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Externalização
1. O que é externalização?
no começo dos anos 802. Inicialmente desenvolvido no trabalho com crianças, externalizar
tem sido, até certo ponto, sempre associado com bom humor, brincadeira, assim como com
talvez seja mais bem resumida nessa frase: “A pessoa não é o problema, o problema é o
problema”.
:: As pessoas se voltavam para nós, terapeutas, para pedirem ajuda. Muitas vezes
chegavam a um ponto onde acreditavam que havia alguma coisa errada com elas,
que elas, ou algo sobre elas, era problemático. O problema se tornou “internalizado”.
Estamos certos de que você está consciente, que é muito comum o problema ser
compreendido pelas pessoas como “interno”, como se representasse alguma coisa
que elas e o problema não são a mesma coisa. Como terapeutas, sabemos que há muitos
modos pelos quais isso é abordado. Uma maneira é fazer perguntas sem interrupções, onde
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.
mudamos os adjetivos que as pessoas usam para descreverem a si próprias (Sou uma
pessoa deprimida) para substantivos (“Há quanto tempo essa depressão está lhe
personificar seus problemas. Por exemplo, quando se trabalha com uma criança pequena
que quer parar de ser encrenqueira, uma pergunta externalizadora pode ser: “Como o Sr.
Travessura consegue enganar você?” ou “Quando é mais provável que a visita do Sr.
Travessura aconteça?”3 Através desses tipos de perguntas, algum espaço é criado entre a
:: Não são apenas os problemas que são externalizados. Qualidades pessoais, como
É importante também notar que externalizar envolve muito mais do que técnicas
questões de poder e nas formas onde significados e identidades são construídos. Para mais
Travessura”). Mas isso é apenas o começo. Uma vez que os problemas são externalizados
(isto é, vistos como se simplesmente não existissem, como aspectos inerentes da pessoa),
eles podem ser colocados no enredo da história. Por exemplo, é possível para nós, como
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.
:: Quais os fatores que contribuíram para o início da depressão em sua vida?
num relato.
pôr mais luz sobre como eles vieram a ter essa influência na vida de algumas pessoas.
mais ricas de como elas devem ser capazes de reconquistar suas vidas da influência dos
problemas.
delas, considerações mais amplas podem também ser levadas em conta. Quando é
compreendido que as relações das pessoas com os problemas são moldadas pela história e
pela cultura, é possível explorar como gênero, raça, cultura, sexualidade, classe e outras
relações de poder influenciam a construção dos problemas. Ao levar em consideração as
compreensões da vida que estão menos influenciadas pela autoculpa e mais pela
consciência de como nossas vidas são modeladas pelas histórias culturais mais gerais.
política. Elas colocam de volta, no reino da cultura e da história, o que foi criado na cultura
e na história. Isso abre um leque de possibilidades para ações que não estão disponíveis
pessoas estão nos consultando não estão localizados internamente nelas, mas, em vez disso,
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foram modelados por histórias mais amplas transmitidas pela cultura específica nas quais
vivem. Isso então molda as perguntas que fazemos e as conversas que trocamos.
Quando alguém descreve a si mesmo em formas que são muito negativas (isto é, eu
sou uma pessoa inútil, sem valor), estas são oportunidades para externalizações. Vemos
isso como oportunidades para fazer algumas perguntas que conduzirão as conversas de
está trabalhando com histórias alternativas da vida das pessoas, se alguém mencionar um
traço de caráter particular como sendo inerente a elas (é através da minha coragem que
consigo ir adiante), então essa é uma oportunidade para uma conversa de externalização
que conduza a uma descrição mais rica dessa peculiaridade. É possível para nós, através da
externalização, “desempacotar” esse traço, aprender sobre sua história e saber como está
Em nosso trabalho, descobrimos que é realmente importante que aquilo que se quer
externalizar seja nomeado de uma maneira que se ajuste bem às pessoas interessadas.
preocupação, medo, ciúme) são aquelas que são articuladas pelas pessoas que consultam o
terapeuta. Algumas vezes, o processo de estabelecer o que se quer externalizar leva algum
tempo. Por exemplo, quando as pessoas começam dizendo que o problema “é um distúrbio
de ansiedade”, não é provável que seja uma descrição que a pessoa sugere para si mesma e,
portanto, não é aceitável ser essa a descrição mais equilibrada. Após alguma discussão, a
pessoa deve propor, em sua própria descrição, aquilo que poderia ser “o medo que vem”
ou “as sacudidelas” ou “as agitações”. Seja o que for, é importante que se ajuste bem
Isso porque, uma vez que um nome seja achado para o problema que está próximo da
mais disponíveis. Por exemplo, é muito difícil para uma criança pensar que ela já tenha
alguma coisa a oferecer para lidar com todas as dificuldades que parecem estar lhe
rodeando – mas lidar com o Sr. Travessura é outro assunto. Da mesma forma, propor idéias
e maneiras de lidar com “o medo que vem” deve ser mais plausível do que formas de lidar
com “um distúrbio de ansiedade” (poderia ter sido pensado que lidar com distúrbios da
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ansiedade é de domínio exclusivo de profissionais). Quando a definição externalizada do
problema se ajusta muito bem à preocupação da pessoa, isso permite a ela estratégias,
técnicas e idéias para a resolução dos seus próprios problemas (que foram gerados durante
o curso de sua vida) que se tornam mais relevantes para dirigir seus apuros atuais.
do tempo. O relacionamento das pessoas com os problemas muda durante o tempo em que
elas estão na terapia, e, assim como as experiências das pessoas mudam, mudam também
Pode também ser relevante mencionar que não há uma única definição do problema a
ser externalizada. De fato, quando trabalhamos com mais de uma pessoa, é bastante
provável que haverá mais de uma definição. Ao falarmos, com uma família, deveríamos ter
Externalizar, para nós, não é uma técnica que escolhemos para usar em certas ocasiões
e não usar em outras; logo não é realmente uma questão de escolher o que pode e o que
não pode ser externalizado. Cada assunto concebível que é trazido para a sala de terapia
pode ser engajado numa conversa de externalização. Como cuidado, é exigido assegurar-se
das externalizações pode ser tão variado quanto as experiências, descrições e imaginação
várias razões. Um dos mais conhecidos exemplos de externalização numa comunidade teve
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sido usada como uma resposta às crises de HIV/AIDS4. Problemas, tais como Estigma e
comunidade, foram externalizados e a própria AIDS foi personificada (Sr. e Sra. AIDS).
Permitir que as comunidades tivessem conversações com personagens nos papéis de Sr. e
Sra. AIDS, nas quais estratégias, esperanças e sonhos de AIDS são articulados e expostos,
coletiva.
As respostas mais comuns daqueles com quem trabalhamos foram uma sensação de
alívio – alívio de que eles não são o problema e que há maneiras de entrar mais em contato
com outras histórias sobre eles mesmos, outros aspectos de suas vidas que os efeitos dos
Isso significa que há um espaço criado entre as pessoas e aquilo que os perturba. Onde as
pessoas tinham uma compreensão delas mesmas como inútil, agora, elas compreendem
que a inutilidade tinha dominado suas vidas e que há uma história para isto e chances de
que o apóiam (assim como as práticas específicas que devem diminuir sua influência). Por
chance de que práticas especiais de julgamento, de crítica e talvez de abuso tenham feito
isso possível. Conversas de externalização sobre essas práticas especiais podem levar a
Uma vez que os problemas e as práticas que os apóiam forem externalizados, será
possível pedir à pessoa que tome uma posição em relação ao problema. Isso não é uma
simples questão de ser a favor ou contra o problema, uma vez que sempre há graduações e
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desvalorização”, a pessoa deve explicar que deseja abolir “a desvalorização”, mas que
deseja conservar “a habilidade de ser auto-reflexiva sobre como suas ações podem afetar os
outros”. Convidar as pessoas a tomarem uma posição em relação aos problemas cria mais
espaço para começarem a manter suas vidas fora dos efeitos dos problemas, porém
consideram suas histórias e efeitos negativos, podem se achar num território estável,
diferente daqueles com os quais estão acostumadas. Esse território diferente muitas vezes é
conhecimento da vida da pessoa e a experiência de viver, que são relevantes para resolver
o problema. Isso se torna o foco da exploração. Além disso, uma vez que o problema é
identificar famílias e amigos que possam formar uma equipe para apoiar e amparar os
deste artigo.
problemas são externalizados, quando as pessoas não acreditam mais que são o problema,
isso abre a porta para explorar seus conhecimentos, experiências e maneiras de conduzir os
efeitos do problema.
influência do problema não foi tão forte. Quando percebemos um desses momentos, é uma
oportunidade para começarmos a explorar o que tornou isso possível. Por enquanto, não
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vamos entrar em detalhes sobre isso; há um vasto raio de ação nas formas que tentamos
Tomemos, como exemplo, uma pessoa que veio para a sala de terapia acreditando-se
sem valor ou inútil. Vamos chamá-la de Júlia. Após externalizar a inutilidade e explorar
sua história e influência, nós devemos descobrir que há certos momentos em que a
inutilidade tem menos influência na vida de Júlia. Esses momentos extraordinários podem
estar associados a certas coisas que Júlia fez, certos pensamentos que tem ou atividades
físicas em que estava engajada, etc. Com o passar do tempo, esses momentos
exemplo, vamos dizer que Júlia decidiu nomear a história alternativa de sua vida de
dedicar a muitas explorações sobre “competência”. Poderíamos pesquisar sua história e lhe
fazer perguntas sobre todos esses eventos e pessoas que contribuíram para essa
“competência”.
produto da história e da cultura. É possível, para nós, fazermos perguntas sobre como esse
“senso de competência” foi criado na vida de Júlia, quem mais ajudou a criá-lo, qual a
pessoa que estaria menos surpresa ao ouvir isso, quem apóia isso, o que torna isso possível,
o que significa para ela e a que habilidades particulares de resolução de problemas ele
poderia estar vinculado. Esse processo pode fazer essas qualidades (como competência)
oportunidade de nos envolvermos com outras práticas narrativas. Uma vez que o
uma história alternativa, então outras práticas narrativas, tais como conversações de
celebrações, todas indistintamente se tornam mais relevantes. Todas essas e outras práticas
narrativas são usadas para produzir “ricas descrições” de histórias alternativas (histórias
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subordinadas) da vida das pessoas5. É através da geração de “ricas descrições” dessas
histórias alternativas, na vida das pessoas, que acreditamos sermos capazes de conduzir as
Como qualquer nova forma de trabalho, leva tempo, prática e rigor para se tornar
muita prática (ambas dentro e fora da sala de terapia), para as diferentes práticas de
E leva ainda mais tempo para se engajar totalmente com as formas diferentes de pensar
entretanto, representa mais do que simplesmente uma “técnica” de terapia. Aqueles que
nos consultam têm rotineiramente que combater as práticas de internalização que
procuram localizar os problemas dentro deles. Como terapeutas narrativos, vemos que
tempo para nos habituarmos às implicações dessas novas formas de pensar. Para muitos de
nós representou uma forma muito diferente de olhar para nossas próprias vidas, assim
os profissionais algumas vezes combatem no início. Isso está relacionado com o dilema de
podem usar metáforas de combate em relação ao problema. Eles podem mencionar como
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especialistas, isto pode ser um pouco confuso. Metáforas de combate e competição são
muito comuns. São com essas metáforas que nós devemos, enquanto terapeutas, nos
contribuir para estresse e tensão e pode significar que sutilezas da experiência podem ser
reproduzir maneiras de ser no mundo com as quais não desejamos estar associados. Em
outras circunstâncias, entretanto, onde pessoas podem estar literalmente batalhando por
por exemplo), as pessoas podem acreditar que metáforas de combate e descrições de luta
O que parece importante é que, enquanto terapeutas, nós não devemos introduzir
metáforas sobre como os problemas podem se tornar menos centralizados na vida das
pessoas. Isso inclui metáforas de reivindicações na vida de alguém dos efeitos dos
problemas, escapar dos efeitos do problema, revisar a relação da pessoa com o problema,
educar o problema, negociar com o problema, organizar uma trégua com o problema,
decidindo quais convites provenientes do problema eles desejam adotar e quais eles estão
recusando. Há incontáveis formas não violentas, não inimigas e não competitivas com as
quais pessoas mudam de rumo, reduzindo a influência dos problemas em suas vidas.
tentativas de dominar problemas na vida das pessoas. A maior parte do nosso trabalho
8. O que fazer quando alguém está se comportando mal com os outros – amedrontando,
É uma boa pergunta. Quando trabalhamos com pessoas que podem estar
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responsabilidade de suas ações. Há maneiras de usar conversas de externalização que
efeitos dos problemas. Como terapeutas, devemos ter cuidado ao trabalhar com essas
questões.
Externalização não é sobre separar pessoas de suas ações, ou do efeito real de suas
efeito real dos problemas externalizados na vida das pessoas e também de todos os outros
que estão sendo afetados pelo problema. Ao detalhar completamente esses efeitos, as
conversas de externalização são usadas para capacitar as pessoas a tomarem uma posição
Trabalhar com pessoas que usaram de violência não é simplesmente uma questão de
envolve explorar idéias peculiares, crenças e práticas que apóiam o problema. As práticas
mais conscientes de suas origens e das conseqüências em suas vidas. Quando os efeitos
reais dessas idéias e práticas sobre a vida das pessoas e relacionamentos são investigados,
quando a história dessas idéias e práticas em suas vidas está articulada e quando as
conexões são feitas no momento em que essas práticas podem ser apoiadas e sustentadas
por construções mais amplas de gênero, poder, etc., isso pode tornar mais fácil a tarefa da
pessoa assumir uma posição em relação a essas idéias e práticas de poder e controle e
adotar ações responsáveis. Durante esse processo, momentos extraordinários podem ser
identificados, onde a preocupação da pessoa esteve menos sob o controle da influência das
idéias e das práticas que apóiam a violência, o poder e o controle; estes momentos
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Comprometer-se com as pessoas nas conversações sobre desconstrução de privilégios e
não com conversas de externalização). Isso inclui considerações de segurança para vítimas
transparência, etc. Não há espaço aqui para entrarmos nesses detalhes, mas, no fim deste
Semelhante a qualquer outra coisa, sempre há espaço para sermos conduzidos ao erro
confundida com idéias dos modelos psicológicos. Estudantes que foram treinados em
outras abordagens psicológicas nos disseram que pode levar algum tempo para elaborar
em quão diferente as conversas de externalização são dos tipos de conversações com que
aferrar-se com “uma certeza”, que isso pode interferir nas maneiras com as quais
Sugestão 1: tente se lembrar que não está lidando com um diagnóstico médico, não há
ajustar bem próximo da experiência da pessoa que nos consulta, mas isso pode mudar com
o tempo.
interessada será capaz de brilhar completamente. Essa idéia vem de uma tradição
muito diferente de pensamento (humanista) mais do que das idéias que instruem a
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terapia narrativa (pós-estruturalista). Em nossa experiência, acreditar que a
pessoa é uma pequena cilada, porque poderia significar que, como terapeutas, não
pessoa.
psicológicos que é possível colocar fora e examinar certos elementos do “self”, antes
narrativa (pós-estruturalista). A terapia narrativa não acredita num “self total” que
precisa ser integrado, mas sim que as nossas identidades são construídas de muitas
Sugestão 3: não é nosso objetivo reintegrar o que foi externalizado. Em vez disso, tente
lembrar-se de que mesmo as coisas boas podem ser externalizadas e, dessa forma, podemos
ajudar a desenvolver descrições ricamente alternativas das histórias dominantes da vida
das pessoas.
qualquer problema. Mas isso pode se tornar bem confuso para aquelas pessoas que
nos consultam, para quem está muito claro, por exemplo, que prefeririam estar sem a
Sugestão 4: achamos que é útil lembrar a nós mesmos que nosso papel como
terapeutas é continuar a auxiliar a verificação com todos aqueles envolvidos, sobre quais
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10. É para externalizarmos as coisas ruins e internalizarmos as coisas boas?
Pode ser tentador internalizar somente coisas boas. Quando alguém diz “eu tenho uma
boa auto-estima”, e está orgulhoso disso, é tentador deixar isso de lado. Mas, em nossa
experiência, externalizar “as coisas boas” significa que essas podem se tornar “mais
como algo inato ou interno, mas, em vez disso, que foi criado), então podemos fazer
“poder”, que rastreiam a história desse “poder” e que exploram quais pessoas queridas na
vida das pessoas contribuíram para a existência desse poder. Isso também significa que,
provavelmente, estamos fazendo mais perguntas sobre que outras coisas esse “poder” é
responsável na vida das pessoas, o que significa. Conversações de externalização sobre esse
“poder” podem inquirir tanto os valores e os compromissos que estão vinculados a esse
Como terapeutas narrativos, acreditamos que é essa rica descrição das histórias
alternativas da vida das pessoas que lhes proporcionam mais opções para ações e,
Aqui estão algumas das coisas que nós, como terapeutas, achamos mais úteis sobre
conversas de externalização.
:: Dentro das conversas de externalização, eu não tenho que adotar uma posição de
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vez disso, posso ficar realmente curioso sobre como esses problemas operam e,
quanto a terapia possibilitaram que aqueles aspectos que eram somente sociais
se tornou possível, para nós, esboçar como os problemas foram moldados mais
amplamente por relações de poder. Isso pode ajudar as pessoas a separarem suas
trabalho político.
:: Eu aprecio que nós não falamos apenas sobre indivíduos e seus erros ou suas
de serem homens que podem ajudar-se muito. Esse trabalho é complexo e requer
muito cuidado, mas possibilita aos homens terem responsabilidade por suas ações e
:: Externalizar significa que, muitas vezes, fico sabendo a respeito dos belos
relacionamentos na vida das pessoas que as auxiliam na superação dos efeitos dos
problemas. Isso pode ser tão esperançoso! Ouço histórias fascinantes e as guardo na
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:: Conversas de externalização me habilitam a ser parte do processo de pessoas que
deste trabalho: Gene Combs, Jane Speedy, Stephan Madigan, Yvonne Sliep, Michael White,
Carolyn Markey, Mark Hayward, Amanda Redston, Patrick O’Leary, Jill Freedman, Jeff
Zimmerman, Sue Mann, Iain Lupton, Dean Lobovits & Mary Pekin. Gostaríamos de
contribuições.
Dulwich Centre Newsletter No.l. Republished in White, C. & Denborough, D. 1998: Introducing
Narrative Therapy: A collection of practice-based writings. Adelaide, South Austrália; Dulwich Centre
Publications.
Morgan, A. 2000: What is Narrative Therapy? An easy-to-read introduction. Adelaide, South Austrália:
Dulwich Centre Publications
Epston, D. 1998: Catching Up With David Epston: A collection of Narrative Practice-based Papers.
Adelaide, South Austrália: Dulwich Centre Publications.
Freeman, J., Epston, D. & Lobovits, D. 1997: Playful Approaches to Serious Problems: Narrative therapy
with children and their families. New York. W.W. Norton.
Freedman, J. & Combs, G. 1996: Narrative Therapy: The social construction of preferred realities. New
York. W.W.Norton.
Payne, M. 2000: Narrative Therapy: An introduction for counsellors. London: SAGE Publications.
Sliep, Y. & CARE Counsellors, 1996: ‘Pang’ono pang’ono ndi mtolo - Little by little we make a
bundle.’ Dulwich Centre Newsletter, No. 3. Republished in White C. & Denborough D 1998:
White, M, & Epston, D. 1990: Narrative Means to Therapeutic Ends. New York: W.W.Norton.
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Leituras adicionais sobre trabalhos com homens que usam a violência
McLean, C., Carey, M. & White, C. (eds) 1996: Mens Ways of Being. Boulder, Colorado: Westview
Press.
Jenkins, A. 1990: Invitations to Responsibility: The therapeutic engagement of men who are violent and
Slaltery, G. 2000: Working with young men: Taking a stand against sexual abuse and sexual
harassment. Dulwich Centre Journal, Nos. 1 & 2.
White, M. 1995: ‘A conversation about accountability.’ In White, M. Re-Authoring Lives: Interviews and
essays. Adelaide, South Austrália: Dulwich Centre Publications.
1 Esse artigo foi publicado originalmente na Edição nº 2 de 2002 do Jornal Internacional de Terapia
Narrativa e Trabalho Comunitário.
2 Externalização foi inicialmente introduzida por Michael White e tem sido desde então utilizada por um
grande número de terapeutas.
3 Uma personificação para uma pessoa mais velha está descrita mais adiante nesse capítulo com relação ao
Sr./Sra. AIDS e que é uma externalização que tem sido usada em projetos comunitários em Malawi, África.
4 Para mais informações sobre esse trabalho veja Sliep & Care Counsellors (1998), ou escreva para Yvonne
5 Para ler mais sobre estas outras práticas narrativas, veja Morgan. A. O que é terapia narrativa? Uma
7 Quando atos de violência estão presentes, esta “verificação” requer cuidado e processos de
responsabilização, pelo meio dos quais as vozes e visão daqueles que são mais afetados pela violência,
sejam privilegiadas.
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