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Maria Alberta Menéres

Escritora portuguesa nascida a 25 de Agosto de 1930, em Vila Nova de Gaia.

Aprendeu a ler num pinhal que existia ao alto da avenida principal de Vila Nova de Gaia.

Aos 7 anos foi para o Ribatejo, onde conheceu a beleza do campo, as tocas das raposas e a companhia das árvores.

Começou muito cedo a escrever poesia.

A escrita para crianças só surgiu em Dezembro de 1964, quando teve de ficar uns dias em casa, por causa de uma gripe.

Licenciou-se pela Faculdade de Letras de Lisboa.

Foi professora de Língua Portuguesa e História.

Ganhou alguns prémios de Poesia e Literatura Infantil.

Além de ser autora de várias obras infantis e juvenis, que incluem uma experiência no teatro, tem trabalhado na

televisão, na programação infantil. Como poetisa, publicou, entre outros, A Pegada do Yeti (1962) e Os Mosquitos de

Suburna (1967). É esposa do escritor E. M. de Melo e Castro.


Para iniciarmos o estudo da obra, teremos, primeiro, que nos situar no
espaço em que ela decorre.

Observa o mapa e localiza a Grécia:

Agora, sim! Estás apto para começar a trabalhar o livro de Maria Alberta
Menéres.
Observa, também, este mapa da Grécia
antiga...
... e da Grécia de
hoje.
Ilha dos
Infernos Córcira

Ilha de
Circe

Mar das
Sereias
Tróia

Ilha dos
Ciclopes Ítaca
Ilha da Eólia
Ulisses era rei de uma ilha grega, Ítaca. Vivia feliz com sua mulher Penélope e seu filho
Telémaco. Era valente, sempre com muita vontade de conhecer novas terras, novas
gentes e de viver novas aventuras.
Um dia Páris, príncipe troiano, raptou a rainha grega, Helena, e levou-a para Tróia. Esta
foi a razão pela qual os gregos e os troianos se envolveram numa guerra violentíssima.
Ulisses, como bom grego, deveria ajudar a salvar Helena. Ora, como não gostava
destas confusões, fingiu que estava doido e foi trabalhar no campo. Para o
desmascarar, os amigos pregaram-lhe uma partida! Puseram Telémaco no meio do
campo, onde Ulisses deveria passar com a charrua com que andava. É claro que
Ulisses não teve coragem para avançar e matar o seu filho, revelando-se aos amigos.
Resignado, aceitou ir para Tróia.

A Família de Ulisses
Vamos treinar:
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HORIZONTAIS VERTICAIS
1.Escreveu a Odisseia. 4.Mulher de Ulisses.
2.Lindíssima rainha grega 5.Cidade de Páris.
3.Filho de Ulisses. 6.Ilha onde Ulisses vivia.
Em Tróia, luta duramente durante 10 anos até que concebe o Cavalo de Pau.
Esse cavalo era enorme, permitindo que dentro dele se escondessem alguns
homens. Os gregos ofereceram-no aos troianos, que apesar de desconfiarem,
aceitaram e festejaram a sua vitória.
Mal sabiam eles, que durante a noite seriam atacados e derrotados pelos
gregos. Desta forma, os gregos conseguiram a libertação de Helena (rainha
grega).
Regressa a Ítaca, com 40 marinheiros, mas vai dar à Ciclópia, arquipélago de
gigantes. Ulisses reparou que tinham chegado à única ilha desabitada daquele
arquipélago. Mas, agora já não era assim. Ali morava o mais terrível dos
ciclopes: Polifemo. Este ciclope tinha sido convidado a viver sozinho, pois
batia nos seus amigos. Sendo assim, ficou nesta ilha, onde apascentava um
rebanho de ovelhas, cabras e carneiros.
Ulisses e os companheiros ficaram apavorados. Então, resolveram esconder-
se numa gruta. Mas...esta era a gruta de Polifemo.
Quando Polifemo se apercebeu de que havia homens na sua gruta, agarrou
alguns e...comeu-os!
Ulisses, aproveitando um momento calmo, saiu do seu esconderijo e falou com
o ciclope. Foi assim que ficou a saber a razão pela qual Polifemo vivia isolado
dos outros.
Quando o ciclope resolveu descansar um pouco (antes de comer mais homens),
Ulisses e os companheiros espetaram um tronco incandescente no único olho
de Polifemo. Este ainda pediu auxílio aos amigos, mas ninguém apareceu para
o ajudar. Isto por causa do duplo significado dado à pronome "ninguém".
De novo no mar, Ulisses vai navegando e chega à Eólia, onde é
ajudado pelo rei dos ventos ( Eolo); que lhe oferece um saco feito de
pele de boi, onde tinha fechado todos os ventos violentos do mundo.
No entanto, Ulisses não poderia contar o que continha o saco. Mas a
desobediência dos marinheiros fá-lo enfrentar os maiores perigos.
"Alguns dias depois avistaram nova ilha e a ela aportaram."

Tinham chegado à ilha onde vivia Circe, uma feiticeira de grande poder,
que transformara em animais todos os que se tinham aventurado a
desembarcar na ilha. Também os amigos de Ulisses foram transformados,
desta vez em porcos.
Ulisses resolveu sair do barco e ir falar com Circe. Pelo caminho encontrou
Minerva, sua protectora, que tentou demovê-lo de ir ao encontro da
feiticeira. Mas não conseguiu. Então, deu-lhe a erva da vida.
Quando Circe avistou Ulisses, apaixonou-se imediatamente. Tentou
transformá-lo num animal; mas, como Ulisses estava protegido pela erva da
vida, nada lhe aconteceu. Circe ficou assombrada. Reconhecendo Ulisses,
obrigou-o a ficar na ilha durante muito tempo, na esperança de conseguir
convencê-lo a casar com ela.
Vendo que Ulisses estava cada vez mais triste, deixou-o partir; sugerindo-
lhe que passasse pela ilha dos Infernos para falar com o Profeta Tirésias.
Para saber o que estava a acontecer em Ítaca, passou pela Ilha dos
Infernos, onde fala com a mãe e com o Profeta Tirésias. Estes
contaram-lhe que todos o julgavam morto. Como tal, havia muitos
pretendentes que queriam casar com Penélope, sua mulher. O povo
estava arruinado, pois os pretendentes gastavam tudo o que era dele.
Então, Ulisses resolveu partir depressa.
" Aproximava-se o mar das sereias."
Atravessa o mar das sereias e só resiste ao seu canto graças à posição
firme dos companheiros. Como tinham sido avisados por Circe, colocaram
cera nos ouvidos. Ulisses quis ouvir as vozes maravilhosas das sereias, por
isso não colocou a cera nos ouvidos. No entanto, pediu aos companheiros
que o prendessem ao mastro principal do navio.
Quando tudo acalmou, os marinheiros pararam de remar. Ao olharem para
Ulisses ficaram surpreendidos: parecia um velho, devido ao esforço que
fizera para se libertar das cordas.
E prosseguiram viagem...
“A viagem continuou sempre acidentada."
Rochedos enormes e um violento naufrágio levam-lhe os companheiros,
deixando-o completamente só.
Aporta à ilha de Córcira e, auxiliado pelo rei Alcino, consegue alcançar
a sua terra, onde Minerva o transforma em mendigo.

Minerva
Ulisses consegue alcançar a sua terra, onde Minerva o transforma em
mendigo. Nem Eumeu, seu feitor e amigo, o reconheceu.
Entretanto, chega Telémaco que vem desanimado. Tinha partido à procura
do pai e não tinha obtido êxito.
Quando Eumeu se ausentou de casa, Ulisses deu-se a conhecer a Telémaco.
Então combinam uma táctica para derrubar os pretendentes ao seu trono.
No dia seguinte, Ulisses dirigiu-se para o palácio. Argus, o velhíssimo cão
de Ulisses, reconheceu-o imediatamente. De seguida, revelou-se a Penélope,
sua esposa. Por fim, foi Euricleia que o reconheceu, quando lhe lavava os pés.
No dia seguinte, Telémaco recolheu as armas dos pretendentes. Ulisses
revela-se a todos e derrota-os, com a ajuda de seu filho e do seu povo, que
acorreu ao palácio para lutar.
Ulisses está, finalmente, em casa junto da sua família.

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