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IEC - Instituto de Educação Continuada da PUC Minas

Engenharia de Refratários e Soluções


• ÁREA E SUBÁREA:
Engenharia de Materiais e Metalúrgica / Cerâmicos

INTRODUÇÃO A MATRIAIS REFRATÁRIOS E NORMAS


APLICÁVEIS - IMRN

Prof.: Manoel Robério Ferreira Fernandes


E-MAIL: roberiofernandes@ sga.pucminas.br
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Apresentação do curso, participantes, disciplinas, conteúdos ementários


O curso de Engenharia de Refratários e Soluções é um curso voltado à promoção e
difusão dos conhecimentos tácitos, na área de refratários, deixando registrado um
legado de experiências que foram acumuladas durante anos por profissionais que
dedicaram suas vidas neste setor. O mesmo é indicado para profissionais de nível
superior que desejam adquirir ou aprimorar conhecimentos na área, pois abordará
desde suas matérias primas, fabricação de produtos, técnicas de aplicação, bem
como estudos de casos práticos visando promover a melhoria da performance dos
equipamentos refratados nos diversos segmentos metalúrgicos e industriais. Se
tornando profissionais capazes de desenvolverem modelos sustentáveis,
devidamente embasados, em técnicas consolidadas no meio refratarista, que os
diferenciarão, como profissionais qualificados, para atuações nesta área específica
e tão carente no mercado.
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Apresentação do curso, participantes, disciplinas, conteúdos ementários

3.2. Objetivos do curso:

Proporcionar aos participantes não só uma visão geral dos refratários, quanto a
sua classificação, ensaios, propriedades, características, mecanismos de
desgaste, principais aplicações e técnicas de reparo, mas conhecimentos
específicos na área de engenharia e soluções em refratários necessários para
subsidiar a tomada de decisões de forma metodológica e racional, suportada
pelo domínio dos conhecimentos das técnicas de caracterização de matérias
primas e produtos refratários bem como seus respectivos processos de
produção/transformação, os quais estão atrelados aos processos de aplicação
e necessidades requeridas por cada equipamento visando melhores
performance e o custo benefício.
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Apresentação do curso, Participantes, disciplinas, conteúdos ementários

❖ Pós Graduandos:

❖ `Equipe de Professores por módulo e carga horária


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Disciplinas/Módulos, conteúdos ementários


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EMENTAS:

INTRODUÇÃO A MATERIAIS REFRATÁRIOS E NORMAS APLICÁVEIS- 20ha-


Prof. Manoel Robério Ferreira Fernandes, Dr.

Apresentação do curso, disciplinas, conteúdos ementários. Contextualização do


curso no cenário nacional e internacional, Origem e fundamentos de materiais
refratários; A indústria de refratários e seu principais processos produtivos;
Classificação de materiais refratários; Principais normas aplicáveis; Fatores
decisivos na escolha de refratários em função das solicitações termomecânicas
dos Reatores siderúrgicos, Petroquímicos, de Cimento e Cal, Fundição.
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EMENTAS:

PROPRIEDADES E TÉCNICAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS


REFRATÁRIOS – PTC 36ha, Prof. Almar Kasan Duarte, Dr.

Fundamentação das técnicas de ensaios utilizados na caracterização físico-


química de materiais refratários, tais como: RCTA, FL; DA; PA; TGA; ADT; DRX;
FRX; CREEP; Deformação sob carga; RA; Escorificação Estática e Dinâmica;
Condutividade e Difusividade; Abrasão; Dilatometria; Microscopia Óptica e
eletrônica - MEV/EDS; Post Morten; dentre outras. Estudo de casos.
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EMENTAS:

NOÇÕES DE GESTÃO DE PROJETOS DE REFRATÁRIOS PMBOK – NGP


18ha – Prof. Alessandro Dias Martins, MSc.

Introdução à Gestão de Projetos para aplicação em projetos de melhoria


contínua. Ciclo de vida dos projetos. Grupos de processos de gestão de
projetos. Áreas de conhecimento: integração, escopo, tempo, custo,
qualidade, comunicação, recursos humanos, aquisições, riscos. Definição do
escopo do projeto e interfaces. Gerenciamento de projetos e suas sub-áreas;
Projetos industriais; Formação da equipe multidisciplinar; Elaboração de
orçamento; Ferramentas de gerenciamento de projetos, segundo guia PMbok.
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EMENTAS:

MATÉRIAS PRIMAS REFRATÁRIAS - MPR– 20ha


Prof. Paschoal Bonádia Neto, Dr./Matheus Naves Moaes, MSc

Matérias primas refratárias contextualização, globalização e necessidades setoriais;


Processo de obtenção, caracterização e utilização das principais matérias primas
refratárias, tais como: Argilas e chamotes refratários; Bauxito, Dolomita, Aluminas
Calcinadas, Sinterizadas e Eletrofundidas; Carbeto de silício; Doloma; Magnesia
sinterizada e eletrofundida; Mulita, Espinélio, Microssílica; Grafita; Cimento
Refratário (CAC); Pó de Alumínio, Aditivos Químicos, Pegada de Carbono referente
às MPs refratárias, dentre outras atualizações setorial.
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EMENTAS:

PROCESSOS PRODUTIVOS DE MATERIAIS CERÂMICOS E REFRATÁRIOS –


PPM -24ha- Prof. José Vale de Matos Júnior, Esp.

Processos qualificação de Matérias Primas; Britagem, Moagem e Classificação


granulométrica; Operações Unitárias: Processos de Mistura, Conformação,
Impregnação, Cura, Secagem e Queima; Seleção; Embalagem e Despacho. Com
respectivos Planos da Qualidade e Procedimentos de Inspeção visando avaliar
os refratários dentro das especificações estabelecidas. Estudos de caso, análise
de falhas e soluções factíveis.
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EMENTAS:

NOÇÕES DE NANOTECNOLOGIA APLICADA A REFRATÁRIOS – NNA –


18ha – Prof. Carlos Pagliosa Neto, Pós Dr.

Conceito de nanomateriais, obtenção de nanomateriais, aplicações


diversas de nanomateriais, nanotecologia em refratários, utilizações
possíveis para nanocarbono, características, vantagens e desvantagens
dos refratários nanoestruturados. Curiosidades em nanotecnologia.
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EMENTAS:

PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS E ESTATÍSTICA APLICADA – CEP


PPE 24ha – Gláucia Marcossi Duarte, MSc.

Nivelamento de conceitos estatísticos aplicáveis à processos, tais como:


Cp, CpK, PP, PpK. Projetos de experimentos: Origem e Definições.
Delineamentos experimentais: Experimentos ao acaso, em blocos ao
acaso, em Quadrado Latino, Rotacionais. Análise de Variância. Modelo de
análise de variância e análise de resíduos. Desenho de experimentos
utilizando a técnica de planejamento de experimentos. Estudos de caso e
exercícios aplicados
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EMENTAS:

ENGENHARIA DE PROCESSOS E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS –


EPS - 20ha – Prof. Evander Caires Damasceno, MSc.

Conceito de processos; Técnicas de mapeamento de processos;


Fluxograma de processo; Nivelamento de conceitos de gestão da
qualidade; Ferramentas da qualidade diagrama de pareto, cartas de
controle, Estratificação, gráfico de tendência, diagrama de causa
efeito, 5 Por quês; GUT, 5W e 2Hs, matriz SWOT; QFD; Metodologia
de análise e solução de problemas; PDCA; DOE: DMAIC; Estudos
de casos.
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EMENTAS:

REFRATÁRIOS MONOLÍTICOS – RMO 20ha


Prof. Manoel Robério Ferreira Fernandes, Dr.

Matérias primas, agregados e matriz, ligantes e dispersantes. Conceito e


concepção de materiais monolíticos, massas, argamassas, concretos
convencionais, baixo cimento, areias de vedação em função das solicitações
termomecânicas e características da instalação. Variáveis de controle de
produto, cuidados requeridos nos diversos tipo de aplicação. Estudos de casos
envolvendo problemas de controle de processos, preparação de Corpos de
Prova, variação de propriedades durante a estocagem, transporte e aplicação
de refratários monolíticos.
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EMENTAS:

PROJETOS DE MONTAGEM REFRATÁRIA & SIMULAÇÃO NUMÉRICA –


PMR – 24ha- Prof. Afonso Bastos Portugal- Esp.

Princípios básicos de conceitos gerais de formatos refratários padronizados e


especiais, geometrias típicas, leitura e interpretação de desenhos de
montagem refratária e lista de materiais e técnicas de quantificação, definição
de geometrias mais recomendadas por tipo de equipamento. Técnicas e
manuseio dos principais equipamentos para aplicação de refratários; Princípios
de funcionamento, dimensionamento e características de equipamentos.
Conceitos gerias de simulações numéricas aplicadas a projetos de refratários.
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EMENTAS:
REFRATÁRIOS PARA ÁREA DE REDUÇÃO (AF e CT e Pan Gusa ) – RAR – 20ha
Profs. Aloísio Simões Ribeiro, MSc
O que consiste o processo de Redução de Aços, principais reações que ocorrem
nestes reatores metalúrgicos. Principais refratários para cada um deles, suas
características desejáveis em função das necessidades de cada região. Principais
reações piro metalúrgicas que ocorrem na interface metal refratário, fatores
operacionais e solicitações termomecânicas envolvidos no processo de redução do
que interferem e provocam degradação e falha dos refratários. Necessidade da
concepção dos reatores e equipamentos (Alto Forno, Carro Torpedo e Panela de
Gusa ) balanceados com refratários de diferentes características fisco químicas para
visando melhores performances. Estudos de caso envolvendo falhas de refratários e
soluções encontradas para eliminar ou mitigar tais falhas. Cuidados a serem
observados na aplicação e operação dos equipamentos visando garantir a
performance dos mesmos .
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EMENTAS:
REFRATÁRIOS PARA ACIARIA – RA – 20ha,
Profs Clenice Moreira Galinari, Dra./ Norval Rodrigues de Oliveira Júnior, Dr
Principais refratários para os respectivos reatores conversores LD/BOF e linha de
lingotamento contínuo bem como suas características. Principais reações piro
metalúrgicas, fatores operacionais envolvidos no processo conversão do ferro
para aço e seu lingotamento. Solicitações termomecânicas que interferem e
provocam degradação e falha nos refratários. Necessidade da concepção dos
reatores e equipamentos (Conversores, Panelas de Aço, Carro Torpedo,
Distribuidores, balanceados com refratários de diferentes características fisco
químicas para visando melhores performances. Estudos de caso envolvendo
falhas de refratários e soluções encontradas para eliminar ou mitigar tais falhas.
Cuidados a serem observados na aplicação e operação dos equipamentos
visando garantir a performance dos mesmos.
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EMENTAS:

REFRATÁRIOS PARA FEA - RFEA – 20ha –


Prof. Walter de Queirós Cassete, Esp.
Principais refratários para os respectivos reatores de Mini Mills bem como
suas características. Principais reações piro metalúrgicas, fatores
operacionais envolvidos no processo de redução a arco. Solicitações
termomecânicas que interferem e provocam degradação e falha nos
refratários. Necessidade da concepção dos reatores e equipamentos
balanceados com refratários de diferentes características fisco químicas
para visando melhores performances. Estudos de caso envolvendo falhas
de refratários e soluções encontradas para eliminar ou mitigar tais falhas.
Cuidados a serem observados na operação dos equipamentos aplicação
visando garantir a performance dos mesmos.
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EMENTAS:

REFRATÁRIOS PARA FORNOS DE RAQUECIMENTO – RFEA – 20ha –


Prof. Alexander Rabello Ollman, Esp.
Principais refratários para fornos de reaquecimento e funcionamento dos
respectivos fornos de reaquecimento tipo empurrador (“pusher”), soleira
caminhante (“walking hearth”), viga caminhante (“walking beam”) e soleira
rotativa (“rotary hearth”). Principais fatores operacionais envolvidos no processo
de reaquecimento e solicitações termomecânicas que interferem e provocam
degradação e falha nos refratários. Necessidade da concepção balanceada com
refratários de diferentes características fisco químicas para visando melhores
performances. Estudos de caso envolvendo falhas de refratários e soluções
encontradas para eliminar ou mitigar tais falhas. Cuidados a serem observados
na e operação dos equipamentos aplicação visando garantir a performance dos
mesmos.
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EMENTAS:

REFRATÁRIOS PARA FORNO DE CIMENTO E CAL – RFC –


Prof. Márcio Geraldo de Oliveira, Esp.

A indústria de cimento e Cal: Processo de fabricação de cimento e cal.


Processos construtivos de fornos rotativos balanceamento refratário das
zonas de aquecimento, encharque e resfriamento (Tijolos, concretos e
argamassas); principais reações termoquímicas, fatores operacionais
envolvidos no processo que interferem na performance dos refratários;
Medidas mitigadoras para prolongamento da vida dos fornos; Principais
refratários utilizados. Inspeção em fornos visando avaliar os refratários e
predizer sua campanha. Estudos de caso, análise de falhas e soluções
factíveis. Cuidados a serem observados na aplicação e operação dos
equipamentos visando garantir a performance dos mesmos.
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EMENTAS:

REFRATÁRIOS PARA PETROQUÍMICA – RPE- 20ha -


Profs, Getúlio Manoel –Dr / Domingos Savio Pessoa, Esp.
A indústria Petroquímica: Fluxos e características dos reatores de craqueamento
catalítico e demais equipamentos acessórios; Principais reações termoquímicas
que ocorrem dentro dos reatores petroquímicos. Principais refratários utilizados;
Processo de homologação de produtos na Petrobras; Ensaios e Normas
aplicáveis; Fatores operacionais que interferem na performance dos refratários;
Medidas mitigadoras para prolongamento da vida dos reatores; Procedimentos
de Inspeção em reatores visando avaliar os refratários e predizer sua campanha.
Estudos de caso, análise de falhas e soluções factíveis. Cuidados a serem
observados na aplicação e operação dos equipamentos visando garantir a
performance dos mesmos.
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EMENTAS:

ENGENHARIA REVERSA DA CADEIA DE REFRATÁRIOS – ERC –20ha


Profs. Manoel Robério Ferreira Fernandes, Dr. / Prof. Gilberto Silva, Esp.

Nivelamento de conceitos engenharia reversa; Processo de mapeamento da


cadeia de valores para reciclados refratários; Estratégias; Logística; Incentivos
fiscais; Normas e legislação aplicáveis a resíduos sólidos; Identificação, Seleção,
Caracterização e Classificação dos refratários após uso; Conhecimento prévio
das características dos materiais previstas nas FDTs, FDAs e FISPQs;
Operações unitárias; Fluxogramas; Níveis de dosagem e Rotas possíveis; Custos
envolvidos; Quebras de paradigmas; Economia circular, Reciclar, Reprocessar,
Reutilizar. Estudos de casos e qualificação de equipes e segurança operacional;.
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EMENTAS:

TRABALHOS PRÁTICOS ORIENTADOS EM CAMPO & ATIVIDADES


PRÁTICAS COMPLEMENTARES TPO – 28ha
Prof. Manoel Robério Ferreira Fernandes, Dr.
Verificação das técnicas aprendidas durante o curso quanto às solicitações
construtivas de projetos, analise e proposição de soluções ; Simulações em
campo para desenvolvimento de habilidades e competências técnicas para
aplicação de refratários e para lidar no dia a dia com situações inesperadas,
Observâncias à aplicação de metodologia científica e regras para elaboração
de relatórios e documentação técnica para validar os projetos. Coleta de
dados em campo, discussão e consolidação dos resultados para incorporação
à documentação final do projeto. Elaboração conjunta do artigo final ou
Trabalho de Conclusão de curso – TCC para submissão à banca e/ou
apresentação em congressos e/ou revistas especializadas.
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EMENTAS:

IOT & INDÚSTRIA 4.0 – II 4.0 – 20ha –


Prof. Ilo Amy Saldanha Rivero, MSc..

Visão geral da Internet das Coisas (IoT), envolvendo aspectos e dispositivos


inteligentes das Tecnologia da Informação e Comunicação (TIcs). Arquitetura
básica dos dispositivos solicitações construtivas de projetos pautadas na IoT;
Simulações em campo para desenvolvimento de habilidades e com.
Funcionalidades dos principais blocos relacionados a IoT Identificação,
Comunicação e Serviços/semântica. petências técnicas para identificação de
oportunidades para interconectar homem/máquina/dados. Formas de Coleta
de dados em campo com tecnologias emergentes, blocos básicos de
construção da IoT. Perspectivas e desafios sobre os objetos inteligentes e
tecnologias de hardware.
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EMENTAS:

TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO ASSERTIVA – TCE –


20ha – Prof. Benjamin Constant Pereira, Esp.

Desenvolver habilidades para se comunicar com assertividade. Barreiras da


comunicação verbal, não verbal e factual, Necessidade e importância de
falar em público, técnicas de apresentação e comunicação, sistematização
de ideias e modelos mentais, didática, motivação, técnicas de incentivo;
processo ensino aprendizagem, fases da aprendizagem. Recursos
audiovisuais, como preparar palestras, Conhecimento do público alvo e
objetivo da comunicação. Foco. Oratória e entonação vocálica.
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Contextualização do curso no cenário nacional e internacional


AULA MAGNA DO CURSO DE ENGENHARIA DE REFRATÁRIOS E SOLUÇÕES

Convidado Prof. José Vale - RHIMagnesita

Depoimentos de Pós- graduandos;

Sara Oliveira Bernardes – Curso Encerrado

Marcos Dimas Sitta – Curso em andamento


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PLANO DE ENSINO: MATÉRIAIS REFRATÁRIOS

Avaliação
a) Freqüência: > 75% do total das aulas, conforme calendário da PUC
b) Provas: conceitual - escrita individual
Prova  16/Fev 2024 (40 pontos)
c) Trabalhos
Seminário: Apresentação Artigo Técnico Refratários (30) PPT 20 a 30 min ;
Apresentação Norma Técnica: Apresentação Norma técnica refratários. (20).15 a 20 min
Exercícios de fixação: (10).

• Revisão de provas e dúvidas: Até 10 dias úteis após a divulgação das notas no SGA
Breve Recapitulação da Disciplina
Ciência dos Materiais &
Engenharia de Materiais
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Nivelamento conceitos;
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Nivelamento conceitos;

Ciência dos Materiais


+
Enga dos Materiais
Inter-relcionamento dos IV
componentes da Ciência

PROCESSAMENTO
e Enga dos Materiais

ESTRUTURA
PROPRIEDADES
DESEMPENHO
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Nivelamento conceitos;

PROCESSAMENTOS
Reciclagem, Fabricação, Mineração, Fundição, Siderurgia, outros

ESTRUTURA DOS MATERIAIS


Relaciona-se com o arranjo dos
constituintes internos do material

PROPRIEDADES =
Estímulo + Resposta
Reação característica de cada material ao tipo e
intensidade de resposta a um estímulo específico.
Força Deformação
Superfície metálica polida Reflexão da luz
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Nivelamento conceitos;

Propriedades dos Materiais Sólidos

 Propriedades Mecânicas – Módulo de Elasticidade; Dureza


 Propriedades Elétricas – Condutividade Elétrica; Const. dielétrica
Propriedades Térmicas – Condutividade Térmica; Dilatação;
Propriedades Magnéticas – Paramagnetísmo e Ferromagnetismo;
 Propriedades Óticas – Índice de Refração/Reflexão; Cor; Brilho;
Propriedades Deteriorativas – Oxidação; Degradação;
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Nivelamento conceitos;

PROJETO
P R O C ESSA M E N TO PRODUÇÃO
ESTR U TU R A

P R O P R IE D A D E S

DESEM PE N HO UTILIZAÇÃO
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Nivelamento conceitos;

CONSIDERAÇÕES DE PROJETOS
Seleção do material correto entre
milhares di sponíveis.
Critérios de seleção:
- Condições de serviço;
- Deterioração das propriedades
durante operação em serviço
(ex.: Reduções na resist ênci a devi do à
exposição a temperaturas elevadas ou
ambientes corrosivos.)
ENGENHEIRO
Fatores econômicos.
"Condição dominant e: quanto irá
custar o produto acabado?"
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Nivelamento conceitos;

METAIS
S ão c o m b in aç õ es d e e le m en t os m et á li c o s / P o ssu em um n ú m er o
g ran d e d e el ét r on s n ão - lo ca li zad o s (n ão lig ad o s a q ua lq u er á t o m o
p ar t ic u la r.
Ca r ac t e r íst ic a s b ás ic as :
- Bo n s c o n du t o r es d e el et r ic id ad e e ca lo r ;
- N ão sã o t r an sp ar en t es à lu z v isí ve l ;
- Qu an do p ol id os a pr e sen t am apa r ên c ia lu st r o sa;
- Sã o m ui t o r esi st en t e s, po r ém def o rm áv e is (d aí su a am p la u t i li zaç ã o
e st ru t ur al) .

POLÍMEROS
São m at er iais co m u ns de p lást ic o e b or r ac ha / M u it os p ol ím er os são
c om p ost os or gâni co s d e q uím i ca basead a n o c ar b on o, no hi dr og êni o e
o ut ro s elem ent os não -m et áli c os / A p r esen t am est ru t ur as m o lecu lares
m u it o gr an des. C ar act er íst ic as básic as: - B ai x as densid ad es; - Pod em
ser ext rem am ent e f lex ív eis.
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Nivelamento conceitos;

CERÂMICOS
Sã o c o m p o st o s e n t r e e le m e n t o s m et á li c o s e n ã o - m et ál ic o s / Sã o
f r e q ü en t em en t e : ó x i d o s, n it r et o s e c a r b et o s / In c l u e m c o m p o s t o s p o r
m i n e r ai s ar g i l o s o s , c i m e n t o e v id r o .
Ca r ac t e r ís t i c a s b ás ic as :
- Ti p c am en t e i s o l an t e s à p a ss a g e m d e e le t r ic id a d e e c al o r ;
- Sã o r e s is t e n t e s a al t a s t em p e r a t u r as e a m b ie n t es a b r a si v o s;
- Sã o d u r o s , p o r é m q u eb r ad iç o s .
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Nivelamento conceitos;
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Nivelamento conceitos;

Ensaios Testes e Propriedades de interesse a Refratários

Importante para as atividades de pesquisa, desenvolvimento, controle de


qualidade e seleção dos refratários a serem usados;
• Não podem ser usadas isoladamente para se prever a performance do
revestimento refratário;
• A avaliação dos refratários é vital para a fabricação de produtos de alta
qualidade, tanto no controle de processo como também nas inspeções de
matérias primas e produtos acabados;
• A análise “post-mortem” das propriedades dos refratários é útil tanto no
aprimoramento dos produtos como nas melhorias das condições
operacionais dos clientes; nos permite conhecer o mecanismo de desgaste;
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Nivelamento conceitos;

MATERIAIS DÚTEIS x QUEBRADIÇOS

Materiais cerâmicos, incluindo os refratários, possuem a característica indesejável de


serem quebradiços.
Quando o nível de tensão em um ponto, alcança um valor que excede a resistência
do material, uma fratura ocorrerá.
Em um metal, normalmente um escoamento plástico ocorrerá, aliviando esta tensão
sem que ocorra fratura. A falta deste escoamento plástico, na maioria dos materiais
cerâmicos elimina esta possibilidade.
Quando um material cerâmico quebradiço é exposto a uma condição de rápida
flutuação de temperatura, tensão suficientemente grande pode ser gerada e levar o
material a trincar. Casos existem em que, elevados gradientes térmicos sob regime
permanente de transferência de calor, também levam o material a trincar.
Estas trincas podem se tornar suficientemente grandes e levar o corpo a perder sua
função estrutural, sofrendo o que se chama de Falha Térmica.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Nivelamento conceitos;

MATERIAIS DÚTEIS x QUEBRADIÇOS


PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Nivelamento conceitos;

TESTES E PROPRIEDADES TÉRMICAS MATERIAIS REFRATÁRIOS

✓ Temperatura de Fusão
✓ Teste de Flambagem
✓ Refratariedade
✓ Expansão Térmica Reversível
✓ Variação Dimensional Permanente
✓ Análise Termogravimétrica
✓ Calor Específico e Capacidade Térmica
✓ Condutividade Térmica
✓ Difusividade Térmica
✓ Emissividade Térmica
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Nivelamento conceitos;

TEMPERATURA DE FUSÃO
▪ Temperatura de Fusão e de Amolecimento:
▪A maioria dos materiais refratários não possui uma
temperatura de fusão real, mas quando aquecidos, fundem
ou amolecem progressivamente em uma faixa de
temperatura.
▪ Temperatura de fusão real (ponto de fusão):
É aquela em que as fases sólida e líquida de mesma
composição química coexistem em equilíbrio.
▪ Temperatura de amolecimento se refere a uma fusão
gradual que ocorre durante o aquecimento do material em
uma faixa de temperatura.
▪TESTES: Cone Pirométrico Equivalente -CPE
Dentro da faixa de temperatura de amolecimento o refratário contém fases cristalinas e líquida.
Não há uma temperatura definida que delimite a fase sólida da líquida.
• A habilidade do refratário em se permanecer rígido em altas temperaturas depende não somente
dos pontos de fusão de seus componentes cristalinos, ou dos eutéticos formados entre eles, mas
também da quantidade e da viscosidade da fase líquida presente.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Nivelamento conceitos;

Tipos e Classificação
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Nivelamento conceitos;

CLASSIFICAÇÃO DE REFRATÁRIOS – ABNT


❖ Segundo o Comportamento Químico
✓ ÁCIDOS: fornos de escória ácida (basicidade < 1);
constituinte predominante – SiO2 .
Exemplos: sílica, sílico-aluminosos e de zirconita.
✓ BÁSICOS: fornos de escória básica (basicidade > 1);
constituídos predominantes - MgO e CaO .
Exemplos: magnesianos, magnésia-cromo, cromo-
magnesianos, dolomíticos, e magnésia-carbono.
✓ NEUTROS: fornos de escória ácida ou básica ; fabricados
a partir das matérias-primas: carbono, cordierita e mulita;
Exemplos: aluminosos e carbono.
✓ Bb = CaO / SiO2
✓ Bq = CaO + MgO / SiO2 + Al2O3
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Nivelamento conceitos;

❖ Segundo a Composição Química e Mineralógica


➢ Silicoso: Aqueles contendo teor de sílica superior a 93% -
matéria prima: quartizitos e outras rochas silicosas
➢ Semi-Sílica- contêm teor de SiO2 entre 70 e 90% -
Matéria prima principais: argilas ricas em sílica livre ou com
misturas equivalentes
➢ Sílico-Aluminoso - contêm teor de Al2O3 entre 15 e 45% -
Matéria prima principais: argilas refratárias ricas em caulinita.
➢ Aluminoso - contêm teor de Al2O3 superior a 50% -
Matéria prima proncipais: minérios aluminosos como bauxita,
cianita e outros, além de argila refratária
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Nivelamento conceitos;

• Refratários com Mg:


– Magnesiano
• contém exclusivamente MgO.
– Magnésia-Cromita ou Cromita-Magnésia
• contém misturas de cromita e magnésia em diferentes
proporções.
A primeira palavra do composto indica o óxido
predominante.
– Magnésia-Carbono (MgO-C)
• contém sínter de magnésia, grafita lamelar e um ligante
orgânico. Para atenuar a oxidação do carbono, pós (Al,
Si, Mg ou Ca), são adicionados ao composto.
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Nivelamento conceitos;

Refratários ACC – Alumina/Carbeto/Carbono e Especiais:

• Alumina Carbeto de Silício Carbono ( Al2O3 - SiC-C)


Contém agregado aluminoso, argila refratária aluminosa,
carbeto de silício e grafita lamelar. atenuar a oxidação do
carbono, pós metálicos (Al e Si), são adicionados composto.

• Produtos Especiais
São refratários de carbeto de silício (SiC), Nitreto de boro,
cordierita (2MgO.2Al2O3 .5SiO2 ), mulita (3Al2 O3 .2SiO2 ),
Zircônia e outros.
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Nivelamento conceitos;

Segundo o seu Processo de Fabricação podem ser


classificados em:
• Moldados (Conformados) - são refratários fornecidos com
geometria definida e pronta para instalação pelo cliente
como tijolos (paralelos, cunhas, arcos, circulares, radiais)
e peças com formatos especiais etc.

• Não Moldados (Não Conformados) - são constituídos


pelos cimentos, argamassas, concretos, massa plástica,
massa de socar, massa de projeção, massa de
tamponamento.
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Nivelamento conceitos;

Segundo o seu Processo de Fabricação podem ser classificados em:


Moldados

Queimados
Aqueles que são submetidos a tratamento térmico em temperaturas elevadas com
surgimento de novas fases cerâmicas

Quimicamente Ligados ( Curados)


Aqueles que utilizam ligante químico para adquirirem resistência mecânica.
Geralmente são apenas curados.
Fundidos ou Eletrofundidos
Aqueles obtidos a partir da fusão das matérias-primas em fornos elétricos, cuja
massa fundida é vazada em moldes de grafita ou areia.

Impregnados ( Coqueificados)
Aquele que são submetidos a uma impregnação de piche ou alcatrão, após a
conformação ou após a queima.
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Nivelamento conceitos;

Segundo o seu Processo de Fabricação podem ser classificados em:


Não Moldados

Os refratários não moldados são fornecidos apenas misturados e podem ser


aplicados por socagem, vibração, espatulados, vertimento, projeção,
bombeamento, por colher, spray, etc e são classificados quanto ao tipo de pega.
❖ Pega Hidráulica São aqueles refratários que adquirem a pega (coesão) pela hidrólise
do cimento aluminoso. Tempo de pega é o tempo que o concreto leva para endurecer
TPI / TPF )
❖ Pega a Quente ou Cerâmica São refratários que adquirem pega à temperaturas
elevadas (> 800°C) com aparecimento de novas fases cristalinas.
❖ Pega ao Ar São aqueles refratários que adquirem a pega ao ar, à temperatura
ambiente, não há formação de fases.
❖ Pega Química São aqueles refratários que adquirem a pega resultante de um ligante
químico.
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Nivelamento conceitos;

Segundo o teor de cimento podem ser classificados em:

Regulares: Apresentam níveis de cimento variando entre 15 a 30%


Baixo Teor de Cimento: Apresentam níveis de cimento entre 4 e 7%,
contém aditivos dispersantes, além de micro sílica e alumina
calcinada na matriz.
Ultra baixo Teor de Cimento: Apresentam níveis de cimento entre 1,5 à
2,5%, contém aditivos dispersantes, além de micro sílica e alumina
calcinada na matriz.
Sem cimento: Utilizam outros sistemas ligantes, a própria argila ( pega
a quente), sílica coloidal, ácido fosfórico, sais fosfatados em geral,
dentre outros
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Nivelamento conceitos;
Segundo sua Densidade classificados em:
• Densos – São aqueles que apresentam uma porosidade baixa, portanto bons
condutores de calor e cujo coeficiente de condutibilidade térmica varia em função do
produto empregado. Densidade acima 1,9 g/cm3 .

• Semi Isolantes - São aqueles que apresentam densidade 1,3 a 1,9g/cm3.


• Isolantes – São aqueles que apresentam uma porosidade alta e cujo coeficiente
de condutibilidade térmica é baixo. Densidades após secagem abaixo de 1,3g /cm3 .
As principais classes são 0,5; 0,7; 0,8; 1,0 e 1,3g /cm3
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Nivelamento conceitos;

PROPRIEDADES DE REFRATÁRIOS

Principais Mecanismos de Desgaste de Refratários

Térmico

Físico/Mecânico Químico

A interação destes mecanismos ao longo do tempo de operação


leva o refratário a falhar em um determinado tempo.
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Origem e fundamentos
de matérias refratários;

PROPRIEDADES DE REFRATÁRIOS
As principais propriedades requeridas pelos refratários podem
ser classificadas em :

❖ Resistência à temperaturas elevadas;


❖ Resistência mecânica à frio e em altas temperaturas;
❖ Resistência às mudanças bruscas de temperatura;
❖ Resistência à ação de agentes químicos diversos;
❖ Resistência à erosão e abrasão de agentes físicos diversos;
❖ Condutibilidade térmica alta ou baixa;
❖ Outras propriedades específicas .
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Origem e fundamentos
de matérias refratários;

FATORES QUE INTERFEREM NA ESCOLHA


➢ Temperatura do processo;
➢ Função a ser desempenhada pelo refratário (proteção,
segurança, back-up, trabalho, estrutural, etc);
➢ Agentes causadores do desgaste (escória, metal líquido,
variação brusca de temperatura, vapores químicos, etc);
➢ Metodologia disponível para aplicação;
➢ Nocividade ao homem;
➢ Projeto do revestimento do equipamento;
➢ Outros fatores específicos .
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Origem e fundamentos
de matérias refratários;
FATORES QUE PODEM AFETAR O DESEMPENHO DOS MATERIAIS REFRATÁRIOS

1. Fatores operacionais ( Temperatura e Tempo


de operação, Adições, etc.)

2. Fatores ligados ao projeto e a montagem (


Concepção e Engenharia de Refratários)

3. Fatores ligados às propriedades dos refratário


( QFD – Desdobramento da Engenharia de
Refratários)

Objetivos dos Projetos Refratários


✓ Segurança operacional
✓ Máxima disponibilidade do equipamento
✓ Mínimo consumo específico
✓ Mínimo custo específico
✓ Compatibilidade com o seu processo
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Origem e fundamentos
de matérias refratários;

1) Fatores operacionais

➢ Função do equipamento metalúrgico;


➢Variação da composição da escória;
➢A própria natureza do ciclo do processo produtivo;
➢Ataque por escórias e metais líquidos (erosão);
➢ Oscilações de Temperaturas e Ciclos Térmicos
➢ Viscosidade da escória e ou metal líquido;
➢ Ataque por gases da operação e ou combustível;
➢ Ataque por pós metálicos, cinzas e fumos;
➢ Impactos mecânicos durante o carregamento
➢ Variação da atmosfera dentro dos reatores metalúrgicos, dentre outros.
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Origem e fundamentos
de matérias refratários;

1) Fatores operacionais
Mecânicos
Impacto da carga sólida; Erosão por escória e ou metal líquido; Vibração do
equipamento; abrasão por pós;

Componentes da Microestrutura que determinam a prformance


• Grãos: partículas separadas que podem conter um ou mais cristais.
• Matriz: fração mais fina da mistura, possui maior área superficial e
maior reatividade.
• Cristal: arranjo ordenado dos átomos, formando uma determinada
estrutura cristalina.
• Fase vítrea: arranjo desordenado dos átomos; composição química
indefinida ponto a
ponto; não possui uma estrutura definida e nem possui um ponto de
fusão definido.
• Poros: são os vazios.
• Descontinuidades físicas: trincas, falhas, contornos de grãos e de
cristais

Outros fatores: Freqüência de operação; Nível técnico e conscientização da equipe;


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Origem e fundamentos
de matérias refratários;

2) Fatores Projeto e Montagem


✓Fatores ligados ao projeto e a montagem ( Concepção/Engenharia de Refratários)

Tipo de construção refratária, tijolos ou monolíticos


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Origem e fundamentos
de matérias refratários;

2) Fatores Projeto e Montagem


✓Fatores ligados ao projeto e a montagem ( Concepção/Engenharia de Refratários)

❖Tipo e Finalidade de equipamento


❖ Volume e geometria posições dos queimadores
❖ Projeto e dimensões das paredes, abóbodas e arcos
❖ Sistema de ancoragem: Tipo e quantidade de âncoras
❖ Assentamento do refratário
❖ Juntas de dilatação, argamassa
❖ Isolamento Térmico
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Origem e fundamentos
de matérias refratários;

2) Fatores Projeto e Montagem


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Origem e fundamentos
de matérias refratários;
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Origem e fundamentos
de matérias refratários;
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Origem e fundamentos
de matérias refratários;

3- Fatores ligados às propriedades dos refratário


QFD – Desdobramento da Engenharia de Refratários
Características à temperatura ambiente
Acabamento; Uniformidade dimensional; Resistência
mecânica;Composição e textura uniformes;Formatos;
Densidade e porosidade aparentes;Permeabilidade; etc.

Características à elevadas temperaturas


Refratariedade simples; Escoamento; Estabilidade
volumétrica; Expansão térmica reversível; Resistência ao
choque térmico; Resistência mecânica; Permeabilidade;
Resistência à corrosão; etc.

Outros fatores
Condições e tempo de estocagem;
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Terminologia;

MATERIAIS REFRATÁRIOS TERMINOLOGIA – NBR 8826 Abr 1997.

CB-19- Comitê Brasileiro de Refratários


CE – 19:001.02 – Comissão de Estudo de Terminologia de Materiais
Refratários
Endereço:

Definição Materiais Cerâmicos


Keramos = “que foi queimado” (grego)

➢ Materiais cerâmicos são compostos sólidos formados pela aplicação


de calor, e algumas vezes pressão, constituídos por ao menos um
metal e um do elementar não-metálico e/ ou um não-metal.
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Terminologia;

ABRASÃO: Desgaste da superfície de um produto


refratário em uso pelo efeito mecânico de sólidos
em movimento AGLOMERANTE: Substãncia adicionada a um
material ou mistura de granulados refratários
ADITIVO: Matéria prima ou produto utilizado em para promover aglomeração.
pequenas proporções, normalmente < 1%, na
composição dos refratários. AGREGADO REFRATÁRIOS: Produto
refratário constituído essencialmente de
ADITIVO ANTIOXIDANTE: Aditivo adicionado ao materiais granulares, natural, beneficiado ou
refratário com a finalidade de inibir a oxidação do sintético.
carbono. Geralmente utilizado na fabricação de outros
refratários.
AGENTE FLUXANTE: Aditivo que tem por finalidade
abaixar a temperatura inicial de formação de "líquidos
do sistema em estudo. ÂNCORA Peça utilizada para fixar diretamente
revestimentos refratários nas carcaças
AGLOMERAÇÃO: Processo através do qual um ou metálicas dos fornos. Podem ser Metálicas ou
mais materiais finamente divididos, são colocados em cerâmicas
contato íntimo com ou sem uso de ligantes para se
aglomerarem em partículas maiores. Os principais ANEL REFRATÁRIO: Peças refratarias
processos de aglomeração são: Pelotização, dispostas lado a lado formando um conjunto
Sinterização, Nodulização, Briquetagem e circular fechado.
Clinquerização
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Terminologia;

ATRIBUTO: Característica de qualidade cuja ENCAPSULAR ou ENCAPAR: Inserir uma peça


inspeção é realizada apenas pela constatação refrataria dentro de um Invólucro metálico. com
sensorial de sua presença ou ausência. Em geral, vários objetivos dependendo do tipo da peça.
o atributo é uma propriedade qualitativa, não Por exemplo. um encapsulador de plugue
mensurável ou cuja medição não é pratica. poroso, de válvula gaveta. etc.
Exemplos os defeitos de aparência (aspecto
visual) cantos e arestas quebradas, ausência de
algum orifício ou detalhe constante do projeto, etc. CONSTRUÇÃO REFRATÁRIA
AUTOPORTANTE: Construção que sustenta
BARBOTINA: Suspensão estável de argilas todo o seu próprio peso e o de outros elementos
dispersa em água, incluindo ou não outros nela apoiados.
materiais finamente moídos. Usada na fabricacão
de retratários plásticos, tijolos prensados ou EROSÃO: Desgaste da superfície do refratário
marombados e cerâmicas em geral. pela ação de lavagem de fluidos em movimento.
CABEÇA QUENTE: Peça com características
isolantes ou exotérmicas colocadas no topo de ESCORIFICAÇÃO DE REFRATÁRIOS: Reação
lingoteIras destinada a reduzir o rechupe dos química destrutiva entre refratários e agentes
lingotes. externos, em temperaturas elevadas, resultando
a formação de um líquido. (ABNT).
COATING CERÂMICO: Revestimento ou camada
em forma de barbotina composto por matérias JUNTA DE DILATAÇÃO: Junta aberta, ou
primas cerâmicas aplicado na superfícies de preenchida com material combustível, deixada
trabalho de peças refratárias, a fim de minimizar a na construção refratária para atender à dilatação
oxidação, desgaste e erosão das mesmas, além de dos refratários.
conferir resistência à molhabilidade por metais
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Terminologia;

JUNTA de DILATAÇÃO: Abertura preenchida ou


FOLHA DE DADOSTÉCNICOS ou FICHA não com material compressível ou inflamável
TÉCNICA: Folhas que contém informações como: deixada na construção refratária para absorver a
Marca, Descrição, aplicações principais, composição dilatação dos refratários durante o aquecimento.
química, características físico-químicas, térmicas,
indicações de embalagem, etc., a qual é fornecida
pelo Fabricante com a finalidade de identificar um LANÇA: Tubo metálico. revestido ou não de
determinado produto, assim como fornecer refratários, utilizado nos processos de pré-
informações técnicas fundamentais e/ou específicas tratamento do gusa e metalurgia secundária para
sobre o mesmo. injeção de gases ou pós apropriados.

FOLHA DE DADOS DE SEGURANÇA: Documento MATERIAL REFRATÁRIO TIXOTRÓPICO: Material


fornecido pelo fabricante, relativo a u produto de sua refratário não-conformado que apresenta falsa
fabricação onde são necessariamente informados: plasticidade: ocorre uma redução da viscosidade
Os constituintes que podem prejudicar a saúde de por agitação seguida do aumento da viscosidade
pessoas e/ou contaminar o meio ambiente: os pelo repouso.
cuidados necessários para o manuseio, transporte,
estocagem e utilização do produto os equipamentos MATRIZ: Parte do refratário de menor
de segurança e cuidados a serem tomados em caso estabilidade físico-química de maior área
de contaminação pelo produto e danos pessoais: os superficial e de maior reatividade, constituída de
cuidados a serem tomados com relação aos partículas mais finas. Estas partículas podem
resíduos do produto após sua utilização para conter um ou mais cristais. mas geralmente são
proteção à saúde e ao meio ambiente. fragmentos de cristais que sofreram algum
processo de cominuição; geralmente, a matriz
contribui muito com sinterização/ceramização de
um produto refratário.
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Terminologia;

REFRATÁRIO ÁCIDO: Materiais refratários


pertencentes classe dos refratários silicosos, REFRATÁRIO DE LIGA DIRETA: Material refratário
sílico-aluminosos ou de zirconita. queimado no qual constituintes granulares são
ligados predominantemente por mecanismos de
REFRATÁRIO ANTI-ÁCIDO: Refratário cuja
difusão no estado sólido. É caracterizado pelo fato
principal característica a alta resistência a de os grãos apresentarem as mesmas
agentes químicos corrosivos. características físico-químicas da matriz.
PEÇA REFRATÁRIA: Material refratário REVESTIMENTO BALANCEADO: Denominação
conformado limitado por faces planas e/ou dada a um revestimento refratário que tem
curvas podendo conter ângulos sólidos espessura variável (balanceado geometricamente)
reentrantes e furos. e/ou composição por elementos refratários com
PROJETO DE ENGENHARIA DE característlcas físico-químicas diferentes
REFRATÁRIOS: Documento de engenharia (balanceado quimicamente) e de tal modo que o
revestimento sujeito aos ataques físico-químicos.
onde são Indicadas as dimensões gerais e
Térmicos e mecânicos durante a operação do
especificas do revestimento refratário, com equipamento tenha desgaste diferenciado.
elaboração de lista completa de materiais, objetivando alcançar a mesma espessura no fim
explicitando os formatos, tipos, de vida do revestimento e dando em conseqüência
especificações, quantidade de peças de menor custo por quantidade produzida
produtos refratários conformados por formato
e localização exata no desenho ( planta)
construtivo, quantidade de materiais
moldáveis, características técnicas e
concepção do produto.
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Metais Refratários
❖ Por convenção, os metais com ponto de fusão acima de 2000º C são
considerados refratários.
❖ Em todos os elementos conhecidos, existem somente 10 metais que podem ser
considerados refratários, pois possuem ponto de fusão maior que 2000ºC .
❖ Alguns metais como Rh, V, Zr e Cr ficam bem próximos da temperatura mínima
dos materiais. Por este motivo são as vezes utilizados como semi-refratários em
compostos metálicos ou refratários em compostos cerâmicos.
❖ Metais refratários como Os, Ru, Re e Ir são escassos e por isto de elevado
custo. O Ta possui além das características refratárias, alta resistência a
corrosão por ácidos.
❖ Os metais Hf e Tc possuem baixa resistência a fluência e por este motivo não
são muitos difundidos na constituição de ligas metálicas refratárias.
❖ Os metais mais relacionados para constituição de ligas metálicas
refratárias são:
❖ Mo; W; Nb; Ta
❖ São todos estes miscíveis entre e si e possuem estrutura CCC.
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TEMPERATURA DE FUSÃO METAIS REFRATÁRIOS


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Metais Refratários
➢Recentemente aplicações de ligas com altos teores de Nb tem ganhado espaço
na indústria aeroespacial e nuclear, pois o Nb possui boa conformabilidade.
➢A grande desvantagem dos metais refratários é a sua grande afinidade com o
oxigênio. Seria desaconselhável sua exposição ao ar em temperatura acima de
700ºC, pois sua resistência mecânica a altas temperaturas poderia ser
comprometida.
➢Quando as temperaturas são elevadas até mesmo para os metais refratários já
vistos, aplica-se o W, pois possui o ponto de fusão mais alto.

❖ Três ligas de W são amplamente comercializadas:


❖ W-ThO2
❖ W-Mo
❖ W-Re
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Metais Refratários e suas Ligas


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Metais Refratários suas Aplicações na forma de Ligas


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Metais Refratários suas Aplicações na forma de Ligas

APLICAÇÃO MATERIAL
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Exercícios de Fixação do Aprendizado


1) Como podem ser classificados os refratários seguno o seu comportamento químico. Dê exemplos;
2) Cite 7 classes de classificação segundo a sua composição mineralógica?
3) Quais as diferenças entre um refratário moldado e um não moldado? E Queimados e Quimicamente
Ligados?
4) O que você entende por refratário impregnado?
5) Como podem ser definidos concretos de pega hidráulica e pega a quente
6) Explique as diferenças entre refratários de pega ao ar, pega hidráulica e pega química?
7) Verifique a norma e descreva como podem ser classificados os concretos refratários em relação ao
teor de cimento? E teor de CaO?
8) Quais são os principais mecanismos de desgaste de Refratários?
9) Cite 5 das principais propriedades requeridas pelos refratários podem ser classificadas
10) Cite 5 fatores importantes na escolha de um refratário
11) Cite 5 fatores operacionais que podem limitar a vida dos refratários em uso
12) Cite e comente sobre três dos cinco componentes da microestrutura de um refratário
13) Cite 5 fatores que devem ser levados em consideração na elaboração de um projeto refratário.
14) O que vem a ser QFD? Qual sua importância no desenvolvimento de produtos em geral?

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