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Universidade Federal de Alagoas

Campus de Engenharias e Ciências Agrárias


Curso de Engenharia de Energia

Disciplina: Energia Hidráulica


Prof. Dr. Fábio Farias

ANÁLISE ESTABILIDADE DE BARRAGEM DE GRAVIDADE

Aluno: Vinícius Cezar Alves Gomes

Rio Largo – Alagoas


Setembro de 2023
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO
Será feita uma análise a estabilidade da barragem de gravidade, que vamos
utilizar na central hidrelétrica a fio d’água do projeto elaborado na P1.
Pode-se aplicar definições e conceitos sobre forças, carregamentos e pressões
que atuam em uma barragem de gravidade e verificando as diferentes
combinações de cargas empregadas nos projetos de barragem de gravidade.
E verificado a estabilidade da barragem de concreto para central hidrelétrica a
fio d’água em relação ao tombamento e deslizamento.
Os dados históricos são referentes a estação fluviométrica Fazenda Santa Cruz,
Rio Salobro, localizado no estado de Minas Gerais, no município de Unaí.
Foram utilizados valores referentes a cota e a vazão desse Rio com número de
Estação: 42546000

2. SITUAÇÃO

Imagem 1 – Barragem de perfil

3. NÍVEL D’ÁGUA A MONTANTE (Hmontante)


Pelo reservatório montante passa toda a água distribuída a jusante, têm ponto
de entrada por sobre o nível máximo da água e saída no nível mínimo, e
possuem dimensionamento para manter a vazão e a altura manométrica do
sistema de adução constantes. Para definir o nível d’água a montante, foi
acrescentado 20% a mais sobre o valor encontrado da cota máxima que foi 5,5m,
vamos obter um nível d’água a montante de 6,6 m.
4. NÍVEL D’ÁGUA A JUSANTE (Hjusante)
Para definir o nível d’água jusante, é acrescentado 30% do valor do nível d’água
a montante que definimos. O valor de nível d’água a montante foi de 6,6 m, e o
valor do nível d’água a jusante será de 1,98 m.

5. ALTURA MÁXIMA DA BARRAGEM (Hbarragem)


Para determinar essa cota do topo da barragem, é necessário considerar como
referência o valor do nível da cota d’água a montante, e então vamos multiplicar
o nível d’água a montante por 110% (1,1), portanto:
Hbarragem = Hmontante x 110%
Hbarragem = 6,6 m x 1,1 = 7,26 m

6. ACÚMULO DE SEDIMENTOS (Hs)


De acordo com a situação, a manutenção prevê dragagens em um período de
cada 4 anos, então é necessário assumir acúmulo de sedimento até ¼ que
equivale a (25%) da cota de montante. Logo:

Hs = Hmontante x 25%
Hs = 6,6 x 0,25 = 1,65 m

PERFIL LONGITUDINAL DA BARRAGEM COM MEDIDAS

Imagem 2 – Perfil longitudinal da barragem


7. PRESSÃO HIDROSTÁTICA A MONTANTE (PM água)

Podemos definir a pressão hidrostática á montante, pelo carregamento


transversal que o ocorre do lado esquerdo da barragem.
O sentido é com referência da esquerda para a direita e provoca um momento
de tombamento no ponto “O” da barragem.
Utilizando a formula de PM da água:
PM água = Yágua x Hmontante x Zm
O valor do peso específico da água é de Yágua = 9800 N/m³, então o nível d’água
a montante é Hmontante = 9,7 m, com isso podemos encontrar a altura do ponto
de aplicação da carga hidrostática a montante pela seguinte equação:
Zm = Hmontante/2
Zm = 6,6/2 = 3,3 m
Em seguida para encontrar a pressão hidrostática a montante, iremos
substituir os valores na equação:

PM água = Yágua x Hmontante x Zm


PM água = 9800 N/m³ x 6,6 m x 3,3 m
PM água = 213,444 N/m

8. PRESSÃO HIDROSTÁTICA A JUSANTE (PJ água)


Pressões hidrostáticas fazem relação ao empuxo que atua sobre a estrutura da
barragem, essas pressões são representadas nos projetos através de diagramas
triangulares, e variam linearmente com a profundidade a partir da superfície da
água, como é no perfil em relação a montante, considerando isso os cálculos
serão o mesmo utilizados no montante.

PJágua = Yágua x Hc x Yc

Em relação a distância vertical, entre a centroide da área projetada e a superfície


do fluido, esse valor será a divisão do nível d’água H jusante dividido por 2.
Hc = Hjusante/2
Hc = 1,98 m/2 = 0,99 m
Em relação a distância do ponto de aplicação da pressão hidrostática a jusante,
é possível encontrar dividindo o valor do nível d’água a jusante por seno de ϕ, e
podemos encontrar o valor de ϕ através dessa equação:

Φ = tan-¹ (Hjusante/0,7 x Hjusante)


Φ = tan-¹ (1,98/0,7 x 1,98)
Φ = tan-¹ (1,42)
Φ = 54,85

Esse valor de 𝜙 = 54,85 irá ser substituído na próxima equação para encontrar
o valor da distância no ponto de aplicação da pressão hidrostática a jusante
(Hjusante)
YC = Hjusante/sen(𝜙)
YC = 1,98 m/sen(54,85)
YC = 1,98 m/0,82
YC = 2,41 m
Para encontrar a Hjunsante será necessário substituir o valor na equação, 𝑌𝐶 =
2,41 𝑚, 𝐻𝐶 = 0,99 m, Yágua = 9800 N/m³
Substituindo temos:
PJ água = Yágua x HC x YC
PJ água = 9800 N/m³ x 0,99 m x 2,41 m
PJ água = 23381,82 N/m

9. PESO PRÓPRIO (PP)


Para chegar no valor do peso próprio, devemos considerar como carga o peso
da barragem em si, e o peso de outras estruturas ou equipamentos permanentes,
tais como comportas, pontes e todos os outros componentes.
Consideramos que a resultante total atua na forma vertical, e passa pelo centro
de gravidade da seção transversal.
Imagem 3: divisões geométricas do perfil longitudinal da barragem

9.1 ÁREA DO RETÂNGULO (AR)


A área do retângulo corresponde ao produto da medida da base pela altura da
figura, sendo definida pela fórmula (b x h). O valor da altura será Hmáximo =
7,26 m. E o valor do comprimento não é possível calcular ainda, e logo
chamaremos de CR, portanto:
AR = Hmáximo x CR
AR = 7,26 m x CR m
AR = 7,26 CR m²

9.2 ÁREA DO RETÂNGULO A MONTANTE (ARM)


Se analisarmos a figura 1, podemos definir a área do triângulo a montante.
Usando como referência o valor do talude 1, que é 1.0 H: 10 V, (valores
fornecidos para a cada metro avançado na horizontal, que será calculado 10
metros na vertical)
ARM = (0,5 x Hmontante) x (0,7 x Hmontante)
ARM = (0,5 x 6,6 m) x (0,7 x 6,6 m)
ARM = 2,178 m²
9.3 ÁREA DO RETÂNGULO A JUSANTE (ARJ)

Se analisarmos a figura 1 também, podemos definir a área do triângulo a


jusante. Usando como referência o valor do talude 2, que tem como valores 0.7
H: 1.0 V (valores fornecidos que a cada 0,7 metros avançados na horizontal,
que será calculado 1 metro na vertical)
ARJ = (0,5 x Hmontante) x (0,7 x Hmontante)
ARJ = (0,5 x 6,6 m) x (0,7 x 6,6 m)
ARJ = 15, 246 m²

9.4 PESO PRÓPRIO DA BARRAGEM


Para calcular o peso próprio da estrutura é necessário considerar o peso
específico do concreto utilizado, e suas dimensões. A multiplicação desse peso
específico do material e do volume da estrutura vai ressaltar em uma carga para
fins de cálculo, que é aplicada no centro de gravidade da barragem. Portanto,
considerando o peso específico do concreto de Y concreto = 24.000 N/m³, então:
P = WR + WRM + WRJ
Substituindo:
WR = Y concreto x AR
WR = 24000 N/m³ x 7,26CR 𝑚²
WT = 24000 N/m³ x 7,26CR 𝑚²
WR = 174240 CR N/m

WTM = Yconcreto x ATM


WTM = 24000 N/m³ x 2,178 m²
WTM = 52272 N/m

WTJ = Yconcreto x ATJ


WTJ = 24000 m³ x 15,246
WTJ = 365904 N/m
Substituindo os valores na equação:
P = WR + WTM + WTJ
P = 174240CR N/m + 52272 N/m + 3659904 N/m
P = 174240CR N/m + 418176 N/m
P = (174,24CR + 418,176) KN/m

10. CARGA DOS SEDIMENTOS (PS)


Já calculamos a cota máxima de sedimentos e a partir de agora é necessário
calcular qual será o acúmulo, diante da equação:
PS = Y’S x KA x (Hs²/2)
O peso do sedimento seco é Y’S, e para calcular devemos subtrair esse peso
específico aparente do sedimento (YS = 23,15 KN/m, pelo valor do peso
específico da água (Yágua = 9800N/m3).

Y’S = YS – Yágua
Y’S = 23,15 KN/m³ – 9,8 KN/m³
Y’S = 13,35 KN/m³

KA é um parâmetro que relaciona o tipo de sedimento e a resistência ao


cisalhamento.
Considerando que a resistência ao cisalhamento é 𝜙𝑆 = 30°, então:
KA = (1 – sen𝜙S) / (1 + sen𝜙S)
KA = (1 – sen30º)/(1+sen30º)
KA = 0,5/1,5
KA = 0,33
Substituindo os valores em Y’S e KA na equação dos sedimentos, temos:
PS = Y’S x KA x (Hs²/2)
PS = 13,35 KN/m³ x 0,333 x ((1,65m)²/2)
PS = 6,05 KN/m
11. SUBPRESSÃO NA BASE DA BARRAGEM
O esforço exercido na base do barramento de baixo para cima da água, é
chamado de subpressão. Essa determinação é fundamental para a análise da
estabilidade de uma barragem, a qual suas principais condicionantes são as
características geológicas em relação ao terreno a ser executada a devida obra.
As camadas de fendas inclinadas em direção a jusante, sob a estrutura, são
desfavoráveis, enquanto que as inclinadas à montante ou verticais são
favoráveis a fundação.
Para determinar o carregamento é necessário dividir de forma trapezoidal,
usando a equação:
PSubpressão = Pretangular + Ptriangular
Consideramos:
Yágua = 9800N/m³
Peso específico da água Hjusante = 1,98 m
Calculo da distância da base da barragem:
Bbarragem = BM + BJ + CR
BM = 0,1 x Hmontante
BM = 0,1 x 6,6 m = 0,66 m
BJ = 0,7 x Hmontante
BJ = 0,7 x 6,6 = 4,62 m

Então,
Bbarragem = BM + BJ + CR
Bbarragem = 0,66 m + 4,62m + CR m = 5,28 m

Calculando o carregamento retangular de acordo com a cota de nível d’água a


jusante, vamos substituir
os valores na equação:
Pretangular = Yágua x Hjusante x Bbarragem
Pretangular = 9800 N/m³ x 1,98 m x (5,28 m + 𝐶𝑅 m)
Pretangular = 19404 N/m ² x (5,28 m + 𝐶𝑅 m)
Pretangular = 102453,12 N/m + 19404𝐶𝑅 N/m
Pretangular = 102,453 KN/m + 19,404𝐶𝑅 KN/m
Encontrando o valor do carregamento triangular, usaremos os dados abaixo e
em seguida substituiremos na equação:
Hjusante= 1,98 m
Hmontante = 6,6 m
Yágua = 9800 N/m³
Bbarragem = 5,28 m + CR m
Substituindo:
Ptriangular
Ptriangular = Yágua x (Hmontante - Hjusante) x Bbarragem
Ptriangular = 9800 N/m³ x (6,6 m − 1,98 m) x (5,28 m + CR m)
Ptriangular = 9800 N/m³ x 4,62 m x (5,28 m + CR m)
Ptriangular = 45276 N/m² x (5,28 m + CR m)
Ptriangular = 239057,28 N/m + 45276CR N/m
Ptriangular = 239,057 KN/m + 45,276CR 𝐾𝑁/m
Substituindo novamente para determinar agora a subpressão na BASE da
barragem:
Pretangular = 102,453 KN/m + 19,404CR KN/m
Ptriangular = 239,057 KN/m + 45,276CR KN/m
Formula: Psubpressão = Pretangular + Ptriangular
Psubpressão = 102,453 KN/m + 19,404CR KN/m + (239,057 KN/m + 45,276CR
KN/m)
Psbupressão = 341,51 KN/m + 64,68CR KN/m
12. APLICAÇÃO DAS CARGAS

Imagem 4: Forças que estão atuantes na barragem

12.1 CARGA HIDROSTÁTICA A MONTANTE (Cm)


É necessário dividir o valor do nível de d’água montante por 2 (Hm/2), então:
𝐶𝑚 = 𝐻𝑚𝑜𝑛𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 2
𝐶𝑚 = 6,6 𝑚 /2
𝑪𝒎 = 3,3 𝑚

12.2 CARGA HIDROSTÁTICA A JUSANTE (ZJ)


É necessário dividir o valor da distância do ponto de aplicação da carga a jusante
por 3 (YC/3), então:
𝐶𝑗 = 𝑌𝐶/3
𝐶𝑗 = 2,41 𝑚 / 3
𝑪𝒋 = 0, 80 𝑚
12.3 CARGA DE SEDIMENTOS (CS)
Calculando o sedimento ao ponto O, é necessário dividir o valor acumulado de
sedimentos Hs por 2, então:
𝐶𝑠 = 𝐻s/2
𝐶𝑠 = 1,65 𝑚 /2
𝑪𝒔 = 0, 825 𝑚

12.4 TRIÂNGULO A JUSANTE (RJ)


É necessário utilizar tal equação, para calcular a distância da linha de ação do
peso próprio do perfil triangular a jusante no ponto O, e H montante = 6,6m.
𝑅𝑗 = 2/3 x (0,7 x 𝐻𝑚𝑜𝑛𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒)
𝑅𝑗 = 2/3 x (0,7 x 6,6 𝑚)
𝑹𝒋 = 3, 08 𝑚

12.5 TRIÂNGULO A MONTANTE (RM)


É necessário utilizar tal equação, para calcular a distância da linha de ação do
peso próprio do perfil triangular a montante no ponto O, e H montante = 6,6m.
Equação:
𝑅𝑚 = (0,7 x 𝐻𝑚𝑜𝑛𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒) + 𝐶𝑅 + ( 0,1 x 𝐻𝑚𝑜𝑛𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒/3 )
𝑅𝑚 = (0,7 x 6,6 𝑚) + 𝐶𝑅 𝑚 + (0,1 x 6,6 𝑚 / 3 )
𝑅𝑚 = 4,62 𝑚 + 𝐶𝑅 𝑚 + 0,22 𝑚
𝑹𝒎 = 𝟒,𝟖𝟒 𝒎 + 𝑪𝑹 𝒎
13. RETÂNGULO (𝑹r)
É necessário utilizar tal equação, para calcular a ação de carga do carregamento
retangular da subpressão no ponto O, e CR = 0,5 e H montante = 6,6m.
Equação:
𝑅𝑟 = (0,7 x 𝐻𝑚𝑜𝑛𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒) + (𝐶𝑅/2)
𝑅𝑟 = (0,7 x 6,6 𝑚) + ( 𝐶𝑅 𝑚/2 )
𝑅𝑟 = 4,62 𝑚 + (𝐶𝑅 𝑚 /2)
𝑹𝒓 = 9,24 𝒎 + 𝟎,𝟓 𝑪𝑹 𝑚
14. CARREGAMENTO RETÂNGULAR DE SUBPRESSÃO
Calculando a ação de carga em relação ao carregamento retangular da
subpressão no ponto O:
𝑍 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 = 𝐵 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑔𝑒𝑚/2
𝑍 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 = 5,28 𝑚 + 𝐶𝑅m/2
𝒁 𝒓𝒆𝒕𝒂𝒏𝒈𝒖𝒍𝒂𝒓 = 𝟐,𝟔𝟒 𝒎 + 𝟎,𝟓𝑪𝑹𝑚
14.1. CARREGAMENTO TRIANGULAR DE SUBPRESSÃO
Calculando a ação de carga em relação ao carregamento triangular da
subpressão no ponto O:
𝑍 𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 = (2 x 𝐵 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑔𝑒𝑚)/3
𝑍 𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 = (2 x (5,28 𝑚 + 𝐶𝑅 m))/3
𝑍 𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 = (10,56 𝑚 + 2𝐶𝑅 m)/3
𝒁 𝒕𝒓𝒊𝒂𝒏𝒈𝒖𝒍𝒂𝒓 = 3,52 𝒎 + 𝟎,𝟔𝟕𝑪𝑹𝑚

15. FATORES DE SEGURANÇA CONTRA DESLIZAMENTO


É necessário ter um bom estudo em relação a estabilidade das estruturas de
uma barragem, levando em consideração que o escorregamento é consequência
de uma série de pontos superficiais, como resistência, tensões críticas, estrutura
e fundação, as quais tendem a sofrer movimentos de deslizamentos. Para
chegar a um valor real em relação a esse fator de segurança, é necessário
encontrar as forças atuantes na horizontal e na vertical.

16. SOMATÓRIO DE FORÇAS NA HORIZONTAL (∑ 𝑯)


∑𝐻 = 𝑃𝑀 água + 𝑃𝑆 – 𝑃𝐽 água x 𝑠𝑒𝑛 𝜙
∑𝐻 = 213,444 𝑁/𝑚 + 6,05 KN/m − (23381,82 𝑁/𝑚 x 𝑠𝑒𝑛 30°)
∑𝐻 = 6263,444 𝑁/𝑚 + 23101,98 𝑁/ 𝑚
∑𝑯 = 29365, 42 𝑵/𝒎

17. SOMATÓRIO DE FORÇAS NA VERTICAL (∑ V)


∑𝑉 = 𝑃 + (𝑃𝐽 água x 𝑐𝑜𝑠𝜙) – 𝑃 𝑠𝑢𝑏𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ão
∑𝑉 = (174,240𝐶𝑅 𝐾𝑁/𝑚 + 418,176 𝐾𝑁/𝑚) + (23381,82 𝑁/𝑚 x 𝑐𝑜𝑠30°) − (341,51
𝐾𝑁/𝑚 + 64,68𝐶𝑅 𝐾𝑁/𝑚)
∑𝑉 = (592416 𝑁/𝑚) + (3606.68 N/m) − (341,51 𝐾𝑁/𝑚 + 64,68𝐶𝑅 𝐾𝑁/𝑚)
∑𝑽 = 𝟐𝟓𝟒𝟓𝟏𝟐,𝟔𝟖 𝑵/𝒎 − 𝟔𝟒, 𝟔𝟖𝑪𝑹 𝑲𝑵/ m
18. FATOR DE SEGURANÇA (𝑭s𝒔)
De acordo com os valores estudados, o fator de segurança que será usado é o
4, e substituído logo a baixo na formula:
𝐹s𝑠 = ∑ 𝑉 / ∑ H
Fss = (254512,68 – 64680 CR) / 29365,42
4 = (254512,68 − 64680𝐶R) / 29365,42
117461,68 = 254512,68 − 64680 𝐶R
117461,68 − 254512,68 = − 64680𝐶R
64680𝐶𝑅 = 137051
𝐶𝑅 = 137051 / 64680
𝑪𝑹 = 𝟐,𝟎𝟕 𝒎
É possível observar que caso o CR fosse de 2,07m teríamos um FSS de
segurança considerado aceitável contra deslizamento.

19. MOMENTOS DE ESTABILIZAÇÃO (∑ Mest)


Definido como as cargas que determinam a segurança da barragem.
Equação: ∑𝑀𝑒𝑠𝑡 = (𝑃𝐽 água x 𝑍𝑗) + (𝑊𝑇𝐽 x 𝑅𝑗) + (𝑊𝑅 x 𝑅𝑗) + (𝑊𝑇𝑀 x 𝑅𝑀)
∑𝑀 𝑒𝑠𝑡 = (23381,82𝑁/𝑚 x 0,8 m) + (365904 𝑁/𝑚 x 3,08 𝑚) +
(174240 𝐶𝑅 𝑁/𝑚 x 3,08 𝑚) + ((52272𝑁/𝑚 x (4,84 𝑚 + 𝐶𝑅 𝑚))
∑𝑀 𝑒𝑠𝑡 = (18705,46 𝑁) + (1126984,32 𝑁) + (536751,6𝐶𝑅 𝑁) +
(252996,48 𝑁 + 52272𝐶𝑅 𝑁)
∑𝑀 𝑒𝑠𝑡 = 1398686,26 𝑁 + 1179256,32𝐶𝑅 N
∑𝑀 𝑒𝑠𝑡 = (1179256,32𝐶𝑅 + 1398686,26) 𝑁/𝑚(/𝑚)
∑𝑴 𝒆𝒔𝒕 = (𝟏𝟏𝟕𝟗,𝟐𝟓𝟔𝑪𝑹 + 𝟏𝟑𝟗𝟖, 𝟔𝟖𝟔) 𝑲𝑵/𝒎(/𝒎)
20. MOMENTOS DE TOMBAMENTO (∑ 𝑴tombamento)
São definidas como as cargas que tendem a entrar em declínio de barragem
Equação: ∑𝑀𝑡𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = (𝑃𝑀água x 𝑍𝑚) + (𝑃𝑆 x 𝑍𝑠) + (𝑃 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 x 𝑍
𝑟𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟) + (𝑃 𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 x 𝑍 𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟)
∑𝑀 𝑡𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = (213,444 𝑁/𝑚 ∗ 3,3 𝑚) + (6,05 KN/m ∗ 0,825 𝑚) +
((102,453 𝐾𝑁/𝑚 + 19,404𝐶𝑅 𝐾𝑁/𝑚) ∗ (2,64 𝑚 + 0,5𝐶𝑅 𝑚)) + ((239,057 𝐾𝑁/𝑚 +
45,276𝐶𝑅 𝐾𝑁/𝑚) ∗ (3,52 𝑚 + 0,67𝐶𝑅 𝑚))
∑𝑀 𝑡𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 704,36 𝑁 + 4991,25 𝑁 + (270475,92 𝑁 + 57226,5𝐶𝑅 𝑁 +
51420,6𝐶𝑅 𝑁 + 9702𝐶𝑅 2 𝑁) + (841480,64 𝑁 + 160168,19𝐶𝑅 𝑁 + 159371,52𝐶𝑅
𝑁 + 30334,92C2R 𝑁)
∑𝑀 𝑡𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 40036,92 𝐶2R𝑁 + 428186,81𝐶𝑅𝑁 + 1117652,17 N
∑𝑴 𝒕𝒐𝒎𝒃𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 = (𝟒𝟎, 𝟎𝟑𝟔 𝐶2R + 𝟒𝟐𝟖,𝟏𝟖𝟔𝑪𝑹 + 𝟏𝟏𝟏𝟕,𝟔𝟓𝟐) 𝑲𝑵/𝒎(/𝒎)

21. FATOR DE SEGURANÇA EM RELAÇÃO AO TOMBAMENTO (𝑭o)


Definindo o fato de segurança em relação ao tombamento, é necessário fazer a
divisão da soma dos momentos de estabilização pelo somatório dos momentos
de
tombamento, então:
Fo = ∑ 𝑀 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎ção / ∑ 𝑀𝑡𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡o
Fo = (𝟏𝟏𝟕𝟗,𝟐𝟓𝟔𝑪𝑹 + 𝟏𝟑𝟗𝟖, 𝟔𝟖𝟔) 𝑲𝑵/𝒎(/𝒎)/(𝟒𝟎, 𝟎𝟑𝟔 𝐶2R + 𝟒𝟐𝟖,𝟏𝟖𝟔𝑪𝑹 +
𝟏𝟏𝟏𝟕,𝟔𝟓𝟐) 𝑲𝑵/𝒎(/𝒎)

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