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O básico que um Gestor de T.

I deve saber ou avaliar antes de contratar um


serviço (VPN, Internet, VoIP) de uma Provedora/Operadora:
1- Políticas de SLA.
-- Tempo de resposta mínimo e máximo de ticket.
O perfil técnico de um Gestor de T.I numa empresa que não tem no seu -- Garantia mínima da capacidade/velocidade do link.
CoreBusiness as soluções que as Operadoras ou Provedoras de serviços -- Tipos de Canais/linhas de Suporte disponível.
entregam, geralmente o seu perfil tende a ser mais abrangente em termos de 2- Disponibilidade e qualidade de serviço
áreas de conhecimento, mas com pouca profundidade técnica ou habilidade -- Meio de entrega ou tipo de rede de acesso até ao cliente
avançada comparado com os profissionais que respiram e implementam tais * Fibra
soluções em larga escalas. Por essa razão, há muita probabilidade de haver * Cobre
falhas no ato de planificação, seleção e implementação de uma solução * Radio
tecnológica para a empresa, quando não se busca uma consultoria externa. * VSAT
-- Redundância na rede de acesso
O Gestor deve saber que cada recurso tecnológico, serviço contratado, e a -- Níveis de disponibilidade de serviço (avaliação mensal, semestral, ou
capacidade de resposta do Provedor ou Fornecedor, passam a ser indicadores anual de tempo em horas/minutos de indisponibilidade do serviço).
do plano estratégico da empresa durante o período de colaboração, e por isso, 3- Garantia/tecnologias de segurança de dados ou serviço.
estes indicadores tendem a impactar a evolução do negócio, seja positivamente
ou negativamente quando há falhas no ato de planificação, seleção,
implementação, e acompanhamento (para o estágio da operação da solução).

Olhando nas Provedoras ou Operadoras de serviços, como princípio básico, é


vital cumprir alguns critérios de qualidade e segurança, na hora de contratar
uma solução tecnológica. A alta gerência da empresa, considera o Gestor T.I
não só como o responsável por toda eficiência da rede e serviços, mas também
como um semideus do mundo da tecnologia, redes e sistemas. Essa carga de
responsabilidades, pode influenciar no gestor a tornar-se mais generalista, com
conhecimento médio em muitas tecnologias, mas com pouco crescimento
vertical, ou sem ser especialista em nada, senão somente em gerir projetos.
No dia que configurei este LAB, analisava as possíveis falhas para dar suporte Ex: MTU da Provedora = 1500 bytes
a um cliente que não conseguia interligar as suas redes. Missão delegada pelo Análise do Gestor para o MTU a usar na rede (na ligação PtP):
Mestre Felix Cunha. GRE_MTU = 1500 bytes / GRE_MSS = 1436 bytes
1432 bytes [carga] + 20 bytes [cabeçalho TCP] + 24 bytes [cabeçalho IP +
O Cliente está interligando a Sede da empresa com a Filial, os seus roteadores EIGRP] + 24 bytes [cabeçalho GRE + cabeçalho IP] = 1500 bytes.
estão a usar o protocolo de roteamento EIGRP. Mas como interessa ao Gestor
mascarar os dados/pacotes que vão transitar pelo túnel da Provedora, No fim, o GRE estará enviando no túnel da Provedora Pacotes que não vão
agregando um nível de segurança nos dados, ele colocou o GRE para exceder o MTU limite que é 1500 bytes.
encapsular todos os pacotes. Um dos aspectos de máximo controle, é saber
também sobre o MTU do link da Provedora e testar, essa informação é vital
para que saibas definir bem no GRE o MTU (valor que
define o tamanho total do encapsulamento com o
pacote, para transitar no túnel da provedora), e por
último é o MSS, que define o tamanho do pacote que
o GRE deve receber antes do encapsulamento.

Este é um senário real que muitas empresas


implementam para expansão da sua rede
geograficamente, mas sobre recursos de segurança,
ainda há muitos pontos a serem considerados e que
não é o foco deste documento.

A minha intenção com estas abordagens é trazer a


visão sobre os desafios de um Gestor de T.I e como
ele deve usar os recursos tecnológicos para
contribuir na estabilidade e evolução da empresa ao
nível de operação e do negócio.
Testes e captura de pacotes no Cliente.

Pacote de Mensagem Hello do


EIGRP capturado na interface
e0/0 do Roteador CE-1-2.
Testes e captura de pacotes no Cliente. Teste E2E de limite do MTU entre os Roteadores
do Cliente, testando dentro e fora do túnel GRE.
Teste fora do túnel GRE

Teste fora do túnel GRE

Teste dentro do túnel GRE

Pacote ICMP capturado na


interface e0/1 do Roteador
CE-1-1.
Teste dentro do túnel GRE

Teste dentro do túnel GRE

Teste dentro do túnel GRE


Testes e captura de pacotes no Provedor.
Pacotes e Quadros a cruzarem no segmento entre o PE-LAD000X com PE-LAD0523
Testes e captura de pacotes no Provedor.

Pacotes e Quadros a
cruzarem no segmento
entre o PE-LAD000X
com PE-LAD0523
Configurações no Provedor.
Detalhes de Portas no PE e no CE
Porta-conectando-PE-LAD000X

Porta-conectando-Cliente_CE-1-1

A porta 1/1/3 conecta no cliente e tem definido o MTU de 1518 bytes. O MTU
na nuvem da operadora é de 8936 bytes mas o MTU do serviço VPLS é 1514
bytes (afetado pelo MTU da porta do cliente), os MTUs podem ser alterado
para o nível desejado.
Topologia da Rede Cliente + Provedora

Curiosidades sobre o IS-IS, LDP e MPLS


1. O LDP usa a TCP na porta 646 para sinalização e criação das LSP.
2. O IS-IS não usa o IP para troca de mensagem.
3. O MPLS depende do LDP para troca de labels.

VPLS ID 2504
About the author
The way to get
António Kiavoloca is a professional with more than 9 years of
experience in networks, computing systems and telecommunications,
having designed, implemented network services, and integrated
started is to quit
multivendor devices, subsea interconnection projects. Holding a
senior level in project management, having led wholesales and talking and
begin doing.
corporate implementations (Data, VPN, Voice, and Interconnection).
Skilled to design and implement ICT ecosystems and network for
enterprise and service providers.
Coordinated network projects for national
backbone via IPMPLS over DWDM; Implementation
of transmission network via IPMPLS for Mobile
Operator (access, aggregation and core network
layer); Got involved in project of BSS and OSS
systems as a BPM analyst, designing the process
workflow for the Pre-sales modules.

by Antonio Kiavoloca
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