Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Climatização
REFRIGERAÇÃO TERMODINÂMICA
Refrigeração
Domiciliar
Este guia de estudo foi elaborada com o proposito de fornecer os conceitos básicos da refrigeração,
de orientar, de facilitar o aprendizado e servir como fonte de consulta e complementação dos
conteúdos técnicos de refrigeração domiciliar, contudo, que esta publicação não esgota todas as
abordagens possíveis relativas à área de atividades.
Aqui neste guia, reuni diversos assuntos de vários livros e apostilas citados na bibliografia e algumas
experiências profissionais do meu dia a dia. Espero que este guia de estudo possa ajudar cada
profissional de refrigeração nas suas tarefas diárias.
Agradeço em primeiro lugar a Deus e também aos meus amigos de profissão que se despuseram de
um pouco seu tempo para contribuir com a elaboração deste guia.
Aceito de bom grado de todos, as criticas e sugestões no sentido de melhorar o aprendizado de
cada um refrigerista.
E-mail: vagnerrodriguesmo@yahoo.com.br
História da Refrigeração
Já pensou, desde quando o homem usa algum método para fazer e conservar o frio?
Mas o método que a gente conhece, usando aparelhos como os refrigeradores domésticos são
relativamente recentes e levou muitos anos para se tornar realidade.
Figura 1.1 – Extração de gelo na superfície congelada do rio Hudson (Estados Unidos - 1874).
Em conservação de alimentos, um refrigerador doméstico como o mostrado na Figura 1.2 era de uso
comum. O gelo era introduzido por uma tampa superior e acomodava-se sobre uma bandeja. Os
perecíveis eram colocados sobre as prateleiras vazadas, que permitiam a movimentação do ar frio
por diferença de densidade, e as temperaturas alcançavam entre 6 a 10°C no compartimento
refrigerado.
Redes de distribuição entregavam as pedras de gelo regularmente de porta em porta ou quando eram
solicitadas.
1.1- TERMODINÂMICA
Você pode não saber, mas a termodinâmica está presente no seu dia a dia de trabalho. Essa palavra
tem origem na língua grega e indica a relação entre a energia térmica (therme) e a força mecânica
(dynamis).
Termodinâmica é o ramo da ciência física que estuda os processos de transferência de calor,
envolvendo aspectos como a variação da temperatura, da pressão e do volume.
O ciclo de refrigeração é totalmente baseado na termodinâmica: ele está ligado à remoção
do calor de um corpo (objeto ou substância), transferindo-o para outro.
Nesse processo, o calor sempre flui do corpo com temperatura mais alta para aquele que
tem temperatura mais baixa.
Nessas trocas térmicas, a transferência de calor pode ocorrer por meio de três diferentes processos,
que são utilizados pela refrigeração ou têm impacto na sua eficiência: Convecção, Condução e
Irradiação.
A convecção é o processo presente mais diretamente nos equipamentos de refrigeração com os
quais você lida.
Ela ocorre principalmente nos fluidos (líquidos e gases). É resultado da circulação de um fluido, que
pode ocorrer de forma natural, por causa de uma diferença de temperatura em partes desse fluido,
ou forçada, por meio de um ventilador. As trocas de calor que ocorrem no evaporador e no
condensador são exemplos de convecção.
Já a condução ocorre entre dois corpos a diferentes temperaturas, ou em um mesmo corpo, sempre
do ponto mais quente para o mais frio. Está relacionada à condutividade térmica de cada material.
Em relação a esse processo, é importante lembrar que o que define um isolante térmico é a sua
baixa condutividade térmica, que é fundamental para um sistema de refrigeração eficiente. É o caso,
por exemplo, de materiais como o poliuretano usado para isolar os gabinetes, mantendo a
temperatura interna do refrigerador mais baixa que a do ambiente externo.
A irradiação não é utilizada na refrigeração, mas têm influência sobre o desempenho dos
equipamentos. Ela ocorre através de ondas eletromagnéticas, especialmente as radiações
infravermelhas, mesmo sem que haja contato direto entre os corpos ou substâncias.
Um exemplo é o do aquecimento da Terra pelo Sol, em que não existe esse contato direto, mas há
transferência de calor. Outras fontes de calor – como máquinas e o próprio fogo – provocam o
mesmo efeito.
No que se refere à irradiação, merece ser lembrada a importância de manter equipamentos de
refrigeração distantes de todo tipo de fonte de calor, para que o aquecimento não comprometa seu
desempenho.
Abaixo mostra dois corpos de temperaturas diferentes em contato entre si. Nesta situação a energia
térmica passará do corpo mais quente para o mais frio até que suas temperaturas se igualem.
Durante o processo o corpo quente esfriará e o corpo frio aquecerá.
Nota: A taxa de transferência de calor é maior quando os corpos tiverem maior diferença de
temperatura.
kcal/h KJ 4,186
kcal/h W 1,163
W Kcal/h 0,860
W BTU/h 3,412
BTU/h W 0,293
kW (kJ/s) HP 1,341
CV HP 0,986
CV kW (kJ/s) 0,735
TR BTU/h 12000
TR kcal/h 3024
TR kW (kJ/s) 3,517
TR HP 1,25
HP BTU/h 9600
1.6.1- CONDUÇÃO:
É o processo de transmissão de calor pelo qual o calor é transferido de uma região para outra através
do contato físico direto das partículas, ou seja, de molécula para molécula dentro de uma substância
homogênea.
Em relação a esse processo, é importante lembrar que o que define um isolamento térmico é a sua
baixa condutividade térmica, que é fundamental para um sistema de refrigeração eficiente. É o caso,
por exemplo, de matérias como o poliuretano usado para isolar os gabinetes, mantendo a
temperatura interna do refrigerador mais baixa que a do ambiente externo.
1.6.2- CONVECÇÃO:
É o processo de transmissão de calor que ocorre nos líquidos ou gases. É consequência da circulação
do fluido que pode ocorrer de forma natural, por causa de uma diferença de temperatura (densidade
do fluido), ou forçada por meio de um ventilador. As trocas de calor que ocorre no evaporador e no
condensador são exemplos de convecção
Aqui estão algumas das substâncias mais comuns com seus respectivos calor específicos:
Exemplo: A massa de 5 Kg de água a 32ºC deve ter sua temperatura reduzida para 5ºC. Quantas
calorias devem ser retiradas para que a substância alcance a temperatura desejada?
M=5Kg Ce=1 T1=32 T2=5
Q = M x Ce (T2-T1)
Q = 5 x 1 (32-5)
Q = 5 x 27
Líquido: Uma substância é liquida, quando possui volume constante e forma variável. A forma
depende do recipiente o qual está contido.
Exemplos: Água, Gasolina, Vidro e Mercúrio.
Gasoso: O estado gasoso caracteriza-se pôr apresentar volume e forma variável. Ambos dependem
do recipiente.
Exemplos: Ar atmosférico e Vapor de água.
1.12.1- TEMPERATURA:
As moléculas de qualquer corpo estão em agitação continua. Essa agitação microscopia recebe, em
Física, o nome de “Agitação Térmica”. Então temperatura é a medida do grau de agitação térmica
das moléculas de um corpo (intensidade de calor). Uma elevada temperatura indica um alto grau de
agitação ou de pressão térmica, e uma baixa temperatura indica um baixo grau de agitação ou de
pressão térmica.
Os termos quente e frio são relativos, um ao outro, e só poderão existir em comparação, portanto,
quando um corpo está quente é porque temos outro de menor temperatura para comparar com ele
e dizermos que este está frio. Pelo dito, é correto afirmar que um corpo que está a uma temperatura
de -20ºC (20 graus negativos) está quente se comparado com outro que está a -25ºC (25 graus
negativos). Isto é muito importante e necessário que o mecânico de refrigeração compreenda.
1.12.2- TERMÔMETRO:
Instrumento utilizado para medir a temperatura. Existem diversos tipos de termômetros com
grandezas termométricas diferentes.
1.12.3- TERMOSTATO:
Instrumento utilizado para conservar/controlar a temperatura desejada do local a ser refrigerado.
As medidas de temperatura são obtidas de maneira indireta, por comparação. Isto é possível porque
há muitas propriedades físicas dos corpos que variam com a temperatura, eis algumas:
Volume de um líquido;
Comprimento de uma barra;
Resistência elétrica de um fio;
Volume de um gás sobre pressão constante.
Obs.: As Escala Celsius e Escala Fahrenheit são as mais utilizadas. Os valores de temperatura
são sob pressão normal de 1ATM.
A escala Rankine (símbolo ºR, ºRa) é uma escala em homenagem ao engenheiro e físico escocês
Willian John Macqourn Rankine, que a propôs em 1859. O ponto de congelamento da água é de
491,67ºR e seu ponto de ebulição de 671,67ºR.
A escala Réamur (símbolo: °R, °Ré, °Re) é uma escala de temperatura proposta em 1970 pelo
físico e inventor francês René Antoine Ferchaut de Réamur, cujos pontos fixos são o ponto de
congelamento da água em 0°Re e seu ponto de ebulição em 80°Re. O intervalo entre dois
pontos é dividido em 80 partes iguais, e cada parte é 1ºRe.
As escalas Celsius e Fahrenheit são chamadas escalas relativas de temperatura, pois o valor de
temperatura zero nestas escalas é escolhido arbitrariamente, e por isso podem existir temperaturas
acima e abaixo deste valor (temperaturas positivas e negativas).
As escalas Kelvin e Rankine são chamas escalas termodinâmicas ou absolutas de temperatura. Isto
significa dizer que o valor de temperatura zero, nestas escalas, representa a menor temperatura
possível de ocorrer no universo físico que conhecemos. Isto é, nestas escalas não existem valores
negativos de temperatura. Na verdade, o valor de temperatura absoluta igual à zero (o chamado
zero absoluto) é um valor teórico, e impossível de se atingir na prática.
Para corroborar esta afirmação, observa-se que, através de experimentos físicos altamente
complexos, a menor temperatura já atingida foi de 450 pK (450 x 10-¹² K, ou 0,00000000045 K).
A pressão atmosférica foi originalmente medida pelo italiano Torricelli. A pressão atmosférica é
medida por meio de um equipamento conhecido como barômetro, e é avaliada, ao nível do mar,
em 760mmHg, valor equivalente à 101325 Pa ou 1 atmosfera (1,0 atm.).
Às vezes, indica-se o tipo de pressão sendo medido na própria unidade, como no caso da unidade PSI
do Sistema Inglês, onde “PSIG indica a pressão manométrica” e “PSIA indica a pressão absoluta”.
1.15- PRESSÃO
A pressão é uma grandeza física que expressa a força exercida sobre um corpo por unidade de área.
P = pressão (kgf/cm²)
F = força (kgf)
A = área (cm²)
Nos fluidos, a pressão se distribui igualmente por todo o corpo. Por exemplo, em um gás confinado
em uma garrafa, sob uma pressão de 3kgf/cm², isto significa que cada 1cm² da superfície interna
da garrafa está sendo pressionada pelo gás com uma força de 3 kgf.
Quando o ar ocupa um recipiente exerce sobre suas paredes uma força igual em todos os sentidos
e direções, ou seja, terá o seu peso distribuído uniformemente ao longo da superfície de contato. Ao
se chocarem as moléculas produzem um tipo de bombardeio sobre essas paredes, gerando assim
uma pressão.
• Libras força por polegada quadrada (lbf/pol²) ou Pound per Square Inch (psi); Bar (bar);
• Polegada de mercúrio (inHg ou “Hg);
• Mícron de Mercúrio ( Hg);
Como existem muitas unidades de Pressão, é necessário saber a correspondência entre elas, pois
nem sempre na indústria temos instrumentos padrões com todas as unidades e para isto é necessário
saber fazer a conversão.
A tabela a seguir apresenta as conversões entre várias unidades de pressão:
PSI kPa inH2O mmH2O inHg mmHg Bar mBar Kg/cm² Atm
PSI 1 6,89476 27,7075 705,15 2,0360 51,7149 0,0689 68,9475 0,0703 0,06805
O
R Bar 14,5037 100 401,463 10215,0 29,5299 750,061 1 1000 1,0197 0,9869
I
G
mBar 0,01450 0,100 0,40146 10,2150 0,0295 0,7501 0,001 1 0,001 0,00099
E
M
14,2233 98,0665 393,709 10018,0 28,9590 735,559 0,9806 980,665 1 0,96784
Kg/cm²
Atm 14,6959 101,325 406,782 1034,79 29,9212 760,195 1,01325 1013,25 1,0332 1
1.16- MANÔMETRO
É o instrumento utilizado para medir pressão dos fluidos (gases e líquidos). A pressão registrada por
esse instrumento é conhecida como pressão manométrica.
Um dos manômetros mais conhecido é do tipo Bourdon. Quanto à forma, o tubo de Bourdon pode
se apresentar nas seguintes formas:
CAPÍTULO – 2
Tabela que resume os prazos de eliminação dos HCFCs no Brasil, conforme o PBH:
ANO ETAPA
2.3.2- RETROFIT
Na refrigeração a palavra Retrofit (abreviatura da expressão inglesa “retroactive refit” que significa
“readaptação posterior”) vem sendo empregada para designar as adaptações que são realizadas em
equipamentos que trabalham com CFC para que esses possam trabalhar com os fluidos alternativos,
tornando-os eficientes, modernos e econômicos.
O retrofit é uma solução prática com adequado custo x benefício, um ponto importante é não
deixar o desempenho do equipamento de lado.
Não confunda uma simples manutenção com retrofit. Por exemplo, a substituição de uma gaxeta
que não proporciona boa vedação é uma operação de manutenção.
Antes de propor o retrofit como solução para prolongar a vida de um equipamento ou sistema de
refrigeração em uso, o profissional da refrigeração deve avaliar o estado do equipamento.
➢ Fluido refrigerante deve trabalhar em uma faixa de pressão e temperatura, onde a Temperatura
de descarga não exceda à Temperatura limite de descarga do compressor;
➢ As pressões máximas do sistema não devem ser maiores do que os limites atuais aceitáveis no
sistema – As tubulações e compressores devem suportar tais pressões;
R407C - É um HFC e é o substituto direto do R22. É uma mistura de fluidos refrigerantes (conhecidos
como BLENDS) tais como R32, R125 e R134a, possui propriedades e desempenho similares ao
R22. R407c utiliza óleo lubrificante sintético.
Aplicações: Condicionador de Ar Doméstico e Comercial; Bomba de calor; Chiller recíproco.
Benefícios:
• É indicado para aplicação de baixa temperatura onde é necessária uma maior capacidade;
ISCEON MO99 (R438-A)- A substituição do R-22 pode ser feita utilizando MO99. Este produto é
uma alternativa para a substituição do R-22 em sistemas de condicionamento de ar e de
refrigeração com expansão direta, por se tratar de um fluido refrigerante HFC, de fácil utilização
e que não degrada a camada de ozônio.
Aplicações: Ar condicionado comercial, Condicionadores de ar de Janela, Self Contained,
Chillers de expansão direta.
Benefícios:
• Mantém, na maioria dos casos, o desempenho similar ao do R-22 em termos de capacidade
de refrigeração e eficiência energética;
• Proporciona Retrofit fácil, rápido e de baixo custo, uma vez que não exige troca de válvulas
de expansão ou outros componentes mecânicos;
• HCF: não apresenta potencial de degradação da camada de ozônio. Sua utilização não será
interrompida devido ao Protocolo de Montreal;
• Compatível com os lubrificantes a base de Óleo Mineral (OM), Alquilbenzeno (AB) ou Poliol
Éster (POE): Na maioria dos casos, não é necessário substituir o tipo de lubrificante do
sistema;
• Potencial de Aquecimento Global (GWP) 42% inferior ao R-404A;
• Temperatura de descarga reduzida: Possível prolongamento da vida útil do equipamento;
• Em caso de vazamento, pode-se completar a carga de fluido refrigerante durante o serviço
de manutenção sem a remoção de todo o produto (fluido refrigerante), desde que o sistema
já esteja com ISCEON MO99 e que a carga seja feita na fase líquida;
• Permite continuar o uso de equipamentos projetados para HCFCs.
HFC - R407C
Usados em equipamentos novos e • Usa óleo lubrificante sintético (POE).
R32, R125, R134a
é retrofit do R-22 em ar • Mesma capacidade de refrigeração do
(23%, 25%, 52%
condicionado e bombas de calor. R-22.
respectivamente)
HC - R600a
• Inflamável.
(Isobutano).
Usado em refrigeração doméstica e • Redução da quantidade de fluido
comercial. utilizada em relação ao R-12 (cerca
HC - R290
de 70% da carga original).
(propano).
• Inflamável.
R-717
Usado em refrigeração industrial e • Incompatibilidade com o cobre.
(NH3 - Amônia) • Baixo limite de exposição (alto grau
comercial.
Refrigerante natural de toxicidade).
No encerramento desse encontro, a direção executiva do Programa de Meio Ambiente das Nações
Unidas concordou em dar continuidade às discussões em novas reuniões. Isso acabou acontecendo
através do protocolo de Montreal (1987), a Emenda de Londres (1990) e a Conferência de
Copenhagen.
3) Compressor Semi-hermético:
O compressor e seu acionador (motor elétrico) são dependentes, porém fisicamente
separados, isto é, o compressor e seu acionador possui o mesmo eixo, porém, tanto o compressor
quanto o acionador, podem ser acessíveis separadamente.
Os compressores semi-herméticos permitem a remoção do cabeçote, tornando possível o acesso
às válvulas e aos pistões, facilitando os serviços de manutenção.
Tem a vantagem de não serem descartáveis, tem uma vida útil mais longa, mais para isso tem
como desvantagem uma manutenção periódica.
Rotativos: o rotor fás movimentos rotativos. Podem ser de palhetas simples ou duplas, formando
duas ou mais câmaras de compressão. Muito utilizado em ar condicionado de janela, Split e em
bomba de vácuo. Possui um acumulador de sucção (separador de liquido), com a função de separar
o fluido refrigerante no estado liquido, deixando passar somente o fluido gasoso para o compressor.
Scroll: conhecido também como caracol, ele possui dois espirais (um fixo e outro móvel). O caracol
móvel não gira, ele executa um movimento orbital dentro do caracol fixo. Na extremidade do rotor
do motor elétrico existe uma cames, e é esta cames junto ao motor elétrico que provoca este
movimento orbital do caracol móvel. Muito utilizados em ar condicionado de grande porte.
Parafuso: possui dois rotores, um macho e outra fêmea em forma de parafuso sem fio. São
largamente usados em refrigeração industrial.
O compressor aspira o fluido refrigerante à baixa pressão da linha de sucção e da serpentina que
fica na parte interna do ambiente refrigerado, onde ocorreu a evaporação, e descarrega o fluido à
alta pressão na linha de descarga em direção a outra serpentina que fica na parte externa, de onde
o calor do fluido é extraído. Na obtenção do ciclo, usam-se fluidos refrigerantes que, entre outras
características, devem passar facilmente do estado líquido para o estado gasoso e vice-versa, devem
ter baixo ponto de ebulição e capacidade de absorver e transmitir calor a baixa temperatura e ceder
o calor absorvido quando em condensação.
O fluido refrigerante ganha calor no evaporador e no compressor, e perde calor no
condensador e no dispositivo de expansão.
3.4.1- COMPRESSOR:
O compressor tem a função de
aumentar a pressão e
temperatura do fluido refrigerante e promover a circulação desse fluido no sistema.
b) Lubrificação do compressor:
O óleo lubrificante no compressor é responsável pela lubrificação dos componentes moveis
do compressor, diminuindo o atrito das peças.
Dependendo do modelo do compressor, sua aplicação pode se estender desde a classificação LBP,
MBP e HBP (ver tabela abaixo).
Temperatura de
Classificação Exemplo de Aplicação
Evaporação
Os valores no quadro acima podem variar de fabricante para fabricante, portanto é muito importante
verificar qual era o modelo do compressor original para fazer a troca do mesmo. As condições de
funcionamento do compressor podem variar de acordo com cada projeto do fabricante, desta forma,
pode haver bebedouros que necessitam de um compressor HBP enquanto outros aplicam um MBP.
3.4.2- CONDENSADOR:
A função do condensador é dissipar o calor do fluido refrigerante para o ambiente externo, e
transforma-lo do estado gasoso para o estado líquido. O condensador é um dispositivo de
transferencia de calor, é um trocador de calor.
A troca de calor no condensador pode ser feita de duas formas: com o ar ou com a água.
Ar natural Ar forçado
3.4.4- EVAPORADOR:
No evaporador o fluido refrigerante absorve o calor do ambiente interno a ser refrigerado, e assim
permitindo a vaporização do fluido refrigerante.
O evaporador é um trocador de calor. Ele recebe o fluido refrigerante no estado líquido do dispositivo
de expansão em baixa pressão e temperatura. Como o próprio nome indica, o evaporador é a parte
do sistema onde o fluido refrigerante no estado líquido e com baixa temperatura, recebe o calor e
assim aumentando a sua temperatura e passa para o estado gasoso.
Durante a troca, evite aquecer o filtro que está sendo retirado senão a umidade retida nele poderá
voltar ao sistema, aqueça somente os pontos de solda.
Em ACJ são usados filtros de telas com malhas finas onde só retém partículas sólidas.
a) Elemento de controle:
Como já vimos todo sistema de refrigeração necessita de um elemento de controle que pode ser
uma válvula de expansão ou um tubo capilar. Em circuito dotado de tubo capilar, as pressões nos
lados de sucção e descarga se equalizam durante a parada do compressor. Neste tipo de circuito,
o compressor é dotado de um motor com baixo torque de partida.
Já num circuito com válvula de expansão, somente há fluxo de refrigerante pela válvula enquanto
o compressor estiver ligado. Logo, as pressões entre a sucção e a descarga não equalizam. Neste
caso, o compressor é dotado de um motor com alto torque de partida.
Os motores elétricos dos compressores que são apropriados para estes dois sistemas são
denominados:
LST (Low Starting Torque): Baixo torque de partida, empregada em sistemas com tubo capilar.
HST (High Starting Torque): Alto torque de partida, empregada em sistemas com válvulas de
expansão.
b) Temperatura de evaporação:
Outro fator que influi na escolha do compressor é a faixa de temperatura de evaporação que o
sistema requer. Temperatura de evaporação é a temperatura que o fluido refrigerante
entra em ebulição, ou seja, o fluido evapora passando do estado liquido para gasoso
dentro da tubulação do evaporador.
CAPÍTULO – 4
O estator é constituído por duas bobinas, uma de marcha (chamado também de principal ou
trabalho) e outra de partida (chamado também de arranque ou auxiliar). As duas bobinas entram
em serviço juntas e quando o motor atinge a velocidade desejada, a bobina de partida sai do circuito,
enquanto que a bobina de marcha permanece funcionando.
A finalidade da bobina de partida é ajudar a bobina de marcha a tirar o motor do repouso (inércia).
Tão logo que isso aconteça, a bobina de partida será desligada ficando apenas a bobina de marcha
sustentando o funcionamento do compressor.
A bobina de marcha é constituída de um fio grosso e de poucas espiras, já a bobina de partida tem
fiação fina e de muitas espiras.
Apesar de existir quatro pontas de fios, referentes às entradas e saídas das bobinas, só aparecerão
do lado externo da unidade três bornes (pinos) de ligações. Isto ocorre porque as entradas das
bobinas de marcha e de partida são ligadas juntas, e que chamamos de borne (pino) comum. As
outras duas pontas de saídas ficarão separadas, onde chamaremos de borne de marcha e borne de
partida.
Para representar cada borne (pinos), convencionou-se escrever uma letra para cada um, tais como:
Pino Comum: “C”.
Pino Partida, Auxiliar ou Arranque: “P” ou “A”, é mais comum usar a letra “A”. Pino
Marcha: “M”.
b) Contato interno:
Quando um dos enrolamentos internos do compressor entra em contato com a carcaça, diz-se
que o motor é a massa. Verifica-se com o auxílio de um Ohmímetro, conforme a figura abaixo,
caso tenha algum valor de resistência é sinal de que está havendo um contato interno dos
enrolamentos com a carcaça. Logo, será melhor condenar o compressor.
d) Curto-circuito interno:
Os enrolamentos auxiliar e marcha do compressor são isolados entre si por uma camada de verniz.
Quando o isolamento dos condutores está deteriorado a ponto de formar contato elétrico entre si,
diz-se que o motor está em curto-circuito interno.
e) Compressor trancado:
Ter o compressor trancado significa que o rotor do motor elétrico não gira, e isso pode ocorrer
por vários motivos como: corrosão, ruptura de uma parte mecânica do compressor, sujeira, etc.
Pode-se tentar destranca-lo dando uma pancada em sua carcaça, também pode tenta através de
uma tensão maior (mais isso tem que ter cuidado para não queimar o motor elétrico), ou ainda
usar um capacitor de partida (capacitor eletrolítico).
1) Relé:
Teste do relé:
Retire o relé do compressor e faça os seguintes testes:
Com o auxílio de um multímetro na escala mais alta de resistência certifique-se da existência
de continuidade entre os terminais da bobina do relé.
Com o relé na posição vertical e bobina para baixo (figura abaixo), certifique-se da não
existência de continuidade entre os terminais de marcha e auxiliar.
Ao inverter a posição do relé com a bobina virada para cima, não deverá existir continuidade
entre os terminais 12 e 13.
2) Protetor térmico:
O protetor térmico tem a função de proteger o motor elétrico toda vez que a intensidade
corrente elétrica for excessiva.
O protetor térmico é fixado junto à carcaça do compressor (interna ou externa dependendo do
modelo do compressor). O protetor térmico possui uma lâmina (bimetálico), que quando aquecida,
3) Termostato
Tem a função de controlar a temperatura do ambiente que foi regulada previamente pelo operador.
Teste do termostato:
Para realização dos testes no termostato, primeiramente, desligue-o do circuito e siga os passos
a seguir:
✓ Gire o botão para a posição desligado (sentido anti-horário). Toque os bornes (comum e
refrigeração) com as pontas de prova do multímetro, que não deve indicar continuidade,
apenas indicará continuidade no momento em que o botão do termostato atingir a posição
ligar.
OBS: Se o termostato tiver três bornes (ciclo de aquecimento), apenas na posição desligado
deverá indicar continuidade entre os terminais: comum e aquecimento.
5.1- REFRIGERADORES
Nos refrigeradores domésticos você não imagina quanta "física" há no seu funcionamento. Eles são
utensílios essenciais na cozinha, para conservar alimentos frescos ou já preparados.
São constituídos por um armário metálico com prateleiras e gavetas e uma porta isolante, para
manter o frio no interior do utensílio.
5.2- QUAL A DIFERENÇA ENTRE GELADEIRA E REFRIGERADOR?
Procurando por eletrodomésticos, você já deve ter se deparado, em diversas ocasiões, com a
utilização dos termos refrigeradores e geladeira para identificar produtos com a mesma
funcionalidade. Mas você já se perguntou, afinal, qual é a diferença entre geladeira e refrigerador?
A resposta é: nenhuma diferença.
Geladeira e refrigerador são palavras sinônimas utilizadas para se referir exatamente ao mesmo
aparelho, que é aquele bem conhecido eletrodoméstico utilizado para conservar alimentos (sem o
qual praticamente não sabemos mais viver). Mas, então, de onde surgiu essa confusão? Para
responder isso, vamos voltar um pouquinho no tempo e entender as origens da geladeira.
b) Condensadores
São de dois tipos: resfriados a ar por circulação natural e os resfriados a ar por meio de uma
ventilação forçada.
c) Elemento expansor
O tubo capilar é essencialmente o dispositivo de expansão usado nos resfriadores domésticos. É
um tubo simples de cobre, de diâmetro muito pequeno (na escala de milésimo da polegada), que
une a linha de alta até a linha de baixa pressão. Seu comprimento pode variar de 1,50m a 3,0m.
Pelo menos 1,20m normalmente é fica junto na tubulação de aspiração (retorno) do compressor,
para possibilitar a troca de calor entre o líquido resfriado que acabou de sair do condensador com
o gás superaquecido que está saindo do evaporador em direção ao compressor.
d) Evaporadores
São usados normalmente os do tipo expansão direta devido a sua simples execução, e também
porque oferece uma temperatura mais uniforme e um rápido resfriamento no interior da geladeira.
e) Filtro secador
É um recipiente cilíndrico instalado na saída do condensador e antes do tubo capilar, tendo como
função filtrar as impurezas solidas e a umidade do sistema de refrigeração.
1) Degelo manual
As geladeiras com este tipo de degelo precisam um cuidado especial. Isso porque de tempos em
tempos é preciso fazer um degelo completo.
Como acontece: quando o congelador (evaporador) fica com muito gelo, você já sabe que é hora de
fazer o degelo. Se não fizer, sua geladeira, além de gastar mais energia, pode até sobrecarregar o
compressor.
O degelo:
a) Para deligar a geladeira o operador poderá atuar no termostato ou tirar a geladeira da tomada.
b) Esperar que todo gelo derreta.
c) Recolher toda água derretida da bandeja.
d) Pra fazer o degelo mais rápido podemos deixar a porta aberta e ainda colocar um ventilador.
2) Degelo seco
Com o degelo seco, como próprio nome já diz, não tem “molha-enxuga”. Nas geladeiras com este
sistema, o degelo, normalmente, é semi-automático, dispensa o desligamento da tomada. Basta
apertar botão de degelo que o compressor deixará de funcionar por um determinado tempo. A água
não precisa ser retirada, pois cai (via rede de dreno) em um recipiente de evaporação. O calor
produzido pelo compressor é responsável em evaporar a água.
Como acontece: quando o congelador fica com muito gelo acumulado, é hora de fazer o degelo.
O degelo:
a) Apertar o botão de degelo e aguardar. O compressor desliga e religa automaticamente ao final
do degelo.
Vantagens:
a) Não precisa retirar água da bandeja.
b) Não molha a cozinha.
c) Religa automático.
Vantagens:
a) Refrigeração mais rápida e homogênea.
b) O degelo é totalmente automático.
Os refrigeradores frost free já estão no mercado há muitos anos. Mas continuam a despertar dúvidas
entre os refrigeristas.
O que é um refrigerador frost free?
A palavra “frost” é de língua inglesa que significa geada ou ainda pode ser associada a gelo,
enquanto que “free” na tradução significa livre. É, portanto, um equipamento livre de gelo, ou
seja, nele não ocorre uma formação de gelo nas paredes do congelador (evaporador), evitando a
necessidade de fazer o degelo manualmente. Em resumo, é um refrigerador com sistema de degelo
automático.
Para permitir esse degelo, nos refrigeradores frost free domésticos existe, junto ao evaporador, um
resistor (resistência elétrica) que aquece a superfície dos tubos do evaporador. Essa resistência é
acionada por um TIMER, derretendo toda a camada de gelo que se forma na superfície do
evaporador. Isso acontece em intervalos regulares de tempo, que variam conforme o fabricante. O
O TIMER é um tipo de temporizador que possui dois estágios: modo de resfriamento e modo de
degelo. Quando o timer para de funcionar, o refrigerador ficará parado em um dos dois estágios e
quando volta a funcionar ele começa desse mesmo ponto.
O TIMER tem quatro pinos, dois pinos são para a alimentação do motor do próprio TIMER (que são
os pinos 1 e 3), o pino 1 além de alimentar o motor do TIMER também faz o fechamento com o pino
2 ou com o pino 4. O pino 4 envia alimentação elétrica para o compressor via termostato para
refrigerar e o pino 2 envia alimentação para o resistor principal via bimetalico para fazer o degelo.
c) Bimetálico
Fica instalado na serpentina do evaporador e é ligado eletricamente em serie com o resistor
principal (resistência).
O bimetálico é um sensor do tipo NA (normalmente aberto), ele só fecha o contato quando a
temperatura no evaporador atingir aproximadamente de -7⁰C à -10⁰C, liberando a energia para
o resistor principal, quando a temperatura atingir aproximadamente de 7⁰C à 12⁰C o contato
abre.
d) Fusível térmico
O fusível térmico é um dispositivo de segurança elétrico (proteção) que interrompe a
circulação de corrente elétrica para o resistor (resistência elétrica) em caso de sobre carga. Fica
ligado em serie com o Resistor. Quando o fusível interrompe o circuito, isso significa que ele
queimou (abriu o filamento interno), e obrigatoriamente tem que ser substituído por um novo de
mesma especificação.
h) Sensor de degelo
O sensor de degelo fica instado direto na serpentina do evaporador. O sensor de degelo gera um
valor de resistência ômega (Ω) correspondente ao valor de temperatura que está na serpentina
do evaporador, essa informação de resistência é transmitida para placa e que irá saber o momento
certo de iniciar o degelo do refrigerador. Caso esteja no momento de fazer o degelo à placa desliga
o compressor e o ventilador, e liga o resistor (resistência de degelo) via fusível térmico, e assim
i) Moto ventilador
Ventiladores são essenciais em refrigeradores frost free, sem os ventiladores não há possibilidade
de circulação de ar, e sem circulação de ar não tem como refrigerar, visto que a parte do
refrigerador não tem componentes que possam fornecer refrigeração para os produtos, nos
modelos frost free, o ar do freezer é forçado a circular por todo produto e quem faz essa função
é o motor ventilador.
a) Vazamentos de água:
O vazamento de água, que pode ocorrer tanto no lado externo quando do lado interno do
refrigerador.
Vazamentos externos podem ser provocados pelo transbordamento da bandeja aparadora de agua
de degelo (que fica localizada junto ao compressor), cujas causas mais provável são:
O ambiente é muito úmido e/ou frio e a bandeja não está seca quando se inicia um segundo
ciclo de degelo (a água evapora mais lentamente em ambientes mais frios e úmidos). Com
isso, não cabe nela toda a água. A solução é trocar a bandeja por uma maior;
• A bandeja não está próxima o bastante da carcaça do compressor, o que a deixa fria e retarda
a evaporação da água (é o calor da carcaça que leva à evaporação da água que cai na bandeja).
A solução é aproximar mais a bandeja do compressor;
• A bandeja está inclinada ou rachada, fazendo com que parte ou toda a água que devera estar
contida nela escape. A solução é corrigir a posição da bandeja ou trocá-la por uma nova.
• Outro motivo para o vazamento externo é o posicionamento incorreto do dreno, que faz com
que a água do degelo não caia na bandeja, escorrendo para o chão. Resolver esse problema é
simples: basta reposicionar corretamente o dreno.
b) Acúmulo de gelo:
Outro problema que ocorre em refrigeradores frost-free é quando os ciclos de degelo não
conseguem descongelar todo o evaporador.
Nesse caso, sobra gelo, da mesma forma que em refrigeradores convencionais. Em geral, esse
gelo se acumula, pouco a pouco, nas aletas do evaporador, obstruindo-as.
Como o gelo não é um bom condutor de calor, isso pode levar à queixa de que a geladeira está
gelando menos. Isso acontece em ambientes muito quentes e úmidos ou quando se abre muitas
vezes a porta do refrigerador.
Especialmente nesses casos em que o usuário se queixa de que “a geladeira não gela”, alguns
técnicos já se apressam em apontar o compressor como o culpado. Antes de chegar a essa
conclusão, porém, é necessário fazer uma verificação de alguns componentes, pois podem estar
ocorrendo problemas em algum deles:
• A resistência pode estar em curto ou queimado, por exemplo;
• O TIMER não está funcionando corretamente, o que leva o degelo a ser feito em intervalos
maiores do que o necessário;
• O sensor de temperatura ambiente não funciona da maneira adequada;
• O ventilador do evaporador não desliga ou trava.
Qualquer outro componente elétrico do equipamento pode ser a causa do problema. O
procedimento recomendado é realizar uma verificação de continuidade elétrica em cada um deles
e, se necessário, efetuar a sua substituição.
6.1- CONDICIONADOR DE AR
A função dos sistemas de climatização (ar condicionado) é obter, e manter dentro de limites
pré−determinados, os parâmetros ambientais: temperatura, umidade relativa, limpeza e velocidade
relativa de ar, nível de ruído e diferencial de pressão entre o ambiente condicionado e sua vizinhança.
Para obter o efeito desejado, equipamentos de resfriamento e/ou aquecimento, ventiladores, dutos
de ar, tubulações de água e acessórios, devem ser instalados de modo conveniente, a fim de que o
sistema resultante possa:
a) Tratar o ar, ou seja, aquecer ou resfriar, umidificar ou desumidificar, filtrar e purificar o ar;
b) Distribuir e insuflar o ar tratado em ambientes condicionados;
c) Prover ar externo suficiente para ventilação, ou seja, para renovação de ar; e
d) Consumir um mínimo de energia sem comprometer o desempenho.
6.2- HIGROMETRIA
Tem por objetivo determinar o grau de umidade do ar atmosférico nas diversas condições
ambientais. Vários aparelhos chamados higrômetros, são destinados a medir o estado higrométrico
do ar e o aparelho mais usado é o psicrômetro.
6.3- AR ATMOSFÉRICO
É uma mistura de diversos gases na proporção de 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de
gases raros. O ar contido na atmosfera não é de modo geral seco, mas se encontra associado com
vapor de água e outras impurezas, em maior ou menor escala, dependendo de vários fatores.
O filtro de ar produz a purificação do ar, impedindo que a poeira se acumule no evaporador, cuja
limpeza é muito difícil em virtude das suas aletas ficarem próximas uma das outras, e também as
sujeiras prejudica a troca de calor entre o evaporador e o ar ambiente interno. O filtro de ar contribui
para manter o ambiente a ser refrigerado em melhores condições de higiene.
b) Chave seletora
c) Termostato
Liga e desliga o compressor de acordo com a temperatura preestabelecida.
d) Protetor térmico
Protege o compressor de uma sobrecarga (contra excesso de intensidade de corrente elétrica).
e) Ventiladores
São de dois tipos: turbina e hélice. A turbina suga o ar do ambiente a ser refrigerado, onde este
ar passa pelo filtro de ar e da serpentina do evaporador e direcionando de volta para o ambiente.
O outro ventilador de hélice suga o ar do meio exterior pela lateral do aparelho e joga-o de
encontro à serpentina do condensador, fazendo o resfriamento do mesmo.
Ao atingir a temperatura desejada no ambiente interno o termostato desliga apenas o moto
compressor, o motor elétrico dos ventiladores continua funcionando para que a circulação de ar
interior e exterior continue. O motor ventilador só desligará quando todo o circuito for desligado.
f) Capacitor permanente
Capacitores:
O capacitor é um componente usado em quase topo tipo de dispositivo eletrônico. Ele permite
armazenar cargas elétricas na forma de um campo eletrostático e mantê-la durante certo período,
mesmo que a alimentação elétrica seja cortada.
Os capacitores são constituídos de dois condutores (armaduras) separados por um material
isolante como papelão, óleo, ar (dielétrico). Aplicando-se uma diferença de potencial elétrico
(tensão) entre suas placas ocorrerá o armazenamento de carga elétrica.
Nos ares-condicionados é usado capacitor permanente ou de fase.
O capacitor tem como as funções de: acumular energia (carga) para auxiliar na partida, corrigir
o fator de potência e dá sentido de rotação. Ele fica ligado entre a bobina de marcha e a bobina
auxiliar. Nos ares-condicionados, o enrolamento auxiliar, mesmo depois de o moto compressor
ter adquirido sua rotação normal, o enrolamento permanece sendo alimento pelo capacitor,
fazendo com que o enrolamento auxiliar também contribua para o funcionamento do motor. Esse
enrolamento obrigatoriamente deve ser projetado para suportar esse tipo de trabalho. A aplicação
equivocada de um capacitor poderá provocar a queima da bobina auxiliar.
F = Borne FAN(ventilação)
O capacitor abaixo tem a seguinte informação: “(35+3)µF +/-5% ”, ou seja, possui 35µF para o
moto compressor hermético(H) e 3µF para o motor elétrico do ventilador(F), com uma tolerância de
+ ou - 5%.
✓ 35µF (5% de 35= 1,75 µF): + ou - 5% de 35, fica entre 33,25 a 36,75µF.
✓ 3µF (5% de 3= 0,15 µF): + ou - 5% de 3, fica entre 2,85 a 3,15µF.
b) Utilizando o ohmímetro
Posicione o seletor do multímetro na escala de 20kΩ e encoste as pontas de prova do multímetro
nos terminais do capacitor e verifique o seguinte:
✓ Se a leitura do multímetro cair para o mínimo e depois
aumentar lentamente para o máximo, o capacitor está bom;
✓ Se a leitura do multímetro cair no mínimo e lá permanecer,
troque o capacitor, pois o mesmo está em curto;
✓ Se nenhuma alteração ocorrer na leitura, em nenhum sentido,
troque o capacitor, pois o mesmo está com defeito.
O ar refrigerado é circulado com a umidade existente nele que, ao passar pelo evaporador,
tende a condensar-se. Por esse motivo o equipamento deve ter uma inclinação de 5º (2 a 5
cm) para trás, o que evitará que a umidade formada alague o ambiente interno. Esta água
passará para a parte do condensador onde seu ventilador irá joga-la de encontro às aletas
para ajudar no resfriamento do fluido refrigerante. Por causa da inclinação do aparelho a
água é drenada naturalmente no ambiente externo.
O condensador sujo ou ventilador com baixa ventilação prejudica a troca de calor e por isso
faz a pressão do fluido refrigerante aumentar e o compressor pode parar por sobrecarga
através do protetor térmico.
Uma das causas do compressor não entrar em funcionamento pode ser o capacitor com
defeito, baixa tensão na rede, termostato ou protetor térmico na posição de aberto.
A chave seletora com defeito também não alimentará nenhum componente elétrico.
Se a ventilação não funcionar as causas prováveis são: capacitor do ventilador com defeito
ou a chave seletora não comanda a sua ligação.
Carga térmica:
É a quantidade de energia térmica (calor sensível e latente) existente dentro do ambiente a ser
climatizado.
Capacidade térmica:
É a quantidade de energia térmica que um ou mais equipamentos deve retirar ou adicionar em um
ambiente. Essa energia térmica geralmente é dada nas unidades kcal (quilocaloria), KW (quilowatts)
e BTU/h (Britsh Thermal Unit – Unidade Térmica Britânica) sendo a BTU/h a mais comum. Essa
energia em forma de calor pode ser gerada dentro do ambiente a ser climatizado como também ser
transferida do ambiente externo.
Ambiente interno: dentro do ambiente a ser climatizado, a carga térmica é gerada por meio de:
pessoas; máquinas, equipamentos eletrônicos e iluminação.
Ambiente externo: a carga térmica pode ser transferida pelo ambiente externo, por meio de:
insolação através das paredes, janelas, telhado, lajes e também pelo ar de renovação. Essa carga
térmica não deve ser desconsiderada no cálculo.
7.1- BEBEDOURO
São aparelhos destinados a resfriar a água. Normalmente a temperatura da água varia de 4 a 10°C.
Os bebedouros são fabricados em diversos tamanhos e modelos, para atender a várias exigências.
O equipamento do bebedouro de água é dividido em duas classes: resfriadores de garrafa e
resfriadores de pressão ou compressão.
O bebedouro de água tipo garrafa é diferente do tipo de pressão principalmente pelo fato de que o
primeiro não exige qualquer ligação de encanamento, visto que a garrafa de água (geralmente
mineral) é fornecida ao usuário para ser adaptada na parte superior do bebedouro, enquanto que o
tipo de pressão depende de pressão de água ligada ao bebedouro, por meio da linha de suprimento.
b) Circuito elétrico: relê, termostato, protetor térmico, ventilador (em alguns modelos o
condensador é resfriado a ar forçado) e capacitor (caso necessário em alguns modelos).
c) Circuito hidráulico: válvula de entrada d’água, filtro d’água, cuba d’água, dreno e válvulas de
saída de água gelada.
O vácuo ideal é quando atinge o valor de pressão abaixo de 29inHg (polegada de mercúrio) no
Manifold . Não existe resposta clara em relação ao tempo ideal que uma bomba levará para completar
este nível de vácuo. Com o uso de um vacuômetro eletrônico digital pode-se verificar o valor de
pressão do vácuo abaixo de 500µHg, que é considerado uma pressão ideal pra sistema de
refrigeração.
Aplicação:
Existe uma relação direta entre a pressão e a
temperatura de ebulição da água (quanto maior a
pressão maior a temperatura de ebulição e vice-versa).
A água entra em ebulição a 100ºC quando submetida a
uma pressão de 1 atm. Logo, para que a água entre em
ebulição, com uma temperatura mais baixa, é
necessário reduzir sua pressão.
Recomenda-se atingir pressões entre 250 e 500μmHg
no interior dos sistemas de refrigeração. Veja na tabela
ao lado que neste nível de pressão a água entra em
ebulição na temperatura negativa (com 250μmHg a
água entra em ebulição com –31ºC).
• O álcool metílico, também conhecido como metanol, álcool de madeira ou carbinol, apresenta
um grau de insalubridade máximo.
• Esses sintomas também podem ocorrer pela inalação direta do produto ou em locais fechados
onde ele esteja armazenado.
• A ingestão acidental do álcool metílico pode provocar a morte por parada cardíaca ou parada
respiratória.
• O álcool metílico também apresenta alto risco de explosão, recomendando-se não fumar próximo
de reservatórios ou embalagens do produto. Também deve ser evitado o despejo do álcool
metílico diretamente na pia ou esgoto de residências e oficinas, pois o produto é altamente
corrosivo.
CAPÍTULO – 9
Após o dispositivo de expansão até o ponto “X” marcado na figura, o fluido refrigerante está mudando
de fase a uma temperatura constante que conseguimos determinar através de tabela Pressão x
Temperatura de Saturação. Após este ponto, o fluido que já está totalmente na fase de vapor
continua recebendo calor e sua temperatura aumenta, ou seja, o vapor ficará superaquecido.
A diferença da temperatura da linha de sucção e a temperatura de saturação determina o valor do
superaquecimento.
Sendo assim, para verificarmos o superaquecimento que ocorreu no Evaporador, precisamos instalar
um termômetro de contato na linha de sucção e verificar a pressão da sucção.
O superaquecimento (SA) é a diferença entre a temperatura de sucção (TS) e a temperatura de
evaporação (TE), conforme segue:
SA = TS - TE
A faixa de trabalho das temperaturas é conforme o manual de cada aparelho, aqui irá usar a faixa
de 5ºC a 9ºC:
• Se o superaquecimento estiver maior que 9ºC, será necessário adicionar fluido refrigerante.
• Se o superaquecimento estiver entre 5ºC e 9ºC, a carga de fluido refrigerante está correta.
• Se o superaquecimento estiver menor que 5ºC, será necessário retirar fluido refrigerante.
Dados coletado:
➢ Fluido refrigerante: R 22
➢ Pressão de condensação (Alta): 233 PSIG, convertido: 45ºC
➢ Temperatura da linha de líquido na saída do condensador: 38ºC ➢ Valor adotado pelo
fabricante: 2 a 8 K de Subresfriamento
O valor do Subresfriamento pode variar de acordo com o projeto de cada unidade condensadora.
Um baixo Subresfriamento pode ocasionar uma má eficiência do sistema de refrigeração.
Dicas:
Sempre antes de fazer qualquer medição no sistema de refrigeração verifique que:
✓ Se os trocadores de calor estão limpos
✓ Os ventiladores dos trocadores de calor estejam com a vazão de ar adequada
✓ O condensador esteja em local bem e com temperatura abaixo dos 35ºC
✓ As pressões e temperaturas estejam estabilizadas
✓ Os filtros não estejam saturados
✓ Que não haja nenhuma obstrução no sistema
✓ O evaporador não esteja bloqueado por gelo
Superaquecimento Sub-resfriamento
Providencias
Aumenta Diminui Aumenta Diminui
Superaquecimento útil
• Temperatura de sucção na saída do evaporador = 3ºC
• Pressão de sucção na saída do evaporador = 37 Psig (temperatura de evaporação = -10ºC)
• Superaquecimento útil = - 3 – (-10) = 7K
Sub-resfriamento
• Temperatura da linha de líquido = 40ºC
• Pressão de descarga (condensação) = 236 Psig (temperatura de condensação = 45ºC)
• Sub-resfriamento natural = 45 – 40 = 5K
Obs.: a utilização de lima e lixas auxiliam no escareamento da tubulação. Se for possível, escarei o
tubo de modo que não caia limalha no interior do mesmo.
Escareador Escareando
Retire o grampo
O flange tem que “casar” perfeitamente com a parte cônica da válvula, niplo e etc.
Bata com o martelo no alargador; a cada três martelada retire o alargador de dentro do tubo e
recoloque-o de volta e bata com o martelo; refaça o processo até alargar na medida desejada.
Realize a solda
Alargador de impacto
Faça vários movimentos de 360° com a alavanca do grampo até atingir o diâmetro desejado
Realize a solda
b) Solda prata
Soldas Prata são ligas à base de Ag(Prata) e Cu(Cobre), normalmente contendo ainda Zn(Zinco).
Alguma das ligas contém também Sn(Estanho), Cd(Cádmio), Ni(Níquel) ou Si(Silício) É uma das
melhores soldas existentes, em contra partida é também a mais cara.
A solda prata é ideal para unir a tubulação de cobre com aço, cobre com ferro, cobre com latão.
c) Solda alumínio
A vareta de solda de alumínio já vem com fluxo. As varetas são compostas basicamente por 78% de
zinco e 22% de alumínio.
A solda alumínio é ideal para unir duas tubulações de alumínio ou cobre com alumínio.
O ato de soldar alumínio exige que você tenha as ferramentas certas, cautela, paciência e certa dose
de experiência. Muito utilizada para tampar furos no evaporador.
A seguir serão ilustradas algumas dicas para realizar uma boa solda:
Tente segurar o maçarico com sua mão não dominante e segure a solda na outra mão que você é
dominante.
Obs.: Não incida a chama do maçarico sobre a vareta de solda, aqueça somente a tubulação, quando
o tubo ficar rubro (cor encarnada ou vermelha) aproxima a vareta do tubo e basta deixar que a
vareta se derreta ao contato com o tubo aquecido. Cuidado para não superaquecer a tubulação e
provocar um furo ou alguma deformação na mesma.
Atenção especial deve ser dada na realização deste serviço. Incida a chama do maçarico sobre
tubulação de alumínio. Ter atenção na tubulação de alumínio que não ficará na cor rubra. Cabe o
refrigerista identificar o momento correto de derreter a vareta. Qualquer excesso de calor, o
evaporador ficará danificado (deformado).
Inicie a solda com a chama do maçarico distante do evaporador e vá aproximando-a moderadamente
até encontrar o momento exato de realizar a solda.
16. Introduza nitrogênio ou o próprio gás refrigerante aos poucos (máximo de 150PSI) no sistema
e utilize espuma de sabão para verificar se existe fuga de gás no local onde foi realizada a solda.
17. Após a verificar a eficiência da solda, descarte o nitrogênio ou o gás refrigerante, efetue um
vácuo e depois introduza uma nova carga de gás.
Obs.: lembre-se que a troca do compressor exige também a troca do filtro secador.
Filtro secador
13. Após a verificar a eficiência da solda, descarte o nitrogênio ou o gás refrigerante, efetue um vácuo
e depois introduza uma nova carga de gás.
A finalidade do nitrogênio:
Um efeito comum da brasagem de tubos de cobre é o acúmulo de óxido de carbono dentro dos tubos,
que ocorre em função da presença de oxigênio em contato com a parede interna do tubo em alta
temperatura.
A ação solvente do refrigerante remove o acúmulo de óxido de carbono de dentro da tubulação e o
leva de volta, juntamente com o refrigerante, até o compressor podendo danificar componentes
vitais do equipamento.
A brasagem com passagem de nitrogênio garante que na parte interna da tubulação não forme
fuligem (carepas). A fuligem que forma pode entupir válvulas de expansão filtros e canais de
lubrificação do compressor.
Procedimentos:
1º Organize as ferramentas necessárias, conforme o que é mostrado abaixo:
CAPÍTULO - 12
Obs.: devem-se adquirir as ferramentas conforme o sistema que for trabalhar. O ideal que essas
ferramentas sejam do tipo profissional e de alta qualidade.
É constituído por:
a) Manômetro de baixa pressão (azul)
Possui duas escalas com uma mesma origem, uma para medir pressão negativa, ou seja, o
vácuo (pressão abaixo da pressão atmosférica), e outra para pressões positivas. É combinado,
pois indica ao mesmo tempo valor de pressão em “PSI e Kg/cm²” ou “PSI e KPa” ou “PSI e
Bar”.
Toda vez que o ponteiro indicar um valor de pressão coincidirá com a temperatura de
evaporação do fluido refrigerante no evaporador. É mais preciso (varia de 1 em 1psi) e possui
uma escala menor em relação ao manômetro de alta pressão(-30 in/hg a 180psi).
Recalibração de Manômetros
c) Mangueira azul
É conectada ao manômetro de cor azul que é de baixa pressão.
d) Mangueira vermelha
É conectada ao manômetro de cor vermelha que é de alta pressão.
e) Mangueira amarela
É a mangueira central do manifold. Também conhecida como mangueira de serviço. Esta
mangueira pode ser instalada na ampola de fluido refrigerante ou na bomba de vácuo.
As três mangueiras são iguais, só se diferenciando nas cores. Em uma das extremidades da
mangueira tem uma conecção de rosca simples que é conectada ao manifold, na outra
extremidade além da rosca também possui uma conecção com percussor.
As mangueiras (azul, vermelha e amarela) não podem ter suas extremidades invertidas. A
extremidade que possui o percussor (geralmente com uma angularidade) deverá ser instalada no
sistema, pois é este percussor que irá abrir a válvula schrader (válvula de retenção), haja vista
que o outro lado da extremidade, por não possuir este artifício, não irá liberará o fluido
refrigerante.
Ao utilizar o manifold observe a pressão máxima de operação do sistema e o estado de
conservação das mangueiras para evitar acidentes. Sempre verifique o estado do orings nas
extremidades das mangueiras porá evitar vazamentos durante o uso.
localizado na extremidade
com angularidade.
f) Gancho (suporte)
Permite que o manifold fique pendurado, proporcionando ao operador as mãos livres para
trabalhar mais a vontade.
g) Válvulas (registros)
Uma válvula é solidária ao manômetro de baixa pressão e a outra ao manômetro de alta
pressão. Toda vez que o manifold for conectado ao sistema, indicará um valor de pressão, a
válvula na posição de fechada não impede a comunicação do manômetro com a mangueira.
h) Visor de líquido
Alguns Manifold vêm com indicador de liquido, que indica ao operador a movimentação do fluido
refrigerante.
III. Capacímetro
O capacímetro é o instrumento adequado para se medir à capacitância dos capacitores. A
capacitância é a medida em Farad (F) e submúltiplos do Farad, mais especifico o microfarad (µF).
Antes de efetuar a medição, o capacitor deverá ser desernegizado. Para desernegizar é só efetuar
um curto circuito entre seus terminas, com uma chave de fenda ou pedaço de fio. Nunca utilize
as mãos para descarregar o capacitor. Risco de choque elétrico.
IV. Vacuômetro
O vacuômetro é o instrumento capaz de medir pressão abaixo da pressão atmosférica, ou seja, é
o instrumento capaz de medir o vácuo. As pressões de vácuo devem ser medidas com um
instrumento de precisão, com escala apropriada para informar a pressão em mícron de mercúrio
(µHg). O vácuo ideal no sistema tem que ser valor menor que 500 µHg.
Sem o vacuômetro não é possível garantir a eficácia do processo de vácuo. Nos manifold´s,
utilizados em campo para o processamento de sistemas, embora exista uma escala de vácuo, não
é possível verificar se o sistema atingiu a faixa recomendada (menor que 500 μHg).
V. Bomba de vácuo
Aparelho destinado à produção de pressão abaixo da pressão atmosférica. Remove o ar
atmosférico, a umidade e os gases não condensáveis do interior do sistema.
X. Curvador de tubos
É uma ferramenta que permite curvaturas de tubos em raios e ângulos variados e com bom
acabamento, sem estrangulamento, sem danificar a parede e o diâmetro interno do tubo. Com o
curvador de tubos é possível fazer curvaturas sem necessidade de aquecimento do tubo.
Os três mais utilizados são:
➢ Curvador de tubo do tipo alavanca;
➢ Curvador de tubo do tipo mola e
➢ Curvador de tubo do tipo alavanca e catraca.
Dobre o tubo lentamente para evitar pregas ou deformações na curva interna do tubo.
É possível efetuar brasagem com maçarico menos complexo. Nestes casos, o maçarico portátil
é um dos mais utilizado. A ampola de MAP-PRO(Metil- Acetil- Propileno Estabilizado) pesa 400gr
e é descartável.
XIV. Nitrogênio
XVI. Termômetro
XVII. Escareador
Após o corte da tubulação há a possibilidade de ficar rebarbas na tubulação de cobre, para não
gerar limalhas dentro da tubulação é de fundamental importância o escareamento de forma
correta.
Gerando limalha dentro da tubulação, esse material pode causar danos aos condicionadores de ar
e até perder a garantia dependendo da avaliação do fabricante.
Escareador Escareando
Sempre escarear com a boca da tubulação virada para baixo, fará com que a limalha gerada pelo
escareamento caia para fora da tubulação.
Dessa forma será evitado que a limalha caia dentro da tubulação e a instalação ficará livre de
eventuais problemas referente a esse procedimento.
a) Alta amperagem
São as causas da alta amperagem: voltagem alta ou muito baixa, transformador com problemas,
compressor defeituoso, localização inadequada do refrigerador (local sem ventilação, com raios
solares, próximo a fogão e forno).
Considerando que um refrigerador está com alta amperagem, quando se coloca um amperímetro
e o mesmo acusa amperagem superior à especificada pelo fabricante, é preciso observar o
seguinte:
A voltagem deverá estar entre 95 a 150V para 127V, e 198 a 248V no caso de 220V, na
frequência de 60Hz. Quando a voltagem estiver alterada pode-se usar um estabilizador.
Verificar se o condensador está sujo, exposto ao sol, próximo a fogões ou a paredes que
recebem sol direto. Caso isto esteja acontecendo, limpe o condensador ou mude o refrigerador
para um local mais ventilado.
b) Curto-circuito
Geralmente são causados por voltagem muito alta ou muito baixa, ou ainda por deficiência da
rede de energia, o curto-circuito pode ser por defeitos internos do sistema (umidade, por
exemplo), pela excessiva oscilação da voltagem. Como se trata de problema interno do
compressor, o curto-circuito quando ocorre leva sempre à troca do mesmo.
c) Termostato avariado
A geladeira tem seu funcionamento contínuo porque o termostato não desalimentou o compressor.
O termostato pode desligar e não volta a ligar. Deve-se retirar o mesmo e fazer uma ligação direta
entre seus terminais. Se o compressor funcionar devemos substituir o termostato.
d) Capacitor avariado
e)Relé avariado
Compressor tenta entra em funcionamento e não consegue porque o enrolamento auxiliar não foi
alimentado.
Para testar o relé utiliza-se um multímetro na escala de resistência ôhmica e mede-se a
continuidade do relé.
i) Ruídos e barulhos
São muitos os fatores que podem levar um sistema a apresentar barulhos e ruídos estranhos e
incômodos, entre eles são: tubulação encostados uns nos outros, condensador encostado na
parede, expansão do gás no evaporador, termostato oscilando no momento do liga/desliga,
compressor com defeito interno, falha na fixação do condensador e do compressor. Tudo isto
causa barulhos insuportáveis.
Para se livrar deles, é necessário: desencostar tubos, calçar pinos e afastar o refrigerador da
parede; o barulho do gás em expansão no evaporador é normal, sendo em alguns evaporadores
k) Falta de rendimento
Neste caso, podemos afirmar que os problemas são os seguintes: bolbo do termostato encostando
diretamente no tubo do evaporador, má distribuição dos alimentos no refrigerador, toalhas
plásticas nas prateleiras, excesso de utilização do refrigerador, porta com má vedação, sujeira no
condensador, vazamento parcial de gás, sistema degelo defeituoso, timer defeituoso.
As providências são:
Trocar ou regular o termostato; desencostar o bulbo do termostato do tubo do evaporador; instruir
o usuário do refrigerador a distribuir corretamente os alimentos dentro da mesma; desaconselhar
o uso de toalhas plásticas nas prateleiras. Além disso, esclarecer para abrir menos a porta.
Aconselha-se, ainda, a regular corretamente a porta ou trocar a borracha; não colocar o
refrigerador muito próximo a fogões, lareiras, paredes expostas ao sol, não embuti-lo etc.; corrigir
o vazamento de gás; verificar o sistema de degelo e trocar a peça defeituosa.
Obs.: Os defeitos que podem ocorrer no bebedouro são basicamente iguais ao de um refrigerador.
Esta situação pode ser causada por: O problema tem as seguintes soluções:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
CENGEL, Yunus A. Transferência de calor e massa. 3. ed. São Paulo: McGraw Hill, 2010.
STOECKER, W. F.; JABARDO, José M. Saiz (Autor). Refrigeração industrial. 2. ed. São Paulo: E.
Blücher, 2008
Manual de Aplicação de Compressores – Embraco. Código 00004, junho de 2007 – Versão 01,
disponível em: www.embraco.com.br.
Webcontinental - http://blog.webcontinental.com.br
https://www.webarcondicionado.com.br