Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Lisboa
2015
ANA BÁRBARA VEIGA ANTUNES
Lisboa
2015
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
(Walter S. Landor)
(Che Guevara)
1
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
2
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Agradecimentos
Quero começar a agradecer aos meus pais, Americo e Deolinda, pelo amor, pela
educação que me deram, pela exigência, pelo suporte e motivação, por nunca me deixarem
desistir e acreditarem sempre em mim e por me ajudarem a tornar os meus sonhos possíveis.
À Professora Joana Rosa, que foi um apoio fundamental, pela orientação,
transmissão de conhecimentos, disponibilidade, dedicação e motivação, fazendo-me acreditar
em mim própria tornando este trabalho possível.
Ao meu irmão Pedro, pelo apoio que me deu, através de conversas que me
motivaram a seguir os meus objetivos, pela amizade e carinho.
Ao meu namorado José Pedro, o amor, a paciência, a compreensão e a motivação
quando me encontrava em dias mais complicados.
A todos os colegas de universidade, pela amizade, companheirismo e partilhas ao
longo do meu percurso académico.
A todos os meus professores que me acompanharam no meu percurso académico,
sem eles este trabalho não seria possível.
Por fim, gostaria de agradecer a todos os participantes deste estudo, pela
disponibilidade, sem eles este trabalho não seria possível.
Muito Obrigado
3
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Resumo
Neste estudo, procurou-se estudar o impacto das variáveis estilo de vida, stresse, ansiedade,
depressão e adaptação académica, nos estudantes universitários de 1ºano. Foi utilizada uma
amostra de 429 alunos do ensino superior de 1ºano, constituída por 317 alunos do sexo
feminino (73,9%) e 112 do sexo masculino (26,1%). As idades dos participantes variaram
entre os 17 e os 56 anos (M=20,33; DP=4,34). Ao nível mudança de residência 221 alunos
(51,5%) não eram deslocados, mas 208 alunos (48,5%) eram deslocados. As medidas
utilizadas foram o Questionário de Atitudes e Comportamentos de Saúde, a Escala de
Ansiedade, Depressão e Stresse e o Questionário de Vivências Académicas. As principais
conclusões são que as mulheres apresentam um estilo de vida mais saudável e mais níveis de
stresse que os homens; os alunos não deslocados apresentam mais comportamentos
preventivos de doenças do que os alunos deslocados; os alunos deslocados são mais
depressivos e ansiosos dos que os não deslocados; os alunos não deslocados têm uma melhor
adaptação na dimensão estudo do que os alunos deslocados; as áreas da saúde apresentam
estilo mais saudável do que as restantes; e os níveis de stresse, ansiedade e depressão estão
associados e um estilo de vida menos saudável.
4
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Abstract
In this study, we sought to study the impact of variable lifestyle, stress, anxiety, depression,
and academic adjustment in college students of 1st year. It was used a sample of 429 students
of higher education 1st year, consisting of 317 female students (73.9%) and 112 men (26.1%).
The ages of the participants ranged from 17 to 56 years (M = 20.33, SD = 4.34). At the level
change of residence, 221 students (51.5%) was not displaced, but 208 students (48.5%) were
displaced. The outcome measures were Attitudes Questionnaire and Health Behavior, Anxiety
Scale, Depression and Stress and Academic Experiences Questionnaire. The main conclusions
are that women have a healthier lifestyle and more levels of stress which men; non-displaced
students have more behaviors that facilitate disease prevention, rather than the displaced
students; the displaced students are more depressive and anxiety than those not displaced;
non-displaced students have a better adaptation in the study dimension of the displaced
students; the health areas have healthier style than the other; and levels of stress, anxiety and
depression are associated and a less healthy lifestyle.
5
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Siglas e Abreviaturas
6
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Índice
Agradecimentos………………………………………………………………………………..3
Resumo………………………………………………………………………………………....4
Abstract………………………………………………………………………………………...5
Siglas e Abreviaturas…………………………………………………………………………..6
Introdução…………………………………………………………………………………….10
Capítulo 1 – Estilo de Vida…………………………………………………………………...13
1.1. Conceito de Saúde………………………………………………………………14
1.2. Comportamentos de Saúde……………………………………………………..17
1.3. Promoção de Saúde……………………………………………………………..18
1.4. Estilo de Vida…………………………………………………………………...19
1.5. Estilo de Vida VS Qualidade de Vida…………………………………………..21
1.6. Padrões de Comportamentos do Estilo de Vida………………………………...21
1.7. Estilo de Vida em Estudantes Universitários…………………………………...23
Capítulo 2 – Stresse, Ansiedade e Depressão………………………………………………...26
2.1. Stresse……………………………………………………………………… ….27
2.1.1. O Stresse nos Estudantes Universitários……………………………….29
2.2. Ansiedade……………………………………………………………………….31
2.2.1. A Ansiedade nos Estudantes Universitários……………………………34
2.3. Depressão……………………………………………………………………….36
2.3.1. A Depressão nos Estudantes Universitários……………………………38
2.4. Modelo Tripartido para a Depressão, Ansiedade e Stresse……………………..39
Capítulo 3 – Adaptação ao Ensino Superior………………………………………………….41
3.1. Transição e Processo de Adaptação...…………………………………………..42
Capítulo 4 – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade e Depressão e Adaptação Académica……...46
4.1. Estilo de Vida e Stresse, Ansiedade e Depressão………………………………47
4.2. Estilo de Vida e Adaptação Académica………………………………………...49
Capítulo 5 – Método………………………………………………………………………….50
5.1. Objetivos e hipóteses…………………………………………………………...51
5.2. Amostra…………………………………………………………………………51
5.3. Descrição das medidas………………………………………………………….53
5.3.1. Questionário de Atitudes e Comportamentos de Saúde (QACS)………53
7
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
8
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Índice de Tabelas
Tabela 5. Comparação dos Estilo de Vida entre alunos deslocados e não deslocados………60
9
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Introdução
O desejo de ter um estilo de vida saudável, de forma a ter uma boa qualidade de vida
é tão antigo quanto a humanidade (Zhan, 1992). Hoje em dia é evidente o impacto que os
hábitos pessoais e o estilo de vida têm na saúde das pessoas. Apesar das evidências que
mostram que a genética, o ambiente e a assistência médica têm um papel importante na saúde,
também o modo como se vive representa um fator diferencial para a saúde e qualidade de vida
do mundo atual (Nahas, Barros & Francalacci, 2000), sendo o estilo de vida uma variável
bastante importante de se estudar.
Segundo Nahas e Márquese (2001), o estilo de vida pode ser definido como as ações
do dia-a-dia que exibem os valores, as atitudes, bem como as oportunidades nas nossas vidas.
Desta forma, a vida saudável é influenciada por fatores culturais, sociais, religiosos,
socioeconómicos, ambientais e educacionais.
Os estilos de vida pouco saudáveis como hábitos sedentários, dietas pouco
equilibradas, consumo de álcool e tabaco, bem como a má gestão do stresse são fatores de
risco para as doenças crónicas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estas
representam 86% das mortes e 77% do total de doenças na região europeia (World Health
Organization, 2004b; World Health Organization, 2011), tendo como causa fatores
relacionados com o estilo de vida (Direção Geral de Saúde, 2003).
Como tal, como já foi referido o estilo de vida representa um determinante de saúde
da população e apesar da informação disponível as pesquisas revelam que os estudantes
universitários têm cada vez mais comportamentos de risco e possuem estilos de vida bastante
diferentes do que se considera ideal (Silva, Pereira, Almeida, Silva & Oliveira, 2012; França
& Colares, 2008).
A transição do ensino secundário para o ensino superior é considerada um processo
bastante exigente. É um período de mudança em que estes jovens se iniciam na conquista de
uma maior autonomia, no assumir de responsabilidades, por vezes, na saída de casa dos pais,
levando a uma alteração nos seus estilos de vida. Existem várias modificações como as
alterações nos padrões alimentares, o exercício físico, o consumo de álcool e tabaco, que
combinadas com as alterações típicas dos adolescentes, como as alterações biológicas, a
instabilidade psicossocial e a pouca preocupação de comportamentos preventivos, tornam os
estudantes universitários um grupo vulnerável em termos de saúde (Grácio, 2009; Vieira,
2002).
10
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Além disso, os estilos de vida adotados pelos estudantes, durante a fase universitária,
podem influenciar as outras fases da vida, como na meia-idade e velhice (Nahas & Márquese,
2001). Segundo Silva, Quadros, Gordia e Petroski (2011), existem fatores do estilo de vida
que podem ser adotados no momento de adaptação ao ensino superior, altura em que se
questiona os valores, crenças e atitudes passadas pela familia. Sendo mais um motivo para
tornar este grupo vulneravel à adoção de comportamento que tanto podem ser adequados
como inadequados à saude.
Devido a todas estas alterações no estilo de vida dos estudantes do 1ºano descritas
anteriormente, a realidade desta transição parece assumir-se muitas vezes como difícil e
stressante, gerando muitas vezes níveis exagerados de stresse e de ansiedade (Wintre &
Sugar, 2000).
Assim o estudo do estilo de vida, do stresse, ansiedade e depressão e da adaptação
académica torna-se bastante importante para se poder intervir junto das universidades de
forma a que se modifique determinados comportamentos de risco. Esta intervenção é
necessária uma vez que segundo a Direção Geral do Ensino Superior (DGES), entre 2010 e
2013, registou-se uma quebra considerável de 8142 colocações de estudantes do ensino
superior (Direção Geral do Ensino Superior, 2014). Apesar do aparente aumento do número
de estudantes universitários, a par da elevadíssima taxa de insucesso, existe uma progressiva
diminuição de estudantes devido a fatores de natureza sociodemográfica (Albuquerque,
2008). Do mesmo modo, Szulecka, Springett e de Pauw (cit in McKenzie & Schweitzer,
2001) referiram que níveis elevados de sintomas ansiosos e depressivos estavam associados a
uma elevada taxa de desistência da universidade.
Este trabalho é composto por seis capítulos para uma melhor compreensão destes
temas. No Capítulo 1 é abordada a temática do estilo de vida, iniciando-se com definições do
conceito de saúde, comportamentos de saúde e promoção de saúde, para de seguida se entrar
no tema propriamente dito, conceptualizando-se o conceito de estilo de vida, os padrões de
comportamentos inerentes a este conceito e a realidade dos estilos de vida nos estudantes
universitários. No Capítulo 2 dá-se entrada aos temas de stresse, ansiedade e depressão,
definindo cada um destes conceitos, bem como os seus modelos explicativos e estudos
adaptados à população universitária. No Capítulo 3 faz-se uma descrição do processo de
adaptação ao ensino superior, apresentando-se também estudos para uma melhor compreensão
da realidade dos estudantes universitários. O Capítulo 4 está estruturado para que se possa
compreender as relações entre o estilo de vida, o stresse, ansiedade e depressão e a adaptação
11
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
12
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
13
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
14
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
15
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
do mais complexo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença”.
Apesar da necessidade de definir este conceito, esta definição tem sido alvo de muitas críticas
ao nível técnico, político e de liberdade (Moacyr, 2007).
Na década de 70 ocorre uma mudança no modo de pensar a saúde, dando origem à
Segunda Revolução da Saúde, expressão esta que foi utilizada por Richmond no seu relatório
sobre a saúde dos americanos. Neste relatório Richmond propõe mudanças necessárias para
dar resposta às novas exigências da saúde. Assim, pode-se dizer que o desenvolvimento do
modelo biomédico se centrou na doença, que a primeira revolução na saúde se centrou na
prevenção e que a segunda revolução da saúde se centra na saúde (Albuquerque & Oliveira,
2002).
Esta segunda revolução teve três características principais: passou a centrar-se na
saúde em vez da doença; reconheceu que o comportamento humano era a principal causa de
morbilidade e mortalidade; e sugeriu o regresso a uma perspetiva ecológica. Com o
surgimento de uma epidemia comportamental houve necessidade de modificar as conceções.
Desta forma, a teoria do germe deixou de fazer sentido, perdendo a sua aplicabilidade, uma
vez que não existia a presença de agentes patogénicos. Neste caso, o germe seria os
comportamentos sociais, os hábitos e a interação entre o comportamento e o meio ambiente e
a cura seria a alteração dos comportamentos (Alves, 2011).
No relatório de Richmond (1979), constatou-se que nos Estados Unidos da América
50% da mortalidade se devia a comportamentos ou estilo de vida inadequada. Na década de
1970 surgem inúmeras críticas ao campo da saúde. Críticas estas que se baseavam na
importância de alterar os estilos de vida da população, como a cessação tabágica, a melhoria
da alimentação, o controlo do stresse, a prática de exercício físico regular, horas de sono
apropriadas e cuidados de saúde, que iriam diminuir a taxa de mortalidade substancialmente.
Apesar de Ribeiro (1993), referir apenas estes quatro períodos marcantes na evolução
da saúde, devido as todas as mudanças nestas últimas décadas (políticas, sociais, científicas,
etc.), houve a necessidade de uma terceira revolução na saúde. Vários fatores contribuíram
para esta revolução e Ramos (1988) destaca os seguintes: alterações demográficas, como o
envelhecimento da população, a diversificação da família e as migrações; a revolução
tecnológica, que tem como consequência a exigência de melhores especialistas e o aumento
dos custos de assistência médica; e a aproximação dos serviços de saúde à comunidade.
Esta terceira revolução é a consequência direta da incapacidade da segunda
revolução dar resposta aos problemas que surgiram. Surgem as crises nos sistemas de
16
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
cuidados de saúde, devido aos elevados custos e às dúvidas dos pacientes em relação à
eficácia dos procedimentos médicos, que levam os doentes a contestar toda a autoridade
médica. Além disso, a expetativa de vida aumentou exponencialmente, em Portugal segundo o
Instituto Nacional de Estatística a expetativa de vida à nascença duplicou em 80 anos. Desta
forma, o sistema de saúde é visto no ponto de vista do mundo gerontológico versus mundo
pediátrico, o que remete para a necessidade de sistemas de saúde diferenciados, dado a
diferença que estes dois tipos de doenças exigem (Alves, 2011).
17
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
conseguiram identificar sete comportamentos de saúde: dormir sete a oito horas por dia; tomar
o pequeno-almoço, quase todos os dias; comer entre as refeições; manter o peso ideal para a
altura sem grandes oscilações; não fumar; consumo moderado ou nulo de álcool; e praticar
exercício físico com regularidade (Dias et al., 2001).
Este conjunto de comportamentos tendem a relacionar-se com o estilo de vida
individual, sendo o estilo de vida saudável um fator preponderante para a manutenção da
saúde bem como da melhoria da qualidade de vida (Geada, Justo, Santos, Steptoe & Wardle,
1994). O aumento de hábitos sedentários, uma má alimentação, o consumo de álcool e tabaco
e os elevados níveis de stresse são comportamentos considerados de risco para o
desenvolvimento de doenças crónicas. Segundo a OMS, estas representam cerca 86% das
mortes e 77% do total de doenças na Europa (WHO, 2004a; WHO, 2011), tendo como
etiologia, fatores relacionados com o estilo de vida (DGS, 2003). Com a entrada na
universidade, iniciam-se ou consolidam-se muitas vezes comportamentos pouco saudáveis,
como o tabagismo ou o consumo de álcool (Grácio, 2009). Assim, a instabilidade psicssocial
e a falta de comportamento preventivo, associado às alterações dos hábitos alimentares,
ausência de prática de exercício físico, no consumo de álcool, entre outros, tornam estes
jovens vulneráveis (Joia, 2010).
18
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
separados em quatro categorias: a biologia humana, que envolve todos os factos que se
manifestam como consequência da constituição orgânica do indivíduo, incluindo a herança
genética e os seus processos de maturação; o ambiente, que inclui os fatores externos ao
organismo, tanto na dimensão física como social, sobre os quais o indivíduo pouco ou
nenhum controlo tem; os estilos de vida, que se refere ao conjunto de decisões tomadas pelo
indivíduo em relação à saúde, ao nível das suas atividades de lazer e alimentação, tendo
portanto controlo sobre elas; e a organização da atenção à saúde, que inclui a disponibilidade,
a quantidade e qualidade de recursos destinados aos cuidados com a saúde (Carvalho, 1996).
Em 1986, na 1ºConferência Internacional de Promoção de Saúde, foi publicada a
Carta de Ottawa, que definiu a promoção de saúde como o processo de capacitar as pessoas
para aumentarem o controlo sobre a sua saúde e para a melhorar. Desta forma, ampliou o seu
significado, sendo um conjunto de ações no sentido da prevenção das doenças e riscos
individuais, para uma visão que tem em conta os aspetos sociais, económicos, políticos e
culturais sobre as condições de vida e saúde (World Health Organization, 1986).
A Carta de Ottawa propôs cinco formas para a promoção de saúde: construção de
ambientes favoráveis, de forma a facilitar as escolhas saudáveis, com o objetivo de promover
a saúde através da criação de condições de vida e de trabalho que levem à saúde e bem-estar;
construção de políticas saudáveis; reforçar a ação comunitária, permitindo a participação dos
indivíduos e das comunidades nas tomadas de decisão de questões relacionadas com a saúde;
desenvolvimento de competências pessoais, através da divulgação de informação sobre a
saúde, nas escolas, nas universidades, locais de trabalho, entre outros; e a reorientação dos
serviços de saúde, passando a focar-se na prevenção, com a formação de profissionais (WHO,
1986).
O conceito de promoção de saúde traz como princípios um conjunto de valores,
como a vida, a solidariedade, a equidade e a cidadania, bem como várias estratégias com o
objetivo de criar parcerias e cooperação, sendo estas essenciais para o êxito da promoção da
qualidade de vida das populações (Buss & Ferreira, 1998).
O desejo de ter um estilo de vida saudável, de forma a ter uma boa qualidade de vida,
é tão antigo quanto a humanidade (Zhan, 1992). Com a Segunda Revolução da Saúde
começou a dar-se uma maior importância ao comportamento na saúde e à prevenção das
19
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
20
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
total de doenças na região europeia (WHO, 2004b; WHO, 2011), tendo como causa fatores
relacionados com o estilo de vida (DGV, 2003).
Como tal, como já foi referido o estilo de vida representa um determinante de saúde
da população e apesar da informação disponível as pesquisas revelam que os estudantes
universitários têm cada vez mais comportamentos de risco e possuem estilos de vida bastante
diferentes do que se considera ideal (Silva et al., 2012; França & Colares, 2008).
21
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Carrasco, 2004). Indivíduos que adoptam comportamentos não saudáveis, que se mantêm ao
longo do tempo, como por exemplo uma má alimentação, sedentarismo, consumo de tabaco
ou álcool, não dormir o suficiente e ter comportamentos pouco seguros, têm uma maior
probabilidade de desenvolver uma doença, quando comparados com os individuos que não
incluem este tipo de comportamentos no seu estilo de vida (Organização das Nações Unidas
cit in Soto et al., 2009)
O exercício físico diz respeito a qualquer movimento corporal ou atividade em que
existe um consumo energético superior ao gasto em repouso ou a realizar alguma atividade
cognitiva que favoreça a saúde. A partir do momento em que se adota comportamentos ao
nível da realização de exercício físico como parte do estilo de vida, está-se a contribuir para a
prevenção e para a diminição do risco de desenvolvimento de doenças crónicas. Além de que
têm também efeitos positivos ao nível da regulação emocional, diminuíndo a ansiedade, a
tensão e a depressão, promovendo um aumento na sensação de bem-estar (Soto et al., 2009;
Ansari et al., 2011).
A nutrição está relacionada com aspetos em que existe cuidado na seleção e ingestão
de alimentos. A este tipo de padrão está associado o controlo da quantidade de alimentos
ingeridos, havendo a preocupação com a manutenção do peso recomendado, bem como com a
escolha de alimentos que contribuem para a melhoria da saúde individual, de forma a
controlar ou a evitar a ingestão de alimentos com elevado teor em sal ou gorduras (Ribeiro,
2004; Soto et al., 2009). Assim, é possivel a satisfação das necessidades do organismo,
contribuindo para um melhor funcionamento deste e para a ampliação do nível de saúde, além
de prevenir o surgimento de doenças (Soto et al., 2009).
O autocuidado engloba vários aspetos, mas refere-se aos comportamentos realizados
para benefício da saúde. Dentro destes comportamentos incluem-se o cuidado com saúde com
a realização de exames médicos, o cuidado em manter um padrão estável e conveniente de
sono, de forma a recuperar a energia vital do organismo e ter cuidados ao nível da
sexualidade, realizado práticas orientadas para dar e receber prazer envolvendo o próprio
corpo e o dos outros, tendo em conta as precauções necessárias para que não existam riscos
para a saúde (Ribeiro, 2004; Soto et al., 2009). Com a prática destes comportamentos é
possivel detetar precocemente doenças, facilitando a recuperação em vários casos, existindo
uma maior responsabilidade pessoal (Soto et al., 2009).
A segurança motorizada está relacionada com a prática de comportamentos que
permitem diminuir as probabilidades de lesões ou morte como consequência de acidentes de
22
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
viação (Ribeiro, 2004). Desta forma, a utilização de medidas como a utilização do cinto de
segurança e o respeito e o cumprimento pelo código da estrada permitem a manutenção da
saúde (Ribeiro, 2004).
A utilização de drogas ou similares está relacionada com a ingestão de substâncias
que alteram o sistema nervoso central e os comportamentos. Estas alterações trazem diversos
prejuizos à saúde, tanto ao nível da promoção de doenças, como ao nível de problemas
académicos/profissionais, acidentes de trânsito, violência, gravidezes, suicídio e problemas de
saúde mental (Alcalá, Azañas, Moreno & Gálvez, 2002; Londoño, García, Valencia &
Vinaccia, 2005; Silva, Malbergier, Stempliuk & Andrade, 2006).
23
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
24
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Num outro estudo realizado por Martins, Pacheco e Jesus (2008), com uma amostra
de 180 alunos da Universidade do Algarve, evidenciou-se que a amostra apresentava um
estilo de vida saudável e apenas 7,2% dos alunos apresentavam um estilo de vida inadequado.
No entanto, não indo de encontro aos estudos anteriores, um estudo realizado por
Alcântara da Silva et al. (2015), evidencia que a maioria dos estudantes considera que o seu
estilo de vida piorou depois de terem entrado na universidade (46,7% declaram ser “menos
saudável” e 7% declaram ser “muito menos saudável”), sendo esta avaliação idêntica em
homens e mulheres. Esta mesma avaliação por área de curso revelou que nas áreas de ciências
exatas, naturais e engenharias, de artes e letras e de ciências da vida e da saúde, os estudantes
sentem que o seu estilo de vida se tornou menos ou muito menos saudável (59,3%, 56,9% e
56,4%, respetivamente), sendo os da ciências sociais e humanas os que menos declaram que
piorou (48,1%). Também segundo um estudo de Albuquerque e Matos (2003) percebeu-se
que as áreas de formação da saúde apresentam estilos de vida mais saudáveis do que as
demais, sendo estes resultados mais evidentes no primeiro ano de curso, tornando-se as
diferenças menos significativas ao longo do curso. Estes autores consideraram que estas
diferença nas áreas de formação se devem ao facto das áreas da saúde receberem durante o
período de formação científica, conhecimentos relativos à promoção de saúde e de estilos de
vida saudáveis.
Apesar dos estudantes universitários apresentarem um estado de saúde relativamente
bom (Fletcher, Bryden, Schneider, Dawson, & Vandermeer, 2007) e de uma forma geral não
apresentarem comportamentos negativos no seu estilo de vida (Martins et al., 2008), é
importante estudar os comportamentos que podem trazer consequências graves à saúde, de
forma a que se consiga dimiuí-los (Adelmann, 2005). Apesar da importância desta área na
saúde dos estudantes universitários, existe uma lacuna e as investigações sobre a saúde e
comportamentos de saúde em populações universitárias são manifestamente escassas (Santos,
2011).
25
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
26
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
2.1. Stresse
O stresse é tão antigo como a humanidade, no entanto devido às constantes
adaptações que são exigidas às pessoas, tornou-se um tema bastante debatido. É necessário
uma constante adaptação da mente e do corpo às situações que são impostas, desencadeando
repercussões ao nível de domínio físico, cognitivo, emocional e comportamental (Fontana,
1991, cit in Mondardo & Pedon, 2005).
A palavra stresse vem do inglês stress. Este conceito foi inicialmente utilizado em
Física para descrever o grau de deformidade sofrido por um material quando submetido a um
esforço ou tensão (Masci, 1997, cit in Mondardo & Pedon, 2005). Só mais em tarde em 1936,
é que o conceito foi utilizado na área da saúde por Hans Seyle, que definiu stresse como
reações de natureza física, mental ou emocional desencadeadas por um stressor (Camelo &
Angerami, 2004). Sendo o stresse desencadeado por ameaças pontuais, a evolução social está
a torná-lo num problema crónico que torna debilitante o sistema imunológico (Pina e Cunha,
Rego, Campos e Cunha, & Cabral-Cardoso, 2007) e quem se recusa ou não consegue relaxar
encontra-se mais vulnerável a este problema. Atualmente pode-se considerar que este
condicionante está presente em quase todos os contextos laborais e em todos os níveis
estruturais de uma empresa (Moraes, Kilimnik, & Ladeira, 1993).
Lipp e Tanganelli (2002) definiram stresse como reações formadas por alterações
psicofisiológicas que ocorrem quando um sujeito tem de enfrentar situações que vão além da
sua capacidade para as enfrentar. Estes autores dividiram os agentes stressores quanto à sua
proveniencia: fontes externas e internas. As fontes internas estão relacionadas com a forma
como o sujeito reage à vida e como interpreta os acontecimentos (Lipp & Tanganelli, 2002),
estando assim relacionadas com as aspetos como o seu grau de perfecionismo, a tendência
para se culpabilizar, o medo do julgamentos dos outros e uma baixa autoestima (Vaz Serra,
2000). Por outro lado, os stressores externos estão relacionados com as exigências
quotidianas, como dificuldades familiares, problemas sociais, morte, doença e problemas no
trabalho (Lipp & Tanganelli, 2002), além de dificuldades financeiras, fase de recuperação
após uma situação traumática e falta de tempo para atividades lúdicas (Marente, 2006).
De acordo com Vaz Serra (1999), todos este fatores de stresse refletem-se em
diferentes tipos de resposta no ser humano. Segundo Camelo e Angerami (2004), exemplos de
reações físicas podem ser o aumento da sudorese, tensão muscular, taquicardia, hipertensão,
aperto da mandibula e ranger os dentes, hiperatividade, mãos e pés frios e náuseas. Quanto às
reações psicológicas, que incluem as mentais e emocionais, são a ansiedade, tensão, angústia,
27
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
28
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
29
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
30
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
2.2. Ansiedade
31
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
segundo estes autores a fenomenologia da ansiedade não é estática e por isso, é possivel que
varie ao logo do tempo ou de acordo com as situações que a desencadeam.
Os sintomas da ansiedade podem incluir medo, terror, pânico, alarme, entre outras,
podendo provocar sensação de morte, devido à crença irreal que a pessoa possui perigo
iminente. Mesmo no caso em que se possa verificar algum tipo de risco, a sensação de
desconforto psicológico e físico manifestado pelo indivíduo é claramente superior ao perigo
real (Andrade & Gorenstein, 1998; Sarmento, Ferreira, Medeiros & Cintra, 2010).
Assim, a ansiedade pode ser caracterizada por uma sensação desagradável, uma
inquietação interna, uma preocupação exagerada com o futuro, sempre acompanhada de
sensações corporais como as tonturas, a sensação de vazio no estômago, a secura na boca,
aperto no peito, aceleramento dos batimentos cardíacos, suores, calafrios, tremores,
formigueiros, cãibras, urgência em urinar e cólicas abdominais (Andrade & Gorenstein, 1998;
Sarmento et al, 2010). Muitas vezes é no medo que se encontra o desencadeador e dessa
forma, é o medo que provoca uma reação a um perigo específico que é observável (Batista et
al., 2005).
É importante ter em conta que uma mesma situação pode ser percebida por algumas
pessoas como ameaçadora e, por outras, como não ameaçadora. A avaliação pessoal da
situação e a experiência passada da pessoa determinam se é ou não uma situação de ameaça
(Gaudry & Spielberger, 1971).
Sendo a ansiedade um fenómeno natural, será a sua intensidade a diferenciar entre o
normal e o patológico (Bauer, 2002). Spielberg (1985) propôs o termo “Estado de ansiedade”,
bem como a sua divisão entre dois tipos básicos de ansiedade, definidos como estado e traço.
Quando a ansiedade é uma reação habitual e consistente ao longo do tempo designa-se por
“ansiedade traço”, por outro lado, quando é uma reação episódica ou situacional designa-se
por “ansiedade estado”.
Segundo o DSM-IV-TR a ansiedade está agrupada nas perturbações da ansiedade. A
perturbação da ansiedade generalizada tem como príncipais características a presença de
ansiedade e a preocupação constante exagerada acerca de um conjunto de acontecimentos que
perduram, pelo menos, à seis meses, sendo que o sujeito tem dificuldade em controlar estas
preocupações. Para além de apresentar ansiedade e preocupação, o sujeito tem de ter três ou
mais dos seguintes sintomas: agitação, nervosismo ou tensão interior; fadiga fácil;
dificuldades de concentração ou mente vazia; irritabilidade; tensão muscular; e perturbações
no sono. Estes sintomas não podem ser melhores explicador por outra perturbação do Eixo I e
32
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
33
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
34
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
35
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
2.3. Depressão
36
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
mal-estar provocado pelo aumento de dores; por fim, os motivacionais, estão principalmente
relacionados com a falta de iniciativa e total inércia perante a situação (Atkinson et al., 2002).
A depressão como fenómeno clínico encontra-se descrita e classificada no DSM-IV-
TR. Segundo esta classificação, a depressão é uma Perturbação de Humor e o Episódio
Depressivo Major é caracterizado pela presença de humor depressivo, diminuição do interesse
ou prazer em todas ou quase todas as atividades diárias; perda ou aumento de peso
significativo num curto espaço de tempo; insónia ou hipersónia; fadiga ou perda de energia;
sentimentos de desvalorização ou culpabilidade excessiva ou inapropriada; diminuição das
capacidades de pensamento, concentração ou indecisão; e pensamentos recorrentes
relacionados com a morte, ideação suicída recorrente, ou tentativa ou plano para cometer
suicidio. Todas estas características devem estar presentes em todos ou quase todos os dias e é
necessária a presença de pelo menos cinco destes sintomas, durante duas semanas. Além
disso, o sujeito tem de manifestar mal-estar significativo ou alterações no funcionamento
social, ocupacional ou noutra área relevante; e os sintomas não se podem dever aos efeitos
fisiológicos diretos de uma substância de abuso ou de um estado físico geral (American
Psychiatric Association, 2002).
Ao nível do diagnóstico diferencial este deverá ser distinguido da Perturbação do
Humor Secundária a um estado físico geral, considerado, neste caso, como consequência
fisiológica direta de um estado físico específico. Também é importante distinguir da
Perturbação de Humor induzida por substâncias tóxicas, em que neste caso o sujeito consome
substâncias ilícitas. Além disso, também é frequente haver confusão entre a Perturbação de
Humor e um estado demencial, devido à comorbilidade e semelhança de sintomas. O nível da
Perturbação Hiperativa com défice de atenção, quando se preenchem critérios para ambas as
perturbações, estas podem ser diagnosticadas em conjunto. Um Episódio Depressivo Major
que ocorra em resposta a um acontecimento psicossocial, distingue-se da Perturbação da
Adaptação com Humor Depressivo. Por fim, o diagnóstico de Perturbação Depressiva sem
outra especificação, pode ser realizado quando não há o preenchimento dos critérios de
duração ou intensidade (American Psychiatric Association, 2002).
Existem diversos modelos teóricos para explicar a etiologia e os mecanismos da
depressão, como o modelo cognitivo da depressão (Beck, Rush, Shaw & Emery, 1997). Este
modelo propõe três conceitos clássicos para explicar o substrato psicológico da depressão: a
tríade cognitiva, os esquemas cognitivos disfuncionais e as distorções ou erros cognitivos.
37
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Como já foi referido a transição para o ensino superior implica muitas mudanças. No
entanto enquanto alguns estudantes encaram este novo contexto como naturalidade e como
algo de positivo, noutros este processo de adaptação revela-se difícil e com elevados níveis de
stresse, que estão na base de problemas de saúde mental (Bouteyre, Maurel, & Bernaud,
2007).
38
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
39
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
40
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
41
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
42
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
43
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
44
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
na dimensão pessoal, estudo e institucional. Segundo estes autores os alunos deslocados são
muitas vezes acompanhados de sentimentos de solidão e isolamento, havendo uma maior
necessidade e disponibilidade para inicarem e estabelecerem novas interações e até para se
envolverem mais em atividades de caráter associativo, principalmente na instituição.
De acordo com Costa e Leal (2008), os estudantes deslocados apresentam mais
problemas de isolamento/solidão, enquanto os alunos não deslocados parecem evidenciar um
bem-estar físico e psicológico superior, melhor equilíbrio emocional e maior estabilidade
afetiva, mais otimismo, mais confiança e melhores competências na tomada de decisão,
assim, como melhores hábitos de estudo, competências de gestão do tempo e de preparação
para os testes.
45
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
46
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
47
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
48
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
& Gonçalves, 2009). Segundo um estudo de Almeida (2014) quanto maior é a sintomatologia
depressiva, maiores são os comportamentos de risco, o consumo de outras drogas, piores são
os hábitos alimentares e maior é a inatividade física, e menor é a condução de risco.
Vários estudos encontraram diferenças significativas entre o sedentarismo e a prática
de exercício físico, em que níveis mais baixos de depressão e ansiedade são associados à
prática de exercício físico, e que a falta desta atividade revela ser um fator para o
aparecimento de depressão e ansiedade (Derger et al., 1998, cit in Godoy, 2002; Veigas &
Gonçalves, 2009). Do ponto de vista alimentar, estudos evidenciam que os alimentos ricos em
açúcar, hidratos de carbono e gordura são consumidos devido à melhoria de humor resultante
do seu consumo. Assim é possivel compreender as preferências que alguns indivíduos
deprimidos têm por este tipo de alimentos, que procuram um alívio para os seus sintomas
depressivos (Christensen, 2001). Ao nível do consumo de substâncias existe uma forte relação
entre a depressão e perturbações de ansiedade com o abuso de substâncias psicoativas, uma
vez que através de crenças desadaptativas, procuram a redução dos sintomas através do
consumo de substâncias (Santana & Negreiros, 2008). Para Adewuya (2006), o abuso ou a
dependência de álcool é um fator que provoca sintomas depressivos.
49
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Capítulo 5 - Método
50
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
5.2 Amostra
Neste estudo participaram 429 alunos do ensino superior de 1ºano. A amostra foi
constituída por 317 alunos do sexo feminino (73,9%) e 112 do sexo masculino (26,1%), sendo
51
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
M (DP)
Idade 20.33 (4.34)
N (%)
Género
Masculino 112 (26.1)
Feminino 317 (73.9)
Mudança de Residência
Sim 208 (48.5)
Não 221 (51.5)
Áreas de Estudo
Área de Ciências e da Saúde 140 (32.6)
Área de Direito, Ciências Sociais e Serviços 98 (22.8)
Área de Tecnologias 51 (11.9)
Área de Ciências da Educação e Formação de 30 (7)
52
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Professores
Área de Economia, Gestão e Contabilidade 45 (10.5)
Área de Educação Física, Desporto e Artes do 34 (7.9)
Espetáculo
Área de Agricultura e Recursos Naturais 25 (5.8)
Área de Arquitetura, Artes Plásticas e Design 6 (1.4)
53
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
54
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
5.4. Procedimento
55
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
56
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
6.1. Resultados
Género
Masc (n=112) Fem (n=317) t
M (DP) M (DP)
QACS
Exercício Físico 9.81 (3.57) 7.93 (3.62) 4.745***
Nutrição 14.46 (5.11) 15.16 (4.88) -1.284
Autocuidado 40.99 (6.68) 43.71 (6.31) -3.859***
Segurança Motorizada 12.81 (2.15) 13.54 (2.05) -3.206**
Uso de Drogas ou 23.77 (4.45) 24.37 (4.50) -1.214
Similares
Nota: ***- p ≤ .001; **- p ≤ .01
Para testar a hipótese de que é esperado que as mulheres apresentem maiores níveis
de stresse, ansiedade e depressão do que os homens, procedeu-se ao cálculo do Teste T de
amostras independentes. As variáveis analisadas foram o Género operacionalizada pelas
57
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Género
Masc (n=112) Fem (n=317) t
M (DP) M (DP)
DASS
Depressão 4.95 (4.99) 5.19 (5.21) -0.424
Ansiedade 3.61 (3.89) 4.48 (4.60) -1.924
Stresse 5.91 (5.10) 7.57 (5.39) -2.828**
Nota: **- p ≤ .01
Para testar a hipótese de que é esperado que os homens apresentem melhor adaptação
académica dos que as mulheres, procedeu-se ao cálculo do Teste T de amostras
independentes. As variáveis analisadas foram o Género, operacionalizada pelas dimensões
Masculino e Feminino e a Adaptação Académica que foi operacionalizada através das
dimensões: pessoal, interpessoal, carreira, estudo e institucional. Os resultados desta análise
estão apresentados na Tabela 4.
Género
Masc (n=112) Fem (n=317) t
M (DP) M (DP)
QVA
Pessoal 32.25 (10.52) 32.86 (10.00) -0.542
Interpessoal 43.60 (7.09) 42.41 (7.08) 1.524
Vocacional 45.91 (7.61) 46.40 (7.84) -0.570
Estudo/Aprendizagem 39.02 (8.03) 40.01 (6.64) -1.165
Institucional 27.71 (3.99) 27.34 (4.39) 0.781
58
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Para testar a hipótese de que é esperado que os alunos não deslocados apresentem
práticas de estilo de vida mais saudáveis do que os alunos deslocados, procedeu-se ao cálculo
do Teste T de amostras independentes. As variáveis analisadas foram a Mudança de
Residência que foi operacionalizada através das dimensões Deslocados e Não Deslocados e o
Estilo de Vida, operacionalizada através das dimensões: Exercício Físico, Nutrição,
Autocuidado Segurança Motorizada e Uso de Drogas ou Similares. Os resultados desta
análise estão apresentados na Tabela 5.
Mudança de Residência
Deslocados Não Deslocados t
(n=208) (n=221)
M (DP) M (DP)
QACS
Exercício Físico 8.13 (3.53) 8.69 (3.84) -1.568
Nutrição 14.69 (4.89) 15.25 (4.99) -1.187
Autocuidado 42.20 (6.19) 43.76 (6.72) -2.461*
Segurança Motorizada 13.36 (2.05) 13.35 (2.15) 0.074
Uso de Drogas ou Similares 24.18 (3.39) 24.24 (4.58) -0.124
Nota: *- p≤ .05
59
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Mudança de Residência
Deslocados (n=208) Não Deslocados t
(n=221)
M (DP) M (DP)
DASS
Depressão 5.78 (5.34) 4.50 (4.89) 2.598**
Ansiedade 4.75 (4.62) 3.78 (4.22) 2.276*
Stresse 7.23 (5.37) 7.05 (5.36) 0.330
Nota: **- p ≤ .01; *- p ≤ .05
Para testar a hipótese de que é esperado que alunos não deslocados apresentem
melhor adaptação académica do que os alunos deslocados, procedeu-se ao cálculo do Teste T
de amostras independentes. As variáveis analisadas foram a Mudança de Residência que foi
operacionalizada através das dimensões Deslocados e Não Deslocados e a Adaptação
60
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Académica que foi operacionalizada através das dimensões: pessoal, interpessoal, carreira,
estudo e institucional. Os resultados desta análise estão apresentados na Tabela 7.
Mudança de Residência
Deslocados Não Deslocados t
(n=208) (n=221)
M (DP) M (DP)
QVA
Pessoal 33.74 (10.16) 31.72 (10.03) 2.072*
Interpessoal 43.22 (6.85) 42.25 (7.30) 1.417
Vocacional 46.46 (7.85) 46.09 (7.71) 0.493
Estudo/Aprendizagem 39.00 (6.81) 40.46 (7.18) -2.141*
Institucional 27.41 (4.29) 27.47 (4.30) -0.137
Nota: *- p ≤ .05
Para testar a hipótese de que é esperado que as áreas de saúde apresentem práticas de
estilo de vida mais saudáveis do que os restantes cursos, procedeu-se ao cálculo da ANOVA.
As variáveis analisadas foram as Áreas de Estudo, operacionalizada pelas dimensões: Área de
Ciências e da Saúde, Área de Direito, Ciências Sociais e Serviços, Área de Tecnologias, Área
de Ciências da Educação e Formação de Professores, Área de Economia, Gestão e
Contabilidade, Área de Educação Física, Desporto e Artes do Espetáculo e Área de
Agricultura e Recursos Naturais, tendo-se excluído a Área de Arquitetura, Artes Plásticas e
Design, por ser uma dimensão pouco significativa; e o Estilo de Vida, operacionalizada
através das dimensões: Exercício Físico, Nutrição, Autocuidado, Segurança Motorizada e Uso
de Drogas ou Similares. Os resultados desta análise estão apresentados na Tabela 8.
61
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes Universitários do 1ºano
62
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Para testar a hipótese de que é esperado que maiores níveis de stresse, ansiedade e
depressão estejam associados a menores práticas de estilo de vida saudável, procedeu-se ao
cálculo do Coeficiente de Correlação de Pearson. As variáveis analisadas foram o Estilo de
Vida, operacionalizada através das dimensões: Exercício Físico, Nutrição, Autocuidado
Segurança Motorizada e Uso de Drogas ou Similares; e o Stress, Ansiedade e Depressão. Os
resultados desta análise estão apresentados na Tabela 9.
Correlações
DASS_Depressão DASS_Ansiedade DASS_Stresse
QACS_Exercício Físico
-0.013 -0.039 -0.058
QACS_Nutrição
-0.095* -0.76 -0.113*
QACS_Autocuidado
-0.130** -0.116* -0.058
QACS_Segurança
Motorizada -0.010 0.028 0.078
QACS_Uso de Drogas
ou Similares -0.070 -0.170** -0.048
63
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Para testar a hipótese de que é esperado que maiores níveis de adaptação académica
estejam associados a maiores práticas de estilo de vida saudável, procedeu-se ao cálculo do
Coeficiente de Correlação de Pearson. As variáveis analisadas foram o Estilo de Vida,
operacionalizada através das dimensões: Exercício Físico, Nutrição, Autocuidado Segurança
Motorizada e Uso de Drogas ou Similares; e a Adaptação Académica que foi operacionalizada
através das dimensões: pessoal, interpessoal, carreira, estudo e institucional. Os resultados
desta análise estão apresentados na Tabela 10.
Correlações
QVA_ QVA_ QVA_ QVA_ QVA_
pessoal interpessoal carreira estudo Institucional
QACS_Exercício -0.052 0.119* 0.037 0.098* 0.000
Físico
QACS_Nutrição -0,112* 0.093 0.122* 0.319** 0.040
QACS_Autocuidado -0.141** -0.039 0.035 0.216** 0.043
QACS_Segurança 0.022 -0.032 0.058 0.084 0.105*
Motorizada
QACS_Uso de -0.095* -0.109* 0.022 0.070 0.108*
Drogas ou Similares
Nota: **- p ≤ .01; *- p ≤ .05
64
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
6.2. Discussão
Este estudo teve como objetivo estudar o impacto das variáveis estilo de vida,
stresse, ansiedade, depressão e adaptação académica, nos estudantes de 1ºano. Mais
especificamente, comparar o estilo de vida, o stresse, a ansiedade e depressão e a adaptação
académica entre géneros; comparar o estilo de vida, o stresse, a ansiedade e depressão e a
adaptação académica entre alunos deslocados e não deslocados; comparar o estilo de vida
entre diferentes áreas de estudo; estudar a relação entre estilo de vida e stresse, ansiedade e
depressão; e estudar a relação entre estilo de vida e adaptação académica.
Quanto à hipótese 1 em que era esperado que as mulheres apresentassem práticas de
estilo de vida mais saudável que os homens, os resultados deste estudo confirmaram esta
hipótese, no sentido em que as mulheres apresentam uma média superior na dimensão
65
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
66
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
uma carreira que lhe permita uma maior independência, estabilidade social e económica,
enfrentado maiores conflitos que os homens (Carvalho et al., 2015).
Ao nível da depressão, os resultados não estão de acordo aos encontrados na
literatura, que evidenciavam que as mulheres tinham uma maior prevalência de depressão que
os homens (Al-Faris et al., 2012; Claudino & Cordeiro, 2006; Jadoon et al., 2010; Neves &
Dalgalarrondo, 2007; Paula et al., 2014; Santos, 2011). Esta situação era esperada devido às
exigências manifestadas pela sociedade atual; pelo sexo feminino atingir a maturidade de
forma mais precoce, devido aos seu desenvolvimento físico e psíquico ser mais rápido do que
o sexo masculino, encarando com maior responsabilidade as exigências (Claudino &
Cordeiro, 2006); pelas mulheres exercerem vários papeis, além de ser estudantes e/ou
trabalharem, têm de cuidar dos seus filhos e da casa; e pelas alterações de humor resultantes
de influências hormonais (Brandtner & Bardagi, 2009).
Ao nível da ansiedade e depressão, é possível que neste estudo não se tenham
encontrado diferenças entre géneros pelo facto da população ser jovem; como são alunos do
1ºano, é possível que ainda não tenham definido os seus objetivos enquanto carreira e futuro;
e pela amostra ser constituida por jovens que já desenvolveram a sua identidade (Silva e
Costa, 2005).
Quanto à hipótese 3 era esperado que os homens apresentassem melhor adaptação
académica dos que as mulheres, os resultados deste estudo não confirmam esta hipótese, não
existindo diferenças significativas entre géneros ao nível da adaptação académica. Estes
resultados vão contra o encontrado no estudo de Fernandes (2011), que verificou que as
mulheres teriam uma melhor adaptação ao nível da dimensão estudo, em relação aos homens,
apresentando assim mais competências de estudo, bem como uma melhor gestão do tempo e
dos recursos de aprendizagem disponíveis, apesar de relativamente ao total da escala QVA-r
os homens revelam um maior ajustamento global que as mulheres. Também Dinis (2013)
verificou que os homens têm uma melhor adaptação ao nível da dimensão pessoal, que as
mulheres, bem como, Seco et al. (2005) encontraram diferenças na dimensão estudo, em que
as mulheres pontuam mais que os rapazes e na dimensão pessoal e institucional em que os
rapazes pontuam mais.
Apesar dos resultados deste estudo evidenciarem que não existem diferenças
significativas ao nível da dimensão pessoal e institucional a média das mulheres é
ligeiramente superior ao dos homens, sendo o oposto ao encontrado nos estudos
67
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
68
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Ao nível do stresse, os resultados não estão de acordo com o encontrado por Luz et al
(2009), que evidenciaram maiores níveis de stresse por parte dos alunos deslocados, do que
pelos alunos não deslocados. O apoio social funciona como um facilitador para a adaptação
no ensino superior (Diniz & Almeida, 2005), no entanto a família também pode constituir
uma fonte de stresse (Dunkel-Schetter & Lobel, 1990), podendo explicar a ausência de
diferenças significativas entre os alunos deslocados e não deslocados.
Quanto à hipótese 6, em que era esperado que os alunos não deslocados
apresentassem melhor adaptação académica do que os alunos deslocados, os resultados só
confirmam em parte esta hipótese, revelando que os alunos não deslocados têm uma melhor
adaptação ao nivel da dimensão estudo, do que os deslocados, ou seja que os alunos não
deslocados têm mais competências de estudo, rotinas de estudo, gerem melhor o tempo e
utilizam mais a biblioteca que os alunos deslocados. Outro resultado que não confirma a
hipótese é de que os alunos deslocados têm melhor adaptação ao nível da dimensão pessoal,
do que os não deslocados, ou seja, os alunos deslocados são mais independentes dos outros e
têm mais iniciativa, mais auto-confiança, satisfação afetiva, entre outros, do que os alunos não
deslocados.
Os resultados ao nível da dimensão estudo vão de encontro com resultados obtidos
por Fernandes (2011) e por Seco et al. (2005), que evidenciavam que os alunos não
deslocados tinham melhor adaptação ao nível da dimensão estudo, do que os alunos
deslocados, podendo ser explicado pelo facto de viverem com os pais e de terem de
corresponder às expectativas destes (Dunkel-Schetter & Lobel, 1990) e de terem maior
suporte social (Diniz & Almeida, 2005). Relativamente à dimensão pessoal, os resultados vão
contra os resultados encontrados na literatura (Fernandes, 2011; Seco et al., 2005; Costa &
Leal, 2008), que revelaram que os alunos não deslocados tinham uma melhor adaptação ao
nível da dimensão pessoal. Esta situação pode ser explicada pela maior independência do
alunos deslocados em relação aos pais, que leva a que sejam mais autoconfiantes e
independentes, conseguido construir a sua identidade (Silva & Costa, 2005).
Quanto à hipótese 7 em que era esperado que as áreas de saúde apresentassem
práticas de estilo de vida mais saudáveis do que os restantes cursos, os resultados deste estudo
confirmam esta hipótese, revelando que a Área de Ciências e da Saúde apresentam mais
práticas saudáveis ao nível da dimensão autocuidado e da dimensão de drogas ou similares do
que os restantes cursos. No entanto a Área de Educação Física, Desporto e Artes do
Espetáculo apresentam mais práticas saudáveis na dimensão de exercício físico.
69
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
70
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Ao nível do stresse, os resultados estão de acordo com a literatura que verificou que
quanto mais stresse académico experienciam, maiores são os comportamentos menos
positivos para a saúde (Dias et al., 2001; Loureiro, 2006; Martinho, 2006). A nutrição
desequilibrada é considerada um indutor de stresse nos estudantes do ensino superior (Amaral
& Silva, 2008), podendo ser explicada com a falta de tempo para realizar refeições saudáveis
e o facto de ser mais fácil trocar uma refeição por um lanche rápido, além de ser mais
conveniente, tem menos custos (Davy et al., 2006).
Por fim, quanto à hipótese 9 em que era esperado que maiores níveis de adaptação
académica estivessem associados a maiores práticas de estilo de vida saudável, os resultados
não confirmaram a hipótese, evidenciando que ao nível da dimensão pessoal quanto menos
cuidado com a escolha de alimentos e menos cuidados na prevenção da doença, mais
autoconfiança, independência, bem-estar psicológico e físico e que quanto menor cuidado no
evitamento de uso de drogas e similares mais autoconfiança, independência, bem-estar
psicológico e físico; na dimensão interpessoal, quanto maiores cuidados com o exercício
físico e menor cuidado no evitamento de drogas, mais relacionamentos com os colegas e
maiores competências de relacionamento em situações de maior intimidade ou relações
significativas; na dimensão vocacional, quanto mais cuidados na escolha de alimentos mais os
alunos se centram nos projetos vocacionais (carreira profissão) e há mais satisfação com o
curso frequentado; na dimensão estudo aprendizagem, quanto maiores são as competências de
estudo, maiores são os cuidados com o exercício físico, com a escolha de alimentos e com os
cuidados na prevenção da doença; e na dimensão institucional, quanto maiores cuidados na
segurança motorizada, maior a adaptação ao nível da instituição e quanto maiores cuidados
com o evitamento de drogas ou similares maior adaptação ao nível da instituição.
Quanto aos resultados obtidos entre a dimensão pessoal e as várias dimensões dos
estilos de vida, parte destes resultados vão contra os resultados obtidos por Costa (2008), que
evidenciou que a vivência de estilos de vida mais saudáveis promove melhores níveis de
adaptação académica. A relação entre a dimensão pessoal e nutrição, pessoal e autocuidado,
pessoal e uso de drogas ou similares e interpessoal e uso de drogas ou similares, pode
justificar-se com o facto de que a universidade facilitar a experimentação (Dworkin, 2005),
além dos estudantes justificarem a adesão aos comportamentos de risco com o facto de que
mais tarde não terão oportunidade de realizar certas ações (Ravert, 2009).
Quanto aos resultados entre a dimensão interpessoal e o exercício físico, o facto dos
estudantes universitários praticarem exercício físico favorece o estabelecimento de novas
71
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
relações e permite que se sintam bem e com a sua imagem (ISSP, 1992), sendo possível
compreender que alunos que realizem exercício físico tenham mais relacionamentos com os
colegas e maiores competências de relacionamento em situações de maior intimidade.
Ao nível da relação entre a dimensão vocacional e estudo aprendizagem e as
dimensões dos estilos de vida, os resultados estão de acordo com os encontrados por Costa
(2008) que evidenciou que a vivência de estilos de vida mais saudáveis promove melhores
níveis de adaptação académica.
Quanto à relação entre a dimensão institucional e segurança motorizada, e
institucional e uso de drogas ou similares, também este resultados vão de encontro aos obtidos
por Costa (2008).
72
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Conclusão
O objetivo desta Dissertação foi estudar o impacto das variáveis estilo de vida,
stresse, ansiedade, depressão e adaptação académica nos estudantes universitários de 1ºano.
Os resultados de uma forma geral estiveram de acordo com a literatura, no entanto os
estilos de vida são um tema pouco estudado na população universitária e por isso, algumas
hipóteses ou partes de hipóteses não foram confirmadas.
Desta forma, os resultados mostram que as mulheres apresentam um estilo de vida
mais saudável que os homens, possivelmente pelas mulheres apresentarem uma melhor
capacidade de cuidarem de si próprias (Soto et al., 2009). No entanto os estilos de vida têm
diversas influências, nomeadamente culturais, sociais, religiosas, socioeconómicas,
ambientais e educacionais, que levam a que cada pessoa realize escolhas de forma a ter uma
melhor existência, podendo ser estas distintas influências que levem a esta diferença entre
géneros. As mulheres têm níveis mais elevados de stresse que os homens, pelo facto de terem
mais situações indutoras de stresse, como o trabalho, os filhos e os estudos e
consequentemente haver uma maior esforço no sentido de repor o equilíbrio. Além disso, as
mulheres têm uma melhor capacidade de verbalizar os sentimentos (Scott, 1992) e são mais
vulneráveis às manifestações do stresse (Veríssimo et al., 2011).
No que respeita aos alunos não deslocados, estes apresentam mais comportamentos
que facilitam a prevenção de doenças, do que os alunos deslocados, sendo esta situação
compreensível pelo facto dos alunos deslocados terem de assumir a responsabilidade por si
próprios, não tendo o suporte familiar a que estavam habituados. Na presente investigação os
alunos deslocados revelaram-se mais depressivos e ansiosos dos que os não deslocados.
Quanto à ansiedade o facto de estarem longe do seu suporte familiar pode influenciar na
avaliação que fazem dos estímulos que consideram perigosos, subestimando os seus recursos
de coping para lidar com as situações. Quanto à depressão pode supor-se que a solidão
influência na visão negativa de si próprio, do mundo e do futuro. Os alunos não deslocados
têm uma melhor adaptação ao nível da dimensão estudo do que os alunos deslocados,
possivelmente por terem de corresponder com as expectativas dos pais (Dunkel-Schetter &
Lobel, 1990).
A avaliação sobre os diferentes cursos demonstrou que as áreas da saúde apresentam
práticas de estilo mais saudável do que as restantes, provavelmente pela formação que
receberam durante o curso. Os níveis de stresse, ansiedade e depressão estão associados a
73
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
menores práticas de estilo de vida saudável. Quanto ao stresse esta situação pode-se explicar
pelo facto de perante uma situação indutora de stresse, existe um aumento da ativação
simpática que prepara o organismo para a ação, desta forma, enquanto o sujeito se encontra na
chamada de alarme a alimentação deixa de ser uma prioridade, havendo muitas vezes a troca
de refeições por lanches rápidos. Existem algumas dimensões dos estilo de vida que
promovem uma melhor adaptação académica, contudo nem sempre isso acontece,
possivelmente pela universidade facilitar a experimentação (Dworkin, 2006) e pelos
estudantes justificarem a adesão aos comportamentos de risco com o facto de mais tarde não
terem oportunidade de realizar certas ações (Ravert, 2009).
Julgo que este estudo contribuiu para a compreensão da importância do estilo de vida
nos estudantes universitários, que é uma área em que há muito pouca investigação realizada.
Neste estudo são consideradas algumas limitações. Primeiro o facto de o questionário
ser demasiado extenso pode ter levado ao enviesamento dos resultados. Segundo, o facto de
não haver muitos estudos relativamente ao estilo de vida impediu a comparação devida dos
resultados. Terceiro, o facto de ser um estudo transversal, impede-nos de compreender a
evolução do estilo de vida dos estudantes universitários ao longo do curso e assim
compreender que estilos de vida permanecem no seu futuro.
74
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Referências
75
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Al-Faris, E., Irfan, F., Van der Vleuten, C., Naeem, N., Alsalem, A., Alamiri, N., . . .
Ababtais, A. (2012). The prevalence and correlates of depressive symptoms from as
Arabian setting: a wakeup call. Medical teacher, 34 (1), s32-36.
Almeida, L. S. (2007). Transição, Adaptação académica e êxito escolar no Ensino Superior.
Revista Galego Portuguesa de Psicoloxia e Educacíon, 15(2), 203-215. Retirado a
15 de junho, 2015, em http://ruc.udc.es/bitstream/2183/7078/1/RGP_15-
14_Cong.pdf.
Almeida, J. S. P. (2014). A Saúde Mental Global, a Depressão, a Ansiedade e os
Comportamentos de Risco nos Estudantes do Ensino Superior: Estudo de Prevalência
e Correlação. Tese apresentada à Faculdade de Ciências Médicas da Universidade
Nova de Lisboa para obtenção do grau de doutor, orientada por Ricardo Gusmão,
Lisboa. Retirado: Novembro, 21, 2015, de
http://repositorio.ipcb.pt/bitstream/10400.11/2939/1/tese.pdf.
Almeida, L., Gonçalves, A., Salgueira, A., Soares, A., Machado, C., Fernandes, E., . . .
Vasconcelos, R. (2003). Expectativas de envolvimento académico à entrada na
universidade: estudo com alunos da Universidade do Minho. Psicologia: Teoria,
Invetigação e Prática, 8 (1), 3-15. Retirado a 15 de junho, 2015, em
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/12108/1/Almeida%20et.al.%2c%
202003.pdf.
Almeida, L. S. & Nogueira, C. I. F. (2002). Investimento extracurricular e seu impacto
diferencial na adaptação e rendimento académico em alunos do ensino superior.
Revista Galego-Portuguesa de Psicoloxía e Educación, 6(8), 321-328. Retirado a 15
de junho, 2015, em http://ruc.udc.es/bitstream/2183/6920/1/RGP_8-21.pdf.
Almondes, K., & Araújo, J. (2003). Padrão de ciclo sono-vigília e sua relação com a
ansiedade em estudantes universitários. Estudos de Psicologia, 8 (1), 37-43. Retirado
a 28 de npvembro, 2015, em http://www.scielo.br/pdf/epsic/v8n1/17233.pdf.
Alves, R. (2011). Psicologia da saúde: teoria, intervenção e pesquisa [online]. Campina
Grande: EDUEPB.
76
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Amaral, A., & Silva, C. (2008). Estado de Saúde, stress e desempenho académico numa
amostra de estudantes do ensino superior. Revista Portuguesa de Pedagogia, 42 (1),
111-113. Retirado a 26 de novembro, 2015, em
http://iduc.uc.pt/index.php/rppedagogia/article/view/1230/678.
American Psychiatric Association. (2002). Manual de Diagnóstico e Estatística das
Perturbações Mentais (DSM-IV-TR) (4º Edição, Texto Revisto ed.). Lisboa:
Climepsi Editores.
Anand , P., Kunnumakara, A., Sundaram, C., Harikumar, K., Tharakan, S., & Lai, O. (2008).
Cancer is a Preventable Disease that Requires Major Lifestyle Changes.
Pharmaceutical Research, 25, 2097-2211. Retirado a 26 de novembro, 2015, em
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2515569/pdf/11095_2008_Article_9
661.pdf.
Andrade, L., & Gorenstein, C. (1998). Aspectos gerais das escalas de avalição de ansiedade.
Revista de Psiquiatria Clínica, 25 (6), 285-290.
Ansari, W. E., Stock, C., John, J., Deeny, P., Philips, C., Snelgrove, S., . . . Mabhala, A.
(2011). Health Promoting Behaviours and Lifestyle Characteristics of students at
seven universities in the UK. Central European Journal of Public Health, 19 (4),
197-204. Retirado a 27 de novembro, 2015, em
http://apps.szu.cz/svi/cejph/archiv/2011-4-03-full.pdf.
Apóstolo, J., Tanner, B., & Arfken, C. (2012). Análise fatorial confirmatória da versão
portuguesa da Depression Anxiety Stress Scale-21. Revista Latino-Americana de
Enfermagem, 20 (3), 590-596. Retirado a 20 de outubro, 2015, em
http://www.scielo.br/pdf/rlae/v20n3/pt_a22v20n3.pdf.
Araújo, B., Almeida, L., & Paúl, M. (2003). Transição e adaptação académica dos estudantes
à escola de enfermagem. Revista Portuguesa de Psicossomática, 5 (1), 56-64.
Retirado a 15 de outubro, 2015, em http://www.redalyc.org/pdf/287/28750107.pdf.
Atkinson, R., Atkinson, R., Smith, E., Dary, B., Nolen-Hoeksema, S., & Smith, C. (2002).
Introdução à psicologia de Hilgard. Porto Alegre: Artmed.
Batista, A., Carvalho, M., & Lory, F. (2005). O medo, a ansiedade e as suas perturbações.
Revista Psicologia, 19 (1/2), 266-277. Retirado a 12 de outubro, 2015, em
http://www.scielo.mec.pt/pdf/psi/v19n1-2/v19n1-2a13.pdf.
Batista, R., & Almeida, L. (2002). Desafios da transição e vivências académicas: análise
segundo a opção de curso e mobilidade. In A. Pouzada, L. Almeida, & R.
77
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
78
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
79
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
80
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
81
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Dunkel-Schetter, C., & Lobel, M. (1990). Stress amoung students. New directions for students
services, 49, 17-34.
Dworkin, J. (2006). Risk taking as developmentally appropriate experimentation for college
students. Journal of Adolescent Research, 20 (2), 219-241. Retirado a 28 de
novembro, 2015, em http://jar.sagepub.com/content/20/2/219.full.pdf+html.
Evans, N. J., Forney, D. S., Guido, F. M., Patton, L. D., & Renn, K. A. (2009). Student
Development in College: Theory, Research, and Practice (2ª ed.). São Francisco:
Jossey-Bass.
Fernandes, E., Maia, Â., Meireles, C., Rios, S., Silva, D., & Feixas, G. (2005). Dilemas
implicativos e ajustamento psicológico:Um estudo com alunos recém-chegados à
Universidade do Minho. International Journal of Clinical and Health Psychology,
5(2), 285-304. Retirado a 6 de outubro, 2015, em
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/2956/1/Dilema%20implicativos
%20e%20ajustamento%20psicol%C3%B3gico.pdf.
Ferreira, C., Almondes, K., Braga, L., Mata, A., Lemos, C., & Maia, E. (2009). Universidade,
contexto ansiogênico? Avaliação de traço e estado de ansiedade em estudantes do
ciclo básico. Ciência e Saúde Coletiva, 14 (3), 973-981. Retirado a 15 de novembro,
2015, em http://www.scielo.br/pdf/csc/v14n3/33.pdf.
Ferreira, J. A., & Santos, E. J. (1998). Factores e contextos vocacionais: novas orientações
para um novo milénio. Psychologica, pp. 85-91. Retirado a 18 de outubro, 2015, em
https://estudogeral.sib.uc.pt/jspui/bitstream/10316/12987/1/Factores%20e%20contex
tos%20vocacionais.pdf.
Fletcher, P., Bryden, P., Schneider, M., Dawson, K., & Vandermeer, A. (2007). Health issues
and service utilization of university students: Experiences, pratices & perceptions of
students, staff and faculty. College Student Journal, 41, 482-493. Retirado a 16 de
outubro, 2015, em http://www.freepatentsonline.com/article/College-Student-
Journal/163679019.html.
82
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
França, C., & Colares, V. (2008). Estudo Comparativo de condutas de saúde entre
universitários no ínicio e no final do curso. Revista Saúde Pública, 42 (3), 420-427.
Retirado a 26 de novembro, 2015, em http://www.scielo.br/pdf/rsp/v42n3/6301.pdf.
França, C., Biaginni, M., Mudesto, A., & Alves, E. (2012). Contribuições da psicologia e da
nutrição para a mudança do comportamento alimentar. Estudos de Psicologia, 17 (2),
337-345. Retirado a 25 de novembro, 2015, em
http://www.scielo.br/pdf/epsic/v17n2/19.pdf.
Fromme, K., Corbin, W., & Kruse, M. (2008). Behavioural risks during transition from high
school to college. Developmental Psychology, 44 (5), 14-97-1504. Retirado a 20 de
setembro, 2015, em
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2556986/pdf/nihms-59547.pdf.
Gaudry, E., & Spielberger, C. (1971). Anxiety and educational achievement (Vol. 3). New
York: Wiley.
Geada, M., Justo, J., Santos, S., Steptoe, A., & Wardle, J. (1994). Hábitos de Saúde,
comportamentos de risco e niveis de saude física e psicológica em estudantes
universitários. In T. McIntyre, Psicologia da saúde: áreas de intervenção e
perspetivas futuras (pp. 157-175). Braga: APPORT.
Godoy, R. (2002). Benefícios do Exercício Físico sobre a Área Emocional. Movimento, 8 (2),
7-16. Retirado a 27 de novembro, 2015, em
seer.ufrgs.br/Movimento/article/download/2639/1265.
Grácio, J. (2009). Determinantes do consumo de bebidas alcoólicas nos estudantes do ensino
superior de Coimbra. Coimbra: Universidade de Coimbra.
Guyatt, G., Ferrans , C., Halyard, M., Revicki, D., Symonds, T., & Varricchio, C. (2007).
Exploration of the value of health-related quality-of-life information drom clinical
research and into clinical pratice. Mayo Clin PRoc, 82, 1229-1239. Retirado a 18 de
novembro, 2015, em http://www.mayoclinicproceedings.org/article/S0025-
6196%2811%2961396-7/fulltext?refuid=S0733-8635%2811%2900199-
9&refissn=0733-8635.
Hafen, M., Reisbig, A., White, M., & Rush, B. (2006). Predictors of depression and anxiety in
first-year veterinary students: a preliminary report. Journal of Veterinary Medical
Education, 33 (3), 432-440.
83
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
84
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Lipp, M., & Tanganelli, M. (2002). Stress e qualidade de vida em magistrados da justiça do
trabalho: diferenças entre homens e mulheres. Psicologia: Reflexão e Crítica, 5 (3),
537-548. Retirado a 18 de novembro, 2015, em
http://www.scielo.br/pdf/prc/v15n3/a08v15n3.pdf.
Londoño, C., García, W., Valencia, S., & Vinaccia, S. (2005). Expectativas frente al consumo
alcohol en jóvenes universitarios colombianos. Anales de Psicologia(21 (2)), 259-
267. Retirado a 29 de novembro, 2015, em
http://www.um.es/analesps/v21/v21_2/07-21_2.pdf.
Lovibond, P., & Lovibond, S. (1995). The structure of negative emotional states:comparison
of the depression anxiety stresse scales (DAS with the Beck depression and anxiety
inventories. Behavior Research and Therapy, 33 (3), 335-343.
Loureiro, E. M. F. (2006). Estudo da relação entre o stresse e os estilos de vida nos estudantes
de Medicina. Tese apresentada ao Instituto de Educação e Psicologia da
Universidade do Minho para a obtenção do grau de mestre, orientada por Teresa
Mendonça McIntrye. Retirado: novembro, 27, 2015, de
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6407/1/TESE%20DE%20MEST
RADO%202006.pdf.
Luz, A., Castro, A., Couto, D., Santos, L., & Pereira, A. (2009). Stress e percepção do
rendimento académico no aluno do ensino superior. Actas do X Congresso
Internacional Galego-Português de Psicopedagigia (pp. 4663-4669). Braga:
Universidade do Minho. Retirado a 30 de novembro, 2015, em
http://www.educacion.udc.es/grupos/gipdae/documentos/congreso/Xcongreso/pdfs/t9
/t9c346.pdf.
Machado, M., & Almeida, L. S. (2000). Sucesso no ensino superior. Uma questão de
adaptação e desenvolvimento vocacional. In J. Tavares & R. A. Santiago (Org.).
Ensino superior: (in)sucesso académico (pp. 134-145). Porto: Porto Editora
Madureira, A., Corseuil, H., Pelegrini, A., & Petroski, E. (2009). Associação entre estágios de
mudança de comportamento relacionados à atividade física e estado nutricional em
universitários. Cadernos de Saúde Pública, 25, 2139-2146. Retirado a 28 de
novembro, 2015, em http://www.scielo.br/pdf/csp/v25n10/05.pdf.
Maggs, J., & Hurrelmann, K. (1998). Do substance use and delinquency have differential
associations with adolescents' peer relations? International Journal of Behavioural
Development, 22, 367-388.
85
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Marchi, K., Bárbaro, A., Miasso, A., & Tirapelli, C. (2013). Ansiedade e consumo de
ansiolíticos entre estudantes de enfermagem de uma universidade pública. Revista
Eletrônica de Enfermagem, 15 (3), 731-739.
Marente, J. (2006). Profesión docente y estrés laboral una aproximación a los conceptos de
estrés laboral y burnout. Revista Iberoamericana de Educacion, 39 (3), 1-14.
Retirado a 29 de novembro, 2015, em
http://www.rieoei.org/deloslectores/1341Ayuso.pdf.
Martinho, F. I. F. (2006). Afectividade, Percepção de Saúde, Stresse e Estilos de Vida nos
Jovens. Tese apresentada ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada para a
obtenção do grau de mestre, orientada por José Luís País Ribeiro, Lisboa. Retirado,
novembro, 26, 2015, de
http://repositorio.ispa.pt/bitstream/10400.12/663/1/DM%20MART-F1.pdf.
Martins, A., Pacheco, A., & Jesus, S. (2008). Estilos de vida de estudantes do ensino superior.
Mudanças: psicologia da saúde, 16 (2), 100-105. Retirado a 16 de novembro, 2014,
em
http://www.sicad.pt/BK/EstatisticaInvestigacao/EstudosConcluidos/Lists/SICAD_ES
TUDOS/Attachments/154/Monografia.pdf.
McKenzie, K., & Schweitzer, R. (2001). Who Succeeds at University? Factors predicting
academic performance in first year Australian university students. Higher Education
Research & Development(20 (1)), 21-33. Retirado a 26 de novembro, 2015, em
http://eprints.qut.edu.au/56040/1/56040.pdf.
Moacyr, S. (2007). História do Conceito de Saúde. PHYSIS: Revista de Saúde Coletiva, 17
(1), 20-41. Retirado a 28 de dezembro, 2014, em
http://www.scielo.br/pdf/physis/v17n1/v17n1a03.pdf.
Mondardo, A., & Pedon, E. (2005). Estresse e Desempenho Acadêmico em Estudantes
Universitários. Revista de Ciências Humanas, 6 (6), 159-180. Retirado a 28 de junho,
2015, em http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistadech/article/view/262/481.
Monteiro, S. (2008). Optimismo e Vinculação na transição para o ensino Superior: relação
com sintomatologia psicopatológica, bem-estar e rendimento académico. Tese
apresentada ao Departamento de Ciências da Educação da Universidade de Aveiro
para a obtenção do grau de doutor, orientada por José Pereira da Costa Tavares,
Aveiro. Retirado, novembro, 26, 2015 de
http://ria.ua.pt/bitstream/10773/1116/1/2010000583.pdf
86
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Moraes, L., Kilimnik, Z., & Ladeira, M. (1993). A Problemática do Stress Ocupacional.
Análise & Conjuntura, 8, 145-153.
Nahas, M., & Márquese, E. (2001). Hábitos e motivos para a atividade física em
universitários da UDESC. In Anais do 3º Congresso Brasileiro de Atividade Física e
Saúde (p. 68). Florianópolis: UFSC.
Nahas, M., Barros, M., & Francalacci, V. (2000). O pentáculo do bem-estar: base conceitual
para avaliação do estilo de vida de individuos e grupos. Revista Brasileira de
Atividade Física & Saúde, 5(2), 48-59. Retirado a 28 de novembro, 2014, em
https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/RBAFS/article/view/1002/1156.
Neves, M., & Dalgalarrondo, P. (2007). Transtornos mentais auto-referidos em estudantes
universitários. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 56 (4), 237-244. Retirado a 27 de
outubro, 2015, em http://www.scielo.br/pdf/jbpsiq/v56n4/a01v56n4.pdf.
Noack, H. (1987). Concepts of health and health promotion. In T. Abelin, Z. Brzezinski, & D.
Carstairs, Measurement in health promotion and protection (pp. 5-28). Copenhagen:
World Health Organization Regional Office for Europe.
Noriega, R. (2005). Depresión en estudiantes de enfermeria. Avances En Psiquiatria
Biológica, 6, 126-141.
Nunes, S., & Garcia, A. (2010). Estudantes do Ensino Superior: as relaçoes pessoais e
interpessoais nas vivências académicas. Gestin, 8 (VIII), 195-203. Retirado a 7 de
julho, 2015, em
https://repositorio.ipcb.pt/bitstream/10400.11/514/1/Ana%20Rita%20%26%20Sara%
20Nunes.pdf
Odgen, J. (2004). Psicologia da Saúde. Lisboa: CLIMEPSI EDITORES.
Oliveira, B., Monteiro, C., Alho, L., Tavares, J. & Diniz, A. M. (2010). Escala de integração
social no ensino superior (EISES): Estudos de validade com estudantes da
Universidade de Aveiro. In C. Nogueira, I. Silva, L. Lima, A. T. Almeida, R.
Cabecinhas, R. Gomes, C. Machado, A. Maia, A. Sampaio & M. C. Taveira (Eds.).
(pp. 103-115). Actas do VII Simpósio Nacional de Investigação em Psicologia.
Organização Mundial de Saúde. (1988). Priority Research for health for all. Copenhagen:
World Health Organization.
Parreira, J. (2008). Ansiedade tem cura. Rio de Janeiro: Imprimatur.
Paula, J., Borges, A., Bezerra, L., Parente, H., Paula, R., Wajnsztejn, R., . . . Abreu, L. (2014).
Prevalência e Fatores Associados à Depressão em Estudantes de Medicina. Journal
87
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
88
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Richmond, J. (1979). Healthy people: the surgeon general’s report on health promotion and
disease prevention. Washington: U. S. Department oh Health, Education, and
Welfare. Retirado a 29 de novembro, 2015, em
https://profiles.nlm.nih.gov/ps/access/NNBBGK.pdf.
Roeder, M. (1999). Benefícios da actividade física em pessoas com transtorno mental. Revista
Brasileira de Actividade Física e Saúde, 4 (2), 62-76. Retirado a 18 de outubro,
2015, em
https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/RBAFS/article/view/1054/1217
Sanches, S., Osório F. L., Udina, M., Santos, R., & Crippa, J. (2012). Associação entre
ansiedade e hipermobilidade articular: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de
Psiquiatria, 34 (11), 53-68. Retirado a 15 de outubro, 2015, em
http://www.scielo.br/pdf/rbp/v34s1/pt_v34s1a05.pdf.
Santana, S., & Negreiros, J. (2008). Consumo de álcool e depressão em jovens portugueses.
Revista Toxicodepêndencias, 14 (1), 17-24. Retirado a 17 de novembro, 2015, em
https://sigarra.up.pt/fpceup/pt/publs_pesquisa.formview?p_id=85230.
Santos, M. L. R. (2011). Saúde Mental e Comportamentos de Risco em Estudantes
Universitários. Tese apresentada à Universidade de Aveiro para obtenção do grau de
Doutor em Psicologia, orientada por Anabela Maria Sousa Pereira, Aveiro. Retirado:
novembro, 24, 2015, de
http://ria.ua.pt/bitstream/10773/6738/1/Tese%20Luisa%20Santos.pdf.
Sarmento, A., Ferreira, T, Medeiros, E &Cintra, I. (2010). Avaliação dos sintomas
emocionais e comportamentais em adolescentes obesos. Estudos e Pesquisas em
Psicologia,10 (3), 833-847. Retirado a 18 de novembro, 2015, em
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/epp/v10n3/v10n3a12.pdf.
Schmidt, M. (2012). Predictors of Self-Rated HEalth anf Lifestyle Behaviours in Swedish
University Students. Global Journal of Health Science, 4 (4), 1-14. Retirado a 17 de
novembro, 2015, em
http://www.ccsenet.org/journal/index.php/gjhs/article/view/16000/11391.
Scott, N. (1992). Chief student affairs officers: Stressors and strategies. Journal of College
Student Development, 33, 108-116.
Seco, G., Casimiro, M., Pereira, M., Dias, M., & Custódio, S. (2005). Para uma abordagem
psicologica da transição do Ensino Secundário para o Ensino Superior: pontes e
alçapões. Psicologia e Educação, IV (1), 7-21. Retirado a 25 de novembro, 2015, em
89
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
https://iconline.ipleiria.pt/bitstream/10400.8/55/1/ESTUDO%20IPL%20REVISTA%
20UBI.pdf.
Seeman, M. (1997). Psychopatology in women and men: Focus on female hormones.
American Journal of Psychiatry, 154, 1641-1647. Retirado a 29 de novembro, 2015,
em http://ajp.psychiatryonline.org/doi/pdf/10.1176/ajp.154.12.1641.
Shamsuddin, K., Fadzil, F., Ismail, W., Shan, S., Omar, K., Muhammad, N., . . . Mahadevan,
R. (2013). Correlates of depression, anxiety and stress among Malaysian university
students. Asian Journal of Psychiatry, 6 (4), 318-323.
Sigerist, H. (1946). The University at the crossroads. New York: Henry Schumann
Publishers.
Silva, D., Quadros, T., Gordia, A., & Petroski, E. (2011). Associação do sobrepeso com
variáveis sócio-demográficas e estilo de vida em universitários. Ciências & Saúde
Coletiva, 16 (11), 4473-4479. Retirado a 30 de novembro, 2015, em
http://www.scielo.br/pdf/csc/v16n11/a20v16n11.pdf.
Silva, J., & Costa, M. (2005). Desenvolvimento psicossocial e ansiedades nos jovens. Análise
Psicológica, 2 (23), 111-127. Retirado a 23 de novembro, 2015, em
http://www.scielo.mec.pt/pdf/aps/v23n2/v23n2a04.pdf.
Silva, L., Malbergier, A., Stempliuk, V., & Andrade, A. (2006). Fatores associados ao
consumo de álcool e drogas entre estudantes universitários. Revista de Saúde
Pública, 40 (2), 280-288. Retirado a 15 de outubro, 2015, em
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S0034-
89102006000200014&lng=en&nrm=iso&tlng=pt.
Silva, M., Pereira, I., Almeida, M., Silva, R., & Oliveira, A. (2012). Estilo de Vida de
acadêmicos de esducação física de uma Universidade Pública do Estado de Sergipe,
Brasil. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 34 (1), 53-67. Retirado a 29 de
novembro, 2015, em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S0101-
32892012000100005&lng=en&nrm=iso&tlng=pt.
Soares, A. P., Guisande, M. A., & Almeida, L. S. (2007). Autonomía y ajuste académico : un
estudio con estudiantes portugueses de primer año. International Journal of Clinical
and Health Psychology, 7, pp. 753-765. Retirado a 1 de dezembro, 2015, em
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/12067/1/Soares%2c%20Guisand
e%20%26%20Almeida%2c%202007.pdf.
90
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Soto, L., Torres, I., Arévalo, M., Cardona, J., Sarria, A., & Adriana , P. (2009).
Comportamiento y salud de lós jóvenes universitarios:satisfacción com el estilo de
vida. Pensamiento Psicológico, 5 (12), 71-88. Retirado a 5 de dezembro, 2015, em
revistas.javerianacali.edu.co/index.php/.../106/316.
Spielberger, C. (1985). Anxiety, cognition and affect: A state trait perspective. In A. Tuma, &
J. Maser, Anxiety and the anxiety disorders. Hillsdale: NJ: Earlbaum.
Steptoe, A. (2000). Health behaviour and stress. In G. Fink, Encyclopedia of Stress (Vol. II,
pp. 322-326). New York: Academic Press.
Szpak, J., & Kameg, K. (2013). Simulation Decreases Nursing Student Anxiety Prior to
Communication With Mentally I11 Patients. Clinical Simulation in Nursing, 9, 13-
19.
Telles-Correia, D., & Barbosa, A. (2009). Ansiedade e depressão em medicina - Modelos
teóricos e avaliação. Acta Médica Portuguesa, 22, 89-98. Retirado a 17 de
novembro, 2015, em actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/.../1260.
Terris, M. (1992). Tendencias actuales en la salud publica de las Americas. In Organización
Panamericana de la Salud, La crisis de la salud pública: reflexiones para el debate
(pp. 185-204). Washington, D.C.: OPS.
Testa, M., & Simonson, D. (1996). Assesment of quality-of-life outcomes. New England
Journal of Medicine, 334, 835-840.
Thurber, A., & Walton, E. (2007). Preventing and treating homesickness. Official Journal of
the American Academy of Pediatrics, 192-194. Retirado a 29 de novembro, 2015, em
http://pediatrics.aappublications.org/content/119/1/192.
Townsend, M. (2009). Enfermagem em Saúde Mental Psiquiatrica: Conceitos de Cuidados na
prática baseados na evidência. In M. Townsend, Enfermagem em Saúde Mental
Psiquiátrica (6ª Edição ed., pp. 12-29). Lusociência, Edições Técnicas e Científicas,
Lda.
Twenge, J. (2000). The age of anxiety? Birth cohort change in anxiety and neurocitism.
Journal of Personality and Social Psychology, 79, 1007-1021. Retirado a 27 de
novembro, 2015, em http://www.apa.org/pubs/journals/releases/psp7961007.pdf
U. S. Department of Health and Human Services. (2000). Healthy People 2010:
Understanding and Improving Health. Washington, DC: U. S. Government Printing
Office.
91
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Varela-Mato, V., Cancela, J., Ayan, C., Martín, V., & Molina, A. (2012). Lifestyle and Health
among Spanish University Students: Differences by Gender and Academic
Discipline. International Journal of Environmental Research and Public Health, 9,
2728-2741.
Vaysse, B., Gignon, M., Zerkly, S., & Gangry, O. (2014). Alcohol, tobacco, cannabis, anxiety
and depression amoung second-year medical students. Sante Publique, 26 (5), 613-
629.
Vaz Serra, A. (1999). O stress na vida de todos os dias. Coimbra: Gráfica de Coimbra, Lda.
Vaz Serra, A. (2000). A vulnerabilidade ao stress. Psiquiatria Clínica, 21 (4), 261-278.
Veigas, J., & Gonçalves, M. (2009). A Influência do Exrecício Físico na Ansiedade,
Depressão e Stress. Psicologia: O Portal dos Psicólogos, 1-19.
Verger, P., Combes, J., Kovess-Masfety, V., Choquet, M., Guagliardo, V., Rouillon, F., &
Peretti-Wattel, P. (2009). Psychological distress in first year university students:
Socioeconomic and academic stressors, mastery and social support in young men and
women. Social Psychiatry and Psychiatric Epidemiology, 44 (8), 643-650.
Veríssimo, A., Costa, R., Gonçalves, E., & Araújo, F. (2011). Níveis de Stress no Ensino
Superior. Psicologia e Educação, 1 (2), 41-48. Retirado a 27 de novmbro, 2015, em
http://psicologiaeeducacao.ubi.pt/2011_volbranco/Ana%20Verissimo.pdf.
Vieira, V. (2002). Perfil socioeconômico, nutricional e de saúde de adolescentes recém-
ingressos em uma universidade pública brasileira. Revista de Nutrição, 15 (3), 428-
36. Retirado a 4 de novembro, 2015, em
http://www.scielo.br/pdf/rn/v15n3/a03v15n3.pdf.
Vitasaria, P., Wahabb, M., Othmanc, A., Herawand, T., & Sinnaduraie, S. (2010). The
Relationship Between Study Anxiety and Academic Performance amoung
Engineering Students. Procedia - Social and Behavioral Sciences, 8, 490-497.
Retirado a 3 de dezembro, 2015, em http://ac.els-cdn.com/S1877042810021725/1-
s2.0-S1877042810021725-main.pdf?_tid=5788c962-b89a-11e5-aa23-
00000aacb35e&acdnat=1452541053_8470e9193e370a913eaa2b9fa3d4e49c.
Wintre, M., & Sugar, L. (2000). Relationships with parents, personality and the university
transition. Journal of College Student Development, 41 (2), 202-214.
World Health Organization. (1986). The Ottawa charter for health promotion. Retirado a 3 de
dezembro, 2015, em
http://www.who.int/healthpromotion/conferences/previous/ottawa/en/.
92
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
World Health Organization. (2004a). A glossary of terms for community health care and
services for older persons (Vol. 5). WHO Centre for Health Development. Retirado a
3 de novembro, 2015, em
http://www.who.int/kobe_centre/ageing/ahp_vol5_glossary.pdf.
World Health Organization. (2004b). A strategy to prevent chronic disease in Europe . A
focus on public health action The CINDI vision. Copenhagen.
World Health Organization. (2011). Global status report on alcohol and health. Geneva.
Zhan, L. (1992). Quality of life: conceptual and measurement issues. Journal of Advanced
Nursing, 17 (7), 795-800.
93
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
ANEXOS
94
Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Dados Sociodemográficos
1. Idade: ___
2. Género:
Masculino Feminino
Sim Não
i
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
ii
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
Evito fumar
A B C D E
Evito ingerir alimentos com gordura
A B C D E
Devido aos efeitos potencialmente perigosos
da cafeína evito tomar bebidas tais como
A B C D E
café, ché ou coca-cola
iii
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
iv
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
DASS-21
Por favor leia as seguintes afirmações e assinale com um círculo o número (0, 1, 2, 3) que
indica quanto cada afirmação se aplica a si durante os últimos dias. Não há respostas corretas
ou incorretas. Não demore demasiado tempo em cada resposta.
10. Senti que não havia nada que me fizesse andar para a frente (ter 0 1 2 3
v
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
expectativas positivas)
19. Senti o bater do meu coração mesmo quando não fazia esforço 0 1 2 3
físico (ex: sensação de aumento do bater do coração ou falhas
no bater do coração)
vi
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
vii
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
26. Sinto-me mais isolado(a) dos outros de algum tempo para cá. 1 2 3 4 5
35. A minha incapacidade para gerir bem o tempo leva-me a ter mau 1 2 3 4 5
desempenho escolar.
40. Procuro conviver com os meus colegas fora dos horários das 1 2 3 4 5
aulas.
47. Sinto que estou a conseguir ser eficaz na minha preparação para 1 2 3 4 5
os exames.
ix
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida
Ana Antunes – Estilo de Vida, Stresse, Ansiedade, Depressão e Adaptação Académica em Estudantes
Universitários do 1ºano
x
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – Escola de Psicologia e Ciências da Vida