos 3.181.007 340.399 3.521.406
Depósitos 5.082.317 100.951.050 106.033.367
Recursos de aceites e emissão de títulos 17.864.113 39.599.281 57.463.394
Obrigações por empréstimos, repasses e arrendamentos 3.447.748 5.946.034 9.393.782
Dívidas subordinadas 2.819.177 5.235.612 8.054.789
Passivos fiscais - 4.079.873 4.079.873
Obrigações diversas 12.284.110 1.062.055 13.346.165
Outros passivos 11.584.384 1.867.327 13.451.711
Total do passivo 144.694.066 168.587.731 308.281.797
2020
Abaixo de 12 meses Acima de 12 meses Total
Passivo
Passivos financeiros ao valor justo por meio de resultado 29.469.328 3.616.120 33.085.448
Passivos financeiros ao custo amortizado 77.948.584 87.567.019 165.515.603
Captações no mercado aberto 55.204.439 - 55.204.439
Valores a pagar a bancos 1.417.599 151.697 1.569.296
Depósitos 2.655.156 52.739.884 55.395.040
Recursos de aceites e emissão de títulos 13.576.549 25.213.590 38.790.139
Obrigações por empréstimos, repasses e arrendamentos 2.485.047 4.615.086 7.100.133
Dívidas subordinadas 2.609.795 4.846.761 7.456.556
Passivos fiscais - 881.615 881.615
Outros passivos 11.697.526 3.777.398 15.474.924
Total do passivo 175.500.079 39.457.511 214.957.590
33
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f. Risco operacional
Alinhado às orientações do BACEN e aos conceitos do Comitê de Basiléia, o Banco definiu uma política de
gerenciamento de risco operacional aplicável ao Banco e as suas controladas no Brasil e no exterior.
O Banco e suas controladas têm uma forte cultura de gestão de risco operacional, que se baseia na avaliação,
monitoramento, simulação e validação dos riscos e está fundamentada em consistentes controles internos.
Há um constante aprimoramento dos mecanismos de gestão e controle do risco operacional, visando ao
cumprimento das exigências dos órgãos reguladores, adaptação rápida a mudanças e antecipação a
tendências futuras, entre as quais podemos destacar as propostas no Novo Acordo de Capital da Basiléia.
2021 2020
Disponibilidades 3.219.641 1.794.059
3.219.641 1.794.059
O saldo dessa rubrica refere-se basicamente a depósitos no exterior em bancos de primeira linha.
34
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Valor de mercado
2021 2020
Empréstimos e adiantamentos a clientes 5.479.637 -
Referem-se a posições oriundas do Banco Pan que foram classificadas de acordo com o modelo de negócio “valor justo por meio do
resultado” considerando a estratégia de cessão de carteira
35
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d. Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado – Títulos e Valores Mobiliários
2021 2020
Posição vendida de títulos e valores mobiliários 2.215.910 4.957.456
Empréstimo de títulos
Ações 2.653.545 1.263.098
Total 4.869.455 6.220.554
No exercício findo em 31 de dezembro de 2021 e 2020, a estratégia de hedge investimento líquido no exterior
do Banco consiste em um hedge de exposição em moeda estrangeira, proveniente da moeda funcional da
operação no exterior em relação a moeda funcional do Banco (real).
Para proteger as alterações dos fluxos de caixa futuros, de variação cambial dos investimentos líquidos, em
operações no exterior, o Banco utiliza contratos de futuro, ativos financeiros e contratos de forward ou
contratos de NDF (Non Deliverable Forward) contratados por nossas subsidiárias no exterior.
31/12/2021
Instrumento de hedge
Valor nominal Mercado (i) Objeto do hedge
Hedge de investimento líquido em operações no exterior 12.548.495 (25.600) 8.038.633
31/12/2020
Instrumento de hedge
Valor nominal Mercado (i) Objeto do hedge
Hedge de investimento líquido em operações no exterior 9.169.326 (754.593) 4.852.426
36
DocuSign Envelope ID: 4662C124-5114-4603-8E3B-97FB1C4E78E9
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2021, o Banco passou a adotar também a estratégia de hedge
de valor justo, que consiste em refletir contabilmente os efeitos econômicos de proteção desejados. A
exposição em questão é proveniente da atividade de Financiamentos e Créditos Estruturados que o Banco
opera com seus clientes através da área de Corporate Lending, e devido às características e prática do mercado
brasileiro, parte relevante do portfólio é indexado a taxas pré fixadas.
Para financiar todas as linhas de negócio do Banco BTG Pactual, são realizadas captações através de
instrumentos de dívida indexados principalmente em percentual do CDI e IPCA, consequentemente com
exposição intrínseca à taxa pré fixada.
Os principais objetos protegidos por meio desta estratégia são Certificados de Depósito Bancário-CDB, Letras
Financeiras LF, Letras de Crédito Agrário-LCA e Letras de Crédito Imobiliário-LCI. Os instrumentos, por sua vez,
são futuros de DI e IPCA (DAP) e Swaps.
31/12/2021
Instrumento de hedge
Valor nominal Mercado (i) Objeto do hedge
Hedge de risco de mercado 5.764.885 (123.068) 137.422
37
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Mercado futuro
Posição comprada 24.654.696 6.007.241 14.544.622 45.206.559 46.405.846
Moeda 4.101.402 - 12.351 4.113.753 3.060.027
Taxa de juros 20.295.864 4.564.583 10.212.243 35.072.690 42.437.408
Índices 201.759 1.393.427 4.320.028 5.915.214 877.974
Commodities 55.671 49.231 - 104.902 30.437
Swap
Posição ativa 48.118.149 8.925.193 27.891.470 84.934.812 78.522.128
Moeda 14.518.625 753.439 1.766.009 17.038.073 5.946.869
Taxa de juros 31.796.381 6.865.619 20.776.261 59.438.261 67.386.320
Índices 844.961 582.174 3.655.965 5.083.100 262.708
Ação 662.929 585.720 1.693.235 2.941.884 4.152.437
Commodities 163.942 138.241 - 302.183 70.654
Outros 131.311 - - 131.311 703.140
Derivativos de crédito
Posição ativa 30.693 - 948.121 978.814 245.380
Soberano - - 83.708 83.708 14.811
Corporativo 30.693 - 864.413 895.106 230.569
Operações a Termo
Posição ativa 1.265.919 18.441 180 1.284.540 552.949
Taxa de juros 156.386 - - 156.386 493.825
Ação 899.513 18.402 - 917.915 -
Moeda - 39 180 219 -
Título Público 210.020 - - 210.020 59.124
Mercado de opções
Compra de opção de compra 5.047.003 601.543 572.233 6.220.779 19.249.788
Ação 438.917 180.103 3.356 622.376 1.220.839
Commodities 306.775 83.796 - 390.571 52.903
Moeda 3.354.864 337.644 568.877 4.261.385 17.489.681
Índices 946.397 - - 946.397 486.315
38
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Outros 50 - - 50 50
A Administração classifica os títulos e valores mobiliários de acordo com os modelos de negócios definidos em
conformidade com as estratégias de suas mesas de negociação.
Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2021 e 2020, não foram realizadas reclassificações ou alterações
nas intenções, por parte da administração.
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• Swaps – seus fluxos de caixa são descontados a valor presente com base em curvas de rentabilidade que
refletem os fatores apropriados de risco. Essas curvas de rentabilidade podem ser traçadas principalmente
com base em preços observados em negociações na B3 S.A., de títulos públicos brasileiros no mercado
secundário ou de derivativos e títulos e valores mobiliários negociados no exterior. Essas curvas de
rentabilidade podem ser utilizadas para obter o valor justo de swaps de moeda, swaps de taxas de juros e
swaps com base em outros fatores de risco (commodities, índices de bolsas, etc).
• Futuros e Termos – cotações em bolsas ou utilizando critérios idênticos ao acima descritos para swaps.
• Opções – os valores justos de tais instrumentos são apurados com base em modelos matemáticos (como
Black & Scholes) que são alimentados com dados de volatilidade implícita, curva de rentabilidade da taxa
de juros e o valor justo do ativo subjacente. Todos estes dados são obtidos utilizando-se diferentes fontes
(normalmente preços de brokers e corretoras, Bloomberg, Reuters).
• Derivativos de crédito – os valores justos de tais instrumentos são apurados com base em modelos
matemáticos consagrados de mercado que são alimentados com dados de spread de crédito do emissor
e curva de rentabilidade da taxa de juros. Tais dados são obtidos utilizando-se diferentes fontes
(normalmente preços de mercado, Bloomberg, Reuters).
• Títulos e valores mobiliários – os valores justos dos títulos públicos são apurados com base nos preços
divulgados pela ANBIMA. Os valores justos dos títulos das dívidas de empresas são calculados com base
nos preços do mercado secundário, no preço de ativos semelhantes e na visibilidade de mercado que as
áreas comerciais da Companhia têm. As ações são calculadas com base nos preços fornecidos pela B3
40
DocuSign Envelope ID: 4662C124-5114-4603-8E3B-97FB1C4E78E9
(bolsa de valores brasileira). As cotas de fundos são valorizadas considerando preços das cotas divulgadas
pelo custodiante.
• Ativos financeiros avaliados ao valor justo por meio do resultado – estimamos os valores justos dos
instrumentos financeiros efetuando o desconto dos fluxos de caixa a valor presente com base em curvas
de rentabilidade que refletem os fatores apropriados de risco.
Apresentamos abaixo um resumo da hierarquia de precificação dos ativos e passivos a valor justo, classificados
de acordo com metodologia de precificação adotada pelo Banco:
2021
Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total
Ativo
Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 86.334.737 58.330.041 10.935.190 155.599.968
Ativos financeiros ao valor justo por meio de outros resultados
abrangentes 1.215.632 7.938.580 532.363 9.686.575
Passivo
Passivos financeiros ao valor justo por meio de resultado 2.481.368 31.106.890 1.404.414 34.992.672
2020
Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total
Ativo
Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 73.399.070 49.697.426 3.508.994 126.605.490
Ativos financeiros ao valor justo por meio de outros resultados
abrangentes 428.374 3.901.280 357.997 4.687.651
Passivo
Passivos financeiros ao valor justo por meio de resultado 2.049.376 30.106.168 929.904 33.085.448
2021 2020
Ativo Passivo Ativo Passivo
Operações com recursos próprios 1.749.089 7.184.993 13.805.134 18.590.388
Operações com recursos de terceiros 16.614.573 50.759.645 5.339.848 36.614.051
Posição vendida 1.949.656 - 22.170 -
20.313.318 57.944.638 19.167.152 55.204.439
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2021 2020
Ativo Passivo Ativo Passivo
Depóstivos interfinanceiros 516.594 3.521.406 889.228 1.569.296
Aplicações em moedas estrangeiras 3.611.976 - 1.934.957 -
4.128.570 3.521.406 2.824.185 1.569.296
2021 2020
Depósitos no Banco Central 12.579.376 5.033.770
12.579.376 5.033.770
2021
Provisão para
perdas esperadas
Saldo Total
associadas ao risco
de crédito
Empréstimos 66.097.990 (2.939.235) 63.158.755
Financiamentos 21.665.610 (1.618.565) 20.047.045
FINAME/BNDES 4.258.754 (16.936) 4.241.818
Adiantamento de contratos de câmbio 3.835.385 (7.965) 3.827.420
Títulos e créditos a receber 3.234.998 (53.510) 3.181.488
99.092.737 (4.636.211) 94.456.525
Ajuste ao valor de mercado (i) (614.367) (614.367)
Total 98.478.370 (4.636.211) 93.842.158
42
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2020
Provisão para perdas esperadas
Saldo Total
associadas ao risco de crédito
2021 2020
Nível de risco Vencidas Em até 6 meses De 6 a 12 meses Após 12 meses Total Total
Estágio 1 855.574 35.310.642 14.707.025 42.913.035 93.786.276 48.062.596
Estágio 2 315.979 184.048 98.070 910.433 1.508.530 1.368.470
Estágio 3 1.412.419 388.889 318.033 1.678.590 3.797.931 1.235.542
Total 2.583.972 35.883.579 15.123.128 45.502.058 99.092.737 50.666.608
(ii) Refere-se ao saldo de provisão para perda esperada do Banco Pan, visto que a combinação de negócios ocorreu
durante o exercício de 2021.
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2021 2020
Depósitos 106.033.367 55.395.040
Recursos de aceites e emissões de títulos 57.463.394 38.790.139
Obrigações por empréstimos e repasses 9.393.782 7.100.133
Dívidas subordinadas 8.054.789 7.456.556
180.945.332 108.741.868
b. Depósitos
2021 2020
Depósito à vista 10.060.092 2.655.156
Depósito à prazo 95.522.093 52.739.884
Outros depósitos 451.182 -
106.033.367 55.395.040
2021 2020
Títulos e valores mobiliários - país 41.076.153 29.312.146
Letras financeiras 23.985.525 23.718.574
Letras de crédito imobiliários/agronegócio 16.300.142 5.361.812
Certificados de operações estruturadas 640.206 231.760
Debêntures 150.280 -
Títulos e valores mobiliários - exterior 16.387.241 9.477.993
Medium term notes 13.576.270 8.312.534
Fixed rate notes 2.810.971 1.165.459
57.463.394 38.790.139
Em 31 de dezembro de 2021, as obrigações por títulos e valores mobiliários no país são basicamente indexadas
a percentuais de taxa referencial de juros (CDI) entre 84% e 127% ou índices de preço (IPCA e IGPM) mais taxa
pré-fixada entre 0,49% a.a. e 7,85% a.a. (31 de dezembro de 2020 - taxa referencial de juros (CDI) entre 60%
e 127% ou índices de preço (IPCA e IGPM) mais taxa pré-fixada entre 1,2% a.a. e 7,55% a.a.).
44
DocuSign Envelope ID: 4662C124-5114-4603-8E3B-97FB1C4E78E9
Em 31 de dezembro de 2021, as obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior possuiam taxas entre
2, 5% a.a. e 7,4% a.a. (31 de dezembro de 2020 - entre 3,0% a.a. e 7,39% a.a.).
2021 2020
Empréstimos no exterior 4.809.486 2.801.087
Obrigações em moedas estrangeiras 3.457.033 876.813
Obrigações por empréstimos no exterior 1.352.453 1.924.274
Empréstimos no país 55.751 3.458
Obrigações por empréstimos no país 55.751 3.458
Obrigações por repasses no país 4.132.033 3.838.662
FINAME/BNDES 4.132.033 3.838.662
Operações de arrendamento 396.512 456.926
9.393.782 7.100.133
Em 31 de dezembro de 2021, as obrigações por empréstimos e repasses possuiam taxas entre 1,54% a.a. e
13,00% a.a. (31 de dezembro de 2020 - entre 1,35% a.a. e 8,00% a.a.).
e. Dívidas subordinadas
2021 2020
Valor principal
Nome do papel - moeda (moeda original) Emissão Vencimento Remuneração a.a. Saldo contábil Saldo contábil
Letras financeiras - R$ 168.618 18/04/2019 16/04/2027 100% a 140% CDI 173.225 769.159
Notas subordinadas elegíveis a capital - R$ 2.130.424 23/12/2014 Perpétuo 100% a 126% CDI 2.173.901 897.482
Notas subordinadas elegíveis a capital - US$ 3.252.126 15/02/2019 15/02/2029 5.75% a 7.75% 3.359.469 3.128.422
(i) Letras financeiras possuem vencimentos, taxas e valor principal distintos, com amortizações semestrais.
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a. Outros ativos
2021 2020
Depósitos judiciais (i) 1.581.763 1.629.330
Imposto a compensar 1.707.188 605.928
Liquidações pendentes 5.425.547 4.437.251
Propriedades para investimento 560.845 450.864
Devedores diversos - país 3.082.421 1.896.874
Serviços prestados a receber 129.976 120.614
Direitos sobre venda de energia 224.208 684.384
Taxa de administração e performance de fundos e carteiras de investimento 390.189 385.422
Caixas de registro e liquidação 222.457 422.002
Dividendos e bonificações 208.288 135.064
Despesas antecipadas 1.095.684 396.510
Negociação de intermediação de valores 585.719 188.394
Títulos e créditos a receber 5.932.816 2.448.972
Diversos 1.321.687 1.238.504
22.468.788 15.040.113
(i) A rubrica de depósitos judiciais é classificada e mensurada a custo amortizado. Entretanto, para fins de formato de apresentação, optamos por
manter no grupo de custo amortizado do balanço patrimonial, apenas o que é referente à operação do banco.
2021 2020
Direitos de uso de arrendamento 388.831 441.196
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BTG Pactual Holding S.A.R.L. 6.513.954 5.482.135 2.096.683 (607.687) 41,03% 41,03%
Banco Pan S.A. (i) 5.834.261 5.317.468 774.576 655.569 71,69% 44,85%
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BTG Pactual Holding S.A.R.L 2.249.320 - (609.801) 860.269 176.817 (3.930) 2.672.675
(i) Conforme apresentado na Nota 2, a partir de maio de 2021 o Banco Pan passou a ser consolidado na estrutura do banco. O resultado de participação apresentado é referente ao resultado
de equivalência patrimonial de janeiro a abril de 2021.
(ii) A rubrica de Outros contempla saldos referentes às seguintes participações: Pan Corretora: 51,00%, Galgo S.A: 6,67% e Visum: 50,00%.
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17.Ativo intangível
Movimentação do Intangível
Aquisições / Transferência / Baixa Variação
31/12/2020 Amortizações 31/12/2021
(i) cambial
Ágio 90.558 7.684.265 - - 7.774.823
(i) Refere-se principalmente ao ágio proveniente da aquisição do Banco Pan (vide nota 2).Os prazos de amortização dos
intangíveis não originados em combinação de negócios são de 5 anos.
19.Obrigações diversas
2021 2020
Obrigações por aquisições de bens e direitos 212.486 202.549
Provisão para pagamentos a efetuar (i) 3.047.007 360.294
Credores diversos - país 9.403.725 5.613.648
Credores diversos - exterior 62.426 122.151
Outras 620.521 26.314
Total 13.346.165 6.324.956
(i) Refere-se a valores a pagar pela aquisição de investimentos (substancialmente Banco Pan S.A.)
20.Outros passivos
A composição dessa rubrica está demonstrada na tabela a seguir:
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2021 2020
Transações de pagamento 3.153.966 69.110
Outras obrigações por negociação e intermediação de valores 2.399.370 2.265.171
Liquidações pendentes 2.303.157 1.778.673
Participação de funcionários nos lucros 2.058.579 1.298.740
Provisão para passivos contingentes 1.870.228 1.776.483
Dividendos e gratificações a pagar 1.044.039 1.072.794
Outros 622.372 888.997
Total 13.451.711 9.149.968
a. Ativos contingentes
Em 31 de dezembro de 2021, a posição de ativos contingentes é composta pelos dois processos indicados
abaixo:
No exercício de 2020, o Banco registrou um ganho de R$ 216,5 milhões em decorrência de acordo definitivo
celebrado em processo de arbitragem, já devidamente homologado pelo respectivo tribunal arbitral. A
arbitragem e o acordo estão sujeitos a obrigação de confidencialidade.
Além disso, ainda em 2020, houve um desfecho favorável ao Banco no montante de R$204,6 milhões referente
a uma arbitragem envolvendo a aquisição do Banco BSI em decorrência de implicações legais no prazo em que
o BSI pertencia a Assicurazioni Generali S.P.A. Como consequência, dado a relevância da informação e para
melhor apresentação dos fundamentos econômicos nas demonstrações financeiras consolidadas que
envolvem este desfecho, o contexto desta negociação e, posteriormente, a alienação do BSI ao EFG, o Banco
ajustou o ágio de origem desta aquisição que, embora ainda apresente a fundamentação econômica que lhe
deu origem ao observamos os resultados de períodos anteriores e as perspectivas futuras, teve sua realização
neste período no valor de R$206,8 milhões.
i. Provisões trabalhistas
São compostas por demandas movidas por ex-funcionários principalmente com pedidos de horas extras e
equiparação salarial. Os valores das contingências são provisionados de acordo com análise do valor
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potencial de perda, considerando o estágio atual do processo e o parecer de consultores jurídicos externos
e internos.
Nas ações cíveis com potencial de perda (danos morais e patrimoniais e outros processos com pedidos
condenatórios) os valores das contingências são provisionados com base no parecer de consultores
jurídicos externos e internos.
As provisões para processos fiscais e previdenciários são representadas por processos judiciais e
administrativos de tributos federais, municipais e estaduais e são compostas por obrigações legais e
passivos contingentes. Sua constituição é baseada na opinião de consultores jurídicos externos e internos
e na instância em que se encontra cada um dos processos.
As provisões constituídas e as respectivas movimentações podem ser assim demonstradas nos exercicios
findos em 31 de dezembro:
2021 2020
Tributária (i) Cível Trabalhista Total Total
Saldo no início do período 1.559.046 170.846 46.590 1.776.482 1.687.195
Constituição (ii) 262.653 488.147 200.091 950.891 184.445
Baixa (485.597) (273.662) (97.697) (856.956) (95.157)
Variação cambial (180) - (9) (189) -
Saldo no final do período 1.335.922 385.331 148.975 1.870.228 1.776.483
(i) O Banco vem discutindo judicialmente a legalidade de alguns impostos e contribuições. Os valores referentes a obrigações legais e contingências avaliadas pelos
advogados internos e e externos como perda provável, estão provisionados no montante que a administração julga adequados para cobrir perdas futuras.
(ii) Inclui saldos referentes a consolidação do Banco Pan S.A e Necton.
O Banco vem discutindo judicialmente a legalidade de alguns impostos e contribuições. Os valores referentes
a obrigações legais e contingências avaliadas pelos advogados internos e externos, como perda provável, estão
integralmente provisionados. Entre as referidas discussões judiciais, a seguinte merece ser citada:
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COFINS - Discussão da legalidade da cobrança da COFINS de acordo com as regras estabelecidas na Lei
9.718/1998.
Em 31 de dezembro de 2021, o Banco figurava como parte em processos tributários com probabilidade de
êxito possível, os quais não estão provisionados. A seguir a descrição dos processos relevantes.
• Processos relativos ao pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), em que se discute
suposta incidência de contribuição previdenciária sobre os referidos valores referentes à participação e a
sua dedutibilidade da base de cálculo do IRPJ e CSLL. O valor envolvido é de R$1.061 milhões. Parte desse
valor conta com garantia por cláusula de indenização, uma vez que se refere a período anterior à aquisição
do Banco pelos atuais controladores;
• Em dezembro de 2015, foi recebido auto de infração no valor de R$ 1.893 milhões, referente aos anos de
2010 e 2011, considerando indevido o aproveitamento do ágio gerado nas operações de aquisição do
Banco pelo UBS, realizada em 2006, bem como na recompra do Banco pelo BTG, em 2009.
Foi apresentada defesa contra esse auto no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais da Receita
Federal do Brasil (CARF), que foi julgada parcialmente favorável para reduzir o valor autuado em R$ 278
milhões. Contra a parte desfavorável, o Banco apresentou recurso, também ao CARF, o qual, em fevereiro
de 2019, foi julgado procedente para o aproveitamento do ágio gerado na operação de aquisição do Banco
pelo UBS. Porém, contra essa decisão, foram interpostos recursos pela PGFN e pelo Banco.
Em dezembro de 2017, foi recebido auto de infração no valor de R$ 923 milhões, referente a 2012, em
que foi considerado indevido o aproveitamento do ágio gerado nas operações de aquisição do Banco pelo
UBS realizada em 2006, o ágio referente à recompra do Banco pelo BTG em 2009 e o ágio gerado na
subscrição privada de ações realizada por investidores através da Companhia Copa Prince, em 2011. Em
outubro de 2019, a segunda instância administrativa julgou parcialmente procedente para reconhecer o
ágio gerado na subscrição privada de ações realizada por investidores por meio da Companhia Copa
Prince. Contra essa decisão, foram interpostos recursos pelo Banco e pela PGFN.
Em dezembro de 2018, foi recebido um auto de infração no valor de R$ 463 milhões, referente a 2013. Foi
apresentada defesa contra essa autuação que aguarda decisão de segunda instância administrativa. Por
fim, em fevereiro de 2019, foi recebido auto de infração no valor de R$ 279 milhões, referente a 2014.
Contra essa atuação foi apresentada defesa, que aguarda julgamento na segunda instância administrativa.
O Banco não espera incorrer em qualquer perda (além das despesas do recurso) relacionada aos autos de
infração, e não constitiuiu (e não espera ter de constituir) qualquer provisão em suas demonstrações
contábeis. Além da avaliação quanto à improcedência dos autos de infração, caso o Banco venha a incorrer
em perdas, a Administração acredita ter o direito de ser indenizado por sua controladora por parte dessas
perdas. Dessa forma, em nenhum caso o BTG Pactual espera incorrer em qualquer perda material
relacionada a esse assunto.
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• Em dezembro de 2017, o Banco recebeu auto de infração em que se discute uma suposta insuficiência
de recolhimento de PIS e COFINS e impõe multa isolada, referente a 2012, no valor de R$ 204 milhões.
Contra a autuação, foi apresentado recurso administrativo, que foi julgado parcialmente procedente para
excluir a multa isolada. Contra a parte desfavorável da decisão, foi interposto recurso para a segunda
instancia administrativa.
• Em dezembro de 2017, na qualidade de responsável solidário pelo Banco Pan S.A., o Banco recebeu auto
de infração de IRRF supostamente devido na alienação de investimento no Brasil por ente estrangeiro,
referente ao ano de 2012, no valor de R$80 milhões. Contra a autuação, foi apresentado recurso
administrativo, que aguarda julgamento na segunda instância administrativa.
• Em dezembro de 2017, o Banco recebeu auto de infração que visa à cobrança de Imposto de Renda sobre
o suposto ganho de capital na incorporação de sociedades, ocasião em que a One Properties foi
incorporada pela BR Properties, no valor de R$ 1.155 milhões. Contra a autuação, foi apresentado recurso
administrativo, que aguarda julgamento na segunda instância administrativa;
• Em dezembro de 2018, o Banco teve ciência da não homologação da compensação de saldo negativo de
IRPJ, referente a 2013, no valor de R$73 milhões. Em junho de 2019, foi proferida decisão desfavorável
na primeira instância administrativa. Contra essa decisão, foi apresentado recurso, que aguarda
julgamento na segunda instância administrativa. Em março de 2019, o Banco teve ciência da não
homologação da compensação de saldo negativo de CSLL, referente ao mesmo ano, no valor de R$ 69
milhões. Em agosto de 2019, foi proferida decisão desfavorável ao Banco em primeira instância
administrativa. Contra essa decisão, foi apresentado recurso para a segunda instância administrativa;
• Em setembro de 2019, na condição de responsável solidário do Banco Sistema, o Banco recebeu auto de
infração que visa à cobrança de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, totalizando R$3.617 milhões, referente à
aquisição do Banco Bamerindus do Brasil (atual Banco Sistema) em 2014. Em outubro de 2019, foi
apresentada defesa em primeira instância administrativa que, em abril de 2020, foi julgada parcialmente
procedente, reduzindo em 98% o valor da autuação. Contra a parte desfavorável da decisão, foi
interposto recurso para a segunda instancia administrativa. Em razão do prognóstico atribuído pelos
advogados, o Banco não constituiu qualquer provisão em suas demonstrações contábeis e, além disso, a
Administração não espera incorrer em qualquer perda relacionada ao tema;
• Em março de 2020, o Banco recebeu auto de infração que visa à cobrança de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS
sobre o ganho de capital na venda das ações da Rede D’or, em 2015, no valor de R$ 600 milhões. Em
setembro de 2020, foi proferida decisão desfavorável em primeira instância administrativa. Contra essa
decisão, foi apresentado recurso para a segunda instância administrativa;
• Em julho de 2021, na condição de responsável solidário, o Banco recebeu auto de infração de IRRF
supostamente devido sobre os rendimentos distribuídos a cotistas de fundo de investimento, no valor de
R$ 353 milhões. Contra a autuação, foi apresentado recurso administrativo que aguarda julgamento;
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• Em dezembro de 2021, o Banco recebeu auto de infração que visa a cobrança de IRPJ/CSLL, no valor de
96 milhões, decorrente de suposto erro formal no preenchimento de sua ECF no ano de 2016. Contra a
autuação, foi apresentado recurso administrativo que aguarda julgamento;
• Em dezembro de 2021, o Banco Sistema recebeu auto de infração de PIS/COFINS, no valor de 128
milhões, supostamente incidente sobre receitas operacionais referente ao período de 2007 a 2009.
Contra a autuação, foi apresentado recurso administrativo que aguarda julgamento;
• Em dezembro de 2018, a Gestora de Recursos recebeu auto de infração totalizando o valor de R$100
milhões, referente aos anos de 2013 e 2014, acerca do ágio amortizado gerado na aquisição da BFRE em
2012. Em setembro de 2019, foi proferida decisão de primeira instância desfavorável. Contra essa
decisão, foi interposto recurso para a segunda instância administrativa.
• INSS sobre Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) e Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT)
– Incidência de contribuição previdenciária sobre PLR e PAT, dos anos calendários de 2012, 2013, 2016 e
2017. Em dezembro de 2021, os valores relacionados a esses processos totalizam aproximadamente R$
124 milhões.
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A movimentação dos ativos fiscais diferidos, referente ao imposto de renda e contribuição social,
apresentados na rubrica "Ativos Fiscais - Diferidos", podem ser assim demonstrados:
Imposto de renda e
contribuição social 31/12/2020 Constituição (i) Realização (i) 31/12/2021
Prejuízos fiscais de IR e base
1.009.853 1.142.011 (157.982) 1.993.882
negativa de CSLL
Juros sobre capital próprio 253.350 254.250 (253.350) 254.250
Provisão para perdas esperadas
1.898.528 1.728.745 - 3.627.273
associadas ao risco de crédito
Ajuste a valor de mercado de
2.840.159 52.530 (1.287.196) 1.605.493
títulos e derivativos
Contingências fiscais e provisões
para tributos com exigibilidade 246.347 55.282 - 301.629
suspensa
Outras diferenças temporárias 1.801.651 990.702 (1.378.404) 1.413.949
Total 8.049.888 4.223.520 (3.076.932) 9.196.476
Imposto de renda e
contribuição social 31/12/2019 Constituição Realização 31/12/2020
Prejuízos fiscais de IR e base
1.339.748 - (329.895) 1.009.853
negativa de CSLL
Juros sobre capital próprio 243.450 493.200 (483.300) 253.350
Provisão para perdas esperadas
923.160 975.368 - 1.898.528
associadas ao risco de crédito
Ajuste a valor de mercado de
1.682.855 1.157.304 - 2.840.159
títulos e derivativos
Contingências fiscais e provisões
para tributos com exibilidade 239.944 6.403 - 246.347
suspensa
Outras diferenças temporárias 1.349.752 451.899 - 1.801.651
Total 5.778.909 3.084.174 (813.195) 8.049.888
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A seguir está apresentada a composição do valor presente dos créditos tributários, tendo em vista a
expectativa para realização dos ativos fiscais diferidos.
O Banco Pan S.A., empresa controlada e consolidadas nas demonstrações contábeis, possui um saldo de crédito tributário de R$3,5
bilhões, reconhecidos substancialmente com base em estudo do cenário atual e futuro aprovado por sua Administração. Em 13 de
Novembro de 2019, foi publicada a Emenda Constitucional nº 103, que dispõe sobre a majoração da alíquota
da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido dos Bancos de 15% para 20%, com vigência a partir de 1º de
março de 2020.
Em 1º de março de 2021, foi aprovada a Medida Provisória Nº 1.034 pela qual passam a vigorar novas alíquotas
de CSLL. Nessa MP, foi definida a alíquota de 25% até 31 de dezembro de 2021 e 20% a partir do dia 1º de
janeiro de 2022. Os efeitos dessa majoração nas demonstrações contábeis do exercício foram irrelevantes.
Em 31 de dezembro de 2021, o capital social estabelecido nos estatutos do Banco, totalmente subscrito e
integralizado, é composto por 11.476.985.224 ações (31 de dezembro de 2020 – 2.712.706.972), sendo
7.234.454.000 ações ordinárias (31 de dezembro de 2020 – 1.756.433.722), 2.845.105.864 ações
preferenciais classe A (31 de dezembro de 2020 – 606.916.910) e 1.397.425.360 ações preferenciais classe
B (31 de dezembro de 2020 – 349.356.340), todas nominativas e sem valor nominal.
Conforme descrito na nota 2, em 28 de maio de 2021, o Banco realizou oferta pública primária com
esforços restritos de distribuição de 24.402.000 Units, compreendendo 24.402.000 ações ordinárias e
48.804.000 ações preferenciais.
Também conforme descrito na nota 2, em 13 de janeiro de 2021, o Banco realizou oferta pública primária
com esforços restritos de distribuição de 27.777.778 Units, compreendendo 27.777.778 ações ordinárias
e 55.555.556 ações preferenciais.
Ainda conforme descrito na nota 2, em 29 de junho de 2020, o Banco realizou oferta pública primária
também com esforços restritos de distribuição de 35.625.000 Units, compreendendo 35.625.000 ações
ordinárias e 71.250.000 ações preferenciais.
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As ações ordinárias propiciam aos respectivos detentores o direito a um voto nas deliberações da
Assembleia Geral, e participarão, em igualdade de condições com as ações preferenciais Classe A e as
ações preferenciais Classe B, na distribuição dos lucros.
Os titulares das ações preferenciais Classe A e B não terão direito a voto, mas terão prioridade no
reembolso de capital, sem prêmio, e participarão, em igualdade de condições com as ações ordinárias, na
distribuição de lucros.
As ações preferenciais Classe A conferem aos respectivos titulares direito de serem incluídos em oferta
pública de aquisição em decorrência de eventual alienação do controle do Banco, sendo a eles também
assegurado o recebimento de valor por ação no mínimo igual a 80% (oitenta por cento) do valor pago por
ação ordinária integrante do bloco de controle.
As ações preferenciais Classe B serão conversíveis em ações ordinárias, mediante simples pedido por
escrito de seu titular ou do Banco, sem a necessidade de deliberação e reunião de conselho ou de
acionistas, desde que: (i) tal conversão ocorra por ocasião da emissão de novas ações pelo Banco, dentro
ou não do limite do capital autorizado (salvo se o acionista a converter seja BTG Pactual Holding S.A.); (ii)
após a conversão, BTG Pactual Holding S.A. (ou a sociedade que venha a lhe suceder a qualquer título,
inclusive por força de incorporação, fusão, cisão ou outro tipo de reorganização societária) continue
detendo, direta ou indiretamente, mais que 50% das ações ordinárias de emissão do Banco; e (iii) seja
sempre observado acordo de acionistas do Banco. Essas ações serão conversíveis em ações preferenciais
Classe A, a pedido de seu titular, e desde que: (i) o Banco seja uma companhia aberta com suas ações
listadas em bolsa de valores; e (ii) seja sempre observado o acordo de acionistas do Banco.
Preferenciais
Ordinária Classe A Classe B Total
Em circulação em 31 de dezembro de 2020 1.756.433.722 606.196.910 349.356.340 2.712.706.972
Em circulação em 31 de dezembro de 2021 7.234.454.000 2.845.105.864 1.397.425.360 11.476.985.224
b. Ações em tesouraria
No exercício findo em 31 de dezembro de 2021, o Banco não realizou recompra de units (31 de dezembro
de 2020 - R$92.712 equivalentes a 3.378.900 units ). Tampouco, nesse exercício, houve cancelamento de
units (em 31 de dezembro de 2020 – R$258.496 equivalentes a 10.468.200 units ). Em 31 de dezembro de
2021, o Banco não dispunha de ações em tesouraria.
c. Reserva legal
Constituída à alíquota de 5% do lucro líquido do exercício com base nas demonstrações estatutárias, antes de
qualquer outra destinação, limitada a 20% do capital social.
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d. Reserva estatutária
De acordo com o Estatuto, esta reserva tem por finalidade a manutenção de capital de giro, e seu montante
está limitado ao saldo do capital social.
Em 31 de dezembro de 2021, a rubrica é composta pelo saldo de R$45.084 referente a imposto sobre o
patrimônio líquido, proveniente da incorporação da filial do Banco em Luxemburgo no ano de 2019.
A legislação tributária de Luxemburgo prevê uma redução do imposto sobre patrimônio líquido, desde
que essa seja uma reserva não distribuível. A reserva é estabelecida por um período de 5 anos e por um
valor igual a 5 vezes o passsivo líquido do imposto sobre a riqueza de um determinado ano.
A reserva contempla valores relacionados ao ano de 2017 (EUR 4.668) e 2018 (EUR 2.464). Considerando
o período necessário para manutenção desta reserva, em 2021 o valor de EUR 782 (constituído em relação
ao ano de 2016) foi reclassificado para a reserva estatutária.
g. Distribuição de lucros
Os acionistas têm direito a dividendos mínimos no limite de 1% do lucro líquido do exercício ajustado nos
termos do artigo 202 da Lei nº 6.404/76.
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2021, o Banco deliberou os seguintes montantes referentes
à juros sobre capital próprio:
(i) R$650.000, equivalentes a R$0,06 por ação. O referido valor e a respectiva destinação foram
aprovados pelo Conselho de Administração em 2 de agosto de 2021, e foram pagos em 12 de agosto
de 2021.
(ii) R$260.000, equivalentes a R$0,02 por ação. O referido valor e a respectiva destinação foram
aprovados pelo Conselho de Administração em 15 de dezembro de 2021, e serão pagos em 06 de
janeiro de 2022.
(iii) R$565.000, equivalentes a R$0,05 por ação. O referido valor e a respectiva destinação foram
aprovados pelo Conselho de Administração em 30 de dezembro de 2021, e serão pagos em 15 de
fevereiro de 2022.
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2020, o Banco provisionou R$1.096.000, referentes a juros
sobre capital próprio, equivalentes a R$0,11 por ação. O primeiro valor e a respectiva destinação foram
aprovados pelo Conselho de Administração em 17 de julho de 2020 e pago em 5 de fevereiro de 2021.
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O aumento expressivo dos saldos equivalentes a acionistas não controladores durante o exercício de 2021,
é devido à aquisição final do Banco Pan durante o mês de maio, totalizando em 31 de dezembro de 2021
a participação direta e indireta do BTG Pactua no Banco Pan, de 71,69%.
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(i) Em 2021, corresponde majoritariamente a remensuração da participação anteriormente detida de Banco Pan (Aquisição
em estágios), conforme indicado NE 2.
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A remuneração total paga ao pessoal chave da Administração, referente ao exercício findo em 31 de dezembro
de 2021 foi de R$18.615 (31 de dezembro de 2020 – R$18.808), a qual é considerada benefício de curto prazo.
31.Outras informações
a. Caixa e equivalente de caixa
(i) Inclui títulos públicos recebidos como lastro de operações compromissadas classificadas como valor justo por meio do resultado.
b. Compromissos e responsabilidades
2021 2020
Coobrigações e riscos em garantias prestadas 26.802.936 62.645.262
Responsabilidades por administração de futuros e carteiras de investimentos (i) 686.718.210 349.599.848
Títulos e valores mobiliários 188.863.696 161.997.910
Depositários de valores em custódia 1.452.235.226 1.249.696.343
Negociação e intermediação de valores 869.673.603 3.390.389.602
Valores de crédito contratados a liberar 10.525.881 2.469.412
Compromissos a liberar 143.786 115.800
(i) Registradas pelo somatório dos valores patrimoniais dos fundos e carteiras de investimento.
A rubrica “Coobrigações e riscos em garantias prestadas”, é composta, basicamente, por fianças corporativas
ou ativos destinados à garantia de operações em bolsas.
Na rubrica “Depositários de valores em custódia”, estão refletidas as posições de terceiros de títulos públicos
e privados, custodiados no SELIC e na B3 S.A.
Na rubrica “Negociação e intermediação de valores”, estão representados os valores dos contratos de compra
e venda de instrumentos financeiros derivativos, relacionados a operações de terceiros.
Na rubrica “Valores de créditos contratados a liberar”, estão registrados valores a liberar referentes a
operações de crédito contratadas com clientes.
Na rubrica “Compromissos a liberar”, estão registrados valores a liberar referente a compromissos financeiros
do Banco com suas investidas.
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DocuSign Envelope ID: 4662C124-5114-4603-8E3B-97FB1C4E78E9
Em 11 de janeiro de 2022, o Banco comunicou aos acionistas e ao mercado em geral que o Conselho de
Administração do Banco, em reunião ocorrida em 10 de janeiro de 2022, aprovou programa de recompra de
ações, sob as seguintes condições (“Programa de Recompra”):
• O objetivo do Programa de Recompra é realizar a aplicação eficiente dos recursos disponíveis em caixa,
de modo a maximizar a alocação de capital da empresa;
• O Programa de Recompra contemplará a aquisição de até R$ 1.000.000.000,00, observado em qualquer
caso os limites previstos na Instrução CVM 567;
• O Banco não possui units BPAC11 ou ações em tesouraria na presente data;
• As units BPAC11 adquiridas no âmbito do Programa de Recompra serão mantidas em tesouraria;
• O prazo do Programa de Recompra será de até 18 meses, cabendo à Diretoria definir o melhor momento
para a aquisição das ações; e
• As operações de aquisição serão realizadas com a intermediação da BTG Pactual Corretora de Títulos e
Valores Mobiliários S.A. e deverão ser realizadas de acordo com a regulamentação vigente na data da
operação.
Aquisição de participação societária minoritária na CSD Central de Serviços de Registro e Depósito aos
Mercados Financeiro e de Capitais S.A.
Em 24 de janeiro de 2022, o Banco comunicou aos acionistas e ao mercado em geral que assinou,
conjuntamente com Santander Corretora de Seguros, Investimentos e Serviços S.A. e CBOE III, LLC, contratos
vinculantes para a aquisição de uma participação societária minoritária na CSD Central de Serviços de
Registro e Depósito aos Mercados Financeiro e de Capitais S.A. (“CSD BR”).
Esta aquisição faz parte da estratégia de expansão do BTG Pactual Digital no segmento de assessoria de
investimentos. A conclusão e fechamento da Transação estão sujeitos à verificação de determinadas
condições precedentes, incluindo a obtenção de todas as aprovações regulatórias necessárias, inclusive do
Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
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DocuSign Envelope ID: 4662C124-5114-4603-8E3B-97FB1C4E78E9
Incorporação das ações da Mosaico Tecnologia ao Consumidor pelo Banco PAN S.A. (Controlada do BTG
Pactual)
Em 03 de outubro de 2021, o Banco PAN S.A. (B3: BPAN4) assinou um Acordo de Associação e Outras Avenças
(“Acordo de Associação”) para incorporação da totalidade das ações de emissão da Mosaico Tecnologia ao
Consumidor S.A. (“Mosaico”) (B3: MOSI3), empresa nativa digital que reúne as marcas Zoom, Buscapé e
Bondfaro, e que é detentora da maior plataforma de conteúdo e originação de vendas para o e-commerce do
Brasil (“Operação Mosaico”).
Em 11 de março de 2022, o Conselho de Administração do Banco PAN confirmou o cumprimento das condições
suspensivas que condicionavam a eficácia da Operação Mosaico, conforme Protocolo e Justificação da
Incorporação das Ações celebrado entre o Banco PAN e Mosaico no dia 26 de outubro de 2021 e, portanto,
consignou que as deliberações 14 Demonstrações Contábeis Completas Banco BTG Pactual S.A. (Em milhares
de reais, exceto quando indicado) constantes da Assembleia Geral Extraordinária do Banco PAN realizada em
01 de dezembro de 2021, inclusive a incorporação de ações passaram a ser válidas e eficazes, para todos os
fins e efeitos de direito.
Adicionalmente, nesta mesma data, o BTG Pactual se comprometeu a adquirir o controle acionário do Banco
Econômico S.A., bem como de suas subsidiárias. A conclusão e fechamento da operação está condicionada à
verificação de determinadas condições, dentre elas (i) a cessação do regime de liquidação extrajudicial do
BESA, que será possibilitada pela liquidação ou saneamento de seus passivos financeiros; e (ii) a obtenção de
todas as aprovações regulatórias necessárias, inclusive do Banco Central do Brasil e do Conselho
Administrativo de Defesa Econômica.
Majoração de alíquota
Em 28 de abril de 2022, foi publicada a Medida Provisória nº 1.115, que instituiu novas alíquotas da CSLL para
instituições financeiras e assemelhadas para o período entre 1 de agosto de 2022 e 31 de dezembro de 2022.
Especificamente, a MP majorou para 21% a alíquota da CSLL aplicável aos bancos no período em questão,
sendo tal alíquota reduzida novamente a 20% a partir de 1º de janeiro de 2023. Para as demais instituições
financeiras e assemelhadas, conforme legislação aplicável, a alíquota da CSLL foi majorada para 16% entre 1º
de agosto de 2022 e 31 de dezembro de 2022, sendo reduzida para 15% a partir de 1º de janeiro de 2023. O
Banco está analisando os impactos, porém não se espera que os mesmos sejam relevantes para as
demonstrações contábeis.
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Certificado de Conclusão
Identificação de envelope: 4662C124511446038E3B97FB1C4E78E9 Status: Concluído
Assunto: DocuSign: BCBTGPACTUALCONSOIFRS21(B).DEZ_v2.pdf
Envelope fonte:
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Certificar páginas: 2 Rubrica: 0 Ariane Correa
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Selo com EnvelopeId (ID do envelope): Ativado Branca
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