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TURMA 2004
RIO DE JANEIRO
2023
TURMA 2004
RIO DE JANEIRO
2023
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Sumário
1. Introdução.……………………………………………………………………....04
2. Músicas…………...…………….………………………………………………..05
2.1 Rock 'n roll…………………………………………………………….……....05
2.2 Disco Music………………….…..……..…..……..……………………….....06
2.3 MPB………………………………………………………………………..…..06
2.4 Reggae………………………………………………………………………...06
2.5 New Wave……………………………………….………………………….....07
3.Tecnologia na década de 70……………….………………………………….07
3.1 Microsoft………...………………………………………………………….....07
4. Figuras marcantes da década…..……………...…………………………....08
4.1 Hebe Camargo………………………………....……………………………..08
4.2 Roberto Marinho………………………………………………..…………….08
4.3 Chacrinha……………………………………………………………………...08
4.4 Chico Anysio………………………………………………………………….09
5. Jogos e brincadeiras…………………..……………………………………...09
5.1 Pião…………………………………………………………………………….09
5.2 Pipa…………………………………………………………………………….09
5.3 Aro……………………………………………..……………………………….10
6. Contexto histórico e principais acontecimentos………….……………..10
6.1 Esportes………………………………………………………..……………...10
6.2 Ciência e Tecnologia………………………………………………...……….10
6.3 Guerras, Golpes Militares, Revoluções e Conflitos………..………….….11
6.4 Política nacional e internacional…………………………………………….11
6.5 Economia……………………………………………………………………...11
7. Cultura…………………………………………………………………………....12
8. Apresentação do projeto……………………………………………………...13
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1. INTRODUÇÃO
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2. Músicas
Durante toda essa década o Brasil era governado por uma ditadura militar e o
gênero musical tornou-se, naqueles anos de arrocho de censura, um vértice de
resistência ao regime ditatorial e um emblema de bom gosto e refinamento auditivo.
O início da década viu o surgimento de muitos estilos musicais populares e de Rock,
incluindo Jazz Rock, Southern Rock, Folk Rock e Soft Rock, com este último incluindo
artistas como The Carpenters, Carole King e James Taylor. Com a popularidade
do Rhythm and Blues (R&B), artistas como Steve Wonder, The Tamptations, The
Jackson Five, e do Funk, um ramo da Soul Music com uma maior ênfase em batidas,
influências de R&B, Jazz e Rock Psicodélico, se tornaram muito populares. A banda
de Roots Rock californiana Creedence Clearwater Revival, formada em 1959,
conquistou vários prêmios na década de 60 e prosseguiram com a mesma trajetória
de sucesso nos anos 70.
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2.2 Disco Music
A Disco Music, feita para dançar, fez grande sucesso ao final da década. Surgia
a figura do DJ. O globo espelhado, os neons e a luz estroboscópica ajudavam a deixar
o ambiente mais frenético. Extravasar era a palavra-chave: cabelo Black Power,
calças boca-de-sino, muita cor, brilho e materiais sintéticos. No look das garotas,
maquiagem forte, meia arrastão e plataformas altíssimas eram essenciais. Elas se
inspiravam na novela Dancing Days (na trilha sonora o hit do mesmo nome que levou
ao sucesso o grupo feminino As Frenéticas, tornando-se um dos maiores clássicos
brasileiros de era Disco), enquanto os garotos copiavam Os embalos de sábado à
noite, estrelado por John Travolta e com músicas do grupo australiano Bee Gees.
A década também teve como grandes expoentes o grupo sueco ABBA, Barry
White, Gloria Gaynor, Earth Wind & Fire, Boney M, Chic, KC & The Sunshine Band,
Village People e o destaque para Michael Jackson, que lançou com êxito seus
primeiros álbuns em carreira solo
2.3 MPB
No Brasil, surgiu uma nova geração musical com Secos e Molhados, Belchior,
Gonzaguinha, Djavan, Ivan Lins e diversos outros artistas, não esquecendo os Novos
Baianos, que marcou o movimento da contra-cultura no país durante o regime militar.
A MPB dividia o mercado com a música brega e romântica de Odair José, Roberto
Carlos e companhia, mas dominava com suas letras críticas ao regime, através nomes
que vinham desde os anos 60 como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal
Costa, Maria Bethânia, Jorge Ben Jor, Tim Maia e Milton Nascimento.
2.4 Reggae
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2.5 New Wave
Como se fosse um hiato entre a Disco Music e o Punk Rock, surgiu a New
Wave – que posteriormente se tornaria o principal ritmo dos anos 80. Contrária
ao Punk, a nova onda celebrava o brilho do início da década.
3. Tecnologia na década de 70
3.1 Microsoft
No final dos anos 70, Bill Gates fundou a Microsoft, que também seguiu no
desenvolvimento de computadores pessoais. No início, Gates aplicou ideias de outras
máquinas para construir as suas próprias, mas também desenvolveu um dos primeiros,
e mais bem sucedidos, sistemas operacionais, o MS-DOS, com características
parecidas com os sistemas desenvolvidos por Steve Jobs.
Por isso, Bill Gates criou uma parceria com Jobs, copiando toda a tecnologia gráfica
da Macintosh para um novo sistema operacional: o Windows. Assim, em meados dos
anos 80, a empresa se tornou líder do mercado de computadores pessoais.
No Brasil, surge uma nova geração, com Belchior, Gonzaguinha, Djavan e Ivan
Lins, todos influenciados pelos festivais da década anterior. A televisão se tornou o
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ponto focal de quase todas as residências brasileiras, graças ao talento de seus
artistas e à variedade de sua programação. Citaremos quatro importantes nomes da
década.
4.3 Chacrinha
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Carneiro, Bozó, Painho, Coalhada, Popó, Alberto Roberto e, claro, o mais famoso
deles, o Professor Raimundo. A Escolinha do Professor Raimundo, aliás, transformou-
se num grande celeiro de novos talentos do humor, descobertos pelo próprio Anysio.
5. Jogos e brincadeiras
5.1 Pião
O tipo feito de madeira e com uma ponta de prego como base era mais comum
e o que melhor funcionava. Bastava enrolar a fieira e jogá-lo ao chão, fazendo-o girar.
Tinha muita técnica envolvida nisso. Os maiores bambambãs conseguiam dar ao pião
uma velocidade de giro espantosa, fazendo-o zunir, como a gente falava na época.
Outros conseguiam pegá-lo na palma da mão enquanto girava. Diversos jogos eram
feitos com ele, e o mais comum era desenhar um círculo no chão com alguns piões
dentro, e a gente tentava tirá-los de lá quando fazíamos o pião girar
5.2 Pipa
Tudo bem, a pipa é super antiga, e também nunca vai morrer. Mas nos anos
70, toda criança tinha a sua. Dava pra saber quando tinham começado as férias
escolares só pelo número de pipas no céu. E não tinha essa de ficar enrolando
linha num carretel especial, não. O negócio era lata de Nescau com linha 10 da
Corrente. E cerol, que no meu bairro chamavam de “cortante”.
5.3 Aro
Simples, mas muito divertido! A ideia é rolar um pequeno aro, controlando por
um arame, sem que deixe o aro cair.
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6. Principais acontecimentos
Os anos 70, também conhecido como década de 1970 ou década de 70, refere-
se ao período na história entre o dia 1° de janeiro de 1970 e o dia 31 de dezembro.
A década de 1970 foi marcada por um abalo das ideias dos ícones existentes
nos anos 60, levando ao surgimento de diversas manifestações mais desregradas,
como festivais de rock ao ar livre, pregando amor, drogas e vida alternativa.
6.1 Esportes
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- Entre 6 e 26 de outubro de 1973 ocorre a Guerra do Yom Kippur, entre Israel
e uma liga composta por 3 países de maioria islâmica(Síria, Iraque e Egito). No
contexto da Guerra Fria, ss EUA apoiaram Israel, enquanto a União Soviética ficou ao
lado dos países árabes.
- Com derrota dos Estados Unidos, em 1975, termina a Guerra do Vietnã.
- Em 27 de abril de 1979, começa a Guerra do Afeganistão. A guerra civil
ocorreu entre as forças do governo marxista e os rebeldes islâmicos mujahidins. Neste
mesmo ano, as tropas soviéticas entram no Afeganistão para defender o governo.
6.5 Economia
7. Cultura
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A cultura na década de 70 foi marcada pela forte presença da censura. Ao
mesmo tempo, teve a criatividade e o engajamento de muitos artistas e intelectuais.
O Brasil, governado por militares, montava o mais cruel sistema repressor que o país
já viveu.
Nos anos 70, o Estado intervém na área cultural através de dois fronts: a
censura e a política de financiamento à arte. Nesse sentido, podemos sentir uma
capitalização do mercado cultural, tal qual a capitalização existente no mercado em
geral. Ou seja, à modernização da produção capitalista corresponde à modernização
da produção cultural. Mais do que em qualquer outro período histórico, o Estado passa
a custear economicamente as artes. Essa política de financiamentos voltada
principalmente para as obras consideradas como divulgadoras do caráter oficial,
encontra um total apoio dos empresários da cultura, e podemos perceber nessa
política uma tentativa de cooptar os artistas e os intelectuais.
A censura foi o fenômeno de maior gravidade para a Cultura Brasileira na
década de 70. Instituída logo no início da década, a censura foi o principal mecanismo
utilizado pelo Estado para evitar o afloramento de pensamentos e ações que
atentassem contra o grupo hegemónico. A constante vigilância do Estado criou uma
verdadeira paranoia na área cultural. Com isso o processo criativo muda radicalmente,
pois a intelectualidade já não elabora o que quer dizer, mas sim o que Estado permite
que se diga. Em outras palavras o Estado - através da censura - passa a ser o
interlocutor número um; o público, se vier, vem depois.
Porém, é criada nesse período, e mesmo depois do abrandamento da censura,
uma apologia da metáfora como se ela fosse uma das poucas formas válidas para se
dizer alguma coisa. Apesar de prós e contras a metáfora mostrou-se um instrumento
eficiente na produção cultural da década de 70. Mesmo quando não entendida
completamente pelo público, dado o seu caráter subjetivo e cifrado, mesmo em muitos
casos tornando-se anacrónica ou datada, devido ao caráter circunstancial, ela usava
inquietação. Por quê? Porque a metáfora tem a função de colocar o receptor da
mensagem em alerta: a cada momento deve surgir algo novo e imprevisto para a sua
consciência levando, portanto, a metáfora a se tornar realidade pois é como se o autor
chamasse a atenção do receptor da mensagem para o mundo concreto no qual ele
está inserido e do qual ele só se apercebe quando se vê espelhado na obra, seja ela
teatral, cinematográfica, pictórica, literária ou musical. Nesse sentido poderíamos
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dizer que a metáfora passa a ser um meio e um fim em si própria dentro da conjuntura
brasileira da década de 70. criando assim uma cultura cifrada, pautada pela contenção,
cujo entendimento só é plenamente alcançado pelos setores bem-informados da
sociedade num processo de reafirmação daquilo que já é conhecido, mas que agora
é apresentado com uma nova aparência, a única possível de transitar pelos obscuros
canais da censura.
8. Apresentação do projeto
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