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Exercı́cios de Matemática I

2022
©2022 Equipa de Matemática da CLSBE

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Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional
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Índice

1 Sistemas de equações lineares 3


1.1 Exercı́cios resolvidos - enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 Exercı́cios resolvidos - tópicos de resolução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.3 Exercı́cios propostos - enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.4 Exercı́cios propostos - soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

2 Operações com matrizes 24


2.1 Exercı́cios resolvidos - enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.2 Exercı́cios resolvidos - tópicos de resolução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.3 Exercı́cios propostos - enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
2.4 Exercı́cios propostos - soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

3 Inversão de matrizes 41
3.1 Exercı́cios resolvidos - enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
3.2 Exercı́cios resolvidos - tópicos de resolução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.3 Exercı́cios propostos - enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
3.4 Exercı́cios propostos - soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

4 Determinantes 48
4.1 Exercı́cios resolvidos - enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
4.2 Exercı́cios resolvidos - tópicos de resolução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
4.3 Exercı́cios propostos - enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
4.4 Exercı́cios propostos - soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

5 Valores e vetores próprios 67


5.1 Exercı́cios resolvidos - enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
5.2 Exercı́cios resolvidos - tópicos de resolução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
5.3 Exercı́cios propostos - enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
5.4 Exercı́cios Propostos - soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86

6 Noções básicas de funções 88


6.1 Exercı́cios resolvidos - enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
6.2 Exercı́cios resolvidos - tópicos de resolução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91

7 Funções reais de variável real 107


7.1 Exercı́cios resolvidos - enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
7.2 Exercı́cios resolvidos - tópicos de resolução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112

1
7.3 Exercı́cios propostos - enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
7.4 Exercı́cios propostos - soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126

8 Limites e continuidade 128


8.1 Exercı́cios resolvidos - enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
8.2 Exercı́cios resolvidos - tópicos de resolução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132
8.3 Exercı́cios propostos - enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
8.4 Exercı́cios propostos - soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143

9 Derivadas e estudo de funções 146


9.1 Exercı́cios resolvidos - enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146
9.2 Exercı́cios resolvidos - tópicos de resolução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
9.3 Exercı́cios propostos - enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166
9.4 Exercı́cios propostos - soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176

10 Primitivas e integrais 192


10.1 Exercı́cios resolvidos - enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192
10.2 Exercı́cios resolvidos - tópicos de resolução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196
10.3 Exercı́cios propostos - enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 201
10.4 Exercı́cios propostos - soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210

2
Capı́tulo 1

Sistemas de equações lineares

1.1 Exercı́cios resolvidos - enunciados


1. Classifique os seguintes sistemas apresentando a solução sempre que possı́vel:
(
5x + 3y = −7
(a)
4x + 5y = −3

x + 2y − z = 3

(b) x + 3y + z = 5

3x + 8y + 4z = 17


2x + y − 2z = −2

(c) 3x − 2y + z = 2

−6x − y + 4z = 4



 x−y+z−w =2

x − y + z + w = 0
(d)


 4x − 4y + 4z = 4
−2x + 2y − 2z + w = −3

2. Discuta, face aos parâmetros, os seguintes sistemas de equações:



x + 2y + z = 2

(a) 2x + 3y + 4z = 1

−x + y + az = b


x + y + az = 1

(b) x + 3y + (a + 2)z = b + 1

ax + (a − 4)y = a − b − 3


x − y + 2z = 1

(c) x + y + 3z = 3

−3x + 5y + (a2 − 6)z = ab + b

3

x − y + z = 2

(d) x − (a + 1)y − az = 1

ax + (a + 3)z = 2a − b − 2


x + y − az = 0

(e) x + ay = 1

ax + (2 − a)y − (2a + 4)z = b − 2


x − y + az = 1

(f) −x + (a + 1)y = b + 1

ax + 2a2 z = a + 2b − 1


x + y − az = 0

(g) x + (a2 − 3)y + 2z = b

ax + (2a2 + a − 8)y + 4z = 3b + 1



 x − y + αz + 2w = 1

−x − y + w = β
(h)


 2y + z − 3w = 0
x+y−w =1

3. Discuta, face aos parâmetros, os seguintes sistemas de equações:



x + y + 2z + t = 1

(a) −x + y − z + (a − 1)t = 1

2x + 4y + (a + 4)z + 3at = 4


x + 2y − z − t = 1

(b) x + 3y + z = 2

2x + 2y + (a − 5)z − (a + 2)t = 2


x − y + 2z + 2w = 1

(c) x + (a − 1)y + 3z + (a + 2)w = 3

2x − (a2 + 2)y + 3z + 3w = 3 − a


x + 2y − z − 2w = b

(d) x + (a + 3)y + (3a + 2)z + 2aw = 2b + 3

2x + (a + 5)y + (5a + 3)z + (2a − 2)w = 3b + 3

4. Discuta, face aos parâmetros, os seguintes sistemas de equações:



x + 2y = 1

(a) 2x + ay = −1

−x + y = 3

4


 x+y+z =2

x + 3y + 2z = 3
(b)


 −x + y + az = −2
2x − 2y + 2az = 0



 x − y + 2z = 1

x + 3z = 3
(c)


 2x − y + (a + 4)z = b + 4
−x + 3y + (2a − 2)z = −b



 x + y + 2z = b

x + az = 1
(d)


 x − y + 2z = 1
2x − y + (a + 2)z = 2



 x − y + 2z = 1

−x + ay = 0
(e)


 x − ay + az = ab
ax − y + 2z = a + b + 2 − 2ab

5. Discuta, face aos parâmetros, o seguinte sistema homogéneo de equações:



x + 2y + 3z = 0

2x + y + az = 0

−x + ay + z = 0

6. Determine os valores de a ∈ R para os quais o sistema




 x + 2y + z − t = 0

x + 3y + 2z + t = 0


 2x + 5y + 5z + t = 0
−2x − 5y − 7z + (a2 − 3a)t = 0

tem soluções não nulas.

5
1.2 Exercı́cios resolvidos - tópicos de resolução
1. (a) A matriz ampliada do sistema é dada por
 
5 3 −7
4 5 −3

Condensando a matriz, obtém-se


     
5 3 −7 −−−−−−−→ 5 3 −7 −−−−−−→ 5 3 −7
4L1 −5L2 →L2 −L2 /13→L2
4 5 −3   0 −13 −13  0 1 1
−−−−−−→ −5 0 10 −−−−−→ 1 0 −2
3L2 −L1 →L1 −L1 /5→L1
0 1 1 0 1 1

SPD x = −2, y = 1
(b) A matriz ampliada do sistema é dada por
 
1 2 −1 3
 1 3 1 5 
3 8 4 17

Condensando a matriz, obtém-se


     
1 2 −1 3 −−−−−−−→ 1 2 −1 3 1 2 −1 3
 1 3 1 5  −L 1 +L2 →L2 
−3L1 +L3 →L3 0 1 2 2 −−−−−−−→
−2L2 +L3 →L3  0 1 2 2 
3 8 4 17  0 2 7 8  0 0 3 4 
1 2 −1 3 −−−−−−−→ 1 2 0 13/3 1 0 0 17/3
−−−−−−→  3 +L1 →L1 −−−−−−−→
−1/3L3 →L3 0 1 2 2  L−2L 3 +L2 →L2
 0 1 0 −2/3  −2L2 +L1 →L1  0 1 0 −2/3 
0 0 1 4/3 0 0 1 4/3 0 0 1 4/3

SPD x = 17/3, y = −2/3, z = 4/3


(c) A matriz ampliada do sistema é dada por
 
2 1 −2 −2
 3 −2 1 2 
−6 −1 4 4

Condensando a matriz, obtém-se


     
2 1 −2 −2 −−−−−−−→ 2 1 −2 −2 2 1 −2 −2
1 −2L2 →L2  −−− − −−−→
 3 −2 1 2  3L
3L1 +L3 →L3 0 7 −8 −10 2L2 −7L3 →L3 0
  7 −8 −10 
−6 −1 4 4  0 2 −2 −2  0 0 −2 −6 
2 1 −2 −2 −−−−−−→ 2 1 0 4 −14 0 0 −14
−−− −− −→ 3 +L1 →L1  −−−−−−→
−1/2L3 →L3  0 7 −8 −10  2L 8L3 +L2 →L2 0 7 0 14  L2 −7L1 →L1  0 7 0 14 
0 0 1 3 0 0 1 3 0 0 1 3

6
 
−−−−−−→ 1 0 0 1
−L /14→L
1 1 
L2 /7→L2 0 1 0 2 
0 0 1 3

SPD x = 1, y = 2, z = 3
(d) A matriz ampliada do sistema é dada por
 
1 −1 1 −1 2
 1 −1 1 1 0 
 
 4 −4 4 0 4 
−2 2 −2 1 −3
Condensando a matriz, obtém-se
   
1 −1 1 −1 2 1 −1 1 −1 2
 1 −1 1 1 0 − −−−−−→
L2 −L1 →L2  0 0 0 2 −2 
  L3 −4L1 →L3  
 4 −4 4 0 4 L4 +2L1 →L4 0 0
  0 4 −4 
−2 2 −2 1 −3 0 0 0 −1 1
 
1 −1 1 −1 2
−− − −− −→
L3 −2L2 →L3  0
 0 0 2 −2  
2L4 +L2 →L4 
0 0 0 0 0 
0 0 0 0 0
   
1 −1 1 −1 2 1 −1 1 0 1
−−−−−→ 0 0 0 1 −1  −−−−−→  0

1/2L2 →L2 
  0 0 1 −1 
L2 −L1 →L1 
 0 0 0 0 0   0 0 0 0 0 
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

SPI w = −1, x = 1 + y − z, y ∈ R, z ∈ R
2. (a) A matriz ampliada do sistema é dada por
 
1 2 1 2
 2 3 4 1 
−1 1 a b
Condensando a matriz, obtém-se
     
1 2 1 2 −−−−−−→ 1 2 1 2 1 2 1 2
 2 3 4 1  LL2 −2L 1 →L2  −−−−−−→
3 +L1 →L3
0 −1 2 −3  L3 +3L2 →L3  0 −1 2 −3 
−1 1 a b 0 3 a+1 b+2 0 0 a+7 b−7

ˆ Se a + 7 ̸= 0 ⇔ a ̸= −7 → SPD
ˆ Se a = −7 ∧ b = 7 → SPI
ˆ Se a = −7 ∧ b ̸= 7 → SI
(b) A matriz ampliada do sistema é dada por
 
1 1 a 1
 1 3 a+2 b+1 
a a−4 0 a−b−3

7
Condensando a matriz, obtém-se
   
1 1 a 1 −−−−− −→ 1 1 a 1
 1 3 a+2 b + 1  LL23 −L1 →L2 
−aL1 →L3 0 2 2 b 
2
a a − 4 0 a−b−3  0 −4 −a −b − 3
1 1 a 1
−−−−−−→
L3 +2L2 →L3  0 2 2 b 
2
0 0 4−a b−3

ˆ Se 4 − a2 ̸= 0 ⇔ a ̸= 2 ∧ a ̸= −2 → SPD
ˆ Se (a = 2 ∨ a = −2) ∧ b = 3 → SPI
ˆ Se (a = 2 ∨ a = −2) ∧ b ̸= 3 → SI
(c) A matriz ampliada do sistema é dada por
 
1 −1 2 1
 1 1 3 3 
2
−3 5 a − 6 ab + b

Condensando a matriz, obtém-se


   
1 −1 2 1 −−−−− −→ 1 −1 2 1
 1 1 3 3  LL23 −L 1 →L2 
+3L1 →L3 0 2 1 2 
2 2
−3 5 a − 6 ab + b 0 2 a ab + b + 3
 
1 −1 2 1
−− − − −→
L3 −L2 →L3  0 2 1 2 
2
0 0 a − 1 ab + b + 1

ˆ Se a2 − 1 ̸= 0 ⇔ a ̸= 1 ∧ a ̸= −1 → SPD
ˆ Se a = 1, a matriz será dada por
 
1 −1 2 1
 0 2 1 2 
0 0 0 2b + 1
Se a = 1 ∧ b = −1/2 → SPI
Se a = 1 ∧ b ̸= −1/2 → SI
ˆ Se a = −1, a matriz será dada por
 
1 −1 2 1
 0 2 1 2 
0 0 0 1
Se a = −1 → SI
(d) A matriz ampliada do sistema é dada por
 
1 −1 1 2
 1 −a − 1 −a 1 
a 0 a + 3 2a − b − 2

8
Condensando a matriz, obtém-se
   
1 −1 1 2 −−−−− −→ 1 −1 1 2
 1 −a − 1 −a 1  LL2 −L1 →L2 
0 −a −a − 1 −1 
3 −aL1 →L3
a 0 a + 3 2a − b − 2 0 a 3 −b − 2
 
1 −1 1 2
−−−−−→
L3 +L2 →L3  0 −a −a − 1 −1 
0 0 −a + 2 −b − 3

ˆ Se a ̸= 0 ∧ −a + 2 ̸= 0 ⇔ a ̸= 0 ∧ a ̸= 2 → SPD
ˆ Se a = 2, a matriz será dada por
 
1 −1 1 2
 0 −2 −3 −1 
0 0 0 −b − 3
Se a = 2 ∧ b = −3 → SPI
Se a = 2 ∧ b ̸= −3 → SI
ˆ Se a = 0, a matriz será dada por
   
1 −1 1 2 1 −1 1 2
 0 0 −1 −−−−−−→
−1  L3 +2L2 →L3  0 0 −1 −1 
0 0 2 −b − 3 0 0 0 −b − 5
Se a = 0 ∧ b = −5 → SPI
Se a = 0 ∧ b ̸= −5 → SI
(e) A matriz ampliada do sistema é dada por
 
1 1 −a 0
 1 a 0 1 
a 2 − a −2a − 4 b − 2
Condensando a matriz, obtém-se
   
1 1 −a 0 −− −− − −→ 1 1 −a 0
 1 a 0 1  LL23 −L1 →L2 
−aL1 →L3 0 a−1 a 1 
2
a 2 − a −2a − 4 b − 2 0 2 − 2a a − 2a − 4 b − 2
 
1 1 −a 0
−− −− − −→
L3 +2L2 →L3  0 a−1 a 1 
0 0 a2 − 4 b

ˆ Se a − 1 ̸= 0 ∧ a2 − 4 ̸= 0 ⇔ a ̸= 1 ∧ a ̸= 2 ∧ a ̸= −2 → SPD
ˆ Se a = 2, a matriz será dada por
 
1 1 −2 0
 0 1 2 1 
0 0 0 b
Se a = 2 ∧ b = 0 → SPI
Se a = 2 ∧ b ̸= 0 → SI

9
ˆ Se a = −2, a matriz será dada por
 
1 1 2 0
 0 −3 −2 1 
0 0 0 b
Se a = −2 ∧ b = 0 → SPI
Se a = −2 ∧ b ̸= 0 → SI
ˆ Se a = 1, a matriz será dada por
   
1 1 −1 0 1 1 −1 0
 0 0 1 1 − −−−−−→
L3 +3L2 →L3  0 0 1 1 
0 0 −3 b 0 0 0 b+3
Se a = 1 ∧ b = −3 → SPI
Se a = 1 ∧ b ̸= −3 → SI
(f) A matriz ampliada do sistema é dada por
 
1 −1 a 1
 −1 a + 1 0 b+1 
2
a 0 2a a + 2b − 1
Condensando a matriz, obtém-se
   
1 −1 a 1 − − −− − −→ 1 −1 a 1
 −1 a + 1 0  LL2 +L1 →L2 
b+1 3 −aL1 →L3
0 a a b+2 
2
a 0
 2a a + 2b − 1  0 a a2 2b − 1
1 −1 a 1
−− − − −→
L3 −L2 →L3  0 a a b+2 
0 0 a2 − a b − 3

ˆ Se a ̸= 0 ∧ a2 − a ̸= 0 ⇔ a ̸= 0 ∧ a ̸= 1 → SPD
ˆ Se a = 1, a matriz será dada por
 
1 −1 1 1
 0 1 1 b+2 
0 0 0 b−3
Se a = 1 ∧ b = 3 → SPI
Se a = 1 ∧ b ̸= 3 → SI
ˆ Se a = 0, a matriz será dada por
 
1 −1 0 1
 0 0 0 b+2 
0 0 0 b−3
Se a = 0, b ∈ R → SI (visto que b + 2 ̸= b − 3)
(g) A matriz ampliada do sistema é dada por
 
1 1 −a 0
 1 a2 − 3 2 b 
2
a 2a + a − 8 4 3b + 1

10
Condensando a matriz, obtém-se
   
1 1 −a 0 −− − −− −→ 1 1 −a 0
 1 a2 − 3 2 b  LL2 −L1 →L2 
0 a2 − 4 a + 2 b
3 −aL1 →L3

a 2a2 + a − 8 4 3b + 1 0 2a2 − 8 a2 + 4 3b + 1
 
1 1 −a 0
−−−−−−→
L3 −2L2 →L3  0 a2 − 4 a+2 b 
2
0 0 a − 2a b + 1

ˆ Se a2 − 4 ̸= 0 ∧ a2 − 2a ̸= 0 ⇔ a ̸= 2 ∧ a ̸= −2 ∧ a ̸= 0 → SPD
ˆ Se a = 0, a matriz será dada por
 
1 1 0 0
 0 −4 2 b 
0 0 0 b+1
Se a = 0 ∧ b = −1 → SPI
Se a = 0 ∧ b ̸= −1 → SI
ˆ Se a = 2, a matriz será dada por
 
1 1 −2 0
 0 0 4 b 
0 0 0 b+1
Se a = 2 ∧ b = −1 → SPI
Se a = 2 ∧ b ̸= −1 → SI
ˆ Se a = −2, a matriz será dada por
 
1 1 2 0
 0 0 0 b 
0 0 8 b+1
Se a = −2 ∧ b = 0 → SPI
Se a = −2 ∧ b ̸= 0 → SI
(h) A matriz ampliada do sistema é dada por
 
1 −1 α 2 1
 −1 −1 0 1 β 
 
 0 2 1 −3 0 
1 1 0 −1 1
Condensando a matriz, obtém-se
   
1 −1 α 2 1 1 −1 α 2 1
 −1 −1 0 1 β  − −−−−→  0 −2 α 3 β+1 
  L2 +L1 →L2  
 0 2 1 −3 0  −L1 →L4 
L4
0 2 1 −3 0 
1 1 0 −1 1 0 2 −α −3 0
 
1 −1 α 2 1
−− − − −→ 
L3 +L2 →L3  0 −2 α 3 β + 1 

L4 +L2 →L4 
0 0 α+1 0 β+1 
0 0 0 0 β+1

11
ˆ Se β ̸= −1 → SI

ˆ Se β = −1, a matriz será dada por


 
1 −1 α 2 1
 0
 −2 α 3 0 
 0 0 α+1 0 0 
0 0 0 0 0
Se β = −1 ∧ α ̸= −1 → SPI (simples)
Se β = −1 ∧ α = −1 → SPI (duplo)
3. (a) A matriz ampliada do sistema é dada por
 
1 1 2 1 1
 −1 1 −1 a − 1 1 
2 4 a + 4 3a 4
Condensando a matriz, obtém-se
   
1 1 2 1 1 −−−−−−→ 1 1 2 1 1
1 →L2 
 −1 1 −1 a − 1 1  LL23 +L
−2L1 →L3 0 2 1 a 2 
2 4 a + 4 3a 4  0 2 a 3a − 2 2
1 1 2 1 1
−−−−−→
L3 −L2 →L3  0 2 1 a 2 
0 0 a−1 2a − 2 0

ˆ Se a − 1 ̸= 0 ⇔ a ̸= 1 → SPI (simples)
ˆ Se a = 1, a matriz será dada por
 
1 1 2 1 1
 0 2 1 1 2 
0 0 0 0 0
Se a = 1 → SPI (duplo)
(b) A matriz ampliada do sistema é dada por
 
1 2 −1 −1 1
 1 3 1 0 2 
2 2 a − 5 −a − 2 2
Condensando a matriz, obtém-se
   
1 2 −1 −1 1 −−−−−−→ 1 2 −1 −1 1
 1 3 1 0 2  LL23 −L1 →L2 
−2L1 →L3 0 1 2 1 1 
2 2 a− 5 −a − 2 2  0 −2 a − 3 −a 0
1 2 −1 −1 1
−−−−−−→
L3 +2L2 →L3  0 1 2 1 1 
0 0 a+1 2−a 2

12
ˆ Se a + 1 ̸= 0 ⇔ a ̸= −1 → SPI (simples)
ˆ Se a = −1, a matriz será dada por
 
1 2 −1 −1 1
 0 1 2 1 1 
0 0 0 3 2
Se a = −1 → SPI (simples)
∀a ∈ R → SPI (simples)
(c) A matriz ampliada do sistema é dada por
 
1 −1 2 2 1
 1 a−1 3 a+2 3 
2
2 −a − 2 3 3 3−a
Condensando a matriz, obtém-se
   
1 −1 2 2 1 −−−−− −→ 1 −1 2 2 1
 1 a−1 3 a+2 3  LL23 −L1 →L2 
−2L1 →L3 0 a 1 a 2 
2 −a2 − 2 3 3 3−a 2
0 −a −1 −1 1 − a
 
1 −1 2 2 1
−− −− − −→
L3 +aL2 →L3  0 a 1 a 2 
2
0 0 a−1 a −1 a+1

ˆ Se a ̸= 0 ∧ a ̸= 1 → SPI (simples)
ˆ Se a = 1, a matriz será dada por
 
1 −1 2 2 1
 0 1 1 1 2 
0 0 0 0 2
Se a = 1 → SI
ˆ Se
 a = 0, a matriz serádada por   
1 −1 2 2 1 1 −1 2 2 1 1 2 2 −1 1
−−−−→ −−−−→
 0 0 1 0 2  L3 ←→L2  0 0 −1 −1 1  C2 ←→C4  0 −1 −1 0 1 
0 0 −1 −1 1 0 0 1 0 2 0 0 1 0 2
Se a = 0 → SPI (simples)
Donde:

ˆ Se a ̸= 1 → SPI (simples)
ˆ Se a = 1 → SI
(d) A matriz ampliada do sistema é dada por
 
1 2 −1 −2 b
 1 a + 3 3a + 2 2a 2b + 3 
2 a + 5 5a + 3 2a − 2 3b + 3
Condensando a matriz, obtém-se

13
   
1 2 −1 −2 b −− − −− −→ 1 2 −1 −2 b
 1 a + 3 3a + 2 2a 2b + 3  LL23 −L1 →L2 
−2L1 →L3 0 a + 1 3a + 3 2a + 2 b + 3 
2 a + 5 5a + 3 2a − 2 3b + 3 0 a + 1 5a + 5 2a + 2 b + 3
 
1 2 −1 −2 b
−−−−−→
L3 −L2 →L3  0 a + 1 3a + 3 2a + 2 b + 3 
0 0 2a + 2 0 0

ˆ Se a ̸= −1 → SPI (simples)
ˆ Se a = −1, a matriz será dada por
 
1 2 −1 −2 b
 0 0 0 0 b+3 
0 0 0 0 0
Se a = −1 ∧ b = −3 → SPI (triplo)
Se a = −1 ∧ b ̸= −3 → SI
4. (a) A matriz ampliada do sistema é dada por
 
1 2 1
 2 a −1 
−1 1 3
Condensando a matriz, obtém-se
     
1 2 1 −−−−−→L −→ 1 2 1 1 2 1
 2 a −1  LL2 −2L −−−→
1
3 +L1 →L3
2 
0 a − 4 −3  L2 ↔L3  0 3 4 
−1 1 3  0 3 4 0 a − 4 −3
1 2 1
−−−−−−−−−→ 
3L3 −(a−4)L2 →L3 0 3 4 
0 0 7 − 4a

ˆ Se a ̸= 7/4 → SI
ˆ Se a = 7/4 → SPD
(b) A matriz ampliada do sistema é dada por
 
1 1 1 2
 1 3 2 3 
 
 −1 1 a −2 
2 −2 2a 0
Condensando a matriz, obtém-se
     
1 1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 2
 1 −−−−− −→ −−−−−−→ 
3 2 3 
 LL23 −L1 →L2  0 2 1 1  L3 −L2 →L3  0 2 1 1 
 +L1 →L3  L4 +2L2 →L4 

 −1 1 a −2  L4 −2L1 →L4  0 2 a+1 0  0 0 a −1 
2 −2 2a 0 0 −4 2a − 2 −4 0 0 2a −2

14
 
1 1 1 2
−−−−−−→ 0 
L4 −2L3 →L4 
2 1 1 
 0 0 a −1 
0 0 0 0

ˆ Se a ̸= 0 → SPD
ˆ Se a = 0 → SI
(c) A matriz ampliada do sistema é dada por
 
1 −1 2 1
 1 0 3 3 
 
 2 −1 a + 4 b + 4 
−1 3 2a − 2 −b

Condensando a matriz, obtém-se


   
1 −1 2 1 1 −1 2 1
 1 −−−−− −→
0 3 3   LL23 −L 1 →L2  0 1 1 2 
 −2L1 →L3  
 2 −1 a + 4 b + 4  L4 +L1 →L4  0 1 a b+2 
−1 3 2a − 2 −b 0 2 2a −b + 1
   
1 −1 2 1 1 −1 2 1
−− −− − −→
L3 −L2 →L2  0 1 1 2 −−−−−→  0 1 1 2
−
   
 L4 −2L3 →L4  0 0 a − 1

L4 −2L2 →L4 
0 0 a−1 b b 
0 0 2a − 2 −b − 3 0 0 0 −3b − 3

ˆ Se b ̸= −1 → SI
ˆ Se b = −1, a matriz será dada por
 
1 −1 2 1
 0 1 1 2 
 
 0 0 a − 1 −1 
0 0 0 0
Se b = −1 ∧ a ̸= 1 → SPD
Se b = −1 ∧ a = 1 → SI
(d) A matriz ampliada do sistema é dada por
 
1 1 2 b
 1 0 a 1 
 
 1 −1 2 1 
2 −1 a + 2 2

Condensando a matriz, obtém-se

15
   
1 1 2 b 1 1 2 b
 1 0 a 1 − −−−− −→
1 →L2  0 −1 a − 2 1 − b 
  LL23 −L
−L1 →L3  
 1 −1 2 1  L4 −2L1 →L4  0 −2 0 1−b 
2 −1 a + 2 2 0 −3 a − 2 2 − 2b
   
1 1 2 b 1 1 2 b
−− −− − −→ 0 −1 a−2 1−b  0 −1 a − 2 1 − b
− −−−−→

L3 −2L2 →L2 
 
L4 −3L2 →L4  L4 −L3 →L4  
0 0 −2a + 4 b − 1   0 0 −2a + 4 b − 1 
0 0 −2a + 4 b − 1 0 0 0 0

ˆ Se a ̸= 2 → SPD
ˆ Se a = 2, a matriz será dada por
 
1 1 2 b
 0 −1 0 1 − b 
 
 0 0 0 b−1 
0 0 0 0
Se a = 2 ∧ b = 1 → SPI (simples)
Se a = 2 ∧ b ̸= 1 → SI
(e) A matriz ampliada do sistema é dada por
 
1 −1 2 1
 −1 a 0 0 
 
 1 −a a ab 
a −1 2 a + b + 2 − 2ab

Condensando a matriz, obtém-se


   
1 −1 2 1 1 −1 2 1
 −1 a 0 −− −− − −→
0  LL23 +L
 1 →L2  0 a−1 2 1 
 −L1 →L3  
 1 −a a ab  L4 −aL1 →L4  0 1−a a−2 ab − 1 
a −1 2 a + b + 2 − 2ab 0 a − 1 2 − 2a b + 2 − 2ab
   
1 −1 2 1 1 −1 2 1
−− − − −→ 0 a − 1 2 1 −−−−−→ 0 a − 1 2 1 
−

L3 +L2 →L2 
 
L4 −L2 →L4  L4 +2L3 →L4  
0 0 a ab   0 0 a ab 
0 0 −2a b + 1 − 2ab 0 0 0 b+1

ˆ Se b ̸= −1 → SI
ˆ Se b = −1, a matriz será dada por
 
1 −1 2 1
 0 a−1 2 1 
 
 0 0 a −a 
0 0 0 0
Se b = −1 ∧ a ̸= 1 ∧ a ̸= 0 → SPD

16
 b = −1 ∧ a =0, a matriz será dada
Se por
1 −1 2 1
 0 −1 2 1 
 
 0 0 0 0 
0 0 0 0
Se b = −1 ∧ a = 0 → SPI (simples)
Se b = −1 ∧ a = 1, a matriz será dada por
   
1 −1 2 1 1 −1 2 1
 0 0 2 1  −−−−−−→  0 0 2 1 
 0 0 1 −1  2L3 −L2 →L3  0 0
   
0 −3 
0 0 0 0 0 0 0 0
Se b = −1 ∧ a = 1 → SI
Conclusão:

ˆ Se b ̸= −1 → SI
– Se b = −1 ∧ a ̸= 0 ∧ a ̸= 1 → SPD
– Se b = −1 ∧ a = 0 → SPI
– Se b = −1 ∧ a = 1 → SI

5. A matriz ampliada do sistema é dada por


 
1 2 3 0
 2 1 a 0 
−1 a 1 0

Condensando a matriz, obtém-se


   
1 2 3 0 −−−−−−→ 1 2 3 0
 2 1 a 0  LL2 −2L 1 →L2 
0 −3 a − 6 0 
3 +L1 →L3
−1 a 1 0 0 a+2 4 0
 
1 2 3 0
−−−−−−−−−→ 
3L3 +(a+2)L2 →L3 0 −3 a − 6 0 
0 0 a2 − 4a 0

ˆ Se a2 − 4a ̸= 0 ⇔ a ̸= 0 ∧ a ̸= 4 → SPD
ˆ Se a = 0 ∨ a = 4 → SPI

6. A matriz ampliada do sistema é dada por


 
1 2 1 −1 0
 1 3 2 1 0 
 
 2 5 5 1 0 
2
−2 −5 −7 a − 3a 0

17
Condensando a matriz, obtém-se
   
1 2 1 −1 0 1 2 1 −1 0
 1 −− −− − −→
3 2 1 0  L2 −L1 →L2  0 1
  1 2 0 
 L3 −2L1 →L3 
 2 5 5 1 0  L4 +2L1 →L4  0 1 3 3 0 
−2 −5 −7 a2 − 3a 0 0 −1 2
−5 a − 3a − 2 0
   
1 2 1 −1 0 1 2 1 −1 0
−− − − −→
L3 −L2 →L3  0 1
 1 2 0  −−−−−−→  0
  1 1 2 0 
L4 +L2 →L4  L4 +2L3 →L4 
0 0 2 1 0   0 0 2 1 0 
2 2
0 0 −4 a − 3a 0 0 0 0 a − 3a + 2 0

Soluções não nulas ⇔ Sistema indeterminado ⇔ a2 − 3a + 2 = 0 ⇔ a = 1 ∨ a = 2

ˆ Se a2 − 3a + 2 ̸= 0 ⇔ a ̸= 1 ∧ a ̸= 2 → SPD
ˆ Se a = 1 ∨ a = 2 → SPI

18
1.3 Exercı́cios propostos - enunciados
1. Classifique os seguintes sistemas apresentado a solução sempre que possı́vel:
(
3x − y = 5
(a)
2x + 4y = 9

x − 2y + 3z = 7

(b) −2x + y − 3z = −8

3x − y + 2z = 7


2x − 3y + z = 1

(c) −2x + 3y − z = 2

−4x − 5y + 2z = −4



 x + 2y − 2z + 3w = 11

−2x + 3y + 3z − 2w = 5
(d)


 x + 2y − 5z − w = −14
3x − 2y + z + 3w = 14



 x + 3y − 2z − w = −1

−6x − 15y + 9z + 9w = 9
(e)


 −x − z + 4w = 5
4x + 10y − 5z − 2w = −3



 x + 3y − 2z − w = −1

−6x − 15y + 9z + 9w = 9
(f)


 −x − z + 4w = 4
4x + 10y − 5z − 2w = −5

2. Discuta os seguintes sistemas, face aos parâmetros indicados:


(
3x + (m − 1)y = 3
(a)
(m + 1)x + y = m

3x + 2y + z = 4

(b) 5x + αy + 5z = β

x − y + 2z = 2


2x + y − z = 8

(c) x − y + 2z = 4

2x + ay + 4z = 8


x − 2y + z = 1

(d) λx + y − z = 0

−x − 3y + λz = 1

19

λx + y + z = 1

(e) x + λy + z = λ

x + y + λz = λ2


x + y + z = 2

(f) x + a2 y + az = b + 2

−x − a2 y + 4z = 3


x + y + az = 1

(g) 2x + ay + z = b + 2

ax + (a2 − a)y = ab + a + b + 1



 x+y+z =1

2x + 3y + 4z = 2
(h)


 4x + 9y + 16z = 3

7x + 13y + az = 6


 x+y−z =2

x − y + 2z = 0
(i)


 x + 3y − 4z = 4
x − 3y + 5z = m


x + y = m

(j) x + 2y = m2

x + 3y = m3



 x + y + az = b

x + ay + (a + 1)z = 3b
(k)


 x + ay + (2a + 1)z = ab + 3b + 1
ax + a2 y + (a2 − a)z = ab + b


x + y + z − w = 1

(l) x + a2 y + az + aw = b + 1

2x + (2a2 + 1)y + 2az + (2a + 2)w = 2b + 1


x + 2y + z + aw = 1

(m) 2x + a2 y + 3z + w = 3

ax − 4y + (a + 1)z + (a2 − a + 3)w = a + b + 4

3. Determine para que valores de a o sistema



2x + 2y − 4z = 0

x − 2y + 4z = 0

2x + y + az = 0

admite unicamente a solução nula.

20
4. Determine qual a relação entre a, b e c para que o sistema

2x + 3y − 2z = 0

x − 2y + 4z = 0

ax + by + cz = 0

admita soluções não nulas.

5. [1a frequência de 29/03/2008] Discuta, em função dos parâmetros a, b ∈ R, os seguintes


sistemas:

x − y + z = −b

(a) a2 x + ay + z = ab

(−a2 − 1)x + 3y − 2z = b + 4



 x + y + az = 1
x + ay + (a2 + a − 1)z = 1

(b)


 ax + ay + z = a + 2b + 2
2ax + 2y + 2a2 z = 2a + b + 1

6. [Exame de 28/01/2009] Discuta o sistema




 x + y + 2z = 1

x + (a + 1)y + 3z = 2


 2ax + (5a − 1)z = 2a + b − 1

2x + (a + 2)y + (2a + 7)z = b + 6

face aos valores de a, b ∈ R.

21
1.4 Exercı́cios propostos - soluções
1. (a) x = 29/14, y = 17/14
(b) x = 1, y = 0, z = 2
(c) Impossı́vel
(d) x = 1, y = 2, z = 3, w = 4
(e) Impossı́vel
(f) x = −5 + 8w, y = 2 − 5w, z = 1 − 4w, w ∈ R

2. (a) m ̸= 2 ∧ n ̸= −2 → SPD
m = ±2 → SI
(b) α ̸= 0 → SPD
α = 0 ∧ β = 8 → SPI
α = 0 ∧ β ̸= 8 → SI
(c) a ̸= −2 → SPD
a = −2 → SPI
(d) λ ̸= 2 ∧ λ ̸= −1 → SPD
λ = 2 → SPI
λ = −1 → SI
(e) λ ̸= 1 ∧ λ ̸= −2 → SPD
λ = 1 → SPI (duplo)
λ = −2 → SI
(f) a ̸= 1 ∧ a ̸= −1 ∧ a ̸= −4 → SPD
a = −4 ∧ b = −5 → SPI
a = −4 ∧ b ̸= −5 → SI
a = 1 ∧ b = 0 → SPI
a = 1 ∧ b ̸= 0 → SI
a = −1 ∧ b = −2 → SPI
a = −1 ∧ b ̸= −2 → SI
(g) a ̸= 0 ∧ a ̸= 1 ∧ a ̸= 2 → SPD
a = 0 ∧ b = −1 → SPI
a = 0 ∧ b ̸= −1 → SI
a = 1 ∧ b = −1 → SPI
a = 1 ∧ b ̸= −1 → SI
a = 2 ∧ b = −3/5 → SPI
a = 2 ∧ b ̸= −3/5 → SI
(h) a = 21 → SPD
a ̸= 21 → SI

(i) m = −2 → SPI
m ̸= −2 → SI

22
(j) m = 0 ∨ m = 1 → SPD
m ̸= 0 ∧ m ̸= 1 → SI

(k) b ̸= −2 → SI
b = −2 ∧ a ̸= 0 ∧ a ̸= 1 → SPD
b = −2 ∧ a = 0 → SI
b = −2 ∧ a = 1 → SI

(l) ∀a, b ∈ R → SPI

(m) a ̸= −2 → SPI
a = −2 ∧ b ̸= −3 → SI
a = −2 ∧ b = −3 → SPI (duplo)

3. a ̸= −2

4. 8a − 10b − 7c = 0

5. (a) a ̸= 1 ∧ a ̸= −1 ∧ a ̸= −2 → SPD
(a = −2 ∧ b = 2) ∨ (a = −1) ∨ (a = 1 ∧ b = 2) → SPI
a = −2 ∧ b ̸= 2) ∨ (a = 1 ∧ b ̸= 2) → SI
(b) b ̸= −1 → SI
(b = −1 ∧ a ̸= 1 ∧ a ̸= −1) → SPD
(b = −1 ∧ a = 1) ∨ (b = −1 ∧ a = −1) → SPI

6. b ̸= 1 ∨ (b = 1 ∧ a = 0) ∨ (b = 1 ∧ a = −1) → SI
b = 1 ∧ a ̸= 0 ∧ a ̸= −1 → SPD

23
Capı́tulo 2

Operações com matrizes

2.1 Exercı́cios resolvidos - enunciados


1. Dadas as matrizes    
1 4 2 −2
A= B= ,
−3 2 −1 3
determine:

(a) A + B

(b) 3A − 2B
2. Dadas as matrizes
 
    1 3
2 0 1 1 −1 3
A= B= C =  2 2 ,
1 −2 3 2 1 5
4 1
determine 2A − 3B + C T .

3. Resolva a equação matricial


     
x 2y 2 1 0 4
+ = .
−z t 3 −1 1 1

4. Calcule AB e BA sendo
   
1 2 2 0
A= B= .
3 1 −1 1

5. Dadas as matrizes
  
  2 3 −4 −3 4
1 0 2
A= B= 5 0 2  C =  2 −5  ,
−2 3 1
1 −3 −1 −2 1
calcule, se possı́vel:

24
(a) AB
(b) CA
(c) CB
(d) AT B T
(e) (AB)T
(f) B T AT
(g) CAB
(h) ABC

6. Dadas as matrizes 

  2
A= 1 2 3 B =  1 ,
0
calcule, se possı́vel:

(a) AB
(b) BA
(c) AAT
(d) BB T

7. Dadas as matrizes    
1 2 1 1
A= B= ,
1 3 2 1
verifique se as matrizes são permutáveis.

8. Determine a forma geral das matrizes permutáveis com

 
1 2
(a) A =
−1 −1
 
1 1
(b) B =
1 0
9. Dadas as matrizes    
1 3 1 −3
A= B= ,
−3 1 3 1
calcule, se possı́vel:

(a) A2 + B 2
(b) AB − BA

25
10. Calcule f (A) com f (X) = X 2 − X − I sendo
 
2 1 1
A =  3 1 2 .
1 −1 0

11. Determine a expressão geral das matrizes de segunda ordem, não nulas, tais que:

(a) O seu quadrado é a matriz nula.


(b) O seu quadrado é a matriz identidade.
(c) São iguais ao seu quadrado.

12. Uma matriz M diz-se homotética se M 2 = kM com k ∈ R.

 √ 
3
√ 3
(a) Prove que A = é homotética.
− 3 −1

(b) Aproveite o resultado da alı́nea anterior para calcular A100 em função de A.


 
1 1
13. Calcule An sendo A = .
0 1
 
x x
14. Sendo A = , mostre que An = (2x)n−1 A.
x x
15. Prove que o produto de uma matriz pela sua transposta é uma matriz simétrica.

16. Mostre que se C é uma matriz simétrica, também A = B T CB é simétrica.


 
−1 3
17. Determine a matriz inversa da matriz A = .
4 2
 
−2 1 −1
18. Calcule A , sendo A = .
−3 2
   
2 5 4 −6
19. Resolva a equação: X= .
1 3 2 1
   
1 −3 1 0
20. Dadas as matrizes A = eB= , determine [(AB)−1 ]T .
0 1 −2 −1
   
2 0 −1 T 3 1
21. Sendo A = e [(A + B) ] = , determine a matriz B.
1 −1 −5 −2
   
1 −2 0 4
22. Sendo A = eB= determine C tal que (A + B)T = (C + A)−1 .
0 1 3 2

26
23. Resolva, em ordem a X, as equações:

(a) (A−1 X)T + B = I


(b) (AT X −1 B)T + B = A, onde B é uma matriz simétrica
(c) (XB −1 − A)−1 = B
(d) ((A−1 )T X T − B)−1 = AT

27
2.2 Exercı́cios resolvidos - tópicos de resolução
     
1 4 2 −2 3 2
1. (a) A + B = + = .
−3 2 −1 3 −4 5
     
3 12 4 −4 −1 16
(b) 3A − 2B = − = .
−9 6 −2 6 −7 0
       
T 4 0 2 3 −3 9 1 2 4 2 5 −3
2. 2A − 3B + C = − + = .
2 −4 6 6 3 15 3 2 1 −1 −5 −8
 

 x + 2 = 0 
 x = −2

2y + 1 = 4 
y = 3/2
3. ⇔


 −z + 3 = 1 

 z=2
t−1=1
 
t=2
    
1 2 2 0 0 2
4. AB = = .
3 1 −1 1 5 1
    
2 0 1 2 2 4
BA = = .
−1 1 3 1 2 −1
 
  2 3 −4  
1 0 2  4 −3 −6
5. (a) AB = 5 0 2 = .
−2 3 1 12 −9 13
1 −3 −1
   
−3 4   −11 12 −2
1 0 2
(b) CA =  2 −5  =  12 −15 −1 .
−2 3 1
−2 1 −4 3 −3
(c) Impossı́vel, visto que número de colunas de C (duas) é diferente do número de linhas
de B (três).
(d) Impossı́vel, visto que número de colunas de AT (duas) é diferente do número de
linhas B T (três).
 
 T 4 12
4 −3 −6
(e) (AB)T = =  −3 −9 .
12 −9 13
−6 13
 
4 12
T T T
(f) B A = (AB) = −3 −9 .

−6 13
    
−11 12 −2 2 3 −4 36 −27 70
(g) CAB =  12 −15 −1   5 0 2  =  −52 39 −77 .
−4 3 −3 1 −3 −1 4 −3 25
 
  −3 4  
4 −3 −6  −6 25
(h) ABC = 2 −5  = .
12 −9 13 −80 106
−2 1

28
 
 2   
6. (a) AB = 1 2 3  1  = 4 .
0
   
2   2 4 6
(b) BA =  1  1 2 3 =  1 2 3 .
0 0 0 0
 
T
  1  
(c) AA = 1 2 3  2  = 14 .
3
   
2   4 2 0
(d) BB T =  1  2 1 0 =  2 1 0 .
0 0 0 0
    
1 2 1 1 5 3
7. AB = = .
1 3 2 1 7 4
    
1 1 1 2 2 5
BA = = .
2 1 1 3 3 7

As matrizes A e B não são permutáveis.


    
1 2 a b a + 2c b + 2d
8. (a) =
−1 −1 c d −a − c −b − d
    
a b 1 2 a − b 2a − b
=
c d −1 −1 c − d 2c − d
  

 a + 2c = a − b 
b = −2c 
 b = −2c

b + 2d = 2a − b 
b + d = a 
−2c + d = a
⇔ ⇔


 −a − c = c − d 

a + 2c = d 

 a = d − 2c
−b − d = 2c − d b = −2c b = −2c
  

 
d − 2c −2c
As matrizes permutáveis com a matriz A são da forma , c, d ∈ R.
c d
    
1 1 a b a+c b+d
(b) = .
1 0 c d a b
    
a b 1 1 a+b a
= .
c d 1 0 c+d c
 

 a+c=a+b 
 c=b

b + d = a 
d = a − b



 a=c+d 

 d=a−b
 
b=c b=c

29
 
a b
As matrizes permutáveis com a matriz B são da forma , a, b ∈ R.
b a−b

    
2 21 3 1 3 1 −3 1 −3
9. (a) A + B = + =
−3 1 −3 1 3 1 3 1
     
−8 6 −8 −6 −16 0
= + =
−6 −8 6 −8 0 −16
     
1 3 1 −3 1 −3 1 3
(b) AB − BA = − =
−3 1 3 1 3 1 −3 1
     
10 0 10 0 0 0
= − =
0 10 0 10 0 0

Dado que AB − BA = 0 ⇔ AB = BA, as matrizes A e B são permutáveis.


      
2 1 1 2 1 1 2 1 1 1 0 0
10. f (A) =  3 1 2   3 1 2  −  3 1 2 − 0 1 0 =
1 −1 0 1 −1 0 1 −1 0 0 0 1
       
8 2 4 2 1 1 1 0 0 5 1 3
=  11 2 5  − 3 1
 2 − 0 1 0
  = 8 0 3 .
−1 0 −1 1 −1 0 0 0 1 −2 1 −2
      2   
a b a b 0 0 a + bc ab + bd 0 0
11. (a) = ⇔ = ⇔
c d c d 0 0 ac + cd bc + d2 0 0
 2 

 a + bc = 0 
 −

ab + bd = 0 
b = 0 ∨ d = −a
⇔ ⇔ ⇔


 ac + cd = 0 

 c = 0 ∨ d = −a
bc + d2 = 0 −
 
 2  2  2  2

 a + bc = 0 
 a + bc = 0 
 a + bc = 0 
a + bc = 0

b = 0 
b = 0 
d = −a 
d = −a
⇔ ∨ ∨ ∨ ⇔
c = 0
 d = −a
 c = 0
 d = −a

   
bc + d2 = 0 2
bc + d2 = 0 bc + d2 = 0
   
bc + d = 0
    2
a = 0

 a = 0

 a = 0

 c = −a /b


b = 0 b = 0 d = 0 d = −a
⇔ ∨ ∨ ∨


 c=0 

 d=0 

 c=0 

 b ̸= 0
c∈R b∈R a∈R
   
d=0

As matrizes, não nulas, são da forma

30
     
0 0 0 b a b
,c ∈ R ∨ ,b ∈ R ∨ , a ∈ R, b ∈ R\ {0}.
c 0 0 0 −a2 /b −a
      2   
a b a b 1 0 a + bc ab + bd 1 0
(b) = ⇔ = ⇔
c d c d 0 1 ac + cd bc + d2 0 1
 2 

 a + bc = 1 
 −

ab + bd = 0 
b = 0 ∨ d = −a
⇔ ⇔ ⇔


 ac + cd = 0 

 c = 0 ∨ d = −a
bc + d2 = 1 −
 
 2  2  2  2

 a + bc = 1 
 a + bc = 1 a + bc = 1
 a + bc = 1


b = 0 
b = 0 
d = −a 
d = −a
⇔ ∨ ∨ ∨ ⇔


 c=0 

 d = −a c = 0

 

d = −a
bc + d2 = 1 2
bc + d2 = 1 bc + d2 = 1
   
bc + d = 1
   

 a = ±1 
 a=1 
 a = −1 
 a=1

b = 0 
b = 0 
b = 0 
b ∈ R
⇔ ∨ ∨ ∨ ∨


 c = 0 

 c∈R 

 c∈R 

 c=0
d = ±1 d = −1 d = −1
   
d=1
2
c = 1−a
 

 a = −1 
 b

b ∈ R 
d = −a
∨ ∨


 c=0 

 b ̸= 0
a∈R
 
d=1

As matrizes, não nulas, são da forma

     
±1 0 1 0 −1 0
∨ ,c ∈ R ∨ , c ∈ R∨
0 ±1 c −1 c 1
     
1 b −1 b a b
∨ ,b ∈ R ∨ , b ∈ R ∨ 1−a2 , a ∈ R, b ∈ R\ {0}.
0 −1 0 1 b
−a
      2   
a b a b a b a + bc ab + bd a b
(c) = ⇔ = ⇔
c d c d c d ac + cd bc + d2 c d
 2 
a + bc = a
 
−

ab + bd = b 
b = 0 ∨ d = 1 − a
⇔ ⇔ ⇔


 ac + cd = c 

c=0∨d=1−a
bc + d2 = d −
 

31
 2  2  2  2

 a + bc = a 
 a + bc = a 
 a + bc = a 
 a + bc = a

b = 0 
b = 0 
d = 1 − a 
d = 1 − a
⇔ ∨ ∨ ∨ ⇔


 c = 0 

 d = 1 − a 

 c = 0 

 −
2 2 2
bc + d2 = d
   
bc + d = d bc + d = d bc + d = d
 2  2  2 

 a =a 
a =a 
 a =a 
 bc = a − a2

b = 0 
b = 0 
d = 1 − a 
d = 1 − a
⇔ ∨ ∨ ∨ ⇔


 c = 0 

d = 1 − a 

 c = 0 

 −
 2  2  2
bc = d − d2

d =d d =d d =d
   

 a=0∨a=1 
 a=0 
 a=1 
 a=0

b = 0 
b = 0 
b = 0 
b ∈ R
⇔ ∨ ∨ ∨ ∨


 c=0 

 c∈R 

 c∈R 

 c=0
d=0∨d=1
   
d=1 d=0 d=1
 

 a=1 
 a∈R

b ∈ R 
b ∈ R\ {0}
∨ ∨ 2


 c=0 

 c = a−a
b
d=1−a
 
d=0

As matrizes, não nulas, são da forma

         
1 0 0 0 1 0 0 0 1 0
∨ ∨ ∨ ,c ∈ R ∨ , c ∈ R∨
0 0 0 1 0 1 c 1 c 0
     
0 b 1 b a b
∨ ,b ∈ R ∨ , b ∈ R ∨ a−a2 , a ∈ R, b ∈ R\ {0}.
0 1 0 0 b
1−a
 √  √   √ 
2 3
√ 3 3
√ 3 6√ 2 3
12. (a) A = = =
− 3 −1 − 3 −1 −2 3 −2
 √ 
√3 3
=2 = 2A. A2 = 2A c.q.d.
− 3 −1

(b) A2 = 2A

A3 = A2 .A = 2A.A = 2A2 = 2.2A = 22 A

A4 = A3 .A = 22 A.A = 22 .A2 = 22 .2A = 23 A

A5 = A4 .A = 23 A.A = 23 .A2 = 23 .2A = 24 A

32
...

An = 2n−1 A

 
1 1
13. A =
0 1
    
2 1 1 1 1 1 2
A = =
0 1 0 1 0 1
    
1 2 1 1 1 3
A3 = A2 .A =
0 1 0 1 0 1
    
1 3 1 1 1 4
A4 = A3 .A = =
0 1 0 1 0 1

...
 
n 1 n
A =
0 1
   
x x 1 1
14. A = =x
x x 1 1
       
1 1 1 1 2 2 x x
A2 = x x =x 2
= 2x = 2xA
1 1 1 1 2 2 x x
A3 = A2 .A = 2xA.A = 2xA2 = 2x.2xA = (2x)2 A
A4 = A3 .A = (2x)2 A.A = (2x)2 A2 = (2x)2 .2xA = (2x)3 A
...

An = (2x)n−1 A

15. AAT é simétrica se e só se (AAT )T = AAT .


Comecemos pelo primeiro membro da igualdade e tentemos chegar ao segundo membro

(AAT )T = (AT )T AT = AAT c.q.d.

16. C é simétrica, logo C T = C. Quer-se provar que (B T CB)T = B T CB.


Comecemos pelo primeiro membro da igualdade e tentemos chegar ao segundo membro

(B T CB)T = (B T )C T (B T )T = B T C T B = B T CB c.q.d.

33
 
−1 a b
17. Sendo A = a inversa de A tem-se
c d
        
−1 −1 3 a b 1 0 −a + 3c −b + 3d 1 0
AA = I ⇔ = ⇔ = ⇔
4 2 c d 0 1 4a + 2c 4b + 2d 0 1
 

 −a + 3c = 1 
 a = −1/7

−b + 3d = 0 
b = 3/14
⇔ ⇔


 4a + 2c = 0 

 c = 2/7
 
4b + 2d = 1 d = 1/14

Logo,
 
−1 −1/7 3/14
A =
2/7 1/14
 
a b
18. Sendo A−1 = a inversa de A tem-se
c d
        
−1 1 −1 a b 1 0 a−c b−d 1 0
AA = I ⇔ = ⇔ = ⇔
−3 2 c d 0 1 −3a + 2c −3b + 2d 0 1
 

 a−c=1 
 c = −3

b − d = 0 
b = −1
⇔ ⇔
−3a + 2c = 0




 a = −2
−3b + 2d = 1 d = −1
 

Logo,
 
−2 −1
A−1 =
−3 −1

   
−2 −1 −2 −1 7 3
A−2 = (A−1 )2 = =
−3 −1 −3 −1 9 4
        
2 5 a b 4 −6 2a + 5c 2b + 5d 4 −6
19. = ⇔ = ⇔
1 3 c d 2 1 a + 3c b + 3d 2 1
 

 2a + 5c = 4 
 c=0

2b + 5d = −6 
d = 8
⇔ ⇔


 a + 3c = 2 

 a=2
b = −23
 
b + 3d = 1

Logo,

34
 
2 −23
X= .
0 8
    
1 −3 1 0 7 3
20. AB = =
0 1 −2 −1 −2 −1
 
a b
Sendo (AB)−1 = a inversa de AB tem-se
c d
    
−1 7 3 a b 1 0
(AB) (AB) = I ⇔ = ⇔
−2 −1 c d 0 1
 

 7a + 3c = 1 
 a=1
    
7b + 3d = 0 
b = 3
7a + 3c 7b + 3d 1 0
⇔ = ⇔ ⇔
−2a − c −2b − d 0 1 
 −2a − c = 0 
 c = −2
 
−2b − d = 1 d = −7
 

Logo,
 
−1 1 3
(AB) =
−2 −7


−1 T 1 −2
[(AB) ] =
3 −7
     −1
−1 T 3 1 −1 3 −5 3 −5
21. [(A + B) ] = ⇔ (A + B) = ⇔A+B = ⇔
−5 −2 1 −2 1 −2
 
2 −5
⇔A+B = .
1 −3
Donde
     
2 −5 2 0 0 −5
B= − =
1 −3 1 −1 0 −2

22. (A + B)T = (C + A)−1 ⇔ (C + A)−1 = (A + B)T ⇔ C + A = ((A + B)T )−1

⇔ C = ((A + B)T )−1 − A

Assim,

 T !−1
  −1 
 
1 2 1 −2 1 3 1 −2
C= − = − =
3 3 0 1 2 3 0 1
     
−1 1 1 −2 −2 3
= − =
2/3 −1/3 0 1 2/3 −4/3

35
23. (a) (A−1 X)T + B = I ⇔ (A−1 X)T = I − B ⇔ A−1 X = (I − B)T ⇔

⇔ X = A(I − B T ) ⇔ X = A − AB T

(b) Sabe-se que B é simétrica, i.e., B T = B


(AT X −1 B)T + B = A ⇔ (AT X −1 B)T = A − B ⇔ AT X −1 B = (A − B)T ⇔

⇔ AT X −1 B = AT − B T ⇔ AT X −1 B = AT − B ⇔ X −1 B = (AT )−1 (AT − B) ⇔


⇔ X −1 B = I − (AT )−1 B ⇔ X −1 = (I − (AT )−1 B)B −1 ⇔ X −1 = B −1 − (AT )−1 ⇔
⇔ X = (B −1 − (AT )−1 )−1
(c) (XB −1 − A)−1 = B ⇔ XB −1 − A = B −1 ⇔ XB −1 = A + B −1 ⇔
⇔ X = (A + B −1 )B ⇔ X = AB + I
(d) ((A−1 )T X T − B)−1 = AT ⇔ (A−1 )T X T − B = (AT )−1 ⇔

⇔ AT ((AT )−1 X T − B) = AT (AT )−1 ⇔ X T − AT B = I ⇔ X T = I + AT B ⇔

⇔ X = (I + AT B)T ⇔ X = I + B T A

36
2.3 Exercı́cios propostos - enunciados
1. Dadas as matrizes

     
1 2 2 0 0 −2
A =  4 −1  B= 3 1  C =  1 −1  ,
3 0 1 2 4 3
calcule:

(a) A + 2B
(b) −C
(c) B − A + 3C
  
1 2 3 1 2
2. Efetue o produto  −1 4 −1   2 1  .
8 3 2 3 0
 
  7 0 0
3. Efetue o produto da matriz linha 2 5 1 pela matriz diagonal  0 2 0  .
0 0 5
 
  −1 2
1 0 3 2
4. Sendo A = eB=  0 3  , calcule (AT B T )T .
0 −5 0 3
1 1

5. Calcule A2 , sendo:

 
2 3
(a) A =
1 0
 
1 1 2
(b) A =  2 1 1 
1 2 1
 
1 2
6. Determine a expressão geral das matrizes que são permutáveis com A = .
2 1

7. Uma matriz quadrada diz-se ortogonal se M M T = I em que I é a matriz identidade.

Prove que o produto de matrizes ortogonais é, ainda, uma matriz ortogonal.
 
1 1 1
8. Considere a matriz A =  1 1 1 . Represente An em função de A.
1 1 1

37
 
1 0 1
9. Calcule A100 , sendo A =  0 1 1 
0 0 1
 
T −1 −3 5
10. Sendo (A ) = , determine A.
0 −1
11. Resolva as equações:
   
2 5 4 −6
(a) X=
1 3 2 1
     
2 1 −3 2 −2 4
(b) X =
3 2 5 −3 3 −1
12. Resolva, em ordem a X, a equação (X T AT − B)T = A.
13. Resolva, em ordem a X, as equações seguintes, apresentando o resultado como um produto
de fatores:
(a) (AX −1 )T + B = I
(b) (A−1 X T + B T )−1 = (AT B −1 )T
(c) [A−1 + X(B T )−1 ]T = (AT B)−1
14. [1a frequência de 29/03/2008]
(a) Resolva, em ordem a X, a equação matricial
(AT + B −1 X)−1 + (B T A−1 )T = 0
apresentando o resultado como um produto de fatores.
(b) Determine as matrizes permutáveis com a matriz
 
2 −1
A=
0 3
15. [1a frequência de 25/03/2009]
(a) Resolva, em ordem a X, a equação matricial
 T −1 T
(A ) X + (AB T )−1 = (AT B −1 )T
apresentando o resultado como um produto de fatores.
(b) Mostre que, se A e B são matrizes regulares, então (AB)−1 = B −1 A−1
16. [Exame de 25/06/2009] Assumindo que todas as matrizes são regulares, resolva em ordem
a X a equação

(B −1 (X T )−1 AT )T − (B T A − A)−1 = 0
17. [1a frequência de 21/10/2008] Determine as matrizes A de 2a ordem tais que A2 + 2I 2 = 0
18. [1a frequência de 1/04/2011] Sendo A uma matriz quadrada e regular que verifica a relação
A2 + A + I = 0, determine a sua matriz inversa.

38
2.4 Exercı́cios propostos - soluções
 
5 2
1. (a)  10 1 
5 4
 
0 2
(b)  −1 1 
−4 −3
 
1 −8
(c)  2 −1 
10 11
 
14 4
2.  4 2 
20 19
 
3. 14 10 5
 
−1 −10 −3 4
4. A =  0 −15 0 9 
1 −5 3 5
 
7 6
5. (a)
2 3
 
5 6 5
(b)  5 5 6 
6 5 5
 
a b
6. A=
b a
7. Demonstração.

8. 3n−1 A
 
1 0 100
9.  0 1 100 
0 0 1
 
−1/3 0
10.
−5/3 −1
 
2 −23
11. (a)
0 8
 
24 13
(b)
−34 −18

39
12. X = I + A−1 B T

13. (a) X = (I − B T )−1 A


(b) X = B(I − AT )
(c) X = A−1 (I − B T )

14. (a) X = −(I + B)AT


 
b+d b
(b) , b, d ∈ R
0 d

15. (a) X = (A2 − I)T B −1 = (A2 )T − I B −1


 

(b) Demonstração.

16. X = I − (B T )−1 A2
 

 
a b
17. −a2 −2 , a ∈ R, b ∈ R\ {0}
b
−a

18. A−1 = −(A + I)

40
Capı́tulo 3

Inversão de matrizes

3.1 Exercı́cios resolvidos - enunciados


1. Calcule, caso existam, as inversas das matrizes:
 
1 3
(a)
5 8
 
1 2
(b)
3 6
 
2 1 1
(c)  1 2 1 
1 1 2
 
1 2 −1
(d)  2 2 4 
1 3 −3
2. Determine os valores de t para os quais a matriz
 
1 2 0 0
 3t 4 0 0 
 
 0 5t 6 0 
7 0 0 8t

é singular.

3. Usando a inversa da matriz dos coeficientes, resolva o sistema


x + y + z = 0

x−y+z =0

−x + y = 1

41
3.2 Exercı́cios resolvidos - tópicos de resolução
     
1 3 1 0 −−−−−−→ 1 3 1 0 −−−−→ 1 3 1 0
1. (a) 5L1 −L2 →L2 L2 /7→L2
5 8 0 1 0 7 5 −1 0 1 5/7 −1/7
 
−− −− − −→ 1 0 −8/7 3/7
L1 −3L2 →L1
0 1 5/7 −1/7

 −1  
1 3 −8/7 3/7
=
5 8 5/7 −1/7
   
1 2 1 0 −−−−−−→ 1 2 1 0
(b) 3L1 −L2 →L2
3 6 0 1 0 0 3 −1
Não se consegue formar uma matriz identidade do lado esquerdo. Logo, não existe
inversa da matriz.
     
2 1 1 1 0 0 1 2 1 0 1 0 −−−−−−→ 1 2 1 0 1 0
−−−−→ 1 −L2 →L2 
(c)  1 2 1 0 1 0  L1 ←→L2  2 1 1 1 0 0  2L L1 −L3 →L3 0 3 1 −1 2 0 
1 1 2 0 0 1 1 1 2 0 0 1 0 1 −1 0 1 −1
   
1 2 1 0 1 0 1 2 1 0 1 0
−−−−−−→ −−−−−→
3L3 −L2 →L3  0 3 1 −1 2 0  −L3 /4→L3  0 3 1 −1 2 0 
0 0 −4 1 1 −3 0 0 1 −1/4 −1/4 3/4
   
− −− − −→ 1 2 0 1/4 5/4 −3/4 1 2 0 1/4 5/4 −3/4
L1 −L3 →L1  −−−−→
L2 −L3 →L2 0 3 0 −3/4 9/4 −3/4  L2 /3→L2  0 1 0 −1/4 3/4 −1/4 
0 0 1 −1/4 −1/4 3/4 0 0 1 −1/4 −1/4 3/4
 
1 0 0 3/4 −1/4 −1/4
−−−−−−→
L1 −2L2 →L1  0 1 0 −1/4 3/4 −1/4 
0 0 1 −1/4 −1/4 3/4

 −1  
2 1 1 3/4 −1/4 −1/4
 1 2 1  =  −1/4 3/4 −1/4 
1 1 2 −1/4 −1/4 3/4
   
1 2 −1 1 0 0 −−−−−−→ 1 2 −1 1 0 0
(d)  2 2 4 0 1 0  LL23 −2L 1 →L2 
−L1 →L3 0 −2 6 −2 1 0 
1 3 −3 0 0 1  0 1 −2 −1 0 1
1 2 −1 1 0 0
−−−→
L2 ↔L3  0 1 −2 −1 0 1 
0 −2 6 −2 1 0
   
1 2 −1 1 0 0 1 2 −1 1 0 0
−− −− − −→ −−−−→ 
L3 +2L2 →L3  0 1 −2 −1 0 1 L3 /2→L3 0
 1 −2 −1 0 1 
0 0 2 −4 1 2 0 0 1 −2 1/2 1

42
   
−−−−−−→ 1 2 0 −1 1/2 1 1 0 0 9 −3/2 −5
2L +L →L −−−−−−→
3 2
L1 +L3 →L1
2 
0 1 0 −5 1 3  L1 −2L2 →L1  0 1 0 −5 1 3 
0 0 1 −2 1/2 1 0 0 1 −2 1/2 1

 −1  
1 2 −1 9 −3/2 −5
 2 2 4  =  −5 1 3 
1 3 −3 −2 1/2 1
   
1 2 0 0 1 0 0 0 1 2 0 0 1 0 0 0
  −
− −− −−−→
3t 4 0 0 0 1 0 0  3tL1 −L2 →L2  0 6t − 4
 0 0 3t −1 0 0 
2.  
 0 5t 6 0 0 0 1 0  7L1 −L4 →L4  0 5t 6 0 0 0 1 0 
7 0 0 8t 0 0 0 1 0 14 0 −8t 7 0 0 −1
 
1 2 0 0 1 0 0 0
−−−−−→  0 6t − 4
 0 0 3t −1 0 0 
L4 /14→L4 
 0 5t 6 0 0 0 1 0 
0 1 0 −4t/7 1/2 0 0 −1/14
 
1 2 0 0 1 0 0 0
−−−→  0 1 0 −4t/7 1/2 0 0 −1/14 
L2 ↔L4  
 0 5t 6 0 0 0 1 0 
0 6t − 4 0 0 3t −1 0 0
 
1 2 0 0 0 01 0
− −− −− − −− −→ −4t/7 −1/14
5tL2 −L3 →L3  0 1 0 1/2
0 0
 
(6t−4)L2 −L4 →L4 

0 0 −6 −20t2 /7 0 −1
5t/2 −5t/14 
0 0 0 −4t(6t − 4)/7 −2 1 0 −(6t − 4)/14
Não existe inversa se −4t(6t − 4)/7 = 0, ou seja,
se t = 0 ou t = 2/3.
   
1 1 1 x
3. O sistema pode ser escrito na forma AX = B com A =  1 −1 1 ,X =  y  e
−1 1 0 z
 
0
B= 0 

1

Começa-se por calcular a inversa de A:


     
1 1 1 1 0 0 −−−−−→ 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 0 0
−−−−−→
 1 −1 1 0 1 0  LL11 −L 2 →L2 
+L3 →L3 0 2 0 1 −1 0  L2 −L3 →L3  0 2 0 1 −1 0 
−1 1 0 0 0 1 0 2 1 1 0 1 0 0 −1 0 −1 −1
   
−−−−→ 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 −1 −1
−L →L −−−−−→
3 3 
L2 /2→L2 0 1 0 1/2 −1/2 0  L1 −L3→L1  0 1 0 1/2 −1/2 0 
0 0 1 0 1 1 0 0 1 0 1 1

43
 
1 0 0 1/2 −1/2 −1
−−−−−→
L1 −L2 →L1  0 1 0 1/2 −1/2 0 
0 0 1 0 1 1

 −1  
1 1 1 1/2 −1/2 −1
 1 −1 1  =  1/2 −1/2 0 
−1 1 0 0 1 1

Assim,
    
1/2 −1/2 −1 0 −1
X = A−1 B =  1/2 −1/2 0   0  =  0 
0 1 1 1 1

44
3.3 Exercı́cios propostos - enunciados
1. Calcule, caso existam, as inversas da matrizes:
 √ 
1/2 3/2
(a) √
3/2 −1/2
 
0 1 2
(b)  1 −2 1 
3 0 −2
 
2 1 4
(c)  6 1 0 
−1 2 −10
 
1 2 2
(d)  2 4 0 
1 1 2
2. Caso os sistemas sejam possı́veis e determinados, determine as suas soluções usando a
inversa da matriz dos coeficientes:

2x − y + z = 5

(a) x − y − z = 4

−2x + 2y + z = −6


3x + 2y + z − 3 = 0

(b) 2x + y + z = 0

6x + 2y + 4z − 6 = 0



 w+x+y =3

−3w − 17x + y + 2z = 1
(c)


 4w − 17x + 8y − 5z = 1
−5x − 2y + z = 1


2x1 − x2 + x3 = 5

(d) x1 − x2 − x3 = 4

−2x1 + 2x2 + x3 = −6

45
3. Resolva o seguinte sistema em função de a e b:
(
3x + 5y = a
x + 2y = b

4. Dadas as matrizes
   
−2 −3 2 0
A= B= ,
1 1 4 1

calcule:

(a) (AB)−1
(b) (AB)T
(c) AA−1 − I
(d) (2B)−1

5. Determine A decorrente da seguinte equação:


   
−7 −6 4 2
A=
6 5 −5 0

 
3 −1 b
6. [1a frequência de 1/04/2011] Calcule a inversa da matriz A =  2 1 0  em função
0 2 1
de b.
 
1 1
7. [Exame de 22/06/2010] Seja A =
1 −1

(a) Determine A−1 e relacione A−1 com A.


(b) Use a relação entre A−1 e A para calcular A20 .

46
3.4 Exercı́cios propostos - soluções
 √ 
√1/2 3/2
1. (a)
3/2 −1/2
 
4 2 5
1 
(b) 17
5 −6 2 
6 3 −1
 
−10 18 −4
1 
(c) 92
60 −16 24 
13 −5 −4
 
−2 1/2 2
(d)  1 0 −1 
1/2 −1/4 0

2. (a) x = 5, y = 3, z = −2
(b) SI
(c) w = 2, x = 0, y = 1, z = 3
(d) x1 = 5, x2 = 3, x3 = −2

3. x = 2a − 5b, y = 3b − a
 
−1 1/2 3/2
4. (a) (AB) =
−3 −8
 
T −16 6
(b) (AB) =
−3 1
(c) AA−1 − I = 02×2
 
−1 1/4 0
(d) (2B) =
−1 1/2
 
−10 10
5. A =
11 −12
 
1 1 + 2b −b
6. A−1 = 5+4b1 
−2 3 2b 
4 −6 5
 
1 1
7. (a) A−1 = 2 1
= 12 A
1 −1
   
20 10 1 0 1024 0
(b) A = 2 =
0 1 0 1024

47
Capı́tulo 4

Determinantes

4.1 Exercı́cios resolvidos - enunciados


1. Calcule os determinantes:
1 3
(a)
5 8
2 1
(b)
10 5
2. Calcule os determinantes:
1 2 1
(a) 2 1 0
1 1 1
2 −1 1
(b) 1 1 −2
0 1 −1
1 1 −1
(c) 2 1 0
0 −1 2
3. Calcule os determinantes:
3 1 2 3
4 −1 2 4
(a)
4 −1 1 1
4 −1 2 5
1 3 5 0
4 3 2 −1
(b)
0 1 −3 5
3 0 4 2

48
1 2 1 4 3
2 1 0 1 1
(c) 0 −1 2 3 4
1 2 3 1 2
−1 1 2 1 0
0 0 2 0 0
0 0 1 4 0
(d) 0 0 2 0 3
3 4 3 3 2
4 2 4 1 3
2 1 1 3 2
4 3 −2 1 1
(e) 3 2 0 1 4
1 −2 1 1 4
2 1 −1 3 2
4. Prove que
2a a + b a + c
b + a 2b b + c = 0
c + a c + b 2c

5. Prove que
a + b + 2c a b
c b + c + 2a b = 2(a + b + c)3
c a c + a + 2b

6. Mostre que
a a a a
a b c a
= a(b − a)3
a a b a
a a a b

7. Calcule
1 bc bc2 + b2 c
1 ca ca2 + c2 a
1 ab ab2 + a2 b

8. Mostre que
1 a a2 a3 + bcd
1 b b2 b3 + acd
=0
1 c c2 c3 + abd
1 d d2 d3 + abc

49
9. Calcule
a 0 0 0 b
b a 0 0 0
0 b a 0 0
0 0 b a 0
0 0 0 b a

10. Mostre que:


(b + c)2 a2 1
(a) (c + a)2 b2 1 = 2(a − b)(b − c)(a − c)(a + b + c)
(a + b)2 c2 1
(b + c)2 b2 c2
(b) a2 (c + a)2 c2 = 2abc(a + b + c)3
2 2 2
a b (a + b)
11. Determine duas raı́zes da equação

1 2 4
x x 2 x3 = 0
5 x4 3

12. Determine os valores de x que satisfazem as equações:


x a m n
x x b p
(a) =0
x x x c
x x x x
1 1 1 1
x 2 3 4
(b) 2 2 2 2 = 0
x 2 3 4
x3 23 33 43
1 1 1 1 1
1 x+2 1 1 1
(c) 1 1 x+2 1 1 =0
1 1 1 x+2 1
1 1 1 1 x+2
13. Sem calcular os determinantes, prove que

xyz v v2 v3 1 v2 v3 v4
vyz x x2 x3 1 x2 x3 x4
=
vxz y y2 y3 1 y2 y3 y4
vxy z z2 z 3
1 z2 z3 z4

50
14. Prove que

1 + x2 − y 2 2xy −2y
2xy 2
1−x +y 2
2x = (1 + x2 + y 2 )3
2y −2x 1 − x2 − y 2

15. Use a matriz adjunta para calcular as inversas das matrizes:


 
3 2
(a) A =
1 0
 
1 2 1
(b) B =  2 1 0 
1 1 1
 
1 2 1 0
 2 1 0 1 
(c) C = 
 1 0 1 −1 

1 3 0 0
16. Resolva os sistemas seguintes usando a regra de Cramer:
(
x + 3y = 0
(a)
2x − y = −1

x + 2y − z = 3

(b) x + 3y + z = 0

x + y + 4z = 1

51
4.2 Exercı́cios resolvidos - tópicos de resolução
1 3
1. (a) = 8 − 15 = −7
5 8
2 1
(b) = 10 − 10 = 0
10 5

1 2 1
2. (a) 2 1 0 = (1 + 0 + 2) − (1 + 0 + 4) = 3 − 5 = −2
1 1 1
2 −1 1
(b) 1 1 −2 = (−2 + 0 + 1) − (0 + 1 − 4) = −1 + 3 = 2
0 1 −1
1 1 −1
(c) 2 1 0 = (2 + 0 + 2) − (0 + 0 + 4) = 4 − 4 = 0
0 −1 2

3 1 2 3
4 −1 2 4
3. (a)
4 −1 1 1
4 −1 2 5
Usando as operações L1 + L2 → L2 , L1 + L3 → L3 , L1 + L4 → L4 obtém-se
3 1 2 3 3 1 2 3
4 −1 2 4 7 0 4 7
=
4 −1 1 1 7 0 3 4
4 −1 2 5 7 0 4 8
Usando agora o teorema de Laplace ao longo da segunda coluna,
3 1 2 3
7 4 7
7 0 4 7
=− 7 3 4
7 0 3 4
7 4 8
7 0 4 8

Usando a operação L3 − L1 → L3 e novamente o teorema de Laplace obtém-se


7 4 7 7 4 7
7 4
− 7 3 4 =− 7 3 4 =− = −(21 − 28) = 7
7 3
7 4 8 0 0 1
1 3 5 0 L1 −L2 →L1 −3 0 3 1 C1 +C2 →C1
−3 3 1
4 3 2 −1 L2 −3L3 →L2 4 0 11 −16 C2 −3C3 →C2
(b) = = − 4 11 −16 =
0 1 −3 5 0 1 −3 5
3 4 2
3 0 4 2 3 0 4 2

52
0 0 1
15 59
= − 15 59 −16 = − = −(−30 − 413) = 443
7 −2
7 −2 2
1 2 1 4 3 L2 −2L1 →L2 1 2 1 4 3
L4 −L1 →L4
2 1 0 1 1 L5 +L1 →L5
0 −3 −2 −7 −5
(c) 0 −1 2 3 4 = 0 −1 2 3 4 =
1 2 3 1 2 0 0 2 −3 −1
−1 1 2 1 0 0 3 3 5 3

−3 −2 −7 −5 L1 +L4 →L1 0 1 −2 −2 C2 +2C1 →C2


L4 +3L2 →L4
1 −2 −2 C3 −C2 →C3
−1 2 3 4 -1 2 3 4
= = = 2 −3 −1 =
0 2 −3 −1 0 2 −3 −1
9 14 15
3 3 5 3 0 9 14 15

1 0 0
1 2
= 2 1 2 = = 1 − 64 = −63
32 1
9 32 1
0 0 2 0 0
0 0 4 0
0 0 1 4 0 0 0 3
0 0 0 3 3 4
(d) 0 0 2 0 3 =2× =2×4× 3 4 2 =2×4×3× =
3 4 3 2 4 2
3 4 3 3 2 4 2 3
4 2 1 3
4 2 4 1 3

= 24 × (6 − 16) = −240
2 1 1 3 2 2 1 1 3 2 L1 −3L3 →L1
2 1 3 2 L2 −L3 →L2
4 3 −2 1 1 L5 −L1 →L5
4 3 −2 1 1 L4 +L3 →L4
4 3 1 1
(e) 3 2 0 1 4 = 3 2 0 1 4 = −2 × =
3 2 1 4
1 −2 1 1 4 1 −2 1 1 4
1 −2 1 4
2 1 −1 3 2 0 0 -2 0 0

−7 −5 0 −10
−7 −5 −10 −7 9 −10
1 1 0 −3 C2 −2C1 →C2
= −2× = −2× 1 1 −3 = −2× 1 −1 −3 =
3 2 1 4
−2 −4 0 -2 0 0
−2 −4 0 0

9 −10
=4× = 4(−27 − 10) = −148
−1 −3
L2 −L1 →L2
2a a + b a + c L3 −L1 →L3
2a a + b a + c
4. b + a 2b b + c = b−a b−a b−a =0
c + a c + b 2c c−a c−a c−a

visto que as segunda e terceira linhas são proporcionais.


a + b + 2c a b C1 +C2 +C3 →C1
5. c b + c + 2a b =
c a c + a + 2b

53
L2 −L1 →L2
2a + 2b + 2c a b 1 a b L3 −L1 →L3
= 2a + 2b + 2c b + c + 2a b = 2(a+b+c)× 1 b + c + 2a b =
2a + 2b + 2c a c + a + 2b 1 a c + a + 2b
1 a b
a+b+c 0
= 2(a + b + c) × 0 a + b + c 0 = 2(a + b + c) × =
0 a+b+c
0 0 a+b+c
= 2(a + b + c)3

L2 −L1 →L2
a a a a L3 −L1 →L3 a a a a
a b c a L4 −L1 →L4 0 b−a c−a 0
6. = = a(b − a)3
a a b a 0 0 b−a 0
a a a b 0 0 0 b−a
L2 −L1 →L2
1 bc bc2 + b2 c L3 −L1 →L3
1 bc bc2 + b2 c
7. 1 ca ca2 + c2 a = 0 c(a − b) c(a2 − b2 ) + c2 (a − b) =
1 ab ab2 + a2 b 0 b(a − c) b(a2 − c2 ) + b2 (a − c)

c c(a + b) + c2 1 a+b+c
= (a − b)(a − c) × = bc(a − b)(a − c) × =0
b b(a + c) + b2 1 a+c+b
L2 −L1 →L2
1 a a2 a3 + bcd L3 −L1 →L3 1 a a2 a3 + bcd
1 b b2 b3 + acd L4 −L1 →L4 0 b − a b2 − a2 (b − a)(b2 + ab + a2 − cd)
8. = =
1 c c2 c3 + abd 0 c − a c2 − a2 c3 + abd − a3 − bcd
1 d d2 d3 + abc 0 d − a d 2 − a2 d3 + abc − a3 − bcd

L2 −L1 →L2
1 b + a b2 + ab + a2 − cd L3 −L1 →L3
= (b − a)(c − a)(d − a) × 1 c + a c2 + ac + a2 − bd =
1 d + a d2 + ad + a2 − bc

1 b+a b2 + ab + a2 − cd
= (b − a)(c − a)(d − a) × 0 c − b c2 − b2 + (a + d)(c − b) =
0 d − b d2 − b2 + (a + c)(d − b)

1 b + a b2 + ab + a2 − cd L3 −L2 →L3
= (b − a)(c − a)(d − a)(c − b)(d − b) × 0 1 c+b+a+d =
0 1 d+b+a+c

1 b + a b2 + ab + a2 − cd
= (b − a)(c − a)(d − a)(c − b)(d − b) × 0 1 c+b+a+d =0
0 0 0

Nota: Para decompor em fatores o polinómio b3 − a3 usou-se a regra de Ruffini

1 0 0 −a3
a ↓ a a2 a3
2
1 a a 0

54
de onde b3 − a3 = (b − a) (b2 + ab + a2 )

a 0 0 0 b
a 0 0 0 b a 0 0
b a 0 0 0
b a 0 0 0 b a 0
9. 0 b a 0 0 =a× +b× = a5 + b 5
0 b a 0 0 0 b a
0 0 b a 0
0 0 b a 0 0 0 b
0 0 0 b a

Nota: As duas últimas matrizes são triangulares pelo que os seus determinantes têm
cálculo imediato.
L2 −L1 →L2
(b + c)2 a2 1 L3 −L1 →L3
(b + c)2 a2 1
10. (a) (c + a)2 b2 1 = (c + a)2 − (b + c)2 b2 − a2 0 =
(a + b)2 c2 1 (a + b)2 − (b + c)2 c2 − a2 0

(a + b + 2c)(a − b) (b − a)(b + a) a + b + 2c −b − a C1 +C2 →C1


= = (a−b)(a−c)× =
(a + 2b + c)(a − c) (c − a)(c + a) a + 2b + c −c − a

2c −b − a L2 −L1 →L2 2c −b − a
= (a − b)(a − c) × = (a − b)(a − c) × =
2b −c − a 2(b − c) b − c

2c −b − a c −b − a
= (a − b)(a − c)(b − c) × = 2(a − b)(a − c)(b − c) × =
2 1 1 1

= 2(a − b)(a − c)(b − c)(a + b + c)


L1 −L2 →L1
(b + c)2 b2 c2 L3 −L2 →L3
(b + c + a)(b + c − a) b2 − (c + a)2 0
(b) a2 (c + a)2 c2 = a 2
(c + a)2
c2 =
2 2
a b (a + b)2 0 2 2 2
b − (c + a) (a + b) − c 2

(b + c − a)(a + b + c) (a + b + c)(b − c − a) 0
= a2 (c + a)2 c2 =
0 (a + b + c)(b − c − a) (a + b + c)(a + b − c)

b+c−a b−c−a 0 C2 −C1 −C3 →C2


2 2
= (a + b + c) a 2
(c + a) c2 =
0 b−c−a a+b−c
aL1 →L1
b + c − a −2c 0 cL3 →L3
2
= (a + b + c)2
a 2ac c2 =
0 −2a a + b − c
C1 /a→C1
C2 /(2ac)→C2
a(b + c − a) −2ac 0 C3 /c→C3
(a+b+c)2 2
= ac
a 2ac c2 =
0 −2ac c(a + b − c)
L1 +L2 →L1
b + c − a −1 0 L3 +L2 →L3
2
= 2ac(a + b + c) a 1 c =
0 −1 a + b − c

55
b+c 0 c
2 b+c c
= 2ac(a + b + c) a 1 c = 2ac(a + b + c)2 =
a a+b
a 0 a+b

= 2ac(a + b + c)2 [(b + c)(a + b) − ac] = 2abc(a + b + c)3

1 2 4
11. x x2 x3 = 0
5 x4 3

Como só se pretendem duas raı́zes, em vez de resolver a equação, tenta-se encontrar duas
soluções apenas por observação.

Para x = 0 obtém-se uma linha de zeros, o que implica que o determinante é nulo.

Para x = 2 obtém-se as primeiras duas linhas proporcionais, o que implica que o deter-
minante é nulo.

Assim, x = 0 e x = 2 são duas raı́zes da equação.


L2 −L1 →L2
x a m n L3 −L2 →L3 x a m n
x x b p L4 −L3 →L4 0 x−a b−m p−n
12. (a) = =
x x x c 0 0 x−b c−p
x x x x 0 0 0 x−c

= x(x − a)(x − b)(x − c)

Logo, x(x − a)(x − b)(x − c) = 0 ⇔ x = 0 ∨ x = a ∨ x = b ∨ x = c


1 1 1 1
x 2 3 4
(b) 2 2 2 2 = 0
x 2 3 4
x3 23 33 43
A equação é do terceiro grau pelo que pode ter no máximo três raı́zes reais.
Se x = 2, então a primeira e segunda colunas são iguais.
Se x = 3, então a primeira e terceira colunas são iguais.
Se x = 4, então a primeira e quarta colunas são iguais.
Assim, as raı́zes serão 2, 3 e 4.
L2 −L1 →L2
1 1 1 1 1 L3 −L1 →L3 1 1 1 1 1
L4 −L1 →L4
1 x+2 1 1 1 L5 −L1 →L5
0 x+1 0 0 0
(c) 1 1 x+2 1 1 = 0 0 x+1 0 0 =
1 1 1 x+2 1 0 0 0 x+1 0
1 1 1 1 x+2 0 0 0 0 x+1

= (x + 1)4

Logo, (x + 1)4 = 0 ⇔ x = −1

56
vL1 →L1
2 3 xL2 →L2
xyz v v v yL3 →L3 vxyz v2 v3 v4 1 v2 v3 v4
vyz x x2 x3 zL4 →L4
1 vxyz x2 x3 x4 C1 /(vxyz)→C1 1 x2 x3 x4
13. = × =
vxz y y2 y3 v×x×y×z vxyz y2 y3 y4 1 y2 y3 y4
vxy z z2 z3 vxyz z2 z3 z4 1 z2 z3 z4

1 + x2 − y 2 2xy −2y 1 + x2 + y 2 0 −y − x2 y − y 3
2 2 L1 +yL3
14. 2xy 1−x +y 2x = 0 1 + x2 + y 2 x + x3 + xy 2 =
L2 −xL3
2y −2x 1 − x2 − y 2 2y −2x 1 − x2 − y 2
1 + x2 + y 2 0 −y (1 + x2 + y 2 ) 1 0 −y
2 2 2
= 0 1+x +y x (1 + x2 + y 2 ) = (1 + x2 + y 2 ) 0 1 x =
2y −2x 1 − x2 − y 2 2y −2x 1 − x2 − y 2
1 0 −y
L3 −2yL1 +2xL2 2 2 2 3 1 0 3
= (1 + x + y ) 0 1 x = (1 + x2 + y 2 ) = (1 + x2 + y 2 )
0 1
0 0 1 + x2 + y 2

3 2
15. (a) |A| = = 0 − 2 = −2
1 0
∆11 =0
∆12 = −1
∆21 = −2
∆22 =3

 T  
0 −1 0 −2
Adj(A) = =
−2 3 −1 3
 
−1 0 −2
A = − 12
−1 3
1 2 1
(b) |B| = 2 1 0 = (1 + 0 + 2) − (1 + 4 + 0) = 3 − 5 = −2
1 1 1

1 0
∆11 = 1 × =1−0=1
1 1

2 0
∆12 = −1 × = −(2 − 0) = −2
1 1

2 1
∆13 = 1 × =2−1=1
1 1

2 1
∆21 = −1 × = −(2 − 1) = −1
1 1

1 1
∆22 = 1 × =1−1=0
1 1

57
1 2
∆23 = −1 × = −(1 − 2) = 1
1 1

2 1
∆31 = 1 × = 0 − 1 = −1
1 0

1 1
∆32 = −1 × = −(0 − 2) = 2
2 0

1 2
∆33 = 1 × = 1 − 4 = −3
2 1
 T  
1 −2 1 1 −1 −1
Adj(B) =  −1 0 1  =  −2 0 2 
−1 2 −3 1 1 −3
 
1 −1 −1
B −1 = − 21  −2 0 2 
1 1 −3
1 2 1 0
2 1 0 1 1 0
2 1 0 1
(c) |C| = = −1 × 1 0 1 + 3 × 2 0 1 =
1 0 1 −1
0 1 −1 1 1 −1
1 3 0 0

= −[(0 + 0 + 0) − (0 + 2 − 1)] + 3[(0 + 1 + 0) − (0 − 2 + 1)] = 1 + 6 = 7


1 0 1
∆11 = 0 1 −1 = (0 + 0 + 0) − (3 + 0 + 0) = −3
3 0 0

2 0 1
∆12 = − 1 1 −1 = −[(0 + 0 + 0) − (1 + 0 + 0)] = 1
1 0 0

2 1 1
∆13 = 1 0 −1 = (0 + 3 − 1) − (0 − 6 + 0) = 8
1 3 0

2 1 0
∆14 = − 1 0 1 = −[(0 + 1 + 0) − (0 + 6 + 0)] = 5
1 3 0

2 1 0
∆21 = − 0 1 −1 = −[(0 − 3 + 0) − (0 + 0 + 0)] = 3
3 0 0

1 1 0
∆22 = 1 1 −1 = (0 − 1 + 0) − (0 + 0 + 0) = −1
1 0 0

58
1 2 0
∆23 = − 1 0 −1 = −[(0 − 2 + 0) − (0 − 3 + 0)] = −1
1 3 0

1 2 1
∆24 = 1 0 1 = (0 + 2 + 3) − (0 + 3 + 0) = 2
1 3 0

2 1 0
∆31 = 1 0 1 = (0 + 3 + 0) − (0 + 0 + 0) = 3
3 0 0

1 1 0
∆32 = − 2 0 1 = −[(0 + 1 + 0) − (0 + 0 + 0)] = −1
1 0 0

1 2 0
∆33 = 2 1 1 = (0 + 0 + 2) − (0 + 3 + 0) = −1
1 3 0

1 2 1
∆34 = − 2 1 0 = −[(0 + 0 + 6) − (1 + 0 + 0)] = −5
1 3 0

2 1 0
∆41 = − 1 0 1 = −[(0 + 0 + 0) − (0 − 1 + 2)] = 1
0 1 −1

1 1 0
∆42 = 2 0 1 = (0 + 1 + 0) − (0 + 1 − 2) = 2
1 1 −1

1 2 0
∆43 = − 2 1 1 = −[(−1 + 2 + 0) − (0 + 0 − 4)] = −5
1 0 −1

1 2 1
∆44 = 2 1 0 = (1 + 0 + 0) − (1 + 4 + 0) = −4
1 0 1
 T  
−3 1 8 5 −3 3 3 1
 3 −1 −1 2
 =  1 −1 −1 2 
  
AdjC =   3 −1 −1 −5   8 −1 −1 −5 
1 2 −5 −4 5 2 −5 −4
 
−3 3 3 1
 1 −1 −1 2 
C −1 = 17 
 8 −1 −1 −5


5 2 −5 −4

59
   
1 3 0
16. (a) A = B=
2 −1 −1

|A| = −1 − 6 = −7 ̸= 0 pelo que é possı́vel usar a Regra de Cramer para resolver o


sistema.
0 3 1 0
−1 −1 2 −1
x= = − 73 y= = 1
7
1 3 1 3
2 −1 2 −1
   
1 2 −1 3
(b) A =  1 3 1  b= 0 
1 1 4 1

|A| = (12 + 2 − 1) − (−3 + 1 + 8) = 7 ̸= 0 pelo que é possı́vel usar a Regra de Cramer


para resolver o sistema.
3 2 −1 1 3 −1 1 2 3
0 3 1 1 0 1 1 3 0
1 1 4 38 1 1 4 −11 1 1 1
x= = 7
y= = 7
z= = − 57
1 2 −1 1 2 −1 1 2 −1
1 3 1 1 3 1 1 3 1
1 1 4 1 1 4 1 1 4

60
4.3 Exercı́cios propostos - enunciados
1. Calcule os determinantes:
2 1
(a)
3 5
1 1
(b)
−2 0
2. Calcule os determinantes:
1 2 1
(a) 4 2 0
3 0 0
2 1 −1
(b) 1 3 2
1 1 3
3. Calcule os determinantes:
1 1 2 −1
2 1 1 1
(a)
0 2 3 −1
−1 1 0 2
2 2 4 1
1 3 2 2
(b)
4 5 3 1
2 1 4 2
4. Calcule os determinantes:
1 1 2 1 0
2 1 1 0 −1
(a) 1 2 −1 1 1
−1 0 0 1 2
3 1 1 2 −1
1 2 3 4 5
2 3 4 5 1
(b) 3 4 5 1 2
4 5 1 2 3
5 1 2 3 4
5. Mostre que:
1 1 1
(a) x y z = (x − y)(y − z)(z − x)
x2 y 2 z 2

61
1 1 1
(b) a b c = (b − a)(c − a)(c − b)
bc ac ab
6. Calcule os determinantes:
1 1 1 1
1 1+b 1 1
(a)
1 1 1+c 1
1 1 1 1+d
a 1 0 0
1 a 1 0
(b)
0 1 a 1
0 0 1 a
7. Prove que

a a a a
a b b b
= a(b − a)(c − d)(b − c)
a b c c
a b c d

8. Calcule:
a−b b−c c−a
(a) b − c c − a a − b
c−a a−b b−c
n n+1 n−1
(b) n + 1 n − 1 n
n−1 n n+1
9. Resolva as equações:
x 1 1 1
1 x 1 1
(a) =0
1 1 x 1
1 1 1 x
1 + 3x 3 + 2x 1 + x
(b) 9 + 3y 6 + 2y 3 + y = 0
10 + 3z 7 + 2z 2 + z

62
10. Sendo  
1 3  
2 1 1
A =  2 −1  B=
0 1 3
1 1
determine, usando a noção de determinante, se a matriz AB tem inversa.

11. Calcule (A−2 B)−1 sendo


   
1 2 1 −1
A= B=
0 −3 0 2

12. Considere uma matriz A de ordem 3 tal que |A| = 4. Calcule o valor do determinante
das seguintes matrizes:

(a) A−1
(b) 3A
(c) (2A)−2

13. Considere as matrizes A e B de ordem 4 tais que A + B = 2I e |A| = 3. Calcule o


determinante da matriz A2 + AB.

14. A é uma matriz regular. B é uma matriz que se obtém de A trocando a primeira com a
última linha. Calcule o valor do determinante de AB −1 .

15. Use a matriz adjunta para calcular as inversas das matrizes:


 
−2 0 1
(a) A =  2 −3 −1 
1 −4 0
 
1 −a 0 0
 0 1 −a 0 
(b) B =  
 0 0 1 −a 
0 0 0 1

63
16. Resolva os sistemas seguintes usando a regra de Cramer:

2x − y + z = 5

(a) x − y − z = 4

−2x + 2y + z = −6



 x+y+z+w =0

2x − y + z − w = 5
(b)


 y−w =0
x−w =2


x + y = 1

(c) x + z = 2

y+z =3

17. [1a frequência de 7/04/2010]

(a) Calcule o determinante

x x+1 x+2 x+3


y+3 y y+1 y+2
z+2 z+3 z z+1
w+1 w+2 w+3 w

(b) Calcule o determinante da matriz X = ABC + AC 2 sabendo que A, B e C são


matrizes de ordem n, sendo A = DT com |D| = 2, e C uma matriz que se obtém
de E trocando a primeira linha com a última. Sabe-se ainda que |E| = 3 e que se
verifica B + C + 2I = 0.

18. [1o mini-teste de 9/03/2010]

(a) Sem calcular os determinantes, prove que

2z 2y + 2x −2w a a a
2az 2ay −2ay = 8z w w y
−2z −2w − 2y 2w x w 0

(b) Calcule o determinante


1 a a2 bcd
1 b b2 acd
1 c c2 abd
1 d d2 abc
apresentando o resultado sob a forma de um produto de fatores do 1o grau.

64
4.4 Exercı́cios propostos - soluções
1. (a) 7
(b) 2

2. (a) -6
(b) 15

3. (a) 1
(b) -35

4. (a) -14
(b) 1875

5. Demonstração.

6. (a) bcd
(b) a4 − 3a2 + 1

7. Demonstração.

8. (a) 0
(b) −9n

9. (a) x = 1 ∨ x = −3
(b) y = −3, x ∈ R, z ∈ R
 
2 4 10
10. AB =  4 1 −1 
2 2 4
Não tem inversa, porque determinante de AB é igual a zero.

11. (A−2 B)−1 = B −1 A2


 
−1 1 2 1
|B| = 2; B = 2
0 1
 
1 −4
A2 =
0 9
 
−1 2 1 1/2
B A =
0 9/2

12. (a) |A−1 | = |A|−1 = 1/4


(b) |3A| = 33 |A| = 27 × 4 = 108
(c) |(2A)−2 | = (23 × 4)−2 = 32−2 = 1
1024

13. |A2 + AB| = |A(A + B)| = |A||A + B| = |A||2I| = 3 × 24 = 48

65
14. |B| = −|A|
|AB −1 | = |A||B|−1 = |A| −|A|
1
= −1
 
−4/3 −4/3 1
15. (a) A−1 =  −1/3 −1/3 0 
−5/3 −8/3 2
 
1 a a 2 a3
 0 1 a a2 
(b) B −1 =  0 0 1 a 

0 0 0 1

16. (a) x = 5, y = 3, z = −2
(b) x = 1, y = −1, z = 1, w = −1
(c) x = 0, y = 1, z = 2

17. (a) −16(x + y + z + w + 6)


(b) |X| = (−1)n+1 .3.2n+1

18. (a) Demonstração.


(b) (b − a)(c − a)(d − a)(c − b)(d − b)(c − d)

66
Capı́tulo 5

Valores e vetores próprios

5.1 Exercı́cios resolvidos - enunciados


1. Determine os valores e os vetores próprios das matrizes seguintes indicando as respetivas
multiplicidades:
 
4 2
(a) A =
2 1
 
4 0 2
(b) B =  0 3 0 
−3 0 −1
 
1 1 0
(c) C =  −3 5 0 
0 1 2
 
6 0 2
(d) D =  0 2 0 
2 0 3
2. Considere a matriz

 
1 3 −1
A= 3 9 −3 
−1 −3 1

Determine os valores e os vetores próprios da matriz A indicando as respetivas multipli-


cidades.

3. Considere a matriz

 
5 2 0
A= 2 2 0 
0 0 1

67
(a) Calcule os valores e os vetores próprios da matriz A indicando as respetivas multi-
plicidades.
(b) Considere a matriz B = A5 − 6A4 − A2 + 6A + 3I e represente-a como função de A2
e A.
(c) Calcule os valores e os vetores próprios de B indicando as respetivas multiplicidades.

4. Construa uma matriz simétrica, não diagonal, de segunda ordem, que tenha por valores
próprios 2 e −3.

5. Considere a matriz

 
1 1 0
A =  −3 5 0 
0 1 2

(a) Determine os valores e os vetores próprios da matriz B = A3 + 3A2 − 5A + 4I


indicando as respetivas multiplicidades.
(b) Represente B como função de A e A2 .

6. Considere a matriz

 
1 0 2
A= 0 5 0 
2 0 4

(a) Determine os valores e os vetores próprios da matriz A indicando as respetivas mul-


tiplicidades.
(b) Considere a matriz B = A5 − 2A3 + A + 2I e represente-a como função de A2 e A.
(c) Calcule |B|.

7. Suponha que ⃗v é um vetor próprio de uma matriz invertı́vel A, associado ao valor próprio
λ. Mostre que:

(a) λ ̸= 0
(b) ⃗v também é um vetor próprio de A−1 , associado ao valor próprio 1/λ.

8. Considere as matrizes
     
3 0 10 −9 1 0
A= , B= , C=
8 −1 4 −2 0 1

(a) Determine os valores e os vetores próprios de A, B e C, indicando as respetivas


multiplicidades.
(b) Diga, justificando, se as matrizes A, B e C são diagonalizáveis e, em caso afirmativo,
determine a matriz diagonalizante.

68
9. Considere as matrizes
     
4 0 1 4 2 −1 5 6 2
D =  −2 1 0  , E =  −6 −4 3  , F =  0 −1 −8 
−2 0 1 −6 −6 5 1 0 −2

(a) Determine os valores e os vetores próprios de D, E e F , indicando as respetivas


multiplicidades.
(b) Diga, justificando, se as matrizes D, E e F são diagonalizáveis e, em caso afirmativo,
determine a matriz diagonalizante.
 
1 0
10. Sendo A = , calcule A10 .
−1 2

11. Calcule Ak sendo  


3 −1 0
A =  −1 2 −1  .
0 −1 3

69
5.2 Exercı́cios resolvidos - tópicos de resolução
 
4 2
1. (a) A =
2 1
4−λ 2
|A − λI| = = (4 − λ)(1 − λ) − 4 = λ2 − 5λ
2 1−λ

|A − λI| = 0 ⇔ λ2 − 5λ = 0 ⇔ λ = 0 ∨ λ = 5
    
4 2 v1 0
ˆ Se λ = 0, então (A − 0I) ⃗v = 0 ⇔
⃗ = ⇔
( 2 1 v2 0
v2 = −2v1
⇔ ··· ⇔ ⇔

     
v1 v1 1
⇔ ⃗v = = = v1 , v1 ∈ R \ {0}
v2 −2v1 −2
⇒ ma (0) = mg (0) = 1
    
−1 2 v1 0
ˆ Se λ = 5, então (A − 5I) ⃗v = 0 ⇔
⃗ = ⇔
( 2 −4 v2 0
v1 = 2v2
⇔ ··· ⇔ ⇔

     
v1 2v2 2
⇔ ⃗v = = = v2 , v2 ∈ R \ {0}
v2 v2 1
⇒ ma (5) = mg (5) = 1
 
4 0 2
(b) B =  0 3 0 
−3 0 −1
4−λ 0 2
|B−λI| = 0 3−λ 0 = (3−λ)[(4−λ)(−1−λ)+6] = (3−λ)(λ2 −3λ+2)
−3 0 −1 − λ

|B − λI| = 0 ⇔ (3 − λ)(λ2 − 3λ + 2) = 0 ⇔ λ = 3 ∨ λ = 1 ∨ λ = 2
    
3 0 2 v1 0
ˆ Se λ = 1, então (B − 1I) ⃗v = 0 ⇔
⃗  0 2 0   v2 = 0  ⇔
 
−3 0 −2 v3 0

3
v3 = − 2 v1

⇔ · · · ⇔ v2 = 0 ⇔



       
v1 v1 1 2
⇔ ⃗v =  v2  =  0  = v1  0  = v21  0  , v1 ∈ R \ {0}
v3 − 32 v1 − 32 −3
⇒ ma (1) = mg (1) = 1
    
2 0 2 v1 0
ˆ Se λ = 2, então (B − 2I) ⃗v = 0 ⇔
⃗  0 1 0   v2 = 0  ⇔
 
−3 0 −3 v3 0

70

v3 = −v1

⇔ · · · ⇔ v2 = 0 ⇔



     
v1 v1 1
⇔ ⃗v =  v2  =  0  = v1  0  , v1 ∈ R \ {0}
v3 −v1 −1
⇒ ma (2) = mg (2) = 1
    
1 0 2 v1 0
ˆ Se λ = 3, então (B − 3I) ⃗v = 0 ⇔
⃗  0 0 0   v2 = 0  ⇔
 
−3 0 −4 v3 0

v1 = 0

⇔ · · · ⇔ v3 = 0 ⇔



     
v1 0 0
⇔ ⃗v =  v2  =  v2  = v2  1  , v2 ∈ R \ {0}
v3 0 0
⇒ ma (3) = mg (3) = 1
 
1 1 0
(c) C =  −3 5 0 
0 1 2
1−λ 1 0
|C − λI| = −3 5 − λ 0 = (2 − λ)[(1 − λ)(5 − λ) + 3] = (2 − λ)(λ2 − 6λ + 8)
0 1 2−λ

|C − λI| = 0 ⇔ (2 − λ)(λ2 − 6λ + 8) ⇔ λ = 2 (duplo) ∨λ = 4


    
−1 1 0 v1 0
ˆ Se λ = 2, então (C − 2I) ⃗v = ⃗0 ⇔  −3 3 0   v2  =  0  ⇔
0 1 0 v3 0

v1 = 0

⇔ ··· ⇔ − ⇔

v2 = 0

     
v1 0 0
⇔ ⃗v = v2 =
   0  = v3 0  , v3 ∈ R \ {0}

v3 v3 1
⇒ ma (2) = 2, mg (2) = 1

71
    
−3 1 0 v1 0
ˆ Se λ = 4, então (C − 4I) ⃗v = 0 ⇔ −3 1 0
⃗    v2 = 0  ⇔
 
0 1 −2 v3 0

1
v1 = 3 v2

⇔ · · · ⇔ v3 = 12 v2 ⇔



   1   1   
v1 v
3 2 3
2
⇔ ⃗v = v2 =
   v2  = v2 1 = v2 6  , v2 ∈ R \ {0}
  
1 1
v3 v
2 2 2
3
⇒ ma (4) = mg (4) = 1
 
6 0 2
(d) D =  0 2 0 
2 0 3
6−λ 0 2
|D − λI| = 0 2−λ 0 = (2 − λ)[(6 − λ)(3 − λ) − 4] = (2 − λ)(λ2 − 9λ +14)
2 0 3−λ

|D − λI| = 0 ⇔ (2 − λ)(λ2 − 9λ + 14) = 0 ⇔ λ = 2 (duplo) ∨λ = 7


    
4 0 2 v1 0
ˆ Se λ = 2, então (D − 2I) ⃗v = 0 ⇔ 0 0 0
⃗    v2 = 0  ⇔
 
2 0 1 v3 0

v3 = −2v1

⇔ ··· ⇔ − ⇔



       
v1 v1 1 0
⇔ ⃗v =  v2  =  v2  = v1  0  + v2  1  , v1 ̸= 0 ∨ v2 ̸= 0
v3 −2v1 −2 0
⇒ ma (2) = mg (2) = 2
    
−1 0 2 v1 0
ˆ Se λ = 7, então (D − 7I) ⃗v = ⃗0 ⇔  0 −5 0   v2  =  0  ⇔
2 0 −4 v3 0

v1 = 2v3

⇔ · · · ⇔ v2 = 0 ⇔



     
v1 2v3 2
⇔ ⃗v = v2 =
   0  = v3 0  , v3 ∈ R \ {0}

v3 v3 1
⇒ ma (7) = mg (7) = 1
 
1 3 −1
2. A =  3 9 −3 
−1 −3 1

72
1−λ 3 −1
|A−λI| = 3 9 − λ −3 = (1−λ)(9−λ)(1−λ)+9+9−(9−λ)−9(1−λ)−9(1−λ) =
−1 −3 1 − λ
3 2
= −λ + 11λ

|A − λI| = 0 ⇔ −λ3 + 11λ2 = 0 ⇔ λ = 0 (duplo) ∨λ = 11


    
1 3 −1 v1 0
ˆ Se λ = 0, então (A − 0I) ⃗v = 0 ⇔
⃗  3 9 −3   v2 = 0  ⇔
 
−1 −3 1 v3 0

v3 = v1 + 3v2

⇔ ··· ⇔ − ⇔



       
v1 v1 1 0
⇔ ⃗v = v2 =
   v2  = v1 0 + v2 1  , v1 ̸= 0 ∨ v2 ̸= 0
  
v3 v1 + 3v2 1 3
⇒ ma (0) = mg (0) = 2
    
−10 3 −1 v1 0
ˆ Se λ = 11, então (A − 11I) ⃗v = 0 ⇔
⃗  3 −2 −3   v2 = 0  ⇔
 
−1 −3 −10 v3 0

v3 = −v1

⇔ · · · ⇔ v2 = 3v1 ⇔



     
v1 v1 1
⇔ ⃗v =  v2  =  3v1  = v1  3  , v1 ∈ R \ {0}
v3 −v1 −1
⇒ ma (11) = mg (11) = 1
 
5 2 0
3. (a) A =  2 2 0 
0 0 1

5−λ 2 0
|A − λI| = 2 2−λ 0 = (1 − λ)[(5 − λ)(2 − λ) − 4] = (1 − λ)(λ2 − 7λ + 6)
0 0 1−λ

|A − λI| = 0 ⇔ (1 − λ)(λ2 − 7λ + 6) = 0 ⇔ λ = 1 (duplo) ∨λ = 6


    
4 2 0 v1 0
ˆ Se λ = 1, então (A − 1I) ⃗v = 0 ⇔ 2 1 0
⃗    v2 = 0  ⇔
 
0 0 0 v3 0

v2 = −2v1

⇔ ··· ⇔ − ⇔


73
       
v1 v1 1 0
⇔ ⃗v = v2 = −2v1 = v1 −2 + v3 0  , v1 ̸= 0 ∨ v3 ̸= 0
      
v3 v3 0 1
⇒ ma (1) = mg (1) = 2
    
−1 2 0 v1 0
ˆ Se λ = 6, então (A − 6I) ⃗v = 0 ⇔
⃗  2 −4 0   v2 = 0  ⇔
 
0 0 −5 v3 0

v1 = 2v2

⇔ · · · ⇔ v3 = 0 ⇔



     
v1 2v2 2
⇔ ⃗v = v2 =
   v2  = v2 1  , v2 ∈ R \ {0}

v3 0 0
⇒ ma (6) = mg (6) = 1
(b) (1 − λ)(λ2 − 7λ + 6) = 0 ⇔ λ3 − 8λ2 + 13λ − 6 = 0

Assim, A3 − 8A2 + 13A − 6I = 0 ⇔ A3 = 8A2 − 13A + 6I

Logo, B = A2 (8A2 − 13A + 6I) − 6A(8A2 − 13A + 6I) − A2 + 6A + 3I =


= 8A4 − 13A3 + 6A2 − 48A3 + 78A2 − 36A − A2 + 6A + 3I =
= 8A4 − 61A3 + 83A2 − 30A + 3I =
= 8A(8A2 − 13A + 6I) − 61(8A2 − 13A + 6I) + 83A2 − 30A + 3I =
= 64A3 − 509A2 + 811A − 363I =
= 64(8A2 − 13A + 6I) − 509A2 + 811A − 363I = 3A2 − 21A + 21I
2
(c) λA = 6 ⇒ λB = 3 × 6 − 21
 × 6 + 21 = 108 − 126 + 21 = 3 associado aos vetores
2
próprios ⃗vB = ⃗vA = v2  1  , v2 ∈ R \ {0}; ma (3) = mg (3) = 1
0

λA = 1 ⇒ λB  = 3 × 12 − 21
× 1 +21 = 3 − 21 + 21 = 3 associado aos vetores próprios
1 0
⃗vB = ⃗vA = v1 −2 + v3 0  , v1 ̸= 0 ∨ v3 ̸= 0
  
0 1
⇒ ma (3) = mg (3) = 2
 
a b
4. Seja A =
b c

λ = 2 ∨ λ = 3 ⇒ Traço da matriz = 2 + (−3) = −1 ⇒ a + c = −1

λ = 2 ∨ λ = 3 ⇒ Determinante da matriz = 2 × (−3) = −6 ⇒ ac − b2 = −6


(
a + c = −1
As entradas da matriz A devem então satisfazer
ac − b2 = −6

74
 √ 
−1
√ 6
Uma solução é A =
6 0
 
1 1 0
5. (a) A = −3 5 0 

0 1 2

1−λ 1 0
|A − λI| = −3 5 − λ 0 = (2 − λ)[(5 − λ)(1 − λ) + 3] = (2 − λ)(λ2 − 6λ + 8)
0 1 2−λ

|A − λI| = 0 ⇔ (2 − λ)(λ2 − 6λ + 8) = 0 ⇔ λ = 2 (duplo) ∨λ = 4


    
−1 1 0 v1 0
ˆ Se λ = 2, então (A − 2I) ⃗v = 0 ⇔ −3 3 0
⃗    v2 = 0  ⇔
 
0 1 0 v3 0

v1 = 0

⇔ · · · ⇔ v2 = 0 ⇔



     
v1 0 0
⇔ ⃗v =  v2  =  0  = v3  0  , v3 ∈ R \ {0}
v3 v3 1
⇒ ma (2) = 2; mg (2) = 1
    
−3 1 0 v1 0
ˆ Se λ = 4, então (A − 4I) ⃗v = ⃗0 ⇔  −3 1 0   v2  =  0  ⇔
0 1 −2 v3 0

1
v1 = 3 v2

⇔ · · · ⇔ v3 = 12 v2 ⇔



   1   1   
v1 v
3 2 3
2
v2 
⇔ ⃗v = v2 =
   v2  = v2 1 = 6
  6  , v2 ∈ R \ {0}
1 1
v3 v
2 2 2
3
⇒ ma (4) = mg (4) = 1

B = A3 + 3A2 − 5A + 4I
 
0
λB = 23 + 3 × 22 − 5 × 2 + 4 = 14, ⃗vB = v3  0  , v3 ∈ R \ {0}
1
⇒ ma (14) = 2; mg (14) = 1
 
2
λB = 43 + 3 × 42 − 5 × 4 + 4 = 96, ⃗vB = v2  6  , v2 ∈ R \ {0}
3
⇒ ma (96) = mg (96) = 1

75
(b) Equação caracterı́stica: −λ3 + 8λ2 − 20λ + 16 = 0
Logo, −A3 + 8A2 − 20A + 16 = 0 ⇔ A3 = 8A2 − 20A + 16I e

B = A3 + 3A2 − 5A + 4I = (8A2 − 20A + 16I) + 3A2 − 5A + 4I = 11A2 − 25A + 20I


 
1 0 2
6. (a) A =  0 5 0 
2 0 4

1−λ 0 2
|A − λI| = 0 5−λ 0 = (5 − λ)[(1 − λ)(4 − λ − 4] = (5 − λ)(λ2 − 5λ)
2 0 4−λ

|A − λI| = 0 ⇔ (5 − λ)(λ2 − 5λ) = 0 ⇔ λ = 0 ∨ λ = 5 (duplo)


    
1 0 2 v1 0
ˆ Se λ = 0, então (A − 0I) ⃗v = 0 ⇔ 0 5 0
⃗    v2 = 0  ⇔
 
2 0 4 v3 0

v1 = −2v3

⇔ · · · ⇔ v2 = 0 ⇔



     
v1 −2v3 −2
⇔ ⃗v =  v2  =  0  = v3  0  , v3 ∈ R \ {0}
v3 v3 1
⇒ ma (0) = mg (0) = 1
    
−4 0 2 v1 0
ˆ Se λ = 5, então (A − 5I) ⃗v = 0 ⇔
⃗  0 0 0   v2 = 0  ⇔
 
2 0 −1 v3 0

v3 = 2v1

⇔ ··· ⇔ − ⇔



       
v1 v1 1 0
⇔ ⃗v =  v2  =  v2  = v1  0  + v2  1  , v1 ̸= 0 ∨ v2 ̸= 0
v3 2v1 2 0
⇒ ma (5) = mg (5) = 2
(b) Equação caracterı́stica: −λ3 + 10λ2 − 25λ = 0
Logo, −A3 + 10A2 − 25A = 0 ⇔ A3 = 10A2 − 25A e

B = A5 − 2A3 + A + 2I = A2 (10A2 − 25A) − 2A3 + A + 2I =


= 10A4 − 27A3 + A + 2I = 10A(10A2 − 25A) − 27A3 + A + 2I =
= 73A3 − 250A2 + A + 2I = 73(10A2 − 25A) − 250A2 + A + 2I = 480A2 − 1824A + 2I
(c) λA = 0 ⇒ λB = 2
λA = 5 ⇒ λB = 2882 (duplo)

76
|B| = 2 × 2882 × 2882

7. (a) A invertı́vel ⇔ |A| =


̸ 0 ⇔ |A − 0.I| ≠ 0. Logo, 0 não é valor próprio de A.
Assim, se λ é valor próprio de uma matriz A invertı́vel, então λ ̸= 0.
(b) A⃗v = λ⃗v ⇔ A−1 A⃗v = A−1 λ⃗v ⇔ ⃗v = A−1 λ⃗v ⇔ ⃗v = λA−1⃗v ⇔ A−1⃗v = λ1 ⃗v

Logo, 1/λ é um valor próprio de A−1 .


 
3 0
8. (a) A =
8 −1
3−λ 0
|A − λI| = = (3 − λ)(−1 − λ)
8 −1 − λ

|A − λI| = 0 ⇔ (3 − λ)(−1 − λ) = 0 ⇔ λ = −1 ∨ λ = 3
    
4 0 v 0
ˆ Se λ = −1, então (A + 1I) ⃗v = ⃗0 ⇔ 1
= ⇔
( 8 0 v2 0
v1 = 0
⇔ ··· ⇔ ⇔

     
v1 0 0
⇔ ⃗v = = = v2 , v2 ∈ R \ {0}
v2 v2 1
⇒ ma (−1) = mg (−1) = 1
    
0 0 v 0
ˆ Se λ = 3, então (A − 3I) ⃗v = ⃗0 ⇔ 1
= ⇔
( 8 −4 v2 0

⇔ ··· ⇔ ⇔
v2 = 2v1
     
v1 v1 1
⇔ ⃗v = = = v1 , v1 ∈ R \ {0}
v2 2v1 2
⇒ ma (3) = mg (3) = 1
 
10 −9
B=
4 −2
10 − λ −9
|B − λI| = = (10 − λ)(−2 − λ) + 36 = λ2 − 8λ + 16
4 −2 − λ

|B − λI| = 0 ⇔ λ2 − 8λ + 16 = 0 ⇔ λ = 4
    
6 −9 v 0
ˆ Se λ = 4, então (B − 4I) ⃗v = ⃗0 ⇔ 1
= ⇔
( 4 −6 v2 0
v1 = 32 v2
⇔ ··· ⇔ ⇔

   3   
v1 v2 v2 3
⇔ ⃗v = = 2 = 2 , v2 ∈ R \ {0}
v2 v2 2
⇒ ma (4) = 2; mg (4) = 1
 
1 0
C=
0 1

77
1−λ 0
|C − λI| = = (1 − λ)2
0 1−λ

|C − λI| = 0 ⇔ (1 − λ)2 = 0 ⇔ λ = 1
    
0 0 v1 0
ˆ Se λ = 1, então (C − 1I) ⃗v = ⃗0 ⇔ = ⇔
( 0 0 v2 0
0v1 + 0v2 = 0
⇔ ⇔
0v1 + 0v2 = 0
     
v1 1 0
⇔ ⃗v = = v1 + v2 , v1 ̸= 0 ∨ v2 ̸= 0
v2 0 1
⇒ ma (1) = mg (1) = 2
(b) Todos os valores próprios de A têm igual multiplicidade algébrica
 egeométrica pelo
1 0
que A é diagonalizável. Uma matriz diagonalizante é SA =
2 1
O valor próprio λ = 4 de B tem multiplicidade algébrica diferente da multiplicidade
geométrica pelo que B não é diagonalizável.
Todos os valores próprios de C têm igual multiplicidade algébrica
 egeométrica pelo
1 0
que C é diagonalizável. Uma matriz diagonalizante é SC =
0 1
 
4 0 1
9. (a) D =  −2 1 0 
−2 0 1
4−λ 0 1
|D − λI| = −2 1 − λ 0 = (4 − λ)(1 − λ)2 + 2(1 − λ) =
−2 0 1−λ
= (1 − λ)[(4 − λ)(1 − λ) + 2] = (1 − λ)(λ2 − 5λ + 6)

|D − λI| = 0 ⇔ (1 − λ)(λ2 − 5λ + 6) = 0 ⇔ λ = 1 ∨ λ = 2 ∨ λ = 3
    
3 0 1 v1 0
ˆ Se λ = 1, então (D − 1I) ⃗v = 0 ⇔ −2 0 0
⃗    v2 = 0  ⇔
 
−2 0 0 v3 0

v3 = 0

⇔ · · · ⇔ v1 = 0 ⇔



     
v1 0 0
⇔ ⃗v =  v2  =  v2  = v2  1  , v2 ∈ R \ {0}
v3 0 0
⇒ ma (1) = mg (1) = 1
    
2 0 1 v1 0
ˆ Se λ = 2, então (D − 2I) ⃗v = ⃗0 ⇔  −2 −1 0   v2  =  0  ⇔
−2 0 −1 v3 0

78

1
v1 = − 2 v3

⇔ · · · ⇔ v2 = v3 ⇔



   1   
v1 − 2 v3 −1
v3
⇔ ⃗v = v2 =
   v3  = 2
 2  , v3 ∈ R \ {0}
v3 v3 2
⇒ ma (2) = mg (2) = 1
    
1 0 1 v1 0
ˆ Se λ = 3, então (D − 3I) ⃗v = 0 ⇔ −2 −2 0
⃗    v2 = 0  ⇔
 
−2 0 −2 v3 0

v1 = −v3

⇔ · · · ⇔ v2 = v3 ⇔



     
v1 −v3 −1
⇔ ⃗v =  v2  =  v3  = v3  1  , v3 ∈ R \ {0}
v3 v3 1
⇒ ma (3) = mg (3) = 1
 
4 2 −1
E =  −6 −4 3 
−6 −6 5
4−λ 2 −1
|E − λI| = −6 −4 − λ 3 =
−6 −6 5−λ
= (4 − λ)(−4 − λ)(5 − λ) − 36 − 36 + 12(5 − λ) + 18(4 − λ) − 6(−4 − λ) =
= −λ3 + 5λ2 − 8λ + 4

|E − λI| = 0 ⇔ −λ3 + 5λ2 − 8λ + 4 = 0 ⇔ λ = 1 ∨ λ = 2


    
3 2 −1 v1 0
ˆ Se λ = 1, então (E − 1I) ⃗v = 0 ⇔ −6 −5 3
⃗    v2 = 0 ⇔
−6 −6 4 v3 0

1
v1 = − 3 v3

⇔ · · · ⇔ v2 = v3 ⇔



   1   
v1 − 3 v3 −1
⇔ ⃗v =  v2  =  v3  = v33  3  , v3 ∈ R \ {0}
v3 v3 3
⇒ ma (1) = mg (1) = 1
    
2 2 −1 v1 0
ˆ Se λ = 2, então (E − 2I) ⃗v = 0 ⇔ −6 −6 3
⃗    v2 = 0 ⇔
−6 −6 3 v3 0

79

v3 = 2v1 + 2v2

⇔ ··· ⇔ − ⇔



       
v1 v1 1 0
⇔ ⃗v = v2 =
   v2  = v1 0 + v2 1  , v1 ̸= 0 ∨ v2 ̸= 0
  
v3 2v1 + 2v2 2 2
⇒ ma (2) = mg (2) = 2
 
5 6 2
F =  0 −1 −8 
1 0 −2
5−λ 6 2
|F − λI| = 0 −1 − λ −8 =
1 0 −2 − λ
= (5 − λ)(−1 − λ)(−2 − λ) − 48 − 2(−1 − λ) = −λ3 + 2λ2 + 15λ − 36

|F − λI| = 0 ⇔ −λ3 + 2λ2 + 15λ − 36 = 0 ⇔ λ = 3 ∨ λ = −4


    
2 6 2 v1 0
ˆ Se λ = 3, então (F − 3I) ⃗v = ⃗0 ⇔  0 −4 −8   v2  =  0 ⇔
1 0 −5 v3 0

v1 = 5v3

⇔ · · · ⇔ v2 = −2v3 ⇔



     
v1 5v3 5
⇔ ⃗v =  v2  =  −2v3  = v3  −2  , v3 ∈ R \ {0}
v3 v3 1
⇒ ma (3) = 2; mg (3) = 1
    
9 6 2 v1 0
ˆ Se λ = −4, então (F + 4I) ⃗v = ⃗0 ⇔  0 3 −8   v2  =  0 ⇔
1 0 2 v3 0

v1 = −2v3

⇔ · · · ⇔ v2 = 83 v3 ⇔



     
v1 −2v3 −6
⇔ ⃗v =  v2  =  38 v3  = v33  8  , v3 ∈ R \ {0}
v3 v3 3
⇒ ma (−4) = mg (−4) = 1
(b) Todos os valores próprios de D têm igual multiplicidade algébrica
 e geométrica
 pelo
0 −1 −1
que D é diagonalizável. Uma matriz diagonalizante é SD =  1 2 1 
0 2 1
Todos os valores próprios de E têm igual multiplicidade algébrica e geométrica pelo

80
 
−1 1 0
que E é diagonalizável. Uma matriz diagonalizante é SE =  3 0 1 
3 2 2
O valor próprio λ = 3 de F tem multiplicidade algébrica diferente da multiplicidade
geométrica pelo que F não é diagonalizável

10. Começa-se por diagonalizar a matriz A.


 
1 0
A=
−1 2
1−λ 0
|A − λI| = = (1 − λ)(2 − λ)
−1 2 − λ

|A − λI| = 0 ⇔ (1 − λ)(2 − λ) = 0 ⇔ λ = 1 ∨ λ = 2
    
0 0 v 0
ˆ Se λ = 1, então (A − 1I) ⃗v = ⃗0 ⇔ 1
= ⇔
−1 1 v2 0
(

⇔ ··· ⇔ ⇔
v1 = v2
     
v1 v2 1
⇔ ⃗v = = = v2 , v2 ∈ R \ {0}
v2 v2 1
⇒ ma (1) = mg (1) = 1
    
−1 0 v1 0
ˆ Se λ = 2, então (A − 2I) ⃗v = 0 ⇔
⃗ = ⇔
−1 0 v2 0
(
v1 = 0
⇔ ··· ⇔ ⇔

     
v1 0 0
⇔ ⃗v = = = v2 , v2 ∈ R \ {0}
v2 v2 1
⇒ ma (2) = mg (2) = 1

Todos os valores próprios de A têm igual multiplicidade


 algébrica
 e geométrica pelo que A
1 0
é diagonalizável. Uma matriz diagonalizante é S = sendo A = SDS −1 com D =
  1 1
1 0 10
. Note-se que A10 = (SDS −1 ) = (SDS −1 ) (SDS −1 ) · · · (SDS −1 ) = SD10 S −1 .
0 2
Logo,
  10  −1  
10 1 0 1 0 1 0 1 0
A = =
1 1 0 2 1 1 −1023 1024
11. Começa-se por diagonalizar a matriz A.
 
3 −1 0
A =  −1 2 −1 
0 −1 3

81
3 − λ −1 0
|A − λI| = −1 2 − λ −1 = (3 − λ)2 (2 − λ) − (3 − λ) − (3 − λ) =
0 −1 3 − λ
= (3 − λ)[(3 − λ)(2 − λ) − 2] = (3 − λ)(λ2 − 5λ + 4)

|A − λI| = 0 ⇔ (3 − λ)(λ2 − 5λ + 4) = 0 ⇔ λ = 1 ∨ λ = 3 ∨ λ = 4
    
2 −1 0 v1 0
ˆ Se λ = 1, então (A − 1I) ⃗v = ⃗0 ⇔  −1 1 −1   v2  =  0 ⇔
0 −1 2 v3 0

v1 = v3

⇔ · · · ⇔ v2 = 2v3 ⇔



     
v1 v3 1
⇔ ⃗v = v2 = 2v3 = v3 2  , v3 ∈ R \ {0}
    
v3 v3 1
⇒ ma (1) = mg (1) = 1
    
0 −1 0 v1 0
ˆ Se λ = 3, então (A − 3I) ⃗v = ⃗0 ⇔  −1 −1 −1   v2  =  0 ⇔
0 −1 0 v3 0

v1 = −v3

⇔ · · · ⇔ v2 = 0 ⇔



     
v1 −v3 −1
⇔ ⃗v =  v2  =  0  = v3  0  , v3 ∈ R \ {0}
v3 v3 1
⇒ ma (3) = mg (3) = 1
    
−1 −1 0 v1 0
ˆ Se λ = 4, então (A − 4I) ⃗v = ⃗0 ⇔  −1 −2 −1   v2  =  0 ⇔
0 −1 −1 v3 0

v1 = v3

⇔ · · · ⇔ v2 = −v3 ⇔



     
v1 v3 1
⇔ ⃗v =  v2  =  −v3  = v3  −1  , v3 ∈ R \ {0}
v3 v3 1
⇒ ma (4) = mg (4) = 1

Todos os valores próprios de A têm igual multiplicidade


 algébrica e geométrica pelo que
1 −1 1
A é diagonalizável. Uma matriz diagonalizante é S = 2 0 −1  sendo A = SDS −1

1 1 1

82
 
1 0 0
com D =  0 3 0  . Note-se que Ak = SDk S −1 . Logo,
0 0 4
  k  −1
1 −1 1 1 0 0 1 −1 1
Ak =  2 0 −1   0 3 0   2 0 −1  =
1 1 1 0 0 4 1 1 1
 k k k k k

1+3×3 +2×4 2−2×4 1−3×3 +2×4
6 6 6
2−2×4k 4+2×4k 2−2×4k
=
 
6 6 6 
1−3×3k +2×4k 2−2×4k 1+3×3k +2×4k
6 6 6

83
5.3 Exercı́cios propostos - enunciados
1. Considere a matriz  
1 2
A=
2 4

(a) Determine dois vetores próprios de A com módulo unitário.


(b) Designando por ⃗v1 e ⃗v2 os vetores determinados na alı́nea (a), forme a matriz B =
[⃗v1 ⃗v2 ]. Calcule a inversa de B. Que relação eviste entre B e B −1 ?

2. Considere a matriz  
1 0 0
A= 0 2 1 
2 0 3
Diga quais dos seguintes vetores são vetores próprios de A e, para estes casos, indique o
valor próprio correspondente.

(a) (0,2,2)
(b) (0,5,0)
(c) (0,0,0)

3. Verifique se λ = 3 é valor próprio da matriz


 
1 2 −3
 0 3 4 
−1 1 5

Em caso afirmativo, encontre um vetor próprio associado.

4. Determine os valores e os vetores próprios das seguintes matrizes indicando as respetivas


multiplicidades:
 
0 3
(a)
3 0
 
1 2
(b)
2 4
 
2 2 2
(c)  2 2 2 
2 2 2

5. Seja A uma matriz quadrada. Mostre que A e AT têm os mesmos valores próprios.

6. Sejam A, B e P matrizes quadradas da mesma ordem, P invertı́vel, e tais que B = P −1 AP .


Mostre que A e B têm os mesmos valores próprios.

84
7. Considere a matriz  
−1 −2 −2
A= 1 2 1 
−1 −1 0

(a) Verifique que A é diagonalizável e encontre uma matriz diagonal D e uma matriz
invertı́vel S tal que D = S −1 AS (ou A = SDS −1 ).
(b) Use a alı́nea anterior para calcular A25 . Encontre os valores próprios de A25 e os
correspondentes vetores próprios.

8. Determine quais das seguintes matrizes são diagonalizáveis. Em caso afirmativo, encontre
a respetiva matriz diagonal D e também a respetiva matriz invertı́vel S que diagonaliza
matriz dada.
 
1 0
(a)
6 −1
 
−1 1
(b)
1 −1
 
1 0
(c)
0 1
 
3 0 0
(d)  0 2 0 
0 1 2
 
2 0 −2
(e)  0 3 0 
0 0 3
 
2 −1 0
9. [2o mini-teste de 30/04/2008] Considere a matriz A =  3 −2 0 
−1 1 1

(a) Determine os valores e os vetores próprios de A indicando as respetivas multiplici-


dades.
(b) Determine os valores e os vetores próprios de B = A4 + 3A3 + A2 − 2A − 3I.
(c) Represente B como uma função de A2 e A.
(d) A matriz B é invertı́vel? Justifique.
(e) Justifique que B 3 + 2B 2 = 0.

10. [2o mini-teste de 30/04/2008] Determine uma matriz de 2a ordem A, simétrica, com a11 =
0 e que admite como valores próprios λ1 = −2 e λ2 = 8.

85
5.4 Exercı́cios Propostos - soluções
" # " #
− √25 √1
5
1. (a) ⃗v1 = √1
⃗v2 = √2
5 5

(b) B −1 = B T

2. A⃗v = λ⃗v
      
1 0 0 0 0 0
 0 2 1  2  =  6  = 3 ×  2 
2 0 3 2 6 2

Assim, (0,2,2) é vetor próprio de A associado ao valor próprio λ = 3


(0,5,0) é vetor próprio de A associado ao valor próprio λ = 2
(0,0,0) é o vetor nulo, logo não pode ser vetor próprio

3. |A − 3I| = 0, logo 3 é valor próprio de A. Um vetor próprio associado é (1, 1, 0).

4. (a) λ1 = −3; ⃗v1 = (−1, 1); ma (−3) = mg (−3) = 1


λ2 = 3; ⃗v2 = (1, 1); ma (3) = mg (3) = 1
(b) λ1 = 0; ⃗v1 = (−2, 1); ma (0) = mg (0) = 1
λ2 = 5; ⃗v2 = (1, 2); ma (5) = mg (5) = 1
(c) λ1 = 0; ⃗v1 = (−1, 1, 0); ⃗v2 = (−1, 0, 1); ma (0) = mg (0) = 2
λ2 = 6; ⃗v3 = (1, 1, 1); ma (6) = mg (6) = 1

5. Demonstração.

6. Demonstração.

7. (a) λ1 = −1; ⃗v1 = (2, −1, 1); ma (−1) = mg (−1) = 1


λ2 = 1; ⃗v2 = (−1, 1, 0); ⃗v3 = (−1, 0, 1); ma (1) = mg (1) = 2
Como para todos os valores próprios a multiplicidade algébrica é igual à multiplici-
dade geométrica, a matriz A é diagonalizável.
   
−1 0 0 2 −1 −1
D =  0 1 0  , S =  −1 1 0  e D = S −1 AS ou A = SDS −1
0 0 1 1 0 1
(b) A25 = SD25 S −1
   
(−1)25 0 0 −1 0 0
Como D25 =  0 125 0  =  0 1 0 ,
0 0 125 0 0 1
     
2 −1 −1 −1 0 0 1/2 1/2 1/2 −1 −2 −2
25
A = −1 1
 0   0 1 0   1/2 3/2 1/2  =  1 2 1 
1 0 1 0 0 1 −1/2 −1/2 1/2 −1 −1 0

86
A25 tem os mesmos valores próprios, associados aos mesmos vetores próprios, da
matriz A.
   
1 0 1 0
8. (a) É diagonalizável. D = eS=
0 −1 3 1
   
0 0 1 1
(b) É diagonalizável. D = eS=
0 −2 1 −1
   
1 0 1 0
(c) É diagonalizável. D = eS=
0 1 0 1
(d) Não é diagonalizável.
   
2 0 0 1 −2 0
(e) É diagonalizável. D =  0 3 0  e S =  0 0 1 
0 0 3 0 1 0
 
1
9. (a) λ = −1; ⃗v = v1  3  , v1 ̸= 0; ma (−1) = mg (−1) = 1
 −1   
1 0
λ = 1; ⃗v = v1 1 + v3 0  , v1 ̸= 0 ∨ v3 ̸= 0; ma (1) = mg (1) = 2.
  
0 1
 
1
(b) λB = −2; ⃗vB = v1  3  , v1 ̸= 0; ma (−2) = mg (−2) = 1
 −1  
1 0
λB = 0; ⃗v = v1 1 + v3 0  , v1 ̸= 0 ∨ v3 ̸= 0; ma (0) = mg (0) = 2.
  
0 1
(c) B = 6A2 + A − 7I
(d) |B| = 0, portanto B não tem inversa.
(e) Equação caracterı́stica: (λ + 2)λ2 = 0 ⇔ λ3 + 2λ2 = 0 ⇒ B 3 + 2B 2 = 0
   
0 4 0 −4
10. A = ∨A=
4 6 −4 6

87
Capı́tulo 6

Noções básicas de funções

Nota prévia: neste capı́tulo recordam-se conceitos básicos sobre funções reais de variável
real, em particular as noções de domı́nio, contradomı́nio, interseções com os eixos, paridade,
injetividade, invertibilidade e deslocações, compressões e expansões de gráficos de funções. Não
necessita de resolver os exercı́cios deste capı́tulo de forma exaustiva caso estes conceitos já sejam
claros para si.

6.1 Exercı́cios resolvidos - enunciados


1. Indique quais dos seguintes diagramas representam uma função de A em B e, nesses casos,
diga se se trata de um função injetiva.

(a) (b) (c) (d) (e)

2. Considere os gráficos seguintes de duas funções reais de variável real:

(a) (b)

Indique para cada uma delas:

88
(a) Domı́nio
(b) Contradomı́nio
(c) Pontos de interseção com os eixos
(d) Se a função é invertı́vel?
(e) Se a função é par ou ı́mpar?

3. A partir do gráfico da função f (x) = x2 represente:

(a) f (x) + 1
(b) f (x) − 2
(c) f (x + 1)
(d) f (x − 2)
(e) 2f (x)
(f) f (2x)
1
(g) 2
f (x)
f 12 x

(h)
(i) −f (x)
(j) f (−x)
(k) −f (−x)
(l) f (x + 2) − 3

4. A partir do gráfico, determine o contradomı́nio de cada função do exercı́cio 3.

5. Determine os pontos de interseção com os eixos de cada função do exercı́cio 3.

6. Indique se cada função do exercı́cio 3 é invertı́vel e se é par ou ı́mpar.

7. Represente os gráficos das seguintes funções e indique os seus domı́nios, contradomı́nios,


zeros e ordenadas na origem:

(a) y = x + 1
(b) y = x − 2
(c) y = 2x
(d) y = −x + 1
(e) y = −3x + 2

8. Represente os gráficos das seguintes funções e indique os seus domı́nios, contradomı́nios,


zeros, e ordenadas na origem:

(a) y = x2

89
(b) y = x2 − 3
(c) y = x2 + 4
(d) y = (x − 2)2
(e) y = (x + 1)2
(f) y = −x2
(g) y = −(x − 3)2 + 2
(h) y = x2 − 4x
(i) y = −x2 + 4
(j) y = −x2 + 5x − 6
(k) y = x2 + 1

9. Represente os gráficos das seguintes funções e indique os seus domı́nios, contradomı́nios,


zeros, e ordenadas na origem:

(a) y = x

(b) y = x − 1

(c) y = − −x

(d) y = − x − 2

(e) y = x2

(f) y = 3 x

(g) y = 3 x − 1

(h) y = 3 x + 2

(i) y = 1 − 3 x − 1

10. Represente os gráficos das seguintes funções e indique os seus domı́nios, contradomı́nios,
zeros, e ordenadas na origem:

(a) y = |x|
(b) y = −|x|
(c) y = |x − 2|
(d) y = −|x| + 3
(e) y = |x − 3| + 2

90
6.2 Exercı́cios resolvidos - tópicos de resolução
2
y= x

1. Função injetiva: (c) y 4

Funções não injetivas: (a), (e) 3

2. Função (a): D = R, CD =]1, +∞[∪{0}, pontos de interseção com os eixos: (0, 0), não
1

invertı́vel (não injetiva), par-5 -4 -3


x
-2 -1 1 2 3 4 5
-1

Função (b): D = R\{0}, CD = R\{0}, não tem pontos de interseção com os eixos,
-2

invertı́vel (injetiva), ı́mpar -3

-4

3. -5

Ex:5:
y = x2

10
y
9

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
x

(a)
5
y = 1 + x2

10
y
9

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
x

y = x2 2

10
y

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
x
-2

91 6
7

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
x
(b)
y = x2 2

10
y

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
x
-2

(c)
y = (x + 1)2 6

10
y
9
2
y = (x + 1)
8

7
10
y
69

58

47

36

25

14

3
-6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
2
x
1
y = (x 2)2

(d) -6 -5 -4
10
-3 -2 -1 0 1 2 3 4
x
y
9
y = (x 2)2
8

7
10
y
69

58

47

36

25

14

3
-3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7
2 x
1

-3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7
x

92
(e)
y = 2x2

10
y
9
2
y = 2x
8

7
10
y
69

58

47

36

25

14

3
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
2
x
1
y = (2x)2

(f) -5 -4 -3 -2 -1

y
10
0 1 2 3 4 5
x
9
y = (2x)2
8

7
10
y
69

58

47

36

25

14

3
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
2
x
1

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
x

8
(g)
y = 12 x2
8

10
y
9

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
x

1 2
y= 2x

10
y
9

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
x

93
7

(h) -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
x

1 2
y= 2x

10
y
9

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
x

(i)
y= x2
9

x
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
y= x2
y
-1

-2 0
x
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5

y -3
-1
-4
-2
-5
-3
-6
-4
-7
-5
-8
-6
-9
-7
-10
-8

-9
y = ( x)2
(j) -10

10
y
y = ( x)2 9

8
10
y 7
9
6
8
5
7
4
6
3
5
2
4
1
3
-5 -4 -3 -2 -1 20 1 2 3 4 5
x
1

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
x

10

10

94
(k)
y= ( x)2

x
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5

y= ( x)2 y
-1

-2
x
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
-3
y
-4
-1
-5
-2
-6
-3
-7
-4
-8
-5

-9
-6

-10
-7

-8
y = (x + 2)2 3
-9
(l) -10 10
y
2
y = (x + 2) 3 8

10
6
y
48

26

4
-7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3
x
-22

-4
-7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3
x
-2

-4

11
4. Relativamente às funções do exercı́cio 3, o contradomı́nio de cada uma é:
(a) CD = [1, +∞[ 11

(b) CD = [−2, +∞[


(c) CD = [0, +∞[
(d) CD = [0, +∞[
(e) CD = [0, +∞[
(f) CD = [0, +∞[
(g) CD = [0, +∞[
(h) CD = [0, +∞[
(i) CD =] − ∞, 0]
(j) CD = [0, +∞[
(k) CD =] − ∞, 0]
(l) CD = [−3, +∞[

5. Relativamente às funções do exercı́cio 3, os pontos de interseção com os eixos são:


(a) (0,1)
√ √
(b) (− 2, 0), ( 2, 0) e (0, −2)

95
(c) (0, 1) e (−1, 0)
(d) (2, 0)
(e) (0, 0)
(f) (0, 0)
(g) (0, 0)
(h) (0, 0)
(i) (0, 0)
(j) (0, 0)
(k) (0, 0)
√ √
(l) (−2 − 3, 0), (−2 + 3, 0) e (0, 1)

6. Relativamente às funções do exercı́cio 3, todas são não injectivas, as funções (a), (b), (e),
(f), (g) (h), (i), (j) e (k) são pares e não há qualquer função ı́mpar.

7. (a) Ex:10:

y =x+1

6
y
5
Ex:10:
4

y =x+1 3

2
6
y 1
5

-5 -4 -3 -2 -1 4 1 2 3 4 5
-1 x
3
-2
2
-3
1
-4
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
y=x 2 -1 x

D = R; CD = R; zeros: -1; ordenada na origem: 1 -2


3
y -3

(b) 2
-4
1

y=x 2
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1 x
3
y -2
2
-3
1
-4
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-5 x
-1
-6
-2
-7
-3

-4

-5

-6
12
-7

D = R; CD = R; zeros: 2; ordenada na origem: -2


12

96
(c)
y = 2x

10
y
8

y = 2x 4

2
10
y
-5 -4 -3 -2 -1 8 1 2 3 4 5
-2 x
6
-4
4
-6
2
-8

-5 -4 -3 -2 -1 -10 1 2 3 4 5
-2 x
y= x+1 -4

D = R; CD = R; zeros: 0; ordenada nay origem: 0 -6


6
-8
5
(d) -10
4

y= x+1 3

2
6
y 1
5

-5 -4 -3 -2 -1 4 1 2 3 4 5
-1 x
3
-2
2
-3
1
-4

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1 x
-2

-3

-4
13

D = R; CD = R; zeros: 1; ordenada na origem: 1


(e) 13

y= 3x + 2

5
y
4

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1 x
-2

-3

-4

-5

Ex:11:

D = R; CD = R; zeros: y =2/3;
x 2
ordenada na origem: 2
10
y
9

2
97 1

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
1

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1 x
-2

-3

-4

-5

8. (a) Ex:11:

y = x2

10
y
9

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
x

D = R; CD = R+
0 ; zeros: 0; ordenada na origem: 0
14
(b)
y = x2 3

10
y
8

6
y = x2 3

4
10
y
2
8

-5 -4 -3 -2 -1 6 1 2 3 4 5
x
-2
4

-4
2

y = x2 + 4
-5
√ √
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
D = R; CD = [−3, +∞[; zeros: − 3, y 3; ordenada na origem:
x -3 10
-2
9
(c) -4
8

7
y = x2 + 4
6

5
10
y
49

38

27

16

5
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
4 x
3

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
x
15

D = R; CD = [4, +∞[; zeros: não tem; ordenada na origem: 4

15

98
(d)
y = (x 2)2

10
y
9

2
7
y = (x 2)
6

5
10
y
49

38

27

16

5
-3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7
4 x
3
y = (x + 1)2
2

D = R; CD = R+
0 ; zeros: 2; ordenada na origem: 4 1 10
y
9
(e) -3 -2 -1 0 1 2
8
3 4 5 6 7
x
7
y = (x + 1)2
6

5
10
y
49

38

27

16

5
-6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
4 x
3

-6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
x
16

D = R; CD = R+
0 ; zeros: −1; ordenada na origem: 1

(f) 16
2
y= x

x
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5

y
-1

-2

-3

-4

-5

-6

-7

-8

-9

-10

y= (x 3)2 + 2

D = R; CD = R−
0; zeros: 0; yordenada na origem: 0
4

-2 -1 1 2 3 4 5 6 7 8
x
-2

-4

-6

-8
99
-10
-2

-3

-4

-5

-6

-7

-8

-9
(g) -10

y= (x 3)2 + 2

y
4

-2 -1 1 2 3 4 5 6 7 8
x
-2

-4

-6

-8

-10

√ √
D = R; CD =] − ∞, 2]; zeros: 3 − 2, 3 + 2; ordenada na origem: -7
(h) 17
2
y=x 4x

10
y
8

6
y = x2 4x

4
10
y
2
8

-2 -1 6 1 2 3 4 5 6 7
x
-2
4

-4
2

y= x2 + 4
-2 -1 1 2 3 4 5 6 7
D = R; CD = [−4, +∞[; zeros: 0, 4; ordenada
y
na origem: 0x
-2
4
2
(i) -5 -4
-4
-3 -2 -1 1 2 3 4 5
-2 x
y= x2 + 4 -4
-6
4
y -8
2
-10

-5 -4 -3 -2 -1 -12 1 2 3 4 5
-2
-14
x
-4
-16
-6
-18
-8
-20
-10
-12
-14
-16
-18
-20
18

D = R; CD =] − ∞, 4]; zeros: −2, 2; ordenada na origem: 4

18

100
(j)
y= x2 + 5x 6

x
-2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7
y
-1

-2
2
y= x + 5x 6
-3

-4 x
-2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7
y -5

-6
-1

-7
-2

-8
-3

-9
-4

-10
-5

-6
y = x2 + 1
-7

D = R; CD =] − ∞, 1/4]; zeros: 2, 3; ordenada


y
na origem: -6
-8 10

-9 9
(k) -10 8

2
7
y =x +1
6

5
10
y
49

38

27

16

5
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
4 x
3

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
x
19

D = R; CD = [1, +∞[; zeros: não tem; ordenada na origem: 1

9. (a) Ex:12:
19

p
y= x

y
2.0

1.5

1.0

0.5

0.0
0 1 2 3 4 5
x
p
y= x 1

D= R+
0; CD = R+
0; zeros: 0; ordenada na origem: 0
2.0
y

1.5

1.0

0.5

0.0
101
0 1 2 3 4 5
x
1.5

1.0

0.5

0.0
0 1 2 3 4 5
(b) x
p
y= x 1

2.0
y

1.5

1.0

0.5

0.0
0 1 2 3 4 5
x

D = [1, +∞[; CD = [0, +∞[; zeros: 1; ordenada na origem: não tem


20
(c)
p
y= x

x
-5 -4 -3 -2 -1 0
0.0
y

p -0.5
y= x

x
-5 -4 -3 -2 -1 0 -1.0
0.0
y

-1.5
-0.5

-2.0
-1.0

p
y= x 2
-1.5

D= R−
0; CD = R−
0; zeros: 0; ordenada na origem: 0 x
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0 -2.0
(d) y

p
y=
-1 x 2

x
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
-20
y

-3
-1

-2
-4

-3

-4 21

D = [2, +∞[; CD = R−
0 ; zeros: 2; ordenada na origem: não tem

21

102
(e)
p
y= jx2 j

5
y

4
p
y = jx2 j
3

5
y
2

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
2 x
p
y= 3
x
1
D = R; CD = R+
0; zeros: 0; ordenada na
y origem: 0 1.6
1.4

(f) -5 -4 -3 -2 -1 1.2 0
1.0
1 2 3 4 5
x
p 0.8
y= 3
x 0.6
0.4
0.2
y 1.6
-5 -4 -3 -2 1.4
-1 -0.2 1 2 3 4 5
1.2 x
-0.4
1.0
-0.6
0.8
-0.8
0.6
-1.0
0.4
-1.2
0.2
-1.4
-5 -4 -3 -2 -1 -1.6
-0.2 1 2 3 4 5
x
-0.4
-0.6
-0.8
-1.0
-1.2
-1.4
-1.6
22

D = R; CD = R; zeros: 0; ordenada na origem: 0


(g) 22
p
3
y= x 1

y 1.4
1.2
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2

-5 -4 -3 -2 -1 -0.2 1 2 3 4 5
x
-0.4
-0.6
-0.8
-1.0
-1.2
-1.4
-1.6
-1.8

p
3
y= x+2

D = R; CD = R; zeros: 1; ordenada na origem: -1 2


y

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
x

103 -1
0.8
0.6
0.4
0.2

-5 -4 -3 -2 -1 -0.2 1 2 3 4 5
x
-0.4
-0.6
-0.8
-1.0
-1.2
-1.4

(h) -1.6
-1.8

p
3
y= x+2

2
y

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
x

-1


3
D = R; CD = R; zeros: −2; ordenada na origem: 2
(i) 23
p
3
y=1 x 1

y
2.5

2.0

1.5

1.0

0.5

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
x
-0.5

Ex:13:

D = R; CD = R; zeros: y =2;e ordenada na origem: 2


x

10
y
10. (a) Ex:14: 9

8
y = jxj
7

6
5
y5
4
4
3

2
3
1

-5 -4 -3 -2 -1 20 1 2 3 4 5
x

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
24 x

y= jxj

D = R; CD = R+
0 ; zeros: 0; ordenada na origem: 0 x
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
y

-1

-2

-3

-4
104
-5
3

(b) -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
x

y= jxj

x
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
y

-1

-2

-3

-4

-5

D = R; CD = R−
0 ; zeros: 0; ordenada na origem: 0
29
(c)
y = jx 2j

7
y
6

5
y = jx 2j
4
7
y3
6
2
5
1
4

-3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7
3 x
2
y= jxj + 3

D = R; CD = [0, +∞[; zeros: 2; ordenada na origem: 2


1
3
y
(d) -3 -2 -1 0 1

2
2 3 4 5 6 7
x

y= jxj + 3
1
3
y

-5 -4 -3 -2 -1 2 1 2 3 4 5
x
-1
1

-2

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
x
-1

-230

D = R; CD =] − ∞, 3]; zeros: −3, 3; ordenada na origem: 3

30

105
(e)
y = jx 3j + 2

10
y
9

-2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8
x

Ex:15:

D = R; CD = [2, +∞[; yzeros:


= sin x não tem; ordenada na origem: 5
1.0
y
0.8

0.6

0.4

0.2

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-0.2 x
-0.4

-0.6

-0.8

-1.0

31

106
Capı́tulo 7

Funções reais de variável real

7.1 Exercı́cios resolvidos - enunciados


1. Determine o domı́nio das seguintes funções reais de variável real:

(a) y = e5x
(b) y = 5e1/x

(c) y = 3 x
x2 −1
(d) y = x2 +1
(e) y = ln(x − 1)

(f) y = x2 + x2 − 2
(g) y = ln(x − x3 )

(h) y = 1 − 1 − ln x
ln(x−1)
(i) y = x2 −4

2. Represente graficamente cada uma das seguintes funções:

(a) y = e5x
(b) y = ln(2x)

(c) y = 3 x
(d) y = x2 − 3
(e) y = sen (4x)
(f) y = x + 2
(g) y = −x + 3
(h) y = −x3
2
(i) y = x

3. Seja f (x) = x ln(x − 1).

(a) Determine o domı́nio da função f .

107
(b) Determine os pontos de interseção da função f com os eixos.
(c) Qual a relação entre o gráfico da função g(x) = (x − 1) ln(x − 2) + 3 e o gráfico da
função f ?

4. Represente os gráficos das seguintes funções e indique, para cada função, o seu domı́nio,
contradomı́nio, zeros, e ordenada na origem:

(a) y = ex
(b) y = ex−1
(c) y = ex + 1
(d) y = 2ex
(e) y = e3x
(f) y = ln(x)
(g) y = ln(x − 1)
(h) y = 1 − ln(x + 2)
(i) y = 2 + ln(2 − x)

5. Represente os gráficos das seguintes funções e indique, para cada função, o seu domı́nio,
contradomı́nio, zeros, e ordenada na origem:

(a) y = sen (x)


(b) y = cos (2x)
(c) y = tg (2x)
(d) y = cotg (−x)
(e) y = 2sen (3x) + 1
(f) y = arcsen (x)
(g) y = arccos (2x)
(h) y = arctg (2x)
(i) y = arccotg (−x)
√ 2 1
6. Seja f (x) = 3 + x2 − 4 e g(x) = .
2 3

(a) Determine o domı́nio de f .


(b) 8 pertence ao contradomı́nio de f ? E 2?
(c) Determine os pontos de interseção da função f com os eixos.
(d) Determine a interseção de f com g.

7. Determine, se existir, a função inversa de f indicando o seu domı́nio e contradomı́nio.

(a) f (x) = x3 − 3

108
(b) f (x) = x2 − 1
(c) f (x) = sen (3x) + 1
(d) f (x) = ln(x) − 3
(e) f (x) = sen (2x) para x ∈ [−π/4, π/4]
(f) f (x) = ln(x3 − 1)

8. Considere a função real de variável real definida por:


(
ex se x < 0
f (x) =
2 se x ≥ 0

(a) Determine o domı́nio de f .


(b) Esboce o gráfico de f .
(c) Usando o gráfico, determine o contradomı́nio de f .
(d) A função f tem inversa? Justifique.
(e) Determine os pontos de interseção com os eixos.

9. Considere as funções reais de variável real definidas por:

f (x) = x2 − x e g(x) = x

Defina as expressões designatórias das funções f + g, f − g, f × g, f /g, f 2 e 3f .

10. Considere as funções reais de variável real definidas por:


( (
ex se x < 0 2x se x < 1
f (x) = e g(x) =
2 se x ≥ 0 x se x > 1

Defina as expressões designatórias das funções f + g, f − g, f × g, f /g, f 2 e 3f .

11. Indique se as afirmações seguintes são verdadeiras ou falsas:

x
(a) O domı́nio da função y = x2 +1
é R
x2 −1
(b) O domı́nio da função y = x2 +1
é ] − ∞, −1] ∪ [1, +∞[
(c) O contradomı́nio da função y = −2 + ex é [−1, +∞[
x2 −x
(d) Os zeros da função y = x2 −3x+2
são 0 e 1
1
(e) A função y = x−1
não tem zeros
(f) A função sen2 (x) tem contradomı́nio [0, 1]
(g) A função sen (4x) interseta os dois eixos no mesmo ponto
x
(h) A imagem do objeto 2 através da função y = xx é 6

109
(i) O gráfico da função g(x) = f (x − 1) corresponde ao gráfico da função f movido uma
unidade para a direita
2x
(j) A função g(x) = é igual à função h(x) = 2
x
(k) A função g(x) = x2 não tem inversa
(l) A função h(x) = | ln(x)| tem inversa

12. Considere a função  


x−1
f (x) = arcsen + π.
2
(a) Determine o domı́nio e o contradomı́nio de f .
(b) Determine, caso existam, os zeros de f .
(c) Resolva em R a equação f (x) = π.

(d) Resolva em R a inequação f (x) < 4
.

13. Caracterize, caso existam, as inversas das seguintes funções:

(a) f (x) = π − 5 arccos (3x − 1)


(b) g (x) = π2 − 2arcsen 12 − x2


(c) h (x) = 3tg 2x − π4




π

14. Considere a função f (x) = 1 + 2sen x − 4
. Tendo em conta a restrição principal do
seno, determine:

(a) O domı́nio de f .
(b) A função f −.1 .
(c) O domı́nio de f −1 .
(d) Os zeros de f −1 .

15. Seja f a função real de variável real assim definida


x2
 
f (x) = arcsen x − .
2

(a) Determine o domı́nio, os zeros (caso existam) e o contradomı́nio de f .


(b) Caracterize, se possı́vel, a função inversa de f .
π

(c) Determine, recorrendo a intervalos de números reais, o conjunto S = x ∈ Df : f (x) < 6
.

16. Sejam f e g as funções definidas por f (x) = arccos x e g (x) = 12 (x2 − 1).

(a) Indique o contradomı́nio da função g.


(b) Caracterize a função (f ◦ g).
(c) Resolva a equação (f ◦ g) (x) = π4 .
(d) Podemos caracterizar a função inversa da função (f ◦ g)? Justifique.

110
17. [2o mini-teste de 2010/2011] Considere as seguintes funções reais de variável real:
(
−arcsen (x) + π2 se x ≤ 1
f (x) = ln (|x| − 2) e g(x) = √
x−1 se x > 1

(a) Para cada função determine:


ˆ O domı́nio;
ˆ Os pontos de interseção com os eixos.
(b) A função f é invertı́vel? Em caso afirmativo, determine a função inversa.
(c) Escreva a expressão da função f + g sem utilizar módulos.

18. [2o mini-teste de 2013/2014] Considere a função real de variável real definida por

f (x) = 6arcsen (1 − 2|x|) − π

(a) Determine o domı́nio de f .


(b) Determine os zeros da função f e diga justificando se a função é injetiva.
(c) Determine o contradomı́nio de f .
(d) Determine o conjunto solução da condição f (x) > π.

111
7.2 Exercı́cios resolvidos - tópicos de resolução
1. (a) D = R
(b) D = {x ∈ R : x ̸= 0} = R\{0}
(c) D = R
(d) D = R
(e) D = {x ∈ R : x − 1 > 0} = {x ∈ R : x > 1} =]1, +∞[
√ √ √ √
(f) D = {x ∈ R : x2 − 2 ≥ 0} = {x ∈ R : x ≥ 2 ∨ x ≤ − 2} =] − ∞, − 2] ∪ [ 2, +∞[
(g) D = {x ∈ R : x − x3 > 0} =] − ∞, −1[∪]0, 1[
(h) D = {x ∈ R : x > 0 ∧ 1 − ln x ≥ 0} = {x ∈ R : x > 0 ∧ x ≤ e} =]0, e]
(i) D = {x ∈ R : x − 1 > 0 ∧ x2 − 4 ̸= 0} = {x ∈ R : x > 1 ∧ x ̸= −2 ∧ x ̸= 2} =
=]1, 2[∪]2, +∞[

2. (a) Ex:4:

y = e5x

Ex:4:
10
y
y = e5x 9

8
107
y
96

85

74

63

52

41

3
-1.0 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0
-1
2 x
1
y = ln(2x)

(b) -1.0 -0.8


y 2
-0.6 -0.4 -0.2
-1
0.2 0.4 0.6 0.8
x
1.0

y = ln(2x)
-1 1 2 3 4 5
x
y 2
-2

-1 -4 1 2 3 4 5
x
-2-6

-4-8

-6
-10

-8

-10 1

112
(c)
p
y= 3
x

y 1.6
1.4
p
y= 3
x 1.2
1.0
0.8
y 1.6
0.6
1.4
0.4
1.2
0.2
1.0
-5 -4 -3 -2 -1 0.8 1 2 3 4 5
-0.2
0.6 x
-0.4
0.4
-0.6
0.2
-0.8
-5 -4 -3 -2 -1 -1.0 1 2 3 4 5
-0.2
-1.2 x
-0.4
-1.4
-0.6
-1.6
-0.8
-1.0
y = x2 3 -1.2
-1.4
(d) -1.6
22
y
20
y = x2 3
18
16
22
y 14
20
12
18
10
16
8
14
6
12
4
10
2
8

-5 -4 -3 -2 -1 6 1 2 3 4 5
-2
4
x
2

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-2 x

2
(e)
y = sin(4x)
2
y 1.4
1.2
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-0.2 x
-0.4
-0.6
-0.8
-1.0
-1.2
-1.4

y =x+2

7
y
6

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1 x
-2

-3

113
0.8
0.6
0.4
0.2

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-0.2 x
-0.4
-0.6
-0.8
-1.0
-1.2
(f) -1.4

y =x+2

7
y
6

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1 x
-2

-3

(g)
y= x+3
3
8
y
7
y= x+3
6

y 58

47

36
5
2
4
1
3
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
2
-1 x
1
-2

y-5= x3-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
x
-1

(h) y -2
120

100
y= x3
80

60
120
y
40
100
20
80

60
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-20
40 x
-40
20
-60
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-80
-20 x
-100
-40
-120
-60

-80

-100

-120

114
(i)
2
y= x

y 4

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1
x

p -2
3
y=1 x 1
-3

y -4
2.5
-5

2.0
Ex:5:
y = x2
3. (a) Df =]1, +∞[ 1.5

10
y 1.0
(b) (2, 0) 9

8
0.5
(c) O gráfico da função g resulta do gráfico da função f movido para a direita 1 unidade
7

6
e para cima 3 unidades. -5 -4 -3 -2 -1
x5
1 2 3 4 5

-0.5
4
4. (a) Ex:13: 3

2
y = ex
1

10
-5 -4 -3 -2 -1 y 0 1 2 3 4 5
x
9

5
5
4

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
x

D = R; CD = R+ ; zeros: não tem; ordenada na origem: 1


24
(b)
y = ex 1

10
y
9

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
x

y = ex + 1
+
D = R; CD = R ; zeros: não tem; ordenada
y
na origem: e−1 10

115 6

4
7

(c) -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
x

y = ex + 1

10
y
9

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
x

D = R; CD =]1, +∞[; zeros: não tem; ordenada na origem: 2


(d) 25
x
y = 2e

10
y
9

7
x
y = 2e
6

5
10
y
49

38

27

16

5
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
4 x
3
y = e3x
2

D = R; CD = R+ ; zeros: não tem; ordenada


y
na origem: 2 101

(e) -5 -4 -3 -2 -1 8 0 1 2 3 4 5
x
6
y = e3x
4

10
y 2

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
6 x
-2

4
-4
2
-6

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
x
-2

-4

-6
26

D = R; CD = R+ ; zeros: não tem; ordenada na origem: 1

26

116
(f)
y = ln(x)

4
y
2

y =0ln(x) 1 2 3 4 5
x
-2
4
y
-4
2

-6
0
1 2 3 4 5
-8
x
-2

-10
-4

y = ln(x 1)
-6
+
D = R ; CD = R; zeros: 1; ordenada na origem: não tem
4
y -8

(g) 2
-10

y =0ln(x 1) 1 2 3 4 5
x
-2
4
y
-4
2

-6
0
1 2 3 4 5
x
-8
-2

-10
-4

-6

-8

-10 27

D =]1, +∞[; CD = R; zeros: 2; ordenada na origem: não tem


(h) 27

y=1 ln(x + 2)

y 10

-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
x
-2

y = 2 + ln(2 x)

D =] − 2, +∞[; CD = R; zeros: e − 2; ordenada na origem: 1 − ln 2 5


y
4

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3
-1 x
-2

-3

117 -4

-5
6

-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
x
(i) -2

y = 2 + ln(2 x)

5
y
4

3
y = jx 3j + 2
2
10
y 1
9
-5 -4 8 -3 -2 -1 1 2 3
-1 x
7
-2
6
-3
5

4 -4

3 -5

1
D =] − ∞, 2[; CD = R; zeros: 2 − e−2 ; ordenada na origem: 2 + ln 2
-2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8
x
5. (a) Ex:15:
28

y = sin x

1.0
y
0.8

0.6

0.4

0.2

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-0.2 x
-0.4

-0.6

-0.8

-1.0

D = R; CD = [−1, 1]; zeros: kπ, k ∈ Z; ordenada na origem: 0


31
(b)
y = cos(2x)

1.0
y
0.8

0.6

0.4

0.2

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-0.2 x
-0.4

-0.6

-0.8

-1.0

y = tan(2x)

D = R; CD = [−1, 1]; zeros: π/4 + kπ/2, k ∈ Z; ordenada na origem: 1 5


y
4

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1 x
-2

-3

118 -4

-5
0.6

0.4

0.2

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-0.2 x
-0.4

-0.6

-0.8
(c) -1.0

y = tan(2x)

5
y
4

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1 x
-2

-3

-4

-5

D = R\{π/4 + kπ/2, k ∈ Z}; CD = R; zeros: kπ/2, k ∈ Z; ordenada na origem: 0


(d) 32

y = cot g( x)

5
y
4

y = cot g( x) 2

1
5
y
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
4 x
-1
3
-2
2
-3
1
-4

-5 -4 -3 -2 -1 -5 1 2 3 4 5
-1 x
y = 2 sin(3x) + 1
-2

D = R\{kπ, k ∈ Z}; CD = R; zeros: π/2 + kπ, k ∈ Z; ordenada na origem: não tem


-3

3-4
y
(e) -5

y = 2 sin(3x) + 1 2

3
y1

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
x
1
-1

y = arcsin(x)
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
x

-133

y = arcsin(x)

D = R; CD = [−1, 3]; zeros: x = −π/18 + 2kπ/3 ∨ x = 7π/18 + 2kπ/3, k ∈ Z;


ordenada na origem: 1 33

119
(f)

y 1.4
1.2
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2

-1.0 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0
-0.2 x
-0.4
-0.6
-0.8
-1.0
-1.2
-1.4

D = [−1, 1]; CD = [−π/2, π/2]; zeros: 0; ordenada na origem: 0


(g)
y = arccos(2x)

y3

y = arccos(2x) 2

y3

-0.5 -0.4 -0.3 -0.2 -0.1 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5
x
1
y = arctan(2x) 34

D = [−1/2, 1/2]; CD = [0, π]; zeros: 21 ;y ordenada na origem: π/2


1.4
1.2

(h) -0.5 -0.4 -0.3 -0.2 -0.1


1.0
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5
x
0.8
0.6
y = arctan(2x)
0.4
0.2
y 1.4
-5 -4 -3 -2 -1 1.2 1 2 3 4 5
-0.2
1.0 x
-0.4
0.8
-0.6
0.6
-0.8
0.4
-1.0
0.2
-1.2
-5 -4 -3 -2 -1 -1.4 1 2 3 4 5
-0.2 x
-0.4
y = arccot g( x)
-0.6
-0.8
-1.0
-1.2
-1.4
35

y = arccot g( x)

D = R; CD =] − π/2, π/2[; zeros: 0; ordenada na origem: 0

35

120
(i)
arccotg(−x)
3

2.5

1.5

0.5

0
−5 −4 −3 −2 −1 0 1 2 3 4 5

D = R; CD =]0, π[; zeros: não tem; ordenada na origem: π/2

6. (a) Df =] − ∞, −2] ∪ [2, +∞[


(b) 8 ∈ CD, 2 ∈
/ CD
(c) Não tem
√ √
(d) (− 5, 4) e ( 5, 4)

7. (a) f −1 (x) = 3 x + 3 Df −1 = R CDf −1 = R
(b) Não é invertı́vel
(c) Não é invertı́vel
(d) f −1 (x) = ex+3 Df −1 = R CDf −1 = R+
(e) f −1 (x) = 12 arcsen(x) Df −1 = [−1, 1] CDf −1 = [−π/4, π/4]

(f) f −1 (x) = 3 1 + ex Df −1 = R CDf −1 =]1, +∞[

8. (a) Df = R
(b)
Ex:18:

ex if x<0
y=
2 if x 0

2.0
y
1.8

1.6

1.4

1.2

1.0

0.8

0.6

0.4

0.2

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
x

(c) CDf =]0, 1[∪{2}


(d) Não, porque não é injetiva (para x ∈ [0, +∞[ a função é constante).

121
(e) (0, 2)
 
2 2 3 2 f x2 −x
9. (f + g)(x) = x , (f − g)(x) = x − 2x, (f × g)(x) = x − x , g
(x) = x
, (f 2 )(x) =
x4 − 2x3 + x2 , (3f )(x) = 3x2 − 3x

x
e + 2x se x < 0

10. (f + g)(x) = 2 + 2x se 0 ≤ x < 1

2+x se x > 1


x
e − 2x se x < 0

(f − g)(x) = 2 − 2x se 0 ≤ x < 1

2−x se x > 1


x
2xe
 se x < 0
(f × g)(x) = 4x se 0 ≤ x < 1

2x se x > 1

 x
e
   2x se x < 0

f
g
(x) = x1 se 0 < x < 1

2
x
se x > 1
(
e2x se x < 0
(f 2 ) (x) =
4 se x ≥ 0
(
3ex se x < 0
3f (x) =
6 se x ≥ 0

11. (a) V
(b) F
(c) F
(d) F
(e) V
(f) V
(g) V
(h) F
(i) V
(j) F
(k) V
(l) F

12. (a) Df = [−1, 3], CDf = [ π2 , 3π


2
].
(b) Uma vez que 0 ∈
/ CDf , a função não admite zeros.

122
x−1

(c) f (x) = π ⇔ arcsen + π = π ∧ x ∈ Df ⇔ x = 1.
2

√ √
(d) f (x) < 4
⇔ x < 1 − 2 ∧ x ∈ Df ⇔ x ∈ [−1, 1 − 2[.
13. (a)
f −1 : [−4π, π] → [0, 23 ]
1+cos( π−x
5 )
x 7→ 3
q q
3 3
(b) A função g não é invertı́vel, visto não ser injetiva (por exemplo, g(− 2
) = g( 2
) =

2
).
(c)
h−1 : R → ] − π8 , 3π
8
[ 
π
x 7→ 8
+ 2 arctg x3
1

14. (a) Df = [− π4 , 3π
4
]
(b) f −1 (x) = π x−1

4
+ arcsen 2
(c) Df −1 = CDf = [−1, 3]

(d) Zero: {1 − 2}.
√ √
15. (a) Df = [1 − 3, 1 + 3], CDf = [− π2 , π6 ] e os zeros de f são x = 0 e x = 2.

A função não é invertı́vel, visto não ser injetiva (por exemplo, f (1 − 3) = f (1 +
(b) √
3) = −1).
√ √
(c) S = [1 − 3, 1[∪]1, 1 + 3]
16. (a) CDg = [− 12 , +∞[
(b) √ √
f ◦ g : [− 3, 3] → [0, 2π
3
] 
x2 −1
x 7→ arccos 2
p √
(c) x = ± 1+ 2
√ √
(d) Não, visto que f ◦ g não é injetiva (por exemplo, (f ◦ g) (− 3) = (f ◦ g) ( 3) = 0).
17. (a) ˆ Df = ]−∞, −2[ ∪ ]2, +∞[
Dg = [−1, +∞[
ˆ Para f : (−3, 0) e (3, 0).
Para g : (0, π2 ) e (1, 0).
(b) Não é invertı́vel, visto que não é injetiva (por exemplo, f (3) = f (−3) = 0).

(c) (f + g)(x) = ln (x − 2) + x − 1 (g não está definida para x < −1)
18. (a) Df = [−1, 1]
(b) f − 14 = f 14 pelo que f não é injetiva.
 

(c) CDf = [−4π, 2π].


i√ √ h
3−2 2− 3
(d) CS = 4
, 4 .

123
7.3 Exercı́cios propostos - enunciados
1. Seja f a função definida por f (x) = arccos(x + 1) − π2 .

(a) Determine o domı́nio de f .


(b) Determine a função inversa f −1 , indicando o seu domı́nio e contradomı́nio.
(c) Resolva a inequação f (x) > 0.

2. Seja f a função dada por f (x) = 2 cos x − π4 − 1. Tendo em conta a restrição principal


do co-seno,

(a) Determine o domı́nio de f .


(b) Determine a função inversa f −1 , indicando o seu domı́nio e contradomı́nio.
(c) Resolva a inequação f (x) > 0.

3. Seja f : D → R função definida por



f (x) = x2 + 5x + 6 + ln(|x − 4| − |x + 1|).

Determine o domı́nio D de f .

4. Seja g(x) = arcsen(3x − 2) − π3 .

(a) Indique o domı́nio de g.


(b) Indique o contradomı́nio de g.
(c) Caracterize a função inversa, g −1 , indicando o seu domı́nio e contradomı́nio.
(d) Sem calcular os zeros de g, indique justificando o número máximo de zeros que g
pode ter de modo a que seja invertı́vel.

5. Resolva em R a inequação

x−4 π
ln( ) < eln(cotg 4 )
5
6. Seja g(x) = arcsen(4x − 1) − π4 .

(a) Indique o domı́nio de g.


(b) Indique o contradomı́nio de g.
(c) Caracterize a função inversa, g −1 , indicando o seu domı́nio e contradomı́nio.
(d) Sem calcular os zeros de g, indique justificando o número máximo de zeros que g
pode ter de modo a que seja invertı́vel.

7. Resolva em R a inequação
x−1 π
ln( ) < eln(tg 4 )
2

124
8. Considere a função real de variável real
π

f (x) = 2 cos x + + 1.
3
(a) Calcule os zeros da função.
(b) Considerando a restrição principal, caracterize a função inversa f −1 (x).
(c) Considerando a restrição principal, encontre o conjunto solução de
π
f −1 (x) < .
2
9. Caracterize a função inversa de f (x) = 2arcsen (1 − 3x) .
10. Determine, sob a forma de intervalos de números reais, o domı́nio da função
log x−1 ,

x<0
f (x) = p 3 x+1
2 ln x − ln (4 − x) − ln (x + 4), x ≥ 0

11. Considerando a restrição principal da função co-seno, caracterize a função inversa de


f (x) = 3 − 2 cos (2x) .
12. Considere em R a função f (x) = 3x−1 + 1.
(a) Determine o domı́nio e o contradomı́nio de f .
(b) Caracterize f −1 (inversa de f ).
13. Considere em R a função f (x) = 21 sen x + π

2
.
(a) Indique o domı́nio e o contradomı́nio de f .
(b) Caracterize a função inversa.
Nota: Na indicação do contradomı́nio da função inversa tenha em conta a restrição
principal do seno.
14. Resolva a equação
sen (5x) − sen (3x) = senx
15. Considere a função f : R → R definida por

f (x) = arcsen( 1 − x2 )
Determine o domı́nio e o contradomı́nio de f e resolva em R a inequação f (x) ≤ π4 .
16. Considere a função f : R → R definida por:
f (x) = arccos(2x2 − 1)
(a) Determine o domı́nio e o contradomı́nio de f .
(b) Considere a função g(x) = cos(x),
i. Determine o domı́nio da função f og.
ii. Mostre que a função f og é periódica.
iii. Mostre que a função f og é par.

125
7.4 Exercı́cios propostos - soluções
1. (a) Df = [−2, 0]
(b) Df −1 = − π2 , π2
 

CDf −1 = [−2, 0] 
f −1 (y) = cos y + π2 − 1
(c) CS = [−2, −1[

2. (a) Df = π4 , 5π
 
4
 √ √ 
(b) Df −1 = − 2 − 1, 2 − 1
CDf −1 = π4 , 5π 4  
−1 y+1
f (y) = arccos √
2
+ π4
(c) CS = π4 , π2
 

3. Df = ]−∞, −3] ∪ −2, 32


 

4. (a) Dg = 13 , 1
 

(b) CDg = − 5π ,π
 
6 6
sen(x+ π3 )+2
(c) g −1 (x) = 3
(d) A função g pode ter no máximo 1 zero.

5. CS = ]4, 5e + 4[

6. (a) Dg = 0, 12
 

(b) CDg = − 3π ,π
 
4 4
(c) Dg−1 = − 3π ,π
 
4 4
CDg−1 = 0, 21
sen(x+ π4 )+1
g −1 (x) = 4
(d) A função g pode ter no máximo 1 zero.

7. CS = ]1, 2e + 1[
π
8. (a) Zeros: x = −π + 2kπ ∨ x = 3
+ 2kπ, k ∈ Z
(b) f −1 (x) = arccos x−1
 π
2
−3
Df −1 = [−1, 3]
CDf −1 = − π3 , 2π
 
3
 √ 
(c) CS = − 3 + 1, 3
1−sen( x2 )
9. f −1 (x) = 3
Df −1 = [−π,
 π]
CDf −1 = 0, 32


 √ 
10. Df = ]−∞; −1[ ∪ ]−1; 0[ ∪ 2 2; 4

126
11. Df −1 = [1,5] 
CDf −1 = 0, π2
f −1 (x) = 12 arccos 3−x

2

12. (a) Df = R
CDf = ]1, +∞[
(b) Df −1 = ]1, +∞[
CDf −1 = R
f −1 (x) = log3 (x − 1) + 1

13. (a) Df = R 
CDf = − 12 , 12


(b) Df −1 = − 12 , 12
 

CDf −1 = [−π, 0]
f −1 (x) = arcsen(2x) − π2
π kπ

14. CS = x ∈ R : x = kπ ∨ x = ± 12 + 2
,k ∈Z

15. Df = [−1,
 1]
CDfh = 0, π2 i h i
x ∈ −1, − √12 ∪ √1 , 1
2

16. (a) f (x) = arccos(2x2 − 1)


Df = [−1, 1]
CDf = [0, π]
(b) i. Df og = R
ii. Demonstração.
iii. Demonstração.

127
Capı́tulo 8

Limites e continuidade

8.1 Exercı́cios resolvidos - enunciados


1. Determine, caso existam, os valores dos seguintes limites:
5x2 − 8x − 13
(a) lim
x→3 x2 − 5
3x2 − x − 10
(b) lim
x→2 x2 − 4
x4 − 81
(c) lim 2
x→3 2x − 5x − 3
1
x
+ 12
(d) lim
x→−2 x3 + 8

sen(5x)
(e) lim
x→0 3x
cos(2x) − 1
(f) lim
x→0 cos(x) − 1

x3 − 7x
(g) lim
x→0 x3
4
x + 5x − 3
(h) lim √
x→0 2 − x2 + 4
x3 − 1
(i) lim
x→1 (x − 1)2

x2 + 2
(j) lim
x→+∞ x2
e4x − 2e2x + 1
(k) lim
x→0 9x2
3x2 − 2x + 1
(l) lim √
x→+∞ x2 + 3
√ √
(m) lim ( x − 1 − x)
x→+∞

128
 2x
1
(n) lim 1 +
x→+∞ x
(o) lim e−2x
x→+∞

tg2 x
(p) lim
x→0 x

(q) lim sen(2x)


x→+∞

(r) lim x.sen(2x)


x→+∞

(s) lim arctg(x)


x→+∞

x2 + sen(x)
(t) lim
x→+∞ x2 + cos(x)

2. Considere a função 
1

 x2
se x < −1

2 se −1≤x<1



f (x) = 3 se x=1

x+1 se 1<x≤2




 −1

se x>2
(x−2)2

Determine os seguintes limites:

(a) lim f (x)


x→1

(b) lim f (x)


x→−1

(c) lim f (x)


x→2

(d) lim f (x)


x→3

(e) lim f (x)


x→−5

3. Considere a função real de variável real



a + bx
 se x > 2
f (x) = 3 se x = 2

b − ax2 se x < 2

Determine que relação deve existir entre as constantes a e b de forma a que o lim f (x)
x→2
exista.

4. Considere a proposição

∀δ>0 ∃ϵ>0 ∀x∈R\{1} : |x − 1| < ϵ ⇒ |f (x) − 3| < δ

(a) Diga qual é o significado da proposição.

129
(b) Dê um exemplo de uma função f para a qual a proposição seja verdadeira.

5. Utilizando o Teorema de Encaixe, determine:


1
(a) lim x cos
x→0 x
cos x
(b) lim
x→+∞ 2x3 + x

6. Seja f uma função real de variável real com |f (x)| ≤ |x|, ∀x ∈ R. Mostre que lim f (x) = 0.
x→0

7. Considere a função real de variável real definida por


(
ln(x+2)
x+1
se − 2 < x < −1
f (x) = 2
−2x + 3x + 6 se x > −1

(a) Determine o domı́nio da função.


(b) Indique o maior prolongamento por continuidade para a função f .
(c) Mostre, sem calcular explicitamente os zeros da função, que f tem pelo menos um
zero em ]0, 3[.

8. Considere a função real de variável real definida por:



1− 1 − x2
f (x) =
x2
(a) Determine o domı́nio da função.
(b) É possı́vel prolongar a função f por continuidade à origem? Em caso afirmativo,
defina esse prolongamento.
(c) Averigue se f é injetiva.

9. Considere a função real de variável real definida por


(
sen(x+1)
x2 −x−2
se x < −1
f (x) = 2
,a ∈ R
ax se x ≥ −1

(a) Determine o domı́nio da função.


(b) Calcule a de forma a que f seja contı́nua em x = −1.

10. Considere a função real de variável real definida por


(
xex−1 se x > 0
f (x) =
2 ln(1 − x) se x ≤ 0

(a) Determine o domı́nio da função.


(b) Mostre que f é contı́nua no seu domı́nio.

130
(c) Prove que f tem máximo e mı́nimo no intervalo [-2,2].

11. Considere a função real de variável real definida por



1

 ln(1+ 1 )
 se x < −1
x
f (x) = arcsen(x) se − 1 ≤ x < 1

 π sen π x

se x > 1
2 2

(a) Determine o domı́nio da função.


(b) Estude a função quanto à continuidade.
(c) Determine, se possı́vel, o prolongamento por continuidade da função f ao ponto de
abcissa x = 1.
(d) Prove que ∃c∈]2,3[ : f (c) = − π4 .
(e) Prove que f tem máximo e mı́nimo no intervalo [3,5].

131
8.2 Exercı́cios resolvidos - tópicos de resolução
5x2 − 8x − 13 5 × 32 − 8 × 3 − 13 45 − 24 − 13
1. (a) lim 2
= 2
= =2
x→3 x −5 3 −5 9−5
3x2 − x − 10 0
(b) lim = Ind.
x→2 x2 − 4 0
3(x − 2)(x + 5/3) 3x + 5 11
lim = lim =
x→2 (x − 2)(x + 2) x→2 x + 2 4
4
x − 81 0
(c) lim 2 = Ind.
x→3 2x − 5x − 3 0
x4 − 81 (x − 3)(x + 3)(x2 + 9) (x + 3)(x2 + 9) 108
lim 2
= lim = lim =
x→3 2x − 5x − 3 x→3 2(x − 3)(x + 1/2) x→3 2x + 1 7
1 1
+ 0
(d) lim x3 2 = Ind.
x→−2 x + 8 0
1
x
+ 12 2+x 2+x 1
lim = lim = lim = lim =
x→−2 x3 + 8 x→−2 3
2x(x + 8) x→−2 2
2x(x + 2)(x − 2x + 4) x→−2 2
2x(x − 2x + 4)
1
= − 48
sen(5x) 0
(e) lim = Ind.
x→0 3x 0
sen(5x) 5 sen(5x) 5 5
lim = lim = ×1=
x→0 3x x→0 3 5x 3 3
cos(2x) − 1 0
(f) lim = Ind.
x→0 cos(x) − 1 0
cos2 x − sen2 x − 1 cos2 x − sen2 x − sen2 x − cos2 x −2sen2 x
lim = lim = lim =
x→0 cos(x) − 1 x→0 cos(x) − 1 x→0 cos(x) − 1

−2sen2 x(cos(x) + 1) −2sen2 x(cos(x) + 1)


= lim = lim =
x→0 (cos(x) − 1)(cos(x) + 1) x→0 cos2 (x) − 1
−2sen2 x(cos(x) + 1)
= lim = lim 2(cos(x) + 1) = 2 × (1 + 1) = 4
x→0 −sen2 x x→0
3
x − 7x 0
(g) lim = Ind.
x→0 x3 0
x3 − 7x x(x2 − 7) x2 − 7 −7
lim = lim = lim =
x→0 x3 x→0 x3 x→0 x2 0
Pode ser +∞ ou −∞. Temos de calcular os limites laterais.
x3 − 7x x(x2 − 7) x2 − 7 −7
lim+ 3
= lim 3
= lim 2
= = −∞
x→0 x x→0+ x x→0+ x 0+

x3 − 7x x(x2 − 7) x2 − 7 −7
lim− = lim = lim = = −∞
x→0 x3 x→0− x3 x→0− x2 0+

132
x3 − 7x
Logo, lim = −∞
x→0 x3
x4 + 5x − 3 −3
(h) lim √ =
x→0 2 − 2
x +4 0
Pode ser +∞ ou −∞. Temos de calcular os limites laterais.
x4 + 5x − 3 −3 −3
lim+ √ = +
= − = +∞
x→0 2 − x2 + 4 2−2 0

x4 + 5x − 3 −3 −3
lim− √ = +
= − = +∞
x→0 2 − 2
x +4 2−2 0
4
x + 5x − 3
Logo, lim √ = +∞
x→0 2 − x2 + 4
x3 − 1 0
(i) lim 2
= Ind.
x→1 (x − 1) 0
x3 − 1 (x − 1)(x2 + x + 1) x2 + x + 1 3
lim 2
= lim 2
= lim =
x→1 (x − 1) x→1 (x − 1) x→1 x−1 0
Pode ser +∞ ou −∞. Temos de calcular os limites laterais.
x3 − 1 (x − 1)(x2 + x + 1) x2 + x + 1 3
lim+ 2
= lim 2
= lim = = +∞
x→1 (x − 1) x→1+ (x − 1) x→1+ x−1 0+

x3 − 1 (x − 1)(x2 + x + 1) x2 + x + 1 3
lim− 2
= lim 2
= lim = − = −∞
x→1 (x − 1) x→1 − (x − 1) x→1 − x−1 0
Logo, o limite pretendido não existe.
x2 + 2 ∞
(j) lim 2
= Ind.
x→+∞ x ∞

x2 + 2 x2
lim = lim = lim 1 = 1
x→+∞ x2 x→+∞ x2 x→+∞
4x 2x
e − 2e + 1 0
(k) lim 2
= Ind.
x→0 9x 0
2 2
(e2x − 1)2 e2x − 1 e2x − 1
 
4 4 4
lim = lim = lim = ×1=
x→0 9x2 x→0 3x x→0 9 2x 9 9
3x2 − 2x + 1 ∞
(l) lim √ = Ind.
x→+∞ 2
x +3 ∞

3x2 − 2x + 1 3x2 3x2


lim √ = lim √ = lim = lim 3x = +∞
x→+∞ x2 + 3 x→+∞ x2 x→+∞ x x→+∞
√ √
(m) lim ( x − 1 − x) = ∞ − ∞ Ind.
x→+∞

133
√ √ √ √
√ √ ( x − 1 − x)( x − 1 + x) x−1−x
lim ( x − 1− x) = lim √ √ = lim √ √ =
x→+∞ x→+∞ x−1+ x x→+∞ x−1+ x
−1 −1
= lim √ √ = =0
x→+∞ x−1+ x +∞
 2x
1
(n) lim 1 + = 1∞ Ind.
x→+∞ x
 2x  x 2
1 1
lim 1 + = lim 1+ = (e1 )2 = e2
x→+∞ x x→+∞ x
(o) lim e−2x = e−∞ = 0
x→+∞

tg2 x tgx
(p) lim = lim .tgx = 1 × 0 = 0
x→0 x x→0 x
(q) Não existe lim sen(2x)
x→+∞

(r) Não existe lim x.sen(2x)


x→+∞

(s) lim arctg(x) = π/2


x→+∞

x2 + sen(x) x2
(t) lim = lim = lim 1 = 1
x→+∞ x2 + cos(x) x→+∞ x2 x→+∞

2. (a) lim+ f (x) = lim+ (x + 1) = 2


x→1 x→1

lim f (x) = lim− 2 = 2


x→1− x→1

Logo lim f (x) = 2


x→1
(b) lim f (x) = lim + 2 = 2
x→−1+ x→−1

1
lim − f (x) = lim − =1
x→−1 x→−1 x2
Logo, não existe lim f (x)
x→−1
−1 −1
(c) lim+ f (x) = lim+ 2
= + = −∞
x→2 x→2 (x − 2) 0
lim f (x) = lim− (x + 1) = 3
x→2− x→2

Não existe lim f (x)


x→2
−1
(d) lim f (x) = lim = −1
x→3 x→3 (x − 2)2

1 1
(e) lim f (x) = lim 2 =
x→−5 x→−5 x 25
3. lim+ f (x) = lim− f (x) ⇔ lim+ (a + bx) = lim− (b − ax2 ) ⇔ a + 2b = b − 4a ⇔ b = −5a
x→2 x→2 x→2 x→2

134
4. (a) lim f (x) = 3
x→1
(b) f (x) = 3
5. (a) x.(−1) ≤ x cos x1 ≤ x.1 ⇔ −x ≤ x cos x1 ≤ x
1 1
lim −x ≤ lim x cos ≤ lim x ⇔ 0 ≤ lim x cos ≤ 0
x→0 x→0 x x→0 x→0 x
1
Logo, lim x cos =0
x→0 x
−1
(b) 2x3 +x
≤ 2xcos3 +x
x
≤ 2x31+x
−1 cos x 1 cos x
lim ≤ lim ≤ lim ⇔ 0 ≤ lim ≤0
x→+∞ 2x3 + x x→+∞ 2x3 + x x→+∞ 2x3 + x x→+∞ 2x3 + x

cos x
Logo, lim =0
x→+∞ 2x3 + x

6. |f (x)| ≤ |x|, ∀x ∈ R ⇔ −x ≤ f (x) ≤ x, ∀x ∈ R+


0 ∨ x ≤ f (x) ≤ −x, ∀x ∈ R

lim −x ≤ lim f (x) ≤ lim x ⇔ 0 ≤ lim f (x) ≤ 0


x→0 x→0 x→0 x→0

ou

lim x ≤ lim f (x) ≤ lim −x ⇔ 0 ≤ lim f (x) ≤ 0


x→0 x→0 x→0 x→0

Logo, lim f (x) = 0


x→0

7. (a) Df =] − 2, −1[∪] − 1, +∞[


(b) lim f (x) = lim + (−2x2 + 3x + 6) = 1
x→−1+ x→−1

ln(x + 2)
lim − f (x) = lim − =1
x→−1 x→−1 x+1
A função g que resulta de prolongar a função f por continuidade ao ponto de abcissa
x = −1 é então
(
ln(x+2)
x+1
se − 2 < x < −1
g(x) = 2
−2x + 3x + 6 se x ≥ −1
(c) f é contı́nua em ] − 1, +∞[, logo é contı́nua em ]0, 3[.
f (0) = −2 × 02 + 3 × 0 + 6 = 6
f (3) = −2 × 32 + 3 × 3 + 6 = −3
Portanto, f (0) × f (3) < 0.
Conclui-se, pelo corolário do Teorema de Bolzano, a função f tem pelo menos um
zero em ]0,3[.

135
8. (a) Df = [−1, 0[∪]0, 1]

1− 1 − x2 0
(b) lim f (x) = lim 2
= lim Ind.
x→0 x→0 x x→0 0
√ √ √
1 − 1 − x2 (1 − 1 − x2 )(1 + 1 + x2 ) 1 − (1 − x2 )
lim f (x) = lim = lim √ = lim √ =
x→0 x→0 x2 x→0 x2 (1 + 1 + x2 ) x→0 x2 (1 + 1 − x2 )
x2 1 1
= lim √ = lim √ =
2
x→0 x (1 + 2
1 − x ) x→0 1 + 1 − x 2 2

É possı́vel então prolongar a função f por continuidade à origem sendo esse pro-
longamento definido por
( √
1− 1−x2
x2
se x ∈ [−1, 0[∪]0, 1]
g(x) = 1
2
se x = 0
(c) f não é injetiva porque, por exemplo, f (1) = f (−1) = 1.
9. (a) Df = R
sen(x + 1) sen(x + 1) sen(x + 1) 1
(b) lim − f (x) = lim − 2
= lim − = lim − × =
x→−1 x→−1 x − x − 2 x→−1 (x + 1)(x − 2) x→−1 (x + 1) (x − 2)
1 1
=1× =−
−3 3
lim f (x) = lim + ax2 = a
x→−1+ x→−1

Para f ser contı́nua em x = 1 deve ter-se a = − 31 .


10. (a) Df = R
(b) f é contı́nua no seu domı́nio. Para x > 0, f está definida como o produto de uma
função polinomial por uma função exponencial, ambas contı́nuas em ]0, +∞[, logo o
seu produto é também contı́nuo neste conjunto. Para x < 0, f está definida por uma
função logarı́tmica que é contı́nua no seu domı́nio. Em x = 0, temos que a função f
é definida de forma diferente à esquerda e à direita de x = 0. Para ver se é contı́nua,
temos de calcular os limites laterais e calcular o valor da função em x = 0:
lim f (x) = lim+ xex−1 = 0
x→0+ x→0

lim f (x) = lim− 2 ln(1 − x) = 0


x→0− x→0

f (0) = 2 ln(1 − 0) = 0
Logo, f é contı́nua em x = 0.
Portanto, f é contı́nua em R.
(c) [−2, 2] é um intervalo fechado e limitado de R.

f é contı́nua em [−2, 2].

136
Logo, pelo Teorema de Weierstrass, a função f tem máximo e mı́nimo no intervalo
[-2,2].

11. (a) Df = R\{1}


(b) x < −1: f é contı́nua, visto ser a composição de funções contı́nuas no seu domı́nio

−1 < x < 1: f é contı́nua, visto arcsen(x) ser contı́nua no seu domı́nio

x = −1: temos de calcular limites laterais e o valor da função no ponto de abcissa


x = −1
π
lim + f (x) = lim + arcsen(x) = −
x→−1 x→−1 2
1 1 1
lim − f (x) = lim − 1
= +
= =0
x→−1 x→−1 ln 1 + x ln(0 ) −∞
Como o limite não existe, f não é contı́nua em x = −1.
Portanto, f é contı́nua em R\{−1, 1}.
π
(c) Tem-se que lim− f (x) = lim+ f (x) = pelo que o prolongamento por continuidade
x→1 x→1 2
de f ao ponto x = 1 é a função

1

 ln(1+ 1 )
 se x < −1
x
g(x) = arcsen(x) se − 1 ≤ x < 1

 π sen π x

se x ≥ 1
2 2

(d) f é contı́nua em ]1, +∞[, logo é contı́nua em [2, 3].

f (2) = π2 sen π2 × 2 = 0


f (3) = π2 sen π2 × 3 = − π2


Assim f (3) < − π4 < f (2).

Logo, pelo Teorema de Bolzano, ∃c∈]2,3[ : f (c) = − π4 .


(e) [3, 5] é um intervalo limitado e fechado.

f é contı́nua em ]1, +∞[, logo é contı́nua em [3, 5].

Portanto, pelo Teorema de Weierstrass, f tem máximo e mı́nimo no intervalo [3,5].

137
8.3 Exercı́cios propostos - enunciados
1. Determine, caso existam, os valores dos seguintes limites:
3x + 1
(a) lim
x−1
x→1

x2 + 7x − 2
(b) lim
x→1 3x − 5
x−1
(c) lim 2
x→1 x − 4x + 3
2
(d) lim
x→3 (x − 3)2

3x3 − x2 + 7x − 1
(e) lim
x→−∞ 5x3 − 2x2 + x + 3

(f) lim (3x5 − 2x3 + 4)


x→−∞

sen(3x)
(g) lim
x→0 tg(5x)
√ √
x2 − 3x + 3 − x2 + 3x − 3
(h) lim
x→1 x2 − 3x + 2
x3 − 3x2 + 6x − 4
(i) lim 3
x→1 x − 4x2 + 8x − 5

x3 − 8
(j) lim
x→2 x − 2

x4 − 16
(k) lim
x→2 8 − x3
 x+2
1
(l) lim 1 +
x→+∞ x
x
(m) lim
x→0 |x|

2x + 5
(n) lim √
x→+∞ 2x2 − 5
5x + 2
(o) lim
x→−1 |x + 1|

x + |x|
(p) lim
x→0 |x|
(q) lim cos(2x)
x→+∞

(r) lim [x + sen(2x)]


x→+∞

x.sen(3x)
(s) lim
x→0 sen(4x)

138
 x
x
(t) lim
x→+∞ 1+x
2. Considere a função  −4x−4

 x2 −1
se x < −1

2 se −1≤x≤0
f (x) =
ln(x)

 se 0<x≤1
 sen(x−1)
x−1
se x>1

(a) Determine o domı́nio de f .


(b) Determine os seguintes limites:
i. lim f (x)
x→1
ii. lim f (x)
x→−1
iii. lim f (x)
x→0
(c) Estude a continuidade de f .
(
x se x < 2  
(d) Sendo g(x) = 2
, determine fg (x).
x se x ≥ 2

3. Considere a função real de variável real



x
 se x ≤ 1
f (x) = αx + β se 1 < x < 4

−2x se x ≥ 4

Determine α e β para que a função seja contı́nua em R.

4. Considere a proposição

∀δ>0 ∃ϵ>0 ∀x∈R\{0} : |x| < ϵ ⇒ |f (x) + 3| < δ

(a) Diga qual é o significado da proposição.

(b) Dê um exemplo de uma função f para a qual a proposição seja verdadeira.

5. Utilizando o Teorema de Encaixe, determine:


1
(a) lim x2 cos
x→0 x2
senx
(b) lim
x→+∞ x

6. Considere a função real de variável real definida por


(
|x−3|
x−3
se x ̸= 3
f (x) =
1 se x = 3

139
(a) Determine o domı́nio da função.
(b) Indique o contradomı́nio da função f .
(c) Estude f quanto à continuidade.

7. Considere a função real de variável real definida por

1 − ln(1 − x2 )
f (x) =
x
(a) Determine o domı́nio da função.
(b) É possı́vel prolongar a função f por continuidade à origem? Em caso afirmativo,
defina esse prolongamento.

8. Considere a função real de variável real definida por


(
ex −1
senx
se − e < x < 0
f (x) = 2
,a ∈ R
(ax) − x + a se x ≥ 0

(a) Determine o domı́nio da função.


(b) Calcule a de forma a que f seja contı́nua em x = 0.

9. Considere a função real de variável real definida por


(
ex
x
se x > 0
f (x) = 1−x
e se x ≤ 0

(a) Determine o domı́nio da função.


(b) Estude a continuidade de f .
(c) Prove que f tem máximo e mı́nimo no intervalo [2,4].

10. Considere a função real de variável real definida por



ln(x − 1)
 se x < 2
f (x) = 1 se x = 2
 sen(x)

x
se x > 2

(a) Determine o domı́nio da função.


(b) Estude a função quanto à continuidade.
(c) Determine, se possı́vel, o prolongamento por continuidade da função f ao ponto de
abcissa x = 2.
2
(d) Prove que ∃c∈] 3π , 5π [ : f (c) = 11π
.
2 2

(e) Prove que f tem máximo e mı́nimo no intervalo [π, e2 ].

140
11. Suponha que g é uma função contı́nua em [−2, 3] e que, além disso, g(−2) = 12 , g(−1) =
−1, g(0) = 2, g(1) = 2, g(2) = −2 e g(3) = 4.

Qual é o número mı́nimo de zeros da função g no intervalo considerado?

12. Estude a continuidade das seguintes funções:

2x−4
(a) f (x) = 3x2 −4
ex −2
(b) f (x) = ex +2

(c) f (x) = ln(1 − x)
|x|
(d) f (x) = x
(
1 − cos(x) se x < 0
(e) f (x) =
x2 + 1 se x ≥ 0
2
(f) f (x) = ex −e−x
(
1 − cos(x) se x < 0
(g) f (x) =
arctg(x) se x ≥ 0

13. Sejam f , g e h funções tais que, para todo x, f (x) ≤ g(x) ≤ h(x). Se f e h são contı́nuas
no ponto x = a e f (a) = g(a) = h(a), prove que g é contı́nua no ponto de abcissa a.

14. Considere a função real de variável real definida por


(
1

x2 sen x
se x ̸= 0
f (x) = ,a ∈ R
a se x = 0

(a) Determine o domı́nio da função.


(b) Estude a função quanto à continuidade.
Considere a = 0 nas alı́neas seguintes.
(c) Prove que ∃c∈]− π , π [ : f (c) = 0.
3 3

(d) Prove que f tem máximo e mı́nimo no intervalo [π, e2 ].

15. Indique se as afirmações seguintes são verdadeiras ou falsas:


sen(2x)
(a) ∀δ>0 ∃ϵ>0 ∀x∈R\{0} : |x| < ϵ ⇒ sen(3x)
−1 <δ
(b) Seja f (x) = cos(ln x) (considere a restrição principal do co-seno). Então Df = [1, eπ ]
e CDf = [−1, 1]
(c) O domı́nio da função f (x) = arcsen 23 x − 1 ln(x2 − x) é ]1, 3]


π
(d) A função f (x) = 3
+ 2arcsen (|2x − 1|) é invertı́vel
x−2
(e) A função f (x) = x2 +3x−10
é prolongável por continuidade ao ponto de abcissa x = 2

141
(f) Seja uma função g contı́nua em R tal que g(−3) = 5 e g(3) = 1. Então g tem pelo
menos um zero em [-3,3]
(g) Seja uma função g contı́nua em R tal que g(1) = 5 e g(3) = 1. Então ∃c∈[1,3] : g(c) = 2
x+7
(h) lim 3 = +∞
x→+∞ x − 20

(i) Sejam f e g duas funções contı́nuas tais que f (2) = 1 e lim [f (x) + 4g(x)] = 13.
x→2
Então g(2) = 3
 
x
(j) lim x + =0
x→0 |x|

16. [2o mini-teste de 2013/2014] Verifique se a função definida por


ln(x+1)3
(
, x>0
g(x) = ln(3x+1)
tg(3x)
3 sin(x)
, x<0

é prolongável por continuidade ao ponto x = 0 e, em caso afirmativo, indique esse pro-


longamento.

142
8.4 Exercı́cios propostos - soluções
1. (a) Não existe
(b) −3
(c) −1/2
(d) +∞
(e) 3/5
(f) −∞
(g) 3/5
(h) 3
(i) 1
(j) 12
(k) −8/3
(l) e
(m) Não existe

(n) 2
(o) −∞
(p) Não existe
(q) Não existe
(r) +∞
(s) 0
(t) e−1

2. (a) Df = R
(b) i. Não existe
ii. 2
iii. Não existe
(c) f é contı́nua em R\{0, 1}.

−4x−4

 x3 −x
se x < −1

2
se − 1 ≤ x < 0


  x

f ln(x)
(d) g (x) = x
se 0 < x ≤ 1
sen(x−1)

se 1 < x < 2



 x2 −x
 sen(x−1) se x ≥ 2

x3 −x2

3. α = −3, β = 4

4. (a) lim f (x) = −3


x→0
(b) f (x) = −3

143
5. (a) 0
(b) 0

6. (a) Df = R
(b) CDf = {−1, 1}
(c) f é contı́nua em R\{3}

7. (a) Df = ]−1, 0[ ∪ ]0, 1[


(b) Não é possı́vel

8. (a) Df =] − e, +∞[
(b) a = 1

9. (a) Df = R
(b) f é contı́nua em R\{0}
(c) Demonstração

10. (a) Df =]1, +∞[


(b) f é contı́nua em ]1, 2[∪]2, +∞[
(c) Não tem
(d) Demonstração
(e) Demonstração

11. Quatro

12. As funções são contı́nuas em


n √ √ o
(a) R\ − 2 3 3 , 2 3 3
(b) R
(c) [0, 1[
(d) R\{0}
(e) R\{0}
(f) R\{0}
(g) R

13. Demonstração.

14. (a) Df = R
(b) Contı́nua em R se a = 0 e contı́nua em R\{0} se a ̸= 0
(c) Demonstração
(d) Demonstração

15. (a) F

144
(b) V
(c) V
(d) F
(e) V
(f) F
(g) V
(h) F
(i) V
(j) F
(
g(x), x ̸= 0
16. g̃(x) =
1, x=0

145
Capı́tulo 9

Derivadas e estudo de funções

9.1 Exercı́cios resolvidos - enunciados


1. Determine, pela definição, as seguintes derivadas nos pontos indicados:

(a) f (x) = 3x + 2 em x = 1
(b) f (x) = e2x em x = 2
(c) f (x) = |x − 1| em x = 1

2. Determine, pela definição, as seguintes derivadas num ponto genérico:

(a) f (x) = x3 + 2x

(b) f (x) = x − 1
1
(c) f (x) = x

3. Determine as equações das retas tangente e normal às funções nos pontos indicados:

(a) f (x) = x3 + 2x em x = −1
(b) f (x) = sen(2x) em x = π
(c) f (x) = arctg(x) em x = 1

4. Verifique se a função y = 3 + 2senx satisfaz a equação diferencial y ′′ + y = 3.

5. Dado que f (1) = 2, f ′ (−1) = 4, f ′ (1) = 3, g(1) = −1, g ′ (1) = 5, g ′ (2) = 0, determine
(f og)′ (1) e (gof )′ (1).

6. Seja f (x) = 41 x3 + x − 1.

(a) Qual é o valor de f −1 (3)?


(b) Qual é o valor de (f −1 )′ (3)?
1
7. Considere a função real de variável real f (x) = x2
.

(a) Calcule f ′ (x) utilizando a definição de derivada.


(b) Determine uma equação da reta tangente ao gráfico da função f no ponto de abcissa
x = 2.

146
(c) Determine o domı́nio da função f .
(d) f é diferenciável em x = 0?

8. Considere a função real de variável real definida por


( √
ax + ln x + 1 se x > 1
f (x) =
arctgx + e3x−3 se x ≤ 1

(a) Determine o domı́nio de f .


(b) Estude a continuidade de f em x = 1.
(c) Para a = π4 , a função f é diferenciável em x = 1? Justifique.
(d) Determine f ′ (x).
(e) Determine os limites de f quando x tende para +∞ e −∞.
(f) Pode aplicar-se o Corolário do Teorema de Bolzano para mostrar que f tem pelo
menos um zero no intervalo [-2,3]?
f (x)
9. Sabendo que g(x) = x
, f (4) = 3 e f ′ (4) = −5, calcule g ′ (4).

10. Considere a função real de variável real definida por


(
a − bx2 se x > 1
f (x) = , a, b ∈ R
2 + ax + bx3 se x ≤ 1

Determine os valores de a e b de modo a que f seja diferenciável em x = 1.

11. Considere a função real de variável real definida por


(
arctg2 (3x) se x > 0
f (x) =
x2 + ex − x se x ≤ 0

(a) Determine f ′ (x).


(b) Determine f ′′ (x).
x
12. Determine a derivada de ordem 3 da função y = .
2−x
13. Calcule a derivada das seguintes funções:

(a) y = 13 (x3 + 3x4 )


(b) y = (x2 + x)(x + 2)
x2 −1
(c) y = x−3

147
14. Calcule a derivada das seguintes funções:

(a) y = e5x
(b) y = 5e1/x
x+1
(c) y = 10 x

x2 +1
(d) y = e2x
(e) y = (e + e−x )2
x

15. Calcule a derivada das seguintes funções:

(a) y = ln(x2 + 1)
ln x
(b) y = x
(c) y = x ln2 x − 2x ln x + 2x

16. Calcule a derivada das seguintes funções:

(a) y = sen(3 − 2x)


(b) y = tg πx

5
(c) y = cosec 5x
2
(d) y = sen2 x
(e) y = ln(sen4x)
cos3 x
(f) y = 3
− cos x
3
(g) y = tg x − 3tgx + 3x

17. Calcule a derivada das seguintes funções:

(a) y = arctg x2


(b) y = arcsen x1
(c) y = x2 arctgx − x + arctgx
√ √
(d) y = (2x − 1) arcsen x + x − x2

18. Calcule a derivada das seguintes funções:

(a) y = √x
a2 a2 +x2

(b) y = a2 − x2 + a × arcsen xa

(c) y = ln(x + a2 + x2 )
(d) y = ln cos x−1

x

1+ senx √
(e) y = ln 1−√senx + 2arctg senx

19. Calcule os seguintes limites:


ln(cos 3x)
(a) lim+
x→0 ln(cos 2x)

148
e2x − 2ex + 1
(b) lim
x→0 cos 3x − 2 cos 2x + cos x
xarcsenx
(c) lim
x→0 x − senx

sen(senx2 )
(d) lim
x→0 x2
 
x 1
(e) lim −
x→1 x − 1 ln x
 
1
(f) lim ln x × ln 1 −
x→+∞ x
20. Calcule os seguintes limites:
1
(a) lim (ln x) x
x→+∞
x
2x2

(b) lim
x→+∞ x2 + 1
1
(c) lim (cos(2x)) 1+cos x
x→π
1
(d) lim x ex +1
x→+∞
1
1
(e) lim+ x e x +1
x→0
1
(f) lim xsen( x )
x→+∞

21. Considere a função real de variável real definida por


 
x+1
f (x) = arctg .
x

(a) Determine o domı́nio de f .


(b) Determine todas as assı́ntotas ao gráfico de f .
(c) Determine os intervalos de monotonia e indique os extremos locais de f , caso existam.
(d) Determine os sentidos da concavidade e indique os pontos de inflexão de f , caso
existam.
(e) Esboce o gráfico da função f .

22. Considere a função real de variável real definida por


x2
f (x) = xe− 2 .

(a) Determine o domı́nio de f .


(b) Determine todas as assı́ntotas ao gráfico de f .
(c) Determine os intervalos de monotonia e indique os extremos locais de f , caso existam.

149
23. Considere a função f : R → R definida por
 3 x
xe , x<0
f (x) =
ln(1 + arctgx), x ≥ 0

(a) Estude a continuidade de f no seu domı́nio.


(b) Calcule lim f (x) e lim f (x).
x→+∞ x→−∞

(c) Caracterize a função derivada, f ′ . Estude f quanto à monotonia e existência de


extremos locais.
(d) Indique, justificando, o contradomı́nio de f .

24. Considere em R a função


2ex

ex +1
,  x≤0
f (x) =
ln x2ex+1 , x > 0.

(a) Determine o domı́nio de f .


(b) Estude a continuidade de f em x = 0.
(c) Determine as assı́ntotas ao gráfico de f .
(d) Determine f ′ (x), a função derivada de f , e indique, caso existam, os extremos locais
de f .
(e) Determine a segunda derivada de f e conclua quanto ao sentido das concavidades
do gráfico de f.
(f) Represente graficamente f e indique o seu contradomı́nio.

25. Seja f : R → R a função diferenciável em x = 0 dada por


 x
xe , x<0
f (x) =
arctg (αx) , x ≥ 0

onde α ∈ R.

(a) Mostre que α = 1.


(b) Calcule lim f (x) e lim f (x). O que pode concluir quanto à existência de assı́ntotas
x→+∞ x→−∞
ao gráfico de f ?
(c) Caracterize a função derivada de f .
(d) Determine os extremos locais e os intervalos de monotonia de f .
(e) Estude o sentido das concavidades do gráfico de f .
(f) Represente graficamente f e indique o seu contradomı́nio.

150
9.2 Exercı́cios resolvidos - tópicos de resolução
f (1 + h) − f (1) 3(1 + h) + 2 − 5 3 + 3h − 3 3h
1. (a) f ′ (1) = lim = lim = lim = lim =
h→0 h h→0 h h→0 h h→0 h
lim 3 = 3
h→0

f (2 + h) − f (2) e4+2h − e4 e2h − 1 e2h − 1


(b) f ′ (2) = lim = lim = lim e4 = lim 2e4 =
h→0 h h→0 h h→0 h h→0 2h
= 2e4 × 1 = 2e4
f (1 + h) − f (1) |h| − |0| h
(c) fd′ (1) = lim+ = lim+ = lim+ = lim+ 1 = 1
h→0 h h→0 h h→0 h h→0

f (1 + h) − f (1) |h| − |0| −h


fe′ (x) = lim− = lim− = lim− = lim− −1 = −1
h→0 h h→0 h h→0 h h→0

Como as derivadas laterais são diferentes, f ′ (1) não existe.


f (x + h) − f (x) (x + h)3 + 2(x + h) − x3 − 2x
2. (a) f ′ (x) = lim = lim =
h→0 h h→0 h
x3 + 3x2 h + 3xh2 + h3 + 2x + 2h − x3 − 2x 3x2 h + 3xh2 + h3 + 2h
= lim = lim =
h→0 h h→0 h
h(3x2 + 3xh + h2 + 2)
= lim = lim (3x2 + 3xh + h2 + 2) = 3x2 + 2
h→0 h h→0
√ √
f (x + h) − f (x) x + h − 1 − x−1
(b) f ′ (x) = lim = lim =
h→0 h h→0 h
√ √ √ √
( x + h − 1 − x − 1)(( x + h − 1 + x − 1)) x+h−1−x+1
= lim √ √ = lim √ √ =
h→0 h(( x + h − 1 + x − 1)) h→0 h(( x + h − 1 + x − 1))
h 1 1
= lim √ √ = lim √ √ = √
h→0 h(( x + h − 1 + x − 1)) h→0 ( x + h − 1 + x − 1) 2 x−1
1 1
′ f (x + h) − f (x) x+h
− x
(c) f (x) = lim = lim =
h→0 h h→0 h
x x+h −h
x(x+h)
− x(x+h) x(x+h) −1 −1
= lim = lim = lim = 2
h→0 h h→0 h h→0 x(x + h) x
3. (a) A equação da reta tangente à função f no ponto (x0 , f (x0 )) é dada por

y − f (x0 ) = f ′ (x0 ) (x − x0 )

f (−1) = −3. Logo o ponto é (−1, −3).

A função derivada é dada por f ′ (x) = 3x2 + 2. Logo, f ′ (−1) = 5.

151
Assim, a equação da reta tangente à função f no ponto (−1, −3) é dada por y + 3 =
5(x + 1) ⇔ y = 5x + 2.

A equação da reta normal à função f no ponto (x0 , f (x0 )) é dada por y − f (x0 ) =
−1
f ′ (x0 )
(x − x0 ).

Assim, a equação da reta normal à função f no ponto (−1, 1) é dada por y + 3 =


−1
5
(x + 1) ⇔ y = − 51 x − 16
5
.

(b) A equação da reta tangente à função f no ponto (x0 , f (x0 )) é dada por

y − f (x0 ) = f ′ (x0 ) (x − x0 )

f (π) = 0. Logo o ponto é (π, 0).

A função derivada é dada por f ′ (x) = 2 cos(2x).

Logo, f ′ (π) = 2.

Assim, a equação da reta tangente à função f no ponto (π, 0) é dada por y − 0 =


2(x − π) ⇔ y = 2x − 2π.

A equação da reta normal à função f no ponto (x0 , f (x0 )) é dada por y − f (x0 ) =
−1
f ′ (x0 )
(x − x0 ).

Assim, a equação da reta normal à função f no ponto (π, 0) é dada por y − 0 =


−1
2
(x − π) ⇔ y = − 21 x + π2 .

(c) A equação da reta tangente à função f no ponto (x0 , f (x0 )) é dada por

y − f (x0 ) = f ′ (x0 ) (x − x0 )

f (1) = π4 . Logo o ponto é 1, π4 .




A função derivada é dada por f ′ (x) = 1


1+x2
. Logo, f ′ (1) = 12 .

Assim, a equação da reta tangente à função f no ponto 1, π4 é dada por y − π



4
=
1
2
(x − 1) ⇔ y = 12 x + π4 − 12 .

A equação da reta normal à função f no ponto (x0 , f (x0 )) é dada por y − f (x0 ) =
−1
f ′ (x0 )
(x − x0 ).

Assim, a equação da reta normal à função f no ponto 1, π4 é dada por y − π



4
=
−2(x − 1) ⇔ y = −2x + π4 + 2.

152
4. y = 3 + 2senx
y ′ = 2 cos x
y ′′ = −2senx

Assim, y ′′ + y = −2senx + 3 + 2senx = 3 c.q.m. Logo, y = 3 + 2senx satisfaz a equação


diferencial.

5. (f og)′ (1) = f ′ (g(1)) × g ′ (1) = f ′ (−1)g ′ (1) = 4 × 5 = 20

(gof )′ (1) = g ′ (f (1)) × f ′ (1) = g ′ (2)f ′ (1) = 0 × 3 = 0

6. (a) Visto que f (2) = 3, então f −1 (3) = 2

(b) (f −1 )′ (3) = 1
f ′ (f −1 (3))
= 1
f ′ (2)
= 1
4

visto que f ′ (x) = 34 x2 + 1 e assim f ′ (2) = 3


4
× 22 + 1 = 4.
1 1 x2 −(x+h)2
′ f (x + h) − f (x) (x+h)2
− x2 x2 (x+h)2 −2xh − h2
7. (a) f (x) = lim = lim = lim = lim 2 =
h→0 h h→0 h h→0 h h→0 hx (x + h)2

h(−2x − h) −2x − h −2x −2


= lim 2 2
= lim 2 2
= 4 = 3
h→0 hx (x + h) h→0 x (x + h) x x

(b) f (2) = 41 . Logo o ponto é 2, 14 .




A função derivada é dada por f ′ (x) = − x23 .

Logo, f ′ (2) = − 14 .

Assim, a equação da reta tangente à função f no ponto 2, 41 é dada por y − 1



4
=
− 41 (x − 2) ⇔ y = − 41 x + 34 .

(c) Df = {x ∈ R : x2 ̸= 0} = {x ∈ R : x ̸= 0} = R\{0}
(d) f não é contı́nua em x = 0, logo não pode ser diferenciável em x = 0.

8. (a) Df = R
 √ 
(b) lim+ f (x) = lim+ ax + ln x + 1 = a + 1
x→1 x→1
 π
lim− f (x) = lim− arctgx + e3x−3 = + 1
x→1 x→1 4
π
Logo, a função será contı́nua em x = 1 se a + 1 = 4
+ 1 ⇔ a = π4 .

153
π
p
f (1 + h) − f (1) (1 + h) + ln(1 + h) + 1 − π4 − 1
(c) fd′ (1)
= lim+ = lim+ 4
=
h→0 h h→0 h
π
p p r
4
h + ln(1 + h) π ln(1 + h) π ln(1 + h) 1
= lim+ = lim+ + = + lim+ = +∞
h→0 h h→0 4 h 4 h→0 h h
f (1 + h) − f (1) arctg(1 + h) + e3(1+h)−3 − arctg1 − e3×1−3
fe′ (1) = lim− = lim− =
h→0 h h→0 h
π π
arctg(1 + h) + e3h − 4
−1 arctg(1 + h) − 4 e3h − 1 1 7
= lim− = lim− +3 = +3 =
h→0 h h→0 h 3h 2 2
A função f não tem derivada em x = 1 porque as derivadas laterais são diferentes.
Logo, f não é diferenciável em x = 1.
(

a + 2x√1ln x se x > 1
(d) f (x) = 1 3x−3
em que a ∈ R
1+x2
+ 3e se x < 1

(e) lim f (x) = lim (ax + ln x + 1) = +∞ se a ≥ 0 e −∞ se a < 0
x→+∞ x→+∞

π π
lim f (x) = lim (arctgx + e3x−3 ) = − +0=−
x→−∞ x→−∞ 2 2
(f) Apenas se pode aplicar o Corolário do Teorema de Bolzano se f for contı́nua em
[−2, 3], o que acontece se a = π4 .

f ′ (x) × x − f (x) × 1 f ′ (x) × x − f (x)


9. g ′ (x) = =
x2 x2
Logo

4f ′ (4) − f (4) 4 × (−5) − 3 23


g ′ (4) = = = −
42 16 16
10. Para f ser diferenciável em x = 1 tem de ser contı́nua em x = 1. Uma vez que
lim f (x) = lim+ (a − bx2 ) = a − b e
x→1+ x→1

lim f (x) = lim− (2 + ax + bx3 ) = 2 + a + b = f (1),


x→1− x→1

deve ter-se a − b = 2 + a + b ⇔ b = −1 para que f seja contı́nua em x = 1. Calculando


agora as derivadas laterais assumindo que b = −1,

f (x) − f (1) (2 + ax − x3 ) − (1 + a)
fe′ (1) = lim− = lim− =
x→1 x−1 x→1 x−1
1 + ax − x3 − a a (x − 1) − (x3 − 1)
= lim− = lim− =
x→1 x−1 x→1 x−1
a (x − 1) − (x − 1) (x2 + x + 1)
= lim− a − x2 − x − 1 = a − 3;

= lim−
x→1 x−1 x→1
2
f (x) − f (1) (a + x ) − (1 + a)
fd′ (1) = lim+ = lim+ =
x→1 x−1 x→1 x−1

154
(x − 1) (x + 1)
= lim+ = 2,
x→1 x−1
conclui-se que se deve ter a − 3 = 2 ⇔ a = 5 para que as derivadas laterais sejam iguais.
Portanto, para que f seja diferenciável em x = 1, deve ter-se a = 5 e b = −1.
3 6arctg(3x)
11. (a) x > 0 : f ′ (x) = 2arctg(3x) × 2
=
1 + 9x 1 + 9x2
x < 0 : f ′ (x) = 2x + ex − 1

x = 0 : Como f não é contı́nua em x = 0 (mostre!), f não pode ser diferenciável em


x = 0 (como exercı́cio confirme, usando a definição de derivada, que as derivadas
laterais são diferentes e, portanto, f ′ (0) não existe).
(
6arctg(3x)
′ 1+9x2
se x > 0
f (x) = x
2x + e − 1 se x < 0
18
′′ 1+9x2
× (1 + 9x2 ) − 6arctg(3x) × 18x 18[1 − 6xarctg(3x)]
(b) x > 0 : f (x) = 2 2
=
(1 + 9x ) (1 + 9x2 )2
x < 0 : f ′′ (x) = 2 + ex
(
18[1−6x.arctg(3x)]
′′ (1+9x2 )2
se x > 0
f (x) = x
2+e se x < 0

1 × (2 − x) − x × (−1) 2−x+x 2
12. y ′ = = =
(2 − x)2 (2 − x)2 (2 − x)2

0 × (2 − x)2 − 2 × 2 × (2 − x) × (−1) 4(2 − x) 4


y ′′ = 4
= 4
=
(2 − x) (2 − x) (2 − x)3

0 × (2 − x)3 − 4 × 3 × (2 − x)2 × (−1) 12(2 − x)2 12


y ′′′ = = =
(2 − x)6 (2 − x)6 (2 − x)4
13. (a) y ′ = 31 (3x2 + 12x3 ) = x2 + 4x3
(b) y ′ = (2x + 1)(x + 2) + (x2 + x) = 2x2 + 4x + x + 2 + x2 + x = 3x2 + 6x + 2
2x(x−3)−(x2 −1) 2x2 −6x−x2 +1 x2 −6x+1
(c) y ′ = (x−3)2
= (x−3)2
= (x−3)2

14. (a) y ′ = 5e5x


−1 1/x
(b) y ′ = 5e1/x × x2
= − 5ex2
x+1
x+1 x+1
−1
(c) y ′ = 10 x = 10 x × x2
× ln 10 = − 10 x ln 10
x2
x2 +1
(d) y = e2x
= (x2 + 1)e−2x
−2x2 +2x−2
y ′ = 2xe −2x
+ (x2 + 1)e−2x × (−2) = (−2x2 + 2x − 2)e−2x = e2x
(e) y ′ = 2(ex + e−x )(ex − e−x ) = 2(e2x − e−2x )

155
15. (a) y ′ = 2x
x2 +1
1
.x−ln x
(b) y ′ = x
x2
= 1−ln x
x2
(c) y ′ = ln2 x + x × 2 ln x × x1 − 2 ln x − 2x × x1 + 2 = ln2 x + 2 ln x − 2 ln x − 2 + 2 = ln2 x

16. (a) y ′ = −2 cos(3 − 2x)


(b) y ′ = π
5
sec2 πx
5
(c) y ′ = − 25 cosec 5x
2
cotg 5x
2
(d) y ′ = 2senx cos x = sen2x
(e) y ′ = 4 cos 4x
sen4x
= 4cotg4x
(f) y ′ = 1
3
× 3 cos2 x × (−senx) + senx = −senx cos2 x + senx = senx(1 − cos2 x) = sen3 x
(g) y ′ = 3tg x × sec x − 3 sec x + 3 = 3(tg2 x sec2 x − sec2 x + 1) = 3[tg2 x sec2 x − tg2 x] =
2 2 2

= 3tg2 x(sec2 x − 1) = 3tg2 x × tg2 x = 3tg4 x


1
17. (a) y ′ = 2
2 = 2
4+x2
1+ x4
− 1
(b) y ′ = q x2 =− q1
x2 −1
= − x√x12 −1
1− 12 x2
x x2
2
′ x 1
(c) y = 2x × arctgx + 1+x 2 − 1 + 1+x2 = 2xarctgx

√ √1

(d) y ′ = 2arcsen x + (2x − 1) × √21−xx
+ 2√1−2x
x−x2
= 2arcsen x
√ x
a2 +x2 − √ ×x
′ a2 +x2 a2 +x2 −x2
18. (a) y = 1
a2 a2 +x2
= 1
a2
× (a2 +x2 )3/2
=√ 1
(a2 +x2 )3
1
q
(b) y =′ √ −x +a× q a = √ −x + √ a = √ a−x = a−x
a2 −x2 2
1− x2 a2 −x2 a2 −x2 a2 −x2 a+x
a
1+ √ 2x 2
(c) y ′ = √ a +x
x+ a2 +x2
= √ 1
a2 +x2
−sen x−1 × 1
(d) y ′ = x
cos x−1
x2
= − x12 tg x−1
x
x
cos x
√ −√cos x cos x

(e) y ′ = √ 2 senx
1+ senx
− 2 senx

1− senx
+2× 2
1+senx
senx
= 2

cos x senx

ln(cos 3x) 0
19. (a) lim+ = Ind.
x→0 ln(cos 2x) 0
3sen3x
ln(cos 3x) cos 3x 3 cos 2x sen3x 3 3 cos 3x 9
lim+ = lim 2sen2x = lim+ × lim+ = lim+ =
x→0 ln(cos 2x) R.C. x→0+ x→0 2 cos 3x x→0 sen2x 2 x→0 2 cos 2x 4
cos 2x
e2x − 2ex + 1 0
(b) lim = Ind.
x→0 cos 3x − 2 cos 2x + cos x 0
e2x − 2ex + 1 2e2x − 2ex 0
lim = lim = Ind.
x→0 cos 3x − 2 cos 2x + cos x R.C. x→0 −3sen3x + 4sen2x − senx 0
4e2x − 2ex 2
lim = = −1
x→0 −9 cos 3x + 8 cos 2x − cos x −2

156
xarcsenx 0
(c) lim = Ind.
x→0 x − senx 0
x √
xarcsenx arcsenx + √1−x 2 1 1 − x2 arcsenx + x
lim = lim = lim √ × lim =
x→0 x − senx R.C. x→0 1 − cos x x→0 1 − x2 x→0 1 − cos x
√ √ −x arcsenx + 1 + 1
1 − x2 arcsenx + x 2 2
= 1 × lim = lim 1−x = = ±∞?
x→0 1 − cos x R.C. x→0 senx 0
É +∞ ou −∞? Temos de calcular os limites laterais na última expressão:
√ −x
1−x2 arcsenx+1+1 2
lim+ = = +∞
x→0 senx 0+
√ −x
2
1−x2 arcsenx+1+1
lim− = −∞ =
x→0 senx 0−
xarcsenx
Logo, não existe lim
x→0 x − senx
2
sen(senx ) 0
(d) lim 2
= Ind.
x→0 x 0
sen(senx2 ) cos(senx2 ) × cos x2 × 2x
lim = lim = lim cos(senx2 ) × cos x2 = 1
x→0 x2 R.C. x→0 2x x→0
 
x 1
(e) lim − = ∞ − ∞ Ind.
x→1 x − 1 ln x
 
x 1 x ln x − x + 1 0
lim − = lim = Ind.
x→1 x − 1 ln x x→1 (x − 1) ln x 0

x ln x − x + 1 ln x + x. x1 − 1 ln x 1
x 1
lim = lim x−1 = lim = lim =
x→1 (x − 1) ln x R.C. x→1 ln x + x x→1 ln x + x−1 R.C. x→1 1
+ 1
2
x x x2
 
1
(f) lim ln x × ln 1 − = ∞ × 0 Ind.
x→+∞ x

ln 1 − x1
  
1 0
lim ln x × ln 1 − = lim 1 = Ind.
x→+∞ x x→+∞
ln x
0
1
1
 x2 1
ln 1 − x 1− x1 x2 −x ln2 x
lim 1 = lim = lim = − lim =
x→+∞
ln x
R.C. x→+∞ − x ln12 x x→+∞ − 12
x ln x
x→+∞ x − 1 R.C.

1 2
2 ln x × 2 ln x
x
= − lim = = − lim x = 0
= − lim
x→+∞ 1 x→+∞ x R.C. x→+∞ 1
 
1 ∞0 1 1
20. (a) lim (ln x) x = a ⇔ ln lim (ln x) x = ln a ⇔ lim ln (ln x) x = ln a ⇔
x→+∞ x→+∞ x→+∞

(ln x) 1
ln (ln x) ∞
∞ ln x x
⇔ lim = ln a ⇔ lim = ln a ⇔ lim = ln a ⇔
x→+∞ x R.C. x→+∞ 1 x→+∞ ln x

157
1 1
⇔ lim = ln a ⇔ = ln a ⇔ 0 = ln a ⇔ a = e0 ⇔ a = 1
x→+∞ x ln x (+∞) ln (+∞)
x  lim x
2x2 2x2 x→+∞
  
(b) lim = lim = 2+∞ = +∞
x→+∞ x2 + 1 x→+∞ x2 + 1

1∞
1
 1

(c) lim [cos (2x)] 1+cos x = a ⇔ ln lim [cos (2x)] 1+cos x = ln a ⇔
x→π x→π
h 1
i ln [cos (2x)] 00
⇔ lim ln [cos (2x)] 1+cos x = ln a ⇔ lim = ln a ⇔
x→π x→π 1 + cos x R.C.
−2sen(2x)
[ln [cos (2x)]]′ cos(2x) 2sen (2x)
⇔ lim ′ = ln a ⇔ lim = ln a ⇔ lim = ln a ⇔
x→π (1 + cos x) x→π −senx x→π senx cos (2x)
4senx cos x 4 cos x
⇔ lim = ln a ⇔ lim = ln a ⇔ −4 = ln a ⇔
x→π senx cos (2x) x→π cos (2x)

⇔ a = e−4 = e14
   1 
0
x +1 ∞
1 1
(d) lim x e = a ⇔ ln lim x e x +1
= ln a ⇔ lim ln x ex +1 = ln a ⇔
x→+∞ x→+∞ x→+∞
∞ ′ 1
ln x ∞ (ln x) x
⇔ lim = ln a ⇔ lim ′ = ln a ⇔ lim = ln a ⇔
x→+∞ ex + 1 R.C. x→+∞ (ex + 1) x→+∞ ex
1
⇔ lim = ln a ⇔ 0 = ln a ⇔ a = e0 = 1
x→+∞ xex
1 1
   1 
1 00 1 1
(e) lim+ x e x +1 = a ⇔ ln lim+ x e x +1 = ln a ⇔ lim+ ln x e x +1 = ln a ⇔
x→0 x→0 x→0
∞ ′ 1
ln x ∞ (ln x) x
⇔ lim+ 1 = ln a ⇔ lim+  ′ = ln a ⇔ lim+ 1 = ln a ⇔
x→0 ex + 1 R.C. x→0 1
ex + 1 x→0 − x12 e x
x
⇔ lim+ − 1 = ln a ⇔ 0 = ln a ⇔ a = e0 = 1
x→0 e x

(f) Aproveita-se este exercı́cio para apresentar a solução de uma forma alternativa.
1 sen x1 1
lim xsen x = lim eln x = lim eln x×sen x .
x→+∞ x→+∞ x→+∞
1
Cálculo de lim ln x × sen :
x→+∞ x
1
1 ln x ∞
∞ x
lim ln x × sen = lim 1 = lim  =
x→+∞ x x→+∞ sen 1 R.C. x→+∞ − 12 (−1) cos 1 sen 1 −2
x x x x
sen x1 1 1
= lim 1 × sen × =1×0×1=0
x→+∞
x
x cos x1
1
Logo, lim xsen x = e0 = 1
x→+∞

21. (a) Df = {x ∈ R : x ̸= 0} = R \ {0}.


(b) Assı́ntotas verticais:
   
x+1 1 π
lim+ arctg = arctg + = arctg (+∞) = ;
x→0 x 0 2

158
   
x+1 1 π
lim− arctg = arctg − = arctg (−∞) = − .
x→0 x 0 2
Assim, a função não tem qualquer assı́ntota vertical em x = 0.
Assı́ntotas não verticais:
arctg x+1

f (x) x arctg1
m = lim = lim = = 0;
x→±∞ x x→±∞ x  ±∞  
x+1 π
b = lim [f (x) − mx] = lim arctg − 0 = arctg1 = .
x→±∞ x→±∞ x 4
Assim, a função tem uma assı́ntota horizontal de equação y = π4 à esquerda e à
direita.
′ x−(x+1)
′ ( x+1
x )
(c) f ′ (x) = arctg x+1 = x2 +x−1 −1
 x2
x
= 2 = x2 +(x+1)2 2 +2x+1 = 2x2 +2x+1 .
1+( x+1 )
x x2

Uma vez que 2x2 + 2x + 1 não se anula em R, a derivada f ′ é negativa em todo o seu
domı́nio de definição, isto é, R \ {0}. Assim, f é decrescente em ]−∞, 0[ e ]0, +∞[
e não existem extremos locais.
−1
′
(d) f ′′ (x) = 2x2 +2x+1 = (2x24x+2
+2x+1)2
.
A segunda derivada anula-se para x = − 12 e o estudo do seu sinal está resumido no
quadro seguinte:

−∞ − 12 0 +∞
′′
f (x) − 0 + s/s +
f (x) ∩ P.I. ∪ s/s ∪
1
 
Assim, a função tem a concavidade
 1  voltada para baixo em −∞, − 2
, a concavi-
dade voltada para cima em −2 , 0 e ]0, +∞[ e tem um ponto de inflexão em
1

− +1
− 12 , f − 12 = − 12 , arctg −2 1 = − 21 , arctg (−1) = − 21 , − π4 .
  
2

(e)
f HxL

Π
2

Π
4

x
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
Π
æ- 4

Π
-
2

159
22. (a) Df = R.

(b) Assı́ntotas verticais: uma vez que a função é contı́nua em R não tem assı́ntotas
verticais.
Assı́ntotas não verticais:
x2
f (x) xe− 2 x2
m = lim = lim = lim e− 2 = e−∞ = 0;
x→±∞ x x→±∞ x x→±∞
x2 ∞×0 x ∞
b = lim [f (x) − mx] = lim xe− 2 = lim x2 = ∞

x→±∞ x→±∞ x→±∞ R.C.


e2

(x) 1
= lim  2 ′ = lim x2
= 0.
x→±∞ x x→±∞
e2 xe 2
Assim, a função tem uma assı́ntota horizontal de equação y = 0 à esquerda e à
direita.
 x2
′ x2  − x2 x2
(c) f ′ (x) = xe− 2 = e− 2 + x × −2x 2
e 2 = e− 2 (1 − x2 ) .
Zeros da derivada:
x2 x2
f ′ (x) = 0 ⇔ e− 2 (1 − x2 ) = 0 ⇔ e|− 2{z= 0} ∨ 1 − x2 = 0 ⇔ x = −1 ∨ x = 1.
Imp.
Estudo do sinal da derivada:
−∞ −1 1 +∞
f ′ (x) − 0 + 0 −
f (x) ↘ m ↗ M ↘

Assim, f é decrescente em ]−∞, −1[ e ]1, +∞[, crescente em ]−1, 1[, tem um ponto
de mı́nimo local em (−1, f (−1)) = −1, − √1e e um ponto de máximo local em
 
(1, f (1)) = −1, √1e .

23. (a) Uma vez que, para x ≥ 0, arctgx ≥ 0 ⇒ 1 + arctgx > 0, o domı́nio da função f é R.
x < 0:
Neste caso, a função f é dada por f (x) = x3 ex que é o produto de uma função
polinomial, contı́nua em R, por uma função exponencial também contı́nua em R.
Logo a função é contı́nua para x < 0.
x > 0:
Temos que f (x) = ln (1 + arctgx) . Como g (x) = 1 + arctgx é a soma de funções
contı́nuas em R sendo portanto também contı́nua em R e h (x) = ln x é uma função
contı́nua em todo o seu domı́nio (R+ ), f (x) = (h ◦ g) (x) é a composta de funções
contı́nuas sendo portanto contı́nua em R+ .
x = 0:
Para verificar a continuidade da função f na origem temos de ver se
lim+ f (x) = lim− f (x) = f (0) .
x→0 x→0
f (0) = lim+ ln (1 + arctgx) = ln (1 + arctg0) = ln 1 = 0;
x→0

160
lim f (x) = lim− x3 ex = 0 × 1 = 0.
x→0− x→0
Logo, a função é contı́nua no ponto x = 0.
Vimos assim que a função é contı́nua em todo o seu domı́nio.
 π
(b) lim f (x) = lim ln (1 + arctgx) = ln 1 + ;
x→+∞ x→+∞ 2
x3
lim f (x) = lim x3 ex = lim −x = 0
x→−∞ x→−∞ x→−∞ e
pois a exponencial cresce mais depressa do que qualquer potência (alternativamente
poderia utilizar-se 3 vezes a regra de Cauchy para calcular o limite).
(c) x < 0:
f ′ (x) = 3x2 ex + x3 ex = x2 ex (3 + x) ;
x > 0:
1
2
f ′ (x) = 1+arctgx
1+x 1
= (1+x2 )(1+arctgx) .
x = 0:
Para verificar se f é ou não diferenciável no ponto x = 0, é necessário calcular as
derivadas laterais no ponto.
f (x) − f (0) ln (1 + arctgx) 00
fd′ (0) = lim+ = lim+ =
x→0 x−0 x→0 x R.C.
1
= lim+ 2
= 1;
x→0 (1 + x ) (1 + arctgx)
f (x) − f (0) x3 ex
fe′ (0) = lim− = lim− = lim− x2 ex = 0.
x→0 x−0 x→0 x x→0
Logo, f não é diferenciável no ponto x = 0.
A função derivada é assim dada por:
f ′ : R \ {0} → R
 2 x
′ x e (3 + x) , x < 0
f (x) = 1
(1+x2 )(1+arctgx)
, x > 0.
Zeros da função derivada:
f ′ (x) = 0 ⇔ x2 ex (3 + x) = 0 ∧ x < 0 ⇔ x = −3.

-3 0
2 x
x e (3 + x) - 0 + — —
1
(1+x2 )(1+arctgx)
— — — — +

f (x) - 0 + s/s +
f (x) ↘ m ↗ 0 ↗
f tem portanto um único extremo local - um mı́nimo (absoluto) no ponto x = −3
igual a f (−3) = −27e−3 .
(d) Dada a continuidade da função f em todo o seu domı́nio, uma vez que f tem um
mı́nimo absoluto no ponto x = −3 dada por f (−3) = −27e−3 , e que lim f (x) =
x→+∞
 π
ln 1 + , lim f (x) = 0, pela alı́nea anterior podemos concluir que
2 x→−∞
CDf = −27e−3 , ln 1 + π2 .


161
24. (a) O domı́nio
 do primeiro ramo é 

 

D1 = x ∈ R : x
e + 1 ̸= 0 ∧ x≤0 = R−
0.

 | {z } | {z } 

domı́nio da expressão domı́nio do ramo
O domı́nio
 do segundo ramo é 

 

 
 ex 2

D2 = x ∈ R : 2 > 0 ∧ x + 1 ̸= 0 ∧ x > 0 = R+ .

 x
| + 1 {z
| {z } 
} domı́nio do ramo

 

domı́nio da expressão
Logo, Df = D1 ∪ D2 = R.
(b) Para que f (x) seja contı́nua em x = 0 lim+ f (x) = lim− f (x) = f (0). Uma vez que
   x→0  x→0
ex e×0
lim f (x) = lim+ ln = ln 2 = ln 0+ = −∞,
x→0+ x→0 x2 + 1 0 +1
2ex 2e0
lim− f (x) = lim− x = 0 = 1,
x→0 x→0 e + 1 e +1
f (0) = 1,
a função não é contı́nua em x = 0 (é apenas contı́nua à esquerda).
(c) Uma vez que f (x) é contı́nua em R \ {0}, só poderá existir uma assı́ntota vertical
em x = 0. Uma vez que lim+ f (x) = −∞ e lim− f (x) = 1, f (x) tem uma assı́ntota
x→0 x→0
vertical à direita em x = 0.
Quanto a assı́ntotas não verticais,
( )
e x2 +1 −ex×2x

(x2 +1)2
ex

f (x) ln x2 +1 ∞ ∞
ex
x2 +1 e − ex2
m1 = lim = lim = lim = lim =
x→+∞ x x→+∞ x R.C. x→+∞ 1 x→+∞ ex (x2 + 1)

1 − x2
= lim 3 = 0,
x→+∞ x + x
 
ex
b1 = lim [f (x) − mx] = lim ln = ln 0+ = −∞
x→+∞ x→+∞ x2 + 1
⇒ não existem assı́ntotas não verticais quando x → +∞;
2ex 2×0
f (x) ex +1 0+1
m2 = lim = lim = = 0,
x→−∞ x x→−∞ x −∞
2ex 2×0
b2 = lim [f (x) − mx] = lim x = = 0,
x→−∞ x→−∞ e + 1 0+1
⇒ há uma assı́ntota horizontal à esquerda de equação y = 0.
(d) Note-se que, uma vez que f não é contı́nua em x = 0, não existe derivada nesse
ponto.
Para x < 0,
x ′ x x x ×2ex x
f ′ (x) = e2e
x +1 = 2e (e (e+1)−e
x +1)2 = (ex2e+1)2 > 0, ∀x<0 .
Para x > 0,
( )
e x2 +1 −ex×2x
′ (x2 +1)2 e−ex2 1−x2
f ′ (x) = ln ex

x2 +1
= ex = ex(x2 +1)
= x3 +x
;
x2 +1

162
1−x2
f ′ (x) = 0 ⇔ x3 +x
= 0 ⇔ 1 − x2 = 0 ∧ x3 + x ̸= 0 ⇔ x = 1.
x>0
Tem-se então
0 1

f (x) + s/s + 0 -
f (x) ↗ ↗ M ↘
Conclui-se assim que f (x) é crescente para x < 0 e para0 < x < 1, e decrescente para
x > 1, tendo um máximo local em (1, f (1)) = 1, ln 2e . Uma vez que lim+ f (x) =
x→0
−∞, lim− f (x) = f (0) = 1 sendo a função crescente para x < 0, a função tem um
x→0
máximo local em x = 0.
(e) Para x < 0,
 ′ x x 2 x ×2(ex +1)ex 2ex (ex +1)[(ex +1)−2ex ] 2ex (1−ex )
f ′′ (x) = (ex2e+1)2 = 2e (e +1)(e−2e
x
x +1)4 = (ex +1)4
= (ex +1)3
.
Uma vez que, para x < 0, ex < 1, f ′′ (x) > 0, ∀x<0 .
Para x > 0,
 2 ′ −2x x3 +x − 3x2 +1 1−x2
( ) ( )( ) 4 2 2 +3x4 −1+x2 x4 −4x2 −1
f ′′ (x) = x1−x
3 +x = (x3 +x)2
= −2x −2x (x−3x
3 +x)2 = (x3 +x)2
;
x4 −4x2 −1 2
f ′′ (x) = 0 ⇔ = 0 ⇔ x4 − 4x2 − 1 = 0 ∧ (x3 + x) ̸= 0 ⇔
(x3 +x)2

4± 16+4
√ √ √
⇔ x2 = = 4±22 5 ⇔ x2 = 2 ± 5 ⇔ x2 = 2 + 5 ⇔
⇔ x2
p2 √ p √
⇔x=± 2 + 5 ⇔ x = 2 + 5.
x>0
Tem-se então
p √
0 2+ 5
f ′′ (x) + s/s - 0 +
f (x) ∪ ∩ PI ∪
Conclui-se assimp que√o gráfico de f (x) tem a concavidade voltada
p para cima para

x
p< 0√e x > 2 + 5, e voltada para baixo para 0 < x < 2 + 5. Em x =
2 + 5 existe um ponto de inflexão.
(f) O gráfico de f é
f HxL

æ
æ x
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4

Pelo gráfico, CDf = ]−∞, 1] .

163
25. (a) Uma vez que f é diferenciável em x = 0, fe′ (0) = fd′ (0). Calculando cada uma das
derivadas laterais obtém-se
f (x) − f (0) xex − 0
fe′ (0) = lim− = lim− = lim− ex = 1;
x→0 x−0 x→0 x x→0
f (x) − f (0) arctg (αx)
fd′ (0) = lim+ = lim+ = α.
x→0 x−0 x→0 x
Conclui-se assim que α = 1.
π
(b) lim f (x) = lim arctgx = ;
x→+∞ x→+∞ 2
∞×0 x
lim f (x) = lim xex = lim −x = 0 uma vez que uma exponencial cresce
x→−∞ x→−∞ x→−∞ e
mais depressa do que qualquer potência.
Conclui-se assim que a função f tem uma assı́ntota horizontal à direita de equação
y = π2 e uma assı́ntota horizontal à esquerda de equação y = 0.
(c) Para x < 0,
f ′ (x) = (xex )′ = ex + xex = (x + 1) ex ;
para x > 0,
f ′ (x) = (arctgx)′ = 1+x1
2;

para x = 0 foi determinado na alı́nea (a) que f ′ (0) = 1.


A função derivada de f é então a função f ′ definida em R por

 (x + 1) ex , x < 0
f ′ (x) = 1, x=0
 1
1+x2
, x > 0.

(d) Para x > 0, f ′ (x) > 0; para x < 0, f ′ (x) < 0 se x < −1 e f ′ (x) > 0 se x > −1. O
quadro de sinal da derivada é então

-1 0

f (x) - 0 + 1 +
f (x) ↘ m ↗ ↗

Conclui-se assim que f (x) é crescente para x > −1 e decrescente para x < −1 tendo
um mı́nimo global em (−1, f (−1)) = (−1, −e−1 ) = −1, − 1e .


(e) Para x < 0,


f ′′ (x) = [(x + 1) ex ]′ = ex + (x + 1) ex = (x + 2) ex ;
para x > 0,
′
f ′′ (x) = 1+x1
2
2x
= − (1+x 2 )2 ;

para x = 0,
f ′ (x) − f ′ (0) (x + 1) ex − 1 00 (x + 2) ex
fe′′ (0) = lim− = lim− = lim− = 2,
x→0 x−0 x→0 x R.C. x→0 1
1
′′ f ′ (x) − f ′ (0) 1+x2
−1 −x2
fd (0) = lim+ = lim+ = lim+ =
x→0 x−0 x→0 x x→0 x (1 + x2 )
−x
= lim+ = 0,
x→0 1 + x2

164
pelo que não existe f ′′ (0) .
Tem-se assim,

-2 0
′′
f (x) - 0 + s/s -
f (x) ∩ PI ∪ PI ∩
concluindo-se que o gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo para x < −2
e para x > 0 e que tem a concavidade voltada para cima para −2 < x < 0. Os
pontos (−2, f (−2)) = (−2, −2e−2 ) = −2, − e22 e (0, f (0)) = (0, 0) são pontos de
inflexão.
(f) O gráfico de f é
f HxL

Π
2

Π
4

æ x
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
æ
æ

-1

Pelo gráfico, CDf = − 1e , π2 .


 

165
9.3 Exercı́cios propostos - enunciados
1. Determine, pela definição, as seguintes derivadas nos pontos indicados:

(a) f (x) = −x + 2 em x = 3
(b) f (x) = ln(2x + 5) em x = −2
(c) f (x) = x2 − 3 em x = 1

2. Determine, pela definição, as seguintes derivadas num ponto genérico:

(a) f (x) = x2 + 3x

(b) f (x) = x2 − 1
x+1
(c) f (x) = x

3. Determine as equações das retas tangente e normal às funções nos pontos indicados:
x−1
(a) f (x) = em x = −1
x2 − 2x
(b) f (x) = ex − e−x em x = 0
(c) f (x) = xarctgx em x = 1

4. Se f (2) = 2, f ′ (−1) = 4, f ′ (2) = 3, g(2) = −1, g ′ (2) = 5, g ′ (4) = 0, determine (f og)′ (2) e
(gof )′ (2).

5. Seja f (x) = x3 + x − 1.

(a) Qual é o valor de f −1 (−1)?


(b) Qual é o valor de (f −1 )′ (−1)?

6. Verifique se a função y satisfaz a equação diferencial indicada:

(a) y = 1
x
e equação diferencial x3 y ′′ + 2x2 y ′ = 0
(b) y = 2x3 − 6x + 10 e equação diferencial −y ′′′ − xy ′′ − 2y ′ = −24x2
(c) y = 3 cos x + senx e equação diferencial y ′′ + y = 0
(d) y = ex e equação diferencial y ′′ + y ′ + y = 0

7. Calcule a derivada das seguintes funções:

(a) y = (x2 + 1)(x2 − 1)


x2 +4x+7
(b) y = 2x2 +3

8. Calcule a derivada das seguintes funções:


2
(a) y = ex
(b) y = xe−x
x2 −2x+2
(c) y = e−x

166
9. Calcule a derivada das seguintes funções:

(a) y = x ln x
x
(b) y = ln x
2
(c) y = ln x
x3 (9 ln2 x−6 ln x+2)
(d) y = 27

10. Calcule a derivada das seguintes funções:

(a) y = e3senx
1
(b) y =
cos4 (3x + 1)
1

(c) y = ln cos2 x
+ tgx

11. Calcule a derivada das seguintes funções:



(a) y = xarcsenx + 1 − x2
ln(1 + 4x2 )
(b) y = xarctg(2x) −
4
12. Calcule a derivada das seguintes funções:

(a) y = ln(a + x + 2ax + x2 )
√ √
(b) y = x − 2 x + 2 ln(1 + x)
(c) y = xx

(d) y = x a2 − x2 + a2 arcsen xa (a > 0)
(e) y = ln2 x − ln(ln x)
1
(f) y = 3 cos3 x
− cos1 x
1
ln tg x2 − 12 sen
cos x

(g) y = 2 2x

1
(h) y = ln2 x
x
√ a2

(i) y = 2
x 2 − a2 − 2
ln(x + x 2 − a2 )

arcsenx+x 1−x2
(j) y = 2
x−1
(k) y = arctg x+1

(l) y = x(arcsenx)2 − 2x + 2 1 − x2 arcsenx
(m) y = xln x
1 2
(n) y = (cotgx + senx )
√ √
(o) y = x x2 − 3 − 3 ln(x + x2 − 3)
(p) y = (senx)cos x

167
13. Mostre que f (x) = 3x + sen(x) + 2 não tem uma reta tangente horizontal.

14. O lucro L, em milhares de euros, de uma empresa que investe m milhares de euros em
Marketing é dado pela função

1 3
L=− m + 6m2 + 400
10
(a) Determine a quantidade de dinheiro que deve ser investida em Marketing de forma
a maximizar o lucro. Qual é esse lucro máximo?
(b) O ponto de rendimentos decrescentes à escala é o ponto no qual a taxa de crescimento
da função lucro começa a diminuir. Determine este ponto.

15. Seja f uma função diferenciável de segunda ordem e injetiva.

(a) Mostre que a inversa de f , que designaremos por g, verifica

′′ f ′′ (g(x))
g (x) = − ′
[f (g(x))]3
(b) Se f é crescente e com concavidade voltada para baixo, qual é o sentido da concavi-
dade da função inversa de f ?

16. Considere as seguintes aproximações linear e quadrática da função f no ponto x = 0:

1
P1 (x) = f (0) + f ′ (0)(x − 0) e P2 (x) = f (0) + f ′ (0)(x − 0) + f ′′ (0)(x − 0)2
2
Determine P1 e P2 para as seguintes funções f e compare os valores aproximados de P1 e
P2 com os valores reais de f no ponto x = 0.1:

(a) f (x) = ex/2


2 /2
(b) f (x) = e−x

17. Calcule os seguintes limites:


x3 − 8
(a) lim
x→2 x2 − 3x + 2

ln(cos x)
(b) lim
x→0 x2
x − senx
(c) lim
x→0 x − tgx

x − arctgx
(d) lim
x→0 x3
2
ex − 1
(e) lim
x→0 cos x − 1
π − 2arctgx
(f) lim
x→+∞ ln 1 + 1

x

168
cos x ln(x − a)
(g) lim+
x→a ln(ex − ea )
ln(1 − x) + tg πx
2
(h) lim−
x→1 cotg (πx)
sec2 x − 2tgx
(i) limπ
x→ 4 1 + cos(4x)
x ln(x + 1)
(j) lim
x→0 sen2 x
x − arcsenx
(k) lim
x→0 tg2 x
x2 ln x
(l) lim
x→+∞ 3x2 + 2x + 1

18. Calcule os seguintes limites:

(a) lim [(π − 2arctgx) ln x]


x→+∞

(b) lim+ ln x × ln(x + 1)


x→0
(c) lim+ tgx × ln x
x→0
1
(d) lim x2 e x2
x→0
 1 
(e) lim x e x − 1
x→+∞
πx
(f) lim (a2 − x2 )tg
x→a 2a
1
(g) lim− πx
x→1 cos 2
ln(1 − x)
19. Calcule os seguintes limites:
 
1
(a) lim − cotgx
x→0 x
 
x 1
(b) lim −
x→1 x − 1 ln x
(c) lim (x − ln x)
x→+∞
√ √
1 − tgx − 1 + tgx
(d) lim
x→π sen(2x)
20. Calcule os seguintes limites:

(a) lim+ xsenx


x→0

(b) lim
π−
(tgx)2x−π
x→ 2

(c) lim+ (senx)1−cos x


x→0

169
1
(d) lim (ex + x) x
x→0

(e) lim+ (senx + cos x)ln x


x→0
1
(f) lim x ln(ex −1)
x→0
 tgx
1
(g) lim+
x→0 x
 πx tg πx 2
(h) lim tg
x→1 4
 x tg πx
2a
(i) lim 2 −
x→a a
21. Calcule os valores de a, b, c, k ∈ R tais que

x3 − ax2 + bx + c
lim =k
x→1 (x − 1)2 ln x
22. Indique se as afirmações seguintes são verdadeiras ou falsas:

(a) Se f é diferenciável em x = 2, então f é contı́nua em x = 2


(b) Se f é contı́nua em x = 2, então f é diferenciável em x = 2
(c) Se f ′ (x) = g ′ (x), então f (x) = g(x)
(d) Se y = f (x)g(x), então y ′ = f ′ (x)g ′ (x)
(e) Se f (x) = x|x|, então f ′′ (0) não existe
(f) A soma de duas funções crescentes é uma função crescente
(g) O produto de duas funções crescentes é uma função crescente
(h) Se f é uma função ı́mpar, então f −1 existe
(i) Se f (x) = x3 sen(3x), então f ′ (x) = 3x2 cos(3x)
(j) Se f (x) = ln(x − 1), então f ′ (0) = −1

23. [2a frequência de 5/01/2007] Calcule os valores de a, b, c e k ∈ R tais que

aex − x2 − bx − c
lim =k
x→0 arctg (2x) − 2x

24. [2a frequência de 5/01/2007] Calcule lim− (1 + ln(x))ln(1−x)


x→1

 cosec2 (x)
sen(x)
25. [Exame de 19/01/2007] Calcule o limite lim
x→0 x
ex sen(x) − x − x2
26. [Exame de 2010/2011] Calcule lim
x→0 x2 + x ln (1 − x)

170
27. [Exame de 2010/2011] Determine as três primeiras derivadas da função m(x) = ex +(2x+
1) ln (x + 1). Escreva a equação da reta tangente da função segunda derivada de m no
ponto de abcissa 0.

28. [2o mini-teste de 30/04/2008] Derive e simplifique as funções:



(a) f (x) = x − 1 − x2 arcsen(x)
√ p √ 
(b) f (x) = x x2 + 1 + 2 ln x + x2 + 1
(c) f (x) = sec(x)tg(x) + ln (sec(x) + tg(x))

29. [2o mini-teste de 2013/2014] Considere as funções reais de variável real definidas por
cos(x)
f (x) = ln(x) e g(x) = 1−sen(x) . Determine e simplifique a derivada da função (f og)(x).

30. Estude as seguintes funções quanto a domı́nio, monotonia, concavidades, interseção com
eixos, paridade, extremos, pontos de inflexão, assı́ntotas, limites para infinito, gráfico e
contradomı́nio:
2(x2 −9)
(a) f (x) = x2 −4
x2 −2x+4
(b) f (x) = x−2
(c) f (x) = √ x
x2 +2
5 4
(d) f (x) = 2x 3 − 5x 3
cos x
∈ − π2 , 3π
 
(e) f (x) = 1+senx
,x 2

31. Considere a função f : R → R definida por


(
x2 ln(x), x > 0
f (x) = x2
1−x
, x≤0

(a) Mostre que f é uma função de classe C 1 (R). (i.e existe a primeira derivada de f e
f ′ : R → R é uma função contı́nua).
(b) Determine os intervalos de monotonia, extremos, concavidades, pontos de inflexão e
assı́ntotas da função f .
(c) Esboce o gráfico de f e indique qual o seu contradomı́nio.

32. Seja f : R \ {0} → R a função definida por

ex

x
, x>0
f (x) =
arctg(ln(−x)), x < 0

(a) Estude a continuidade de f no seu domı́nio.


(b) Calcule lim f (x) e lim f (x).
x→+∞ x→−∞

(c) Averigue se f é prolongável por continuidade ao ponto x = 0.


(d) Estude f quanto à monotonia e à existência de extremos locais.

171
(e) Calcule f ′′ (x). O que pode dizer sobre as concavidades de f ?

33. Considere a função f : D → R dada por



f (x) = xarcsenx + 1 − x2

(a) Determine o domı́nio de f .


(b) Estude a continuidade de f no seu domı́nio.
(c) Estude f quanto à monotonia e à existência de extremos locais.
(d) Caracterize a função f ′′ (x). O que pode dizer relativamente às concavidades de f ?

34. Considere a função definida em R


(
4 − (x − 2)2 e−x , x≥0
f (x) =
ln 12 1 + 1+x
1

2 , x<0

(a) Estude a continuidade de f no seu domı́nio.


(b) Caracterize a função derivada, f ′ (x). Estude f quanto à monotonia e à existência
de extremos locais.
(c) Calcule lim f (x) e lim f (x). O que pode concluir destes limites relativamente à
x→+∞ x→−∞
existência de assı́ntotas ao gráfico de f ?
(d) Indique, justificando, o contradomı́nio de f .
(e) Tendo em conta o obtido nas alı́neas anteriores, esboce o gráfico de f .

35. Considere a seguinte função definida em R


(
(x − 3)2 e−x , x ≥ 0
f (x) =
− 18
π
arctg x1 , x < 0

(a) Estude a continuidade de f no seu domı́nio.


(b) Caracterize a função derivada, f ′ (x). Estude f quanto à monotonia e à existência
de extremos locais.
(c) Calcule lim f (x)e lim f (x). O que pode concluir destes limites relativamente à
x→+∞ x→−∞
existência de assı́ntotas ao gráfico de f ?
(d) Indique, justificando, o contradomı́nio de f .
(e) Tendo em conta o obtido nas alı́neas anteriores, esboce o gráfico de f .

36. Considere a função f : R → R definida por


(
ln(1+x)
x
, x>0
f (x) = x 2
e (x + 3x + 1), x ≤ 0

(a) Estude a continuidade da função em R\{0}.


(b) Averigue se f é contı́nua em x = 0.

172
(c) Defina f ′ , a função derivada de f .
(d) Estude f quanto à monotonia e à existência de extremos locais para x < 0.

37. Considere a função real de variável real definida por

f (x) = (x + 1) ln2 (x + 1)

(a) Calcule, caso existam, os zeros da função.


(b) Estude a existência de assı́ntotas ao gráfico de f .
(c) Determine f ′ (x).
(d) Determine os intervalos de monotonia e indique o contradomı́nio de f .

38. Considere a função real de variável real definida por


 
1
f (x) = ln 2 +
x

(a) Determine, sob a forma de intervalos de números reais, o domı́nio da função.


(b) Escreva as equações de todas as assı́ntotas ao gráfico da função.
(c) Estude a função quanto à monotonia indicando, caso existam, os extremos locais.
(d) Verifique se a função tem pontos de inflexão e faça um estudo das concavidades do
gráfico da função.

39. Considere a função real de variável real definida por


(
esen(x) , x>0
f (x) =
arctg(3x), x ≤ 0

(a) Determine lim f (x). Que conclusão pode tirar relativamente à existência de assı́ntotas
x→−∞
ao gráfico de f ?
(b) Caracterize f ′ , a função derivada de f .

3
(c) Escreva a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto x = − 3
.

173
40. Considere a função real de variável real definida por
√
3
 2x + a,
 x<1
f (x) = x, 1≤x≤b

 ln x
x , x>b

(a) Determine a e b de modo que f seja uma função contı́nua em todo o seu domı́nio.
(b) Faça a = −1 e b = 2. Calcule, caso existam, as retas tangentes ao gráfico de f nos
pontos x = 12 e x = e.

41. Considere a função  1


xe x ,
 x<0
f (x) = 0, x=0
 1

xarccotg , x>0

x

(a) Calcule, caso existam, lim+ f (x), lim− f (x), e lim f (x) e determine se a função é
x→0 x→0 x→0
contı́nua em x = 0.
(b) Determine se a função é diferenciável em x = 0.
(c) Determine os intervalos de monotonia, extremos, concavidades, pontos de inflexão e
assı́ntotas da função f , caso existam.
(d) Esboce o gráfico de f .

42. Considere a função  1


(x + 1)e x+1 ,
 x < −1
f (x) = 0, x = −1
 x+1

(x + 1) ln e , x > −1

(a) Calcule, caso existam, lim + f (x), lim − f (x), e lim f (x) e determine se a função
x→−1 x→−1 x→−1
f é contı́nua em x = −1.
(b) Determine se a função é diferenciável em x = −1.
(c) Determine os intervalos de monotonia, extremos, concavidades, pontos de inflexão e
assı́ntotas da função f , caso existam.
(d) Esboce o gráfico de f .

43. Considere a função definida por f (x) = x2 e−x .

(a) Determine o domı́nio de f .


(b) Estude f quanto à continuidade.
(c) Determine as assı́ntotas ao gráfico de f .
(d) Determine os intervalos de monotonia e os extremos locais de f .
(e) Determine o sentido das concavidades e os pontos de inflexão de f .
(f) Esboce o gráfico de f e indique o seu contradomı́nio.

174
44. Considere a função f definida por
(
arctg(x2 ) se x ≥ 0
f (x) = 1
ex se x < 0

(a) Mostre que f é contı́nua em R.


(b) Estude as assı́ntotas ao gráfico de f .
(c) Caracterize f ′ e estude a monotonia e extremos da função.
(d) Estude as concavidades e os pontos de inflexão do gráfico de f .
(e) Esboce o gráfico e indique o contradomı́nio de f .

175
9.4 Exercı́cios propostos - soluções
1. (a) f ′ (3) = −1
(b) f ′ (−2) = 2
(c) f ′ (1) = 2

2. (a) f ′ (x) = 2x + 3
(b) f ′ (x) = √ x
x2 −1

(c) f ′ (x) = − x12

3. (a) y = − 95 x − 11
9
e y = 59 x + 17
15
(b) y = 2x e y = − 12 x
π+2 1 4 4 π
(c) y = 4
x − 2
e y = − π+2 x+ π+2
+ 4

4. (f og)′ (2) = 20; (gof )′ (2) = 15

5. (a) f −1 (−1) = 0

(b) (f −1 ) (−1) = 1

6. (a) Sim
(b) Sim
(c) Sim
(d) Não

7. (a) y ′ = 4x3
−8x2 −22x+12
(b) y ′ = (2x2 +3)2

2
8. (a) y ′ = 2xex
(b) y ′ = (1 − x)e−x
(c) y ′ = x2 ex

9. (a) y ′ = 1 + ln x
(b) y ′ = ln x−1
ln2 x

(c) y ′ = 2 ln x
x
2
(d) y ′ = x ln x
2

10. (a) y ′ = 3 cos xe3senx


(b) y ′ = 12 sec4 (3x + 1)tg(3x + 1)
sec2 (x)(2tg(x)+1)
(c) y ′ = sec2 (x)+tg(x)

11. (a) y ′ = arcsenx


(b) y ′ = arctg(2x)

176
12. (a) y ′ = √ 1
2ax+x2

x
(b) y ′ = √
1+ x

(c) y ′ = xx (1 + ln x)

(d) y ′ = 2 a2 − x2
2 ln2 x−1
(e) y ′ = x ln x
sen3 x
(f) y ′ = cos4 x
(g) y ′ = 1
sen3 x
−2
(h) y ′ = x ln3 x

(i) y ′ = x 2 − a2

(j) y ′ = 1 − x2
(k) y ′ = 1
x2 +1
(l) y ′ = (arcsenx)2
(m) y ′ = 2xln x−1 ln x
(n) y ′ = −2cosecx(cotgx + cosecx)2

(o) y ′ = 2 x2 − 3
(p) y ′ = (senx)cos x−1 (cos2 x − sen2 x ln(senx))

13. Demonstração.

14. (a) mmax = 40, Lmax = 3600


(b) m = 20, L = 2000

15. (a) Demonstração.


(b) Voltada para cima

16. (a) P1 (x) = 1 + 12 x e P2 (x) = 1 + 12 x + 81 x2

f (0.1) = e0.05 , P1 (0.1) = 1.05 e P2 (0.1) = 1.05125


(b) P1 (x) = 1 − x e P2 (x) = 1 − x − x2

f (0.1) = e−0.05 , P1 (0.1) = 0.9 e P2 (0.1) = 0.89

17. (a) 12
(b) -1/2
(c) -1/2
(d) 1/3
(e) -2

177
(f) 2
(g) cos a
(h) -2
(i) 1/2
(j) 1
(k) 0
(l) ∞

18. (a) 0
(b) 0
(c) 0
(d) ∞
(e) 1
4a2
(f) π
(g) ∞

19. (a) 0
(b) 1/2
(c) ∞
(d) −1/2

20. (a) 1
(b) 1
(c) 1
(d) e2
(e) 1
(f) e
(g) 1
1
(h) e
2/π
(i) e

21. a = 3, b = 3, c = −1, k = 1

22. (a) V
(b) F
(c) F
(d) F
(e) V

178
(f) V
(g) F
(h) F
(i) F
(j) F
23. a = b = c = 2 ∧ k = − 18
24. 1
1
25. √
6 e

26. − 23
27. y = −3x + 4
28. (a) f ′ (x) = √ x
1−x2
arcsen(x)

(b) f ′ (x) = 2 x2 + 1
(c) f ′ (x) = 2 sec3 (x)
′ 1
29. (f og) (x) = cos(x)

30. (a) Df = R\{−2, 2}

f ′ (x) = 20x
(x2 −4)2

Decrescente: ] − ∞, −2[ e ] − 2, 0[

Crescente: ]0, 2[ e ]2, +∞[

Mı́nimo local: 9/2 em x = 0

−20(3x2 +4)
f ′′ (x) = (x2 −4)3

Não há pontos de inflexão

Concavidade voltada para cima: ] − 2, 2[

Concavidade voltada para baixo: ] − ∞, −2[ e ]2, +∞[

Interseção com eixos: (−3, 0), (3, 0), (0, 9/2)

Assı́ntotas: x = ±2 e y = 2

A função é par

179
f HxL

9
æ
2
4

x
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
-1

CDf =] − ∞, 2[∪[9/2, +∞[

(b) Df = R\{2}

x(x−4)
f ′ (x) = (x−2)2

Decrescente: ]0, 2[ e ]2, 4[

Crescente: ] − ∞, 0[ e ]4, +∞[

Mı́nimo local: 6 em x = 4

Máximo local: −2 em x = 0

f ′′ (x) = 8
(x−2)3

Não há pontos de inflexão

Concavidade voltada para cima: ]2, +∞[

Concavidade voltada para baixo: ] − ∞, 2[

Interseção com eixos: (0, −2)

Assı́ntotas: x = 2 e y = x

A função não é par nem ı́mpar

lim f (x) = +∞
x→+∞

180
lim f (x) = −∞
x→−∞

f HxL

8
7
6 æ
5
4
3
2
1
x
-4 -3 -2 -1 -1 1 2 3 4
-2æ
-3
-4

CDf =] − ∞, −2] ∪ [6, +∞[

(c) Df = R

f ′ (x) = √ 2
(x2 +2)3

Crescente em R

Não tem extremos

f ′′ (x) = − √ 6x
(x2 +2)5

Pontos de inflexão: (0, 0)

Concavidade voltada para cima: ] − ∞, 0[

Concavidade voltada para baixo: ]0, +∞[

Interseção com eixos: (0, 0)

Assı́ntotas: y = 1 e y = −1

A função é ı́mpar

lim f (x) = 1
x→+∞

lim f (x) = −1
x→−∞

181
f HxL

æ x
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4

-1

CDf =] − 1, 1[

(d) Df = R

10 13 1
f ′ (x) = 3
x (x 3 − 2)

Decrescente: ]0, 8[

Crescente: ] − ∞, 0[ e ]8, +∞[

Mı́nimo local: −16 em x = 8

Máximo local: 0 em x = 0
1
20(x 3 −1)
f ′′ (x) = 2
9x 3

Pontos de inflexão: (1,-3)

Concavidade voltada para cima: ]1, +∞[

Concavidade voltada para baixo: ] − ∞, 1[

125

Interseção com eixos: (0, 0) e 8
,0

Não há assı́ntotas

A função não é par nem ı́mpar

lim f (x) = +∞
x→+∞

182
lim f (x) = −∞
x→−∞

f HxL

æ x
125
-3 1 8
8
-3 æ

-16 æ

CDf = R

(e) Df = − π2 , 3π
 
2

f ′ (x) = − 1+senx
1

Decrescente: − π2 , 3π
 
2

Não há extremos

f ′′ (x) = cos x
(1+senx)2

π

Pontos de inflexão: 2
,0

Concavidade voltada para cima: − π2 , π2


 


, 3π

Concavidade voltada para baixo: 2 2

π

Interseção com eixos: 2
,0 e (0, 1)

Assı́ntotas: x = − π2 e x = 3π
2

A função não é par nem ı́mpar

lim − f (x) = −∞
x→ 3π
2

lim f (x) = +∞
x→− π2 +

183
f HxL

3
2
1
æ x
Π Π 3Π
- Π
2 -1 2 2

-2
-3
-4

CDf = R

(
′ x (2 ln x + 1) , x > 0
31. (a) f (x) = x(2−x)
(1−x)2
, x≤0
1
(b) Mı́nimo global
( em x = e− 2
′′ 2 ln x + 3, x > 0
f (x) = 2
(1−x)3
, x<0
3
Pontos de inflexão em x = 0 e em x = e− 2
Assı́ntotas: y = −x − 1

184
(c)
f HxL

ææ æ x
-4 -3 -2 -1 1 2 3
-1

− 21 e−1 , ∞ .
  
CDf =
32. (a) Contı́nua para x > 0 e para x < 0.
(b) lim f (x) = +∞
x→+∞
π
lim f (x) =
x→−∞ 2
(c) Não é prolongável por continuidade ao ponto x = 0
( (x−1)ex
′ x2
, x>0
(d) f (x) = 1
x[1+ln2 (−x)]
, x<0
Decrescente em ]−∞, 0[ e em ]0, 1[, e crescente em ]1, +∞[. Mı́nimo local em x = 1
 2
 (x −2x+2
3
)ex
, x>0
′′ x
(e) f (x) = [ln(−x)+1]2
− 2 , x<0
x2 [1+ln2 (−x)]
Concavidade voltada para baixo em ]−∞, 0[ e em ]0, +∞[

33. (a) Df = [−1, 1]


(b) Contı́nua em todo o seu domı́nio.

(c) f (x) = arcsenx
π
Máximos locais em x = −1 e x = 1, ambos iguais a 2
Mı́nimo local em x = 0, igual a 1
′′ 1
(d) f (x) = √1−x 2
Concavidade voltada para cima em todo o seu domı́nio.
34. (a) Contı́nua em R.
(
′ (x − 2) (x − 4) e−x , x > 0
(b) f (x) = −2x
(1+x2 )(2+x2 )
, x<0
Mı́nimo local em x = 4, f (4) = 4(1 − e−4 )

185
Máximo local em x = 2, f (2) = 4
Decrescente em ]2, 4[
Crescente em ]−∞, 0[, em ]0, 2[ e em ]4, +∞[
(c) lim f (x) = 4
x→+∞
1
lim f (x) = ln .
x→−∞ 2
Assı́ntotas horizontais: y = ln 12 (à esquerda) e y = 4 (à direita).
(d) CDf = ln 12 , 4
 

(e)
f HxL

4 æ æ

x
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1

35. (a) Contı́nua em R.


(
′ (x − 3) (5 − x) e−x , x > 0
(b) f (x) = 18 1
π (1+x2 )
, x<0
Máximos locais em x = 0, f (0) = 9 e x = 5, f (5) = 4e−5
Mı́nimo local em x = 3, f (3) = 0
Decrescente em ]0, 3[ e ]5, +∞[
Crescente em ]−∞, 0[ e ]3, 5[
(c) lim f (x) = 0
x→+∞
lim f (x) = 0.
x→−∞
Assı́ntota horizontal: y = 0.
(d) CDf = [0, 9]

186
(e)
f HxL


8
7
6
5
4
3
2
1
æ æ x
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5

36. (a) Contı́nua em R\{0}.


(b) f é contı́nua em x = 0.
(
x+(1+x) ln(1+x)
x2 (1+x)
, x>0
(c) f ′ (x) =
ex (x2 + 5x + 4), x < 0
(d) Máximo local em x = −4
Mı́nimo local em x = −1
Decrescente em ]−4, −1[
Crescente em ]−∞, −4[ e em ]−1, 0[

37. (a) x = 0
(b) Não existem assı́ntotas verticais nem oblı́quas.
(c) f ′ (x) = ln(x + 1) [ln(x + 1) + 2]
(d) Crescente em ]−1, −1 + e−2 [ e em ]0, +∞[
Descrescente em ]−1 + e−2 , 0[
CDf = [0, +∞[

38. (a) Df = −∞, − 12 ∪ ]0, +∞[


 

(b) Assı́ntotas verticais: x = − 21 e x = 0


Assı́ntotas não verticais: y = ln 2
(c) f ′ (x) = − 2x21+x
Decrescente em −∞, − 21 e em ]0, +∞[
 

Não tem extremos locais


(d) f ′′ (x) = 4x+1
(2x2 +x)2
Concavidade voltada para baixo em −∞, − 21 e para cima em ]0, +∞[
 

Não existem pontos de inflexão


π
39. (a) lim f (x) = − .
x→−∞ 2
Assı́ntota horizontal: y = − π2

187
(
cos (x) esenx , x > 0
(b) f ′ (x) = 3
1+9x2
, x<0

3
(c) y = 43 x + 4
− π
3

40. (a) a = −1 ∧ (b = 1 ∨ b = e).


(b) Em x = 21 não existe.
Em x = e, y = 2x − e.
41. (a) lim+ f (x) = lim− f (x) = lim f (x) = f (0) = 0 logo f é contı́nua em x = 0.
x→0 x→0 x→0
′ ′ ′
(b) fe (0) = fd (0) = f (0) = 0.
 1
x−1

e x x ,
 x<0

(c) f (x) = 0, x=0
 1 x
arccotg x + 1+x2 , x > 0

f é crescente em ]−∞, 0[ e ]0, +∞[
Não existem
( 1 extremos locais
ex
′′ 3 , x<0
f (x) = x 2
(1+x2 )2
, x>0
f tem a concavidade voltada para baixo em ]−∞, 0[ e a concavidade voltada para
cima em ]0, +∞[
f tem um ponto de inflexão em (0, 0)
A função tem uma assı́ntota oblı́qua à esquerda de equação y = x+1 e uma assı́ntota
oblı́qua à direita de equação y = π2 x − 1.
(d)
f HxL

æ x
-4 -3 -2 -1 1 2 3
-1

-2

-3

42. (a) lim f (x) = lim − f (x) = lim f (x) = f (−1) = 0 logo f é contı́nua em x = −1.
x→−1+ x→−1 x→−1
′ ′
(b) fe (−1) = 0 e fd (−1) = −∞ logo f não é diferenciável em x = −1.
( 1
x

′ e x+1 x+1 , x < −1
(c) f (x) = x+1

ln e + 1, x > −1
f é crescente em ]−∞, −1[ e ]0, +∞[ e é decrescente em ]−1, 0[

188
f tem um máximo local em −1,f (−1) = 0 e um mı́nimo local em 0,f (0) = −1
( 1
e x+1
′′ , x < −1
f (x) = (x+1)3
1
x+1
, x > −1
f tem a concavidade voltada para baixo em ]−∞, −1[ e a concavidade voltada para
cima em ]−1, +∞[
f tem um ponto de inflexão em (0, −1)
A função tem uma assı́ntota oblı́qua à esquerda de equação y = x + 2.
(d)
f(x)

● x
-4 -3 -2 -1 1 2 3
-1 ●

-2

-3

43. (a) Df = R
(b) f é contı́nua em R.
(c) y = 0 é uma assı́ntota horizontal à direita.
(d) f ′ (x) = xe−x (2 − x)
f é decrescente em ]−∞, 0[ e ]2, +∞[ e é crescente em ]0, 2[
4
f tem um mı́nimo local em 0,f (0) = 0 e um máximo local em 2,f (2) = e2
′′
(e) f (x) = e−x (x2 − 4x + 2)  √   √ 
f tem a concavidade voltada para cima em −∞, 2 − 2 e 2 + 2, +∞ e a con-
 √ √ 
cavidade voltada para baixo em 2 − 2, 2 + 2
√ √ √ √
f tem pontos de inflexão em 2 − 2,f (2 − 2) e 2 + 2,f (2 + 2)

189
(f)
f HxL

1
æ
æ
æ
æ x
-2 -1 1 2 3

-1

CDf = ]0, +∞[

44. (a) Demonstração.


(b) y = π2 é uma assı́ntota horizontal à direita e y = 1 é uma assı́ntota horizontal à
esquerda.
 2x
 1+x4 , x > 0


(c) f (x) = 0, x=0
 e x1

− x2 , x < 0
f é decrescente em ]−∞, 0[ e é crescente em ]0, ∞[
f tem um mı́nimo local em 0,f (0) = 0

 2−6x4 42 , x>0
′′
(d) f (x) = (1+x 1
)
 e x (2x+1) , x<0
x4
 1
 iq
4 1
h
f tem a concavidade voltada para baixo em −∞, − 2 e 3
, +∞ e a concavidade
 1  i q h
voltada para cima em − 2 , 0 e 0, 4 13
q q 
f tem pontos de inflexão em − 21 ,f − 12 = e−2 e 4 13 ,f 4 13


190
(e)
f HxL

2
Π
2

æ
æ x
-4 -3 -2 -1 1 2 3

CDf = 0, π2
 

191
Capı́tulo 10

Primitivas e integrais

10.1 Exercı́cios resolvidos - enunciados


1. Determine todas as primitivas das seguintes funções:

(a) 4x7
(b) 2 + 3x3 − x5
√ 3
(c) x + 4
x
x + 3x2 + 1
3
(d)
x

x+1
(e) √ 3
x
(f) (x2 + 1)2
x2 + 1
(g)
x3 + 3x
(h) e5x
x
(i) e1− 2
2
(j) 4xex
(k) 4sen(2x)
x
(l) 5 cos
2
3
(m) sen x cos x
sen(x)
(n)
cos4 (x)
sec2 (x)
(o)
tg5 (x)
e3x
(p) √
2 + e3x

192
2. Calcule, caso existam, os valores dos seguintes integrais:
Z 2
(a) (x2 + 3x + 1)dx
1
Z 1  
1
(b) x2 + dx
0 x+1
4 √
Z
(c) 2x + 1dx
0
Z 2
1
(d) dx
−13 (3 − x)3
Z1
y
(e) dy
0 (y 2 + 1)2
9 √
z−1
Z
(f) dz
4 z
Z π/4
(g) sen3 (2x) cos(2x)dx
0
Z +∞
1
(h) dx
0 e2x
Z 0
3
(i) x2 ex dx
−∞
Z e2 −1
1
(j) dx
e−1 (x + 1) ln(x + 1)
1
e4x
Z
(k) dx
0 e4 − e4x

193
3. Determine a área dos domı́nios planos indicados a tracejado nas figuras seguintes:

(a) (b) (c)


1

0 3 0 0
1

(d) (e) (f)

1 1 8

0 0 0

4. Determine a área dos domı́nios planos a seguir definidos:


(
y ≥ x2
(a)
y ≤ 3x

4
y ≤ x

(b) 0 ≤ y ≤ x

x≤4


2
y ≤ 4x

(c) y ≥ x2

y≤4

(
y ≤ 1 − x2
(d)
y ≥ x2 − 1

x
y ≤ e

(e) y ≥ e−x

x≤1

Rx
5. Calcule a derivada, em ordem a x, da função f (x) = 1/x cos(t2 )dt, x ̸= 0.
R k ln x 2
6. Sendo f (x) = 0
e−t dt, determine o valor de k de modo que f ′ (1) = 0.

194
7. Calcule:
Rx
sen(t3 )dt
0
(a) lim
x→0 x4
Z x
x 2
(b) lim x 2 et dt
x→0 1 − e 0

195
10.2 Exercı́cios resolvidos - tópicos de resolução
7x8 x8
1. (a) P 4x = 4 = + C, C ∈ R
8 2
3 1
(b) P (2 + 3x3 − x5 ) = 2x + x4 − x6 + C, C ∈ R
4 6
√ x3/2 x−3 2√ 3
 
3 1
(c) P x + 4 = P x1/2 + 3P x−4 = +3 +C = x − 3 + C, C ∈ R
x 3/2 −3 3 x
x3 + 3x2 + 1 1 x3 3x2
(d) P = P x2 + 3P x + P = + + ln |x| + C, C ∈ R
x x 3 2
√  1/2
 x7/6 x2/3

x+1 x 1 1/6 −1/3
(e) P √ = P + = P x + x = + +C =
3
x x1/3 x1/3 7/6 2/3
6√6 3√ 3
= x7 + x2 + C, C ∈ R
7 2
x5 2x3
(f) P (x2 + 1)2 = P (x4 + 2x2 + 1) = + + x + C, C ∈ R
5 3
x2 + 1 1 3x2 + 3 1
(g) P 3 = P 3 = ln |x3 + 3x| + C, C ∈ R
x + 3x 3 x + 3x 3
5x
1 e
(h) P e5x = P 5e5x = + C, C ∈ R
5 5
x −1 1− x x
(i) P e1− 2 = −2P e 2 = −2e1− 2 + C, C ∈ R
2
x2 2 2
(j) P 4xe = 2P 2xex = 2ex + C, C ∈ R
(k) P 4sen(2x) = 2P 2sen(2x) = −2 cos(2x) + C, C ∈ R
x 1 x x
(l) P 5 cos = 5 × 2P cos = 10sen + C, C ∈ R
2 2 2 2
4
sen x
(m) P sen3 x cos x = + C, C ∈ R
4
sen(x) −4 cos−3 (x) 1
(n) P 4
= −P cos (x)(−sen(x)) = − +C = + C, C ∈ R
cos (x) −3 3 cos3 x
sec2 (x) −5 2 (tgx)−4 1
(o) P 5
= P (tgx) sec x = + C = − 4 + C, C ∈ R
tg (x) −4 4tg x
e3x 3x −1/2 3x 1 3x −1/2 3x 1 (2 + e3x )1/2
(p) P √ = P (2+e ) ×e = P (2+e ) ×e ×3 = +C =
2 + e3x 3 3 1/2
2√
= 2 + e3x + C, C ∈ R
3
Z 2  3 2
3x2
 
2 x 8 1 3 47
2. (a) (x + 3x + 1)dx = + +x = +6+2− + +1 =
1 3 2 1 3 3 2 6
Z 1 1
x3
   
2 1 1
(b) x + dx = + ln |1 + x| = + ln 2
0 x+1 3 0 3

196
4
4 √ 4
1 (2x + 1)3/2
Z Z 
1 1/2 1 hp 3
i4
(c) 2x + 1dx = 2(2x + 1) dx = = (2x + 1) ] =
0 2 0 2 3/2 0 3 0

= 31 (33 − 1) = 26 3
Z 2  2
1 1 1 1 255
(d) 3
dx = 2
= − =
−13 (3 − x) 2(3 − x) −13 2 512 512
Z 1  1
y 1 1 1 1
(e) 2 2
dy = − 2 =− + =
0 (y + 1) 2(y + 1) 0 4 2 4
Z 9√ Z 9
 √

z−1 1 9 9
(f) dz = z −1/2 − dz = 2 z − ln z 4 = 6 − ln 9 − 4 + ln 4 = 2 − ln
4 z 4 z 4
Z π/4  4 π/4
sen (2x) 1
(g) sen3 (2x) cos(2x)dx = =
0 8 0 8
Z +∞ Z L  L  
1 −2x 1 −2x 1 −2L 1 0
(h) dx = lim e dx = lim − e = lim − e + e =
0 e2x L→+∞ 0 L→+∞ 2 0
L→+∞ 2 2
1 1
=0+ =
2 2
Z 0 Z 0  0  
2 x3 2 x3 1 x3 1 0 1 L3 1
(i) x e dx = lim x e dx = lim e = lim e − e =
−∞ L→−∞ L L→−∞ 3 L→−∞ 3 3 3
L
Z e2 −1 Z e2 −1 1
1 2 −1
(j) dx = x+1
dx = [ln(ln(x + 1))]ee−1 =
e−1 (x + 1) ln(x + 1) e−1 ln(x + 1)
= ln(ln e2 ) − ln(ln e) = ln 2 − ln 1 = ln 2
Z 1 Z k k
e4x e4x

1 4 4x
(k) 4 4x
dx = lim− 4 − e4x
dx = lim− − ln(e − e ) =
0 e −  e k→1 0 e k→1 4 0
1 1
= lim− − ln e4 − e4k + ln e4 − 1 = +∞
 
k→1 4 4
Z 3  3 3
2 x 27
3. (a) A= (x )dx = = =9
0 3 0 3
Z 1 Z 1  3 1
2 2 x x2 1 1 1
(b) A= [1 − x − (1 − x)] = [−x + x)] = − + =− + =
0 0 3 2 0 3 2 6
( (
y = x2 y = x2
(c) 2
⇔ 4
⇔ x − x4 = 0 ⇔ x(1 − x3 ) = 0 ⇔ x = 0 ∨ x = 1
x=y x=x
1  √ 1
√ 2 3 x3
Z
2 2 1 1
A= ( x − x )dx = x − = − =
0 3 3 0 3 3 3
( (
y = x2 + 1 3 − x = x2 + 1
(d) ⇔ ⇔ x2 + x − 2 = 0 ⇔ x = −2 ∨ x = 1
x+y =3 y =3−x

197
1 3 1  3
x3 x2
Z Z 
2 1 9 1
A= (x +1)dx+ (3−x)dx = +x + 3x − = +1+9− −3+ =
0 1 3 0 2 1 3 2 2

= 10
3
( (
1
y = 8x x2
= 8x 1 1
(e) ⇔ ⇔ x3 = 8
⇔x= 2
y = x12 y = x12
Z 1/2 Z +∞
Z 1/2 Z L  L
1 1  2 1/2 1
A= 8xdx+ 2
dx = 8xdx+ lim dx = 4x 0 + lim − =
0 1/2 x 0 L→+∞ 1/2 x2 L→+∞ x 1/2

= 4 × 41 + limL→+∞ − L1 + 2 = 1 + 2 = 3

Z +∞ Z L
−x
L
e−x dx = lim −e−x 0 = lim −e−L + e0 = 1
 
(f) A = e dx = lim
0 L→+∞ 0 L→+∞ L→+∞

4. (a)

0
3 0

( (
y = x2 y = x2
⇔ ⇔ x2 − 3x = 0 ⇔ x = 0 ∨ x = 3
y = 3x x2 = 3x
4
Z 3  2 3
3
3x x 27 9
A= (3x − x2 )dx = − = − 9 4= 1
0 2 3 0 2 2
(b)

4 0 ‐1
1

0
3 0

(
y = x4 4
⇔x= x
⇔ x2 = 4 ⇔ x = −2 ∨ x = 2
y=x
4
0 1
Z 2 Z 4  2 2 1
4 x
A= xdx + 4 dx = + [4 ln |x|]42 = 2 + 4 ln 4 1− 4 ln 2 = 2 + 4 ln 2
0 2 x 2 0

0 ‐1
198
1
0
3 0

(c)

4
1

4 1

0 ‐1
1
(
y = 4x2
⇔ x = −1 ∨ x = 1
y =4
4
(
y = x2
⇔ x = −2 ∨ x = 2
y =4
0 1 2 2
x3
Z Z 
(4x − x )dx0 + 2 ×
3 2 2 2
 3 1
A=2× (4 − x )dx = 2 x 0 + 4x − =
0 1 0 1 3 1
4
= 2 + 2 8 − 83 − 4 + 1 16

3
= 3
(d)
4
1
0
4 3
1 0

0 ‐1
1 4
1
( 4 1
y = x2 − 1
⇔ x = −1 ∨ x = 1
y = 1 − x2
1 0 1
2x3
 
‐1
Z
2 2 2 8
A=2× [1 − x − (x − 1)]dx = 2 2x − =2 2− =
0 3 0 3 3 1
(e) 0 1

0 1

199
(
y = ex
⇔x=0
y = e−x
Z 1 1 1
(ex − e−x )dx = ex + e−x 0 = e + e−1 − 1 − 1 = e + − 2

A=
0 e
R ′
x 1 ′
5. f ′ (x) = cos(t2 )dt = (x)′ cos(x2 ) − 1 1 1
   
1/x x
cos x2
= cos(x2 ) + x2
cos x2

R ′
k ln x −t2 2 ln2 x
6. f ′ (x) = 0
e dt = xk e−k

2 ln2 1
f ′ (1) = k1 e−k = ke0 = k

f ′ (1) = 0 ⇔ k = 0
Rx
sen(t3 )dt 0
7. (a) lim 0 4
= Ind.
x→0 x 0
Aplicando a Regra de Cauchy
Rx Rx ′
sen(t3 )dt
0 0
sen(t3 )dt sen(x3 ) 1 sen(x3 ) 1 1
lim 4
= lim 4 ′
= lim 3
= lim 3
= ×1=
x→0 x x→0 (x ) x→0 4x 4 x→0 x 4 4
Z x
x 2 0
(b) lim x 2 et dt = Ind.
x→0 1 − e 0 0
Aplicando a Regra de Cauchy
 R ′
x 2
x 0 et dt
Rx 2 2
1× 0
et dt + x × ex 0
lim ′ = lim x 2 = Ind.
x→0 (1 − ex2 ) x→0 −2xe 0
Aplicando a Regra de Cauchy novamente:
R ′
x 2 2
et dt + xex
Rx t2 x2 2 2 2
0
e dt + xe 0 ex + ex + x × 2xex
lim = lim ′ = lim =
x→0 −2xex2 (−2xex2 ) x→0
2
x→0 −2ex − 2x × 2xex
2

2
2ex (1 + x2 ) 1 + x2
= lim 2 = lim − = −1
x→0 −2ex (1 + 2x2 ) x→0 1 + 2x2

200
10.3 Exercı́cios propostos - enunciados
1. Determine todas as primitivas das seguintes funções:
1
(a) √3
3x
x
(b) √
2x2 + 1
x
(c) 2
2x + 1
cos(x)
(d) p5
sen(x)

e x
(e) √
x
x+2
(f) 2
x + 4x + 1
ln x
(g)
x
cos(2x)
(h)
sen(2x)

earctg( 3x)
(i)
1 + 3x2
e2x
(j)
1 + e4x
(k) x(3x2 + 6)5
(l) cos(2x)sen3 (2x)
4
(m) x3 5x
x
(n)
4 + x4
x
(o) √
1 − x2

(p) x x

3x3 − 2x2 + x
(q)
x
(x2 + 3)2
(r)
x6
sen(x)
(s)
cos2 (x)
x2
(t)
1 + x6
1+x
(u)
1 + 4x2

201
2. Determine todas as primitivas das seguintes funções:
x4 3
(a) − 2x2 + 3
3 x
√3
√5
(b) x2 + 2 x3
√ √
x−23x
(c)
x
x
(d)
1 + x2

(x + x)2
(e)
x5
3
(f) 4x2 ex
(g) esen(2x) cos(2x)
senx − cos x
(h)
senx + cos x
e1/x
(i) 2
x
1
(j)
x ln x
senx + cos x
(k)
sen3 x
e2x
(l)
2 − e2x

(m) x2 3 + 2x3
(n) 2x ex
1
(o)
(2x − 3)5
cos x
(p) √3
sen2 x
(q) (ex + 1)2
2)
(r) xsen(x2 )ecos(x
(s) (sen(x) + cos(x))2

3. Determine todas as primitivas das seguintes funções:

(a) x5

(b) x + x

x x
(c) √3 +
x 4
 2
1 1
(d) x2
+ x x

1
(e) cos2 x

202
(f) 2x
(g) √ 1
4−x2
1
(h) 5+x2
x+3
(i) e
3
(j) (x2 + 1)
(k) 2x−1
1
(l) √
5
1−2x

(m) tg2 x
√ 2
(n) (x + x)
1
(o) sen2 (2x)
1
(p) 2−x

4. Determine todas as primitivas das seguintes funções:

(a) sen (2x)


(b) e5x
(c) xsenx2
(d) tgx
(e) cotgx
1
(f) sen2 (3x)
1
(g) 3x−7
(h) tg (2x)
(i) cotg (5x − 7)
(j) tgx sec2 x
(k) cos3 xsenx

(l) x x2 + 1
cos x
(m) sen2 x
ex
(n) 2+ex
x
(o) 1+x2
x3
(p) x8 +1
2
(q) 3sen x sen (2x)

tg x
(r) √
x
x
(s) √ e
1−e2x

(t) tg3 x

sen x
(u) √
x

203
e2x
(v) (1+e2x )2
ex
(w) 1+e2x

5. Determine todas as primitivas das seguintes funções:



(a) 3ex + x
 2
1 4
(b) x3 + x x

1
(c) 4
cotg (2x)
2
(d) xe−x
cos(ln x)
(e) x
sen(2x)
(f) 1+cos(2x)
sen(2x)
(g) 1+cos2 x
senx
(h) 1+cos2 x
1
(i) 1+cos x

6. Determine todas as primitivas das seguintes funções:


1
(a) x−5
3
(b) (x+2)2
1
(c) x2 +4
x
(d) x2 +4
1
(e) x2 +x+1
x
(f) x2 +x+1

7. Determine todas as primitivas das seguintes funções:

(a) sen2 x
(b) cos2 x
(c) cotg2 x
(d) sec x
1
(e) senx
3
(f) sen x
(g) cos3 xsen2 x
(h) cos4 x

Z 3 x, 0 ≤ x < 1

8. Calcule o valor do integral f (x)dx para f (x) = 2x, 1 ≤ x < 2
0 
 2
x , 2≤x≤3

204
9. Calcule, caso existam, os valores dos seguintes integrais:
Z 4

(a) (4x3 − x + x)dx
1
11 √
Z
(b) 3 + 2xdx
3
Z −1
1
(c) dy
−2 (11 + 5y)3
9
x−1
Z
(d) √ dx
4 x+1
Z +∞
2
(e) xe−x dx
1
ln 2
e2x
Z
(f) dx
0 e2x + 3
Z π/6
(g) cos(2x)dx
4
π/2
1 − cos(2x)
Z
(h) dx
0 2
Z 5
x
(i) √ dx
2
x −9
4
Z 1
x + |x|
(j) dx
−2 x − |x| + 2

10. Calcule, caso existam, os valores dos seguintes integrais impróprios:


Z +∞
1
(a) dx
1 x2
Z +∞
1
(b) dx
2 4 + x2
Z 8
1
(c) 2/3
dx
0 x
Z 1
x
(d) √ dx
0 1 − x2
Z +∞
ln x
(e) dx
e x
Z +∞
1
11. Mostre que e−st dt = para s > 0.
0 s
12. Admitindo que f é uma função contı́nua em R, use apenas um integral para escrever
Z 1 Z 5
f (x)dx + f (x)dx.
5 −3

205
13. Seja f é uma função contı́nua em [−a, a].
Se f for uma função par, então
Z a Z a
f (x)dx = 2 f (x)dx
−a 0

Se f for uma função ı́mpar, então


Z a
f (x)dx = 0
−a

Use um gráfico para compreender as duas igualdades anteriores. Diga, para cada um dos
seguintes casos, se a função integranda é par, ı́mpar, ou nenhuma das duas. Em cada caso,
se possı́vel, use aquelas igualdades para simplificar as seguintes expressões, sem calcular
o valor do integral:
Z π/2
(a) xsen(x)dx
−π/2
Z π/2
(b) x2 cos(x)dx
−π/2
Z 1
(c) x3 arctg(x)dx
−1
Z 2
(d) (e−3x + e3x )dx
−2
Z π/3
(e) x cos(x)dx
−π/3
Z π/2
(f) x2 ex dx
−π/2
Z 3
(g) (x + 1) ln(x)dx
−3
Z 5  
x
(h) 2
dx
−5 x +1

206
14. Determine a área dos domı́nios planos indicados a tracejado nas figuras seguintes:

(a) (b)

0 1 2 0 4

(c) (d)
2

0 2 0
2

15. Determine a área dos domı́nios planos a seguir definidos:



y ≤ 2x

(a) x + y ≤ 6

y≥0

(
x ≥ y2
(b)
y ≥x−2
(
y ≤ 2x − x2
(c)
y ≥ −x

x
y ≤ e

(d) y ≤ e−x

y≥0

Z x2
1
16. Determine o conjunto no qual a função f (x) = dt é convexa.
0 2+t
17. Calcule:
Rx
sen(t5 )dt
(a) lim R 0 2
x→0 x
0
sen(t2 )dt

207
R x2 √
0
sen( t)dt
(b) lim+
x→0 x3
R a ln x 2
18. Determine o valor de a, sendo f (x) = x
et dt e f ′ (1) = 0.
R x3 +1 sen(t)

19. Seja f : [1, +∞[→ R tal que f (x) = 2

t+1
dt. Prove que f ′ (1) = 3sen(2).

20. [2a frequência de 5/01/2007] Calcule as seguintes primitivas:


3x + 6
(a) P
x2
+ 4x + 1
p √
5 + e−4x
(b) P
e2x
5
(c) P √ √
2x + 5 − 2x − 1
21. [2a frequência de 5/01/2007] Determine a área do domı́nio plano definido por


 y ≤ x2 + 4

x + y ≤ 6



x ≤ y2 + 4

x≥0





y ≥ 0

22. [Exame de 19/01/2007] Calcule as seguintes primitivas:



2x + x + 5
(a) P √
x3
sec2 (2x) + 1
(b) P
tg (2x)
23. [Exame de 19/01/2007] Determine a área do domı́nio plano definido por


 y ≤ x2 + 1

2
y ≤ x 2



x + 2y ≥ 2

x≥0





y ≥ 0

24. [Exame de 2010/2011] Determine:


x3 + xarctg (x2 )
(a) P
1 + x4
Z x2 +4x
′ 2 2
et dt

(b) f (1) se f (x) = x − x + 1
(2x)2 +1

208
25. [Exame de 2010/2011] Represente graficamente o domı́nio plano definido pelas condições

1
y ≤ ex ∧ y ≥ ∧x≥0∧x≤1
2x + 1
Z +∞
1
e calcule a sua área. Essa área é maior que √ 3 dx? Justfique.
16
9
( x)
26. [2a frequência de 11/06/2008] Calcule as seguintes primitivas:
x+1
(a) P √3
x2 + 2x + 5
sen (2x) − cos (2x)
(b) P
sen (2x) + cos (2x)
27. [Exame de 26/06/2008] Calcule as seguintes primitivas:
sen(x) + cos(x)
(a) P
cos3 (x)
sec (2x) tg (2x)
(b) P
1 + sec (2x)
28. [Exame de 25/06/2009] Calcule a primitiva

cotg(x) + 1
P
cotg(x) − 1

209
10.4 Exercı́cios propostos - soluções
1√ 3
1. (a) 9x2 + C, C ∈ R
2
1√ 2
(b) 2x + 1 + C, C ∈ R
2
1
(c) ln(2x2 + 1) + C, C ∈ R
4
5√ 5
(d) sen4 x + C, C ∈ R
4

(e) 2e x + C, C ∈ R
1
(f) ln |x2 + 4x + 1| + C, C ∈ R
2
1 2
(g) ln x + C, C ∈ R
2
1
(h) ln |sen2x| + C, C ∈ R
2
1 √
(i) √ earctg( 3x) + C, C ∈ R
3
1
arctg e2x + C, C ∈ R

(j)
2
(3x2 + 6)6
(k) + C, C ∈ R
36
sen4 (2x)
(l) + C, C ∈ R
8
4
5x
(m) + C, C ∈ R
4 ln 5
 2
1 x
(n) arctg + C, C ∈ R
4 2

(o) − 1 − x2 + C, C ∈ R
2√ 5
(p) x + C, C ∈ R
5

(q) x3 − x2 + 2 x + C, C ∈ R
1 2 9
(r) − − 3 − 5 + C, C ∈ R
x x 5x
1
(s) + C, C ∈ R
cos x
1
(t) arctg(x3 ) + C, C ∈ R
3
1 1
(u) arctg(2x) + ln(1 + 4x2 ) + C, C ∈ R
2 8
x5 2x3 3
2. (a) − − 2 + C, C ∈ R
15 3 2x
210
3√3 5√5
(b) x5 + x8 + C, C ∈ R
5 4
√ √
(c) 2 x − 6 3 x + C, C ∈ R
1
(d) 2
ln(1 + x2 ) + C, C ∈ R
1 4 1
(e) − 2 − √ − 3 + C, C ∈ R
2x 5 x5 3x
4 x3
(f) e + C, C ∈ R
3
1 sen2x
(g) e + C, C ∈ R
2
(h) − ln |senx + cos x| + C, C ∈ R
(i) −e1/x + C, C ∈ R
(j) ln(ln x) + C, C ∈ R
1
(k) −cotgx − + C, C ∈ R
2sen2 x
1
(l) − ln |2 − e2x | + C, C ∈ R
2
1p
(m) (3 + 2x3 )3 + C, C ∈ R
9
2x ex
(n) + C, C ∈ R
1 + ln 2
1
(o) − + C, C ∈ R
8(2x − 3)4

(p) 3 3 senx + C, C ∈ R
1
(q) e2x + 2ex + x + C, C ∈ R
2
1 2
(r) − ecos(x ) + C, C ∈ R
2
(s) x + sen2 (x) + C, C ∈ R
x6
3. (a) 6
+ C, C ∈ R
2 √
(b) x2 + 23 x3 + C, C ∈ R
1
√ √
(c) 10 x5 + 6 x + C, C ∈ R
(d) − 2x12 − √4
5 x5
− 1
3x3
+ C, C ∈ R
(e) tg(x) + C, C ∈ R
2x
(f) + C, C ∈ R
ln(2)

(g) arcsen x2 + C, C ∈ R

 
(h) √15 arctg √x5 + C, C ∈ R
(i) ex+3 + C, C ∈ R

211
1 7
(j) 7
x + 35 x5 + x3 + x + C, C ∈ R
2x−1
(k) + C, C ∈ R
ln(2)
p
(l) − 58 5 (1 − 2x)4 + C, C ∈ R
(m) tg(x) − x + C, C ∈ R

(n) 13 x3 + 45 x5 + 12 x2 + C, C ∈ R
(o) − 12 cotg(2x) + C, C ∈ R
(p) − ln |2 − x| + C, C ∈ R

4. (a) − 12 cos(2x) + C, C ∈ R
1 5x
(b) 5
e + C, C ∈ R
(c) − 12 cos(x2 ) + C, C ∈R
(d) ln | sec(x)| + C, C ∈ R
(e) ln |sen(x)| + C, C ∈ R
(f) − 13 cotg(3x) + C, C ∈ R
1
(g) 3
ln |3x − 7| + C, C ∈ R
1
(h) 2
ln | sec(2x)| + C, C ∈ R
1
(i) 5
ln |sen(5x − 7)| + C, C ∈ R
1 2
(j) 2
tg (x) + C, C ∈ R
(k) − 14 cos4 (x) + C, C ∈ R
1
p
(l) 3
(x2 + 1)3 + C, C ∈ R
(m) −cosec(x) + C, C ∈ R
(n) ln(ex + 2) + C, C ∈ R
1
(o) 2
ln(x2 + 1) + C, C ∈ R
1
(p) 4
arctg(x4 ) + C, C ∈ R
2
3sen (x)
(q) ln(3)
+ C, C ∈ R

(r) 2 ln | sec( x)| + C, C ∈ R
(s) arcsen(ex ) + C, C ∈ R
1 2
(t) 2
− ln | sec(x)| + C, C ∈ R
tg (x)

(u) −2 cos( x) + C, C ∈ R
(v) − 2(e2x1 +1) + C, C ∈ R
(w) arctg(ex ) + C, C ∈ R

5. (a) 3ex + 23 x3 + C, C ∈ R
(b) − x82 − 16

7 x7
− 1
5x5
+ C, C ∈ R
1
(c) 8
ln |sen(2x)| + C, C ∈ R

212
2
(d) − 12 e−x + C, C ∈ R
(e) sen(ln x) + C, C ∈ R
(f) − 12 ln | cos(2x) + 1| + C, C ∈ R
(g) − ln(cos2 (x) + 1) + C, C ∈ R
(h) −arctg(cos(x)) + C, C ∈ R
sen(x)
(i) cos(x)+1
+ C, C ∈ R

6. (a) ln |x − 5| + C, C ∈ R
3
(b) − x+2 + C, C ∈ R
(c) 21 arctg x2 + C, C ∈ R


1
(d) ln(x2 + 4) + C, C ∈ R
2
 
(e) √23 arctg 2x+1

3
+ C, C ∈ R
 
(f) 21 ln(x2 + x + 1) − √13 arctg 2x+1

3
+ C, C ∈ R
x
7. (a) 2
− 41 sen(2x) + C, C ∈ R
x
(b) 2
+ 41 sen(2x) + C, C ∈ R
(c) −cotg(x) − x + C, C ∈ R
(d) ln |tg(x) + sec(x)| + C, C ∈ R
1 cos(x)−1
(e) 2
ln cos(x)+1
+ C, C ∈ R
1
(f) 3
cos3 (x) − cos(x) + C, C ∈ R
1
(g) 3
sen3 (x) − 15 sen5 (x) + C, C ∈ R
3x
(h) 8
+ 14 sen(2x) + 32 1
sen(4x) + C, C ∈R

8. 59/6
1513
9. (a) 6
98
(b) 3
7
(c) 72
23
(d) 3
1
(e) 2e
1
(f) 2
ln 74

3
(g) 4
− 12 sen(8)
π
(h) 4

(i) 4 − 7
1
(j) 2

213
10. (a) 1
(b) π/8
(c) 6
(d) 1
(e) +∞

11. Demonstração.
Z 1
12. f (x)dx
−3
Z π/2
13. (a) Par, 2 xsen(x)dx
0
Z π/2
(b) Par, 2 x2 cos(x)dx
0
Z 1
(c) Par, 2 x3 arctg(x)dx
0
Z 2
(d) Par, 2 (e−3x + e3x )dx
0

(e) Ímpar, 0
(f) Não é par nem ı́mpar
(g) Não é par nem ı́mpar
(h) Ímpar, 0
7
14. (a) 24
32
(b) 3
9
(c) 2
(d) 1

15. (a) 12
9
(b) 2
9
(c) 2
3
(d) 2e
√ √
16. ] − 2, 2[
1
17. (a) 2
2
(b) 3

18. a = e

19. Demonstração.

214
3
20. (a) ln |x2 + 4x + 1| + C, C ∈ R
2
1
q
(b) − (5 + e−2x )3 + C, C ∈ R
3
q 
5
q
3 3
(c) (2x + 5) + (2x − 1) + C, C ∈ R
18
47
21. 3
√ √ 10
22. (a) 2 ln |x| + 2 x − √
x
+ C, C ∈ R
2
(b) 1
2
ln | sen (2x)
cos(2x)
| + C, C ∈ R
7
23. 3
1
24. (a) 4
ln (1 + x4 ) + 14 arctg2 (x2 ) + C, C ∈ R

(b) f (1) = −2e25

25. e − 12 ln 3 − 1 < e − 21 ln e − 1 = e − 3
2
< 1.3 < 32 . Não é maior.
q
26. (a) 34 3 (x2 + 2x + 5)2 + C, C ∈ R
(b) − 12 ln |sen (2x) + cos (2x) | + C, C ∈ R
1
27. (a) 2 cos2 (x)
+ tg(x) + C, C ∈ R
1
(b) 2
ln |1 + sec (2x) | + C, C ∈ R

28. − ln | cos(x) − sen(x)| + C, C ∈ R

215

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