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Sapezal

DIRETORIA DA FUNDAÇÃO BRASIL

Sandro Afonso Morales


Presidente

Ricardo Titericz
Vice Presidente

Eduardo Fernandes
Diretor Executivo

Lauro José Búrigo Filho


Diretor Administrativo

Juliano Constante
Diretor Financeiro

COORDENADOR DO PROJETO

Eduardo Fernandes

EQUIPE TÉCNICA
Ari Ricardo Arantes
Lauro José Búrigo Filho
José Augusto Chezanoski
Robson Marcon

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


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Sumário
Introdução.................................................................................................. 1

1. Aspectos Gerais do Município ................................................................. 2


1.1. Histórico ............................................................................................ 2
1.2. Aspectos Físicos e Territoriais ............................................................... 3

2. Aspectos Populacionais .......................................................................... 4


2.1. Contagem Populacional........................................................................ 4
2.2. Distribuição Populacional em % ............................................................ 5
2.3. Comparativo da Distribuição da População em % .................................... 6
2.4. Taxa Anual de Crescimento da População em % (TAC) ............................. 7
2.5. Densidade Demográfica ....................................................................... 7
2.6. Estimativa Populacional em 2006 .......................................................... 8
2.7. Faixa Etária da População em 2000 ....................................................... 9

3. Aspectos Sociais ................................................................................... 10


3.1. IDH – Índice de Desenvolvimento Humano ........................................... 10
3.1.1. Índice de Desenvolvimento Humano no Município ............................... 10
3.1.2. Comparativo do Índice de Desenvolvimento Humano .......................... 11
3.1.3. Posição do IDH - Médio Municipal - 2000 ........................................... 12
3.1.4. Os 10 Maiores IDH - Médio - 2000 .................................................... 12
3.2. Saúde ............................................................................................. 13
3.2.1. Taxa de Mortalidade Infantil - TMI .................................................... 13
3.2.2. Esperança de Vida ao Nascer ........................................................... 15
3.2.3. Unidades de Saúde no Município em 2006 ......................................... 16
3.2.4. Leitos Hospitalares ......................................................................... 17
3.2.5. Número de Leitos Hospitalares por 1.000 Habitantes ........................... 17
3.2.6. Profissionais na Área de Saúde em 2006 ........................................... 20
3.2.7. Número de Profissionais de Saúde por 10.000 Habitantes - 2006 .......... 21
3.3. Educação ......................................................................................... 24
3.3.1. Alunos Matriculados por Dependência Administrativa........................... 24
3.3.2. Distribuição do Número de Alunos por Modalidade de Ensino - 2005 ...... 25
3.3.3. Número de Estabelecimentos de Ensino no Município .......................... 26
3.3.4. Número de Docentes no Município .................................................... 27
3.3.5. Comparativo do IDH - Educação – 2000 ............................................ 27
3.3.6. Indicadores de Atendimento Educacional à Criança ............................. 28

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3.3.7. Comparativo dos Indicadores de Atendimento Educacional à Criança em


2000 ..................................................................................................... 29
3.3.8. Nível Educacional da População Adolescente e Jovem .......................... 30
3.3.9. Comparativo do Nível Educacional da População Adolescente e Jovem -
2000 ..................................................................................................... 31
3.3.10. Nível Educacional da População Adulta ............................................ 31
3.3.11. Comparativo do Nível Educacional da População Adulta...................... 32
3.3.12. Taxa de Alfabetização nos Países da América Latina .......................... 33
3.4. Habitação ........................................................................................ 34
3.4.1. Número de Domicílios Permanentes - 2000 ........................................ 34
3.4.2. Percentual de Pessoas que Vivem em Domicílios Próprios e Quitados ..... 34

4. Infra-Estrutura ..................................................................................... 35
4.1. Energia Elétrica ................................................................................ 35
4.1.1. Consumidores de Energia Elétrica no Município................................... 35
4.1.2. Consumo de Energia Elétrica no Município ......................................... 36
4.1.3. Comparativo da População com Acesso à Energia Elétrica .................... 37
4.2. Abastecimento de Água ..................................................................... 38
4.2.1. Indicadores do Município em Abastecimento de Água .......................... 38
4.2.2. Comparativo da População Abastecida com Água Encanada .................. 38
4.3. Lixo ................................................................................................ 39
4.3.1. Coleta de Lixo - 2004 ..................................................................... 39
4.3.2. Comparativo dos Domicílios Urbanos com Acesso à Coleta de Lixo ........ 39
4.4. Rodovias ......................................................................................... 40
4.4.1. Rodovias que Cortam o Município ..................................................... 40
4.4.2. Distância Rodoviária dos Maiores Municípios do Estado ........................ 40
4.4.3. Distância Rodoviária em Relação aos Principais Portos Brasileiros.......... 41
4.4.3.1. Principais Portos Brasileiros .......................................................... 41
4.4.4. Distância Rodoviária em Relação aos Principais Aeroportos Brasileiros ... 42
4.4.5. Distância Rodoviária em km do Município em Relação as 27 Capitais
Brasileiras .............................................................................................. 43
4.5. Principais Meios de Comunicação ........................................................ 44
4.6. Frota de Veículos .............................................................................. 44
4.6.1. Comparativo da Frota de Veículos do Município em Relação ao Estado ... 45
4.6.2. Percentual da População com Acesso a Carro ..................................... 46

5. Aspectos Econômicos............................................................................ 47
5.1. Produto Interno Bruto - PIB................................................................ 47
5.2. O PIB dos países com maior IDH do Mundo .......................................... 49

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5.3. Empresas no Município ...................................................................... 50


5.4. Emprego e Renda ............................................................................. 51
5.5. Setor Primário .................................................................................. 53
5.5.1. Lavouras Temporárias .................................................................... 53
5.5.2. Lavouras Permanentes.................................................................... 54
5.5.3. Efetivo do Rebanho ........................................................................ 55
5.5.4. Produtos de Origem Animal ............................................................. 56
5.6. Finanças Públicas e Privadas .............................................................. 56
5.6.1. Resultado Orçamentário – 1998 - 2004 ............................................. 56
5.6.2. Movimentação Financeira no Município em 2004 ................................. 57

6. Metas do Milênio ................................................................................... 57

Notas Explicativas e Conceitos ................................................................. 63

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Índice das Tabelas

Tabela 1 – Aspectos Físicos e Territoriais ......................................................... 3


Tabela 2 – Censo Populacional ....................................................................... 4
Tabela 3 – Distribuição Populacional em %....................................................... 5
Tabela 4 – Comparativo da Distribuição Populacional em % ................................ 6
Tabela 5 – Taxa Anual de Crescimento da População em % - 1991/2000 .............. 7
Tabela 6 – Estimativa Populacional – 2006 ....................................................... 8
Tabela 7 – Faixa Etária da População em 2000 ................................................. 9
Tabela 8 – Índice de Desenvolvimento Humano do Município ............................ 10
Tabela 9 – Comparativo do Índice de Desenvolvimento Humano - Médio ............ 11
Tabela 10 – Posição do IDH – Médio Municipal - 2000 ...................................... 12
Tabela 11 – Os 10 Maiores IDH – Médio - 2000............................................... 12
Tabela 12 – Taxa de Mortalidade Infantil (1.000 NV) ....................................... 13
Tabela 13 – Esperança de Vida ao Nascer da População (em anos) .................... 15
Tabela 14 – Unidades de Saúde no Município - 2006........................................ 16
Tabela 15 – Leitos Hospitalares .................................................................... 17
Tabela 16 - Número de Leitos por 1.000 Habitantes ........................................ 17
Tabela 17 - Número de Leitos Hospitalares por 1.000 Habitantes nos Países
Americanos ............................................................................................... 18
Tabela 18 – Profissionais na Área de Saúde - 2006 .......................................... 20
Tabela 19 – Número de Profissionais na Área de Saúde por 10.000 Habitantes -
2006 ........................................................................................................ 21
Tabela 20 - Número de Médicos por 10.000 Habitantes nos Países Americanos .... 22
Tabela 21 – Alunos Matriculados por Dependência Administrativa ...................... 24
Tabela 22 – Distribuição do Número de Alunos por Modalidade de Ensino - 2005 . 25
Tabela 23 – Número de Estabelecimentos de Ensino ........................................ 26
Tabela 24 – Número de Docentes no Município ............................................... 27
Tabela 25 – Comparativo IDH – Educação – 2000 ........................................... 27
Tabela 26 – Indicadores de Atendimento Educacional à Criança ........................ 28
Tabela 27 – Comparativo dos Indicadores de Atendimento Educacional à Criança -
2000 ........................................................................................................ 29
Tabela 28 - Nível Educacional da População Adolescente e Jovem ...................... 30
Tabela 29 – Comparativo do Nível Educacional da População Adolescente e Jovem -
2000 ........................................................................................................ 31
Tabela 30 - Nível Educacional da População Adulta (25 anos ou mais) ................ 31
Tabela 31 – Comparativo do Nível Educacional da População Adulta - 2000......... 32

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Tabela 32 – Taxa de Alfabetização da População nos Países da América Latina .... 33


Tabela 33 – Domicílios - 2000 ...................................................................... 34
Tabela 34 – Percentual de Pessoas que Vivem em Domicílios Próprios e Quitados 34
Tabela 35 – Consumidores de Energia Elétrica ................................................ 35
Tabela 36 – Consumo de Energia Elétrica (kWh) ............................................. 36
Tabela 37 – Percentual da População com Acesso à Energia Elétrica .................. 37
Tabela 38 – Indicadores de Abastecimento de Água ........................................ 38
Tabela 39 – Comparativo da População Abastecida com Água Encanada ............. 38
Tabela 40 – Comparativo dos Domicílios Urbanos com Acesso à Coleta de Lixo .... 39
Tabela 41 – Principais Rodovias que Cortam o Município .................................. 40
Tabela 42 – Distância Rodoviária dos Maiores Municípios do Estado ................... 40
Tabela 43 – Distância Rodoviária dos Principais Portos Brasileiros ...................... 41
Tabela 44 – Distância Rodoviária dos Principais Aeroportos Brasileiros ............... 42
Tabela 45 – Distância Rodoviária das Capitais Brasileiras ................................. 43
Tabela 46 – Principais Meios de Comunicação ................................................. 44
Tabela 47 – Frota de Veículos....................................................................... 44
Tabela 48 – Comparativo da Frota de Veículos ................................................ 45
Tabela 49 – Percentual da População com Acesso a Carro ................................ 46
Tabela 50 – PIB – Produto Interno Bruto (em milhões de reais) ........................ 47
Tabela 51 – O PIB dos países com maior IDH do Mundo ................................... 49
Tabela 52 - Distribuição das Empresas por Grupo de Atividades Econômicas – 2003
............................................................................................................... 50
Tabela 53 – Indicadores de Emprego – 2005 .................................................. 51
Tabela 54 – Outros Indicadores de Emprego e Renda - 2000 ............................ 51
Tabela 55 – Indicadores de Renda - 2000 ...................................................... 52
Tabela 56 – Concentração de Renda - 2000 ................................................... 52
Tabela 57 – Lavouras Temporárias ................................................................ 53
Tabela 58 – Lavouras Permanentes ............................................................... 54
Tabela 59 – Efetivo do Rebanho ................................................................... 55
Tabela 60 – Produtos de Origem Animal ........................................................ 56
Tabela 61 – Resultado da Execução Orçamentária em R$ ................................. 56
Tabela 62 - Movimentação Financeira - 2004 .................................................. 57

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Índice dos Gráficos


Gráfico 1 - Contagem Populacional .................................................................. 4
Gráfico 2 – Distribuição Populacional em % - 2000 ............................................ 5
Gráfico 3 – Comparativo da Distribuição Populacional em % - 2000 ..................... 6
Gráfico 4 – Taxa Anual de Crescimento da População – 1991/2000 ...................... 7
Gráfico 5 – Densidade Demográfica (hab/km2) – 2006* ..................................... 7
Gráfico 6 – Estimativa Populacional - 2006 ....................................................... 8
Gráfico 7 – Faixa Etária da População em 2000 ................................................. 9
Gráfico 8 – IDH - Médio Municipal – 1991/2000 .............................................. 10
Gráfico 9 – Comparativo do IDH – Médio - 2000 ............................................. 11
Gráfico 10 – Taxa de Mortalidade Infantil (1.000 NV) - 2003............................. 13
Gráfico 11 – Esperança de Vida ao Nascer no Município em Anos - 2000............. 15
Gráfico 12 – Número de Leitos por 1.000 Habitantes - 2003 ............................. 18
Gráfico 13 – Número de Médicos por 10.000 Habitantes - 2006......................... 22
Gráfico 14 – Número de Alunos do Município - 1999/2005 ................................ 25
Gráfico 15 – Distribuição dos Alunos por Modalidade de Ensino - 2005 ............... 26
Gráfico 16 – Evolução do IDH – Educação – 1991/2000 ................................... 28
Gráfico 17 - Indicadores de Atendimento Educacional à Criança – 1991/2000 ..... 29
Gráfico 18 – Nível Educacional da População Adolescente e Jovem, 1991/2000.... 30
Gráfico 19 – Nível Educacional da População Adulta, 1991/2000........................ 32
Gráfico 20 - Percentual de Pessoas que Vivem em Domicílios Próprios e Quitados -
2000 ........................................................................................................ 34
Gráfico 21 – Percentual da População com Acesso à Energia Elétrica - 2000 ........ 37
Gráfico 22 – Comparativo da População Abastecida com Água Encanada - 2000 .. 38
Gráfico 23 – Comparativo dos Domicílios Urbanos com Acesso à Coleta de Lixo -
2000 ........................................................................................................ 39
Gráfico 24 – Comparativo da Evolução da Frota de Veículos - 2002/2005 ........... 45
Gráfico 25 – Média de Habitantes por Veículo - 2005 ....................................... 46
Gráfico 26 – Percentual da População com Acesso a Carro - 2000...................... 46
Gráfico 27 – Evolução do PIB - Produto Interno Bruto - 1999/2004 .................... 48
Gráfico 28 – Valor PIB Per Capita - 2004 (em R$ 1,00) .................................... 48
Gráfico 29 – Evolução da Lavoura Temporária – 1997/2005.............................. 54
Gráfico 30 – Evolução da Lavoura Permanente – 1997/2004 ............................. 55

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Sapezal
1
Introdução

O presente relatório tem por objetivo apresentar os principais


avanços sociais e econômicos do município de Sapezal nos últimos
anos.
As informações constantes neste documento são de fontes
fidedignas e possíveis de serem acessadas junto a órgãos federais,
estaduais e municipais, pois são de domínio público.
A Fundação Brasil limitou-se a coletar, organizar e comparar as
informações sociais e econômicas do município em relação a outras
localidades e verificar sua evolução numa série temporal de dados.
Este documento não é um anuário estatístico onde as
informações são pormenorizadas e apresentadas sobre forma de
tabelas. Trata-se, sim, da coletânea e interpretação dos principais
indicadores sociais e econômicos do município, indicadores estes
reconhecidos como parâmetros de desenvolvimento humano em nível
nacional e internacional.
O trabalho está dividido em Aspectos Gerais do Município,
Aspectos Populacionais, Aspectos Sociais, Aspectos de Infra-estrutura
e Aspectos Econômicos, todos compostos de textos, gráficos e tabelas
cujo conteúdo possui valiosas informações para formulações de
políticas públicas.
Sem dúvida é uma leitura técnica, mas simples e agradável da
forma que está sendo apresentada. Neste momento os números
evidenciam o quanto Sapezal tem crescido e se desenvolvido.

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Sapezal
2
1. Aspectos Gerais do Município
1.1. Histórico

A formação do núcleo urbano de Sapezal está ancorada numa proposta de


colonização do Grupo Maggi, que deu esta denominação à cidade em
referência ao Rio Sapezal.
O Rio Sapezal deságua no Rio Papagaio, pela margem esquerda, que por
sua vez joga suas águas no Juruena. O sapé, que dá nome ao rio, é planta
da família das gramíneas, conhecida por sua propriedade de servir de
cobertura de ranchos.
A família Maggi é a grande benemérita de Sapezal. Não mede esforços para
que a comunidade cresça e se desenvolva. Inclusive incentiva o
estabelecimento de empresas e de comerciantes na localidade.
O município de Sapezal foi criado pela Lei Estadual nº. 6.534, de 19 de
setembro de 1994, sendo primeiro prefeito o Sr. André Antonio Maggi.

Fonte: Ferreira, João Carlos Vicente - Mato Grosso e seus Municípios,


Editora Buriti, 2001

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Sapezal
3
1.2. Aspectos Físicos e Territoriais
O município localiza-se na região Norte do estado. Sapezal possui uma área
territorial de 13.597,51 km2. Possui 14.491 habitantes e está a uma
altitude de 370 metros acima do nível do mar. O município dista 2.603 km
do Porto de Paranaguá e 2.560 km do Porto de Santos. A média das
temperaturas é de 24 graus centígrados.

Tabela 1 – Aspectos Físicos e Territoriais

Aspectos Indicadores

Localização Geográfica Macrorregião Norte Matogossense, Microrregião Parecis.


Área Geográfica em Km2 13.597,51
População 2000 7.866
População 2006* 14.491
Densidade demográfica (hab/km2) 1,1
Altitude 370 metros acima do nível do mar.
Distância da Capital em km 812
Distância do Porto de Santos em km 2.560
Distância do Porto de Paranaguá em km 2.603
Campo Novo do Parecis, Tangará da Serra, Campos de Júlio,
Limites
Comodoro e Juína.
Areias Quartzosas (areias quartzosas A moderado relevo plano),
Solo predominante Latossolo vermelho amarelo (distrófico A moderado textura
média, relevo plano).
Relevo Chapada do Parecis.
Grande Bacia do Amazonas. Para esta bacia contribui a Bacia do
Hidrografia
Rio Juruena, com os tributários Papagaio e Verde.
Equatorial, quente e úmido, com três meses de seca, de junho a
Clima
agosto.
A temperatura média é de 24º C, com maior máxima de 38º C e
Temperatura
menor mínima de 0º C.
A precipitação média anual é de 1.750 mm, com intensidade
Pluviosidade
máxima em janeiro, fevereiro e março.
Denominação dos Habitantes Sapezalenses.
Destaca-se a agricultura, com a cultura de soja, algodão seguido
Principais Atividades Econômicas de arroz e milho. Pecuária (cria, recria e engorda), comércio e
agro-indústria.
Cuiabá deu origem ao município de Diamantino, que deu origem
Dependência Genealógica ao município de Campo Novo do Parecis, do qual originou-se o
município de Sapezal.
Sapezal é termo de origem Tupi - ssa'pé: o que alumia + al:
sufixo que designa quantidade. Sapé é uma espécie de capim da
Origem do nome família das gramíneas, conhecido pelas propriedades de se cobrir
ranchos. No dizer da língua Tupi é um capim brilhante, que
ilumina, que "alumia". Ou seja, designa lugar de muito sapé.
Coordenadas 13º33'38" latitude sul e 58º48'52" longitude oeste.
Data de Fundação 19/09/1994.
Prefeito - 2005-2008 João Cezar Borges Maggi.
Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE
Governo do Estado de Mato Grosso / Prefeitura Municipal

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Sapezal
4
2. Aspectos Populacionais
2.1. Contagem Populacional

O município possuía em 2000 uma população de 7.866 habitantes e,


segundo dados do Censo Populacional do IBGE, no ano de 2005 a
população era de 11.926 habitantes.

Tabela 2 – Censo Populacional

Sexo Localidade
Censo Populacional Total
Homens Mulheres Urbana Rural

2000 7.866 4.389 3.477 5.493 2.373

2005 11.926
Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

Gráfico 1 - Contagem Populacional

11.926

7.866

2000 2005

Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

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Sapezal
5

2.2. Distribuição Populacional em %

A distribuição da população do município no ano de 2000 ficou assim:


55,8% de homens e 44,2% de mulheres, sendo que 69,8% da população
residiam na área urbana e 30,2% na área rural do município.

Tabela 3 – Distribuição Populacional em %

Sexo Localidade
Censo Populacional
Homens Mulheres Urbana Rural

2000 55,8% 44,2% 69,8% 30,2%


Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

Gráfico 2 – Distribuição Populacional em % - 2000

69,8%

55,8%

44,2%

30,2%

Homens Mulheres Urbana Rural

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

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Sapezal
6

2.3. Comparativo da Distribuição da População em %

Sapezal possuía no ano de 2000 em sua área urbana 69,8% da população,


enquanto que no Estado de Mato Grosso essa taxa de urbanização era de
79,4% e no Brasil 81,3%.

Tabela 4 – Comparativo da Distribuição Populacional em %

Sapezal Mato Grosso Brasil


Censo Populacional
Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural
2000 69,8% 30,2% 79,4% 20,6% 81,3% 18,8%
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

Gráfico 3 – Comparativo da Distribuição Populacional em % - 2000

79,4% 81,3%

69,8%

30,2%

20,6% 18,8%

Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural

Sapezal Mato Grosso Brasil

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Sapezal
7
2.4. Taxa Anual de Crescimento da População em % (TAC)
A taxa anual de crescimento da população do município é de 21,51%,
sendo que a população do Estado cresce a uma taxa de 2,40% ao ano e o
Brasil 1,64% ao ano.

Tabela 5 – Taxa Anual de Crescimento da População em % -


1991/2000

Censo Populacional Sapezal Mato Grosso Brasil

1991/2000 21,51% 2,40% 1,64%


Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

Gráfico 4 – Taxa Anual de Crescimento da População – 1991/2000

21,51%

2,40% 1,64%

Sapezal Mato Grosso Brasil

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

2.5. Densidade Demográfica


A densidade demográfica do município é igual a 1,1 habitantes para cada
km2, enquanto que no Estado de Mato Grosso é de 3,2 habitantes por km2
e no Brasil é de 21,9 habitantes por km2.

Gráfico 5 – Densidade Demográfica (hab/km2) – 2006*

21,9

3,2
1,1

Sapezal Mato Grosso Brasil

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE


Nota: *População estimada

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Sapezal
8
2.6. Estimativa Populacional em 2006

A população do município no final de 2006 deverá ser de 14.491


habitantes. O município ganhou 6.625 habitantes entre os anos de 2000 e
2006 e cresceu 84,2% nesse período.

Tabela 6 – Estimativa Populacional – 2006

Ano Habitantes

2000 7.866
2001* 9.558
2002* 11.614
2003* 14.112
2004* 17.148
2005** 11.926
2006* 14.491
Variação em % (2000/2006) 84,2%

Variação em habitantes (2000/2006) 6.625

Fonte: Dados elaborados pela Fundação Brasil com base nas informações do
Censo Populacional do IBGE
Nota: * População estimada / **População estimada - IBGE

Gráfico 6 – Estimativa Populacional - 2006

17.148

14.112 14.491

11.614 11.926

9.558
7.866

2000 2001* 2002* 2003* 2004* 2005** 2006*

Fonte: Dados elaborados pela Fundação Brasil com base nas informações do
Censo Populacional do IBGE
Nota: * População estimada / **População estimada - IBGE

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Sapezal
9
2.7. Faixa Etária da População em 2000
Cerca de 22,8% da população possuía entre 0 e 9 anos, outros 18,6%
estavam na faixa etária entre 10 e 19 anos, 44,3% da população situava-
se na faixa de idade entre 20 e 39 anos e os habitantes da terceira idade
(acima de 60 anos) representavam 2,0% da população, segundo dados do
Censo Populacional do IBGE do ano de 2000.

Tabela 7 – Faixa Etária da População em 2000

Ano Habitantes % relativo


0 a 3 anos 774 9,8%
4 anos 216 2,7%
5 e 6 anos 339 4,3%
7 a 9 anos 475 6,0%
10 a 14 anos 690 8,8%
15 a 17 anos 462 5,9%
18 a 19 anos 303 3,9%
20 a 24 anos 948 12,1%
25 a 29 anos 976 12,4%
30 a 39 anos 1.560 19,8%
40 a 49 anos 696 8,8%
50 a 59 anos 276 3,5%
60 a 64 anos 68 0,9%
65 a 69 anos 34 0,4%
70 a 74 anos 37 0,5%
75 a 79 anos 8 0,1%
80 anos e mais 4 0,1%
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

Gráfico 7 – Faixa Etária da População em 2000

19,8%

12,1% 12,4%

9,8%
8,8% 8,8%

6,0% 5,9%
4,3% 3,9% 3,5%
2,7%
0,9% 0,4% 0,5% 0,1% 0,1%

0a3 4 anos 5e 6 7 a 9 10 a 14 15 a 17 18 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 64 65 a 69 70 a 74 75 a 79 80
anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos e
mais

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE


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Sapezal
10
3. Aspectos Sociais

Os aspectos sociais do município foram divididos em 4 temas, a saber:


9 IDH – Índice de Desenvolvimento Humano
9 Saúde
9 Educação
9 Habitação

3.1. IDH – Índice de Desenvolvimento Humano


3.1.1. Índice de Desenvolvimento Humano no Município

O município possui um IDH – Índice de Desenvolvimento Humano


Alto. Nos últimos 10 anos (1991/2000) o IDHM passou de 0,742 (numa
escala que vai 0,000 a 1,000) para 0,803. O índice evoluiu 8,2%,
representando avanços positivos no desenvolvimento social e econômico da
população. O maior avanço foi sentido no aspecto renda que evoluiu 13,4%
no período, o sub-índice que mede a educação evoluiu 8,3% nos últimos 10
anos e é o mais alto dos três sub-índices calculados e o sub-índice que
trata da longevidade evoluiu 3,5%.

Tabela 8 – Índice de Desenvolvimento Humano do Município

Ano Educação Longevidade Renda IDH Médio

1991 0,774 0,780 0,673 0,742

2000 0,838 0,807 0,763 0,803

Evolução no período
1991/2000 8,3% 3,5% 13,4% 8,2%

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Gráfico 8 – IDH - Médio Municipal – 1991/2000

0,803
0,742

Ano 1991 Ano 2000

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

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Sapezal
11

3.1.2. Comparativo do Índice de Desenvolvimento Humano

O município possuía no ano de 2000, segundo a classificação da ONU, um


Alto Desenvolvimento Humano. O IDH - Médio de Sapezal, 0,803 é superior
em relação ao IDH - Médio do Estado de Mato Grosso que é de 0,773 e
superior ao do Brasil que é 0,766.

Tabela 9 – Comparativo do Índice de Desenvolvimento Humano -


Médio

Ano Sapezal Mato Grosso Brasil

1991 0,742 0,685 0,696

2000 0,803 0,773 0,766

Evolução no período
8,2% 12,8% 10,1%
1991/2000
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Gráfico 9 – Comparativo do IDH – Médio - 2000

0,803

0,773
0,766

Sapezal Mato Grosso Brasil

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

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Sapezal
12
3.1.3. Posição do IDH - Médio Municipal - 2000
O município ocupa hoje a 10ª posição no IDH – Médio no Estado de Mato
Grosso e a 497ª posição entre os municípios brasileiros. Caso mantivesse
esta taxa de crescimento do IDH-M, o município levaria 14,8 anos para
alcançar São Caetano do Sul (SP), o município com melhor IDH–M do Brasil
(0,919) e 2,8 anos para alcançar Sorriso (MT) o melhor IDH-M do Estado
(0,824).

Tabela 10 – Posição do IDH – Médio Municipal - 2000

Localidade Posição Universo

... No Estado 10ª ...de 141 municípios


... No Brasil 497ª ...de 5.561 municípios
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

3.1.4. Os 10 Maiores IDH - Médio - 2000


Apenas sobre forma de ilustração apresentamos na tabela a seguir o
ranking dos 10 maiores IDH no mundo, nos estados e municípios do Brasil.
O Brasil ocupava em 2000 a 74ª posição no IDH no mundo, segundo a
ONU, de uma relação de 174 países onde é realizado o IDH.

Tabela 11 – Os 10 Maiores IDH – Médio - 2000

No Mundo Estados Brasileiros Municípios Brasileiros

País IDH Estado IDH Município UF IDH


1. Canadá 0,935 1. Distrito Federal 0,844 1. São Caetano do Sul SP 0,919
2. Noruega 0,934 2. Santa Catarina 0,822 2. Águas de São Pedro SP 0,908
3. Estados Unidos 0,929 3. São Paulo 0,820 3. Niterói RJ 0,886
4. Austrália 0,929 4. Rio Grande do Sul 0,814 4. Florianópolis SC 0,875
5. Islândia 0,927 5. Rio de Janeiro 0,807 5. Santos SP 0,871
6. Suécia 0,926 6. Paraná 0,787 6. Bento Gonçalves RS 0,870
7. Bélgica 0,925 7. Mato Grosso do Sul 0,778 7. Balneário Camboriú SC 0,867
8. Holanda 0,925 8. Goiás 0,776 8. Joaçaba SC 0,866
9. Japão 0,924 9. Mato Grosso 0,773 9. Porto Alegre RS 0,865
10. Reino Unido 0,918 10. Minas Gerais 0,773 10. Fernando de Noronha PE 0,862
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
Com base neste indicador o município deverá procurar melhorar as políticas
públicas de saúde e de saneamento, o resultado será um IDH – Longevidade maior;
melhorar o acesso da população à educação, procurar aumentar o número de anos
de estudo da população e reduzir ao máximo o índice de analfabetismo e o
resultado será um IDH – Educação maior; por último priorizar os esforços em ações
que gerem trabalho e renda no município, promover o acesso à qualificação
profissional da população e o resultado será um IDH – Renda maior. Todo o
município deve procurar se manter num IDH – Médio igual ou superior a 0,800.

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Sapezal
13

3.2. Saúde

O cuidado com a saúde dos habitantes de um município é medido por


vários indicadores que demonstram a eficácia das políticas públicas. A
seguir apresentamos alguns desses indicadores reconhecidos em âmbito
nacional e internacional.

3.2.1. Taxa de Mortalidade Infantil - TMI

Em 2003 a taxa de mortalidade infantil no município era de 13,0 óbitos


para 1.000 nascidos vivos (até 1 ano de idade).

Tabela 12 – Taxa de Mortalidade Infantil (1.000 NV)

Ano Sapezal Mato Grosso Brasil

1998 44,8 21,6 30,0

1999 22,5 21,4 28,2

2000 33,0 22,7 27,1

2001 29,9 21,2 26,2

2002 31,7 20,6 25,1

2003 13,0 21,0 24,4

Evolução no período
-71,0% -3,0% -18,7%
1998/2003

Fonte: Ministério da Saúde

Gráfico 10 – Taxa de Mortalidade Infantil (1.000 NV) - 2003

24,4
21,0

13,0

Sapezal Mato Grosso Brasil

Fonte: Ministério da Saúde

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Sapezal
14

Taxa de Mortalidade Infantil no Mundo

Segundo dados da ONU a taxa de mortalidade infantil no mundo é de 96 óbitos


para cada 1.000 nascidos vivos (NV). Nos países de baixo índice de
desenvolvimento humano o coeficiente é de 104 óbitos para cada 1.000
nascidos vivos; nos países de médio desenvolvimento humano são em média
45 óbitos para cada 1.000 nascidos vivos e nos países de alto desenvolvimento
humano a média é de 9 óbitos para cada 1.000 nascidos vivos.
Em setembro de 2000, durante a Cúpula do Milênio, os países membros das
Nações Unidas reafirmaram seu compromisso no sentido de priorizar a eliminação
da pobreza e contribuir para o desenvolvimento sustentável. Dentro desse
contexto, oito objetivos foram estabelecidos como representativos dos esforços da
comunidade mundial para uma melhoria mensurável e significante das condições
de vida dos povos. Entre eles, no objetivo 4 das metas do milênio diz: “Reduzir em
2/3 a mortalidade de crianças até 5 anos”.

Mortalidade Infantil Continua Alta no Brasil

Desde meados da década de 1940, a mortalidade infantil vem diminuindo no


Brasil, devido às campanhas de vacinação em massa, à disseminação dos
antibióticos e, mais recentemente, aos exames pré-natais, às campanhas de
aleitamento materno e aos agentes comunitários de saúde, entre outras medidas,
governamentais ou não. Em 1970, tínhamos em torno de 100 óbitos para cada mil
menores de um ano nascidos vivos. Em 2000, a taxa caiu para média de 27 por
mil, um patamar ainda alto, se considerarmos, por exemplo, os países vizinhos:
21 por mil na Argentina, 12 por mil no Chile e 15 por mil no Uruguai. No ranking
dos 192 países ou áreas estudadas pela ONU, o Brasil ocupa a 100ª posição.

Combate à Mortalidade Infantil

Todo município deverá procurar reduzir a taxa de mortalidade infantil a zero ou


próximo deste índice, através de políticas públicas que vão desde assistência
integral a gestante, até os primeiros anos de vida da criança. Às vezes uma
simples campanha de conscientização e informação sobre a importância da higiene
pessoal, do aleitamento materno, do exame pré-natal pode reduzir a taxa de
mortalidade infantil em mais de 50% gastando-se pouco e sem depender das
esferas estaduais e federais. Importante é o monitoramento desse indicador no
próprio município e a análise dos resultados obtidos no mínimo a cada 6 meses.

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Sapezal
15
3.2.2. Esperança de Vida ao Nascer

A esperança de vida ao nascer em Sapezal cresceu em 1,6 anos, passando


de 71,8 anos para 73,4 anos na década de 90. A média de esperança de
vida em 2000 no Estado de Mato Grosso é de 69,4 anos e no Brasil de 68,6
anos.

Tabela 13 – Esperança de Vida ao Nascer da População (em anos)

Ano Sapezal Mato Grosso Brasil

1991 71,8 64,2 64,7


2000 73,4 69,4 68,6
Evolução no período
2,3% 8,0% 6,0%
1991/2000
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Gráfico 11 – Esperança de Vida ao Nascer no Município em Anos -


2000

73,4

69,4
68,6

Sapezal Mato Grosso Brasil

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Esperança de Vida ao Nascer no Mundo:

A expectativa média de vida da população mundial, segundo a ONU,


passou de 59,8 anos na década de 70 para 66,9 anos no início de 2000. Os
países considerados de alto desenvolvimento humano possuem uma
expectativa de vida de 77,5 anos, os países de médio desenvolvimento
humano possuem uma expectativa de vida de 67,3 anos e os de baixo
desenvolvimento humano possuem uma expectativa de vida média em
torno de 49,1 anos.

Este importante indicador demonstra a necessidade que todo município possui em


implementar políticas públicas não só para o cuidado com a saúde, mas sim um
conjunto de ações que envolvem desde o saneamento básico, moradia descente,
até o acesso a uma alimentação regular e saudável. Essas iniciativas deverão
aumentar a expectativa da população e permitir que os habitantes do município
em questão ultrapassem a média de 77,5 anos de vida como ocorre nos países de
alto IDH.

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Sapezal
16

3.2.3. Unidades de Saúde no Município em 2006

O município de Sapezal conta com 13 locais destinados ao atendimento de


saúde, dentre estes, 4 são centros de saúde, 4 clínicas especializadas, 1
hospital geral, entre outros.

Tabela 14 – Unidades de Saúde no Município - 2006

Mato
Tipologia de Unidade Sapezal Brasil
Grosso

Central de regularização de serviços de saúde 0 1 172


Centro de parto normal - isolado 0 0 19
Centro de saúde / unidade básica 4 635 27.939
Clínica especializada / ambulatório de especialidade 4 331 18.168
Consultório isolado 0 430 48.542
Hospital especializado 0 12 1.185
Hospital geral 1 165 5.173
Hospital / dia - isolado 0 0 280
Policlínica 0 26 3.614
Posto de saúde 0 268 11.884
Pronto socorro especializado 0 0 127
Pronto socorro geral 0 8 524
Unidade de apoio diagnose e terapia (SADT isolado) 3 285 12.522
Unidade de vigilância em saúde 0 38 2.367
Unidade mista 0 6 954
Unidade móvel de nível pré-hospitalar – urgência / emergência 0 15 227
Unidade móvel fluvial 0 0 25
Unidade móvel terrestre 1 29 804
Total 13 2.248 134.526

Fonte: Ministério da Saúde


Nota: Dados até 01/06/2006

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Sapezal
17
3.2.4. Leitos Hospitalares

O município de Sapezal teve um acréscimo de 100,0% no número de leitos


atendidos pelo Sistema Único de Saúde – SUS, entre os anos de 1997 e
2003, enquanto que no Estado de Mato Grosso o decréscimo do número de
leitos foi de 2,9% e no Brasil foi de 11,1%, no mesmo período.

Tabela 15 – Leitos Hospitalares

Ano Sapezal Mato Grosso Brasil

1997 0 6.596 496.740


1998 0 6.479 490.565
1999 0 6.729 490.790
2000 0 6.756 487.058
2001 0 6.869 483.306
2002 0 6.328 441.045
2003 47 6.406 441.591
Evolução no período
100,0% -2,9% -11,1%
1997/2003
Fonte: Ministério da Saúde

3.2.5. Número de Leitos Hospitalares por 1.000 Habitantes


O município de Sapezal não possuía leitos hospitalares no ano de 1997. No
ano de 2003, essa relação foi de 3,3 leitos por 1.000 habitantes. Possuía
então, índices superiores ao Estado de Mato Grosso e o Brasil, que
possuíam respectivamente 2,4 e 2,5 leitos hospitalares para cada grupo de
1.000 habitantes.

Tabela 16 - Número de Leitos por 1.000 Habitantes

Ano Sapezal Mato Grosso Brasil

1997 0,0 2,9 3,1


1998 0,0 2,8 3,0
1999 0,0 2,8 3,0
2000 0,0 2,7 2,9
2001 0,0 2,7 2,8
2002 0,0 2,4 2,5
2003 3,3 2,4 2,5

Evolução no período
100,0% -16,2% -19,8%
1997/2003
Fonte: Dados elaborados pela Fundação Brasil baseados em informações do
Ministério da Saúde e do IBGE

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Sapezal
18

Gráfico 12 – Número de Leitos por 1.000 Habitantes - 2003


3,3

2,4 2,5

Sapezal Mato Grosso Brasil

Fonte: Dados elaborados pela Fundação Brasil através de informações do


Ministério da Saúde e do IBGE

A OPAS e a OMS não recomendam ou estabelecem um número ideal de


habitantes por leito, pois esse indicador depende de outros fatores que são
específicos de cada país e cada região. Mesmo assim buscamos para efeito
de comparação o número de leitos hospitalares para cada grupo de 1.000
habitantes dos países americanos.

Tabela 17 - Número de Leitos Hospitalares por 1.000 Habitantes nos


Países Americanos

Países 2000 2001 2002 2003


Anguila 3.0 ... 3.1 2.8
Antigua e Barbuda ... 2.6 2.3 2.5
Antilhas Neerlandesas ... ... ... ...
Argentina 4.1 ... ... ...
Aruba ... 3.3 3.3 3.3
Bahamas 3.5 3.4 3.4 ...
Barbados ... 2.1 2.1 ...
Belize 1.9 ... ... 1.3
Bermuda 4.6 ... ... ...
Bolívia ... 1.0 ... 1.0
Brasil ... ... 2.8 ...
Canadá 4.1 4.3 4.4 ...
Chile 2.7 2.5 2.6 ...
Colômbia ... 1.6 ... 1.1
Costa Rica ... 1.5 ... 1.4
Cuba ... 5.0 5.0 4.9
Dominica 3.8 3.5 3.9 ...

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Sapezal
19
Tabela 17 - Número de Leitos Hospitalares por 1.000 Habitantes nos
Países Americanos

Equador 1.5 1.6 1.5 ...


El Salvador ... 4.1 0.7 ...
Estados Unidos da América ... 3.6 3.4 ...
Granada 6.2 ... 6.9 5.7
Guadalupe 3.7 3.9 ... ...
Guatemala ... 0.5 0.5 ...
Guiana Francesa 3.6 3.6 ... ...
Guiana 1.4 2.9 ... ...
Haiti 0.8 ... ... ...
Honduras ... 4.1 1.0 ...
Ilhas Caiman ... 3.4 3.6 3.1
Ilhas Turcas e Caicos ... ... 1.6 1.6
Ilhas Virgens (EUA) ... ... ... ...
Ilhas Virgens (RU) 2.2 ... 2.1 2.0
Jamaica ... 1.5 1.5 1.4
Martinica 4.7 4.5 ... ...
México 1.1 1.1 1.1 ...
Montserrat ... 3.8 3.8 3.3
Nicarágua ... 1.0 0.9 0.9
Panamá 2.1 ... 2.5 ...
Paraguai ... ... 1.2 ...
Peru ... ... 1.7 1.4
Porto Rico ... 3.3 ... ...
República Dominicana ... ... 2.1 2.1
Saint Kitts & Nevis ... 4.3 5.5 5.5
San Vicente e las Granadinas ... 4.7 4.5 4.5
Santa Lucia 2.3 ... 3.2 ...
Suriname 3.9 3.6 ... ...
Trinidad e Tobago 3.3 3.4 ... ...
Uruguai ... ... ... 1.9
Venezuela ... 0.8 ... ...
Fonte: OPAS – Organização Pan-americana de Saúde
Nota: (...) dados desconhecidos ou não disponíveis para o período

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Sapezal
20

3.2.6. Profissionais na Área de Saúde em 2006

Sapezal tem a disposição, em seu quadro funcional, entre os profissionais


da área de saúde, 5 dentistas, 30 enfermeiros e 22 médicos. A seguir
apresenta-se uma comparação quantitativa entre os profissionais de
Sapezal, de Mato Grosso e do Brasil.

Tabela 18 – Profissionais na Área de Saúde - 2006

Profissionais Sapezal Mato Grosso Brasil

Dentistas 5 955 92.905


Cirurgião Dentista em Geral 5 711 69.423
Cirurgiões Especialistas 0 244 23.482
Enfermeiros 30 6.178 543.870
Enfermeiro em Geral 2 647 70.763
Enfermeiros Especialistas 4 670 43.746
Técnicos de Enfermagem - Geral 7 1.525 84.552
Técnicos de Enfermagem -
Especialistas 3 300 8.967
Auxiliar de Enfermagem 14 3.036 335.842
Farmacêutico em Geral 1 207 12.748
Fisioterapeuta 2 466 29.443
Fonoaudiólogo 1 102 10.589
Médicos 22 4.497 588.737
Médicos em Geral (Clínico Geral) 3 790 81.785
Médicos Especialistas 19 3.707 506.952
Nutricionista em Geral 1 138 9.956
Psicólogo em Geral 1 247 23.887
Total 63 12.790 1.312.135

Fonte: Ministério da Saúde


Nota: Dados até 01/06/2006

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Sapezal
21

3.2.7. Número de Profissionais de Saúde por 10.000 Habitantes -


2006

O quadro a seguir compara a relação do número de profissionais de saúde


para um grupo de 10.000 habitantes. Sapezal possui 15,2 médicos para
um grupo de 10.000 habitantes, enquanto que a média nacional é de 31,5
médicos e a média estadual é de 15,7. São 3,5 dentistas por 10.000
habitantes em Sapezal, contra uma média estadual de 3,3 dentistas e uma
média nacional de 5,0 dentistas por 10.000 habitantes.

Tabela 19 – Número de Profissionais na Área de Saúde por 10.000


Habitantes - 2006

Profissionais Sapezal Mato Grosso Brasil

Dentistas 3,5 3,3 5,0


Cirurgião Dentista em Geral 3,5 2,5 3,7
Cirurgiões Especialistas 0,0 0,9 1,3
Enfermeiros 20,7 21,6 29,1
Enfermeiro em Geral 1,4 2,3 3,8
Enfermeiros Especialistas 2,8 2,3 2,3
Técnicos de Enfermagem - Geral 4,8 5,3 4,5
Técnicos de Enfermagem - Especialistas 2,1 1,1 0,5
Auxiliar de Enfermagem 9,7 10,6 18,0
Farmacêutico em Geral 0,7 0,7 0,7
Fisioterapeuta 1,4 1,6 1,6
Fonoaudiólogo 0,7 0,4 0,6
Médicos 15,2 15,7 31,5
Médicos em Geral (Clínico Geral) 2,1 2,8 4,4
Médicos Especialistas 13,1 13,0 27,1
Nutricionista em Geral 0,7 0,5 0,5
Psicólogo em Geral 0,7 0,9 1,3

Média 43,5 44,8 70,3

Fonte: Dados elaborados pela Fundação Brasil através de informações do


Ministério da Saúde e do IBGE
Nota: Dados até 01/06/2006

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Sapezal
22

Gráfico 13 – Número de Médicos por 10.000 Habitantes - 2006

31,5

15,7 Dentistas
15,2
Médicos

5,0
3,5 3,3

Sapezal Mato Grosso Brasil

Fonte: Dados elaborados pela Fundação Brasil através de informações do


Ministério da Saúde e do IBGE
Nota: Dados até 01/06/2006

A OPAS e a OMS não recomendam ou estabelecem uma quantidade ideal


do número de profissionais de saúde para um grupo de 10.000 habitantes,
pois esse indicador depende de outros fatores que são específicos de cada
país e cada região. Mesmo assim buscamos para efeito de comparação os
indicadores do número de profissionais de saúde por 10.000 habitantes nos
Países Americanos.

Tabela 20 - Número de Médicos por 10.000 Habitantes nos Países


Americanos

Países 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003


Anguila 17.5 ... 17.5 9.0 ... ... ...
Antigua e Barbuda 11.4 ... 10.5 ... ... ... ...
Antilhas Neerlandesas 14.0 14.0 14.0 ... ... ... ...
Argentina 26.8 30.4 ... ... ... ... ...
Aruba 12.8 ... 12.8 ... ... ... ...
Bahamas 15.2 ... 16.3 ... ... 16.7 ...
Barbados 13.7 ... 13.7 ... ... ... ...
Belize 5.3 ... 7.4 10.2 ... ... ...
Bermuda 17.7 ... 17.7 ... ... ... ...
Bolívia 5.8 ... 3.2 3.3 7.6 ... ...
Brasil 12.7 ... 14.0 ... 20.6 ... ...
Canadá 22.9 ... 22.9 18.7 ... 18.9 ...
Chile 11.0 11.5 ... ... ... ... ...
Colômbia 9.3 ... 9.3 9.4 ... ... 12.7
Costa Rica 14.1 ... 12.7 16.0 ... ... ...

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Sapezal
23
Tabela 20 - Número de Médicos por 10.000 Habitantes nos Países
Americanos

Cuba 53.0 ... 58.2 ... ... 59.6 60.4


Dominica 4.9 ... 4.9 ... ... ... ...
Equador 13.2 ... 13.2 14.5 16.4 ... ...
El Salvador 9.9 ... 11.8 ... ... 12.6 ...
Estados Unidos de América 27.9 ... 27.9 ... ... ... ...
Granada 8.1 ... 8.1 ... ... ... ...
Guadalupe 13.8 ... 13.8 ... ... ... ...
Guatemala 9.3 10.3 9.0 ... ... 10.9 9.5
Guiana Francesa 13.9 ... 13.9 ... ... ... ...
Guiana 1.8 ... 2.6 ... ... ... ...
Haiti 2.5 ... 2.5 ... ... ... ...
Honduras 8.3 ... 8.7 ... ... ... ...
Ilhas Caiman 19.4 ... 21.5 ... ... ... ...
Ilhas Turcas e Caicos 7.3 ... 7.3 ... ... ... ...
Ilhas Virgens (EUA) 16.5 ... 16.5 ... ... ... ...
Ilhas Virgens (RU) 11.5 ... 11.5 ... ... ... ...
Jamaica 14.0 ... 2.5 ... ... 8.5 8.5
Martinica 19.7 ... 19.7 ... ... ... ...
México 15.6 ... 15.6 ... ... ... ...
Montserrat 1.8 ... 1.8 ... ... ... ...
Nicarágua 7.4 ... 6.2 ... ... ... 16.4
Panamá 12.1 ... 12.1 ... 12.8 ... ...
Paraguai 4.9 ... 4.9 ... ... 5.6 ...
Peru 10.3 ... 10.3 11.7 ... ... ...
Porto Rico 17.5 ... 17.5 ... ... ... ...
República Dominicana 13.2 ... 19.0 ... ... ... ...
Saint Kitts & Nevis 11.7 ... 11.7 ... ... ... ...
San Vicente e las Granadinas 8.8 ... 8.8 ... ... 6.9 ...
Santa Lucia 5.8 ... 5.8 ... ... ... ...
Suriname 2.5 ... 5.0 ... ... ... ...
Trinidad e Tobago 7.5 ... 7.5 ... ... ... ...
Uruguai 37.0 ... 37.0 ... 43.8 38.7 39.0
Venezuela 24.2 ... 19.7 ... 20.0 ... ...
Fonte: OPAS – Organização Pan-americana de Saúde
Nota: (...) dados desconhecidos ou não disponíveis para o período

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Sapezal
24

3.3. Educação

O desenvolvimento de um povo é diretamente proporcional aos esforços


dispensados para educação. A seguir apresentamos os principais
indicadores da educação do município de Sapezal.

3.3.1. Alunos Matriculados por Dependência Administrativa

O município possuía 1.548 alunos no ensino infantil, fundamental e médio


no ano de 1999. No final do ano de 2005 o número de alunos chegava a
4.215 ocasionando um aumento de 172,3%. O poder público do município
respondia em 2005 pela educação de 3.088 alunos, ou seja, 73,3% do total
de alunos, o governo estadual respondia por outros 17,1% e a iniciativa
privada por 9,7% do total.

Tabela 21 – Alunos Matriculados por Dependência Administrativa

Dependência Administrativa
Ano
Município Estado Particular Total (*)
1999 1.273 167 108 1.548
2000 1.649 242 160 2.051
2001 2.183 348 56 2.587
2002 2.302 490 224 3.016
2003 2.563 774 275 3.612
2004 2.878 783 408 4.069
2005 3.088 720 407 4.215
% relativo em 2005 73,3% 17,1% 9,7% 100,0%

Evolução no período
1999/2005 142,6% 331,1% 276,9% 172,3%

Fonte: Ministério da Educação


Nota: (*) Não estão computados os alunos do ensino superior

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Sapezal
25

Gráfico 14 – Número de Alunos do Município - 1999/2005

4.215
4.069
3.612

3.016
2.587
2.051
1.548

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Fonte: Ministério da Educação


Nota: Não estão computados os alunos do ensino superior

3.3.2. Distribuição do Número de Alunos por Modalidade de Ensino -


2005

Em 2005, 55,6% dos alunos de Sapezal estavam cursando o ensino


fundamental, 14,8% o ensino médio e 14,7% a pré-escola.

Tabela 22 – Distribuição do Número de Alunos por Modalidade de


Ensino - 2005

Modalidades Alunos % relativo


Creche 168 4,0%
Pré-Escola 619 14,7%
Ensino Fundamental 2.342 55,6%
Ensino Médio 622 14,8%
Educação Especial 24 0,6%
Ensino Jovens e Adultos 440 10,4%
Ensino Superior 0 0,0%

Total 4.215 100,0%

Fonte: Ministério da Educação

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Sapezal
26

Gráfico 15 – Distribuição dos Alunos por Modalidade de Ensino -


2005

Ensino Jovens e Ensino Superior Creche


Educação Adultos 0,0% 4,0%
Especial 10,4%
0,6% Pré-Escola
14,7%
Ensino Médio
14,8%

Ensino
Fundamental
55,6%

Fonte: Ministério da Educação

3.3.3. Número de Estabelecimentos de Ensino no Município

Sapezal possuía 24 estabelecimentos de ensino no ano de 2005 contra 18


estabelecimentos de ensino no ano de 1999. No período o aumento do
número de estabelecimentos foi de 33,3%.

Tabela 23 – Número de Estabelecimentos de Ensino

Ensino
Educação Ensino Ensino Educação Ensino
Ano Jovens e Total
Infantil Fundamental Médio Especial Superior
Adultos
1999 9 8 1 0 0 0 18
2000 9 8 1 0 0 0 18
2001 9 7 1 0 1 0 18
2002 8 8 1 0 2 0 19
2003 10 10 2 1 2 0 25
2004 10 10 2 1 2 0 25
2005 10 9 2 1 2 0 24
Evolução no
período 11,1% 12,5% 100,0% 100,0% 100,0% 0,0% 33,3%
1999/2005

Fonte: Ministério da Educação

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Sapezal
27
3.3.4. Número de Docentes no Município

Em 2005 o município de Sapezal possuía 206 professores, o que


representou um aumento de 123,9% no corpo docente em relação ao ano
de 1999. O maior contingente de professores localizava-se no ensino
fundamental, com 100 docentes, seguido da educação infantil com 44
docentes.

Tabela 24 – Número de Docentes no Município

Ensino
Educação Ensino Ensino Educação
Ano Jovens e Total
Infantil Fundamental Médio Especial
Adultos
1999 25 58 9 0 0 92
2000 34 77 10 0 0 121
2001 42 55 14 0 14 125
2002 34 64 10 0 24 132
2003 46 99 28 5 32 210
2004 40 124 29 4 35 232
2005 44 100 34 5 23 206
Evolução no
período 76,0% 72,4% 277,8% 100,0% 100,0% 123,9%
1999/2005

Fonte: Ministério da Educação

3.3.5. Comparativo do IDH - Educação – 2000

O IDH – Educação no município cresceu 8,3% nos últimos 10 anos,


passando de 0,774 para 0,838. O IDH – Educação do município é inferior à
média do Estado e a do Brasil.

Tabela 25 – Comparativo IDH – Educação – 2000

Ano Sapezal Mato Grosso Brasil


1991 0,774 0,741 0,745
2000 0,838 0,860 0,849
Evolução no período
1991/2000 8,3% 16,1% 14,0%

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

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Sapezal
28

Gráfico 16 – Evolução do IDH – Educação – 1991/2000

0,838
0,774

Ano 1991 Ano 2000

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

3.3.6. Indicadores de Atendimento Educacional à Criança

Na década de 90 o município de Sapezal conseguiu aumentar em 205,7% o


número de crianças de 5 a 6 anos na escola; passou de 23,9% em 1991
para 73,2% em 2000. Eram 10,4% das crianças de 7 a 14 anos
analfabetas em 1991 e em 2000 eram 8,2%.

Tabela 26 – Indicadores de Atendimento Educacional à Criança

Evolução do
Ano Ano
Indicadores indicador
1991 2000
1991/2000
% de 5 e 6 anos na escola 23,9% 73,2% 205,7%
% de 7 a 14 anos na escola 81,8% 91,7% 12,1%
% 10 a 14 anos na escola 82,2% 91,8% 11,7%
% 7 a 14 anos analfabetos 10,4% 8,2% -21,2%
% 10 a 14 anos analfabetos 4,0% 5,6% 39,4%
% 7 a 14 anos com mais de um ano de estudo de atraso 35,8% 20,6% -42,3%
% 10 a 14 anos com mais de um ano de estudo de atraso 80,0% 31,7% -60,3%
% 10 a 14 anos com menos de 4 anos de estudo 50,3% 37,2% -26,0%
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Sapezal
29
Gráfico 17 - Indicadores de Atendimento Educacional à Criança
– 1991/2000

% 10 a 14 anos 4,0%
analfabetos
5,6%

% 7 a 14 anos 10,4%
analfabetos 8,2%

% 10 a 14 anos 82,2%
na escola
91,8%

% de 7 a 14 anos 81,8%
na escola
91,7%

% de 5 e 6 anos 23,9%
na escola
73,2%

Ano 2000 Ano 1991

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

3.3.7. Comparativo dos Indicadores de Atendimento Educacional à


Criança em 2000
No ano de 2000, 91,7% das crianças entre 7 e 14 anos estavam na escola
no município de Sapezal. A taxa de analfabetismo entre as crianças de 7 e
14 anos era de 8,2% e cerca de 37,2% das crianças entre 10 e 14 anos
possuíam menos de 4 anos de estudo.

Tabela 27 – Comparativo dos Indicadores de Atendimento Educacional à


Criança - 2000

Mato
Indicadores Sapezal Brasil
Grosso

% de 5 e 6 anos na escola 73,2% 62,9% 71,5%


% de 7 a 14 anos na escola 91,7% 93,6% 94,5%
% 10 a 14 anos na escola 91,8% 93,3% 94,7%
% 7 a 14 anos analfabetos 8,2% 7,6% 12,4%
% 10 a 14 anos analfabetos 5,6% 2,6% 5,9%
% 7 a 14 anos com mais de um ano de estudo de atraso 20,6% 22,1% 25,3%
% 10 a 14 anos com mais de um ano de estudo de atraso 31,7% 32,2% 36,2%
% 10 a 14 anos com menos de 4 anos de estudo 37,2% 39,4% 44,4%
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Sapezal
30

3.3.8. Nível Educacional da População Adolescente e Jovem

Em 2000, 61,9% dos adolescentes de Sapezal estavam na escola e apenas


4,3% nesta faixa etária eram analfabetos. Na faixa de 18 a 24 anos cerca
de 5,7% dos jovens eram analfabetos e 0,3% freqüentavam cursos de
nível superior.

Tabela 28 - Nível Educacional da População Adolescente e Jovem

Evolução do
Ano Ano
Indicadores indicador
1991 2000
1991/2000

% entre 15 a 17 anos na escola 20,0% 61,9% 209,4%


% entre 15 a 17 anos analfabetos 3,2% 4,3% 33,2%
% entre 15 a 17 anos com menos de 4 anos de estudo 20,0% 14,2% -28,8%
% entre 15 a 17 anos com menos de 8 anos de estudo 80,1% 64,8% -19,1%
% entre 18 a 24 anos analfabetos 5,1% 5,7% 11,2%
% entre 18 a 24 anos com menos de 4 anos de estudo 21,1% 16,5% -21,5%
% entre 18 a 24 anos com menos de 8 anos de estudo 74,3% 58,7% -20,9%
% entre 18 a 24 anos com 12 anos ou mais de estudo 0,4% 2,1% 397,7%
% entre 18 a 24 anos no curso superior 0,3% 0,3% 28,0%
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Gráfico 18 – Nível Educacional da População Adolescente e


Jovem, 1991/2000
5,7%
5,1%

4,3%

3,2%

% entre 15 a 17 anos analfabetos % entre 18 a 24 anos analfabetos

Ano 1991 Ano 2000

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Sapezal
31
3.3.9. Comparativo do Nível Educacional da População Adolescente e
Jovem - 2000
A média de adolescentes entre 15 e 17 anos freqüentando a escola no
município de Sapezal é inferior à média do Estado e inferior a do Brasil. O
índice de jovens entre 18 e 24 anos freqüentando o curso superior estava
abaixo das médias estaduais e nacionais.

Tabela 29 – Comparativo do Nível Educacional da População


Adolescente e Jovem - 2000

Mato
Indicadores Sapezal Brasil
Grosso
% entre 15 a 17 anos na escola 61,9% 72,4% 77,7%
% entre 15 a 17 anos analfabetos 4,3% 2,2% 4,0%
% entre 15 a 17 anos com menos de 4 anos de estudo 14,2% 12,2% 16,4%
% entre 15 a 17 anos com menos de 8 anos de estudo 64,8% 62,3% 60,2%
% entre 18 a 24 anos analfabetos 5,7% 3,2% 5,7%
% entre 18 a 24 anos com menos de 4 anos de estudo 16,5% 13,8% 16,0%
% entre 18 a 24 anos com menos de 8 anos de estudo 58,7% 49,3% 46,2%
% entre 18 a 24 anos com 12 anos ou mais de estudo 2,1% 5,3% 6,8%
% entre 18 a 24 anos no curso superior 0,3% 5,7% 7,2%
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

3.3.10. Nível Educacional da População Adulta


A média de anos de estudo da população adulta no município em 2000 era
de 5,40 anos, e evoluiu 17,4% na década de 90. A população adulta
analfabeta aumentou % entre 1991 e 2000 e no mesmo período o número
de adultos com mais de 12 anos de estudo evoluiu 109,5% e os que
freqüentavam o curso superior evoluiu 28,0%.

Tabela 30 - Nível Educacional da População Adulta (25 anos ou mais)

Evolução do
Ano Ano
Indicadores indicador
1991 2000
1991/2000
Média de anos de estudos 4,60 5,40 17,4%
% analfabetos 10,4% 11,1% 6,0%
% menos 4 anos de estudos 33,5% 32,0% -4,5%
% menos 8 anos de estudos 76,5% 72,8% -5,0%
% com mais de 12 anos de estudos 2,5% 5,3% 109,5%
% freqüentando curso superior 0,3% 0,3% 28,0%
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Sapezal
32

Gráfico 19 – Nível Educacional da População Adulta, 1991/2000

76,5%
72,8%

33,5% 32,0%

10,4% 11,1%

% analfabetos % menos 4 anos de % menos 8 anos de


estudos estudos

Ano 1991 Ano 2000

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

3.3.11. Comparativo do Nível Educacional da População Adulta

A média de anos de estudo da população adulta no município em 2000 era


de 5,40 anos, contra 5,50 anos no Estado de Mato Grosso e 5,87 anos no
Brasil. O percentual de adultos freqüentando o curso superior era de 0,3%,
inferior à média do Estado de Mato Grosso e à média do Brasil.

Tabela 31 – Comparativo do Nível Educacional da População Adulta -


2000

Indicadores Sapezal Mato Grosso Brasil

Média de anos de estudos 5,40 5,50 5,87


% analfabetos 11,1% 15,5% 16,0%
% menos 4 anos de estudos 32,0% 35,4% 33,0%
% menos 8 anos de estudos 72,8% 68,3% 63,7%
% com mais de 12 anos de estudos 5,3% 7,5% 9,3%
% freqüentando curso superior 0,3% 2,0% 1,5%
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Sapezal
33
3.3.12. Taxa de Alfabetização nos Países da América Latina
O analfabetismo está sendo erradicado nos países latino-americanos. Países como
Barbados e a Guiana, possuem quase o total da sua população alfabetizada. O
Brasil ainda está distante dos níveis de alfabetização plena, pois de cada 100
brasileiros 11 são analfabetos.
Indicadores Internacionais de Alfabetização
A taxa de alfabetização nos países de alto desenvolvimento humano é
próxima a 100%, nos países de médio desenvolvimento humano chega em
média a 80,4% e nos países de baixo desenvolvimento em média é igual
63,6% para pessoas com 15 anos de idade ou mais.

Tabela 32 – Taxa de Alfabetização da População nos Países da


América Latina

Países 1999 2000 2001 2002 2003 2004


Barbados 99,6 99,7 99,7 99,7 99,7 99,7
Guiana 98,4 98,5 98,6 98,7 98,8 98,9
Trinidad e Tobago 98,2 98,3 98,4 98,5 98,6 98,7
Uruguai 97,5 97,6 97,6 97,7 97,8 97,9
Martinica 97,2 97,4 97,5 97,6 97,7 97,8
Argentina 96,7 96,8 96,9 97,0 97,1 97,2
Cuba 96,5 96,7 96,8 96,9 97,0 97,2
Antilhas Neerlandesas 96,4 96,5 96,6 96,7 96,8 96,9
Chile 95,6 95,8 95,9 96,1 96,2 96,3
Costa Rica 95,4 95,6 95,7 95,8 96,0 96,1
Bahamas 95,3 95,4 95,5 95,6 95,7 95,8
Porto Rico 93,6 93,8 94,0 94,1 94,3 94,5
Belize 92,9 93,2 93,5 93,8 94,1 94,4
Paraguai 93,0 93,3 93,5 93,7 93,9 94,2
Venezuela 92,2 92,5 92,8 93,1 93,4 93,7
Panamá 91,6 91,9 92,1 92,3 92,6 92,8
Colômbia 91,3 91,6 91,9 92,2 92,4 92,7
Equador 91,2 91,6 91,8 92,1 92,4 92,7
México 90,8 91,2 91,4 91,7 92,0 92,3
Peru 89,4 89,9 90,2 90,5 90,9 91,2
Brasil 86,5 86,9 87,3 87,7 88,1 88,5
Jamaica 86,5 86,9 87,3 87,6 88,0 88,3
Bolívia 84,7 85,4 86,0 86,6 87,1 87,7
República Dominicana 83,3 83,7 84,0 84,4 84,7 85,1
El Salvador 78,1 78,7 79,2 79,7 80,2 80,6
Honduras 74,3 75,0 75,6 76,2 76,8 77,4
Guatemala 67,8 68,5 69,2 69,9 70,5 71,2
Nicarágua 66,1 66,5 66,8 67,1 67,5 67,8
Haiti 48,8 49,8 50,8 51,8 52,8 53,8
Fonte: ONU / UNESCO
Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil
Sapezal
34
3.4. Habitação

3.4.1. Número de Domicílios Permanentes - 2000

Sapezal possuía 2.093 domicílios permanentes no ano de 2000.

Tabela 33 – Domicílios - 2000

Indicadores Total
Quantidade total de domicílios permanentes 2.093
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

3.4.2. Percentual de Pessoas que Vivem em Domicílios Próprios e


Quitados
No ano de 1991, 42,5% da população do município viviam em casa própria.
No ano de 2000 este índice aumentou para 50,5% dos munícipes vivendo
em casa e terreno próprio e quitado.

Tabela 34 – Percentual de Pessoas que Vivem em


Domicílios Próprios e Quitados

Ano Sapezal Mato Grosso Brasil

1991 42,5% 69,2% 64,0%


2000 50,5% 71,6% 69,8%
Evolução no período
1991/2000 18,9% 3,4% 9,1%

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Gráfico 20 - Percentual de Pessoas que Vivem em Domicílios


Próprios e Quitados - 2000

71,6%
69,8%

50,5%

Sapezal Mato Grosso Brasil

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Sapezal
35

4. Infra-Estrutura
Os aspectos relacionados à infra-estrutura do município neste relatório
estão divididos nos seguintes temas:
9 Energia Elétrica
9 Abastecimento de Água
9 Coleta de Lixo
9 Rodovias
9 Meios de Comunicação
9 Frota de Veículos

4.1. Energia Elétrica

4.1.1. Consumidores de Energia Elétrica no Município

O número total de consumidores entre os anos de 2000 e 2005 cresceu


127,4%, passando de 1,4 mil consumidores no ano de 2000 para 3,3 mil
em 2005. A maior evolução do número de consumidores ocorreu na classe
residencial, na ordem de 153,0% no período analisado.

Tabela 35 – Consumidores de Energia Elétrica

Evolução
Ano 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
2000/2005

Residencial - - - 1.024 1.219 1.412 1.672 2.165 2.591 153,0%

Industrial - - - 47 63 61 97 105 97 106,4%

Comercial - - - 288 317 327 366 405 439 52,4%

Rural - - - 79 99 113 121 144 151 91,1%

Poder
- - - 18 23 29 32 30 32 77,8%
Público
Iluminação
- - - 1 1 1 1 1 1 0,0%
Pública
Serviços
- - - - 5 5 5 5 5 100,0%
Públicos
Consumo
- - - 2 2 2 2 2 2 0,0%
Próprio
Total 0 0 0 1.459 1.729 1.950 2.296 2.857 3.318 127,4%

Fonte: CEMAT – Centrais Elétricas Mato-Grossenses S.A.


Nota: (-) Dados desconhecidos ou não disponíveis para o período

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Sapezal
36
4.1.2. Consumo de Energia Elétrica no Município

O consumo de energia elétrica entre os anos 2000 e 2005 aumentou


179,0%, passando de 13,4 milhões de kWh no ano 2000 para 37,6 milhões
de kWh em 2005. A maior evolução de consumo ocorreu na classe de
iluminação pública, na ordem de 516,7% no período analisado.

Tabela 36 – Consumo de Energia Elétrica (kWh)

Ano 1997 1998 1999 2000 2001


Residencial - - - 1.829.687 3.445.407
Industrial - - - 3.881.649 5.864.025
Comercial - - - 2.115.361 3.682.619
Rural - - - 5.249.784 9.865.870
Poder Público - - - 225.805 409.065
Iluminação Pública - - - 174.279 329.338
Serviços Públicos - - - - 226.319
Consumo Próprio - - - 6.370 26.040
Total 0 0 0 13.482.935 23.848.683

Tabela 36 – Consumo de Energia Elétrica (kWh)

Evolução
Ano 2002 2003 2004 2005
2000/2005
Residencial 3.953.631 4.516.502 5.213.603 6.091.326 232,9%
Industrial 3.282.673 4.199.772 7.733.365 6.059.053 56,1%
Comercial 3.701.691 4.999.889 6.083.849 6.291.537 197,4%
Rural 10.813.340 11.087.126 14.117.624 17.094.631 225,6%
Poder Público 560.401 781.293 719.493 676.519 199,6%
Iluminação Pública 477.543 628.746 841.597 1.074.756 516,7%
Serviços Públicos 322.076 337.602 358.485 293.168 100,0%
Consumo Próprio 28.119 29.122 26.206 31.892 400,7%
Total 23.139.474 26.580.052 35.094.222 37.612.882 179,0%
Fonte: CEMAT – Centrais Elétricas Mato-Grossenses S.A.
Nota: (-) Dados desconhecidos ou não disponíveis para o período

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Sapezal
37
4.1.3. Comparativo da População com Acesso à Energia Elétrica

O percentual da população que vivia em domicílios com energia elétrica em


Sapezal no ano de 2000 era de 67,2%. A média estadual no mesmo
período era de 89,4% dos domicílios com energia elétrica e no Brasil este
índice chegava a 93,5%.

Tabela 37 – Percentual da População com Acesso à Energia Elétrica

Ano Sapezal Mato Grosso Brasil

1991 42,7% 74,3% 84,9%


2000 67,2% 89,4% 93,5%
Evolução no período 1991/2000 57,5% 20,4% 10,1%

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Gráfico 21 – Percentual da População com Acesso à Energia


Elétrica - 2000

93,5%
89,4%

67,2%

Sapezal Mato Grosso Brasil

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Sapezal
38
4.2. Abastecimento de Água

4.2.1. Indicadores do Município em Abastecimento de Água


Dados não disponibilizados pela prefeitura municipal.

Tabela 38 – Indicadores de Abastecimento de Água

Sapezal

Indicadores Domicílios

2003

Ligações de água (...)


Rede de água em km (...)
Fonte: SEPLAN-MT. Pesquisa Municipal, 2004

4.2.2. Comparativo da População Abastecida com Água Encanada


Em 2000 o município contava com 90,5% da população abastecida com
água encanada, enquanto que a média no mesmo ano no Estado de Mato
Grosso era de 75,1% e no Brasil 80,8%.

Tabela 39 – Comparativo da População Abastecida com Água


Encanada

Ano Sapezal Mato Grosso Brasil

1991 89,9% 58,6% 71,5%


2000 90,5% 75,1% 80,8%
Evolução no período 1991/2000 0,6% 28,1% 12,9%

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Gráfico 22 – Comparativo da População Abastecida com Água


Encanada - 2000

90,5%
80,8%
75,1%

Sapezal Mato Grosso Brasil

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil
Sapezal
39
4.3. Lixo

4.3.1. Coleta de Lixo - 2004

Dados não disponibilizados pela prefeitura municipal.


Fonte: SEPLAN-MT. Pesquisa Municipal - 2004

4.3.2. Comparativo dos Domicílios Urbanos com Acesso à Coleta de


Lixo

A coleta do lixo em 2000, no município, cobria 74,3% dos domicílios


urbanos, enquanto que no mesmo período a média no Estado era de
87,6% e no Brasil 91,2% dos domicílios que possuíam coleta de lixo.

Tabela 40 – Comparativo dos Domicílios Urbanos com Acesso à


Coleta de Lixo

Ano Sapezal Mato Grosso Brasil

1991 6,3% 64,7% 77,9%


2000 74,3% 87,6% 91,2%
Evolução no período 1991/2000 68,0% 22,9% 13,3%

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Gráfico 23 – Comparativo dos Domicílios Urbanos com Acesso à


Coleta de Lixo - 2000

91,2%
87,6%

74,3%

Sapezal Mato Grosso Brasil

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Sapezal
40
4.4. Rodovias

4.4.1. Rodovias que Cortam o Município

Existem três importantes rodovias que cortam o município, cuja


dependência administrativa é do Governo Federal e do Governo Estadual.

Tabela 41 – Principais Rodovias que Cortam o Município

Nome da Rodovia Dependência Trecho

BR 174 Federal Sapezal - Vilhena (RO)


BR 174 Federal Sapezal - Pontes e Lacerda
BR 364 Federal Sapezal - Tangará da Serra
MT 170 Estadual Sapezal - Campo Novo do Parecis
Fonte: Ministério dos Transportes – Guia 4 Rodas - Editora Abril - 2005

4.4.2. Distância Rodoviária dos Maiores Municípios do Estado

Tabela 42 – Distância Rodoviária dos Maiores Municípios do


Estado

Municípios Distância em km

Cuiabá 812
Várzea Grande 803
Rondonópolis 1.023
Sinop 817
Cáceres 596
Tangará da Serra 230
Primavera do Leste 1.047
Barra do Garças 1.321
Sorriso 734
Alta Floresta 1.130
Pontes e Lacerda 366
Juína 530
Juara 528
Guarantã do Norte 1.036
Barra do Bugres 317
Fonte: Guia 4 Rodas – Editora Abril - 2005

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Sapezal
41
4.4.3. Distância Rodoviária em Relação aos Principais Portos
Brasileiros

Tabela 43 – Distância Rodoviária dos Principais Portos Brasileiros

Portos UF Distância em km

Paranaguá PR 2.603
Itajaí SC 2.726
Rio Grande RS 3.211
Santos SP 2.560
Rio de Janeiro RJ 2.822
Tubarão ES 2.914
Porto Velho RO 991
Manaus AM 1.974
Santarém PA 2.089
Belém PA 3.787
Fonte: Guia 4 Rodas – Editora Abril - 2005

4.4.3.1. Principais Portos Brasileiros

Fonte: Ministério dos Transportes – Sistema de Transporte Aquaviário

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Sapezal
42

4.4.4. Distância Rodoviária em Relação aos Principais Aeroportos


Brasileiros

Tabela 44 – Distância Rodoviária dos Principais Aeroportos


Brasileiros

Distância
Cidade... UF Aeroporto...
em km

São José dos Pinhais PR 2.528 Internacional Afonso Pena


Londrina PR 2.128 de Londrina
Foz do Iguaçu PR 2.232 Internacional de Foz do Iguaçu
Florianópolis SC 2.820 Internacional de Florianópolis
Joinville SC 2.640 de Joinville - Lauro Carneiro de Loyola
Porto Alegre RS 3.010 Internacional Salgado Filho
Internacional de São Paulo/Guarulhos -
Guarulhos SP 2.506
Governador André Franco Montoro
Campinas SP 2.329 Internacional de Viracopos/Campinas
São Paulo SP 2.488 Internacional de São Paulo/Congonhas
de São José dos Campos –
São José dos Campos SP 2.064
Professor Urbano Ernesto Stumpf
Internacional do Rio de Janeiro/Galeão –
Rio de Janeiro RJ 2.822
Antônio Carlos Jobim
Campo Grande MS 1.499 Internacional de Campo Grande
Internacional de Brasília –
Brasília DF 1.942
Presidente Juscelino Kubitschek
Internacional Porto Velho –
Porto Velho RO 991
Governador Jorge Teixeira de Oliveira
Manaus AM 1.974 Internacional Eduardo Gomes - Manaus
Belém PA 3.787 Internacional de Belém
Goiânia GO 1.739 de Goiânia
Palmas TO 2.623 de Palmas/Tocantins - Brigadeiro Lysias Rodrigues
Fonte: Guia 4 Rodas – Editora Abril – 2005

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Sapezal
43
4.4.5. Distância Rodoviária em km do Município em Relação as 27
Capitais Brasileiras

Tabela 45 – Distância Rodoviária das Capitais Brasileiras

Distância Distância
Capitais UF Capitais UF
em km em km

Porto Alegre RS 3.010 Rio Branco AC 1.496


Florianópolis SC 2.820 Boa Vista RR 2.794
Curitiba PR 2.509 Macapá AP 3.807
São Paulo SP 2.488 Belém PA 3.787
Rio de Janeiro RJ 2.822 São Luis MA 3.798
Belo Horizonte MG 2.394 Teresina PI 3.729
Vitória ES 2.914 Fortaleza CE 4.432
Campo Grande MS 1.499 Natal RN 4.423
Cuiabá MT 812 João Pessoa PB 4.252
Goiânia GO 1.739 Recife PE 4.135
Brasília DF 1.942 Aracaju SE 3.637
Palmas TO 2.623 Maceió AL 3.908
Manaus AM 1.974 Salvador BA 3.444
Porto Velho RO 991
Fonte: Guia 4 Rodas – Editora Abril - 2005

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Sapezal
44
4.5. Principais Meios de Comunicação
O município de Sapezal não possui nenhum dos meios de comunicação
citados na tabela abaixo.

Tabela 46 – Principais Meios de Comunicação

Tipo de veículo Empresa

Rádio AM Não Possui


Rádio FM Não Possui

Televisão Não Possui

Jornal Não Possui


Fonte: Prefeitura Municipal

4.6. Frota de Veículos

Em 2005 o município possuía 2.829 veículos, sendo 768 automóveis. A


evolução na frota de veículos nos últimos 4 anos foi de 100,6%, ou seja, a
frota de veículos cresce numa média de 25,2% ao ano no município.

Tabela 47 – Frota de Veículos

Tipologia 2002 2003 2004 2005

Automóveis 286 449 625 768


Caminhão trator 38 54 87 110
Caminhões 142 185 259 288
Caminhonetes 72 109 166 250
Camioneta 105 131 176 153
Ciclomotor 3 3 3 3
Micro Ônibus 3 3 3 4
Motoneta 128 177 216 241
Motocicleta 543 632 734 777
Ônibus 8 9 12 15
Quadriciclo 0 0 0 0
Reboques 12 17 26 33
Semi-reboques 70 95 164 181
Side-car 0 0 0 0
Triciclo 0 0 0 0
Utilitário 0 6 7 6
Total de veículos 1.410 1.870 2.478 2.829

Habitantes por
veículo 8,24 7,55 6,92 4,22

Fonte: Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Sapezal
45

4.6.1. Comparativo da Frota de Veículos do Município em Relação ao


Estado

O município de Sapezal possuía 8,24 habitantes para cada veículo em


2002, essa média caiu para 4,22 habitantes por veículo em 2005, contra
uma média de 4,15 habitantes para um veículo, no Estado de Mato Grosso
e 4,38 no Brasil, no mesmo período.

Tabela 48 – Comparativo da Frota de Veículos

Média de habitantes
Frota de Veículos
por veículo
Ano
Mato Mato
Sapezal Brasil Sapezal Brasil
Grosso Grosso
2002 1.410 475.982 34.284.967 8,24 5,47 5,09
2005 2.829 674.792 42.071.961 4,22 4,15 4,38
Evolução no
período 2002/2005 100,6% 41,8% 22,7% -48,8% -24,1% -14,1%

Fonte: Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN

Gráfico 24 – Comparativo da Evolução da Frota de Veículos -


2002/2005

100,6%

41,8%

22,7%

Sapezal Mato Grosso Brasil

Fonte: Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Sapezal
46
Gráfico 25 – Média de Habitantes por Veículo - 2005
4,38

4,22

4,15

Sapezal Mato Grosso Brasil

Fonte: Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN

4.6.2. Percentual da População com Acesso a Carro


Segundo os dados da tabela a seguir, 20,3% da população do município no
ano de 2000 possuía acesso a carro, enquanto que a média do Estado era
de 28,2% da população e do Brasil 32,3%. Entre 1991 e 2000 o município
evoluiu em 15,0% o acesso a esse bem de consumo, enquanto que o
Estado cresceu 70,1% e o Brasil 45,9%.

Tabela 49 – Percentual da População com Acesso a Carro

Ano Sapezal Mato Grosso Brasil

1991 17,6% 16,6% 22,1%


2000 20,3% 28,2% 32,3%
Evolução no período 1991/2000 15,0% 70,1% 45,9%

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Gráfico 26 – Percentual da População com Acesso a Carro - 2000


32,3%
28,2%

20,3%

Sapezal Mato Grosso Brasil

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Sapezal
47

5. Aspectos Econômicos
Os aspectos econômicos do município foram divididos nos seguintes temas:
9 PIB – Produto Interno Bruto
9 Empresas do Município
9 Emprego e Renda
9 Dados do Setor Primário
9 Finanças Públicas e Privadas

5.1. Produto Interno Bruto - PIB

Em 2004 o PIB do município era de 655 milhões de reais e em 1999


totalizava 173 milhões de reais. O aumento no período foi de 278,6%,
contra um aumento no mesmo período de 138,7% no Estado de Mato
Grosso e de 81,4% no Brasil. O PIB per capita do município é superior à
média do PIB per capita estadual e nacional.

Tabela 50 – PIB – Produto Interno Bruto (em milhões de reais)

Ano Sapezal Mato Grosso Brasil

1999 173 11.701 973.846


2000 223 13.428 1.101.255
2001 206 14.453 1.198.736
2002 322 17.888 1.346.028
2003 486 22.615 1.556.182
2004 655 27.935 1.766.620
2005 (...) (...) 1.937.598
Evolução no período 1999/2004 278,6% 138,7% 81,4%
PIB per capita em R$ (1999) 21.993 4.713 5.771
PIB per capita em R$ (2004) 38.198 10.125 9.743
Evolução no período 1999/2004 73,7% 114,8% 68,8%
Fonte: Banco Central / IBGE / Governo do Estado de Mato Grosso
Nota: (...) dados desconhecidos ou não disponíveis para o período

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Sapezal
48

Gráfico 27 – Evolução do PIB - Produto Interno Bruto - 1999/2004

278,6%

138,7%

81,4%

Sapezal Mato Grosso Brasil

Fonte: Banco Central / IBGE / Governo do Estado de Mato Grosso

Gráfico 28 – Valor PIB Per Capita - 2004 (em R$ 1,00)

38.198

10.125 9.743

Sapezal Mato Grosso Brasil

Fonte: Banco Central / IBGE / Governo do Estado de Mato Grosso

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Sapezal
49
5.2. O PIB dos países com maior IDH do Mundo

Apenas para efeito de comparação listamos o PIB e o PIB Per capita dos 10 países
com maior IDH – Médio do mundo. Os valores estão expressos em dólares
americanos.

Tabela 51 – O PIB dos países com maior IDH do Mundo

PIB PIB per capita


Posição no IDH IDH-M
País (em bilhões US$) (em 1,00 US$)
em 2000 2000
2005 2004
1 Canadá 0,935 1.111.846 32.921
2 Noruega 0,934 193.660 40.005
3 Estados Unidos 0,929 12.332.296 39.496
4 Austrália 0,929 638.713 29.893
5 Islândia 0,927 10.548 33.269
6 Suécia 0,926 267.427 28.205
7 Bélgica 0,925 324.299 29.707
8 Holanda 0,925 498.703 29.332
9 Japão 0,924 4.009.327 29.906
10 Reino Unido 0,918 1.825.837 28.938
74 Brasil 0,747 1.552.542 8.049
Fonte: ONU - Organização das Nações Unidas

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Sapezal
50

5.3. Empresas no Município

Segundo dados do IBGE, existiam em 2003 no município 536 empresas


formais, sendo que o comércio representava 52,8% do total das empresas
do município.

Tabela 52 - Distribuição das Empresas por Grupo de Atividades Econômicas –


2003

Pessoal Pessoal
Salários %
Grandes Grupos Ocupado Ocupado Empresas
(Mil Reais) Relativo
Total Assalariado
Comércio; reparação de veículos
automotores, objetos pessoais e 4.463 808 568 283 52,8%
domésticos

Alojamento e alimentação 90 64 21 50 9,3%

Outros serviços coletivos, sociais e


770 421 338 43 8,0%
pessoais

Indústrias de transformação 1.224 155 124 39 7,3%

Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços


171 66 36 33 6,2%
prestados às empresas

Transporte, armazenagem e comunicações 267 69 42 32 6,0%

Agricultura, pecuária, silvicultura e


5.872 539 503 20 3,7%
exploração florestal

Construção 60 28 14 11 2,1%

Saúde e serviços sociais 231 45 34 11 2,1%

Administração pública, defesa e


6.146 481 481 4 0,7%
seguridade social

Educação 27 12 8 3 0,6%

Produção e distribuição de eletricidade,


1.302 97 91 3 0,6%
gás e água

Indústrias extrativas 0 0 0 2 0,4%

Intermediação financeira 0 0 0 2 0,4%

Pesca 0 0 0 0 0,0%

Total 20.623 2.785 2.260 536 100,0%

Fonte: IBGE, Cadastro Central de Empresas 2003

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Sapezal
51
5.4. Emprego e Renda

A atividade econômica que mais emprega no município é a agropecuária.


Para cada 10 postos de trabalho 8 eram ocupados por homens e 2 por
mulheres no ano de 2005.

Tabela 53 – Indicadores de Emprego – 2005

Total de empregos
%
Grandes Grupos
Homens Mulheres Total relativo

Agropecuária 2.077 228 2.305 56,6%


Comércio 429 244 673 16,5%
Administração Pública 159 298 457 11,2%
Serviços 322 121 443 10,9%
Indústria de Transformação 124 22 146 3,6%
Construção Civil 31 2 33 0,8%
Serviços Industriais de Utilidade Pública 13 3 16 0,4%
Extrativa Mineral 0 0 0 0,0%
Total 3.155 918 4.073 100,0%

% relativo (homem e mulher) 77,5% 22,5% 100,0%

Fonte: MTE – Ministério do Trabalho e Emprego / RAIS

A População Economicamente Ativa (PEA) do município totalizava em 2000


cerca de 3.405 habitantes, ou seja, 43,3% da população do município. O
salário médio com CTPS era de R$ 625,33 e o índice de desemprego da
PEA era de 7,3%.

Tabela 54 – Outros Indicadores de Emprego e Renda - 2000

Outros Indicadores (2000) Masculino Feminino Total


Pop. Economicamente Ativa (PEA) 2.290 1.115 3.405
% relativo 67,3% 32,7% 100,0%

PEA Desocupada 132 115 247


% relativo 53,4% 46,6% 100,0%

PEA Ocupada (Formal e Informal) 2.858 1.000 3.858


% relativo 74,1% 25,9% 100,0%

PEA de 16 a 24 anos 733 243 976


% relativo 75,1% 24,9% 100,0%

Rendimento Médio com CTPS (em R$) 688,08 446,03 625,33


Fonte: MTE – Ministério do Trabalho e Emprego / RAIS / Censo IBGE

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Sapezal
52

Em 2000, no município de Sapezal, 78,2% da renda dos habitantes eram


provenientes do seu trabalho e 2,2% eram oriundas de transferências
governamentais (exemplo aposentadoria ou pensão). A concentração de
renda dos 10% mais ricos da população era de 36,4% do total da renda do
município, número este inferior à média do Estado de Mato Grosso e do
Brasil no mesmo ano.

Tabela 55 – Indicadores de Renda - 2000

Mato
Sapezal Brasil
Indicadores Grosso
1991 2000 2000 2000
Renda per capita (Geral – com e sem CTPS)
219,26 377,71 288,06 297,23
em R$
% da renda proveniente de rendimentos do
93,3% 78,2% 74,7% 69,8%
trabalho
% da renda proveniente de transferências
1,3% 2,2% 7,9% 14,7%
governamentais
% de pessoas com mais 50% da sua renda
proveniente de transferências 0,6% 1,8% 6,2% 13,3%
governamentais
% da população que vive com meio salário
18,7% 11,5% 27,8% 32,8%
mínimo per capita (percentual de pobres)
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Tabela 56 – Concentração de Renda - 2000

Mato
Sapezal Brasil
% da renda apropriada pelos... Grosso
1991 2000 2000 2000
...10 % mais ricos da população 27,5% 36,4% 53,0% 52,4%
...20 % mais pobres da população 5,2% 4,0% 2,1% 1,5%
...20 % mais ricos da população 44,4% 53,5% 67,0% 68,1%
...40 % mais pobres da população 14,7% 12,7% 7,9% 6,4%
...80 % mais pobres da população 55,6% 46,5% 33,0% 31,9%
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

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Sapezal
53

5.5. Setor Primário

Os indicadores do setor primário referem-se às safras de 1997 e 2005. A


fonte dos dados foi o IBGE em sua totalidade. As informações do setor
foram divididas em:
9 Lavouras Temporárias
9 Lavouras Permanentes
9 Efetivo do Rebanho
9 Produtos de Origem Animal

5.5.1. Lavouras Temporárias

A soja e o algodão herbáceo são os principais produtos neste grupo, pois


possuíam o maior valor de venda no ano de 2005. O milho e o feijão,
respectivamente, também ocupavam lugar de destaque tanto na
quantidade produzida como no valor da produção. O valor da produção
evoluiu 755,1% entre as safras 1997 e 2005, a produção em toneladas
aumentou 187,3% e a área plantada aumentou 148,2%.

Tabela 57 – Lavouras Temporárias

Quantidade Valor da produção Área plantada


Principais produtos produzida (Mil Reais) (Hectare)
1997 2005 1997 2005 1997 2005
Soja (em grão) (Tonelada) 497.088 1.166.679 104.388 480.963 172.600 376.877
Algodão herbáceo (em caroço) (Tonelada) 5.031 168.918 2.012 399.322 3.811 53.473
Milho (em grão) (Tonelada) 40.800 269.243 3.264 82.388 21.000 79.495
Feijão (em grão) (Tonelada) 495 5.958 342 8.107 352 3.342
Amendoim (em casca) (Tonelada) 5 5.300 4 7.420 10 2.120
Arroz (em casca) (Tonelada) 28.622 20.858 5.438 6.946 15.901 8.691
Girassol (em grão) (Tonelada) - 2.160 - 1.858 - 800
Sorgo granífero (em grão) (Tonelada) 1.500 8.640 105 1.037 1.000 8.000
Total 573.541 1.647.756 115.553 988.041 214.674 532.798

Evolução no período 1997/2005 187,3% 755,1% 148,2%

Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal


Nota: (-) dados nulos ou indicação de que a rubrica assinalada é inexistente

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Gráfico 29 – Evolução da Lavoura Temporária – 1997/2005


755,1%

187,3%
148,2%

Quantidade Valor da Área


produzida produção (Mil plantada
Reais) (Hectare)

Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal

5.5.2. Lavouras Permanentes

Em 2004, a banana era o único produto da lavoura permanente como nos


demonstra o quadro a seguir. A lavoura permanente teve uma queda de
100,0% em sua área plantada, entre as duas safras de 1997 e 2004, e
diminuiu 100,0% o valor de sua produção no mesmo período.

Tabela 58 – Lavouras Permanentes

Valor da
Quantidade Área plantada
produção
Principais produtos produzida (Hectare)
(Mil Reais)
1997 2004 1997 2004 1997 2004
Banana (Tonelada) - 24 - 23 - 3
Total 0 23 0 3

Evolução no período 1997/2004 -100,0% -100,0%

Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal


Nota: (-) dados nulos ou indicação de que a rubrica assinalada é inexistente

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Gráfico 30 – Evolução da Lavoura Permanente – 1997/2004

Valor da produção Área plantada


(Em mil reais) (Hectare)

-100,0% -100,0%

Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal

5.5.3. Efetivo do Rebanho

Em 2004 o efetivo do rebanho era de 55.011 cabeças contra 52.987


cabeças em 1997, o que representou um aumento de 3,8% no período.
Destacava-se em ordem: a bovinocultura, a criação de aves e a
suinocultura.

Tabela 59 – Efetivo do Rebanho

Ano Evolução no
Tipo de rebanho (em cabeças) Período
1997 2004 1997/2004

Bovino 40.125 36.320 -9,5%


Galinhas 3.540 10.397 193,7%
Suíno 5.087 3.542 -30,4%
Galos, Frangas, Frangos e Pintos 2.670 3.334 24,9%
Ovino 720 960 33,3%
Eqüino 650 232 -64,3%
Caprino 60 131 118,3%
Muar 120 95 -20,8%
Asinino 15 - -100,0%
Total 52.987 55.011 3,8%

Fonte: IBGE - Pesquisa Pecuária Municipal

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5.5.4. Produtos de Origem Animal

O mel de abelha no período de 1997 a 2004 foi o mais importante produto


de origem animal no município. Destaca-se ainda nesse grupo a produção
de ovos de galinha.

Tabela 60 – Produtos de Origem Animal


Ano Evolução no
Produtos de Origem Animal Período
1997 2004 1997/2004
Mel de Abelha (Quilograma) 207 1.150 455,6%
Ovos de Galinha (Mil dúzias) 9 141 1466,7%
Leite (Mil litros) 202 118 -41,6%
Fonte: IBGE - Pesquisa Pecuária Municipal

5.6. Finanças Públicas e Privadas

5.6.1. Resultado Orçamentário – 1998 - 2004

O município, no ano de 2002, realizou uma receita de 17,7 milhões de


reais, contra uma despesa no mesmo período de 16,8 milhões de reais,
segundo dados do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso. Entre os
anos de 1998 e 2002, a receita orçamentária aumentou 283,4%.

Tabela 61 – Resultado da Execução Orçamentária em R$


Superávit Orçamentário
Receita Despesa
Ano ou
Orçamentária Orçamentária
Déficit Orçamentário
1998 4.630.245,95 5.362.179,15 (731.933,20)
1999 8.511.793,07 8.762.720,91 (250.927,84)
2000 11.688.278,48 10.998.551,05 689.727,43
2001 15.065.987,34 15.398.894,09 (332.906,75)
2002 17.750.484,14 16.849.808,20 900.675,94
2003 (...) (...) (...)
2004 (...) (...) (...)
Evolução no período
1998/2002 283,4% 214,2% -223,1%

Fonte: Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso

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57

5.6.2. Movimentação Financeira no Município em 2004

Em 2004, Sapezal possuía 2 instituições financeiras. A Movimentação


Financeira em 2004 foi de aproximadamente 50,6 milhões de reais em
operações de crédito. Os depósitos em poupança no município chegaram a
3,4 milhões de reais no mesmo ano.

Tabela 62 - Movimentação Financeira - 2004


Indicadores Valor em Reais
Operações de Crédito 50.617.309,54
Depósitos à vista - governo 717.675,09
Depósitos à vista - privado 11.260.808,66
Poupança 3.448.630,74
Depósitos à prazo 276.427,13
Outras obrigações por recebimento 34.853,21
Instituições financeiras no município 2
Fonte: Banco Central do Brasil, Registros Administrativos 2004

6. Metas do Milênio

Objetivos do Milênio

A Declaração do Milênio foi aprovada pelas Nações Unidas em setembro de


2000. O Brasil, em conjunto com 191 países-membros da ONU, assinou o
pacto e estabeleceu um compromisso compartilhado com a sustentabilidade
do Planeta.
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio são um conjunto de 8 macro-
objetivos, a serem atingidos pelos países até o ano de 2015, por meio de
ações concretas dos governos e da sociedade.
É a agenda do Planeta, a agenda da Humanidade. É a agenda do Brasil. A
agenda de cada um de nós.
No Brasil, contamos, nessa iniciativa, com o apoio do PNUD – Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (www.pnud.org.br).

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58
Erradicar a extrema pobreza e a fome

Um bilhão e duzentos milhões de pessoas sobrevivem com


menos do que o equivalente a $ 1,00 (PPC — paridade do poder
de compra, que elimina a diferença de preços entre os países)
por dia. Mas tal situação já começou a mudar em pelo menos
43 países, cujos povos somam 60% da população mundial.
Nesses lugares há avanços rumo à meta de, até 2015, reduzir pela metade
o número de pessoas que ganham quase nada e que — por falta de
emprego e de renda - não consomem e passam fome.
Exemplos de possíveis ações empresariais e associativas com o poder
público, ONGs, grupos representativos locais e fornecedores:
Estímulo à agricultura familiar e comunitária de subsistência; combate à
fome em regiões metropolitanas e rurais, através de iniciativas de
voluntariado, distribuição e capacitação de mão de obra na elaboração de
alimentos básicos; programas de apoio à merenda escolar; apoio a
programas de educação, capacitação e inclusão digital de crianças e jovens
para futura inserção no mercado de trabalho; programas de redução do
analfabetismo funcional, familiar e da comunidade de interferência; apoio à
geração alternativa de renda, através de estruturação de cooperativas e
aproveitamento da produção em suas atividades e suporte na
comercialização de excedente; implementação de políticas de diversidade,
com inclusão de minorias étnicas, portadores de deficiência, outros grupos
discriminados, etc...

Atingir o ensino básico universal

Cento e treze milhões de crianças estão fora da escola no


mundo. Mas há exemplos viáveis de que é possível diminuir o
problema — como na Índia, que se comprometeu a ter 95%
das crianças freqüentando a escola já em 2005. A partir da
matrícula dessas crianças ainda poderá levar algum tempo
para aumentar o número de alunos que completam o ciclo básico, mas o
resultado serão adultos alfabetizados e capazes de contribuir para a
sociedade como cidadãos e profissionais.
Exemplos de possíveis ações empresariais e associativas com o poder
público, ONGs, grupos representativos locais e fornecedores:
Apoio a programas de criação de oportunidades e estímulo no acesso ao
ensino fundamental, ou melhoria da qualidade; envolvimento
direto/indireto em ações de prevenção e erradicação do trabalho infantil,
tanto em regiões metropolitanas, como rurais; contribuição para a melhoria
dos equipamentos das escolas básicas e fornecimento de material didático
e de leitura; programas de reciclagem e capacitação de professores do
ensino fundamental; programas de implantação de projetos educacionais
complementares, com envolvimento familiar, visando estimular a
permanência do aluno na escola.

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Sapezal
59
Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres

Dois terços dos analfabetos do mundo são mulheres, e 80%


dos refugiados são mulheres e crianças. Superar as
disparidades gritantes entre meninos e meninas no acesso à
escolarização formal será um alicerce fundamental (entre
outros) para capacitar as mulheres a ocuparem papéis cada
vez mais ativos tanto no mundo econômico quanto na atividade política em
seus países.
Exemplos de possíveis ações empresariais e associativas com o poder
público, ONGs, grupos representativos locais e fornecedores:
Implantação de programas de capacitação e melhoria na qualificação das
mulheres; criação de oportunidades de inserção da mão-de-obra feminina,
em atividades alternativas consideradas masculinas; incluir a valorização
do trabalho da mulher em programas de diversidade; valorização de ações
comunitárias que envolvam o trabalho feminino, apoiando iniciativas que
promovam o cooperativismo e a auto-sustentação.

Reduzir a mortalidade infantil

Todos os anos 11 milhões de bebês morrem de causas


diversas. É um número escandaloso, mas que vem caindo
desde 1980, quando as mortes somavam 15 milhões. Os
indicadores de mortalidade infantil falam por si, mas o
caminho para se atingir o objetivo dependerá de muitos e
variados meios, recursos, políticas e programas — dirigidos não só às
crianças mas a suas famílias e comunidades também.
Exemplos de possíveis ações empresariais e associativas com o poder
público, ONGs, grupos representativos locais e fornecedores:
Apoio a programas de acesso à água potável para populações carentes,
principal causador das doenças infecciosas infantis; promoção de
campanhas de conscientização no combate a Aids, visando a prevenção de
crianças portadoras do vírus; suporte a programas de acesso, das crianças
portadoras do HIV e outras doenças infecciosas, a medicamentos
específicos; programas educacionais, em comunidades carentes, de
esclarecimento sobre higiene pessoal e sanitária, aleitamento materno e
nutrição infantil.

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60
Melhorar a saúde materna

Nos países pobres e em desenvolvimento, as carências no


campo da saúde reprodutiva fazem com que a cada 48 partos
uma mãe morra. A redução dramática da mortalidade materna
é um objetivo que não será alcançado a não ser no contexto
da promoção integral da saúde das mulheres em idade
reprodutiva. A presença de pessoal qualificado na hora do parto será,
portanto, o reflexo do desenvolvimento de sistemas integrados de saúde
pública.
Exemplos de possíveis ações empresariais e associativas com o poder
público, ONGs, grupos representativos locais e fornecedores:
Apoio a iniciativas comunitárias de atendimento à gestante (pré e pós-
parto) e melhoria da saúde materna, fixas e ambulantes; programas de
apoio à saúde da mulher, facilitando acesso a informações sobre
planejamento familiar, DST, prevenção do câncer de mama, gestação de
risco, nutrição da mulher e do bebê.

Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças

Em grandes regiões do mundo, epidemias mortais vêm


destruindo gerações e cerceando qualquer possibilidade de
desenvolvimento. Ao mesmo tempo, a experiência de países
como o Brasil, Senegal, Tailândia e Uganda vem mostrando
que podemos deter a expansão do HIV. Seja no caso da Aids,
seja no caso de outras doenças, como a tuberculose e a malária, que
ameaçam acima de tudo as populações mais pobres e vulneráveis, parar
sua expansão e depois reduzir sua incidência dependerá fundamentalmente
do acesso da população à informação, aos meios de prevenção e aos meios
de tratamento, sem descuidar da criação de condições ambientais e
nutritivas que estanquem os ciclos de reprodução das doenças.
Exemplos de possíveis ações empresariais e associativas com o poder
público, ONGs, grupos representativos locais e fornecedores:
Programas de mobilização e informação no combate à Aids e outras
doenças epidêmicas como malária, tuberculose, dengue, febre amarela
(nas empresas e comunidade), tanto nos grandes centros quanto no
interior do país; programas que facilitem o acesso aos medicamentos
necessários aos portadores de HIV e à prevenção (vacinas) das demais
doenças; programas de doações e distribuição de remédios às populações
de risco e baixa renda; programas de prevenção na disseminação de
informação sobre saúde sexual e reprodutiva para jovens e adultos,
através de ações de voluntariado.

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61
Garantir a sustentabilidade ambiental

Um bilhão de pessoas ainda não têm acesso a água potável.


Ao longo dos anos 90, no entanto, quase o mesmo número de
pessoas ganharam acesso à água bem como ao saneamento
básico. A água e o saneamento são dois fatores ambientais
chaves para a qualidade da vida humana. Ambos fazem parte
de um amplo leque de recursos naturais que compõem o nosso meio
ambiente — florestas, fontes energéticas, o ar e a biodiversidade — e de
cuja proteção dependemos nós e muitas outras criaturas neste planeta. Os
indicadores identificados para esta meta são justamente "indicativos" da
adoção de atitudes sérias na esfera pública. Sem a adoção de políticas e
programas ambientais, nada se conserva em grande escala, assim como
sem a posse segura de suas terras e habitações, poucos se dedicarão à
conquista de condições mais limpas e sadias para seu próprio entorno.
Exemplos de possíveis ações empresariais e associativas com o poder
público, ONGs, grupos representativos locais e fornecedores:
Apoio a iniciativas na implementação de práticas ambientais sustentáveis e
responsáveis, através da conscientização e disseminação das informações
nas escolas, comunidades, empresas; programas de mobilização coletiva
para estímulo à reciclagem e reutilização de materiais; ações de
Voluntariado na comunidade com vistas à educação e sensibilização da
população, com interferência direta nas associações e órgão
representativos, escolas, parques, reservas, etc.; suporte a projetos de
pesquisa e formação na área ambiental; promoção de concursos internos
ou locais que estimulem o debate e a conscientização individual sobre o
meio ambiente e a importância da colaboração de cada um;
desenvolvimento de programas parceiros no tratamento de resíduos
procurando reverter o resultado em benefício de comunidades carentes;
promoção de "econegócios" (negócios sustentáveis), que preservam
gerando ocupação e renda e melhorando a qualidade de vida das
populações.

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62
Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento

Muitos países pobres gastam mais com os juros de suas


dívidas do que para superar seus problemas sociais. Já se
abrem perspectivas, no entanto, para a redução da dívida
externa de muitos Países Pobres Muito Endividados (PPME). Os
objetivos levantados para atingir esta meta levam em conta
uma série de fatores estruturais que limitam o potencial para o
desenvolvimento — em qualquer sentido que seja — da imensa maioria dos
países do sul do planeta. Entre os indicadores escolhidos estão a ajuda
oficial para a capacitação dos profissionais que pensarão e negociarão as
novas formas para conquistar acesso a mercados e a tecnologias abrindo o
sistema comercial e financeiro não apenas para grandes países e
empresas, mas para a concorrência verdadeiramente livre de todos.
Exemplos de possíveis ações empresariais e associativas com o poder
público, ONGs, grupos representativos locais e fornecedores:
Programas de apoio à formação e capacitação técnica profissional dos
jovens menos favorecidos, visando sua inclusão no mercado de trabalho,
que podem ser desenvolvidos nas empresas, associações e comunidade;
mobilização de voluntários para criarem situações de aprendizagem e
gestão em suas áreas de formação; apoio a programas de geração de
novas oportunidades de absorção e recrutamento de jovens nas pequenas
e médias empresas; apoio a programas de parceiras para a inclusão digital
da população menos favorecida; programas de formação e disseminação
das novas tecnologias, em especial, da informação, que promovam
também a inclusão de portadores de deficiência; doações de equipamentos
novos ou usados a escolas, bibliotecas, instituições voltadas ao
atendimento a menores e jovens carentes; estímulo a programas que
contemplem o empreendedorismo e auto-sustentação; ações que
promovam a inserção das comunidades carentes na cadeia produtiva,
através de financiamento direto de suas atividades, com a disponibilização
alternativa da política de microcrédito.

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Sapezal
63
Notas Explicativas e Conceitos
1. Aspectos Gerais do Município

1.1. Histórico: Procura de maneira sucinta evidenciar os principais acontecimentos


históricos ocorridos no município.
Fonte: Livros, Internet, Prefeitura Municipal, Governo Estadual e Federal.

1.2. Aspectos Físicos e Territoriais: Trata-se das principais características físicas


e territoriais do município tais como:

9 Localização: Identifica em que região do estado localiza-se o município.


Fonte: Observação no mapa do Estado de Mato Grosso e IBGE.
9 Área Geográfica: Área territorial expressa em quilômetros quadrados.
Fonte: IBGE e Anuário Estatístico de Mato Grosso 2004.
9 População 2000: Número de habitantes no ano de 2000.
Fonte: Censo Populacional – Resultado do Universo – IBGE.
9 População 2006: Número de habitantes no ano de 2006. Baseado na TAC –
Taxa Anual de Crescimento da População calculada pelo IBGE.
Fonte: Censo Populacional – Resultado do Universo – IBGE.
9 Densidade Demográfica: Calculada por meio da divisão do número de
habitantes pela área do município.
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
9 Altitude: Informa a quantos metros de altura o município encontra-se em
relação ao nível do mar.
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
9 Distância da Capital: Informa a quantos quilômetros de distância rodoviária
encontra-se o município da capital do estado.
Fonte: Guia Rodoviário 4 Rodas da Editora Abril – 2005.
9 Distância do Porto de Santos: Informa a quantos quilômetros de distância
rodoviária encontra-se o município de um dos principais portos marítimos do país.
Fonte: Guia Rodoviário 4 Rodas da Editora Abril – 2005.
9 Distância do Porto de Paranaguá: Informa a quantos quilômetros de
distância rodoviária encontra-se o município de um dos principais portos marítimos
do país.
Fonte: Guia Rodoviário 4 Rodas da Editora Abril – 2005.
9 Limites: Identifica os municípios que fazem divisa com o município.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso e Mapa do Estado de Mato Grosso.
9 Distritos: Informa as unidades administrativas do município.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso e Prefeitura Municipal.
9 Comarca: Identifica os limites territoriais da competência de um determinado
juiz ou juízo de primeira instância.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso e Mapa do Estado de Mato Grosso.
9 Solo Predominante: Define a tipologia do solo predominante no município.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso, Mapa do Estado de Mato Grosso e
Prefeitura Municipal.
9 Relevo: É o conjunto das diferenças de nível da superfície terrestre do
município.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso e Mapa do Estado de Mato Grosso.
9 Hidrografia: Indica os principais rios que cortam o município, quando possível
seus afluentes e efluentes.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso e Mapa do Estado de Mato Grosso.

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Sapezal
64
9 Clima: Conjunto de propriedades atmosféricas (umidade, vento, pressão,
etc...) cuja combinação determina o estado médio da atmosfera num determinado
município, segundo a classificação de Koppen.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso e Livros.
9 Temperatura: Indica a quantidade de calor existente no município. É expresso
em graus Celsius por meio de médias mínimas e máximas.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso.
9 Pluviosidade: Informa a precipitação média anual de chuvas no município.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso.
9 Denominação dos Habitantes: Define como são intitulados a população do
município em questão.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso, e Prefeitura Municipal.
9 Principais Atividades Econômicas: Informa as principais atividades
econômicas do município, tais como: agricultura, pecuária, indústria, comércio, etc.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso e Prefeitura Municipal.
9 Dependência Genealógica: Identifica o município de origem que cedeu terra
e habitantes para a formação do município atual.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso e Mapa do Estado de Mato Grosso.
9 Origem do Nome: Informa como originou-se o nome do município em
questão.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso e Prefeitura Municipal.
9 Data de Fundação: Informa o dia, mês e ano em que o município foi criado.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso e Prefeitura Municipal.
9 Prefeito – 2005-2008: Informa o nome do prefeito da atual Administração
Municipal.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso e Prefeitura Municipal.

2. Aspectos Populacionais

2.1. Contagem Populacional: Identifica o número total de pessoas residentes no


município entre os anos de 1970 e 2005. Apresenta ainda o número de homens e
mulheres, assim como o número de habitantes que viviam nas áreas urbanas e
rurais do município.
Fonte: IBGE – Resultado do Universo – Contagem Populacional.

2.2. Distribuição Populacional em %: Identifica o número de habitantes em


termos percentuais quanto ao gênero (homens e mulheres) e localidade em que
vive no município (área urbana e rural) entre os anos de 1970 e 2000.
Fonte: IBGE – Resultado do Universo – Contagem Populacional.

2.3. Comparativo da Distribuição da População em %: Procura comparar a


população urbana e rural do município, com a população urbana e rural do Estado
de Mato Grosso e do Brasil em termos percentuais entre os anos de 1970 e 2000.
Fonte: IBGE – Resultado do Universo – Contagem Populacional.

2.4. Taxa Anual de Crescimento da População (TAC) em %: Identifica o


percentual de incremento médio da população entre os Censos Populacionais de
1991 e 2000. As estimativas de crescimento da população são realizadas pelo
método geométrico. Em termos técnicos, subtrai-se 1 da raiz enésima da população
final, dividindo pela população no começo do período considerado, multiplicando-se
o resultado por 100, sendo “n” igual ao número de anos no período.
Fonte: IBGE – Resultado do Universo – Contagem Populacional.

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Sapezal
65
2.5. Densidade Demográfica: Indica a razão entre a população do município e
sua área territorial e expressa em habitantes por quilômetros quadrados. Este
indicador nos demonstra a concentração média de habitantes por quilômetro
quadrado no município.
Fonte: IBGE – Resultado do Universo – Contagem Populacional.

2.6. Estimativa Populacional em 2006: Representa o número de habitantes que


o município deverá possuir no ano de 2006. O cálculo é realizado por meio da
multiplicação do número de habitantes do município a partir do ano de 1991 por
sua taxa anual de crescimento. Em alguns casos podem ocorrer desvios pelo fato
que o município pode ceder áreas e população para criação de outro município, o
chamado desmembramento, entre os anos de 1991 e 2006. Importante ressaltar
que o município pode possuir uma taxa anual de crescimento positiva e uma
variação de população negativa. Este fenômeno ocorre por que o município cedeu
área e população para outro município como foi citado anteriormente, mas a taxa
anual de crescimento mantém-se positiva porque para efeito de cálculo são
considerados os habitantes residentes do município original, descontando os que
foram cedidos para outro município.
Fonte: Dados elaborados pela Fundação Brasil com base nas informações do IBGE
– Resultado do Universo – Contagem Populacional.

2.7. Faixa Etária da População em 2000: Com base no Censo Populacional


2000, os habitantes do município foram divididos em faixas etárias indicando o
número de crianças, jovens, adultos e idosos do município.
Fonte: IBGE – Resultado do Universo – Contagem Populacional.

3. Aspectos Sociais

3.1. IDH – Índice de Desenvolvimento Humano: Foi criado no início da década


de 90 para o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) pelo
conselheiro especial Mahbub ul Haq, é uma contribuição para identificar o estágio
de desenvolvimento de um povo, e combina três componentes básicos do
desenvolvimento humano:
9 a longevidade - que também reflete, entre outras coisas, as condições
de saúde da população; medida pela esperança de vida ao nascer.
9 a educação - medida por uma combinação da taxa de alfabetização de
adultos e a taxa combinada de matrícula nos níveis de ensino fundamental,
médio e superior.
9 a renda - medida pelo poder de compra da população, baseado no PIB
per capita ajustado ao custo de vida local para torná-lo comparável entre
países e regiões, por meio da metodologia conhecida como paridade do
poder de compra (PPC).
9 O IDH varia entre os valores 0 e 1, sendo que quanto mais próximo de 1
mais alto será o nível de desenvolvimento humano do país ou da localidade
em questão. Para classificar os países ou a localidade em questão em três
grandes categorias o PNUD estabeleceu as seguintes faixas:
9 0,000 < 0,500 Baixo Desenvolvimento Humano
9 0,500 < 0,800 Médio Desenvolvimento Humano
9 0,800 < 1,000 Alto Desenvolvimento Humano
Importante ressaltar que o IDH foi criado na década de 90, como foi citado, mas
a sua metodologia permitiu retornar ao tempo e baseado nos censos populacionais
de 1970 e 1980 calcular o IDH dos municípios brasileiros com datas retroativas.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

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66
3.1.1. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal: Indica o IDH–M – índice
sintético composto pelo, IDHM Educação, o IDHM Longevidade e o IDHM Renda no
município entre os anos de 1970 e 2000, assim como suas respectivas evoluções
em termos percentuais. Poderá ocorrer de o município ter sido criado depois do ano
de 1970, desta forma o IDH-M será referente ao Censo Populacional mais próximo,
se anterior a data de criação considerará o município quando era um distrito
administrativo do seu município de origem.
A metodologia de cálculo torna possível medir o IDH de países, estados, regiões,
municípios, distritos, vilas e até de bairros.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

3.1.2. Comparativo do Índice de Desenvolvimento Humano: Procura


comparar o IDH do Município com a média de IDH do Estado de Mato Grosso e do
Brasil, assim como sua respectiva evolução entre os anos de 1970 e 2000.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

3.1.3. Posição do IDH – Municipal - 2000: Indica a posição do IDH – Municipal


em relação aos 141 municípios do Estado de Mato Grosso e aos 5.561 municípios
brasileiros avaliados pelo IDH em 2000.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

3.1.4. Os 10 maiores IDH – Médio - 2000: Indica apenas para efeito


comparativo os 10 maiores IDH’s do Mundo, dos Estados Brasileiros e dos
Municípios Brasileiros.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

3.2. Saúde: Trata de um conjunto de indicadores de saúde do município


reconhecidos em âmbito nacional e internacional, que pode auxiliar na formulação
de políticas públicas para a área.

3.2.1. Taxa de Mortalidade Infantil - TMI: Este importante indicador


internacional apresenta o número de óbitos de crianças até 1 ano de idade no
município e é calculado pelo número de óbitos menores de um ano, por mil
nascidos vivos, no município entre os anos de 1998 a 2003. Procura-se comparar a
Taxa de Mortalidade Infantil do Município em relação à Taxa de Mortalidade Infantil
do Estado de Mato Grosso e do Brasil, nos períodos indicados.
Fonte: Ministério da Saúde.

3.2.2. Esperança de Vida ao Nascer: Número médio de anos de vida esperado


para um recém-nascido, mantido o padrão de mortalidade existente, na população
do município entre os anos de 1991 e 2000. Este indicador ainda compara a
Esperança de Vida ao Nascer da população do município em relação ao Estado de
Mato Grosso e do Brasil no mesmo período indicado. O método de cálculo é a partir
de tábuas de vida elaboradas para cada área geográfica, toma-se o número
correspondente a uma geração inicial de nascimentos (l0) e determina-se o tempo
cumulativo vivido por essa mesma geração (T0) até a idade limite. A esperança de
vida ao nascer é o quociente da divisão de T0 por l0.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

3.2.3. Unidades de Saúde no Município em 2006: Indica o número de


estabelecimento de saúde no município segundo a sua tipologia no ano de 2006.
Fonte: Ministério da Saúde.
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67

3.2.4. Leitos Hospitalares: Indica o número total de leitos hospitalares existentes


no município entre os anos de 1997 e 2003. São considerados leitos hospitalares:
os cirúrgicos, obstétricos, de clínica médica, de cuidados prolongados, psiquiátricos,
tisiologia, pediatria, reabilitação e internação por um dia. Não está computado
neste total o leito de UTI – Unidade de Tratamento Intensivo. Este indicador
informa também a disponibilidade de leitos no mesmo período para o Estado de
Mato Grosso e Brasil, assim como suas respectivas evoluções.
Fonte: Ministério da Saúde.

3.2.5. Número de Leitos Hospitalares por 1.000 Habitantes: Este indicador


procura informar o número de leitos disponíveis no município para um grupo de
1.000 habitantes entre os anos de 1997 e 2003. O cálculo é realizado por meio do
número de leitos disponíveis no município dividido pelo total de sua população e
multiplicado por 1.000. Não existem recomendações da OMS em relação ao número
ideal de leitos para cada 1.000 habitantes, para efeito comparativo esse indicador
acompanha a disponibilidade de leitos para cada grupo de 1.000 habitantes no
Estado de Mato Grosso e do Brasil, assim como suas respectivas evoluções nos
períodos indicados.
Fonte: Dados elaborados pela Fundação Brasil baseados em informações do
Ministério da Saúde e do IBGE.

3.2.6. Profissionais na Área de Saúde em 2006: Este indicador procura


informar o número de dentistas, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas,
fonoaudiólogos, médicos, nutricionistas e psicólogos existentes no município no ano
de 2006. Indica também o total de profissionais no Estado de Mato Grosso e no
Brasil no ano de 2006.
Fonte: Ministério da Saúde.

3.2.7. Número de Profissionais de Saúde por 10.000 Habitantes - 2006:


Indica a razão entre o número de profissionais de saúde para cada grupo de 10.000
habitantes. O método de cálculo é o total de profissionais de uma determinada área
de saúde do município dividido pela população total e multiplicado por 10.000. Não
existem recomendações pela OMS ou pela OPAS em relação a este indicador. Neste
indicador compara-se o resultado obtido pelo município em relação ao resultado do
Estado de Mato Grosso e do Brasil no ano de 2006.
Fonte: Dados elaborados pela Fundação Brasil baseados em informações do
Ministério da Saúde e do IBGE.

Conceitos de Tipos de Estabelecimento de Saúde / Unidade

Posto de Saúde: Unidade destinada à prestação de assistência a uma determinada


população, de forma programada ou não, por profissional de nível médio, com a
presença intermitente ou não do profissional médico.

Unidade Básica de Saúde: Unidade para realização de atendimentos de atenção


básica integral a uma população, de forma programada ou não, nas especialidades
básicas, podendo oferecer assistência odontológica e de outros profissionais de
nível superior. A assistência deve ser permanente e prestada por médico
generalista ou especialista nestas áreas. Podendo ou não oferecer: SADT e Pronto
atendimento 24 Horas.

Policlínica: Unidade de saúde para prestação de atendimento ambulatorial em


várias especialidades, incluindo ou não as especialidades básicas, podendo ainda
ofertar outras especialidades não médicas. Podendo ou não oferecer: SADT e
Pronto atendimento 24 Horas.
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Hospital Geral: Hospital destinado à prestação de atendimento nas especialidades
básicas, por especialistas e/ou outras especialidades médicas. Deve dispor também
de SADT de média complexidade. Podendo dispor de serviço de
Urgência/Emergência e/ ou habilitações especiais.

Hospital Especializado: Hospital destinado à prestação de assistência à saúde em


uma única especialidade/área. Podendo dispor de serviço de Urgência/Emergência e
SADT e/ou habilitações especiais. Geralmente de referência regional, macro
regional ou estadual.

Unidade Mista: Unidade de saúde básica destinada à prestação de atendimento


em atenção básica e integral à saúde, de forma programada ou não, nas
especialidades básicas, podendo oferecer assistência odontológica e de outros
profissionais, com unidade de internação, sob administração única. A assistência
médica deve ser permanente e prestada por médico especialista ou generalista.
Pode dispor de urgência/emergência e SADT básico ou de rotina. Geralmente de
nível hierárquico 5.

Pronto Socorro Geral: Unidade destinada à prestação de assistência a pacientes


com ou sem risco de vida, cujos agravos necessitam de atendimento imediato.
Podendo ter ou não internação.

Pronto Socorro Especializado: Unidade destinada à prestação de assistência em


uma ou mais especialidades, a pacientes com ou sem risco de vida, cujos agravos
necessitam de atendimento imediato.

Consultório Isolado: Sala isolada destinada à prestação de assistência médica ou


odontológica ou de outros profissionais de saúde de nível superior.

Unidade Móvel Fluvial: Barco/navio, equipado, como unidade de saúde, contendo


no mínimo um consultório médico e uma sala de curativos, podendo ter consultório
odontológico.

Clínica Especializada/Ambulatório de Especialidade: Clínica Especializada


destinada à assistência ambulatorial em apenas uma especialidade/área da
assistência. (Centro Psicossocial/Reabilitação etc.)

Unidade de Serviço de Apoio de Diagnose e Terapia: Unidades isoladas onde


são realizadas atividades que auxiliam a determinação de diagnóstico e/ou
complementam o tratamento e a reabilitação do paciente.

Unidade Móvel Terrestre: Veículo automotor equipado, especificamente, para


prestação de atendimento ao paciente.

Unidade Móvel para Atendimento de Nível Pré-Hospitalar: Veículo terrestre,


aéreo ou aquático destinado a prestar atendimento de urgência e emergência pré-
hospitalar a paciente vítima de agravos a sua saúde (Portaria GM/MS n.º.2.048, de
05/11/2002).

Farmácia: Unidade pública isolada para dispensação de medicamentos


excepcionais/alto custo.

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Unidade de Saúde da Família: Unidade pública ESPECÍFICA para prestação de
assistência em atenção contínua programada nas especialidades básicas e com
equipe multidisciplinar para desenvolver as atividades que atendam as diretrizes do
Programa de Saúde da Família do Ministério da Saúde. Quando a equipe funcionar
em unidade não específica deverá ser informado o Serviço/Classificação.

Unidade de Vigilância Sanitária: Unidade Operacional estruturada em espaço


físico próprio ou não, para desenvolvimento de ações relacionadas à Vigilância
Sanitária.

Cooperativa: Instituição civil de direito privado, constituída por membros de


determinado grupo social que objetiva desenvolver ações ou serviços de assistência
à saúde.

Centro de Parto Normal: Unidade intra-hospitalar ou isolada, especializada no


atendimento da mulher no período gravídico e puerperal, conforme especificações
da PT/MS/985/99.

Hospital Dia: – Unidades especializadas no atendimento de curta duração com


caráter intermediário entre a assistência ambulatorial e a internação.

Unidade Autorizadora de Tratamento Fora de Domicílio (TFD) Isolada:


Unidade autorizadora de Tratamento Fora de Domicilio, isolada de um
estabelecimento de saúde.

Fonte: Ministério da Saúde

3.3. Educação

3.3.1. Alunos Matriculados por Dependência Administrativa: Identifica o


número de alunos cuja gestão educacional está sob a responsabilidade do governo
municipal, estadual ou da iniciativa privada. Esse indicador ainda demonstra a
evolução do número de alunos entre os anos de 1999 e 2005 e sua respectiva
evolução em percentual. Neste indicador não estão computados os alunos do ensino
superior.
Fonte: Ministério da Educação.

3.3.2. Distribuição do Número de Alunos por Modalidade de Ensino – 2005:


Este dado nos indica o número de alunos por modalidade de ensino, independente
da esfera de responsabilidade, e procura caracterizar em números absolutos e em
percentual essa distribuição.
Fonte: Ministério da Educação.

Modalidades de ensino (Níveis) e suas conceituações

Creche: Instituição de assistência social que presta atendimento a crianças de até


três anos de idade, no âmbito da Educação Infantil. Até o ano de 1996 não eram
coletadas pelos Censos Escolares informações sobre esta modalidade da Educação
Infantil, portanto, somente poderão ser obtidas em consultas referentes aos anos
posteriores.
Pré-escola: Modalidade da Educação Infantil que presta atendimento a crianças de
quatro a seis anos de idade.

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Educação Infantil: Trata-se da primeira etapa da educação básica e tem como
finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus
aspectos físicos, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família
e da comunidade. A educação infantil é oferecida em (1) creches, ou entidades
equivalentes e (2) pré-escolas.
Educação Básica: Compreende a educação infantil (creche e pré-escola), ensino
fundamental e ensino médio.
Classe de Alfabetização(CA): Conjunto de alunos que são reunidos em sala de
aula para aprendizagem da leitura e da escrita, durante um semestre ou um ano
letivo. As classes de alfabetização formalmente não pertencem nem à pré-escola
nem ao ensino fundamental.
Ensino Fundamental: Nível de ensino obrigatório (e gratuito na escola pública),
com duração mínima de 8 (oito) anos, podendo ser organizado em séries, ciclos ou
disciplinas. Tem por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: (1) o
desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo; (2) a compreensão do ambiente natural
e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se
fundamenta a sociedade; (3) o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem,
tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de
atitudes e valores; (4) o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. O
ensino fundamental é presencial, sendo o ensino à distância utilizado como
complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.
Fundamental Total: Ensino Fundamental de 1ª a 8ª série.
Fundamental 1ª a 4ª: Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série.
Fundamental 5ª a 8ª: Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série.
Ensino Médio: Nível de ensino com duração mínima de três anos. Trata-se da
etapa final da educação básica. Tem por finalidades: (1) a consolidação e o
aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental,
possibilitando o prosseguimento de estudos; (2) a preparação básica para o
trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser
capaz de adaptar-se com flexibilidade a novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamento posteriores; (3) o aprimoramento do educando como pessoa
humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e
do pensamento crítico; (4) a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos
dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada
disciplina.
Educação Especial: É uma modalidade de educação escolar oferecida na rede
regular de ensino ou em escolas especializadas, para educandos portadores de
deficiências. A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem
início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil e o
atendimento educacional é feito em classes, escolas ou serviços especializados,
sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua
integração nas classes comuns de ensino regular.
Educação de Jovens e Adultos - EJA: Destina-se àqueles que não tiveram
acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade
própria. É organizada em cursos e exames supletivos, habilitando o aluno/candidato
ao prosseguimento de seus estudos em caráter regular.

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EJA Presencial – Alfabetização: Educação de Jovens e Adultos, em nível de
alfabetização, com presença obrigatória dos alunos em sala de aula.
EJA Presencial – Fundamental de 1ª a 8ª série: Educação de Jovens e Adultos,
em nível de ensino fundamental de 1ª a 8ª série, com presença obrigatória dos
alunos em sala de aula.
EJA Presencial – Fundamental de 1ª a 4ª série: Educação de Jovens e Adultos,
em nível de ensino fundamental de 1ª a 4ª série, com presença obrigatória dos
alunos em sala de aula.
EJA Presencial – Fundamental de 5ª a 8ª: Educação de Jovens e Adultos, em
nível de ensino fundamental de 5ª a 8ª série, com presença obrigatória dos alunos
em sala de aula.
EJA Presencial – Médio: Educação de Jovens e Adultos, em nível de ensino
médio, com presença obrigatória dos alunos em sala de aula.
EJA Presencial – Suplência Profissionalizante: Educação de Jovens e Adultos
para alunos matriculados em cursos profissionalizantes, com presença obrigatória
em sala de aula. Curso realizado em nível médio que reúne, para obtenção do
diploma, a conjugação de duas etapas de estudos: uma parte de educação geral e
outra de qualificação profissional.
EJA Presencial – Curso de Aprendizagem: Educação de Jovens e Adultos em
curso de formação metódica no trabalho destinado a alunos de 14 a 18 anos de
idade, podendo desenvolver-se a nível fundamental ou médio. A formação para o
trabalho é feita diretamente nas empresas ou instituições por elas criadas.
Educação Especial (Integração, sem Sala de Recursos): Destina-se ao
atendimento escolar de alunos portadores de necessidades educativas especiais,
que freqüentam salas de aula comuns da rede regular de ensino sem a necessidade
de complementação e/ou suplementação de seus estudos por acompanhamento de
professores especializados em ambiente adequado, com equipamentos e recursos
pedagógicos próprios às necessidades educacionais desses alunos. Essa forma de
atendimento é dirigida a alunos que se encontram totalmente integrados às classes
comuns, podendo ou não contar com a colaboração de outros profissionais para
auxiliá-los no processo de aprendizagem, tais como psicólogos escolares.
Educação Especial (Integração, com Sala de Recursos): Destina-se ao
atendimento escolar de alunos portadores de necessidades educativas especiais,
que freqüentam salas de aula comuns da rede regular de ensino, com
complementação e/ou suplementação de seus estudos feito por acompanhamento
de professores especializados em ambiente adequado, com equipamentos e
recursos pedagógicos próprios às necessidades educacionais desses alunos.

Educação Especial (Classes Especiais): Destina-se ao atendimento escolar de


alunos portadores de necessidades educativas especiais, com dificuldades
acentuadas de aprendizagem ou condições de comunicação e sinalização diferentes
dos demais alunos, e que requerem o acompanhamento intenso e contínuo. As
classes especiais têm caráter transitório e são regidas por professores
especializados, com o propósito de preparar o aluno para a integração em salas
comuns.

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Educação Especial (Exclusivamente Educação Especial): Destina-se à
educação escolar dirigida aos portadores de necessidades educativas especiais, na
impossibilidade de integração do educando às classes comuns de Educação Básica
regular. É realizada em escolas especializadas no adequado atendimento àqueles
que apresentam necessidades e condições pessoais muito diferenciadas dos demais
alunos, em função da gravidade de suas condições motoras, neurológicas e de
comunicação oral. Apresentam uma proposta pedagógica integralmente
especializada, com infra-estrutura adequada e recursos humanos (docentes,
administradores escolares, coordenadores pedagógicos, psicólogos, fonoaudiólogos,
orientadores educacionais) com formação específica.

Educação Superior: Abrange os seguintes cursos e programas: (1) cursos


seqüenciais por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência, abertos a
candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino;
(2) graduação, aberto a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou
equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo; (3) pós-graduação,
compreendendo programas de mestrado e doutorado, cursos de especialização,
aperfeiçoamento e outros, aberto a candidatos diplomados em cursos de graduação
e que atendam às exigências das instituições de ensino; (4) extensão, aberto a
candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada caso pelas
instituições de ensino.

3.3.3. Número de Estabelecimentos de Ensino no Município: Indica o número


de estabelecimentos de ensino existente no município, independente da gestão
administrativa, entre os anos de 1999 e 2005, por modalidade ensino.
Fonte: Ministério da Educação.

3.3.4. Número de Docentes no Município: Indica o número de professores


existentes no município entre os anos de 1999 e 2005, por modalidade de ensino.
Fonte: Ministério da Educação.

3.3.5. Comparativo do IDH - Educação – 2000: Procura comparar o IDH –


Educação do Município com a média Estadual e a média Brasileira, em sua série
histórica entre os anos de 1970 e 2000, assim como as respectivas evoluções no
período.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

3.3.6. Indicadores de Atendimento Educacional à Criança: Importante dado


que demonstra a evolução do município no atendimento educacional à criança.
Observa-se nesta seção índices de crianças que freqüentam a escola, anos de
estudos de atraso da criança e índice de analfabetismo neste grupo. As crianças
foram divididas em: 5 e 6 anos; 7 a 14 anos e 10 a 14 anos.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

3.3.7. Comparativo dos Indicadores de Atendimento Educacional à Criança


em 2000: Compara as médias dos indicadores de atendimento educacional à
criança do município em relação às médias do Estado de Mato Grosso e do Brasil no
ano de 2000.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

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3.3.8. Nível Educacional da População Adolescente e Jovem, 1991 – 2000:
Identifica o nível de educação da população entre 15 e 24 anos sobre os aspectos:
índices de analfabetismo, freqüência à escola, anos de estudo e freqüência em
curso superior entre os anos de 1991 e 2000.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

3.3.9. Comparativo do Nível Educacional da População Adolescente e


Jovem – 2000: Compara a média dos indicadores que compõem o nível
educacional dos adolescentes e jovens do município, com a média do Estado de
Mato Grosso e do Brasil no ano de 2000.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

3.3.10. Nível Educacional da População Adulta: Identifica o nível de educação


da população adulta (25 anos ou mais) sobre os aspectos: índices de
analfabetismo, anos de estudo e freqüência em curso superior entre os anos de
1991 e 2000.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

3.3.11. Comparativo do Nível Educacional da População Adulta: Compara a


média dos indicadores que compõem o nível educacional da população adulta (25
anos ou mais) do município, em relação às médias do Estado de Mato Grosso e do
Brasil no ano de 2000.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

3.3.12. Taxa de Alfabetização nos Países da América Latina: Para efeito


comparativo relacionamos o índice de alfabetização dos países da América Latina
entre os anos de 1999 e 2004. Esta tabela foi ordenada de forma decrescente pela
última coluna do lado direito que se refere ao ano de 2004.
Fonte: ONU / UNESCO.

3.4. Habitação

3.4.1. Número de Domicílios Permanentes – 2000: Identifica o número de


domicílios permanentes no ano de 2000 no município, tanto na área urbana como
na rural.
Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

3.4.2. Percentual de Pessoas que Vivem em Domicílios Próprios e Quitados:


Informa em percentual o número de habitantes que possuíam casa própria em
terreno quitado nos anos de 1991 e 2000, no município, no Estado de Mato Grosso
e no Brasil, assim como sua respectiva evolução em percentual no período.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

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4. Infra-Estrutura

4.1. Energia Elétrica

4.1.1. Consumidores de Energia Elétrica no Município: Indica o número de


consumidores nos anos de 1997 a 2005 por classes de consumidores.
Fonte: CEMAT – Centrais Elétricas Matogrossenses S/A.

4.1.2. Consumo de Energia Elétrica no Município: Indica o consumo em KWh


nos anos de 1997 a 2005 por classes de consumidores.
Fonte: CEMAT – Centrais Elétricas Matogrossenses S/A.

4.1.3 Comparativo da população com acesso à energia elétrica: Informa em


percentual o número de habitantes que possuíam acesso à energia elétrica nos
anos de 1991 e 2000, no município, no Estado de Mato Grosso e no Brasil, assim
como sua respectiva evolução em percentual no período.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

4.2. Abastecimento de Água

4.2.1. Indicadores do município em abastecimento de água: Informa os


principais indicadores de abastecimento de água tratada para a população.
Fonte: SEPLAN-MT. Pesquisa Municipal, 2004.

4.2.2. Comparativo da população abastecida com água encanada: Informa


em percentual o número de habitantes que possuem acesso à água encanada em
seu domicílio nos anos de 1991 e 2000, no município, no Estado de Mato Grosso e
no Brasil, assim como sua respectiva evolução em percentual no período.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

4.3. Lixo

4.3.1. Coleta de Lixo – 2004: Indica a quantidade de lixo (resíduos sólidos)


residencial coletado no município mensalmente em toneladas.
Fonte: SEPLAN-MT. Pesquisa Municipal - 2004

4.3.2. Comparativo dos domicílios urbanos com acesso à coleta de lixo:


Informa em percentual o número de domicílios urbanos que possuem acesso à
coleta de lixo em seu domicílio nos anos de 1991 e 2000, no município, no Estado
de Mato Grosso e no Brasil, assim como sua respectiva evolução em percentual no
período.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

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4.4. Rodovias

4.4.1. Rodovias que cortam o município: Indica as principais rodovias que


cortam o município, geralmente são citadas as estaduais e federais.
Fonte: Guia Rodoviário 4 Rodas da Editora Abril – 2005 e Ministério dos
Transportes.

4.4.2. Distância rodoviária dos maiores municípios do Estado: Indica a


distância rodoviária do município em relação as 15 maiores cidades em população
do Estado de Mato Grosso.
Fonte: Guia Rodoviário 4 Rodas da Editora Abril – 2005.

4.4.3. Distância rodoviária em relação aos principais portos brasileiros:


Indica a distância rodoviária do município em relação aos principais portos do
Brasil.
Fonte: Guia Rodoviário 4 Rodas da Editora Abril – 2005.

4.4.3.1. Principais Portos Brasileiros: Informa no mapa, os principais portos


brasileiros.
Fonte: Ministério dos Transportes – Sistema de Transporte Aquaviário.

4.4.4. Distância rodoviária em relação aos principais aeroportos


brasileiros: Indica a distância rodoviária do município em relação aos principais
aeroportos do Brasil.
Fonte: Guia Rodoviário 4 Rodas da Editora Abril – 2005.

4.4.5. Distância rodoviária em km do município em relação as 27 capitais


brasileiras: Indica a distância rodoviária do município em relação as 27 capitais
dos estados brasileiros.
Fonte: Guia Rodoviário 4 Rodas da Editora Abril – 2005.

4.5. Principais meios de comunicação: Informa os principais meios de


comunicação que a população do município possui acesso, em especial: Rádios (AM
e FM), Jornais e TVs.
Fonte: Prefeitura Municipal.

4.6. Frota de veículos: Por meio de dados do Departamento Nacional de Trânsito


este indicador procura demonstrar a evolução da frota de veículos no município
entre os anos de 2002 e 2005, segundo a tipologia do veículo, assim como obter a
quantidade de habitantes para cada veículo em circulação no município.
Fonte: DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito.

4.6.1. Comparativo da frota de veículos do município em relação ao Estado:


Este indicador procura comparar a evolução da frota de veículos entre os anos de
2002 e 2005 do município em relação à evolução média da frota de veículos do
Estado de Mato Grosso e do Brasil.
Fonte: DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito.

4.6.2. Percentual da população com acesso a carro: Informa em percentual o


número de pessoas que tinham acesso a carro em 1991 e 2000, no município, no
Estado de Mato Grosso e no Brasil, assim como sua respectiva evolução em
percentual no período.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

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5. Aspectos Econômicos

5.1. Produto Interno Bruto – PIB: Indica o volume total, medido em R$, dos
bens e serviços produzidos durante os anos de 1999 e 2004, no município, no
Estado de Mato Grosso e no Brasil. Informa ainda a evolução deste índice no
período, assim como o PIB per capita.
Fonte: Banco Central / IBGE / Governo do Estado de Mato Grosso.

5.2. O PIB dos países com maior IDH do Mundo: Indica o PIB e PIB per capita
dos 10 países com maior IDH – Médio do Mundo, juntamente com o
posicionamento do Brasil.
Fonte: ONU – Organização das Nações Unidas.

5.3. Empresas no município: Indica o número total de salários, pessoal ocupado


total, pessoal ocupado assalariado e empresas formais do município em 2003, e
ainda são classificadas segundo os grandes grupos da Classificação Nacional de
Atividades Econômica - CNAE.
Fonte: IBGE – Cadastro Central de Empresas 2003.

5.4. Emprego e Renda: Este indicador foi dividido num grupo de 4 tabelas que
procuram evidenciar a situação do emprego, do trabalho (por sexo), da renda e sua
respectiva concentração no município. A primeira tabela – Indicadores de
Emprego nos aponta para a distribuição do emprego formal no município em 2004
segundo grupos de atividades econômicas do MTE; A segunda tabela nos
posiciona quanto ao PEA – População Econômica Ativa do município e suas
características, assim como o rendimento médio das pessoas ocupadas com carteira
assinada no ano de 2000; A terceira tabela nos indica a renda per capita da
população e a origem da renda do município comparada ao Estado de Mato Grosso
e ao Brasil no ano de 2000; e a quarta e última tabela nos informa a
concentração da renda no município comparada ao Estado de Mato Grosso e ao
Brasil no ano de 2000.
Fontes: MTE – Ministério do Trabalho e Emprego / RAIS / IBGE / Atlas do
Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento.

Alguns conceitos técnicos sobre o item 5.4. – Emprego e Renda

Renda: É o que se recebe dinheiro, mercadorias e serviços em troca de trabalho ou


uso de outros recursos, esta renda é individual e particular;

Renda Média ou Rendimento Médio: É a média aritmética da somatória das


rendas das pessoas ocupadas.

Renda per capita: É a razão da somatória das rendas das pessoas ocupadas ou
beneficiárias de transferências governamentais, ou beneficiários de outras rendas,
independente de sua origem e fonte pagadora pelo número de habitantes de um
município ou de uma comunidade. Geralmente a renda per capita é inferior a renda
média.
Trabalho: É o exercício de (a) ocupação econômica remunerada em dinheiro,
produtos ou outras formas não monetárias, como pode ser o caso dos empregos
domésticos; (b) ocupação econômica sem remuneração, exercida normalmente
pelo menos durante 15 horas por semana, ajudando a membro da unidade
domiciliar em sua atividade econômica, ou em ajuda a instituições religiosas,
beneficentes ou em cooperativismo, ou, ainda, como aprendiz ou estagiário.

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Pessoas Ocupadas: Consideram-se como ocupadas na semana de referência da
pesquisa, as pessoas que, nesse período ou em parte dele, trabalharam ou tinham
trabalho, mas não trabalharam, como, por exemplo, pessoas em férias.

Pessoas Desocupadas: As que não tinham trabalho na semana de referência da


pesquisa, mas que estavam dispostas a trabalhar e que, para isto, tomaram
alguma providência efetiva para conseguir trabalho (semana de referência ou no
período de referência de 30 dias, conforme o período considerado).

População Economicamente Ativa (PEA): Corresponde ao total de pessoas


ocupadas somadas as pessoas desocupadas.

População Não Economicamente Ativa - Pessoas que não são classificadas


como ocupadas ou desocupadas.

Empregados - Pessoas que trabalham para o empregador, geralmente cumprindo


uma jornada de trabalho e recebendo como contrapartida uma remuneração em
dinheiro, produtos ou somente em benefícios (moradia, alimentação, vestuário,
etc.). Inclui-se entre os empregados as pessoas que prestam serviço militar
obrigatório e os clérigos.

Produto Interno Bruto - PIB - É o volume, medido monetariamente, dos bens e


serviços não consumidos no processo produtivo e produzidos durante um
determinado período de tempo, num determinado espaço geográfico.

Produto Interno Bruto - PIB – per capita - É a razão do volume, medido


monetariamente, dos bens e serviços não consumidos no processo produtivo e
produzidos durante um determinado período de tempo, num determinado espaço
geográfico pela sua população.

5.5. Setor Primário: Informa os principais produtos agrícolas, criações e produtos


de origem animal do município.
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal.

5.5.1. Lavouras Temporárias: Informa a quantidade produzida, a área plantada


e o valor da produção dos principais produtos das lavouras temporárias do
município nos anos de 1997 e 2005, assim como sua respectiva evolução.
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal.

5.5.2. Lavouras Permanentes: Informa a quantidade produzida, a área plantada


e o valor da produção dos principais produtos das lavouras permanentes do
município nos anos de 1997 e 2005, assim como sua respectiva evolução.
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal.
5.5.3. Efetivo do Rebanho: Informa o rebanho do município segundo a sua
tipologia e em número de cabeças nos anos de 1997 e 2004, assim como sua
respectiva evolução.
Fonte: IBGE – Pesquisa Pecuária Municipal.

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5.5.4. Produtos de origem animal: Informa os principais produtos de origem


animal produzidos no município nos anos de 1997 e 2004, assim como sua
respectiva evolução.
Fonte: IBGE – Pesquisa Pecuária Municipal.

5.6. Finanças Públicas e Privadas

5.6.1. Resultado orçamentário - 1998 – 2004: Informa as receitas e despesas


orçamentárias, juntamente com o superávit ou déficit orçamentário do município
entre os anos de 1998 e 2004.
Fonte: Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso.

5.6.2. Movimentação financeira do município em 2004: Informa, em reais, o


número de operações de crédito, depósito à vista – governo, depósitos à vista –
privado, poupança, depósitos à prazo, outras obrigações por recebimento e número
de instituições financeiras no município no ano de 2004.
Fonte: Banco Central do Brasil – Registros Administrativos 2004.

6. Metas do Milênio

Objetivos do Milênio: São um conjunto de 8 macro-objetivos, a serem atingidos


pelos países até o ano de 2015, por meio de ações concretas dos governos e da
sociedade.
Fonte: ONU – Organização das Nações Unidas.

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Siglas e Abreviaturas Adotadas

Entidades

CEMAT – Centrais Elétricas Mato-Grossenses S.A.


DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito
DETRAN - Departamento de Trânsito
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
OMS – Organização Mundial da Saúde
ONU – Organização das Nações Unidas
OPAS – Organização Pan-Americana de Saúde
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
SAPLAN-MT – Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral
UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura

Indicadores

CNAE – Classificação Nacional das Atividades Econômicas


FUNDEF - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de
Valorização do Magistério
IDE – Índice de Desenvolvimento da Educação
IDH – Índice de Desenvolvimento Humano
IOF – Imposto Sobre Operações Financeiras
IPTU – Imposto Territorial Urbano
ISS – Imposto Sobre Serviços
ITBI – Imposto Sobre Transmissão Inter Vivos
ITR – Imposto Territorial Rural
KWh – Kilo Watts Hora
NV – Nascidos Vivos
PEA – População Economicamente Ativa
PIB – Produto Interno Bruto
RAIS – Relação Anual de Informações Sociais
SADT – Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Tratamento
TAC – Taxa Anual de Crescimento da População
TMI – Taxa de Mortalidade Infantil

Convenções Estatísticas

... dados desconhecidos ou inexistentes para o período.


- dados nulos ou indicação de que a rubrica assinalada é
inexistente.
0 ou 0,0 menor que a metade do último algarismo, à direita, assinalado.
* dados preliminares ou estimados.
(*), (**), ... nota técnica ou observação sobre o indicador.
Eventuais divergências entre dados e totais ou variações percentuais são
provenientes de arredondamentos.

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