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Os Nós da Escola e a Incl

usão

Ano Letivo
2019/2020
Enquadramento, princípios e fundamentos
do Decreto-Lei n.º54/2018
• Inclusão – Um processo que visa responder à diversidade das
necessidades, potencialidades de todos e de cada um dos alunos.

• Princípio da não classificação – O enfoque nas respostas educativas e


não em categorias de alunos, o que faz abandonar os modelos da
legislação especial e o chavão “necessidades educativas especiais”.

• A Escola é entendida como um todo, contemplando a multiplicidade de


dimensões que devem interagir entre si, desde os recursos de saúde, de
emprego, da formação profissional e da segurança social.

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Modelo Multinível

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DUA – Desenho Universal da Aprendizagem

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Adaptações ao Processo de Avaliação –
Artigo 28.º - DL 54/2018
•Diversificação dos instrumentos de recolha de informação;

•Enunciados em formatos acessíveis;

•Interpretação em LGP;

•A utilização de produtos de apoio;

•O tempo suplementar para a realização da prova;

•A transcrição das respostas;

•A leitura orientada de enunciados;

•A utilização de sala separada;

•As pausas vigiadas;

•O código de identificação de cores nos enunciados;

•A utilização de instrumentos de apoio à aplicação de critérios de classificação de provas para alunos

com dislexia, como a não penalização pelos erros ortográficos e estruturação morfossintática.

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Procedimentos

Medidas Universais

Na sequência da informação prestada


pela Direção Geral de Educação, no dia
30 de outubro, de 2018, em resposta ao
pedido feito pela EMAEI, cabe às
Educadoras, Professores Titulares,
Diretores de Turma e restantes
professores, mobilizar as medidas
universais que considerarem necessárias
para o sucesso dos alunos.

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Procedimentos internos e documentos de apoio à
implementação das medidas de suporte à
aprendizagem e à inclusão
Documento Procedimentos
associados

Modelo 1
Identificação da Identificação/sinalização;
Necessidade de Tomada de decisão da
Adenda ao RTP
Medidas de Suporte EMAEI
à Aprendizagem e à
Inclusão

Modelo 2 (a, b)
Implementação de
Medidas de Suporte
à Aprendizagem e à
Inclusão – Medidas
Universais Identificação;
(Para uma organização e Tomada de decisão
operacionalização mais
pelos docentes e
eficaz, sugere-se a
consulta do Manual de conselhos de turma;
Apoio à Prática da DGE –
Anexos 5, 6 e 13)
Monitorização e
avaliação.
Descontinuado
(Substituído pela
sinalização na
Plataforma Inovar
Alunos – separador
DL 54)

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Documentos internos de apoio à
implementação das medidas de suporte à
aprendizagem e à inclusão
• Modelo 1 Identificação da necessidade de medidas.pdf
• Modelo 2 Medidas Universais e AVALIAÇÃO a).pdf
• Modelo 2 Medidas Universais e AVALIAÇÃO b) (para alunos
ex NEE).pdf
• Modelo 3 RTP.pdf
• Adenda RTP.pdf
• Modelo 4 PEI.pdf
• Modelo 5 adaptações C NÃO significativas.pdf
• Modelo 6 adaptações C significativas.pdf
• Modelo 7 PIT.pdf

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Documentos internos de apoio à
implementação das medidas de suporte à
aprendizagem e à inclusão
• Modelo 8 Avaliação Medidas Formulário Educação Pré-
Escolar.pdf
• Modelo 9 Avaliação Alunos com Medidas Universais, Seletiva
s e Adicionais - Formulário 1º
CICLO.pdf
• Modelo 10 Avaliação Medidas Formulário CT 2º, 3º ciclo e Se
cundário.pdf
• Manual de Procedimentos do Agrupamento revisto

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TRABALHO DE GRUPO

Atividade:

Apresentem as vossas respostas às seguintes questões,

relacionadas com as dúvidas mais frequentes que

surgiram na sequência da implementação do DL 54/2018,

de 6 de julho.

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TRABALHO DE GRUPO

QUESTÃO 1:
O Decreto-Lei n.º 54/2018 de 6 de julho aplica-se apenas aos
alunos que estavam abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7
de janeiro?

Não.
O Decreto-Lei n.º 54/2018 de 6 de julho “estabelece os princípios e
as normas que garantem a inclusão, enquanto processo que visa
responder à diversidade das necessidades e potencialidades de
todos e de cada um dos alunos, através do aumento da
participação nos processos de aprendizagem e na vida da
comunidade educativa” (n.º 1 do Art.º 1.º).

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TRABALHO DE GRUPO

QUESTÃO 2:
Os pais/encarregados de educação participam na elaboração do
Relatório Técnico-Pedagógico?

Sim.
Os pais ou encarregados de educação têm o direito e o dever
de participar e cooperar ativamente em tudo o que se relacione
com a educação do seu filho ou educando, bem como aceder a
toda a informação constante no processo individual do aluno,
designadamente no que diz respeito às medidas de suporte à
aprendizagem e à inclusão (Art.º 4.º do DL 54/2018).

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TRABALHO DE GRUPO

QUESTÃO 3:
As medidas universais destinam-se a todos os alunos?

Sim.
As medidas universais são mobilizadas para todos os alunos,
incluindo os que necessitam de medidas seletivas ou adicionais,
tendo em vista, designadamente, a promoção do
desenvolvimento pessoal, interpessoal e de intervenção social.
Este nível de intervenção assume uma natureza eminentemente
preventiva, de caráter promocional, visando um
desenvolvimento equilibrado e funcional antecipando
trajetórias desfavoráveis.
Estas medidas consideram a individualidade de todos e de
cada um dos alunos através da implementação de ações e
estratégias integradas e flexíveis, que devem ser
operacionalizadas, preferencialmente, em contexto de sala de
aula.

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TRABALHO DE GRUPO
QUESTÃO 4:
A mobilização de medidas seletivas deve constar do Relatório
Técnico-Pedagógico?

Sim.
Sempre que a equipa multidisciplinar de apoio à educação
inclusiva, em função da situação concreta, recomenda medidas
seletivas ou adicionais, deve elaborar Relatório Técnico-
Pedagógico.
Há lugar à elaboração do Relatório Técnico-Pedagógico sempre
que a equipa multidisciplinar de apoio à educação inclusiva
propõe a mobilização de medidas seletivas e/ou adicionais de
suporte à aprendizagem e à inclusão (Art.º 21.º do DL 54/2018).

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TRABALHO DE GRUPO
QUESTÃO 5:
A equipa multidisciplinar de apoio à educação inclusiva pode propor a
implementação de medidas de diferentes níveis de intervenção para o
mesmo aluno?

Sim.
As medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão (Artigos 7.º a 10.º do
DL 54/2018) podem ser mobilizadas cumulativamente.
Estas medidas enquadram-se numa abordagem multinível consubstanciada
em medidas universais, seletivas e adicionais.
A determinação das mesmas segue procedimentos específicos de tomada
de decisão, pela equipa multidisciplinar, baseada nos dados ou evidências,
decorrentes da avaliação e monitorização sistemática dos progressos do
aluno, com enfoque em dimensões pedagógicas e curriculares, e numa
lógica de corresponsabilização dos diferentes intervenientes. Pretende-se
uma avaliação para a aprendizagem com destaque para as suas vertentes
diagnóstica e formativa.

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TRABALHO DE GRUPO

QUESTÃO 6:
A equipa multidisciplinar de apoio à educação inclusiva pode
recomendar a intervenção do docente de educação especial para
a operacionalização de medidas seletivas?

Sim.
Decorrente da análise de cada situação, a equipa multidisciplinar
de apoio à educação inclusiva deve identificar no Relatório
Técnico-Pedagógico as medidas a mobilizar, o modo de
operacionalização de cada medida, os responsáveis pela
implementação das medidas em função do perfil adequado, bem
como os procedimentos de avaliação da eficácia de cada medida.

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TRABALHO DE GRUPO
QUESTÃO 7:
O Programa Educativo Individual elabora-se para todos os
alunos com medidas adicionais?

Não.
O Programa Educativo Individual (Art.º 24.º do DL 54/2018) é
elaborado pela equipa multidisciplinar de apoio à educação
inclusiva apenas quando é proposta a medida adicional:
adaptações curriculares significativas.

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TRABALHO DE GRUPO
QUESTÃO 8:
Os alunos que completem o seu percurso escolar com a medida
adicional adaptações curriculares significativas têm direito a
um certificado de conclusão da escolaridade obrigatória?

Sim.
De acordo com o definido no ponto 2, do Art.º 30.º, do Decreto-
Lei n.º 54/2018, os alunos que completam o seu percurso escolar
com a medida adicional adaptações curriculares significativas
têm direito à emissão de diploma e de certificado de conclusão da
escolaridade obrigatória.

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TRABALHO DE GRUPO
QUESTÃO 9:
Existem critérios pedagógicos que orientem a recomendação da
redução do n.º de alunos por turma?

Sim.
A recomendação da redução do número de alunos por turma deve
orientar-se por critérios pedagógicos, entre os quais se sublinham:
(i) o acompanhamento e permanência dos alunos com a medida
adaptações curriculares significativas na turma em pelo menos 60%
do tempo curricular, (ii) a existência de barreiras à aprendizagem e
à participação de tal forma significativas que exijam da parte do
professor um acompanhamento continuado, sistemático e de maior
impacto em termos da sua duração, frequência e intensidade, no
âmbito da concretização das adaptações curriculares não
significativas e (iii) a utilização de produtos de apoio de acesso ao
currículo que exijam, da parte dos professores, um
acompanhamento e supervisão sistemáticos.

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TRABALHO DE GRUPO

QUESTÃO 10:
O Centro de Apoio à Aprendizagem é um recurso a constituir
em cada agrupamento de escolas?

Sim.
A criação do Centro de Apoio à Aprendizagem, um por cada
agrupamento (Art.º 13.º do DL 54/2018), constitui uma estrutura
de apoio agregadora dos recursos humanos e materiais, dos
saberes e competências da escola. Funcionando numa lógica de
serviços de apoio à inclusão, o centro de apoio à aprendizagem
insere-se no continuum de respostas educativas disponibilizadas
pela escola. A ação deste centro organiza-se segundo dois eixos:
(i) suporte aos docentes responsáveis pelos grupos ou turmas e
(ii) complementaridade, com caráter subsidiário, ao trabalho
desenvolvido em sala de aula ou noutros contextos educativos.
Compete ao diretor da escola definir o espaço de funcionamento
do centro de apoio à aprendizagem, numa lógica de
rentabilização dos recursos existentes na escola.
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TRABALHO DE GRUPO
QUESTÃO 11:
Qualquer aluno pode ter adaptações ao processo de avaliação?

Sim.
As escolas devem assegurar a todos os alunos o direito à
participação no processo de avaliação (Art.º 28.º do DL
54/2018). Para que seja exercido esse direito, pode tornar-se
necessário proceder a adaptações na avaliação.
A necessidade de adaptações ao processo de avaliação é, em
norma, transversal às diferentes disciplinas.
Cada docente deverá apresentar as suas propostas, a partir do
conhecimento que vai adquirindo do aluno.

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TRABALHO DE GRUPO
QUESTÃO 12:
Compete ao professor titular de turma/conselho de turma a
decisão sobre as Adaptações ao Processo de Avaliação (Art.º 28º
do DL 54/2018) a aplicar?

Sim.
As adaptações ao processo de avaliação constituem um direito
de todos e de cada um dos alunos. No 1.º ciclo, compete ao
professor titular de turma, em articulação com os restantes
professores da turma, a decisão sobre as Adaptações ao
Processo de Avaliação a aplicar. Nos 2.º e 3.º ciclos do ensino
básico e no ensino secundário, compete ao Conselho de Turma
a decisão sobre as Adaptações ao Processo de Avaliação a
aplicar. A decisão sobre as Adaptações ao Processo de
Avaliação a aplicar deve ser tomada, ouvidos os
pais/encarregados de educação e, sempre que possível, o aluno.

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TRABALHO DE GRUPO
QUESTÃO 13:
As adaptações ao processo de avaliação interna são da
competência da escola?

Sim.

Nos ensinos básico e secundário, as adaptações ao processo de


avaliação interna são competência da escola, sem prejuízo da
obrigatoriedade de publicitar os resultados dessa avaliação nos
momentos definidos pela escola. Devem ser devidamente
fundamentadas e constar do processo do aluno.

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TRABALHO DE GRUPO

QUESTÃO 14:
No ensino básico, as adaptações ao processo de avaliação
externa são da competência da escola?

Sim.
As adaptações ao processo de avaliação externa no ensino
básico são da competência da escola, devendo aquelas ser
apenas comunicadas ao Júri Nacional de Exames (JNE).

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TRABALHO DE GRUPO
QUESTÃO 15:
No ensino secundário, todas as adaptações ao processo de
avaliação externa são da competência da escola?
Não.
No ensino secundário, as adaptações ao processo de avaliação externa da
competência da escola são as seguintes: (i) a utilização de produtos de
apoio; (ii) a saída vigiada da sala durante a realização da prova/exame;
(iii) a adaptação do espaço ou do material; (iv) a transcrição das respostas
por um docente: (v) a leitura orientada de enunciados (vi) a presença de
intérprete de língua gestual portuguesa; (vii) a consulta de dicionário de
língua portuguesa; (viii) a realização de provas adaptadas. Estas
adaptações devem ser devidamente fundamentadas e comunicadas ao
JNE.
As adaptações ao processo de avaliação externa que requerem
autorização expressa do JNE são as seguintes: (i) a realização de exame de
Português Segunda Língua (PL2); (ii) acompanhamento por mais um
docente do que os designados para vigilantes; (iii) a utilização de
instrumentos de apoio à aplicação de critérios de classificação de provas,
para alunos com dislexia, conforme previsto nas normas das provas de
avaliação externa; (iv) a utilização de tempo suplementar.
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TRABALHO DE GRUPO
QUESTÃO 16:
Os alunos com a medida adicional adaptações curriculares
significativas (Ponto 4-b) do Art.º 10.º do DL 54/2018) realizam
provas ou exames finais no âmbito da avaliação externa?

Não.

Os alunos com a medida adicional: adaptações curriculares


significativas, no ensino básico ou secundário, não realizam
provas ou exames finais no âmbito da avaliação externa. As
adaptações a efetuar no processo de avaliação destes alunos
devem constar no respetivo Programa Educativo Individual.

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TRABALHO DE GRUPO

QUESTÃO 17:
O Plano Individual de Transição (PIT) é obrigatório para todos
os alunos com 15 anos de idade e com Programa Educativo
Individual (PEI)?

Sim.

O Plano Individual de Transição é um documento que


complementa o Programa Educativo Individual dos alunos que
frequentam a escolaridade com adaptações curriculares
significativas, implementado três anos antes da idade limite da
escolaridade obrigatória. Reveste-se de uma importância
fundamental para a vida pós-escolar dos alunos que terminarão
a escolaridade obrigatória com adaptações curriculares
significativas.
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TRABALHO DE GRUPO
QUESTÃO 18:
O Apoio Psicopedagógico pode envolver professores para além
do psicólogo escolar?

Sim.
O apoio psicopedagógico concretiza-se, preferencialmente, de
forma indireta, através da capacitação dos professores e de
outros agentes educativos, para que possam intervir na
resolução de problemas comportamentais, para potenciarem a
sua prática pedagógica e para desenvolverem nos alunos
estratégias de autorregulação da aprendizagem, da tomada de
decisão e da resolução de problemas. O apoio psicopedagógico
tem como principal objetivo otimizar o processo de ensino e de
aprendizagem e a aquisição de estratégias fundamentais para a
performance académica.

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TRABALHO DE GRUPO

QUESTÃO 19:
A identificação para a EMAEI pressupõe que exista um relatório
psicológico e/ou médico que especifique a causa das dificuldades
do aluno?

Não.
O presente decreto-lei consagra uma abordagem integrada e
contínua do percurso escolar de cada aluno, afastando-se da
conceção de que é necessário categorizar para intervir e colocando
o enfoque nas respostas educativas e não em categorias de alunos.
Procura-se garantir que o Perfil dos Alunos à Saída da
Escolaridade Obrigatória seja atingido por todos, ainda que
através de percursos diferenciados, os quais permitem a cada um
progredir no currículo com vista ao seu sucesso educativo.

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TRABALHO DE GRUPO

QUESTÃO 20:
Os alunos com medidas universais podem realizar provas e
exames a nível de escola?

Não.
As provas e exames a nível de escola são destinados a alunos que não
conseguem realizar de todo as provas de avaliação externa elaboradas a
nível nacional pelo IAVE, I.P., mesmo com a aplicação de adaptações, ou
seja, alunos que necessitam de alterações específicas da estrutura da
prova e/ou dos itens, bem como do tempo de duração e/ou
desdobramento dos momentos de realização da prova.
Assim, em casos muito excecionais, quando são aplicadas medidas
seletivas ou adicionais, à exceção de alunos com adaptações curriculares
significativas, expressas num Relatório Técnico‐Pedagógico, os alunos
podem realizar provas finais a nível de escola (3.º ciclo do ensino básico)
ou exames finais a nível de escola (ensino secundário) se necessitarem de
alterações ao nível da estrutura das provas e na tipologia e formulação dos
itens, relativamente à prova caracterizada na Informação‐Prova da
responsabilidade do IAVE, I. P.

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TRABALHO DE GRUPO

QUESTÃO 21:
Nos momentos de avaliação externa, os alunos com dislexia
ligeira podem beneficiar de leitura orientada dos enunciados das
provas e exames e de realização de provas e exames em sala à
parte?

Não.
Estes alunos apenas podem beneficiar da aplicação da Ficha A nas
provas de avaliação externa e nas provas de equivalência à
frequência e de aplicação de tempo suplementar (30 min), para
além do tempo de prova, apenas nas provas de equivalência à
frequência. (GUIA PARA APLICAÇÃO DE ADAPTAÇÕES NA
REALIZAÇÃO DE PROVAS E EXAMES 2019).

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Principais aspetos a reter na 1ª
alteração ao DL 54/2018
 Os pais/EE participam na EMAEI na qualidade de elementos variáveis. E que, para
além da possibilidade de ser pedida a revisão do PEI, podem também solicitar a
revisão do RTP, do PEI e do PIT, quando estes se apliquem. (art.º 4.º);
• Determina que é a EMAEI (antes, estava vagamente mencionado que deveria ser a
escola) quem deve definir indicadores destinados a avaliar a eficácia das linhas de
atuação para a inclusão – no art.º 33.º, n.º 8, afirma-se que o Governo se compromete,
“no prazo de 90 dias, à publicação de uma portaria que regulamente o conjunto de
indicadores estatísticos com base nos quais, ainda que de forma não exaustiva, se
caracterizem e avaliem as medidas e os resultados da política de inclusão na educação,
para a qual o presente decreto-lei concorre”. Faz sentido esperar que esses indicadores
externos sejam publicados para a construção dos indicadores internos do nosso
agrupamento. (art.º 5.º);

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Principais aspetos a reter na 1ª
alteração ao DL 54/2018
• Vincula a inclusão do apoio tutorial (“apoio tutorial preventivo e temporário”) nas medidas
universais e redefine o papel do professor de Educação Especial no âmbito da aplicação das
medidas universais (dinamizador, articulador e especialista) (art.º 8.º). O que vai ao encontro
da criação, ao nível do nosso agrupamento, do apoio denominado "Orientação Pedagógica"
como medida universal passível de ser aplicada, tendo em conta os recursos humanos
disponíveis;

• Reforça-se que “a aplicação das medidas seletivas é realizada pela educadora (pré-primário),
pelo docente titular do grupo/turma (1.º CEB), ou pelos docentes dos conselhos de turma (2.º,
3.º e Sec.) e sempre que necessário em parceria com o docente de educação especial, enquanto
dinamizador, articulador e especialista em diferenciação dos meios e materiais de
aprendizagem e de avaliação”. (art.º 9.º);

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Principais aspetos a reter na 1ª
alteração ao DL 54/2018
• Dá-se lugar na lei à necessidade de formação específica gratuita de apoio à
aprendizagem e à inclusão e à obrigatoriedade de esta dever ser garantida
gratuitamente pelo Ministério da Educação. (art.º 11.º);

  
• É definido que a EMAEI pode ser reforçada com mais elementos
permanentes de acordo com as necessidades de cada agrupamento ou
escola não agrupada. (art.º 12.º);

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Principais aspetos a reter na 1.ª
alteração ao DL 54/2018
Fica explícito que o CAA (art.º 13.º) integra e corresponde a “espaços de
aprendizagem", cuja informação a seguir indicada deve constar do
Regulamento Interno do Agrupamento:
 Constituição e coordenação do CAA;
 Local e horário de funcionamento do CAA;
 Recursos humanos e materiais existentes;
 Formas de concretização dos objetivos gerais e específicos do CAA;
 Formas de articulação com os recursos humanos e materiais, dos saberes e
competências do agrupamento/escola, designadamente no que respeita ao
apoio e à avaliação das aprendizagens.

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Material de Apoio para
Consulta
 Decreto-Lei n.º 54/2018;

 Manual de Apoio à Prática (DGE);


 Perguntas frequentes (DGE);

 Manual de Procedimentos do Agrupamento (documento interno);


 Relatório de Atividades e de Monitorização de Medidas de Suporte
à Aprendizagem e à Inclusão (documento interno);
 Diploma de alteração ao DL 54/2018 (Comissão de Educação e
Ciência – Grupo de Trabalho da Educação Especial).

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“O pessimista queixa-se do vento
o otimista espera que ele mude
e o realista ajusta as velas”
William George Word

Obrigado pela vossa atenção!


EMAEI e Departamento de Educação Especial
Setembro de 2019

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