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COLÉGIO ESTADUAL TRÊS FRONTEIRAS

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO


AVALIAÇÃO DE PORTUGUES

Professor: Disciplina: Valor da Avaliação: Valor Alcançado:


Renata de Almeida Língua Portuguesa 40
Nome: Nº: Turma: Data:
/ /
PROVA DE PORTUGUÊS
Prova A
Leia o texto a seguir:

A VELHINHA CONTRABANDISTA

Crônica de Stanislaw Ponte Preta


Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia, ela passava na fronteira
montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da alfândega - tudo
malandro velho - começou a desconfiar da velhinha. Um dia, quando ela vinha na lambreta
com o saco atrás, o fiscal da alfândega mandou ela parar.
A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela: - Escuta aqui, vovozinha, a
senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse
saco? A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela
adquirira no odontólogo, e respondeu: - É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha
saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro
só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na
lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no
outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na
lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela
levava no saco e ela respondeu que era areia, uai!
O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido, o fiscal interceptou a
velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia. Diz que foi aí que o fiscal se
chateou: - Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa
coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! - insistiu a velhinha.
E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs: - Eu prometo à senhora que deixo a
senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai
me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias? - O
senhor promete que não espáia? - quis saber a velhinha. - Juro - respondeu o fiscal. - É
lambreta!
1. O texto "A Velhinha Contrabandista" é uma crônica escrita por Stanislaw Ponte Preta.
Trata-se de um texto curto que apresenta uma situação inusitada envolvendo uma velhinha
que passa diariamente pela alfândega em sua lambreta. A partir dessas informações e dos
elementos verbais presentes no texto, escreva as informações pedidas abaixo.
A) Foco narrativo (primeira ou terceira pessoa).________________________________
B) Tipos de narrador (personagem ou observador)______________________________
D) Personagem protagonista.______________________________________________
_______________________________________________________________________
Assinatura do(a) Responsável: Data: / /
E) Espaço da narrativa.______________________________________________________
2. O conflito da história começa quando
a) a velhinha finalmente aprendeu andar de lambreta.
b) o pessoal da alfândega começou a desconfiar da velhinha.
c) a velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam na boca.
d) a velhinha parou na alfândega e o fiscal fez uma pergunta para ela.

3-Qual o truque utilizado pela velhinha para enganar os fiscais da alfândega?


a) Utilizava o saco de areia para esconder a lambreta.
b) Ela se fazia de inocente e os fiscais imaginavam que o saco de areia era uma mania que
ela tinha.
c) O saco de areia era um artifício para ganhar tempo e fugir com a lambreta.
d) Ela passava com o saco de areia para desviar a atenção dos fiscais.
4- Segundo o texto, o que levou o fiscal a propor um acordo com a velhinha?
a) Porque ele acreditava que ela era uma contrabandista.
b) Porque ele queria confiscar o saco de areia.
c) Porque ele tinha interesse em adquirir uma recompensa.
d) Porque ele estava cansado de interceptá-la diariamente.
5) Separe o sujeito do predicado, reescrevendo-os nas linhas a seguir
a) Eu não esquecerei o primeiro dia de aula.
S:_______________________________________________________________________
P:_______________________________________________________________________
b) Meninos da minha rua e da minha família iam para a escola.
S:_______________________________________________________________________
P:_______________________________________________________________________
b) Os professores tinham a responsabilidade de tomar conta das crianças.
S:_______________________________________________________________________
P:_______________________________________________________________________
c) Minhas canetas, meus cadernos, meus livros e a minha merendeira eram os meus primeiros
objetos
S:_______________________________________________________________________
P:_______________________________________________________________________
6 Assinale a única oração que não possui sujeito:
a. ( ) Choveu tomate sobre ele.
b. ( ) Queixou-se da prova.
c. ( ) Havia saído o aluno.
d. ( ) Neva muito na Europa.
7. Escreva nos parênteses:
OSS - para oração sem sujeito
SC - para sujeito composto
SS - para sujeito simples
SI - para sujeito indeterminado
SO - para sujeito oculto
( ) Ontem fomos ao cinema
( ) Faz três anos ...
( ) São cinco horas.
( ) Vende-se casas.
( ) Pai e filho estão com dengue.
( ) Falaram mal de você.
( ) Júlia foi bem no ENEM.
( ) Os rapazes devem ser mais educados.

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