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Ulisses era um guerreiro

Dos mais valentes da História.


Para os amigos foi matreiro
Pois não queria partir para Tróia.

Mas lá foi com muita pena


De deixar os familiares,
Para salvar a bela Helena
Do malvado do rei Páris.
A vitória foi difícil
Foram dez anos de abalo.
Ulisses concebeu um ardil…
Fez de pau, um enorme cavalo.

Do cavalo fez oferta,


Da barriga esconderijo,
Os troianos levados à certa
Festejaram com regozijo.
A vitória foi certinha. Um regresso turbulento
Voltava Ulisses ao lar, Todo cheio de episódios
Mas o fado que ele tinha Conforme o sabor do vento
Era muitos anos navegar. Acharam amores e ódios.
Levou-os um vento sereno
Até uma ilha da Ciclópia
Onde o gigante Polifemo
Quase acabava esta história.
Chegaram depois à Eólia
Onde o deus os protegeu,
Deu-lhes secreta sacola
Que Ulisses agradeceu.
Marinheiros curiosos
Não ligaram ao que Ulisses disse
E empurrados por ventos fortes
Foram parar à ilha de Circe.
Minerva aí encontrou
E ouviu os seus conselhos.
De Circe se livrou
E foi ao Reino dos Infernos
O mar das sereias atravessou
E este quase o vencia
De regresso naufragou
E acordou na Feácia.
Quando a memória voltou
A Ítaca se dirigiu.
Seus inimigos varou
Da sua ausência se redimiu:
A Telémaco abraçou
E Penélope nos braços cingiu.
Texto:
- Narrativa em verso.
- Adaptado da obra “Ulisses” de Maria Alberta Menéres.

Música:
- Penélope - Mízia

Trabalho realizado por : Paula Feliciano

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