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Guiões de Leitura
1. Floresta no inverno: há muito frio (invernos longos e rigorosos), neve que cobre a terra e os telhados, os rios gelam,
os pássaros partem e as árvores ficam despidas. Os pinheiros são as únicas árvores que se mantêm verdes no meio
das florestas geladas.
Floresta na primavera: as bétulas cobriam-se de jovens folhas, leves e claras, que estremeciam à menor aragem, as
águas do rio recomeçam a cantar noite e dia. A floresta renascia, com flores, cogumelos e os animais (pássaros que
regressam, esquilos, abelhas) e a brisa sussurrava nas ramagens.
Floresta no verão: as manhãs são verdes e doiradas, colhem-se os frutos e as flores, relvas finas sob a sombra
luminosa e trémula dos carvalhos e das tílias.
2. A festa do ano e de maior alegria era a do Natal. Toda a família, amigos e criados do Cavaleiro ajudavam a manter as
tradições que se repetiam todos os anos: a preparação da comida, a limpeza da casa, a organização da mesa, a
partilha, a narração de histórias.
2.1. Num certo Natal, o Cavaleiro anunciou à família, aos amigos e aos criados que iria partir em peregrinação à Terra
Santa, pois queria passar o Natal seguinte na gruta onde Jesus Cristo nasceu.
3. Em Jerusalém, o Cavaleiro visitou todos os lugares santos, nomeadamente o Monte do Calvário, o Jardim das
Oliveiras, o rio Jordão e o Lago Tiberíade.
4. Na Gruta de Belém, o Cavaleiro rezou pelo fim das misérias, das guerras, pela paz e pela alegria no mundo. Pediu a
Deus que o tornasse um homem bom, honesto, justo e capaz de amar os outros. Pediu, ainda, que os Anjos o
protegessem na viagem de regresso a casa.
5. O Cavaleiro manteve-se na Palestina dois meses.
6.1. Entre a Palestina e Veneza, o Cavaleiro passou pelo Porto de Jafa, viajou pelo mar, e chegou à cidade de Ravena.
7. a. pequenas ilhas; uma das cidades mais poderosas; barcos finos e escuros; Aérea e leve, a cidade (…); fantástica,
irreal. b. Os palácios cresciam das águas; as águas trémulas dos canais. c. Não se cansava de olhar os degraus de
mármore, os mosaicos de oiro, as solenes estátuas de bronze; se refletiam as leves colunas dos palácios cor-de-rosa,
as pontes, os muros cobertos de sumptuosas pinturas, as igrejas e as torres.
8. Quem contou a história de Vanina e Guidobaldo ao Cavaleiro foi o Mercador.
8.1. Vanina, a menina mais bela de Veneza, era órfã e tinha como tutor Orso. Este
tinha-a prometido em casamento ao “velho, feio e maçador” Arrigo. Como
Vanina recusa este casamento, Orso prendeu-a em casa. A menina só à noite
abria a janela do seu quarto para pentear os seus perfumados cabelos loiros e
compridos. Muitos pretendiam namorar Vanina, mas receavam o seu tutor. Um
dia, um jovem capitão de um navio, Guidobaldo, ao sentir o cheiro dos cabelos
de Vanina, falou-lhe e ofereceu-lhe um pente de oiro. Começaram a namorar
às escondidas, contudo Veneza depressa ficou a saber deste amor.
Passado um mês, Guidobaldo pediu a mão de Vanina a Orso e este
ameaça-o, ordenando que saísse da cidade. Nessa noite, Vanina
fugiu com o seu amor, casam e desaparecem. Orso e Arrigo
queixaram-se à Senhoria de Veneza e ao doge, que
mandam navios à procura dos fugitivos, mas nunca os
encontraram.
9. O Cavaleiro chega a Florença no princípio de maio e
instala-se na casa do banqueiro Averardo.
10. A cidade de Veneza estava ligada ao comércio, com mercados onde se vendiam todo o tipo de
mercadorias. Florença é uma cidade mais artística, intelectual, cultural. Note-se que na casa do banqueiro falava-se
de matemática, astronomia, filosofia, pintura, poesia, arquitetura e música.
11. E havia tanto amor, tanta verdade e tanta beleza no seu desenho…; Giotto tornou-se assim o pintor mais célebre
daquele tempo.
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