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Cáceres

DIRETORIA DA FUNDAÇÃO BRASIL

Sandro Afonso Morales


Presidente

Ricardo Titericz
Vice Presidente

Eduardo Fernandes
Diretor Executivo

Lauro José Búrigo Filho


Diretor Administrativo

Juliano Constante
Diretor Financeiro

COORDENADOR DO PROJETO

Eduardo Fernandes

EQUIPE TÉCNICA
Ari Ricardo Arantes
Lauro José Búrigo Filho
José Augusto Chezanoski
Robson Marcon

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres

Sumário
Introdução.................................................................................................. 1

1. Aspectos Gerais do Município ................................................................. 2


1.1. Histórico ............................................................................................ 2
1.2. Aspectos Físicos e Territoriais ............................................................... 3

2. Aspectos Populacionais .......................................................................... 5


2.1. Contagem Populacional........................................................................ 5
2.2. Distribuição Populacional em % ............................................................ 6
2.3. Comparativo da Distribuição da População em % .................................... 7
2.4. Taxa Anual de Crescimento da População em % (TAC) ............................. 8
2.5. Densidade Demográfica ....................................................................... 8
2.6. Estimativa Populacional em 2006 .......................................................... 9
2.7. Faixa Etária da População em 2000 ..................................................... 10

3. Aspectos Sociais ................................................................................... 11


3.1. IDH – Índice de Desenvolvimento Humano ........................................... 11
3.1.1. Índice de Desenvolvimento Humano no Município ............................... 11
3.1.2. Comparativo do Índice de Desenvolvimento Humano .......................... 12
3.1.3. Posição do IDH - Médio Municipal - 2000 ........................................... 13
3.1.4. Os 10 Maiores IDH - Médio - 2000 .................................................... 13
3.2. Saúde ............................................................................................. 14
3.2.1. Taxa de Mortalidade Infantil - TMI .................................................... 14
3.2.2. Esperança de Vida ao Nascer ........................................................... 16
3.2.3. Unidades de Saúde no Município em 2006 ......................................... 17
3.2.4. Leitos Hospitalares ......................................................................... 18
3.2.5. Número de Leitos Hospitalares por 1.000 Habitantes ........................... 18
3.2.6. Profissionais na Área de Saúde em 2006 ........................................... 21
3.2.7. Número de Profissionais de Saúde por 10.000 Habitantes - 2006 .......... 22
3.3. Educação ......................................................................................... 25
3.3.1. Alunos Matriculados por Dependência Administrativa........................... 25
3.3.2. Distribuição do Número de Alunos por Modalidade de Ensino - 2005 ...... 26
3.3.3. Número de Estabelecimentos de Ensino no Município .......................... 27
3.3.4. Número de Docentes no Município .................................................... 28
3.3.5. Comparativo do IDH - Educação – 2000 ............................................ 28
3.3.6. Indicadores de Atendimento Educacional à Criança ............................. 29

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3.3.7. Comparativo dos Indicadores de Atendimento Educacional à Criança em


2000 ..................................................................................................... 30
3.3.8. Nível Educacional da População Adolescente e Jovem .......................... 31
3.3.9. Comparativo do Nível Educacional da População Adolescente e Jovem -
2000 ..................................................................................................... 32
3.3.10. Nível Educacional da População Adulta ............................................ 32
3.3.11. Comparativo do Nível Educacional da População Adulta...................... 33
3.3.12. Taxa de Alfabetização nos Países da América Latina .......................... 34
3.4. Habitação ........................................................................................ 35
3.4.1. Número de Domicílios Permanentes - 2000 ........................................ 35
3.4.2. Percentual de Pessoas que Vivem em Domicílios Próprios e Quitados ..... 35

4. Infra-Estrutura ..................................................................................... 36
4.1. Energia Elétrica ................................................................................ 36
4.1.1. Consumidores de Energia Elétrica no Município................................... 36
4.1.2. Consumo de Energia Elétrica no Município ......................................... 37
4.1.3. Comparativo da População com Acesso à Energia Elétrica .................... 38
4.2. Abastecimento de Água ..................................................................... 39
4.2.1. Indicadores do Município em Abastecimento de Água .......................... 39
4.2.2. Comparativo da População Abastecida com Água Encanada .................. 39
4.3. Lixo ................................................................................................ 40
4.3.1. Coleta de Lixo - 2004 ..................................................................... 40
4.3.2. Comparativo dos Domicílios Urbanos com Acesso à Coleta de Lixo ........ 40
4.4. Rodovias ......................................................................................... 41
4.4.1. Rodovias que Cortam o Município ..................................................... 41
4.4.2. Distância Rodoviária dos Maiores Municípios do Estado ........................ 41
4.4.3. Distância Rodoviária em Relação aos Principais Portos Brasileiros.......... 42
4.4.3.1. Principais Portos Brasileiros .......................................................... 42
4.4.4. Distância Rodoviária em Relação aos Principais Aeroportos Brasileiros ... 43
4.4.5. Distância Rodoviária em km do Município em Relação as 27 Capitais
Brasileiras .............................................................................................. 44
4.5. Principais Meios de Comunicação ........................................................ 45
4.6. Frota de Veículos .............................................................................. 45
4.6.1. Comparativo da Frota de Veículos do Município em Relação ao Estado ... 46
4.6.2. Percentual da População com Acesso a Carro ..................................... 47

5. Aspectos Econômicos............................................................................ 48
5.1. Produto Interno Bruto - PIB................................................................ 48
5.2. O PIB dos países com maior IDH do Mundo .......................................... 50

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5.3. Empresas no Município ...................................................................... 51


5.4. Emprego e Renda ............................................................................. 52
5.5. Setor Primário .................................................................................. 54
5.5.1. Lavouras Temporárias .................................................................... 54
5.5.2. Lavouras Permanentes.................................................................... 55
5.5.3. Efetivo do Rebanho ........................................................................ 56
5.5.4. Produtos de Origem Animal ............................................................. 57
5.6. Finanças Públicas e Privadas .............................................................. 57
5.6.1. Resultado Orçamentário – 1998 - 2004 ............................................. 57
5.6.2. Movimentação Financeira no Município em 2004 ................................. 58

6. Metas do Milênio ................................................................................... 58

Notas Explicativas e Conceitos ................................................................. 64

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Índice das Tabelas

Tabela 1 – Aspectos Físicos e Territoriais ......................................................... 3


Tabela 2 – Censo Populacional ....................................................................... 5
Tabela 3 – Distribuição Populacional em %....................................................... 6
Tabela 4 – Comparativo da Distribuição Populacional em % ................................ 7
Tabela 5 – Taxa Anual de Crescimento da População em % - 1991/2000 .............. 8
Tabela 6 – Estimativa Populacional – 2006 ....................................................... 9
Tabela 7 – Faixa Etária da População em 2000 ............................................... 10
Tabela 8 – Índice de Desenvolvimento Humano do Município ............................ 11
Tabela 9 – Comparativo do Índice de Desenvolvimento Humano - Médio ............ 12
Tabela 10 – Posição do IDH – Médio Municipal - 2000 ...................................... 13
Tabela 11 – Os 10 Maiores IDH – Médio - 2000............................................... 13
Tabela 12 – Taxa de Mortalidade Infantil (1.000 NV) ....................................... 14
Tabela 13 – Esperança de Vida ao Nascer da População (em anos) .................... 16
Tabela 14 – Unidades de Saúde no Município - 2006........................................ 17
Tabela 15 – Leitos Hospitalares .................................................................... 18
Tabela 16 - Número de Leitos por 1.000 Habitantes ........................................ 18
Tabela 17 - Número de Leitos Hospitalares por 1.000 Habitantes nos Países
Americanos ............................................................................................... 19
Tabela 18 – Profissionais na Área de Saúde - 2006 .......................................... 21
Tabela 19 – Número de Profissionais na Área de Saúde por 10.000 Habitantes -
2006 ........................................................................................................ 22
Tabela 20 - Número de Médicos por 10.000 Habitantes nos Países Americanos .... 23
Tabela 21 – Alunos Matriculados por Dependência Administrativa ...................... 25
Tabela 22 – Distribuição do Número de Alunos por Modalidade de Ensino - 2005 . 26
Tabela 23 – Número de Estabelecimentos de Ensino ........................................ 27
Tabela 24 – Número de Docentes no Município ............................................... 28
Tabela 25 – Comparativo IDH – Educação – 2000 ........................................... 28
Tabela 26 – Indicadores de Atendimento Educacional à Criança ........................ 29
Tabela 27 – Comparativo dos Indicadores de Atendimento Educacional à Criança -
2000 ........................................................................................................ 30
Tabela 28 - Nível Educacional da População Adolescente e Jovem ...................... 31
Tabela 29 – Comparativo do Nível Educacional da População Adolescente e Jovem -
2000 ........................................................................................................ 32
Tabela 30 - Nível Educacional da População Adulta (25 anos ou mais) ................ 32
Tabela 31 – Comparativo do Nível Educacional da População Adulta - 2000......... 33

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Tabela 32 – Taxa de Alfabetização da População nos Países da América Latina .... 34


Tabela 33 – Domicílios - 2000 ...................................................................... 35
Tabela 34 – Percentual de Pessoas que Vivem em Domicílios Próprios e Quitados 35
Tabela 35 – Consumidores de Energia Elétrica ................................................ 36
Tabela 36 – Consumo de Energia Elétrica (kWh) ............................................. 37
Tabela 37 – Percentual da População com Acesso à Energia Elétrica .................. 38
Tabela 38 – Indicadores de Abastecimento de Água ........................................ 39
Tabela 39 – Comparativo da População Abastecida com Água Encanada ............. 39
Tabela 40 – Comparativo dos Domicílios Urbanos com Acesso à Coleta de Lixo .... 40
Tabela 41 – Principais Rodovias que Cortam o Município .................................. 41
Tabela 42 – Distância Rodoviária dos Maiores Municípios do Estado ................... 41
Tabela 43 – Distância Rodoviária dos Principais Portos Brasileiros ...................... 42
Tabela 44 – Distância Rodoviária dos Principais Aeroportos Brasileiros ............... 43
Tabela 45 – Distância Rodoviária das Capitais Brasileiras ................................. 44
Tabela 46 – Principais Meios de Comunicação ................................................. 45
Tabela 47 – Frota de Veículos....................................................................... 45
Tabela 48 – Comparativo da Frota de Veículos ................................................ 46
Tabela 49 – Percentual da População com Acesso a Carro ................................ 47
Tabela 50 – PIB – Produto Interno Bruto (em milhões de reais) ........................ 48
Tabela 51 – O PIB dos países com maior IDH do Mundo ................................... 50
Tabela 52 - Distribuição das Empresas por Grupo de Atividades Econômicas – 2003
............................................................................................................... 51
Tabela 53 – Indicadores de Emprego – 2005 .................................................. 52
Tabela 54 – Outros Indicadores de Emprego e Renda - 2000 ............................ 52
Tabela 55 – Indicadores de Renda - 2000 ...................................................... 53
Tabela 56 – Concentração de Renda - 2000 ................................................... 53
Tabela 57 – Lavouras Temporárias ................................................................ 54
Tabela 58 – Lavouras Permanentes ............................................................... 55
Tabela 59 – Efetivo do Rebanho ................................................................... 56
Tabela 60 – Produtos de Origem Animal ........................................................ 57
Tabela 61 – Resultado da Execução Orçamentária em R$ ................................. 57
Tabela 62 - Movimentação Financeira - 2004 .................................................. 58

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Índice dos Gráficos


Gráfico 1 - Contagem Populacional .................................................................. 5
Gráfico 2 – Distribuição Populacional em % - 2000 ............................................ 6
Gráfico 3 – Comparativo da Distribuição Populacional em % - 2000 ..................... 7
Gráfico 4 – Taxa Anual de Crescimento da População – 1991/2000 ...................... 8
Gráfico 5 – Densidade Demográfica (hab/km2) – 2006* ..................................... 8
Gráfico 6 – Estimativa Populacional - 2006 ....................................................... 9
Gráfico 7 – Faixa Etária da População em 2000 ............................................... 10
Gráfico 8 – IDH - Médio Municipal – 1970/2000 .............................................. 11
Gráfico 9 – Comparativo do IDH – Médio - 2000 ............................................. 12
Gráfico 10 – Taxa de Mortalidade Infantil (1.000 NV) - 2003............................. 14
Gráfico 11 – Esperança de Vida ao Nascer no Município em Anos - 2000............. 16
Gráfico 12 – Número de Leitos por 1.000 Habitantes - 2003 ............................. 19
Gráfico 13 – Número de Médicos por 10.000 Habitantes - 2006......................... 23
Gráfico 14 – Número de Alunos do Município - 1999/2005 ................................ 26
Gráfico 15 – Distribuição dos Alunos por Modalidade de Ensino - 2005 ............... 27
Gráfico 16 – Evolução do IDH – Educação – 1970/2000 ................................... 29
Gráfico 17 - Indicadores de Atendimento Educacional à Criança – 1991/2000 ..... 30
Gráfico 18 – Nível Educacional da População Adolescente e Jovem, 1991/2000.... 31
Gráfico 19 – Nível Educacional da População Adulta, 1991/2000........................ 33
Gráfico 20 - Percentual de Pessoas que Vivem em Domicílios Próprios e Quitados -
2000 ........................................................................................................ 35
Gráfico 21 – Percentual da População com Acesso à Energia Elétrica - 2000 ........ 38
Gráfico 22 – Comparativo da População Abastecida com Água Encanada - 2000 .. 39
Gráfico 23 – Comparativo dos Domicílios Urbanos com Acesso à Coleta de Lixo -
2000 ........................................................................................................ 40
Gráfico 24 – Comparativo da Evolução da Frota de Veículos - 2002/2005 ........... 46
Gráfico 25 – Média de Habitantes por Veículo - 2005 ....................................... 47
Gráfico 26 – Percentual da População com Acesso a Carro - 2000...................... 47
Gráfico 27 – Evolução do PIB - Produto Interno Bruto - 1999/2004 .................... 49
Gráfico 28 – Valor PIB Per Capita - 2004 (em R$ 1,00) .................................... 49
Gráfico 29 – Evolução da Lavoura Temporária – 1997/2005.............................. 55
Gráfico 30 – Evolução da Lavoura Permanente – 1997/2004 ............................. 56

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Cáceres
1
Introdução

O presente relatório tem por objetivo apresentar os principais


avanços sociais e econômicos do município de Cáceres nos últimos
anos.
As informações constantes neste documento são de fontes
fidedignas e possíveis de serem acessadas junto a órgãos federais,
estaduais e municipais, pois são de domínio público.
A Fundação Brasil limitou-se a coletar, organizar e comparar as
informações sociais e econômicas do município em relação a outras
localidades e verificar sua evolução numa série temporal de dados.
Este documento não é um anuário estatístico onde as
informações são pormenorizadas e apresentadas sobre forma de
tabelas. Trata-se, sim, da coletânea e interpretação dos principais
indicadores sociais e econômicos do município, indicadores estes
reconhecidos como parâmetros de desenvolvimento humano em nível
nacional e internacional.
O trabalho está dividido em Aspectos Gerais do Município,
Aspectos Populacionais, Aspectos Sociais, Aspectos de Infra-estrutura
e Aspectos Econômicos, todos compostos de textos, gráficos e tabelas
cujo conteúdo possui valiosas informações para formulações de
políticas públicas.
Sem dúvida é uma leitura técnica, mas simples e agradável da
forma que está sendo apresentada. Neste momento os números
evidenciam o quanto Cáceres tem crescido e se desenvolvido.

FUNDAÇÃO BRASIL

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Cáceres
2
1. Aspectos Gerais do Município
1.1. Histórico

A denominação é homenagem a Luís de Albuquerque de Melo Pereira e


Cáceres, um português que governou Mato Grosso por 17 anos.
Administrador, ao mesmo tempo que introduziu na então capital da
Capitania, Villa Bela da Santíssima Trindade, requintes de arte e de
civilidade européias, defendeu, protegeu e resguardou o indígena de seus
perseguidores, o homem branco. Também consolidou as fronteiras,
ocupando vazios demográficos.
Luís de Albuquerque mandou assentar à margem esquerda do Rio
Paraguai, no sítio da atual cidade de Cáceres uma povoação denominada
Villa Maria do Paraguay, em 1778.
Luís de Albuquerque também instalava um Registro para controle de
passagens pelo Rio Paraguai. Mas pretendia fortificar um ponto estratégico
do Rio Paraguai para defesa do reino. Aliciou índios do povo chiquitano da
Bolívia para o povoamento de Villa Maria do Paraguay.
No dia de 28 de junho de 1850, através da lei n°. 8, surgiu o município
com a denominação de Villa de São Luíz do Paraguay. Poteriormente o
município foi extinto, para ser recriado novamente com o antigo nome de
Villa Maria, dia 28 de maio de 1859.
A Lei nº. 3, de 30 de maio de 1874, alterou a denominação de Villa Maria
para São Luíz de Cáceres, e elevou o título de vila para cidade. No dia 2 de
fevereiro de 1883, assentou-se na praça da Matriz o Marco do Jauru
transladado do Rio Jauru. Este marco estabelecia os limites entre Portugal
e Espanha, fixado pelo Tratado de Madrid, de 1750.
O Decreto-Lei nº. 208, de 26 de outubro de 1938, alterou a denominação
do município de São Luíz de Cáceres para, simplesmente, Cáceres.

Fonte: Ferreira, João Carlos Vicente - Mato Grosso e seus Municípios,


Editora Buriti, 2001

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Cáceres
3
1.2. Aspectos Físicos e Territoriais

O município localiza-se na região Centro Sul do estado. Cáceres possui uma


área territorial de 24.398,40 km2. Possui 90.639 habitantes e está a uma
altitude de 118 metros acima do nível do mar. O município dista 2.007 km
do Porto de Paranaguá e 1.964 km do Porto de Santos. A média das
temperaturas é de 24 graus centígrados.

Tabela 1 – Aspectos Físicos e Territoriais

Aspectos Indicadores

Macrorregião Centro Sul Matogossense, Microrregião


Localização Geográfica
Alto Pantanal.
Área Geográfica em Km2 24.398,40
População 2000 85.857
População 2006* 90.639
Densidade demográfica (hab/km2) 3,7
Altitude 118 metros acima do nível do mar.
Distância da Capital em km 216
Distância do Porto de Santos em km 1.964
Distância do Porto de Paranaguá em km 2.007
Mirassol d´Oeste, Barra do Bugres, Nossa Senhora do
Livramento, Poconé, Porto Estrela, Curvelândia, Porto
Limites
Esperidião, Lambari d´Oeste, Glória d´Oeste e
República da Bolívia.
Distritos Sede.
Comarca Cáceres.
Latossolo vermelho amarelo (latossolo vermelho
amarelo distrófico A moderado textura média),
Podzólico vermelho amarelo (Tb distrófico abrúptico A
Solo predominante
moderado textura média/argilosa terrano plano),
Plintossolo (Tb álico A moderado relevo forte
ondulado).
Depressão Paraguai, calha do Rio Paraguai. O sul do
município participa do Pantanal matogrossense.
Relevo
Destacam-se as serras Olho d´Água, Araras, Morro do
Selado e Jacobina.
Hidrografia Grande Bacia do Prata.
Clima Tropical quente e sub-úmido.
A temperatura média é de 24º C, com maior máxima
Temperatura
de 42º C e menor mínima de 0º C.
A precipitação média anual é de 1.500 mm, com
Pluviosidade
intensidade máxima em janeiro, fevereiro e março.
Denominação dos Habitantes Cacerenses.
Agricultura (diversas culturas), pecuária, comércio e
Principais Atividades Econômicas
turismo.

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Cáceres
4
Tabela 1 – Aspectos Físicos e Territoriais

O município de Cuiabá deu origem ao município de São


Dependência Genealógica Luíz do Paraguay, depois São Luís de Cáceres e
finalmente Cáceres.
A denominação provém do nome do Governador da
Capitania de Mato Grosso que fundou povoação, que
Origem do nome
veio a ser a sede municipal: Luíz de Albuquerque de
Melo Pereira e Cáceres.
Coordenadas 16º13'42" latitude sul e 57º40'51" longitude oeste.
Data de Fundação 28/06/1850.
Prefeito - 2005-2008 Ricardo Luiz Henry.
Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE
Governo do Estado de Mato Grosso / Prefeitura Municipal

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Cáceres
5
2. Aspectos Populacionais
2.1. Contagem Populacional

O município possuía em 1970 uma população de 85.699 habitantes e,


segundo dados do Censo Populacional do IBGE, no ano de 2005 a
população era de 89.054 habitantes.

Tabela 2 – Censo Populacional

Sexo Localidade
Censo Populacional Total
Homens Mulheres Urbana Rural

1970 85.699 44.585 41.114 16.791 68.908

1980 59.067 30.165 28.902 34.514 24.553

1991 77.540 39.319 38.221 54.535 23.005

1996 73.596 37.350 36.246 59.505 14.091

2000 85.857 43.833 42.024 66.457 19.400

2005 89.054
Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

Gráfico 1 - Contagem Populacional

89.054
85.699 85.857
77.540
73.596

59.067

1970 1980 1991 1996 2000 2005

Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

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Cáceres
6

2.2. Distribuição Populacional em %

A distribuição da população do município no ano de 2000 ficou assim:


51,1% de homens e 48,9% de mulheres, sendo que 77,4% da população
residiam na área urbana e 22,6% na área rural do município.

Tabela 3 – Distribuição Populacional em %

Sexo Localidade
Censo Populacional
Homens Mulheres Urbana Rural

1970 52,0% 48,0% 19,6% 80,4%

1980 51,1% 48,9% 58,4% 41,6%

1991 50,7% 49,3% 70,3% 29,7%

1996 50,8% 49,2% 80,9% 19,1%

2000 51,1% 48,9% 77,4% 22,6%


Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

Gráfico 2 – Distribuição Populacional em % - 2000

77,4%

51,1% 48,9%

22,6%

Homens Mulheres Urbana Rural

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

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Cáceres
7

2.3. Comparativo da Distribuição da População em %

Cáceres possuía no ano de 2000 em sua área urbana 77,4% da população,


enquanto que no Estado de Mato Grosso essa taxa de urbanização era de
79,4% e no Brasil 81,3%.

Tabela 4 – Comparativo da Distribuição Populacional em %

Cáceres Mato Grosso Brasil


Censo Populacional
Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural
1970 19,6% 80,4% 42,8% 57,2% 55,9% 44,1%
1980 58,4% 41,6% 57,5% 42,5% 67,6% 32,4%
1991 70,3% 29,7% 73,3% 26,7% 75,6% 24,4%
1996 80,9% 19,1% 75,8% 24,2% 78,4% 21,6%
2000 77,4% 22,6% 79,4% 20,6% 81,3% 18,8%
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

Gráfico 3 – Comparativo da Distribuição Populacional em % - 2000

79,4% 81,3%
77,4%

22,6% 20,6% 18,8%

Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural

Cáceres Mato Grosso Brasil

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

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Cáceres
8
2.4. Taxa Anual de Crescimento da População em % (TAC)

A taxa anual de crescimento da população do município é de 1,78%, sendo


que a população do Estado cresce a uma taxa de 2,40% ao ano e o Brasil
1,64% ao ano.

Tabela 5 – Taxa Anual de Crescimento da População em % -


1991/2000

Censo Populacional Cáceres Mato Grosso Brasil

1991/2000 1,78% 2,40% 1,64%


Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

Gráfico 4 – Taxa Anual de Crescimento da População – 1991/2000

2,40%

1,78%
1,64%

Cáceres Mato Grosso Brasil

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

2.5. Densidade Demográfica

A densidade demográfica do município é igual a 3,7 habitantes para cada


km2, enquanto que no Estado de Mato Grosso é de 3,2 habitantes por km2
e no Brasil é de 21,9 habitantes por km2.

Gráfico 5 – Densidade Demográfica (hab/km2) – 2006*

21,9

3,7 3,2

Cáceres Mato Grosso Brasil

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE


Nota: *População estimada

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres
9
2.6. Estimativa Populacional em 2006

A população do município no final de 2006 deverá ser de 90.639


habitantes. O município ganhou 13.099 habitantes entre os anos de 1991 e
2006 e cresceu 16,9% nesse período.

Tabela 6 – Estimativa Populacional – 2006

Ano Habitantes

1991 77.540
1996 73.596
1997* 74.906
1998* 76.239
1999* 77.596
2000 85.857
2001* 87.385
2002* 88.941
2003* 90.524
2004* 92.135
2005** 89.054
2006* 90.639
Variação em % (1991/2006) 16,9%

Variação em habitantes (1991/2006) 13.099

Fonte: Dados elaborados pela Fundação Brasil com base nas informações do
Censo Populacional do IBGE
Nota: * População estimada / **População estimada - IBGE

Gráfico 6 – Estimativa Populacional - 2006

90.524 92.135 89.054 90.639


85.857 87.385 88.941
77.540 74.906 76.239 77.596
73.596

1991 1996 1997* 1998* 1999* 2000 2001* 2002* 2003* 2004* 2005** 2006*

Fonte: Dados elaborados pela Fundação Brasil com base nas informações do
Censo Populacional do IBGE
Nota: * População estimada / **População estimada - IBGE

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres
10
2.7. Faixa Etária da População em 2000
Cerca de 21,5% da população possuía entre 0 e 9 anos, outros 22,5%
estavam na faixa etária entre 10 e 19 anos, 32,5% da população situava-
se na faixa de idade entre 20 e 39 anos e os habitantes da terceira idade
(acima de 60 anos) representavam 7,2% da população, segundo dados do
Censo Populacional do IBGE do ano de 2000.

Tabela 7 – Faixa Etária da População em 2000

Ano Habitantes % relativo


0 a 3 anos 6.730 7,8%
4 anos 1.859 2,2%
5 e 6 anos 3.672 4,3%
7 a 9 anos 6.170 7,2%
10 a 14 anos 9.197 10,7%
15 a 17 anos 5.639 6,6%
18 a 19 anos 4.506 5,2%
20 a 24 anos 8.460 9,9%
25 a 29 anos 7.926 9,2%
30 a 39 anos 11.521 13,4%
40 a 49 anos 8.539 9,9%
50 a 59 anos 5.468 6,4%
60 a 64 anos 2.313 2,7%
65 a 69 anos 1.457 1,7%
70 a 74 anos 968 1,1%
75 a 79 anos 657 0,8%
80 anos e mais 775 0,9%
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

Gráfico 7 – Faixa Etária da População em 2000

13,4%

10,7%
9,9% 9,9%
9,2%
7,8%
7,2%
6,6% 6,4%
5,2%
4,3%

2,7%
2,2%
1,7%
1,1% 0,9%
0,8%

0a3 4 anos 5e 6 7a9 10 a 14 15 a 17 18 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 64 65 a 69 70 a 74 75 a 79 80 anos


anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos e mais

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres
11
3. Aspectos Sociais
Os aspectos sociais do município foram divididos em 4 temas, a saber:
9 IDH – Índice de Desenvolvimento Humano
9 Saúde
9 Educação
9 Habitação

3.1. IDH – Índice de Desenvolvimento Humano


3.1.1. Índice de Desenvolvimento Humano no Município

O município possui um IDH – Índice de Desenvolvimento Humano


Médio. Nos últimos 30 anos (1970/2000) o IDHM passou de 0,352 (numa
escala que vai 0,000 a 1,000) para 0,737. O índice evoluiu 109,4%,
representando avanços positivos no desenvolvimento social e econômico da
população. O maior avanço foi sentido no aspecto renda que evoluiu
172,1% no período, o sub-índice que mede a educação evoluiu 106,6% nos
últimos 30 e é o mais alto dos três sub-índices calculados e o sub-índice
que trata da longevidade evoluiu 73,1%.

Tabela 8 – Índice de Desenvolvimento Humano do Município

Ano Educação Longevidade Renda IDH Médio

1970 0,412 0,398 0,247 0,352

1980 0,513 0,551 0,645 0,570

1991 0,750 0,610 0,595 0,652

2000 0,851 0,689 0,672 0,737

Evolução no período
1970/2000 106,6% 73,1% 172,1% 109,4%

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Gráfico 8 – IDH - Médio Municipal – 1970/2000

0,737

0,652

0,570

0,352

Ano 1970 Ano 1980 Ano 1991 Ano 2000

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil
Cáceres
12
3.1.2. Comparativo do Índice de Desenvolvimento Humano

O município possuía no ano de 2000, segundo a classificação da ONU, um


Médio Desenvolvimento Humano. O IDH - Médio de Cáceres, 0,737 é
inferior em relação ao IDH - Médio do Estado de Mato Grosso que é de
0,773 e inferior ao do Brasil que é 0,766.

Tabela 9 – Comparativo do Índice de Desenvolvimento Humano -


Médio

Ano Cáceres Mato Grosso Brasil

1970 0,352 0,396 0,462

1980 0,570 0,618 0,685

1991 0,652 0,685 0,696

2000 0,737 0,773 0,766

Evolução no período
109,4% 95,2% 65,8%
1970/2000
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Gráfico 9 – Comparativo do IDH – Médio - 2000

0,773
0,766

0,737

Cáceres Mato Grosso Brasil

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres
13
3.1.3. Posição do IDH - Médio Municipal - 2000
O município ocupa hoje a 58ª posição no IDH – Médio no Estado de Mato
Grosso e a 2.234ª posição entre os municípios brasileiros. Caso mantivesse
esta taxa de crescimento do IDH-M, o município levaria 15,6 anos para
alcançar São Caetano do Sul (SP), o município com melhor IDH–M do Brasil
(0,919) e 7,9 anos para alcançar Sorriso (MT) o melhor IDH-M do Estado
(0,824).

Tabela 10 – Posição do IDH – Médio Municipal - 2000

Localidade Posição Universo

... No Estado 58ª ...de 141 municípios


... No Brasil 2.234ª ...de 5.561 municípios
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

3.1.4. Os 10 Maiores IDH - Médio - 2000


Apenas sobre forma de ilustração apresentamos na tabela a seguir o
ranking dos 10 maiores IDH no mundo, nos estados e municípios do Brasil.
O Brasil ocupava em 2000 a 74ª posição no IDH no mundo, segundo a
ONU, de uma relação de 174 países onde é realizado o IDH.

Tabela 11 – Os 10 Maiores IDH – Médio - 2000

No Mundo Estados Brasileiros Municípios Brasileiros

País IDH Estado IDH Município UF IDH


1. Canadá 0,935 1. Distrito Federal 0,844 1. São Caetano do Sul SP 0,919
2. Noruega 0,934 2. Santa Catarina 0,822 2. Águas de São Pedro SP 0,908
3. Estados Unidos 0,929 3. São Paulo 0,820 3. Niterói RJ 0,886
4. Austrália 0,929 4. Rio Grande do Sul 0,814 4. Florianópolis SC 0,875
5. Islândia 0,927 5. Rio de Janeiro 0,807 5. Santos SP 0,871
6. Suécia 0,926 6. Paraná 0,787 6. Bento Gonçalves RS 0,870
7. Bélgica 0,925 7. Mato Grosso do Sul 0,778 7. Balneário Camboriú SC 0,867
8. Holanda 0,925 8. Goiás 0,776 8. Joaçaba SC 0,866
9. Japão 0,924 9. Mato Grosso 0,773 9. Porto Alegre RS 0,865
10. Reino Unido 0,918 10. Minas Gerais 0,773 10. Fernando de Noronha PE 0,862
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
Com base neste indicador o município deverá procurar melhorar as políticas
públicas de saúde e de saneamento, o resultado será um IDH – Longevidade maior;
melhorar o acesso da população à educação, procurar aumentar o número de anos
de estudo da população e reduzir ao máximo o índice de analfabetismo e o
resultado será um IDH – Educação maior; por último priorizar os esforços em ações
que gerem trabalho e renda no município, promover o acesso à qualificação
profissional da população e o resultado será um IDH – Renda maior. Todo o
município deve procurar se manter num IDH – Médio igual ou superior a 0,800.

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres
14

3.2. Saúde

O cuidado com a saúde dos habitantes de um município é medido por


vários indicadores que demonstram a eficácia das políticas públicas. A
seguir apresentamos alguns desses indicadores reconhecidos em âmbito
nacional e internacional.

3.2.1. Taxa de Mortalidade Infantil - TMI

Em 2003 a taxa de mortalidade infantil no município era de 18,4 óbitos


para 1.000 nascidos vivos (até 1 ano de idade).

Tabela 12 – Taxa de Mortalidade Infantil (1.000 NV)

Ano Cáceres Mato Grosso Brasil

1998 21,8 21,6 30,0

1999 19,9 21,4 28,2

2000 24,2 22,7 27,1

2001 31,1 21,2 26,2

2002 23,4 20,6 25,1

2003 18,4 21,0 24,4

Evolução no período
-15,6% -3,0% -18,7%
1998/2003

Fonte: Ministério da Saúde

Gráfico 10 – Taxa de Mortalidade Infantil (1.000 NV) - 2003

24,4
21,0
18,4

Cáceres Mato Grosso Brasil

Fonte: Ministério da Saúde

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres
15

Taxa de Mortalidade Infantil no Mundo

Segundo dados da ONU a taxa de mortalidade infantil no mundo é de 96 óbitos


para cada 1.000 nascidos vivos (NV). Nos países de baixo índice de
desenvolvimento humano o coeficiente é de 104 óbitos para cada 1.000
nascidos vivos; nos países de médio desenvolvimento humano são em média
45 óbitos para cada 1.000 nascidos vivos e nos países de alto desenvolvimento
humano a média é de 9 óbitos para cada 1.000 nascidos vivos.
Em setembro de 2000, durante a Cúpula do Milênio, os países membros das
Nações Unidas reafirmaram seu compromisso no sentido de priorizar a eliminação
da pobreza e contribuir para o desenvolvimento sustentável. Dentro desse
contexto, oito objetivos foram estabelecidos como representativos dos esforços da
comunidade mundial para uma melhoria mensurável e significante das condições
de vida dos povos. Entre eles, no objetivo 4 das metas do milênio diz: “Reduzir em
2/3 a mortalidade de crianças até 5 anos”.

Mortalidade Infantil Continua Alta no Brasil

Desde meados da década de 1940, a mortalidade infantil vem diminuindo no


Brasil, devido às campanhas de vacinação em massa, à disseminação dos
antibióticos e, mais recentemente, aos exames pré-natais, às campanhas de
aleitamento materno e aos agentes comunitários de saúde, entre outras medidas,
governamentais ou não. Em 1970, tínhamos em torno de 100 óbitos para cada mil
menores de um ano nascidos vivos. Em 2000, a taxa caiu para média de 27 por
mil, um patamar ainda alto, se considerarmos, por exemplo, os países vizinhos:
21 por mil na Argentina, 12 por mil no Chile e 15 por mil no Uruguai. No ranking
dos 192 países ou áreas estudadas pela ONU, o Brasil ocupa a 100ª posição.

Combate à Mortalidade Infantil

Todo município deverá procurar reduzir a taxa de mortalidade infantil a zero ou


próximo deste índice, através de políticas públicas que vão desde assistência
integral a gestante, até os primeiros anos de vida da criança. Às vezes uma
simples campanha de conscientização e informação sobre a importância da higiene
pessoal, do aleitamento materno, do exame pré-natal pode reduzir a taxa de
mortalidade infantil em mais de 50% gastando-se pouco e sem depender das
esferas estaduais e federais. Importante é o monitoramento desse indicador no
próprio município e a análise dos resultados obtidos no mínimo a cada 6 meses.

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres
16
3.2.2. Esperança de Vida ao Nascer

A esperança de vida ao nascer em Cáceres cresceu em 4,8 anos, passando


de 61,6 anos para 66,4 anos na década de 90. A média de esperança de
vida em 2000 no Estado de Mato Grosso é de 69,4 anos e no Brasil de 68,6
anos.

Tabela 13 – Esperança de Vida ao Nascer da População (em anos)

Ano Cáceres Mato Grosso Brasil

1991 61,6 64,2 64,7


2000 66,4 69,4 68,6
Evolução no período
7,7% 8,0% 6,0%
1991/2000
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Gráfico 11 – Esperança de Vida ao Nascer no Município em Anos -


2000

69,4
68,6

66,4

Cáceres Mato Grosso Brasil

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Esperança de Vida ao Nascer no Mundo:

A expectativa média de vida da população mundial, segundo a ONU,


passou de 59,8 anos na década de 70 para 66,9 anos no início de 2000. Os
países considerados de alto desenvolvimento humano possuem uma
expectativa de vida de 77,5 anos, os países de médio desenvolvimento
humano possuem uma expectativa de vida de 67,3 anos e os de baixo
desenvolvimento humano possuem uma expectativa de vida média em
torno de 49,1 anos.

Este importante indicador demonstra a necessidade que todo município possui em


implementar políticas públicas não só para o cuidado com a saúde, mas sim um
conjunto de ações que envolvem desde o saneamento básico, moradia descente,
até o acesso a uma alimentação regular e saudável. Essas iniciativas deverão
aumentar a expectativa da população e permitir que os habitantes do município
em questão ultrapassem a média de 77,5 anos de vida como ocorre nos países de
alto IDH.

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres
17

3.2.3. Unidades de Saúde no Município em 2006

O município de Cáceres conta com 62 locais destinados ao atendimento de


saúde, dentre estes, 19 são consultórios isolados, 13 centros de saúde, 10
clínicas especializadas, 3 hospitais gerais, entre outros.

Tabela 14 – Unidades de Saúde no Município - 2006

Mato
Tipologia de Unidade Cáceres Brasil
Grosso

Central de regularização de serviços de saúde 0 1 172


Centro de parto normal – isolado 0 0 19
Centro de saúde / unidade básica 13 635 27.939
Clínica especializada / ambulatório de especialidade 10 331 18.168
Consultório isolado 19 430 48.542
Hospital especializado 1 12 1.185
Hospital geral 3 165 5.173
Hospital / dia - isolado 0 0 280
Policlínica 1 26 3.614
Posto de saúde 6 268 11.884
Pronto socorro especializado 0 0 127
Pronto socorro geral 1 8 524
Unidade de apoio diagnose e terapia (SADT isolado) 7 285 12.522
Unidade de vigilância em saúde 1 38 2.367
Unidade mista 0 6 954
Unidade móvel de nível pré-hospitalar – urgência / emergência 0 15 227
Unidade móvel fluvial 0 0 25
Unidade móvel terrestre 0 29 804
Total 62 2.248 134.526

Fonte: Ministério da Saúde


Nota: Dados até 01/06/2006

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres
18
3.2.4. Leitos Hospitalares

O município de Cáceres teve um aumento de 49,7% no número de leitos


atendidos pelo Sistema Único de Saúde – SUS, entre os anos de 1997 e
2003, enquanto que no Estado de Mato Grosso o decréscimo do número de
leitos foi de 2,9% e no Brasil foi de 11,1%, no mesmo período.

Tabela 15 – Leitos Hospitalares

Ano Cáceres Mato Grosso Brasil

1997 181 6.596 496.740


1998 214 6.479 490.565
1999 214 6.729 490.790
2000 214 6.756 487.058
2001 214 6.869 483.306
2002 271 6.328 441.045
2003 271 6.406 441.591
Evolução no período
49,7% -2,9% -11,1%
1997/2003
Fonte: Ministério da Saúde

3.2.5. Número de Leitos Hospitalares por 1.000 Habitantes


O município contava em 1997 com 2,4 leitos para cada grupo de 1.000
habitantes. No ano de 2003, essa relação foi de 3,0 leitos por 1.000
habitantes. Possuía então, índices superiores ao Estado de Mato Grosso e o
Brasil, que possuíam respectivamente 2,4 e 2,5 leitos hospitalares para
cada grupo de 1.000 habitantes.

Tabela 16 - Número de Leitos por 1.000 Habitantes

Ano Cáceres Mato Grosso Brasil

1997 2,4 2,9 3,1


1998 2,8 2,8 3,0
1999 2,8 2,8 3,0
2000 2,5 2,7 2,9
2001 2,4 2,7 2,8
2002 3,0 2,4 2,5
2003 3,0 2,4 2,5

Evolução no período
23,9% -16,2% -19,8%
1997/2003
Fonte: Dados elaborados pela Fundação Brasil baseados em informações do
Ministério da Saúde e do IBGE

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres
19

Gráfico 12 – Número de Leitos por 1.000 Habitantes - 2003

3,0

2,4 2,5

Cáceres Mato Grosso Brasil

Fonte: Dados elaborados pela Fundação Brasil através de informações do


Ministério da Saúde e do IBGE

A OPAS e a OMS não recomendam ou estabelecem um número ideal de


habitantes por leito, pois esse indicador depende de outros fatores que são
específicos de cada país e cada região. Mesmo assim buscamos para efeito
de comparação o número de leitos hospitalares para cada grupo de 1.000
habitantes dos países americanos.

Tabela 17 - Número de Leitos Hospitalares por 1.000 Habitantes nos


Países Americanos

Países 2000 2001 2002 2003


Anguila 3.0 ... 3.1 2.8
Antigua e Barbuda ... 2.6 2.3 2.5
Antilhas Neerlandesas ... ... ... ...
Argentina 4.1 ... ... ...
Aruba ... 3.3 3.3 3.3
Bahamas 3.5 3.4 3.4 ...
Barbados ... 2.1 2.1 ...
Belize 1.9 ... ... 1.3
Bermuda 4.6 ... ... ...
Bolívia ... 1.0 ... 1.0
Brasil ... ... 2.8 ...
Canadá 4.1 4.3 4.4 ...
Chile 2.7 2.5 2.6 ...
Colômbia ... 1.6 ... 1.1
Costa Rica ... 1.5 ... 1.4
Cuba ... 5.0 5.0 4.9
Dominica 3.8 3.5 3.9 ...
Equador 1.5 1.6 1.5 ...
Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil
Cáceres
20
Tabela 17 - Número de Leitos Hospitalares por 1.000 Habitantes nos
Países Americanos

El Salvador ... 4.1 0.7 ...


Estados Unidos da América ... 3.6 3.4 ...
Granada 6.2 ... 6.9 5.7
Guadalupe 3.7 3.9 ... ...
Guatemala ... 0.5 0.5 ...
Guiana Francesa 3.6 3.6 ... ...
Guiana 1.4 2.9 ... ...
Haiti 0.8 ... ... ...
Honduras ... 4.1 1.0 ...
Ilhas Caiman ... 3.4 3.6 3.1
Ilhas Turcas e Caicos ... ... 1.6 1.6
Ilhas Virgens (EUA) ... ... ... ...
Ilhas Virgens (RU) 2.2 ... 2.1 2.0
Jamaica ... 1.5 1.5 1.4
Martinica 4.7 4.5 ... ...
México 1.1 1.1 1.1 ...
Montserrat ... 3.8 3.8 3.3
Nicarágua ... 1.0 0.9 0.9
Panamá 2.1 ... 2.5 ...
Paraguai ... ... 1.2 ...
Peru ... ... 1.7 1.4
Porto Rico ... 3.3 ... ...
República Dominicana ... ... 2.1 2.1
Saint Kitts & Nevis ... 4.3 5.5 5.5
San Vicente e las Granadinas ... 4.7 4.5 4.5
Santa Lucia 2.3 ... 3.2 ...
Suriname 3.9 3.6 ... ...
Trinidad e Tobago 3.3 3.4 ... ...
Uruguai ... ... ... 1.9
Venezuela ... 0.8 ... ...
Fonte: OPAS – Organização Pan-americana de Saúde
Nota: (...) dados desconhecidos ou não disponíveis para o período

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres
21

3.2.6. Profissionais na Área de Saúde em 2006

Cáceres tem a disposição, em seu quadro funcional, entre os profissionais


da área de saúde, 30 dentistas, 352 enfermeiros e 147 médicos. A seguir
apresenta-se uma comparação quantitativa entre os profissionais de
Cáceres, de Mato Grosso e do Brasil.

Tabela 18 – Profissionais na Área de Saúde - 2006

Profissionais Cáceres Mato Grosso Brasil

Dentistas 30 955 92.905


Cirurgião Dentista em Geral 25 711 69.423
Cirurgiões Especialistas 5 244 23.482
Enfermeiros 352 6.178 543.870
Enfermeiro em Geral 33 647 70.763
Enfermeiros Especialistas 9 670 43.746
Técnicos de Enfermagem - Geral 126 1.525 84.552
Técnicos de Enfermagem -
Especialistas 9 300 8.967
Auxiliar de Enfermagem 175 3.036 335.842
Farmacêutico em Geral 3 207 12.748
Fisioterapeuta 12 466 29.443
Fonoaudiólogo 4 102 10.589
Médicos 147 4.497 588.737
Médicos em Geral (Clínico Geral) 13 790 81.785
Médicos Especialistas 134 3.707 506.952
Nutricionista em Geral 6 138 9.956
Psicólogo em Geral 8 247 23.887
Total 562 12.790 1.312.135

Fonte: Ministério da Saúde


Nota: Dados até 01/06/2006

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres
22

3.2.7. Número de Profissionais de Saúde por 10.000 Habitantes -


2006

O quadro a seguir compara a relação do número de profissionais de saúde


para um grupo de 10.000 habitantes. Cáceres possui 16,2 médicos para
um grupo de 10.000 habitantes, enquanto que a média nacional é de 31,5
médicos e a média estadual é de 15,7. São 3,3 dentistas por 10.000
habitantes em Cáceres, contra uma média estadual de 3,3 dentistas e uma
média nacional de 5,0 dentistas por 10.000 habitantes.

Tabela 19 – Número de Profissionais na Área de Saúde por 10.000


Habitantes - 2006

Profissionais Cáceres Mato Grosso Brasil

Dentistas 3,3 3,3 5,0


Cirurgião Dentista em Geral 2,8 2,5 3,7
Cirurgiões Especialistas 0,6 0,9 1,3
Enfermeiros 38,8 21,6 29,1
Enfermeiro em Geral 3,6 2,3 3,8
Enfermeiros Especialistas 1,0 2,3 2,3
Técnicos de Enfermagem - Geral 13,9 5,3 4,5
Técnicos de Enfermagem - Especialistas 1,0 1,1 0,5
Auxiliar de Enfermagem 19,3 10,6 18,0
Farmacêutico em Geral 0,3 0,7 0,7
Fisioterapeuta 1,3 1,6 1,6
Fonoaudiólogo 0,4 0,4 0,6
Médicos 16,2 15,7 31,5
Médicos em Geral (Clínico Geral) 1,4 2,8 4,4
Médicos Especialistas 14,8 13,0 27,1
Nutricionista em Geral 0,7 0,5 0,5
Psicólogo em Geral 0,9 0,9 1,3

Média 62,0 44,8 70,3

Fonte: Dados elaborados pela Fundação Brasil através de informações do


Ministério da Saúde e do IBGE
Nota: Dados até 01/06/2006

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres
23

Gráfico 13 – Número de Médicos por 10.000 Habitantes - 2006

31,5

16,2 Dentistas
15,7
Médicos

5,0
3,3 3,3

Cáceres Mato Grosso Brasil

Fonte: Dados elaborados pela Fundação Brasil através de informações do


Ministério da Saúde e do IBGE
Nota: Dados até 01/06/2006

A OPAS e a OMS não recomendam ou estabelecem uma quantidade ideal


do número de profissionais de saúde para um grupo de 10.000 habitantes,
pois esse indicador depende de outros fatores que são específicos de cada
país e cada região. Mesmo assim buscamos para efeito de comparação os
indicadores do número de profissionais de saúde por 10.000 habitantes nos
Países Americanos.

Tabela 20 - Número de Médicos por 10.000 Habitantes nos Países


Americanos

Países 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003


Anguila 17.5 ... 17.5 9.0 ... ... ...
Antigua e Barbuda 11.4 ... 10.5 ... ... ... ...
Antilhas Neerlandesas 14.0 14.0 14.0 ... ... ... ...
Argentina 26.8 30.4 ... ... ... ... ...
Aruba 12.8 ... 12.8 ... ... ... ...
Bahamas 15.2 ... 16.3 ... ... 16.7 ...
Barbados 13.7 ... 13.7 ... ... ... ...
Belize 5.3 ... 7.4 10.2 ... ... ...
Bermuda 17.7 ... 17.7 ... ... ... ...
Bolívia 5.8 ... 3.2 3.3 7.6 ... ...
Brasil 12.7 ... 14.0 ... 20.6 ... ...
Canadá 22.9 ... 22.9 18.7 ... 18.9 ...
Chile 11.0 11.5 ... ... ... ... ...
Colômbia 9.3 ... 9.3 9.4 ... ... 12.7
Costa Rica 14.1 ... 12.7 16.0 ... ... ...

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Cáceres
24
Tabela 20 - Número de Médicos por 10.000 Habitantes nos Países
Americanos

Cuba 53.0 ... 58.2 ... ... 59.6 60.4


Dominica 4.9 ... 4.9 ... ... ... ...
Equador 13.2 ... 13.2 14.5 16.4 ... ...
El Salvador 9.9 ... 11.8 ... ... 12.6 ...
Estados Unidos de América 27.9 ... 27.9 ... ... ... ...
Granada 8.1 ... 8.1 ... ... ... ...
Guadalupe 13.8 ... 13.8 ... ... ... ...
Guatemala 9.3 10.3 9.0 ... ... 10.9 9.5
Guiana Francesa 13.9 ... 13.9 ... ... ... ...
Guiana 1.8 ... 2.6 ... ... ... ...
Haiti 2.5 ... 2.5 ... ... ... ...
Honduras 8.3 ... 8.7 ... ... ... ...
Ilhas Caiman 19.4 ... 21.5 ... ... ... ...
Ilhas Turcas e Caicos 7.3 ... 7.3 ... ... ... ...
Ilhas Virgens (EUA) 16.5 ... 16.5 ... ... ... ...
Ilhas Virgens (RU) 11.5 ... 11.5 ... ... ... ...
Jamaica 14.0 ... 2.5 ... ... 8.5 8.5
Martinica 19.7 ... 19.7 ... ... ... ...
México 15.6 ... 15.6 ... ... ... ...
Montserrat 1.8 ... 1.8 ... ... ... ...
Nicarágua 7.4 ... 6.2 ... ... ... 16.4
Panamá 12.1 ... 12.1 ... 12.8 ... ...
Paraguai 4.9 ... 4.9 ... ... 5.6 ...
Peru 10.3 ... 10.3 11.7 ... ... ...
Porto Rico 17.5 ... 17.5 ... ... ... ...
República Dominicana 13.2 ... 19.0 ... ... ... ...
Saint Kitts & Nevis 11.7 ... 11.7 ... ... ... ...
San Vicente e las Granadinas 8.8 ... 8.8 ... ... 6.9 ...
Santa Lucia 5.8 ... 5.8 ... ... ... ...
Suriname 2.5 ... 5.0 ... ... ... ...
Trinidad e Tobago 7.5 ... 7.5 ... ... ... ...
Uruguai 37.0 ... 37.0 ... 43.8 38.7 39.0
Venezuela 24.2 ... 19.7 ... 20.0 ... ...
Fonte: OPAS – Organização Pan-americana de Saúde
Nota: (...) dados desconhecidos ou não disponíveis para o período

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Cáceres
25

3.3. Educação

O desenvolvimento de um povo é diretamente proporcional aos esforços


dispensados para educação. A seguir apresentamos os principais
indicadores da educação do município de Cáceres.

3.3.1. Alunos Matriculados por Dependência Administrativa

O município possuía 31.015 alunos no ensino infantil, fundamental e médio


no ano de 1999. No final do ano de 2005 o número de alunos chegava a
28.898 ocasionando uma queda de 6,8%. O poder público do município
respondia em 2005 pela educação de 12.399 alunos, ou seja, 42,9% do
total de alunos, o governo estadual respondia por outros 49,5% e a
iniciativa privada por 7,6% do total.

Tabela 21 – Alunos Matriculados por Dependência Administrativa

Dependência Administrativa
Ano
Município Estado Particular Total (*)
1999 10.317 18.773 1.925 31.015
2000 10.784 19.191 1.943 31.918
2001 11.442 16.183 1.981 29.606
2002 12.269 15.811 2.134 30.214
2003 11.866 16.301 2.030 30.197
2004 11.901 15.631 2.103 29.635
2005 12.399 14.295 2.204 28.898
% relativo em 2005 42,9% 49,5% 7,6% 100,0%

Evolução no período
1999/2005 20,2% -23,9% 14,5% -6,8%

Fonte: Ministério da Educação


Nota: (*) Não estão computados os alunos do ensino superior

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Cáceres
26

Gráfico 14 – Número de Alunos do Município - 1999/2005

31.918

31.015

30.214 30.197
29.606 29.635

28.898

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Fonte: Ministério da Educação


Nota: Não estão computados os alunos do ensino superior

3.3.2. Distribuição do Número de Alunos por Modalidade de Ensino -


2005

Em 2005, 58,3% dos alunos de Cáceres estavam cursando o ensino


fundamental, 16,2% o ensino médio e 6,8% a pré-escola.

Tabela 22 – Distribuição do Número de Alunos por Modalidade de


Ensino - 2005

Modalidades Alunos % relativo


Creche 652 2,1%
Pré-Escola 2.142 6,8%
Ensino Fundamental 18.392 58,3%
Ensino Médio 5.099 16,2%
Educação Especial 168 0,5%
Ensino Jovens e Adultos 2.445 7,7%
Ensino Superior 2.673 8,5%

Total 31.571 100,0%

Fonte: Ministério da Educação

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Cáceres
27

Gráfico 15 – Distribuição dos Alunos por Modalidade de Ensino -


2005

Ensino Jovens e Ensino Superior Creche


Adultos 8,5% 2,1%
7,7% Pré-Escola
6,8%
Educação
Especial
0,5%

Ensino Médio
16,2%

Ensino
Fundamental
58,3%

Fonte: Ministério da Educação

3.3.3. Número de Estabelecimentos de Ensino no Município

Cáceres possuía 154 estabelecimentos de ensino no ano de 2005 contra


211 estabelecimentos de ensino no ano de 1999. No período o decréscimo
do número de estabelecimentos foi de 27,0%.

Tabela 23 – Número de Estabelecimentos de Ensino

Ensino
Educação Ensino Ensino Educação Ensino
Ano Jovens e Total
Infantil Fundamental Médio Especial Superior
Adultos
1999 36 138 14 3 19 1 211
2000 36 132 13 3 2 1 187
2001 33 111 12 3 15 1 175
2002 33 81 13 3 13 1 144
2003 36 76 13 2 12 1 140
2004 40 76 14 2 11 1 144
2005 46 74 15 2 16 1 154
Evolução no
período 27,8% -46,4% 7,1% -33,3% -15,8% 0,0% -27,0%
1999/2005

Fonte: Ministério da Educação

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres
28
3.3.4. Número de Docentes no Município

Em 2005 o município de Cáceres possuía 1.416 professores, o que


representou um aumento de 4,1% no corpo docente em relação ao ano de
1999. O maior contingente de professores localizava-se no ensino
fundamental, com 803 docentes seguido do ensino médio com 326
docentes.

Tabela 24 – Número de Docentes no Município

Ensino
Educação Ensino Ensino Educação
Ano Jovens e Total
Infantil Fundamental Médio Especial
Adultos
1999 62 964 227 38 69 1.360
2000 96 1024 244 29 61 1.454
2001 80 869 215 32 105 1.301
2002 98 852 259 35 106 1.350
2003 118 822 297 34 96 1.367
2004 124 860 291 24 85 1.384
2005 139 803 326 25 123 1.416
Evolução no
período 124,2% -16,7% 43,6% -34,2% 78,3% 4,1%
1999/2005

Fonte: Ministério da Educação

3.3.5. Comparativo do IDH - Educação – 2000

O IDH – Educação no município cresceu 106,6% nos últimos 30 anos,


passando de 0,412 para 0,851. O IDH – Educação do município é inferior à
média do Estado e superior a do Brasil.

Tabela 25 – Comparativo IDH – Educação – 2000

Ano Cáceres Mato Grosso Brasil


1970 0,412 0,468 0,501
1980 0,513 0,527 0,577
1991 0,750 0,741 0,745
2000 0,851 0,860 0,849
Evolução no período
1970/2000 106,6% 83,8% 69,5%

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres
29

Gráfico 16 – Evolução do IDH – Educação – 1970/2000

0,851

0,750

0,513

0,412

Ano 1970 Ano 1980 Ano 1991 Ano 2000

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

3.3.6. Indicadores de Atendimento Educacional à Criança

Na década de 90 o município de Cáceres conseguiu aumentar em 190,2% o


número de crianças de 5 a 6 anos na escola; passou de 21,8% em 1991
para 63,1% em 2000. Eram 20,4% das crianças de 7 a 14 anos
analfabetas em 1991 e em 2000 eram 8,8%.

Tabela 26 – Indicadores de Atendimento Educacional à Criança

Evolução do
Ano Ano
Indicadores indicador
1991 2000
1991/2000
% de 5 e 6 anos na escola 21,8% 63,1% 190,2%
% de 7 a 14 anos na escola 82,2% 93,7% 14,1%
% 10 a 14 anos na escola 83,5% 92,9% 11,3%
% 7 a 14 anos analfabetos 20,4% 8,8% -56,9%
% 10 a 14 anos analfabetos 8,9% 3,2% -64,6%
% 7 a 14 anos com mais de um ano de estudo de atraso 38,0% 23,2% -39,0%
% 10 a 14 anos com mais de um ano de estudo de atraso 56,9% 33,4% -41,2%
% 10 a 14 anos com menos de 4 anos de estudo 63,7% 40,6% -36,3%
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres
30
Gráfico 17 - Indicadores de Atendimento Educacional à Criança
– 1991/2000

% 10 a 14 anos 8,9%
analfabetos
3,2%

% 7 a 14 anos 20,4%
analfabetos 8,8%

% 10 a 14 anos 83,5%
na escola
92,9%

% de 7 a 14 anos 82,2%
na escola
93,7%

% de 5 e 6 anos 21,8%
na escola
63,1%

Ano 2000 Ano 1991

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

3.3.7. Comparativo dos Indicadores de Atendimento Educacional à


Criança em 2000
No ano de 2000, 93,7% das crianças entre 7 e 14 anos estavam na escola
no município de Cáceres. A taxa de analfabetismo entre as crianças de 7 e
14 anos era de 8,8% e cerca de 40,6% das crianças entre 10 e 14 anos
possuíam menos de 4 anos de estudo.

Tabela 27 – Comparativo dos Indicadores de Atendimento Educacional à


Criança - 2000

Mato
Indicadores Cáceres Brasil
Grosso

% de 5 e 6 anos na escola 63,1% 62,9% 71,5%


% de 7 a 14 anos na escola 93,7% 93,6% 94,5%
% 10 a 14 anos na escola 92,9% 93,3% 94,7%
% 7 a 14 anos analfabetos 8,8% 7,6% 12,4%
% 10 a 14 anos analfabetos 3,2% 2,6% 5,9%
% 7 a 14 anos com mais de um ano de estudo de atraso 23,2% 22,1% 25,3%
% 10 a 14 anos com mais de um ano de estudo de atraso 33,4% 32,2% 36,2%
% 10 a 14 anos com menos de 4 anos de estudo 40,6% 39,4% 44,4%
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres
31

3.3.8. Nível Educacional da População Adolescente e Jovem

Em 2000, 76,6% dos adolescentes de Cáceres estavam na escola e apenas


2,6% nesta faixa etária eram analfabetos. Na faixa de 18 a 24 anos cerca
de 2,8% dos jovens eram analfabetos e 5,8% freqüentavam cursos de
nível superior.

Tabela 28 - Nível Educacional da População Adolescente e Jovem

Evolução do
Ano Ano
Indicadores indicador
1991 2000
1991/2000

% entre 15 a 17 anos na escola 59,5% 76,6% 28,7%


% entre 15 a 17 anos analfabetos 5,1% 2,6% -49,5%
% entre 15 a 17 anos com menos de 4 anos de estudo 23,2% 11,5% -50,6%
% entre 15 a 17 anos com menos de 8 anos de estudo 86,8% 65,0% -25,1%
% entre 18 a 24 anos analfabetos 9,6% 2,8% -70,7%
% entre 18 a 24 anos com menos de 4 anos de estudo 25,1% 12,3% -50,9%
% entre 18 a 24 anos com menos de 8 anos de estudo 68,9% 48,4% -29,8%
% entre 18 a 24 anos com 12 anos ou mais de estudo 1,6% 5,2% 227,5%
% entre 18 a 24 anos no curso superior 2,9% 5,8% 101,0%
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Gráfico 18 – Nível Educacional da População Adolescente e


Jovem, 1991/2000

9,6%

5,1%

2,6% 2,8%

% entre 15 a 17 anos analfabetos % entre 18 a 24 anos analfabetos

Ano 1991 Ano 2000

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres
32
3.3.9. Comparativo do Nível Educacional da População Adolescente e
Jovem - 2000
A média de adolescentes entre 15 e 17 anos freqüentando a escola no
município de Cáceres é superior à média do Estado e inferior a do Brasil. O
índice de jovens entre 18 e 24 anos freqüentando o curso superior estava
acima da média estadual e abaixo da média nacional.

Tabela 29 – Comparativo do Nível Educacional da População


Adolescente e Jovem - 2000

Mato
Indicadores Cáceres Brasil
Grosso
% entre 15 a 17 anos na escola 76,6% 72,4% 77,7%
% entre 15 a 17 anos analfabetos 2,6% 2,2% 4,0%
% entre 15 a 17 anos com menos de 4 anos de estudo 11,5% 12,2% 16,4%
% entre 15 a 17 anos com menos de 8 anos de estudo 65,0% 62,3% 60,2%
% entre 18 a 24 anos analfabetos 2,8% 3,2% 5,7%
% entre 18 a 24 anos com menos de 4 anos de estudo 12,3% 13,8% 16,0%
% entre 18 a 24 anos com menos de 8 anos de estudo 48,4% 49,3% 46,2%
% entre 18 a 24 anos com 12 anos ou mais de estudo 5,2% 5,3% 6,8%
% entre 18 a 24 anos no curso superior 5,8% 5,7% 7,2%
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

3.3.10. Nível Educacional da População Adulta


A média de anos de estudo da população adulta no município em 2000 era
de 5,12 anos, e evoluiu 34,7% na década de 90. A população adulta
analfabeta diminuiu 34,7% entre 1991 e 2000 e no mesmo período o
número de adultos com mais de 12 anos de estudo evoluiu 21,6% e os que
freqüentavam o curso superior evoluiu 127,8%.

Tabela 30 - Nível Educacional da População Adulta (25 anos ou mais)

Evolução do
Ano Ano
Indicadores indicador
1991 2000
1991/2000
Média de anos de estudos 3,80 5,12 34,7%
% analfabetos 30,7% 20,1% -34,7%
% menos 4 anos de estudos 54,5% 40,3% -26,1%
% menos 8 anos de estudos 82,1% 70,0% -14,8%
% com mais de 12 anos de estudos 5,7% 7,0% 21,6%
% freqüentando curso superior 0,7% 1,6% 127,8%
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres
33

Gráfico 19 – Nível Educacional da População Adulta, 1991/2000

82,1%

70,0%

54,5%

40,3%

30,7%

20,1%

% analfabetos % menos 4 anos de % menos 8 anos de


estudos estudos

Ano 1991 Ano 2000

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

3.3.11. Comparativo do Nível Educacional da População Adulta

A média de anos de estudo da população adulta no município em 2000 era


de 5,12 anos, contra 5,50 anos no Estado de Mato Grosso e 5,87 anos no
Brasil. O percentual de adultos freqüentando o curso superior era de 1,6%,
inferior à média do Estado de Mato Grosso e superior à média do Brasil.

Tabela 31 – Comparativo do Nível Educacional da População Adulta -


2000

Indicadores Cáceres Mato Grosso Brasil

Média de anos de estudos 5,12 5,50 5,87


% analfabetos 20,1% 15,5% 16,0%
% menos 4 anos de estudos 40,3% 35,4% 33,0%
% menos 8 anos de estudos 70,0% 68,3% 63,7%
% com mais de 12 anos de estudos 7,0% 7,5% 9,3%
% freqüentando curso superior 1,6% 2,0% 1,5%
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres
34
3.3.12. Taxa de Alfabetização nos Países da América Latina
O analfabetismo está sendo erradicado nos países latino-americanos. Países como
Barbados e a Guiana, possuem quase o total da sua população alfabetizada. O
Brasil ainda está distante dos níveis de alfabetização plena, pois de cada 100
brasileiros 11 são analfabetos.
Indicadores Internacionais de Alfabetização
A taxa de alfabetização nos países de alto desenvolvimento humano é
próxima a 100%, nos países de médio desenvolvimento humano chega em
média a 80,4% e nos países de baixo desenvolvimento em média é igual
63,6% para pessoas com 15 anos de idade ou mais.

Tabela 32 – Taxa de Alfabetização da População nos Países da


América Latina

Países 1999 2000 2001 2002 2003 2004


Barbados 99,6 99,7 99,7 99,7 99,7 99,7
Guiana 98,4 98,5 98,6 98,7 98,8 98,9
Trinidad e Tobago 98,2 98,3 98,4 98,5 98,6 98,7
Uruguai 97,5 97,6 97,6 97,7 97,8 97,9
Martinica 97,2 97,4 97,5 97,6 97,7 97,8
Argentina 96,7 96,8 96,9 97,0 97,1 97,2
Cuba 96,5 96,7 96,8 96,9 97,0 97,2
Antilhas Neerlandesas 96,4 96,5 96,6 96,7 96,8 96,9
Chile 95,6 95,8 95,9 96,1 96,2 96,3
Costa Rica 95,4 95,6 95,7 95,8 96,0 96,1
Bahamas 95,3 95,4 95,5 95,6 95,7 95,8
Porto Rico 93,6 93,8 94,0 94,1 94,3 94,5
Belize 92,9 93,2 93,5 93,8 94,1 94,4
Paraguai 93,0 93,3 93,5 93,7 93,9 94,2
Venezuela 92,2 92,5 92,8 93,1 93,4 93,7
Panamá 91,6 91,9 92,1 92,3 92,6 92,8
Colômbia 91,3 91,6 91,9 92,2 92,4 92,7
Equador 91,2 91,6 91,8 92,1 92,4 92,7
México 90,8 91,2 91,4 91,7 92,0 92,3
Peru 89,4 89,9 90,2 90,5 90,9 91,2
Brasil 86,5 86,9 87,3 87,7 88,1 88,5
Jamaica 86,5 86,9 87,3 87,6 88,0 88,3
Bolívia 84,7 85,4 86,0 86,6 87,1 87,7
República Dominicana 83,3 83,7 84,0 84,4 84,7 85,1
El Salvador 78,1 78,7 79,2 79,7 80,2 80,6
Honduras 74,3 75,0 75,6 76,2 76,8 77,4
Guatemala 67,8 68,5 69,2 69,9 70,5 71,2
Nicarágua 66,1 66,5 66,8 67,1 67,5 67,8
Haiti 48,8 49,8 50,8 51,8 52,8 53,8
Fonte: ONU / UNESCO
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Cáceres
35
3.4. Habitação

3.4.1. Número de Domicílios Permanentes - 2000

Cáceres possuía 20.236 domicílios permanentes no ano de 2000.

Tabela 33 – Domicílios - 2000

Indicadores Total
Quantidade total de domicílios permanentes 20.236
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

3.4.2. Percentual de Pessoas que Vivem em Domicílios Próprios e


Quitados
No ano de 1991, 67,1% da população do município viviam em casa própria.
No ano de 2000 este índice aumentou para 67,8% dos munícipes vivendo
em casa e terreno próprio e quitado.

Tabela 34 – Percentual de Pessoas que Vivem em


Domicílios Próprios e Quitados

Ano Cáceres Mato Grosso Brasil

1991 67,1% 69,2% 64,0%


2000 67,8% 71,6% 69,8%
Evolução no período
1991/2000 1,1% 3,4% 9,1%

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Gráfico 20 - Percentual de Pessoas que Vivem em Domicílios


Próprios e Quitados - 2000

71,6%

69,8%

67,8%

Cáceres Mato Grosso Brasil

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

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4. Infra-Estrutura
Os aspectos relacionados à infra-estrutura do município neste relatório
estão divididos nos seguintes temas:
9 Energia Elétrica
9 Abastecimento de Água
9 Coleta de Lixo
9 Rodovias
9 Meios de Comunicação
9 Frota de Veículos

4.1. Energia Elétrica

4.1.1. Consumidores de Energia Elétrica no Município

O número total de consumidores entre os anos de 1997 e 2005 cresceu


51,3%, passando de 16,5 mil consumidores no ano de 1997 para 25,0 mil
em 2005. A maior evolução do número de consumidores ocorreu na classe
rural, na ordem de 150,7% no período analisado.

Tabela 35 – Consumidores de Energia Elétrica

Evolução
Ano 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
1997/2005

Residencial 13.493 14.656 14.902 16.024 16.570 17.158 17.926 18.822 19.539 44,8%

Industrial 201 201 182 192 193 237 215 207 221 10,0%

Comercial 1.401 1.469 1.474 1.575 1.658 1.705 1.743 1.809 1.833 30,8%

Rural 1.260 1.367 1.610 1.891 1.880 2.316 2.611 2.760 3.159 150,7%

Poder
173 182 184 194 195 197 219 224 255 47,4%
Público
Iluminação
3 3 3 3 2 2 2 2 2 -33,3%
Pública
Serviços
11 13 17 18 15 15 15 15 16 45,5%
Públicos
Consumo
5 4 4 5 5 5 5 5 4 -20,0%
Próprio
Total 16.547 17.895 18.376 19.902 20.518 21.635 22.736 23.844 25.029 51,3%

Fonte: CEMAT – Centrais Elétricas Mato-Grossenses S.A.

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37
4.1.2. Consumo de Energia Elétrica no Município

O consumo de energia elétrica entre os anos de 1997 e 2005 aumentou


33,9%, passando de 67,4 milhões de kWh no ano de 1997 para 90,3
milhões de kWh em 2005. A maior evolução de consumo ocorreu na classe
de poder público, na ordem de 138,2% no período analisado.

Tabela 36 – Consumo de Energia Elétrica (kWh)

Ano 1997 1998 1999 2000 2001


Residencial 33.899.103 37.723.141 36.813.869 38.128.295 33.007.201
Industrial 8.494.483 10.073.589 9.297.689 10.173.743 9.596.081
Comercial 12.627.782 14.162.731 14.597.943 15.932.666 13.566.762
Rural 4.293.210 6.182.873 6.275.453 6.924.937 4.819.370
Poder Público 3.061.109 3.588.718 3.413.115 4.291.313 4.399.380
Iluminação Pública 3.568.605 3.899.730 4.404.056 5.064.079 4.495.943
Serviços Públicos 1.321.729 2.106.587 2.271.466 2.390.711 2.373.464
Consumo Próprio 214.330 147.036 130.214 302.577 301.149
Total 67.480.351 77.884.405 77.203.805 83.208.321 72.559.350

Tabela 36 – Consumo de Energia Elétrica (kWh)

Evolução
Ano 2002 2003 2004 2005
1997/2005
Residencial 33.206.562 34.125.868 34.859.150 36.843.903 8,7%
Industrial 11.278.127 11.275.548 12.391.952 11.955.783 40,7%
Comercial 14.697.524 15.855.132 16.493.073 17.577.748 39,2%
Rural 5.458.879 6.513.454 7.766.606 8.497.029 97,9%
Poder Público 5.731.529 6.361.438 6.772.800 7.292.210 138,2%
Iluminação Pública 5.046.362 5.664.216 5.635.209 5.316.132 49,0%
Serviços Públicos 2.398.765 2.658.245 2.572.817 2.569.410 94,4%
Consumo Próprio 293.238 314.511 315.124 322.521 50,5%
Total 78.110.986 82.768.412 86.806.731 90.374.736 33,9%
Fonte: CEMAT – Centrais Elétricas Mato-Grossenses S.A.

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38
4.1.3. Comparativo da População com Acesso à Energia Elétrica

O percentual da população que vivia em domicílios com energia elétrica em


Cáceres no ano de 2000 era de 87,6%. A média estadual no mesmo
período era de 89,4% dos domicílios com energia elétrica e no Brasil este
índice chegava a 93,5%.

Tabela 37 – Percentual da População com Acesso à Energia Elétrica

Ano Cáceres Mato Grosso Brasil

1991 73,9% 74,3% 84,9%


2000 87,6% 89,4% 93,5%
Evolução no período 1991/2000 18,5% 20,4% 10,1%

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Gráfico 21 – Percentual da População com Acesso à Energia


Elétrica - 2000
93,5%

89,4%

87,6%

Cáceres Mato Grosso Brasil

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

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4.2. Abastecimento de Água

4.2.1. Indicadores do Município em Abastecimento de Água


Dados não disponibilizados pela prefeitura municipal.

Tabela 38 – Indicadores de Abastecimento de Água

Cáceres

Indicadores Domicílios

2003

Ligações de água (...)


Rede de água em km (...)
Fonte: SEPLAN-MT. Pesquisa Municipal, 2004

4.2.2. Comparativo da População Abastecida com Água Encanada


Em 2000 o município contava com 64,9% da população abastecida com
água encanada, enquanto que a média no mesmo ano no Estado de Mato
Grosso era de 75,1% e no Brasil 80,8%.

Tabela 39 – Comparativo da População Abastecida com Água


Encanada

Ano Cáceres Mato Grosso Brasil

1991 47,6% 58,6% 71,5%


2000 64,9% 75,1% 80,8%
Evolução no período 1991/2000 36,3% 28,1% 12,9%

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Gráfico 22 – Comparativo da População Abastecida com Água


Encanada - 2000

80,8%
75,1%
64,9%

Cáceres Mato Grosso Brasil

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

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40
4.3. Lixo

4.3.1. Coleta de Lixo - 2004

Dados não disponibilizados pela prefeitura municipal.


Fonte: SEPLAN-MT. Pesquisa Municipal - 2004

4.3.2. Comparativo dos Domicílios Urbanos com Acesso à Coleta de


Lixo

A coleta do lixo em 2000, no município, cobria 81,3% dos domicílios


urbanos, enquanto que no mesmo período a média no Estado era de
87,6% e no Brasil 91,2% dos domicílios que possuíam coleta de lixo.

Tabela 40 – Comparativo dos Domicílios Urbanos com Acesso à


Coleta de Lixo

Ano Cáceres Mato Grosso Brasil

1991 50,6% 64,7% 77,9%


2000 81,3% 87,6% 91,2%
Evolução no período 1991/2000 30,7% 22,9% 13,3%

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Gráfico 23 – Comparativo dos Domicílios Urbanos com Acesso à


Coleta de Lixo - 2000
91,2%

87,6%

81,3%

Cáceres Mato Grosso Brasil

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

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Cáceres
41
4.4. Rodovias

4.4.1. Rodovias que Cortam o Município

Existem duas importantes rodovias que cortam o município cuja


dependência administrativa é do Governo Federal.

Tabela 41 – Principais Rodovias que Cortam o Município

Nome da Rodovia Dependência Trecho

BR 070 Federal Cáceres - Várzea Grande


BR 070 Federal Cáceres - Cuiabá
BR 174 Federal Cáceres - Porto Esperidião
Fonte: Ministério dos Transportes – Guia 4 Rodas - Editora Abril - 2005

4.4.2. Distância Rodoviária dos Maiores Municípios do Estado

Tabela 42 – Distância Rodoviária dos Maiores Municípios do


Estado

Municípios Distância em km

Cuiabá 216
Várzea Grande 207
Rondonópolis 427
Sinop 690
Cáceres -
Tangará da Serra 435
Primavera do Leste 451
Barra do Garças 725
Sorriso 607
Alta Floresta 1.003
Pontes e Lacerda 230
Juína 790
Juara 958
Guarantã do Norte 909
Barra do Bugres 352
Fonte: Guia 4 Rodas – Editora Abril - 2005

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42
4.4.3. Distância Rodoviária em Relação aos Principais Portos
Brasileiros

Tabela 43 – Distância Rodoviária dos Principais Portos Brasileiros

Portos UF Distância em km

Paranaguá PR 2.007
Itajaí SC 2.130
Rio Grande RS 2.615
Santos SP 1.964
Rio de Janeiro RJ 2.226
Tubarão ES 2.318
Porto Velho RO 1.251
Manaus AM 2.234
Santarém PA 1.962
Belém PA 3.191
Fonte: Guia 4 Rodas – Editora Abril - 2005

4.4.3.1. Principais Portos Brasileiros

Fonte: Ministério dos Transportes – Sistema de Transporte Aquaviário

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43

4.4.4. Distância Rodoviária em Relação aos Principais Aeroportos


Brasileiros

Tabela 44 – Distância Rodoviária dos Principais Aeroportos


Brasileiros

Distância
Cidade... UF Aeroporto...
em km

São José dos Pinhais PR 1.932 Internacional Afonso Pena


Londrina PR 1.532 de Londrina
Foz do Iguaçu PR 1.636 Internacional de Foz do Iguaçu
Florianópolis SC 2.224 Internacional de Florianópolis
Joinville SC 2.044 de Joinville - Lauro Carneiro de Loyola
Porto Alegre RS 2.414 Internacional Salgado Filho
Internacional de São Paulo/Guarulhos -
Guarulhos SP 1.910
Governador André Franco Montoro
Campinas SP 1.733 Internacional de Viracopos/Campinas
São Paulo SP 1.892 Internacional de São Paulo/Congonhas
de São José dos Campos –
São José dos Campos SP 1.799
Professor Urbano Ernesto Stumpf
Internacional do Rio de Janeiro/Galeão –
Rio de Janeiro RJ 2.226
Antônio Carlos Jobim
Campo Grande MS 903 Internacional de Campo Grande
Internacional de Brasília –
Brasília DF 1.346
Presidente Juscelino Kubitschek
Internacional Porto Velho –
Porto Velho RO 1.251
Governador Jorge Teixeira de Oliveira
Manaus AM 2.234 Internacional Eduardo Gomes - Manaus
Belém PA 3.191 Internacional de Belém
Goiânia GO 1.143 de Goiânia
Palmas TO 2.027 de Palmas/Tocantins - Brigadeiro Lysias Rodrigues
Fonte: Guia 4 Rodas – Editora Abril – 2005

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44
4.4.5. Distância Rodoviária em km do Município em Relação as 27
Capitais Brasileiras

Tabela 45 – Distância Rodoviária das Capitais Brasileiras

Distância Distância
Capitais UF Capitais UF
em km em km

Porto Alegre RS 2.414 Rio Branco AC 1.756


Florianópolis SC 2.224 Boa Vista RR 3.054
Curitiba PR 1.913 Macapá AP 3.211
São Paulo SP 1.892 Belém PA 3.191
Rio de Janeiro RJ 2.226 São Luis MA 3.202
Belo Horizonte MG 1.798 Teresina PI 3.133
Vitória ES 2.318 Fortaleza CE 3.836
Campo Grande MS 903 Natal RN 3.827
Cuiabá MT 216 João Pessoa PB 3.656
Goiânia GO 1.143 Recife PE 3.539
Brasília DF 1.346 Aracaju SE 3.041
Palmas TO 2.027 Maceió AL 3.312
Manaus AM 2.234 Salvador BA 2.848
Porto Velho RO 1.251
Fonte: Guia 4 Rodas – Editora Abril - 2005

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Cáceres
45
4.5. Principais Meios de Comunicação
O município de Cáceres possui 2 rádios AM, 2 rádios FM e 2 jornais locais.

Tabela 46 – Principais Meios de Comunicação

Tipo de veículo Empresa

Rádio AM Difusora AM
Rádio AM Jornal AM

Rádio FM Difusora FM

Rádio FM Clube

Televisão Não Possui

Jornal Jornal Cacerense

Jornal Correio Cacerense


Fonte: Prefeitura Municipal

4.6. Frota de Veículos


Em 2005 o município possuía pouco mais de 16.715 veículos, sendo 5.240
automóveis. A evolução na frota de veículos nos últimos 4 anos foi de
33,9%, ou seja, a frota de veículos cresce numa média de 8,5% ao ano no
município.

Tabela 47 – Frota de Veículos

Tipologia 2002 2003 2004 2005

Automóveis 4.307 4.616 4.924 5.240


Caminhão trator 61 66 70 89
Caminhões 571 600 633 673
Caminhonetes 323 425 553 904
Camioneta 1.207 1.222 1.225 1.047
Ciclomotor 17 19 18 20
Micro Ônibus 27 33 35 39
Motoneta 1.304 1.527 1.766 2.093
Motocicleta 4.320 4.766 5.205 6.053
Ônibus 108 100 135 191
Quadriciclo 0 0 0 0
Reboques 136 168 197 231
Semi-reboques 98 102 105 131
Side-car 0 0 2 2
Triciclo 1 1 1 1
Utilitário 0 2 2 1
Total de veículos 12.480 13.647 14.871 16.715

Habitantes por veículo 7,13 6,63 6,20 5,33

Fonte: Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN

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Cáceres
46

4.6.1. Comparativo da Frota de Veículos do Município em Relação ao


Estado

O município de Cáceres possuía 7,13 habitantes para cada veículo em


2002, essa média caiu para 5,33 habitantes por veículo em 2005, contra
uma média de 4,15 habitantes para um veículo, no Estado de Mato Grosso
e 4,38 no Brasil, no mesmo período.

Tabela 48 – Comparativo da Frota de Veículos

Média de habitantes
Frota de Veículos
por veículo
Ano
Mato Mato
Cáceres Brasil Cáceres Brasil
Grosso Grosso
2002 12.480 475.982 34.284.967 7,13 5,47 5,09
2005 16.715 674.792 42.071.961 5,33 4,15 4,38
Evolução no
período 2002/2005 33,9% 41,8% 22,7% -25,2% -24,1% -14,1%

Fonte: Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN

Gráfico 24 – Comparativo da Evolução da Frota de Veículos -


2002/2005
41,8%

33,9%

22,7%

Cáceres Mato Grosso Brasil

Fonte: Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres
47
Gráfico 25 – Média de Habitantes por Veículo - 2005

5,33

4,38
4,15

Cáceres Mato Grosso Brasil

Fonte: Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN

4.6.2. Percentual da População com Acesso a Carro


Segundo os dados da tabela a seguir, 19,4% da população do município no
ano de 2000 possuía acesso a carro, enquanto que a média do Estado era
de 28,2% da população e do Brasil 32,3%. Entre 1991 e 2000 o município
evoluiu em 96,2% o acesso a esse bem de consumo, enquanto que o
Estado cresceu 70,1% e o Brasil 45,9%.

Tabela 49 – Percentual da População com Acesso a Carro

Ano Cáceres Mato Grosso Brasil

1991 9,9% 16,6% 22,1%


2000 19,4% 28,2% 32,3%
Evolução no período 1991/2000 96,2% 70,1% 45,9%

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Gráfico 26 – Percentual da População com Acesso a Carro - 2000


32,3%
28,2%

19,4%

Cáceres Mato Grosso Brasil

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

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Cáceres
48

5. Aspectos Econômicos
Os aspectos econômicos do município foram divididos nos seguintes temas:
9 PIB – Produto Interno Bruto
9 Empresas do Município
9 Emprego e Renda
9 Dados do Setor Primário
9 Finanças Públicas e Privadas

5.1. Produto Interno Bruto - PIB

Em 2004 o PIB do município era de 424 milhões de reais e em 1999


totalizava 259 milhões de reais. O aumento no período foi de 63,7%,
contra um aumento no mesmo período de 138,7% no Estado de Mato
Grosso e de 81,4% no Brasil. O PIB per capita do município é inferior à
média do PIB per capita estadual e nacional.

Tabela 50 – PIB – Produto Interno Bruto (em milhões de reais)

Ano Cáceres Mato Grosso Brasil

1999 259 11.701 973.846


2000 239 13.428 1.101.255
2001 262 14.453 1.198.736
2002 308 17.888 1.346.028
2003 347 22.615 1.556.182
2004 424 27.935 1.766.620
2005 (...) (...) 1.937.598
Evolução no período 1999/2004 63,7% 138,7% 81,4%
PIB per capita em R$ (1999) 3.338 4.713 5.771
PIB per capita em R$ (2004) 4.602 10.125 9.743
Evolução no período 1999/2004 37,9% 114,8% 68,8%
Fonte: Banco Central / IBGE / Governo do Estado de Mato Grosso
Nota: (...) dados desconhecidos ou não disponíveis para o período

Governo do Estado de Mato Grosso Fundação Brasil


Cáceres
49

Gráfico 27 – Evolução do PIB - Produto Interno Bruto - 1999/2004

138,7%

81,4%

63,7%

Cáceres Mato Grosso Brasil

Fonte: Banco Central / IBGE / Governo do Estado de Mato Grosso

Gráfico 28 – Valor PIB Per Capita - 2004 (em R$ 1,00)

10.125 9.743

4.602

Cáceres Mato Grosso Brasil

Fonte: Banco Central / IBGE / Governo do Estado de Mato Grosso

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Cáceres
50
5.2. O PIB dos países com maior IDH do Mundo

Apenas para efeito de comparação listamos o PIB e o PIB Per capita dos 10 países
com maior IDH – Médio do mundo. Os valores estão expressos em dólares
americanos.

Tabela 51 – O PIB dos países com maior IDH do Mundo

PIB PIB per capita


Posição no IDH IDH-M
País (em bilhões US$) (em 1,00 US$)
em 2000 2000
2005 2004
1 Canadá 0,935 1.111.846 32.921
2 Noruega 0,934 193.660 40.005
3 Estados Unidos 0,929 12.332.296 39.496
4 Austrália 0,929 638.713 29.893
5 Islândia 0,927 10.548 33.269
6 Suécia 0,926 267.427 28.205
7 Bélgica 0,925 324.299 29.707
8 Holanda 0,925 498.703 29.332
9 Japão 0,924 4.009.327 29.906
10 Reino Unido 0,918 1.825.837 28.938
74 Brasil 0,747 1.552.542 8.049
Fonte: ONU - Organização das Nações Unidas

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5.3. Empresas no Município

Segundo dados do IBGE, existiam em 2003 no município 1.815 empresas


formais, sendo que o comércio representava 55,1% do total das empresas
do município.

Tabela 52 - Distribuição das Empresas por Grupo de Atividades Econômicas –


2003

Pessoal Pessoal
Salários %
Grandes Grupos Ocupado Ocupado Empresas
(Mil Reais) Relativo
Total Assalariado
Comércio; reparação de veículos
automotores, objetos pessoais e 10.823 3.205 2.014 1.000 55,1%
domésticos
Outros serviços coletivos, sociais e
1.116 453 220 163 9,0%
pessoais

Indústrias de transformação 5.484 1.664 1.493 131 7,2%

Transporte, armazenagem e comunicações 3.299 591 466 108 6,0%

Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços


940 395 243 107 5,9%
prestados às empresas

Alojamento e alimentação 720 324 202 106 5,8%

Educação 27.021 769 739 59 3,3%

Saúde e serviços sociais 3.187 532 472 43 2,4%

Agricultura, pecuária, silvicultura e


3.326 590 526 43 2,4%
exploração florestal

Construção 211 92 37 30 1,7%

Intermediação financeira 3.127 159 133 13 0,7%

Administração pública, defesa e


13.641 1.161 1.161 6 0,3%
seguridade social

Indústrias extrativas 0 0 0 2 0,1%

Produção e distribuição de eletricidade,


0 0 0 2 0,1%
gás e água

Pesca 0 0 0 2 0,1%

Total 72.895 9.935 7.706 1.815 100,0%

Fonte: IBGE, Cadastro Central de Empresas 2003

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5.4. Emprego e Renda

A atividade econômica que mais emprega no município é a administração


pública. Para cada 10 postos de trabalho 6 eram ocupados por homens e 4
por mulheres no ano de 2005.

Tabela 53 – Indicadores de Emprego – 2005

Total de empregos
%
Grandes Grupos
Homens Mulheres Total relativo

Administração Pública 1.539 1.708 3.247 29,5%


Comércio 1.464 867 2.331 21,2%
Serviços 1.096 996 2.092 19,0%
Agropecuária 1.939 147 2.086 18,9%
Indústria de Transformação 939 238 1.177 10,7%
Construção Civil 49 5 54 0,5%
Extrativa Mineral 28 3 31 0,3%
Serviços Industriais de Utilidade Pública 0 0 0 0,0%
Total 7.054 3.964 11.018 100,0%

% relativo (homem e mulher) 64,0% 36,0% 100,0%

Fonte: MTE – Ministério do Trabalho e Emprego / RAIS

A População Economicamente Ativa (PEA) do município totalizava em 2000


cerca de 39.076 habitantes, ou seja, 45,5% da população do município. O
salário médio com CTPS era de R$ 449,13 e o índice de desemprego da
PEA era de 13,5%.

Tabela 54 – Outros Indicadores de Emprego e Renda - 2000

Outros Indicadores (2000) Masculino Feminino Total


Pop. Economicamente Ativa (PEA) 25.481 13.595 39.076
% relativo 65,2% 34,8% 100,0%

PEA Desocupada 2.656 2.632 5.288


% relativo 50,2% 49,8% 100,0%

PEA Ocupada (Formal e Informal) 22.825 10.963 33.788


% relativo 67,6% 32,4% 100,0%

PEA de 16 a 24 anos 5.457 2.599 8.056


% relativo 67,7% 32,3% 100,0%

Rendimento Médio com CTPS (em R$) 515,54 310,88 449,13


Fonte: MTE – Ministério do Trabalho e Emprego / RAIS / Censo IBGE

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53

Em 2000, no município de Cáceres, 71,1% da renda dos habitantes eram


provenientes do seu trabalho e 10,2% eram oriundas de transferências
governamentais (exemplo aposentadoria ou pensão). A concentração de
renda dos 10% mais ricos da população era de 49,6% do total da renda do
município, número este inferior à média do Estado de Mato Grosso e do
Brasil no mesmo ano.

Tabela 55 – Indicadores de Renda - 2000

Mato
Cáceres Brasil
Indicadores Grosso
1991 2000 2000 2000
Renda per capita (Geral – com e sem CTPS)
138,14 218,72 288,06 297,23
em R$
% da renda proveniente de rendimentos do
88,1% 71,1% 74,7% 69,8%
trabalho
% da renda proveniente de transferências
7,8% 10,2% 7,9% 14,7%
governamentais
% de pessoas com mais 50% da sua renda
proveniente de transferências 4,9% 8,7% 6,2% 13,3%
governamentais
% da população que vive com meio salário
51,7% 35,8% 27,8% 32,8%
mínimo per capita (percentual de pobres)
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Tabela 56 – Concentração de Renda - 2000

Mato
Cáceres Brasil
% da renda apropriada pelos... Grosso
1991 2000 2000 2000
...10 % mais ricos da população 44,1% 49,6% 53,0% 52,4%
...20 % mais pobres da população 3,4% 2,4% 2,1% 1,5%
...20 % mais ricos da população 60,4% 64,8% 67,0% 68,1%
...40 % mais pobres da população 10,3% 8,6% 7,9% 6,4%
...80 % mais pobres da população 39,6% 35,3% 33,0% 31,9%
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

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54

5.5. Setor Primário

Os indicadores do setor primário referem-se às safras de 1997 e 2005. A


fonte dos dados foi o IBGE em sua totalidade. As informações do setor
foram divididas em:
9 Lavouras Temporárias
9 Lavouras Permanentes
9 Efetivo do Rebanho
9 Produtos de Origem Animal

5.5.1. Lavouras Temporárias

O arroz e a soja são os principais produtos neste grupo, pois possuíam o


maior valor de venda no ano de 2005. O milho e o feijão, respectivamente,
também ocupavam lugar de destaque tanto na quantidade produzida como
no valor da produção. O valor da produção evoluiu 21,7% entre as safras
1997 e 2005, a produção em toneladas diminuiu 39,3% e a área plantada
aumentou 32,8%.

Tabela 57 – Lavouras Temporárias

Valor da
Quantidade Área plantada
produção
Principais produtos produzida (Hectare)
(Mil Reais)
1997 2005 1997 2005 1997 2005
Arroz (em casca) (Tonelada) 3.960 10.000 713 4.100 2.200 4.000
Soja (em grão) (Tonelada) - 9.000 - 3.159 - 3.000
Milho (em grão) (Tonelada) 14.000 14.000 1.400 2.450 5.600 5.000
Feijão (em grão) (Tonelada) 1.050 1.386 704 1.504 2.100 2.200
Amendoim (em casca) (Tonelada) 30 80 24 64 20 50
Abacaxi (Mil frutos) 62 - 37 - 5 -
Algodão herbáceo (em caroço) (Tonelada) 1.560 - 749 - 1.300 -
Cana-de-açúcar (Tonelada) 19.082 - 496 - 323 -
Mamona (baga) (Tonelada) - - - - - 2.770
Mandioca (Tonelada) 16.800 - 5.040 - 1.200 -
Melancia (Tonelada) 120 - 60 - 60 -
Tomate (Tonelada) 100 - 40 - 5 -
Total 56.764 34.466 9.263 11.277 12.813 17.020

Evolução no período 1997/2005 -39,3% 21,7% 32,8%

Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal


Nota: (-) dados nulos ou indicação de que a rubrica assinalada é inexistente

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Gráfico 29 – Evolução da Lavoura Temporária – 1997/2005

Valor da Área
Quantidade produção (Mil plantada
produzida Reais) (Hectare)
32,8%
21,7%

-39,3%

Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal

5.5.2. Lavouras Permanentes


Em 2004, a mandioca e o arroz são os principais produtos neste grupo,
como nos demonstra o quadro a seguir. A lavoura permanente teve um
aumento de 10,1% em sua área plantada, entre as duas safras de 1997 e
2004, e aumentou 108,1% o valor de sua produção no mesmo período.

Tabela 58 – Lavouras Permanentes

Quantidade Valor da produção Área plantada


Principais produtos produzida (Mil Reais) (Hectare)
1997 2004 1997 2004 1997 2004
Mandioca (Tonelada) 16.800 18.998 5.040 8.312 1.200 1.357
Arroz (em casca) (Tonelada) 3.960 5.400 713 2.970 2.200 3.000
Milho (em grão) (Tonelada) 14.000 12.667 1.400 2.533 5.600 4.872
Mamona (baga) (Tonelada) - 4.000 - 2.332 - 2.000
Feijão (em grão) (Tonelada) 1.050 1.320 704 1.551 2.100 2.200
Soja (em grão) (Tonelada) - 1.248 - 852 - 520
Melancia (Tonelada) 120 1.170 60 410 60 65
Abacaxi (Mil frutos) 62 312 37 177 5 24
Amendoim (em casca) (Tonelada) 30 60 24 60 20 40
Tomate (Tonelada) 100 100 40 50 5 5
Cana-de-açúcar (Tonelada) 19.082 1.035 496 31 323 23
Algodão herbáceo (em caroço) (Tonelada) 1.560 - 749 - 1.300 -
Total 9.263 19.278 12.813 14.106

Evolução no período 1997/2004 108,1% 10,1%

Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal


Nota: (-) dados nulos ou indicação de que a rubrica assinalada é inexistente
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Gráfico 30 – Evolução da Lavoura Permanente – 1997/2004

108,1%

10,1%

Valor da produção Área plantada


(Mil Reais) (Hectare)

Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal

5.5.3. Efetivo do Rebanho

Em 2004 o efetivo do rebanho era de 1,3 milhões de cabeças contra 768,1


mil cabeças em 1997, o que representou um aumento de 71,1% no
período. Destacava-se em ordem: a bovinocultura, a criação de aves e a
suinocultura.

Tabela 59 – Efetivo do Rebanho

Ano Evolução no
Tipo de rebanho (em cabeças) Período
1997 2004 1997/2004

Bovino 503.000 943.577 87,6%


Galos, Frangas, Frangos e Pintos 117.469 166.827 42,0%
Galinhas 117.317 164.263 40,0%
Suíno 13.322 15.056 13,0%
Eqüino 9.071 11.261 24,1%
Ovino 6.225 10.318 65,8%
Muar 1.216 1.614 32,7%
Bubalino 257 670 160,7%
Caprino 152 235 54,6%
Asinino 116 139 19,8%
Total 768.145 1.313.960 71,1%

Fonte: IBGE - Pesquisa Pecuária Municipal

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5.5.4. Produtos de Origem Animal

O mel de abelha no período de 1997 a 2004 foi o mais importante produto


de origem animal no município. Destaca-se ainda nesse grupo a produção
de leite.

Tabela 60 – Produtos de Origem Animal


Ano Evolução no
Produtos de Origem Animal Período
1997 2004 1997/2004
Mel de Abelha (Quilograma) 6.220 26.896 332,4%
Leite (Mil litros) 14.787 22.306 50,8%
Ovos de Galinha (Mil dúzias) 302 411 36,1%
Fonte: IBGE - Pesquisa Pecuária Municipal

5.6. Finanças Públicas e Privadas

5.6.1. Resultado Orçamentário – 1998 - 2004

O município, no ano de 2004, realizou uma receita de 39,8 milhões de


reais, contra uma despesa no mesmo período de 40,0 milhões de reais,
segundo dados do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso. Entre os
anos de 1998 e 2004, a receita orçamentária aumentou 68,6%.

Tabela 61 – Resultado da Execução Orçamentária em R$


Superávit Orçamentário
Receita Despesa
Ano ou
Orçamentária Orçamentária
Déficit Orçamentário
1998 23.622.612,58 27.038.835,15 (3.416.222,57)
1999 23.232.616,24 25.324.628,79 (2.092.012,55)
2000 25.146.478,70 25.458.456,02 (311.977,32)
2001 27.351.448,72 26.440.325,01 911.123,71
2002 30.045.211,59 31.278.969,52 (1.233.757,93)
2003 34.581.027,12 35.482.866,69 (901.839,57)
2004 39.833.082,71 40.094.571,91 (261.489,20)
Evolução no período
1998/2004 68,6% 48,3% -92,3%

Fonte: Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso

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58

5.6.2. Movimentação Financeira no Município em 2004

Em 2004, Cáceres possuía 6 instituições financeiras. A Movimentação


Financeira em 2004 foi de aproximadamente 118,1 milhões de reais em
operações de crédito. Os depósitos em poupança no município chegaram a
24,6 milhões de reais no mesmo ano.

Tabela 62 - Movimentação Financeira - 2004


Indicadores Valor em Reais
Operações de Crédito 118.184.159,53
Depósitos à vista - governo 2.987.542,53
Depósitos à vista - privado 16.074.384,75
Poupança 24.643.238,08
Depósitos à prazo 4.683.105,17
Outras obrigações por recebimento 46.776,46
Instituições financeiras no município 6
Fonte: Banco Central do Brasil, Registros Administrativos 2004

6. Metas do Milênio

Objetivos do Milênio

A Declaração do Milênio foi aprovada pelas Nações Unidas em setembro de


2000. O Brasil, em conjunto com 191 países-membros da ONU, assinou o
pacto e estabeleceu um compromisso compartilhado com a sustentabilidade
do Planeta.
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio são um conjunto de 8 macro-
objetivos, a serem atingidos pelos países até o ano de 2015, por meio de
ações concretas dos governos e da sociedade.
É a agenda do Planeta, a agenda da Humanidade. É a agenda do Brasil. A
agenda de cada um de nós.
No Brasil, contamos, nessa iniciativa, com o apoio do PNUD – Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (www.pnud.org.br).

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59
Erradicar a extrema pobreza e a fome

Um bilhão e duzentos milhões de pessoas sobrevivem com


menos do que o equivalente a $ 1,00 (PPC — paridade do poder
de compra, que elimina a diferença de preços entre os países)
por dia. Mas tal situação já começou a mudar em pelo menos
43 países, cujos povos somam 60% da população mundial.
Nesses lugares há avanços rumo à meta de, até 2015, reduzir pela metade
o número de pessoas que ganham quase nada e que — por falta de
emprego e de renda - não consomem e passam fome.
Exemplos de possíveis ações empresariais e associativas com o poder
público, ONGs, grupos representativos locais e fornecedores:
Estímulo à agricultura familiar e comunitária de subsistência; combate à
fome em regiões metropolitanas e rurais, através de iniciativas de
voluntariado, distribuição e capacitação de mão de obra na elaboração de
alimentos básicos; programas de apoio à merenda escolar; apoio a
programas de educação, capacitação e inclusão digital de crianças e jovens
para futura inserção no mercado de trabalho; programas de redução do
analfabetismo funcional, familiar e da comunidade de interferência; apoio à
geração alternativa de renda, através de estruturação de cooperativas e
aproveitamento da produção em suas atividades e suporte na
comercialização de excedente; implementação de políticas de diversidade,
com inclusão de minorias étnicas, portadores de deficiência, outros grupos
discriminados, etc...

Atingir o ensino básico universal

Cento e treze milhões de crianças estão fora da escola no


mundo. Mas há exemplos viáveis de que é possível diminuir o
problema — como na Índia, que se comprometeu a ter 95%
das crianças freqüentando a escola já em 2005. A partir da
matrícula dessas crianças ainda poderá levar algum tempo
para aumentar o número de alunos que completam o ciclo básico, mas o
resultado serão adultos alfabetizados e capazes de contribuir para a
sociedade como cidadãos e profissionais.
Exemplos de possíveis ações empresariais e associativas com o poder
público, ONGs, grupos representativos locais e fornecedores:
Apoio a programas de criação de oportunidades e estímulo no acesso ao
ensino fundamental, ou melhoria da qualidade; envolvimento
direto/indireto em ações de prevenção e erradicação do trabalho infantil,
tanto em regiões metropolitanas, como rurais; contribuição para a melhoria
dos equipamentos das escolas básicas e fornecimento de material didático
e de leitura; programas de reciclagem e capacitação de professores do
ensino fundamental; programas de implantação de projetos educacionais
complementares, com envolvimento familiar, visando estimular a
permanência do aluno na escola.

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60
Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres

Dois terços dos analfabetos do mundo são mulheres, e 80%


dos refugiados são mulheres e crianças. Superar as
disparidades gritantes entre meninos e meninas no acesso à
escolarização formal será um alicerce fundamental (entre
outros) para capacitar as mulheres a ocuparem papéis cada
vez mais ativos tanto no mundo econômico quanto na atividade política em
seus países.
Exemplos de possíveis ações empresariais e associativas com o poder
público, ONGs, grupos representativos locais e fornecedores:
Implantação de programas de capacitação e melhoria na qualificação das
mulheres; criação de oportunidades de inserção da mão-de-obra feminina,
em atividades alternativas consideradas masculinas; incluir a valorização
do trabalho da mulher em programas de diversidade; valorização de ações
comunitárias que envolvam o trabalho feminino, apoiando iniciativas que
promovam o cooperativismo e a auto-sustentação.

Reduzir a mortalidade infantil

Todos os anos 11 milhões de bebês morrem de causas


diversas. É um número escandaloso, mas que vem caindo
desde 1980, quando as mortes somavam 15 milhões. Os
indicadores de mortalidade infantil falam por si, mas o
caminho para se atingir o objetivo dependerá de muitos e
variados meios, recursos, políticas e programas — dirigidos não só às
crianças mas a suas famílias e comunidades também.
Exemplos de possíveis ações empresariais e associativas com o poder
público, ONGs, grupos representativos locais e fornecedores:
Apoio a programas de acesso à água potável para populações carentes,
principal causador das doenças infecciosas infantis; promoção de
campanhas de conscientização no combate a Aids, visando a prevenção de
crianças portadoras do vírus; suporte a programas de acesso, das crianças
portadoras do HIV e outras doenças infecciosas, a medicamentos
específicos; programas educacionais, em comunidades carentes, de
esclarecimento sobre higiene pessoal e sanitária, aleitamento materno e
nutrição infantil.

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61
Melhorar a saúde materna

Nos países pobres e em desenvolvimento, as carências no


campo da saúde reprodutiva fazem com que a cada 48 partos
uma mãe morra. A redução dramática da mortalidade materna
é um objetivo que não será alcançado a não ser no contexto
da promoção integral da saúde das mulheres em idade
reprodutiva. A presença de pessoal qualificado na hora do parto será,
portanto, o reflexo do desenvolvimento de sistemas integrados de saúde
pública.
Exemplos de possíveis ações empresariais e associativas com o poder
público, ONGs, grupos representativos locais e fornecedores:
Apoio a iniciativas comunitárias de atendimento à gestante (pré e pós-
parto) e melhoria da saúde materna, fixas e ambulantes; programas de
apoio à saúde da mulher, facilitando acesso a informações sobre
planejamento familiar, DST, prevenção do câncer de mama, gestação de
risco, nutrição da mulher e do bebê.

Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças

Em grandes regiões do mundo, epidemias mortais vêm


destruindo gerações e cerceando qualquer possibilidade de
desenvolvimento. Ao mesmo tempo, a experiência de países
como o Brasil, Senegal, Tailândia e Uganda vem mostrando
que podemos deter a expansão do HIV. Seja no caso da Aids,
seja no caso de outras doenças, como a tuberculose e a malária, que
ameaçam acima de tudo as populações mais pobres e vulneráveis, parar
sua expansão e depois reduzir sua incidência dependerá fundamentalmente
do acesso da população à informação, aos meios de prevenção e aos meios
de tratamento, sem descuidar da criação de condições ambientais e
nutritivas que estanquem os ciclos de reprodução das doenças.
Exemplos de possíveis ações empresariais e associativas com o poder
público, ONGs, grupos representativos locais e fornecedores:
Programas de mobilização e informação no combate à Aids e outras
doenças epidêmicas como malária, tuberculose, dengue, febre amarela
(nas empresas e comunidade), tanto nos grandes centros quanto no
interior do país; programas que facilitem o acesso aos medicamentos
necessários aos portadores de HIV e à prevenção (vacinas) das demais
doenças; programas de doações e distribuição de remédios às populações
de risco e baixa renda; programas de prevenção na disseminação de
informação sobre saúde sexual e reprodutiva para jovens e adultos,
através de ações de voluntariado.

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62
Garantir a sustentabilidade ambiental

Um bilhão de pessoas ainda não têm acesso a água potável.


Ao longo dos anos 90, no entanto, quase o mesmo número de
pessoas ganharam acesso à água bem como ao saneamento
básico. A água e o saneamento são dois fatores ambientais
chaves para a qualidade da vida humana. Ambos fazem parte
de um amplo leque de recursos naturais que compõem o nosso meio
ambiente — florestas, fontes energéticas, o ar e a biodiversidade — e de
cuja proteção dependemos nós e muitas outras criaturas neste planeta. Os
indicadores identificados para esta meta são justamente "indicativos" da
adoção de atitudes sérias na esfera pública. Sem a adoção de políticas e
programas ambientais, nada se conserva em grande escala, assim como
sem a posse segura de suas terras e habitações, poucos se dedicarão à
conquista de condições mais limpas e sadias para seu próprio entorno.
Exemplos de possíveis ações empresariais e associativas com o poder
público, ONGs, grupos representativos locais e fornecedores:
Apoio a iniciativas na implementação de práticas ambientais sustentáveis e
responsáveis, através da conscientização e disseminação das informações
nas escolas, comunidades, empresas; programas de mobilização coletiva
para estímulo à reciclagem e reutilização de materiais; ações de
Voluntariado na comunidade com vistas à educação e sensibilização da
população, com interferência direta nas associações e órgão
representativos, escolas, parques, reservas, etc.; suporte a projetos de
pesquisa e formação na área ambiental; promoção de concursos internos
ou locais que estimulem o debate e a conscientização individual sobre o
meio ambiente e a importância da colaboração de cada um;
desenvolvimento de programas parceiros no tratamento de resíduos
procurando reverter o resultado em benefício de comunidades carentes;
promoção de "econegócios" (negócios sustentáveis), que preservam
gerando ocupação e renda e melhorando a qualidade de vida das
populações.

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63
Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento

Muitos países pobres gastam mais com os juros de suas


dívidas do que para superar seus problemas sociais. Já se
abrem perspectivas, no entanto, para a redução da dívida
externa de muitos Países Pobres Muito Endividados (PPME). Os
objetivos levantados para atingir esta meta levam em conta
uma série de fatores estruturais que limitam o potencial para o
desenvolvimento — em qualquer sentido que seja — da imensa maioria dos
países do sul do planeta. Entre os indicadores escolhidos estão a ajuda
oficial para a capacitação dos profissionais que pensarão e negociarão as
novas formas para conquistar acesso a mercados e a tecnologias abrindo o
sistema comercial e financeiro não apenas para grandes países e
empresas, mas para a concorrência verdadeiramente livre de todos.
Exemplos de possíveis ações empresariais e associativas com o poder
público, ONGs, grupos representativos locais e fornecedores:
Programas de apoio à formação e capacitação técnica profissional dos
jovens menos favorecidos, visando sua inclusão no mercado de trabalho,
que podem ser desenvolvidos nas empresas, associações e comunidade;
mobilização de voluntários para criarem situações de aprendizagem e
gestão em suas áreas de formação; apoio a programas de geração de
novas oportunidades de absorção e recrutamento de jovens nas pequenas
e médias empresas; apoio a programas de parceiras para a inclusão digital
da população menos favorecida; programas de formação e disseminação
das novas tecnologias, em especial, da informação, que promovam
também a inclusão de portadores de deficiência; doações de equipamentos
novos ou usados a escolas, bibliotecas, instituições voltadas ao
atendimento a menores e jovens carentes; estímulo a programas que
contemplem o empreendedorismo e auto-sustentação; ações que
promovam a inserção das comunidades carentes na cadeia produtiva,
através de financiamento direto de suas atividades, com a disponibilização
alternativa da política de microcrédito.

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64
Notas Explicativas e Conceitos
1. Aspectos Gerais do Município

1.1. Histórico: Procura de maneira sucinta evidenciar os principais acontecimentos


históricos ocorridos no município.
Fonte: Livros, Internet, Prefeitura Municipal, Governo Estadual e Federal.

1.2. Aspectos Físicos e Territoriais: Trata-se das principais características físicas


e territoriais do município tais como:

9 Localização: Identifica em que região do estado localiza-se o município.


Fonte: Observação no mapa do Estado de Mato Grosso e IBGE.
9 Área Geográfica: Área territorial expressa em quilômetros quadrados.
Fonte: IBGE e Anuário Estatístico de Mato Grosso 2004.
9 População 2000: Número de habitantes no ano de 2000.
Fonte: Censo Populacional – Resultado do Universo – IBGE.
9 População 2006: Número de habitantes no ano de 2006. Baseado na TAC –
Taxa Anual de Crescimento da População calculada pelo IBGE.
Fonte: Censo Populacional – Resultado do Universo – IBGE.
9 Densidade Demográfica: Calculada por meio da divisão do número de
habitantes pela área do município.
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
9 Altitude: Informa a quantos metros de altura o município encontra-se em
relação ao nível do mar.
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
9 Distância da Capital: Informa a quantos quilômetros de distância rodoviária
encontra-se o município da capital do estado.
Fonte: Guia Rodoviário 4 Rodas da Editora Abril – 2005.
9 Distância do Porto de Santos: Informa a quantos quilômetros de distância
rodoviária encontra-se o município de um dos principais portos marítimos do país.
Fonte: Guia Rodoviário 4 Rodas da Editora Abril – 2005.
9 Distância do Porto de Paranaguá: Informa a quantos quilômetros de
distância rodoviária encontra-se o município de um dos principais portos marítimos
do país.
Fonte: Guia Rodoviário 4 Rodas da Editora Abril – 2005.
9 Limites: Identifica os municípios que fazem divisa com o município.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso e Mapa do Estado de Mato Grosso.
9 Distritos: Informa as unidades administrativas do município.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso e Prefeitura Municipal.
9 Comarca: Identifica os limites territoriais da competência de um determinado
juiz ou juízo de primeira instância.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso e Mapa do Estado de Mato Grosso.
9 Solo Predominante: Define a tipologia do solo predominante no município.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso, Mapa do Estado de Mato Grosso e
Prefeitura Municipal.
9 Relevo: É o conjunto das diferenças de nível da superfície terrestre do
município.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso e Mapa do Estado de Mato Grosso.
9 Hidrografia: Indica os principais rios que cortam o município, quando possível
seus afluentes e efluentes.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso e Mapa do Estado de Mato Grosso.

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65
9 Clima: Conjunto de propriedades atmosféricas (umidade, vento, pressão,
etc...) cuja combinação determina o estado médio da atmosfera num determinado
município, segundo a classificação de Koppen.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso e Livros.
9 Temperatura: Indica a quantidade de calor existente no município. É expresso
em graus Celsius por meio de médias mínimas e máximas.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso.
9 Pluviosidade: Informa a precipitação média anual de chuvas no município.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso.
9 Denominação dos Habitantes: Define como são intitulados a população do
município em questão.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso, e Prefeitura Municipal.
9 Principais Atividades Econômicas: Informa as principais atividades
econômicas do município, tais como: agricultura, pecuária, indústria, comércio, etc.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso e Prefeitura Municipal.
9 Dependência Genealógica: Identifica o município de origem que cedeu terra
e habitantes para a formação do município atual.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso e Mapa do Estado de Mato Grosso.
9 Origem do Nome: Informa como originou-se o nome do município em
questão.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso e Prefeitura Municipal.
9 Data de Fundação: Informa o dia, mês e ano em que o município foi criado.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso e Prefeitura Municipal.
9 Prefeito – 2005-2008: Informa o nome do prefeito da atual Administração
Municipal.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso e Prefeitura Municipal.

2. Aspectos Populacionais

2.1. Contagem Populacional: Identifica o número total de pessoas residentes no


município entre os anos de 1970 e 2005. Apresenta ainda o número de homens e
mulheres, assim como o número de habitantes que viviam nas áreas urbanas e
rurais do município.
Fonte: IBGE – Resultado do Universo – Contagem Populacional.

2.2. Distribuição Populacional em %: Identifica o número de habitantes em


termos percentuais quanto ao gênero (homens e mulheres) e localidade em que
vive no município (área urbana e rural) entre os anos de 1970 e 2000.
Fonte: IBGE – Resultado do Universo – Contagem Populacional.

2.3. Comparativo da Distribuição da População em %: Procura comparar a


população urbana e rural do município, com a população urbana e rural do Estado
de Mato Grosso e do Brasil em termos percentuais entre os anos de 1970 e 2000.
Fonte: IBGE – Resultado do Universo – Contagem Populacional.

2.4. Taxa Anual de Crescimento da População (TAC) em %: Identifica o


percentual de incremento médio da população entre os Censos Populacionais de
1991 e 2000. As estimativas de crescimento da população são realizadas pelo
método geométrico. Em termos técnicos, subtrai-se 1 da raiz enésima da população
final, dividindo pela população no começo do período considerado, multiplicando-se
o resultado por 100, sendo “n” igual ao número de anos no período.
Fonte: IBGE – Resultado do Universo – Contagem Populacional.

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2.5. Densidade Demográfica: Indica a razão entre a população do município e
sua área territorial e expressa em habitantes por quilômetros quadrados. Este
indicador nos demonstra a concentração média de habitantes por quilômetro
quadrado no município.
Fonte: IBGE – Resultado do Universo – Contagem Populacional.

2.6. Estimativa Populacional em 2006: Representa o número de habitantes que


o município deverá possuir no ano de 2006. O cálculo é realizado por meio da
multiplicação do número de habitantes do município a partir do ano de 1991 por
sua taxa anual de crescimento. Em alguns casos podem ocorrer desvios pelo fato
que o município pode ceder áreas e população para criação de outro município, o
chamado desmembramento, entre os anos de 1991 e 2006. Importante ressaltar
que o município pode possuir uma taxa anual de crescimento positiva e uma
variação de população negativa. Este fenômeno ocorre por que o município cedeu
área e população para outro município como foi citado anteriormente, mas a taxa
anual de crescimento mantém-se positiva porque para efeito de cálculo são
considerados os habitantes residentes do município original, descontando os que
foram cedidos para outro município.
Fonte: Dados elaborados pela Fundação Brasil com base nas informações do IBGE
– Resultado do Universo – Contagem Populacional.

2.7. Faixa Etária da População em 2000: Com base no Censo Populacional


2000, os habitantes do município foram divididos em faixas etárias indicando o
número de crianças, jovens, adultos e idosos do município.
Fonte: IBGE – Resultado do Universo – Contagem Populacional.

3. Aspectos Sociais

3.1. IDH – Índice de Desenvolvimento Humano: Foi criado no início da década


de 90 para o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) pelo
conselheiro especial Mahbub ul Haq, é uma contribuição para identificar o estágio
de desenvolvimento de um povo, e combina três componentes básicos do
desenvolvimento humano:
9 a longevidade - que também reflete, entre outras coisas, as condições
de saúde da população; medida pela esperança de vida ao nascer.
9 a educação - medida por uma combinação da taxa de alfabetização de
adultos e a taxa combinada de matrícula nos níveis de ensino fundamental,
médio e superior.
9 a renda - medida pelo poder de compra da população, baseado no PIB
per capita ajustado ao custo de vida local para torná-lo comparável entre
países e regiões, por meio da metodologia conhecida como paridade do
poder de compra (PPC).
9 O IDH varia entre os valores 0 e 1, sendo que quanto mais próximo de 1
mais alto será o nível de desenvolvimento humano do país ou da localidade
em questão. Para classificar os países ou a localidade em questão em três
grandes categorias o PNUD estabeleceu as seguintes faixas:
9 0,000 < 0,500 Baixo Desenvolvimento Humano
9 0,500 < 0,800 Médio Desenvolvimento Humano
9 0,800 < 1,000 Alto Desenvolvimento Humano
Importante ressaltar que o IDH foi criado na década de 90, como foi citado, mas
a sua metodologia permitiu retornar ao tempo e baseado nos censos populacionais
de 1970 e 1980 calcular o IDH dos municípios brasileiros com datas retroativas.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

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67
3.1.1. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal: Indica o IDH–M – índice
sintético composto pelo, IDHM Educação, o IDHM Longevidade e o IDHM Renda no
município entre os anos de 1970 e 2000, assim como suas respectivas evoluções
em termos percentuais. Poderá ocorrer de o município ter sido criado depois do ano
de 1970, desta forma o IDH-M será referente ao Censo Populacional mais próximo,
se anterior a data de criação considerará o município quando era um distrito
administrativo do seu município de origem.
A metodologia de cálculo torna possível medir o IDH de países, estados, regiões,
municípios, distritos, vilas e até de bairros.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

3.1.2. Comparativo do Índice de Desenvolvimento Humano: Procura


comparar o IDH do Município com a média de IDH do Estado de Mato Grosso e do
Brasil, assim como sua respectiva evolução entre os anos de 1970 e 2000.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

3.1.3. Posição do IDH – Municipal - 2000: Indica a posição do IDH – Municipal


em relação aos 141 municípios do Estado de Mato Grosso e aos 5.561 municípios
brasileiros avaliados pelo IDH em 2000.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

3.1.4. Os 10 maiores IDH – Médio - 2000: Indica apenas para efeito


comparativo os 10 maiores IDH’s do Mundo, dos Estados Brasileiros e dos
Municípios Brasileiros.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

3.2. Saúde: Trata de um conjunto de indicadores de saúde do município


reconhecidos em âmbito nacional e internacional, que pode auxiliar na formulação
de políticas públicas para a área.

3.2.1. Taxa de Mortalidade Infantil - TMI: Este importante indicador


internacional apresenta o número de óbitos de crianças até 1 ano de idade no
município e é calculado pelo número de óbitos menores de um ano, por mil
nascidos vivos, no município entre os anos de 1998 a 2003. Procura-se comparar a
Taxa de Mortalidade Infantil do Município em relação à Taxa de Mortalidade Infantil
do Estado de Mato Grosso e do Brasil, nos períodos indicados.
Fonte: Ministério da Saúde.

3.2.2. Esperança de Vida ao Nascer: Número médio de anos de vida esperado


para um recém-nascido, mantido o padrão de mortalidade existente, na população
do município entre os anos de 1991 e 2000. Este indicador ainda compara a
Esperança de Vida ao Nascer da população do município em relação ao Estado de
Mato Grosso e do Brasil no mesmo período indicado. O método de cálculo é a partir
de tábuas de vida elaboradas para cada área geográfica, toma-se o número
correspondente a uma geração inicial de nascimentos (l0) e determina-se o tempo
cumulativo vivido por essa mesma geração (T0) até a idade limite. A esperança de
vida ao nascer é o quociente da divisão de T0 por l0.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

3.2.3. Unidades de Saúde no Município em 2006: Indica o número de


estabelecimento de saúde no município segundo a sua tipologia no ano de 2006.
Fonte: Ministério da Saúde.
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3.2.4. Leitos Hospitalares: Indica o número total de leitos hospitalares existentes


no município entre os anos de 1997 e 2003. São considerados leitos hospitalares:
os cirúrgicos, obstétricos, de clínica médica, de cuidados prolongados, psiquiátricos,
tisiologia, pediatria, reabilitação e internação por um dia. Não está computado
neste total o leito de UTI – Unidade de Tratamento Intensivo. Este indicador
informa também a disponibilidade de leitos no mesmo período para o Estado de
Mato Grosso e Brasil, assim como suas respectivas evoluções.
Fonte: Ministério da Saúde.

3.2.5. Número de Leitos Hospitalares por 1.000 Habitantes: Este indicador


procura informar o número de leitos disponíveis no município para um grupo de
1.000 habitantes entre os anos de 1997 e 2003. O cálculo é realizado por meio do
número de leitos disponíveis no município dividido pelo total de sua população e
multiplicado por 1.000. Não existem recomendações da OMS em relação ao número
ideal de leitos para cada 1.000 habitantes, para efeito comparativo esse indicador
acompanha a disponibilidade de leitos para cada grupo de 1.000 habitantes no
Estado de Mato Grosso e do Brasil, assim como suas respectivas evoluções nos
períodos indicados.
Fonte: Dados elaborados pela Fundação Brasil baseados em informações do
Ministério da Saúde e do IBGE.

3.2.6. Profissionais na Área de Saúde em 2006: Este indicador procura


informar o número de dentistas, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas,
fonoaudiólogos, médicos, nutricionistas e psicólogos existentes no município no ano
de 2006. Indica também o total de profissionais no Estado de Mato Grosso e no
Brasil no ano de 2006.
Fonte: Ministério da Saúde.

3.2.7. Número de Profissionais de Saúde por 10.000 Habitantes - 2006:


Indica a razão entre o número de profissionais de saúde para cada grupo de 10.000
habitantes. O método de cálculo é o total de profissionais de uma determinada área
de saúde do município dividido pela população total e multiplicado por 10.000. Não
existem recomendações pela OMS ou pela OPAS em relação a este indicador. Neste
indicador compara-se o resultado obtido pelo município em relação ao resultado do
Estado de Mato Grosso e do Brasil no ano de 2006.
Fonte: Dados elaborados pela Fundação Brasil baseados em informações do
Ministério da Saúde e do IBGE.

Conceitos de Tipos de Estabelecimento de Saúde / Unidade

Posto de Saúde: Unidade destinada à prestação de assistência a uma determinada


população, de forma programada ou não, por profissional de nível médio, com a
presença intermitente ou não do profissional médico.

Unidade Básica de Saúde: Unidade para realização de atendimentos de atenção


básica integral a uma população, de forma programada ou não, nas especialidades
básicas, podendo oferecer assistência odontológica e de outros profissionais de
nível superior. A assistência deve ser permanente e prestada por médico
generalista ou especialista nestas áreas. Podendo ou não oferecer: SADT e Pronto
atendimento 24 Horas.

Policlínica: Unidade de saúde para prestação de atendimento ambulatorial em


várias especialidades, incluindo ou não as especialidades básicas, podendo ainda
ofertar outras especialidades não médicas. Podendo ou não oferecer: SADT e
Pronto atendimento 24 Horas.
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Hospital Geral: Hospital destinado à prestação de atendimento nas especialidades
básicas, por especialistas e/ou outras especialidades médicas. Deve dispor também
de SADT de média complexidade. Podendo dispor de serviço de
Urgência/Emergência e/ ou habilitações especiais.

Hospital Especializado: Hospital destinado à prestação de assistência à saúde em


uma única especialidade/área. Podendo dispor de serviço de Urgência/Emergência e
SADT e/ou habilitações especiais. Geralmente de referência regional, macro
regional ou estadual.

Unidade Mista: Unidade de saúde básica destinada à prestação de atendimento


em atenção básica e integral à saúde, de forma programada ou não, nas
especialidades básicas, podendo oferecer assistência odontológica e de outros
profissionais, com unidade de internação, sob administração única. A assistência
médica deve ser permanente e prestada por médico especialista ou generalista.
Pode dispor de urgência/emergência e SADT básico ou de rotina. Geralmente de
nível hierárquico 5.

Pronto Socorro Geral: Unidade destinada à prestação de assistência a pacientes


com ou sem risco de vida, cujos agravos necessitam de atendimento imediato.
Podendo ter ou não internação.

Pronto Socorro Especializado: Unidade destinada à prestação de assistência em


uma ou mais especialidades, a pacientes com ou sem risco de vida, cujos agravos
necessitam de atendimento imediato.

Consultório Isolado: Sala isolada destinada à prestação de assistência médica ou


odontológica ou de outros profissionais de saúde de nível superior.

Unidade Móvel Fluvial: Barco/navio, equipado, como unidade de saúde, contendo


no mínimo um consultório médico e uma sala de curativos, podendo ter consultório
odontológico.

Clínica Especializada/Ambulatório de Especialidade: Clínica Especializada


destinada à assistência ambulatorial em apenas uma especialidade/área da
assistência. (Centro Psicossocial/Reabilitação etc.)

Unidade de Serviço de Apoio de Diagnose e Terapia: Unidades isoladas onde


são realizadas atividades que auxiliam a determinação de diagnóstico e/ou
complementam o tratamento e a reabilitação do paciente.

Unidade Móvel Terrestre: Veículo automotor equipado, especificamente, para


prestação de atendimento ao paciente.

Unidade Móvel para Atendimento de Nível Pré-Hospitalar: Veículo terrestre,


aéreo ou aquático destinado a prestar atendimento de urgência e emergência pré-
hospitalar a paciente vítima de agravos a sua saúde (Portaria GM/MS n.º.2.048, de
05/11/2002).

Farmácia: Unidade pública isolada para dispensação de medicamentos


excepcionais/alto custo.

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Unidade de Saúde da Família: Unidade pública ESPECÍFICA para prestação de
assistência em atenção contínua programada nas especialidades básicas e com
equipe multidisciplinar para desenvolver as atividades que atendam as diretrizes do
Programa de Saúde da Família do Ministério da Saúde. Quando a equipe funcionar
em unidade não específica deverá ser informado o Serviço/Classificação.

Unidade de Vigilância Sanitária: Unidade Operacional estruturada em espaço


físico próprio ou não, para desenvolvimento de ações relacionadas à Vigilância
Sanitária.

Cooperativa: Instituição civil de direito privado, constituída por membros de


determinado grupo social que objetiva desenvolver ações ou serviços de assistência
à saúde.

Centro de Parto Normal: Unidade intra-hospitalar ou isolada, especializada no


atendimento da mulher no período gravídico e puerperal, conforme especificações
da PT/MS/985/99.

Hospital Dia: – Unidades especializadas no atendimento de curta duração com


caráter intermediário entre a assistência ambulatorial e a internação.

Unidade Autorizadora de Tratamento Fora de Domicílio (TFD) Isolada:


Unidade autorizadora de Tratamento Fora de Domicilio, isolada de um
estabelecimento de saúde.

Fonte: Ministério da Saúde

3.3. Educação

3.3.1. Alunos Matriculados por Dependência Administrativa: Identifica o


número de alunos cuja gestão educacional está sob a responsabilidade do governo
municipal, estadual ou da iniciativa privada. Esse indicador ainda demonstra a
evolução do número de alunos entre os anos de 1999 e 2005 e sua respectiva
evolução em percentual. Neste indicador não estão computados os alunos do ensino
superior.
Fonte: Ministério da Educação.

3.3.2. Distribuição do Número de Alunos por Modalidade de Ensino – 2005:


Este dado nos indica o número de alunos por modalidade de ensino, independente
da esfera de responsabilidade, e procura caracterizar em números absolutos e em
percentual essa distribuição.
Fonte: Ministério da Educação.

Modalidades de ensino (Níveis) e suas conceituações

Creche: Instituição de assistência social que presta atendimento a crianças de até


três anos de idade, no âmbito da Educação Infantil. Até o ano de 1996 não eram
coletadas pelos Censos Escolares informações sobre esta modalidade da Educação
Infantil, portanto, somente poderão ser obtidas em consultas referentes aos anos
posteriores.
Pré-escola: Modalidade da Educação Infantil que presta atendimento a crianças de
quatro a seis anos de idade.

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Educação Infantil: Trata-se da primeira etapa da educação básica e tem como
finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus
aspectos físicos, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família
e da comunidade. A educação infantil é oferecida em (1) creches, ou entidades
equivalentes e (2) pré-escolas.
Educação Básica: Compreende a educação infantil (creche e pré-escola), ensino
fundamental e ensino médio.
Classe de Alfabetização(CA): Conjunto de alunos que são reunidos em sala de
aula para aprendizagem da leitura e da escrita, durante um semestre ou um ano
letivo. As classes de alfabetização formalmente não pertencem nem à pré-escola
nem ao ensino fundamental.
Ensino Fundamental: Nível de ensino obrigatório (e gratuito na escola pública),
com duração mínima de 8 (oito) anos, podendo ser organizado em séries, ciclos ou
disciplinas. Tem por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: (1) o
desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo; (2) a compreensão do ambiente natural
e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se
fundamenta a sociedade; (3) o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem,
tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de
atitudes e valores; (4) o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. O
ensino fundamental é presencial, sendo o ensino à distância utilizado como
complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.
Fundamental Total: Ensino Fundamental de 1ª a 8ª série.
Fundamental 1ª a 4ª: Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série.
Fundamental 5ª a 8ª: Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série.
Ensino Médio: Nível de ensino com duração mínima de três anos. Trata-se da
etapa final da educação básica. Tem por finalidades: (1) a consolidação e o
aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental,
possibilitando o prosseguimento de estudos; (2) a preparação básica para o
trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser
capaz de adaptar-se com flexibilidade a novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamento posteriores; (3) o aprimoramento do educando como pessoa
humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e
do pensamento crítico; (4) a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos
dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada
disciplina.
Educação Especial: É uma modalidade de educação escolar oferecida na rede
regular de ensino ou em escolas especializadas, para educandos portadores de
deficiências. A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem
início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil e o
atendimento educacional é feito em classes, escolas ou serviços especializados,
sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua
integração nas classes comuns de ensino regular.
Educação de Jovens e Adultos - EJA: Destina-se àqueles que não tiveram
acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade
própria. É organizada em cursos e exames supletivos, habilitando o aluno/candidato
ao prosseguimento de seus estudos em caráter regular.

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EJA Presencial – Alfabetização: Educação de Jovens e Adultos, em nível de
alfabetização, com presença obrigatória dos alunos em sala de aula.
EJA Presencial – Fundamental de 1ª a 8ª série: Educação de Jovens e Adultos,
em nível de ensino fundamental de 1ª a 8ª série, com presença obrigatória dos
alunos em sala de aula.
EJA Presencial – Fundamental de 1ª a 4ª série: Educação de Jovens e Adultos,
em nível de ensino fundamental de 1ª a 4ª série, com presença obrigatória dos
alunos em sala de aula.
EJA Presencial – Fundamental de 5ª a 8ª: Educação de Jovens e Adultos, em
nível de ensino fundamental de 5ª a 8ª série, com presença obrigatória dos alunos
em sala de aula.
EJA Presencial – Médio: Educação de Jovens e Adultos, em nível de ensino
médio, com presença obrigatória dos alunos em sala de aula.
EJA Presencial – Suplência Profissionalizante: Educação de Jovens e Adultos
para alunos matriculados em cursos profissionalizantes, com presença obrigatória
em sala de aula. Curso realizado em nível médio que reúne, para obtenção do
diploma, a conjugação de duas etapas de estudos: uma parte de educação geral e
outra de qualificação profissional.
EJA Presencial – Curso de Aprendizagem: Educação de Jovens e Adultos em
curso de formação metódica no trabalho destinado a alunos de 14 a 18 anos de
idade, podendo desenvolver-se a nível fundamental ou médio. A formação para o
trabalho é feita diretamente nas empresas ou instituições por elas criadas.
Educação Especial (Integração, sem Sala de Recursos): Destina-se ao
atendimento escolar de alunos portadores de necessidades educativas especiais,
que freqüentam salas de aula comuns da rede regular de ensino sem a necessidade
de complementação e/ou suplementação de seus estudos por acompanhamento de
professores especializados em ambiente adequado, com equipamentos e recursos
pedagógicos próprios às necessidades educacionais desses alunos. Essa forma de
atendimento é dirigida a alunos que se encontram totalmente integrados às classes
comuns, podendo ou não contar com a colaboração de outros profissionais para
auxiliá-los no processo de aprendizagem, tais como psicólogos escolares.
Educação Especial (Integração, com Sala de Recursos): Destina-se ao
atendimento escolar de alunos portadores de necessidades educativas especiais,
que freqüentam salas de aula comuns da rede regular de ensino, com
complementação e/ou suplementação de seus estudos feito por acompanhamento
de professores especializados em ambiente adequado, com equipamentos e
recursos pedagógicos próprios às necessidades educacionais desses alunos.

Educação Especial (Classes Especiais): Destina-se ao atendimento escolar de


alunos portadores de necessidades educativas especiais, com dificuldades
acentuadas de aprendizagem ou condições de comunicação e sinalização diferentes
dos demais alunos, e que requerem o acompanhamento intenso e contínuo. As
classes especiais têm caráter transitório e são regidas por professores
especializados, com o propósito de preparar o aluno para a integração em salas
comuns.

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Educação Especial (Exclusivamente Educação Especial): Destina-se à
educação escolar dirigida aos portadores de necessidades educativas especiais, na
impossibilidade de integração do educando às classes comuns de Educação Básica
regular. É realizada em escolas especializadas no adequado atendimento àqueles
que apresentam necessidades e condições pessoais muito diferenciadas dos demais
alunos, em função da gravidade de suas condições motoras, neurológicas e de
comunicação oral. Apresentam uma proposta pedagógica integralmente
especializada, com infra-estrutura adequada e recursos humanos (docentes,
administradores escolares, coordenadores pedagógicos, psicólogos, fonoaudiólogos,
orientadores educacionais) com formação específica.

Educação Superior: Abrange os seguintes cursos e programas: (1) cursos


seqüenciais por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência, abertos a
candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino;
(2) graduação, aberto a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou
equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo; (3) pós-graduação,
compreendendo programas de mestrado e doutorado, cursos de especialização,
aperfeiçoamento e outros, aberto a candidatos diplomados em cursos de graduação
e que atendam às exigências das instituições de ensino; (4) extensão, aberto a
candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada caso pelas
instituições de ensino.

3.3.3. Número de Estabelecimentos de Ensino no Município: Indica o número


de estabelecimentos de ensino existente no município, independente da gestão
administrativa, entre os anos de 1999 e 2005, por modalidade ensino.
Fonte: Ministério da Educação.

3.3.4. Número de Docentes no Município: Indica o número de professores


existentes no município entre os anos de 1999 e 2005, por modalidade de ensino.
Fonte: Ministério da Educação.

3.3.5. Comparativo do IDH - Educação – 2000: Procura comparar o IDH –


Educação do Município com a média Estadual e a média Brasileira, em sua série
histórica entre os anos de 1970 e 2000, assim como as respectivas evoluções no
período.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

3.3.6. Indicadores de Atendimento Educacional à Criança: Importante dado


que demonstra a evolução do município no atendimento educacional à criança.
Observa-se nesta seção índices de crianças que freqüentam a escola, anos de
estudos de atraso da criança e índice de analfabetismo neste grupo. As crianças
foram divididas em: 5 e 6 anos; 7 a 14 anos e 10 a 14 anos.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

3.3.7. Comparativo dos Indicadores de Atendimento Educacional à Criança


em 2000: Compara as médias dos indicadores de atendimento educacional à
criança do município em relação às médias do Estado de Mato Grosso e do Brasil no
ano de 2000.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

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3.3.8. Nível Educacional da População Adolescente e Jovem, 1991 – 2000:
Identifica o nível de educação da população entre 15 e 24 anos sobre os aspectos:
índices de analfabetismo, freqüência à escola, anos de estudo e freqüência em
curso superior entre os anos de 1991 e 2000.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

3.3.9. Comparativo do Nível Educacional da População Adolescente e


Jovem – 2000: Compara a média dos indicadores que compõem o nível
educacional dos adolescentes e jovens do município, com a média do Estado de
Mato Grosso e do Brasil no ano de 2000.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

3.3.10. Nível Educacional da População Adulta: Identifica o nível de educação


da população adulta (25 anos ou mais) sobre os aspectos: índices de
analfabetismo, anos de estudo e freqüência em curso superior entre os anos de
1991 e 2000.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

3.3.11. Comparativo do Nível Educacional da População Adulta: Compara a


média dos indicadores que compõem o nível educacional da população adulta (25
anos ou mais) do município, em relação às médias do Estado de Mato Grosso e do
Brasil no ano de 2000.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

3.3.12. Taxa de Alfabetização nos Países da América Latina: Para efeito


comparativo relacionamos o índice de alfabetização dos países da América Latina
entre os anos de 1999 e 2004. Esta tabela foi ordenada de forma decrescente pela
última coluna do lado direito que se refere ao ano de 2004.
Fonte: ONU / UNESCO.

3.4. Habitação

3.4.1. Número de Domicílios Permanentes – 2000: Identifica o número de


domicílios permanentes no ano de 2000 no município, tanto na área urbana como
na rural.
Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

3.4.2. Percentual de Pessoas que Vivem em Domicílios Próprios e Quitados:


Informa em percentual o número de habitantes que possuíam casa própria em
terreno quitado nos anos de 1991 e 2000, no município, no Estado de Mato Grosso
e no Brasil, assim como sua respectiva evolução em percentual no período.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

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4. Infra-Estrutura

4.1. Energia Elétrica

4.1.1. Consumidores de Energia Elétrica no Município: Indica o número de


consumidores nos anos de 1997 a 2005 por classes de consumidores.
Fonte: CEMAT – Centrais Elétricas Matogrossenses S/A.

4.1.2. Consumo de Energia Elétrica no Município: Indica o consumo em KWh


nos anos de 1997 a 2005 por classes de consumidores.
Fonte: CEMAT – Centrais Elétricas Matogrossenses S/A.

4.1.3 Comparativo da população com acesso à energia elétrica: Informa em


percentual o número de habitantes que possuíam acesso à energia elétrica nos
anos de 1991 e 2000, no município, no Estado de Mato Grosso e no Brasil, assim
como sua respectiva evolução em percentual no período.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

4.2. Abastecimento de Água

4.2.1. Indicadores do município em abastecimento de água: Informa os


principais indicadores de abastecimento de água tratada para a população.
Fonte: SEPLAN-MT. Pesquisa Municipal, 2004.

4.2.2. Comparativo da população abastecida com água encanada: Informa


em percentual o número de habitantes que possuem acesso à água encanada em
seu domicílio nos anos de 1991 e 2000, no município, no Estado de Mato Grosso e
no Brasil, assim como sua respectiva evolução em percentual no período.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

4.3. Lixo

4.3.1. Coleta de Lixo – 2004: Indica a quantidade de lixo (resíduos sólidos)


residencial coletado no município mensalmente em toneladas.
Fonte: SEPLAN-MT. Pesquisa Municipal - 2004

4.3.2. Comparativo dos domicílios urbanos com acesso à coleta de lixo:


Informa em percentual o número de domicílios urbanos que possuem acesso à
coleta de lixo em seu domicílio nos anos de 1991 e 2000, no município, no Estado
de Mato Grosso e no Brasil, assim como sua respectiva evolução em percentual no
período.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

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4.4. Rodovias

4.4.1. Rodovias que cortam o município: Indica as principais rodovias que


cortam o município, geralmente são citadas as estaduais e federais.
Fonte: Guia Rodoviário 4 Rodas da Editora Abril – 2005 e Ministério dos
Transportes.

4.4.2. Distância rodoviária dos maiores municípios do Estado: Indica a


distância rodoviária do município em relação as 15 maiores cidades em população
do Estado de Mato Grosso.
Fonte: Guia Rodoviário 4 Rodas da Editora Abril – 2005.

4.4.3. Distância rodoviária em relação aos principais portos brasileiros:


Indica a distância rodoviária do município em relação aos principais portos do
Brasil.
Fonte: Guia Rodoviário 4 Rodas da Editora Abril – 2005.

4.4.3.1. Principais Portos Brasileiros: Informa no mapa, os principais portos


brasileiros.
Fonte: Ministério dos Transportes – Sistema de Transporte Aquaviário.

4.4.4. Distância rodoviária em relação aos principais aeroportos


brasileiros: Indica a distância rodoviária do município em relação aos principais
aeroportos do Brasil.
Fonte: Guia Rodoviário 4 Rodas da Editora Abril – 2005.

4.4.5. Distância rodoviária em km do município em relação as 27 capitais


brasileiras: Indica a distância rodoviária do município em relação as 27 capitais
dos estados brasileiros.
Fonte: Guia Rodoviário 4 Rodas da Editora Abril – 2005.

4.5. Principais meios de comunicação: Informa os principais meios de


comunicação que a população do município possui acesso, em especial: Rádios (AM
e FM), Jornais e TVs.
Fonte: Prefeitura Municipal.

4.6. Frota de veículos: Por meio de dados do Departamento Nacional de Trânsito


este indicador procura demonstrar a evolução da frota de veículos no município
entre os anos de 2002 e 2005, segundo a tipologia do veículo, assim como obter a
quantidade de habitantes para cada veículo em circulação no município.
Fonte: DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito.

4.6.1. Comparativo da frota de veículos do município em relação ao Estado:


Este indicador procura comparar a evolução da frota de veículos entre os anos de
2002 e 2005 do município em relação à evolução média da frota de veículos do
Estado de Mato Grosso e do Brasil.
Fonte: DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito.

4.6.2. Percentual da população com acesso a carro: Informa em percentual o


número de pessoas que tinham acesso a carro em 1991 e 2000, no município, no
Estado de Mato Grosso e no Brasil, assim como sua respectiva evolução em
percentual no período.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.

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5. Aspectos Econômicos

5.1. Produto Interno Bruto – PIB: Indica o volume total, medido em R$, dos
bens e serviços produzidos durante os anos de 1999 e 2004, no município, no
Estado de Mato Grosso e no Brasil. Informa ainda a evolução deste índice no
período, assim como o PIB per capita.
Fonte: Banco Central / IBGE / Governo do Estado de Mato Grosso.

5.2. O PIB dos países com maior IDH do Mundo: Indica o PIB e PIB per capita
dos 10 países com maior IDH – Médio do Mundo, juntamente com o
posicionamento do Brasil.
Fonte: ONU – Organização das Nações Unidas.

5.3. Empresas no município: Indica o número total de salários, pessoal ocupado


total, pessoal ocupado assalariado e empresas formais do município em 2003, e
ainda são classificadas segundo os grandes grupos da Classificação Nacional de
Atividades Econômica - CNAE.
Fonte: IBGE – Cadastro Central de Empresas 2003.

5.4. Emprego e Renda: Este indicador foi dividido num grupo de 4 tabelas que
procuram evidenciar a situação do emprego, do trabalho (por sexo), da renda e sua
respectiva concentração no município. A primeira tabela – Indicadores de
Emprego nos aponta para a distribuição do emprego formal no município em 2004
segundo grupos de atividades econômicas do MTE; A segunda tabela nos
posiciona quanto ao PEA – População Econômica Ativa do município e suas
características, assim como o rendimento médio das pessoas ocupadas com carteira
assinada no ano de 2000; A terceira tabela nos indica a renda per capita da
população e a origem da renda do município comparada ao Estado de Mato Grosso
e ao Brasil no ano de 2000; e a quarta e última tabela nos informa a
concentração da renda no município comparada ao Estado de Mato Grosso e ao
Brasil no ano de 2000.
Fontes: MTE – Ministério do Trabalho e Emprego / RAIS / IBGE / Atlas do
Desenvolvimento Humano no Brasil / PNUD Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento.

Alguns conceitos técnicos sobre o item 5.4. – Emprego e Renda

Renda: É o que se recebe dinheiro, mercadorias e serviços em troca de trabalho ou


uso de outros recursos, esta renda é individual e particular;

Renda Média ou Rendimento Médio: É a média aritmética da somatória das


rendas das pessoas ocupadas.

Renda per capita: É a razão da somatória das rendas das pessoas ocupadas ou
beneficiárias de transferências governamentais, ou beneficiários de outras rendas,
independente de sua origem e fonte pagadora pelo número de habitantes de um
município ou de uma comunidade. Geralmente a renda per capita é inferior a renda
média.
Trabalho: É o exercício de (a) ocupação econômica remunerada em dinheiro,
produtos ou outras formas não monetárias, como pode ser o caso dos empregos
domésticos; (b) ocupação econômica sem remuneração, exercida normalmente
pelo menos durante 15 horas por semana, ajudando a membro da unidade
domiciliar em sua atividade econômica, ou em ajuda a instituições religiosas,
beneficentes ou em cooperativismo, ou, ainda, como aprendiz ou estagiário.

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Pessoas Ocupadas: Consideram-se como ocupadas na semana de referência da
pesquisa, as pessoas que, nesse período ou em parte dele, trabalharam ou tinham
trabalho, mas não trabalharam, como, por exemplo, pessoas em férias.

Pessoas Desocupadas: As que não tinham trabalho na semana de referência da


pesquisa, mas que estavam dispostas a trabalhar e que, para isto, tomaram
alguma providência efetiva para conseguir trabalho (semana de referência ou no
período de referência de 30 dias, conforme o período considerado).

População Economicamente Ativa (PEA): Corresponde ao total de pessoas


ocupadas somadas as pessoas desocupadas.

População Não Economicamente Ativa - Pessoas que não são classificadas


como ocupadas ou desocupadas.

Empregados - Pessoas que trabalham para o empregador, geralmente cumprindo


uma jornada de trabalho e recebendo como contrapartida uma remuneração em
dinheiro, produtos ou somente em benefícios (moradia, alimentação, vestuário,
etc.). Inclui-se entre os empregados as pessoas que prestam serviço militar
obrigatório e os clérigos.

Produto Interno Bruto - PIB - É o volume, medido monetariamente, dos bens e


serviços não consumidos no processo produtivo e produzidos durante um
determinado período de tempo, num determinado espaço geográfico.

Produto Interno Bruto - PIB – per capita - É a razão do volume, medido


monetariamente, dos bens e serviços não consumidos no processo produtivo e
produzidos durante um determinado período de tempo, num determinado espaço
geográfico pela sua população.

5.5. Setor Primário: Informa os principais produtos agrícolas, criações e produtos


de origem animal do município.
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal.

5.5.1. Lavouras Temporárias: Informa a quantidade produzida, a área plantada


e o valor da produção dos principais produtos das lavouras temporárias do
município nos anos de 1997 e 2005, assim como sua respectiva evolução.
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal.

5.5.2. Lavouras Permanentes: Informa a quantidade produzida, a área plantada


e o valor da produção dos principais produtos das lavouras permanentes do
município nos anos de 1997 e 2005, assim como sua respectiva evolução.
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal.
5.5.3. Efetivo do Rebanho: Informa o rebanho do município segundo a sua
tipologia e em número de cabeças nos anos de 1997 e 2004, assim como sua
respectiva evolução.
Fonte: IBGE – Pesquisa Pecuária Municipal.

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5.5.4. Produtos de origem animal: Informa os principais produtos de origem


animal produzidos no município nos anos de 1997 e 2004, assim como sua
respectiva evolução.
Fonte: IBGE – Pesquisa Pecuária Municipal.

5.6. Finanças Públicas e Privadas

5.6.1. Resultado orçamentário - 1998 – 2004: Informa as receitas e despesas


orçamentárias, juntamente com o superávit ou déficit orçamentário do município
entre os anos de 1998 e 2004.
Fonte: Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso.

5.6.2. Movimentação financeira do município em 2004: Informa, em reais, o


número de operações de crédito, depósito à vista – governo, depósitos à vista –
privado, poupança, depósitos à prazo, outras obrigações por recebimento e número
de instituições financeiras no município no ano de 2004.
Fonte: Banco Central do Brasil – Registros Administrativos 2004.

6. Metas do Milênio

Objetivos do Milênio: São um conjunto de 8 macro-objetivos, a serem atingidos


pelos países até o ano de 2015, por meio de ações concretas dos governos e da
sociedade.
Fonte: ONU – Organização das Nações Unidas.

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Siglas e Abreviaturas Adotadas

Entidades

CEMAT – Centrais Elétricas Mato-Grossenses S.A.


DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito
DETRAN - Departamento de Trânsito
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
OMS – Organização Mundial da Saúde
ONU – Organização das Nações Unidas
OPAS – Organização Pan-Americana de Saúde
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
SAPLAN-MT – Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral
UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura

Indicadores

CNAE – Classificação Nacional das Atividades Econômicas


FUNDEF - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de
Valorização do Magistério
IDE – Índice de Desenvolvimento da Educação
IDH – Índice de Desenvolvimento Humano
IOF – Imposto Sobre Operações Financeiras
IPTU – Imposto Territorial Urbano
ISS – Imposto Sobre Serviços
ITBI – Imposto Sobre Transmissão Inter Vivos
ITR – Imposto Territorial Rural
KWh – Kilo Watts Hora
NV – Nascidos Vivos
PEA – População Economicamente Ativa
PIB – Produto Interno Bruto
RAIS – Relação Anual de Informações Sociais
SADT – Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Tratamento
TAC – Taxa Anual de Crescimento da População
TMI – Taxa de Mortalidade Infantil

Convenções Estatísticas

... dados desconhecidos ou inexistentes para o período.


- dados nulos ou indicação de que a rubrica assinalada é
inexistente.
0 ou 0,0 menor que a metade do último algarismo, à direita, assinalado.
* dados preliminares ou estimados.
(*), (**), ... nota técnica ou observação sobre o indicador.
Eventuais divergências entre dados e totais ou variações percentuais são
provenientes de arredondamentos.

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