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“Planificar para alunos com

NEE”
Agrupamento de Escolas de
Aguada de Cima
Dinamização
2011/2012
Grupo de Educação
Especial
“A escola? É o sítio onde a gente passa dez minutos à
espera de poder esperar 50 minutos pelo toque”

Exclusão
Atitude do professor…
2 sessões de trabalho (2x2h) + 1 eventual
1ª Unidade
• Suporte Legislativo (Decreto-Lei n.º3/2008);
• Suporte Documental (Documentos a preencher
no início do ano, avaliação final de período e
final de ano):
• Perfil de alunos com NEE;
• As adequações no processo de
ensino/aprendizagem;
Cont.

• 2ªUnidade
• Caraterização dos alunos com NEE;
• Modelos de aprendizagem;
• A perspetiva dos alunos;
• Exemplos Práticos
▫ Adequações Curriculares Individuais;
▫ Currículo Específico Individual.
Sessão eventual
• Trabalho prático (em grupo):

-Selecionar um conteúdo programático e propor


adequações para um aluno com ACI e para um
aluno com CEI
- Apresentação das propostas
- Debate
Suporte Legislativo
• Decreto-Lei nº3/2008, 7 de Janeiro -define os apoios
especializados a prestar na educação pré -escolar e nos ensinos básico
e secundário dos sectores público, particular e cooperativo
• Lei nº21/2008 de 12 de Maio - Revisão do Decreto-Lei
nº3
• Despacho normativo nº 6/2010 - Estabelece o regime
da escolaridade obrigatória para as crianças e jovens que se
encontram em idade escolar, compreendida entre os 6 e os 18 anos de
idade
• CIF – Classificação Internacional de Funcionalidade , Incapacidade
e Saúde
Abreviaturas mais comuns
• NEE cp – Necessidades Educativas Especiais de
caráter permanente
• CIF cj– Classificação Internacional de
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde –
Crianças e Jovens
• RTP – Relatório Técnico-Pedagógico
• PEI – Programa Educativo Individual
• CEI – Currículo Específico Individual
• ACI – Adequações Curriculares Individuais
• PIT – Plano Individual de Transição
• CRI – Centro de Recursos para a Inclusão
Suporte Documental
• Docs iniciais
• Procedimento prévio: pedido de avaliação da
Equipa Multiprofissional ( Ficha de
Encaminhamento - Modelo)
• 1º Passo
Processo de referenciação
- Encaminhamento (Ficha de referenciação)
- Constituição da Equipa Técnico-pedagógica
- Elaboração do roteiro de avaliação por referência
à CIF- cj
• Elaboração do Relatório Técnico –Pedagógico
(RTP)
• Elaboração do PEI
• Apreciação do RTP e aprovação do PEI em
Conselho Pedagógico

Designação de aluno com


Necessidades Educativas
Especiais de caráter
permanente (NEE cp)
Perfil de alunos com NEE
Dificuldades mais comuns…
Cansaço rápido; Curtos períodos de atenção;
Generalizar, transferir e aplicar Aprendizagem lenta;
conceitos; Raciocínio concreto e pouco
Projetar, planificar e imaginar; flexível;
Baixo auto-conceito; Curiosidade restrita;
Lentidão na resposta às Organização (de si e das suas
solicitações; coisas);
Memória;
Realização de tarefas múltiplas;

Acrescente-se:
- problemas na aquisição e desenvolvimento da linguagem
-Imaturidade na coordenação global e/ou fina
-- dificuldades de perceção sensorial e espácio temporal
-- problemas cognitivos
Perfil de alunos com NEE
2ºPasso-Avaliação Diagnóstica

• Definir a melhor pedagogia … a que potencia


as possibilidades de cada aluno

• Definir o processo: facilitadores, medidas,


adequações (curriculares, equipamentos,
materiais…), objetivos, estratégias, recursos…
3ºPasso - As adequações no processo de
ensino/aprendizagem

• Adequações no processo de avaliação – Grelha 1


• Definição de Adequações Curriculares
Individuais (ACI) – Grelha 2
• Elaboração de um Plano Curricular : disciplina /
área – Alunos Currículo Específico (CEI) –
Grelha 3
Procedimentos de Avaliação

• Critérios
ACI – Gerais + específicos definidos nos PEI
CEI – Critérios específicos

• Alunos Abrangidos Pela Modalidade de Educação Especial

• → Os alunos abrangidos pela modalidade de educação especial


serão avaliados de acordo com o regime de avaliação previsto na
lei, em função da medida de regime Educativo Especial de que
beneficiam e os critérios estabelecidos neste documento.
Alunos Abrangidos Pela Modalidade de Educação Especial

→ Os alunos que beneficiam da medida de Adequações


Curriculares Individuais estão sujeitos ao regime de
transição e ao processo de avaliação, caraterístico do
regime Educativo Comum.
→ Os alunos que beneficiam da medida de Currículo
Específico Individual:
• - Não estão sujeitos ao processo de transição de ano
escolar nem ao processo de avaliação caraterístico do
Regime Educativo Comum;
• - Não terão que submeter-se às Provas de Aferição no
4º aos exames nacionais no 6º e 9º anos;
• - Beneficiarão de adequações nos instrumentos de
certificação
Procedimentos de avaliação
• Alunos com ACI
- Os mesmos previstos para o regime comum,
respeitando caso a caso as adequações no
processo de avaliação, previstas no PEI
Alunos com CEI (Projeto)
Componente comum Componente específica

-Nível /menção - Menção registada em grelha própria,


-Síntese descritiva da evolução analisada na reunião das Equipas
(Despacho normativo nº6/2010) Técnico-pedagógicas e apresentada em
CT´s

Final do ano letivo: Relatório circunstanciado e


individualizado (Modelo) – D/L nº3/2008 e Lei 21/2008
Adequações no processo de ensino-
aprendizagem
Artigo 16º
1 — A adequação do processo de ensino e de aprendizagem integra
medidas educativas que visam promover a aprendizagem e a
participação dos alunos com necessidades educativas especiais de
caráter permanente.
2 — Constituem medidas educativas referidas no número anterior:
a) Apoio pedagógico personalizado;
b) Adequações curriculares individuais;
c) Adequações no processo de matrícula;
d) Adequações no processo de avaliação;
e) Currículo específico individual;
f) Tecnologias de apoio.
3 — As medidas referidas no número anterior podem ser
aplicadas cumulativamente, com exceção das alíneas b)
e e), não cumuláveis entre si.
Artigo 14.º
Plano individual de transição (modelo)
1 — Sempre que o aluno apresente necessidades educativas especiais de
caráter permanente que o impeçam de adquirir as aprendizagens e
competências definidas no currículo deve a escola complementar o
programa educativo individual com um plano individual de transição
destinado a promover a transição para a vida pós –escolar e, sempre que
possível, para o exercício de uma actividade profissional com adequada
inserção social, familiar ou numa instituição de caráter ocupacional.

2 — A concretização do número anterior, designadamente


a implementação do plano individual de transição,
inicia -se três anos antes da idade limite de escolaridade
obrigatória, sem prejuízo do disposto no artigo anterior.

3 — No sentido de preparar a transição do jovem para


a vida pós -escolar, o plano individual de transição deve
promover a capacitação e a aquisição de competências
sociais necessárias à inserção familiar e comunitária.
Sugestões de Estratégias
Monitorização sistemática e Proporcionar experiências
apoio individualizado variadas e contextos educativos
estimulantes

Ajustar a exigência da tarefa ao de Planificar numa lógica progressiva


tempo de concentração, aumentando- (simples/complexo) e em espiral,
o progressivamente aumentando conteúdos e alargando
exigência

Repetir e sistematizar as tarefas e os Conhecer gostos, fragilidades e


procedimentos até à automatização expectativas dos alunos

Estimular a curiosidade e o prazer de Planificar e avaliar o trabalho com os


aprender alunos

Usar o reforço positivo e o elogio Mostrar tolerância com os erros e


autêntico falhas
br igada!
O
O caminho faz-se caminhando …

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