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Mesmo Deus pensando em termos familiares, a valorização da família depende de cada núcleo

familiar. Ela não pode ser analisada somente no plano emocional, pois as circunstâncias podem
mudar alterando essa percepção, precisamos entender o que Deus deseja fazer dentro desse
contexto. Ele trata individualmente conosco em termos quanto a fé, salvação, escolhas a respeito
dos propósitos a serem atingidos, mas é responsabilidade de todos, e somente Sua Palavra pode
consolidar nossos conceitos. Em muitos relatos bíblicos vemos Deus abençoando pessoas e
estendendo a bênção também a suas famílias, porque Deus valoriza e demonstra o quanto a ela é
importante, Ele estabeleceu mandamentos que se obedecidos, trazem bênçãos sobre a vida dos
que os praticam. A Palavra além de mostrar como deve ser a conduta dos filhos para com os pais,
também mostra como deve ser a conduta dos pais para com os filhos, dando ordens específicas
para os cônjuges. Aprender a organizar nossa escala de valores é vital, Deus vem sempre em
primeiro lugar, depois a família, e em terceiro o trabalho. Comprometer esta ordem poderá afetar
o funcionamento e a saúde familiar. Deus usa a família para se fazer conhecido, e usa uma
linguagem que conhecemos e compreendemos afim de se revelar a nós. Ele usa o amor materno,
que para nós é o maior exemplo de amor humano para expressar o quanto nos ama, e mesmo que
esse amor venha a falhar o Seu amor nunca falha. A nossa percepção humana sobre família
afetará diretamente nossa percepção sobre Deus, por isso se faz necessário um reaprendizado e
uma reformulação das nossas percepções, renovando nossa mente na Palavra. A Trindade é o
modelo mais perfeito de família, pois ela existe desde a eternidade em perfeita harmonia e
comunhão, por isso se torna importante compreender que família e fé andam juntos. Os pecados
familiares além de nos privar das bênçãos divinas, ela interrompe a comunhão e a comunicação
com Deus. Dentre os pecados entre pais e filhos podemos destacar a desonra, a visão da nudez
de um pai ou uma mãe, e o incesto. Quanto aos pecados em relação ao casal temos, a
infidelidade, imoralidade sexual, desamor, trato ríspido, comportamento briguento e desonra. O
arrependimento além de nos trazer de volta aos cuidados do Pai, abre um caminho para
recebermos o perdão e nos manter afastados dos pecados cometidos, e uma vez abandonado
completamente, nos mantém firmes para não praticá-los mais. Todo projeto que envolve salvação
em nossa família devem ser prioridade. A reconciliação é um milagre que o Senhor deseja operar
na vida das pessoas proporcionando cura e restauração onde o reino das trevas luta para
prejudicá-las com o mal. É muito importante compreendermos o conceito divino de aliança
matrimonial, sem deixar se levar pelos valores da sociedade ou exemplos negativos da família de
onde viemos, os nossos verdadeiros valores estão na Palavra. Nela podemos evitar desastres
conjugais nas gerações futuras, e encontramos também a resposta para a restauração de muitos
casamentos desta geração. O casamento é uma instituição divina criada por Deus para ser um
ambiente de deleite, físico, emocional e espiritual, onde a escolha para entrar nesta instituição é
individual, exigindo uma preparação adequada para esse momento, para que esse dure para
sempre até que a morte os separe. A partir do momento que essa aliança é feita, marido e mulher
passam a ser uma só carne, e tudo que é de um passa ser do outro, trazendo benefícios,
responsabilidades e muitas bênçãos quando honrado os seus princípios. Infelizmente a sociedade
tem distorcido a imagem do matrimônio, mas os valores segundo Deus são imutáveis, sendo
esses defendidos por Ele mesmo daqueles que o ferem, reivindicando para Si a criação e a
instituição do casamento. O divórcio nunca foi a vontade de Deus para os homens e o novo
casamento só pode acontecer dentro de situações específicas, senão é considerado adultério,
porém tem se tornado muito comum nos dias de hoje. Precisamos analisar o que a Palavra nos
fala sobre esse assunto uma vez que ela é a nossa única regra de fé e prática. Deus não leva em
consideração os tempos da ignorância, período esse antes da conversão, por isso precisamos
analisar o divórcio e o novo casamento dentro da perspectiva da Palavra de Deus. A aliança
divina é bilateral podendo ser quebrada somente por nós, e mesmo assim Deus não desiste de
nós uma vez que Seu caráter é imutável. A aliança matrimonial assim como nosso
relacionamento com Deus, pode ser renovada mesmo depois de quebrada, o divórcio não é a
melhor saída (salvo em casos específicos) somente o perdão e a misericórdia tem o poder de
apagar lembranças dolorosas produzindo um milagre restaurador. Para a maioria das pessoas ficar
sozinho não é o plano de Deus, a própria Palavra nos fala em Eclesiastes 4:9-12 que é melhor
serem dois do que um e que o cordão de três dobras não se rompe com facilidade. Podermos
destacar quatro áreas onde o companheirismo faz toda a diferença: Parceria, suporte, cuidado e
proteção. É essencial cultivar a presença de Deus na vida matrimonial, Ele é a terceira dobra que
fortalece a união do casal, se espelhar no Senhor é o nosso padrão, e quanto mais o casal caminha
em direção a Ele, mais próximos e parecidos ficam um do outro. Muitos casamentos podem ser
salvos praticando princípios simples como o amor, o ceder e perdoar. No casamento temos
direitos e deveres, onde devemos atentar para os direitos do outro que são os meus deveres. O
ideal seria se casar para fazer o outro feliz e não somente buscar a própria felicidade, pois quando
ambos procuram a felicidade e se focam nos interesses do outro, os dois serão realizados. Os
deveres do marido além de procurar agradar sua esposa são: Ser o cabeça da esposa, amar a
esposa, ser amante da esposa, ser provedor e ser protetor. Os deveres da mulher são: Ser
ajudadora, ser submissa, ser administradora do lar, ser amante do marido. Ambos precisam se
esforçar para contribuir um com o outro, agindo respeitosamente para que o equilíbrio do lar
possa se manter em perfeita harmonia. A vida financeira é um fator a ser observado, uma vez que
desentendimentos, discussões e até mesmo divórcios acontecem devido a má administração dos
recursos. A vida financeira do casal para ser saudável deve estar alinhada com a Palavra de Deus
e fundamentada em seus princípios. Um planejamento financeiro é muito importante afim de
termos um controle mensal sobre os nossos recursos, calculando os gastos mensais, prevendo
uma margem de sobra afim de criar um fundo de reserva para se planejar as aquisições da família
e gastos extras. Todo crente tem a responsabilidade de ministrar ao Senhor e aos homens em
nome de Jesus, tanto o marido como a esposa e filhos, foram feitos sacerdotes para ministrar
perante Deus e em favor uns dos outros. O homem por ser o cabeça, é o intercessor e responsável
pelo governo espiritual do lar, a esposa também deve participar, mais a maior responsabilidade é
do marido a quem prestará contas a Deus. Precisamos ministrar aos nossos filhos e educá-los no
temor do Senhor, ensinando a importância da oração em conjunto, desenvolvendo um hábito de
cultuar a Deus em família, dedicando a ensinar-lhes a Palavra e orar por cada um deles, essa é
uma responsabilidade de ambos os pais, que se for negligenciada trará consequências negativas.
O casal precisa andar em unidade e em acordo, tomando decisões conjuntas, encorajando um ao
outro, observando principalmente a forma de falar. O diálogo é vital para um bom
relacionamento. Outro fator importante é o sexo no casamento, um benefício exclusivo da união
matrimonial, uma dádiva de Deus para o casal para que eles possam desfrutar da mais exclusiva
intimidade. Ele não foi criado por Deus somente para gerar filhos, mas a Palavra ensina que foi
para que o casal também tivesse prazer. Por isso se torna importante investir tempo em nosso
relacionamento conjugal, se preparar para o momento do ato é algo de suma importância, tais
como o ambiente, a maneira de falar o toque o cheiro, e as preliminares são fatores essenciais
para o casal possam desfrutar com qualidade esse momento tão intenso, íntimo e especial. O
marido precisa ser romântico e paciente, criando um clima agradável para conduzir a esposa ao
clímax, no orgasmo para que esse momento seja prazeroso para os dois. Portanto o sexo não é
para antes do casamento (fornicação) nem com alguém que não seja o cônjuge (adultério), e nem
tudo dentro de quatro paredes é aconselhável. O sexo saudável no casamento é uma combinação
dos princípios bíblicos e entendimento levando em consideração a consciência individual. Um
coração temente a Deus, busca o melhor para agradar o parceiro de aliança afim de alcançar e
desfrutar da plenitude sexual no casamento.

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