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O CAVALEIRO DA DINAMARCA

 Cavaleiro vivia norte da Dinamarca, numa clareira onde estava o maior pinheiro da floresta
 Natal com família, amigos e criados a contar histórias
 Anúncio da sua partida em peregrinação no natal seguinte e retorno daí a dois anos
 Parte em peregrinação na primavera para Belém e reza na gruta onde Jesus nasceu na noite
de Natal
 Fica na Palestina 2 meses a percorrer alguns caminhos que a bíblia conta
 Chega ao porto para apanhar barco e conhece um mercador de Veneza que faz a viagem com
ele.
 Atravessam tempestade e chegam a Itália , à cidade de Ravena
 Como não podiam prosseguir naquele barco e demorava a vir outro, o mercador de Veneza
convida o cavaleiro a ir com ele para Veneza e a ficar na sua casa
 O cavaleiro segue para Veneza com o mercador e fica encantado com a cidade onde as ruas
eram canais de água percorridos por gôndolas
 Ouve muitas histórias contadas pelo mercador e seus amigos
 É convidado a ficar lá com negócios com o mercador, mas recusa pois prometeu estar na sua
terra com a sua família no próximo natal. Parte daí a 3 dias
 Segue para o norte de Itália a cavalo, a caminho de Génova.
 Antes faz um desvio para conhecer Florença e fica maravilhado com tanta arte e cultura
 Fica na casa de um banqueiro amigo do mercador de Veneza
 Ouve muitas histórias dos amigos do banqueiro e fica a conhecer nomes de pintores como
Giotto e de poetas como Dante
 Após um mês em Florença o banqueiro propõe negócio ao cavaleiro para que ele fique por
lá, mas mais uma vez recusa para cumprir a sua promessa de estar em casa com a faília no
natal. Parte daí a 3 dias
 Tinha como destino o porto de Génova, para apanhar um barco, para continuar a sua
viagem, mas adoece antes de lá chegar.
 Ficou num convento onde quase morreu, mas os frades trataram dele e ficou em
recuperação 5 semanas.
 Quando finalmente partiu para chegarão porto de Génova, já não havia navios para a
Flandres pois aproximava-se o inverno, então resolveu seguir viagem por terra, a cavalo, até
Bruges
 Só parava para comer e dormir, e chegou à Flandres. Seguiu então para Antuérpia, sempre a
caminho de casa
 Na Antuérpia procurou um negociante que o banqueiro de Florença lhe tinha recomendado
 Ficou na casa do negociante onde ouviu mais histórias dele e dos seus amigos, algumas delas
sobre os portuguese se as suas conquistas em África
 O negociante propõe que o cavaleiro fique com ele ali e façam negócios, mas o cavaleiro
agradece, mas tem a sua promessa para cumprir de chegar a casa e passar o natal com a sua
família.
 Era inverno, já não haviam navios e tem de seguir a sua viagem até à Dinamarca por terra, a
cavalo
 Caminhou longas semanas debaixo de muito frio e muita neve. Na antevéspera de Natal
chega a uma povoação que ficava a poucos quilómetros da sua floresta e seus amigos ficam
contentes de o rever
 Trocou de cavalo e continuou viagem debaixo da neve e do frio pelo meio da floresta
 Chegou à aldeia dos lenhadores, no dia 24, à tardinha, já escuro. Um deles convidou-o a ficar
pois podia perder-se na floresta, mas o cavaleiro peregrino, queria cumprir a promessa de
chegar a casa antes da meia noite daquele dia
 Segue caminho pela floresta, mas está demasiado frio e as árvores parecem todas iguais.
Começa a duvidar do caminho e perde-se na escuridão
 Ouve e vê os olhos dos lobos e grita em voz alta : Hoje é noite de trégua, noite de Natal. E os
lobos desaparecem
 Mais à frente ouve o barulho de um urso mesmo perto do seu cavalo e grita novamente :
hoje é noite de trégua, noite de natal! E o urso desapareceu na floresta
 O cavaleiro continua a andar sem saber bem para onde até que pensa que vai morrer ali, na
floresta. E resolveu rezar como tinha feito em Belém, na gruta.
 De repente vê uma claridade no meio das árvores da floresta, que pensa ser uma fogueira e
segue para lá.
 Era uma luz em forma de cone que crescia do chão para o céu. Quando chegou lá, viu que
não era nenhuma fogueira, mas sim a clareira da sua casa , onde o grande pinheiro estava
coberto de luzes todo iluminado pelos anjos de natal, para ajudar o cavaleiro a regressar a
casa.
 Esta história correu mundo e é a razão pela qual, na noite de natal se iluminam os pinheiros.

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