Você está na página 1de 18

Defumação 2-Xangô, Xangô!

1- Defuma com as ervas da Jurema Luar lá na pedreira de Xangô


Defuma com arruda e guiné Eu vi no clarão do Luar, eu vi
Alecrim, bejoim, e alfazema Eu vi lá na pedreira pedra rolar
Ora, vamos defumar, filhos de fé Eu vi na lua cheia
No alto, lá na pedreira
2- Defuma, defumador
Xangô falando os conselhos pra nos ajudar
Esta casa de Nosso Senhor
Não deixe o mal entrar na sua vida
Leva pras ondas do mar
Não deixe essa semente germinar
O mal que aqui possa estar
Não plante essa semente
3- Auê Pai Oxóssi Modifique o seu presente
Peço licença pra defumar Só assim colherá os bons frutos que a vida trará
Eu defumo, eu defumo Xangô!
Essa aldeia, aldeia Xangô! Xangô!
Oxalá Saudação Epa Babá Luar lá na pedreira de Xangô

1-Se tu quer luz 3-Se eu errei, aqui estou


É Oxalá quem dá Pedindo maleime meu pai Xangô
Ele é poderoso Mandai a faísca de um raio pra me iluminar
Ele vai te ajudar Segura pedra na pedreira não deixa rolar
Xangô, Caô meu Pai
2Oxalá é o nosso Pai Os seus filhos bambeiam mas não caem
Iemanjá é nossa Mãe
Ora gira girê 4- No alto daquela serra, oi!
Ora gira girou Tem uma linda cachoeira
Senhores Mestres deste mundo É de meu pai Xangô
E dos outros mundos também Que arrebentou sete pedreiras
Eu peço licença a Oxalá Foi água nascendo na fonte, espinho na flor
Na hora de Jesus amém Do seu medo escondido nasceu a coragem de ser
vencedor
3.Vou caminhando nas estradas dessa vida
Punhal na mão, no peito um escudo mais fiel
Quem me protege, sete luzes de Orixás
De quem na Terra concebeu o céu
Filho de Umbanda
Foi sete pedreiras que ele aprendeu a quebrar
Minha fé é quem me guia
Na faísca da fúria, no raio da chuva, à luz do luar
Nos caminhos de Aruanda
Lavou o rosto com o vinho amargo do suor
Sob a paz de Oxalá
E fez do próprio bem de todos os males, talvez o
Oxalá é Paz menor
Oxalá é o Rei
Divino Pai 5- Dizem que Xangô mora na pedreira
Divina força que me encanta Mas lá não é sua morada verdadeira
Nos caminhos de Aruanda Xangô mora numa cidade de luz
Sua luz é minha lei Onde mora Iansã
Oxumaré e Jesus
Xangô: saudação kao kabecile 6- Quem rola pedra na pedreira é Xangô
1-Meu Pai São João Batista ele é Xangô Quem rola pedra na pedreira é meu Pai
Senhor do meu destino até o fim Vibrou a coroa de Zambi
Se um dia me faltar a fé no meu Senhor Vibrou a coroa de Zambi
Que role essa pedreira sobre mim Vibrou a coroa de Zambi
É Caô!
Sem poder andar
7- Meu pai Xangô que mora nas pedreiras
Agora estou aqui
Salve todos os orixás
Que é pra saudar Xangô
Salve o povo de Aruanda
E vira essa demanda meu Pai
Filho de umbanda balança mas não cai
No peito de quem mandou
Se você está carregado
Va se banhar na cachoeira Oxóssi saudação Okê Arô
Tenha muita fé no Pai Xangô
1-Sou filho de um guerreiro de uma flecha só
Que Oxalá é nosso protetor
Sou filho de Oxóssi caçador
8- Caô, meu pai Xangô 2x Como um bom guerreiro nunca anda só
É Zambi é quem manda Tem sempre um irmão merecedor
É Zambi é quem pode O rei das matas
E Zambi é quem vai lhe ajudar O meu protetor
Cachoeira tomba tudo 2X O rei das matas
Mas não lhe derruba O meu protetor
Saravá meu Pai Oxóssi
9- Pedra rolou Pai Xangô
Sua benção, meu Senhor
Lá nas pedreiras
Okê Arô!
Firma seu ponto meu pai
Sou filho de um guerreiro de uma flecha só
Nas cachoeiras
Sou filho de Oxóssi caçador
Tenho o meu corpo fechado
Ele é mensageiro do meu Pai maior
Xangô é meu protetor
E cumpre sua missão com muito amor
Firma seu ponto, meu Pai
Pai de cabeça chegou 2- Oxóssi é Rei da cacarucaia
É o dono da macaia
10 - Xangô é rei, é rei Nagô
Dono do seu jacutá
Xangô é rei, é rei Nagô
Eu saravei na lei dos meu caboclos
Oi batam palmas pra coroa de Xangô
Eu saravei Oxóssi lá no Juremá
Oi batam palmas pra coroa de Xangô
3- Oxóssi é Rei do céu
11 - Ele bradou na aldeia
Oxóssi é da Terra
Bradou na cachoeira em noite de Luar
Ele não desce do céu sem coroa
No alto da pedreira
E sem a sua muganga de guerra
Vai fazer justiça
Pra nos ajudar 4- Oxóssi é caçador
Ele bradou na aldeia Caça aqui caça acolá
Caô! Caô! Quem é filho de Oxóssi
E aqui vai bradar Balança mas não cai
Caô! Caô!
Ele é Xangô da pedreira 5-Grande flecheiro na mão traz um Ofá
Ele nasceu na cachoeira Com uma única flecha não pode errar
Lá no Jurema Nas matas ele é um grande caçador
Na umbanda é Pai, é protetor
12- Xangô, meu Pai Okê Arô! 4x
Amarra os inimigos e dá um nó É defensor dos rios e cascatas
Xangô, meu Pai Ele é pai Oxóssi o dono da caça
Amarra os inimigos no cipó Na agricultura semeia com amor
Estão queimando vela Para nos dar fartura
Pra me derrubar Okê Arô! 4x
Eu já fiquei doente, meu Pai
6- Eu vi chover eu vi relampear 5 - Quando Ogum partiu pra guerra
Mas mesmo assim o céu estava azul Oxalá deu carta branca
Sambore penga a folha de Jurema Ogum venceu a guerra
Oxóssi reina de norte a sul Seus filhos venceu demanda
Ogum de Leirerê
Ogum
Ogum Iarara
Saudação: Ogunhê! Patakori Ogum!
Ogum de Leirerê
1 - Nesta casa de guerreiro (Ogum) Olhas as ondas do mar auê
Vim de longe pra rezar 6 - Quem afirma meu ponto é São Jorge
Peço a Deus pelos doentes E não deixa meu ponto virar
Com fé em Obatalá É hora meu Deus é hora
Ogum salve a casa santa Das Almas Benditas
Os presentes e os ausentes Virem trabalhar
Salve nossas esperanças
Salve velhos e crianças 7 - Eu tenho sete espadas pra me defender
Preto Velho ensinou Eu tenho Ogum em minha companhia
Na cartilha de Aruanda Ogum é meu Pai
E Ogum não se esqueceu Ogum é meu Guia
Como vencer a demanda Ogum é meu Pai
A tristeza vai embora Mas ele é filho da Virgem Maria
Vai na espada de um guerreiro 8 Eu sou filha de Naruê
E a luz no romper da Aurora Armada com as espadas de Megê
Vai brilhar neste terreiro Ungida pelas mãos de Matinata
A tristeza foi embora Regida pelas leis de Ogum de Lei
Foi na espada de um guerreiro Meu protetor é Beira Mar
E a luz no romper da Aurora Iara no caminho a vigiar
Já brilhou neste terreiro Coragem quem me deu foi Rompe Mato
Ogum meu Pai Ogum me ensinou o que é amar
Ogunhê! Ogum meu Pai
Vem me valer
2 - Ogum em seu cavalo corre
Na fé de Zambi nada vou temer
E a sua espada reluz
Ogum meu Pai
Ogum, Ogum Megê
Vem me guiar
Sua bandeira cobre os filhos de Jesus
Na minha estrada a caminhar
Ogunhê
9 - Meu pai Ogum quando vem descendo em terra
3 - Ogum já jurou bandeira Vem armado para guerra
Seu Rompe Mato tornou a jurar Defender filhos de fé
Mas ele tem o peito de aço Ele é soldado que vence qualquer demanda
Venceu demandas no Humaitá Ele vem de Aruanda
Ordenar este congá
4 - Na porta da Romaria
Eu vi um cavalheiro de ronda 10 - Ogum cavaleiro de Umbanda
Ele trazia um escudo no peito e uma lança na mão Vencedor de demandas
Ogum guerreou Não deixa filho tombar
Venceu a guerra e matou o Dragão No luar ele chama a sereia
A primeira guerra quem venceu foi eu 2x Risca o ponto na areia
Mas ele é, Ele é Ogum Megê Unindo as forças com o mar
Ele vem de Aruanda pra seus filhos proteger E quando ele chega na aldeia
As estrelas clareiam pra ver Ogum trabalhar 2x
17 - Ogum de Lei
11 - Ogum beira mar o que trouxe do mar 2x
É um amor à cintra
Quando ele vem beirando a areia
É um batatara no conga Auê!
Vem trazendo enrolado no braço o rosário da Mãe
Ele é um santuário Auê!
Sereia
Ah! Ogunhê! Ogum é Tata no Arerê 2X
12 - Ogum olha sua bandeira
18 - Beira Mar Auê Beira Mar 2x
É branca, é verde é encarnada
Ogum já jurou bandeira
Ogum nos campos de batalha
Nos campos de Humaitá
Ele venceu a guerra
Ogum já venceu demanda
Oi! Sem perder o soldado
Vamos todos saravá
13 -A Umbanda clareou 2x
19 - Ogum tenha pena de mim
Clareou, clareou
Não me deixe sofrer tanto assim, meu Pai
Esse grande Orixá
Ogum tenha pena de mim
Clareou, clareou
Não me deixe sofrer tanto assim, meu Pai
Sob a luz da Lua cheia
Quando eu morrer eu vou passar lá na Aruanda
Lá no alto das pedreiras
Quando eu morrer eu vou passar lá na Aruanda
Olhando a cachoeira
Pra ver Ogum saravá filho de Umbanda
Quem é o cavaleiro
Pra ver Ogum sarava filho de Umbanda
Quem é o cavaleiro
Que veio a cavalgar 20 – Que cavaleiro é aquele
Montado em seu cavalo branco Que vem cavalgando pelo céu azul
Com sua espada a empunhar É Seu Ogum Rompe Mato
É Ogum meu Pai Ele é defensor do cruzeiro do sul
Ogunhê meu Pai Ê, ê, ê Ê, ê, á
Cavaleiro de Oxalá (Oxalá) Ê, ê, ê Seu canjira
Com sua espada suprema Pisa na Umbanda
Ele é o Senhor dos caminhos
25 - Olha, viva meu São Jorge
Ele é Rei do Humaitá
Viva São Sebastião
Saravá Pai Ogum
Passa a ronda no terreiro
Ogunhê Ogunhê
Passa o trinco no portão
Ele é o Tata ele é o Tata
Santo Antônio e São Jorge
Ele é o Tata no arerê
(Oi!) São dois lindos companheiros
14 -O seu cavalo corre sua espada reluz Santo Antônio celebrou missa
Sua bandeira cobre todos os filhos de Jesus São Jorge olha o terreiro
O seu cavalo corre sua espada reluz Olha o terreiro São Jorge
Auê Ogum Iara aos pés da Santa Cruz Olha o terreiro São Jorge
Santo Antônio celebrou missa
15 - Um cavaleiro em minha porta bateu
São Jorge olha o terreiro
Eu passei a mão na pemba para ver quem é
Santo Antônio
Era São Jorge guerreiro, ô minha gente
E São Jorge
Um cavaleiro de muita força e muita fé
26 - Ogum, Ogunhê
16 - Ogum é Pai de todos
Ogum, Ogum Xoroquê
É Pai de todos
Meu Senhor das estradas, Ogunhê!
É Rei de Umbanda
Abra meus caminhos, Ogunhê!
Quem me dera Ogum
Meu Senhor da porteira, Ogunhê!
Atemixorô
Ogum é meu Pai
Ogum Xoroquê
2. São flores Nanã são flores
27 - Senhor Ogum São flores Nanã Buruquê
Senhor me dá licença São flores Nanã são flores
Para seu Exu passar Do seu filho Obaluaê
Mas Ele é um Exu guerreiro
Vem trazendo forças para o seu terreiro 3. Ta caindo flor
Tá caindo flor
Omulu Saudação: Atotô meu Pai! Tá caindo flor
1 -Na pedra fria Cai do céu
No pé do morro Cai na terra
Dizem que mora Ô meu Deus tá caindo flor!
Um velho lá
Ele é curador 6. Sou de Nanã Eua
Ele é rezador Eua eauê
Ele é Xapanã Iansã saudação: Eparrey!
Ele vai te curar
1-Olha que o céu clareou
2 - Obaluaê, ele é ambivalente Quando o dia raiou
Obaluaê, ele é ambivalente Fez o filho pensar
Oi! Acorda quem tá dormindo A mae do tempo mandou
Levanta quem tá doente A nova era chegou
3 - É Obaluaê! É Obaluaê! Agora vamos cantar
É Atoto No Humaitá Ogum bradou
Se você está sofrendo Senhor Oxóssi atinou
Com medo, com frio e dor Iansã vai chegar
Com pipoca e dendê O Ogã já afirmou
Muita gente ele curou O atabaque afinou
Se você está sofrendo Agora vamos cantar
E não pode mais suportar A eparrey ela é Oya ela é Oya
Peça proteção a Ele A eparrey é Iansã é Iansã
Que Ele vai lhe ajudar A eparrey quando Iansã vai pra batalha
É Obaluaê! Todos os cavalheiros param só pra ver ela passar

2-Ela é mais que temporal


4 - Ô Seu Omulu, ele é orixá
Muito mais que ventania
Ô Seu Omulu, ele é orixá
Uma força sem igual
Seu tesouro é osso
Um poder que arrepia
kaiê! Kaiá!
A bravura de mil homens
Nanã Saudação: Saluba Nanã! Tudo em uma só mulher
1. Ô naná Buroquê E por nós ela guerreia
Seus filhos lhe pedem Venha o mal de onde vier
Seus filhos lhe imploram Eparrey ô
Venha ver o terreiro Eparrey a
E levar todo o mal Eparrey força de Oya
Na sua marola Filha de santa guerreira
Sarava Nanã Auê Meu caminho eu mesma traço
Sarava Nanã Auá Fui criado em fogo alto
Sarava Nanã Tenho minha alma de aço
Na beira do rio e nas ondas do mar Agradeço a Iansã
Tudo que ela me ensinou
A coragem de Ogum e a justiça de Xangô Eram duas ventarolas
Que ventavam em alto mar
3- Iansã tem um leque que venta
Uma era Iansã Eparrey
Para abanar dia de calor
A outra era Iemanjá Odociaba
Iansã mora na pedreira
Iemanjá saudação: odoiá Iemanjá
Eu quero ver
1- Iemanjá ê!
Meu Pai Xangô
Oh! Minha Mãe Iemanjá
4 – O bamburucema Oya ela é Olhai seus filhos aqui na Terra
Vem da nação de Angola Oh! Minha Mãe
Trazendo o seu Axé E vem nos ajudar
Toca no nagô ogã
2- Que linda espuma branca
Para o Iansã chegar
Que vem vindo lá do Mar
E sendo eu filho do vento
É o povo d ́água
O vento não pode me derribar
Que vem vindo trabalhar
5 – Meu pai vem de Aruanda
E a nossa Mãe é Iansã 4- Hoje, hoje eu vou cantar
Oh gira, deixa a gira girar Hoje eu vou cantar
Oh gira, deixa a gira girar Vou louvar na areia
Deixa a gira girar, sarava Iansã Em lua cheia
É Xangô, Iemanjá, iê Minha Mãe Iemanjá
Deixa a gira girar... Iê iê
Oh gira, deixa a girar girar Rosa do mar
Oh gira, deixa a gira girar Minha estrela no céu azul
Não é história de pescador
6 –Eparrey, eparrey, eparrey Iansã Que meu amor
Eparrey, eparrey, eparrey, Iansã Eu vou lhe entregar
Rainha dos ventes ela vem dominar Deixa! Deixa as ondas do mar passar
Rainha dos ventos ela vem dominar Ouça o canto da bela Odoiá
Eparrey, eparrey, eparrey minha Mãe Oxalá quem mandou
Eparrey, eparrey, eparrey minha Mãe Um grande amor
Rainha dos ventes ela vem dominar Do fundo do mar
Rainha dos ventos ela vem dominar Iê, iê
Hm hm hm hm Ôôôôô ôô
7- Iansã, orixá de Umbanda Minha Mãe Iemanjá Iê iê
Rainha do nosso conga Hm hm hm hm Ôôôôô ôô
Saravá Iansã lá na Aruanda, EPARRÊ! Do fundo do mar
Parrê Iansã venceu demanda
Iansã saravou pra Xangô 6- Iemanjá é a rainha do mar
No céu trovão roncou Iemanjá é a rainha do mar
E lá na mata o leão bradou Salve o povo de Aruanda
Sarava Iansã Salve meu Pai Oxalá
Saravá Xangô Salve os guias da Umbanda
Salve a rainha do mar
8- Iansã é a dona do tempo
7- Mãe d ́água sereia rainha do mar
Dona do fogo, da faísca e do trovão
Seu canto é tão bonito quanto ver o mar
Eparrey Iansã na Aruanda
Quem quer ver a Iemanjá cantar
Santa Bárbara com a espada na mão
Vai com ela pro fundo pro mar
9- Eram duas ventarolas
8 – IÊ Iemanjá São os Pretos Velhos de Aruanda
IÊ Iemanjá Quem vem na frente é o Pai Joaquim
Rainha das ondas
3 - No dia 13 de maio
Sereia do mar
Preto não carrega mais acaio
Quem ouvir o canto de Iemanjá
Preto não tem mais senhor
Faz até o pescador chorar
Preto tanto sofreu
Quem ouvir o canto da Mãe d ́água chorar
No tempo da escravidão
E vai com ela pro fundo do mae
Hoje preto tem alegria
Rainha das ondas
Dentro do seu coração
Sereia do mar
Oxum saudação: Ora iê iê! 5 - Minha cachimba tem mironga
1-Eu vi mamãe Oxum na cachoeira Minha cachimba tem dendê
Sentada na beira do ria Quem duvida da minha cachimba
Colhendo lírio lírio lê colhendo Lírio Lírio lá Que venha ver, que venha ver
Colhendo lírios pra enfeitar nosso congá
7 - Pai Joaquim tinha sete filhos
2- Sentada em seu trono de ouro Todos os sete queria comer
Sentada em seu trono de ouro A panela era pequenininha
Mãmãe Oxum tá dentro do altar Parte reparte que eu quero ver
Vamos pedir a nossa mãe vamos implorar Parte reparte que eu quero ver
Proteção pra esses filhos proteção pra esse lar
8 - Pisa na linha de congo
3- Sou filho do amor Meu filho, filho meu
O maior bem do mundo Pisa na linha de congo devagar
Sou filho do sol Filho meu
Que clareia onde escuro Pisa na linha de congo
Sou filho da lua Destemido filho meu
Da cachoeira e do mar e do mar Preto Velho trabalha na Umbanda para lhe ajudar
Sou filho da terra das estrelas e do ar Olha congo a girar
Sou filho de Oxum e levo meu axé 9 - Eu choro meu cativeiro
Sou filho de Oxum e Jesus de Nazaré Meu cativeiro, meu cativeirá
Sou filho da noite, sou filho do dia Tempo foi e não volta mais
Se eu choro de noite tenho fé no outro dia Não servia ninguém roubar
Sou filho de Oxum e Jesus de Nazaré Plantava-se bananeira
4- Ô Oxum, sua beleza encanta qualquer um No meio da encruzilhada
Ô Oxum, manda na cachoeira quando vê o céu Ali mesmo ela dava cacho
azul Ali mesma ela madurava
Ô Oxum, Rainha mãe das águas refletidas num 10 - É devagar, é devagarinho
cristal Quem caminha com Pretos Velhos
Ô Oxum, Senhora Aparecida afasta o mal Nunca fica no caminho
5- Foi na Beira do rio 11 - Quem é aquele velhinho
Aonde Oxum Chorou 2x Que vem no caminho
Chora iêiê ô mãe Andando devagar
Olhai os filhos seus 2x Com seu cachimbo na boca
Pretos Velhos Puxando a fumaça
1 - Almas santas e bondosas E soltando pro ar
Aumente a nossa fé Ele é do cativeiro
Ele é Pai Benedito Que encaminham nossas vidas
Ele é mirongueiro Esqueceram o terror da senzala
Do cativeiro as crueldades
12 -Pai Benedito é um preto velho do tempo do
Pois voltaram pra essa terra
cativeiro
Pra prestar a caridade
Ele trabalhava muito mas não ganhava dinheiro
13 - Fio se suncê precisar 19 - As lágrimas de um Preto Velho
É só pensar na Vovó Correm dos olhos, mas vem do coração
Que ela vem hee ajudar Preto velho já foi moço, já sofreu
Pensa numa estrada longa zifio Na fé de Zambi, ele venceu a escravidão
La no seu jacutá Oh! Que beleza, nossa Umbanda iluminada
E numa casinha branca zifio Tem preconceito da Sinhá e do Sinhô
Que a vovó tá lá Mas nossa Umbanda cada vez fica mais linda
Sentada num banquinho tosco zifio Com os conselhos da Vovó e do Vovô
Com a sua rosário na mão 21 - No dia 13 de maio
Pensa na Vovó Maria Redonda Tava tocando tambor
Fazendo oração Preto sentado no toco
Pensa na Vovó Maria Redonda Chapéu de palha chegou
Fazendo oração Branco não entra
15 - Pega o seu Rosário ôôôô Se entrar pau vai comer
Pega sua mironga áááá Branco não entra
É Pai José que chegou aqui agora Se entrar pau vai comer
É Pai José escravo
22 - E na aroeira de São Benedito
16 -Arriou na linha de congo Santo Antônio mandou lhe chamar
É de congo, é de congo, Aruê Olha nego, tá trabalhando
Arriou na linha de congo Olha branco, tá espiando
Agora é que eu quero ver
23 - Pai Joaquim êê
17 - Congo Rei Congo cadê os pretos velhos Pai Joaquim êah
Vamos trabalhar na linha de congo Pai Joaquim veio de Angola
Pai Joaquim veio de Angola Angolá
18 - Ecoou um canto forte na senzala
Negro canta negro dança 27-Mas a fumaça do cachimbo da Vovó
Liberdade fez valer Foi pro ar, só não vê quem não quer
Não existe sofrimento A preta velha trabalha, trabalha
Não existe mais chibata A mironga da velha tá debaixo do pé
Só existe a esperança 28 - Pai joaquim cadê pai mané
Para um novo amanhecer REF Pai Joaquim cadê Pai Mané
Povo negro, povo forte Foi no mato apanhar guiné
Trabalhavam pro senhor Ô diga a ele que quando vier
Sofriam as maldades Suba a escada e não bata com o é
Praticadas pelo feitor
O sangue, o suor e a lágrima 30 -A saia de Maria Conga
Renovavam a força pra lida Ela é babado só
Pois sabiam que o sofrimento Maria Conga varreu o terreiro
Purificava pra nova vida REF Ô com saia de melindró
Do congo, de Angola ou de Minas É de melindró, é de melindró
Baiha, Aruanda ou Cambinda Maria Conga varreu terreiro
São os velhinhos da Umbanda Ô com saia de melindró
31. Vovó não quer casca de coco no terreiro 39 - Eu pisei na pedra a pedra balanceou
Vovó não quer casca de coco no terreiro Eu pisei na pedra a pedra balanceou
Faz ela lembrar, do tempo do cativeiro Se o mundo estava torto
Faz ela lembrar, do tempo do cativeiro Pai João endireitou
Endireitou, endireitou
32. Lá vem Vovó descendo a serra com a sua Se o mundo estava torto
sacola Pai joão endireitou
Com seu patuá, com embornal
Ela vem de Angola 40 - Pombinho de zambi
Eu quero ver Vovó Pombinho de Zambi
Eu quero ver Pombinho de Obatalá
Eu quero ver se filho de pemba tem querer Vai meu pombo branco
Pelo céu azul de Angola
33 - Preto velho senta no toco Vai buscar Pai Joao
Faz o sinal da cruz Para trabalhar
Pede proteção a Zambi Vai meu pombo branco
Para os filhos de Jesus Pra senzala de Aruanda
Cada conta do seu rosário Vai buscar Pai João
É um filho que aí está Que já trabalhou
Se não fosse preto velho
Eu não sabia caminhar 41- Pai benedito é preto
Pai benedito é preto ô calunga
34 - Segura o touro Cambinda Ele mora no roseiral
Amarra no mourão Ele é preto e tem coroa Sinhá Dona
Se o touro é bravo Cambinda Ele chega no congá
Não deixa fugir não
43 - Essa casa tem quatro cantos
36 - Rei Congo e Cambinda quando vem pra
Cada canto tem seu Santo
trabalhar
Onde mora o cálice bento
Rei Congo e Cambinda quando vem pra trabalhar
E o Divino Espírito Santo
Rei Congo vem por terra
Zum zum zum
Cambinda beirando o mar
Olha lá Jesus quem é
38 – Marcas do tempo Eu juro por Deus e as Almas
Preto velho pisa, pisa devagar Inimigo cai e eu fico em pé
Antigamente corria igual você
44 - Chapéu de palha, folha de Guiné na mão
Há muito tempo ele já sabe esperar
Salve o povo de Aruanda
Pois aqui hoje você tem que aprender
Salve Pai Sebastião
A sua estrada tem muita mironga
Tem muita história boa de aprender 45 - Vovó Ana vem da praia
Em cada igreja que passa ele ora Num barquinho de Iemanjá
Pedindo a Virgem que interceda por você REF Ela vem firmar seu ponto
De sol a sol, como escravo se entregava Pela fé de Oxalá
À vida dura você tinha que ver Oi! Tem areia!
E à noitinha na senzala ele rezava Oi! Tem areia!
Pedindo a Zambi mais um dia pra viver REF Oi! Tem areia!
Oi! Salve Deus,Salve as Almas Benditas Na barra da saia tem areia
Quem acredita vai saber entender 48 - Tudo o que eu peço a vovó ela faz
Que cada lágrima do velho quando rola Também o que eu peço a vovô ele faz
Faz aliviar os pecados de você REF
O que eu quero mais 4X Mas acabou cativeiro acabou 2x
Ele é rei de Aruanda Preto velho hoje é chamado
Mas vovó também manda Na casa de Seu Doutor
Quando os dois pedem juntos Para beber vinhos finos
Ninguém me passa pra trás E ganhar ramo de flor
O que eu quero mais 4X Mas acabou cativeiro acabou 2x
49 -Preto velho tá cansado de tanto trabalhar Negro hoje tem anel
Preto velho tá cansado de tanto curimá Diploma e tem galão
Firma ponto risca pemba Na alta sociedade
Que é longa a caminhada O branco lhe estende a mão
Quem tem fé tem tudo Ôôô
Quem não tem fé não tem nada Mas acabou cativeiro acabou

50 - São Benedito a sua casa cheira 57 - Força baiana, força africana


Cheira à cravo, cheira à rosa Força divina, força do bem
Cheira à flor de laranjeira Descarrega esses filhos
Abre essa porta Leva pras ondas do mar
Pra seu filho entrar 59 -Lá no cruzeiro divino
Abre as portas do céu Aonde as almas vão rezar
Deixa as Almas trabalhar As almas choram de alegria
Quando os filhos se combinam
51 São Benedito é quem manda nos pretos velhos
E de tristeza quando não quer combinar
São Benedito manda Rei Congo abaixar
São Bendito é quem manda nos pretos velhos 60 - EEu andava perambulando
São Benedito manda Rei Congo abaixar Sem ter nada pra comer
Auê! Meu Pai, Auê! Meu Pai Eu pedi as santas almas
Peço licença, Deixa o velho trabalhar Para vir me socorrer
56 - Mas acabou cativeiro acabou 2x Foi as almas que me ajudou
Já fui preso na senzala Foi as almas que me ajudou
Apanhei de ferro quente Foi as almas que me ajudou
Subi de morro acima Viva a Deus nosso Senhor
E tinha a perna doente
Mas acabou cativeiro acabou 2x 61 - Cajueiro santo aonde nasceu Jesus 2x
Conversava com a lua Ô minhas almas dai me a santa luz 2x
E a estrela respondia 64 -Se uma rosa no jardim amanheceu
Tem paciência meu velho Meu Pai me chamou já vou eu
Cativeiro acaba um dia Olha viva Zambi em seu congá
Mas acabou cativeiro acabou 2x Afasta as mirongas pro fundo do mar
Eu andava sem dinheiro
E não tinha paletó 65 - Vovô já vai, já vai pra Aruanda 2x
Toda roupa que ganhava Sua benção Vovô
Só era farrapo só Proteção para essa na banda
Mas acabou cativeiro acabou 2x
66 - A sineta do céu bateu
Eu cantei minha toada
Oxalá já diz que é hora
O que foi meu padecer
É hora, é hora
Por isso que eu tenho
Gira com Deus e Nossa Senhora
Um conselho pra você
Ôôô
Caboclos Dentro desse congá
1- É pau, é pedra, é toco miúdo O vento que balança as folhas não balança esse
Pula caboclo por cima de tudo congá
É na ponta da vara que a linha cresce Se é filha de Jurema, vem chegando devagar!
É no meio do Terreiro que os caboclos descem
11 – Jurema seu saiote é tão lindo
2 – Como é bonito o pisar desse caboclo Seu capacete é de pena
Pisa na areia e nas demandas do povo Como brilha o seu diadema
Jurema êê
3- Caboclo não tem caminho para caminhar
Jurema êah
Ele caminha por cima das folhas
Jurema filha de Tupinambá
Por baixo das folhas
Ela sempre foi
Em qualquer lugar
E sempre será
Seus estão abertos
Rainha da Jurema
Caboclo, pode passar
Onde canta o sabiá
4 – Quando o caboclo da mata trabalha
12 – Mas eu mandei fazer (eu mandei fazer)
Com São Cipriano e Jacó
Três capacetes de pena
Ele trabalha no Sol e na Lua
Um é pra Juçara
Ele trabalha no vento e na chuva
Outro é pra Jandira
5 – Eu vi lá na mata um dia Outro é pra Jurema
Vi um caboclo sentado na pedra fria
13 – Dentro da mata virgem
Ele cantava, Ele assoviava
Uma linda cabocla eu vi
E lá no céu uma estrela brilhava
Com seu saiote
6 – Não bote fogo nas matas Feito de pena
Nas matas tem caçador Era Jurema filha de Tupi
Afirma ponto na aldeia Jurema! Jurema! Jurema!
Caboclo da mata chegou Linda cabocla filha de Tupi
Ela Vem lá da Jurema
7- Ei caçador na beira do caminho
Vem firmar seu ponto neste conga
Oi não me mate essa coral na estrada
Se ela abandonou sua choupana caçador 14 – Jurema sua folha cura
Foi no romper da madrugada Jurema sua flecha mata
8 – Vestimenta de caboclo é samambaia Quem é filho da Jurema
É samambaia 3x Nunca se perde na mata
Olha caboclo, 15 – Estava na beira do rio
Não se atrapalha Ouvi um caboclo assoviar
Saia do meio da samambaia Acorda Jupira
9 – Naquela estrada de areia Acorda Jupira
Aonde a Lua clareou Acorda vem trabalhar
Todos caboclos pararam 16 – Entrei na mata
Para ver a procissão de São Sebastião Oxossi foi quem mandou
Okê caboclo! Pisei na folha seca
Okê! Okê! Okê Caboclo A rede balanceou
Meu Pai Oxossi é São Sebastião Cortei macaia
10 –Ê Juremê! Ê Juremá! Cortei junto os inimigos
Suas folhas caíram serena Jurema O meu nome é Jupira
Trago Olorum comigo
O meu nome é Jupira 23 – Malunguinho é o Rei das matas
Trago N ́Zambi comigo Rei das matas é Malunguinho
O meu nome é Jupira Cerca, cerca meus caboclos
Trago Rei Tupã comigo Tira esterpe do caminho

18 – Eu vi chegar do Oriente 24 –Caboclo Araribóia nasceu


Um combatente, não vinha só No jardim das oliveiras
Eu vi chegar uma falange do Oriente Trazia amarrado em sua cinta uma coral, oi sucuri
Na sua frente vinha o caboclo Timbó Jibóia da aldeia
Raiou, baixou, Sucuri, Jibóia
Timbó chegou Quando vem beirando o mar
Da falange de arruda Olha como o branco olhou a sua Cobra Coral
Raiou, baixou, OI! Segura essa cobra, não deixa ela fugir
Timbó chegou Que o nome desta cobra é cobra Sucuri
Decidido para a luta
25 – Lêrerê caboclo Sete Flechas no congá
19 –Dentro da mata eu vi Saravá Seu Sete Flechas
Dois nomes cravados no toco de um pau Ele é o rei das matas
De um lado era o Seu Rompe Mato Quando seu bodoque atira a paranga
Do outro o Seu Cobra Coral Sua flecha mata
No meio da mata virgem eu vi
26 – Essa cabocla vem das matas trabalhar!
Lindos caboclos falavam a língua Tupi-Guarani
Ela vem vencer demanda
20 – Vinha saindo do alto das montanhas Vem firmar esse congá
Para atirar numa cobra sucuri
Cobra Coral é caçador 27 – Um assovio lá da mata eu ouvi
A sua flecha ele atirou Estava ali do lado a falange de Tupi
E uma orotô bateu asa e avoou Se apresentando com sotaque Guarani
Cobra Coral é caboclo, é! Seu Sete Encruzilhadas disse: Filho estou aqui!
Cobra Coral é caboclo, é! Ele chegou, veio da Juremá
Salve Sete Encruzilhadas
21 – Sete Cobras Salve a força de Oxalá
No fundo da mata virgem
Vejo a coral piar 29 –Lá vem Tupi
É o caboclo Sete Cobras La do alto das montanhas
Veio aqui pra trabalhar Trazendo pemba pra salvar filho de Umbanda
Pra trabalhar! Pra trabalhar! Ele que é um flecheiro atirador
É o caboclo Sete Cobras veio aqui pra trabalhar Na Aruanda Seu Tupi é vencedor
Sete cobras te percorre 30 –Vermelho é a cor do sangue de meu Pai
Sete Cobras te sarava O verde é cor das matas
Todo mal desses filhos Oi sarava seu Pena Verde
Sete Cobras vai levar Quando vem lá de Aruanda
Pra trabalhar! Pra trabalhar! Oi sarava Oxossi é o Rei das Matas
É o caboclo Sete Cobras veio aqui pra trabalhar

22 – Caboclo que vem das matas, das aldeias da 31 Seu Pena Branca é um caboclo lindo
Guiné Oi quando vem das matas, Ele vem sorrindo
Se meu Pai é o Rei Sarava filho, sarava conga
Ele é o Rei Guiné Ele sarava Oxossi Sarava Pai Oxalá
A sua aldeia, é na Jurema
Só se trabalha com ordem suprema
Baianos 9. Debaixo de um coqueiro
1. Bahia, ô África Eu vi uma Coral piar
Vem cá nos ajudar Ela piou, piou, piou, piou
Força baiana É o baiano que veio trabalhar
Força africana
10. Auê meu São Benedito
Força divina
Ô! Saravá sua coroa
Vem cá, vem cá
Ô! Saravá meu Senhor do Bonfim
2. Dança baiano, agora que eu quero ver Meu Senhor Malaquias
Dança na gira, no azeite de dendê Ô! Saravá todo o povo da Bahia
Eu quero ver todo o povo de Aruanda
11. Com tanta abóbora madura
Trabalhando na Umbanda
Eu não tenho farinha
Pra kimbanda não vencer
Com tanto serviço bom
3. Vim lá da Bahia pra lhe ver A minha faca ficou lá na Bahia
Vim lá da Bahia pra lhe ver Bahia não é longe
Pra lhe ver, pra lhe ver, pra lhe ver Bahia atravessa o mar
Pra lhe ver, pra lhe ver Bahia não é longe
Bahia atravessa o mar
4. Aquele coqueiro é alto
Salve o povo da Bahia
Ele é beirada de ventania
Salve Oxóssi e Oxalá
Beirada de ventania
Esse caboclinho 12. Ô! Bahia, Bahia do nosso Senhor do Bonfim
Ele é um grande amigo meu Ô! Bahia, peça a Oxalá por mim
Cadê esse baiano?
13. Baiana mirongueira
Que não vem sarava mais eu
Filha de Nagô
Trabalhava com pó de pemba
5. Você não mexe com o povo da Bahia
Pra ajudar Babalaô
Que o povo da Bahia não mexe com ninguém
Baiana faz e não manda
Você não mexe com o povo da Bahia
Quem tem medo de demanda
Se mexer baiano, topa
Baiana faz e não manda
Se topar baiano, tem
Quem tem medo de demanda
6. Baiano bom baiano bom Boiadeiros
Baiano bom é o que sabe trabalhar
Baiano bom é o que sobe no coqueiro 1.Pedrinha miudinha
Tira água desse coco Pedrinha de Aruanda ê
E deixa o coco no lugar Lajedo tão grande
Tão grande de Aruanda Ê
7. Na Bahia tem
2. Ê boiadeiro
Vou mandar buscar
Pega o berrante
Lampião de vidro Sinhá Dona
Chama a sua boiada
Para clarear
Ê boiadeiro
Tô te esperando no meio da estrada
8. Quando eu vim lá da Bahia
Homem valente é forte é brasileiro
Eu trouxe meu patuá
É forte é brasileiro
Terreiro que tem mironga
É morador do meu lindo sertão
Baiano que trabalhar
Todo garboso monta em seu cavalo
Bahia êêêê Bahia êêêa
Com chapéu de couro e lenço na mao
E da janela avista uma menina Deu meia noite
Que abre o sorriso ao velo passar O já galo cantou
Ouvi de longe o toque da viola Seu Tranca Ruas que é o dono da gira
Desce e convida ela pra dançar Oi! corre gira que Ogum mandou
Pega o berrante
3 - Deu meia noite
Chama a sua boiada
Deu meia noite
Ê boiadeiro
A Lua se escondeu
Tô te esperando no meio da estrada
Lá na encruzilhada dando a sua gargalhada
3. Ê boi ê boi ê boi Tranca Rua apareceu
Eu vou buscar meu laço Alaroiê! Alaroiê! Alaroiê!
Eu perdi minha boiada É mojubá! É mojubá! É mojubá!
Na beirada do compasso Ele é odara, dando a sua gargalhada
Eu fui boiadeiro Quem tem fé em Tranca Rua
Eu fui sim senhor É só pedir que Ele dá
Mas perdi tudo que eu tinha
4 - Eu vi um homem na porteira santa
Por causa de um grande amor
Eu vi um homem na porteira santa
4. Tava passando no terreiro da fazenda Ele gargalhava vencendo demanda
Tava passando no terreiro da fazenda Não entendi, o homem ria, dava gargalhada
Quando uma moça me olhou na janela E ainda era meio dia
Ô diga à ela eu vou buscar meu laço Ele então veio em minha direção
Eu sou boiadeiro do desembaraço Ele me disse: Moço sou seu guardião!
Com minha capa te dou toda a proteção
5. Não toque nesse boi
Porque sou das almas, essa é minha missão
Não toque nesse boi
Com minha capa te dou a proteção
Que esse boi é cruzado
Porquê sou das almas, essa é minha missão
Ele é de boiadeiro caboclo valente
Com meu tridente sustento a tua vida
Do peito afiado
Por ti trabalho de noite ou de dia
Se você precisar
Não tenha medo porquê sou seu camarada
Boiadeiro esta aqui
E a quem lhe perguntar
Mas não toque no boi
Sou Tranca Rua das Almas
Que a ponta da chibata pode lhe ferir
Não tenha medo porquê sou seu camarada
6. Seu boiadeiro sua boiada é 21 E a quem lhe perguntar
Seu boiadeiro sua boiada é vinte e um Sou Tranca Rua das Almas
Contei contei contei 5 - Lá na encruza na encruza
Está faltando 1 Lá na encruza, na encruza
Existe um homem valente
Guardiões
Com sua capa e cartola
1 - Olha quem vem lá no portão Com seu punhal e tridente
Olha quem vem lá no portão É madrugada!
Olha quem vem lá no portão É madrugada, é madrugada
De capa e cartola Ele está ao meu lado
De pé no chão É madrugada, é madrugada
Será Exu... Será? Será? Ele está ao meu lado
Olha lá! (...) Por isso eu lhe peço Tranca Ruas
Seja meu advogado
2 - O sino da igrejinha Por isso eu lhe peço Tranca Ruas
Faz Belém blem blom Seja meu advogado
6 - Oi na calunga é onde moram as almas É alegria, é veloz
Seu Tranca Ruas é quem mora lá Exu é viver
Tranca Rua das Almas É a magia, é o encanto
Vem correr sua ronda É o sangue pulsando, na veia vibrando
Segura esta banda, Exu é prazer
Não deixar tombar Alaroiê!
Tranca Rua das Almas Alaroiê Exu
Vem correr sua ronda Exu é mojubá
Segura esta banda Traz sua falange
Não deixar tombar Toda aqui para trabalhar
Vem Seu Tranca Rua
7 - Eu vi Oni sentar
Maria Padilha, Exu Marabô
Debaixo da amendoeira
Sete encruzilhadas
Eu vi Oni sentar
Seu Zé Pilintra
Debaixo da amendoeira
Aqui chegou
É osso só É Exu Caveiro
Maria mulambo, Maria Farrapo e Dona Figueira
É osso só É Exu Caveira
Dona Sete Saias, pomba-gira menina
9 - Deu meia noite em ponto E Rosa Vermelha
Deu meia noite em ponto Exu Sete Porteiras e Exu Caveira
O galo cantou Firma o ponto aqui
Cantou pra anunciar E o Exu Capa Preta anunciou a festa
Que Exú chegou Que acontece aqui

Ele vem da calunga 10 - Sarava Exu salve a sete encruzilhadas


De capa e cartola Sarava Exu
E tridente na mão Salve a sete encruzilhadas
Exú é de fé Gira de Umbanda sem Exu não se faz nada
É quem me traz a fé De baixo daquela mesa
E me dá proteção Tem sete facas firmadas
Exu é Odara Sarava todos os Exus
E vem nos ajudar No romper da madrugada
Com seu punhal ele fura
Ele corta demanda 11 - Eu deixei lá na porteira
Ele salva Eu deixei lá na porteira
Ele cura Meu sentinela
Exu é mojubá Eu deixei lá na porteira
Alaroiê Meu sentinela
Alaroiê Eu deixei (...) tomando conta da cancela
Exu é mojubá Na beira do caminho
Eu perguntei a Ele Este conga tem segurança
O que é Exu Oi! Na porteira tem vigia
Ele veio me falar Deu meia noite O galo canta
Exu é caminho
12 - Exu agradeço de novo
É energia e é vida
Agradeço o seu povo
É determinação
Sua linha e sua missão
Exu é esperto
Exu
É cumpridor da lei
Exu, sempre me mostra a verdade
Exu é guardião
Me da força e coragem
Exu é trabalho
Com carinho e gratidão Salve Maria Padilha!
Exu Salve Maria Padilha!
Exu, outra vez te agradeço Salve Maria Padilha!
Peco tudo que eu mereço Salve Maria Padilha!
Do fundo do coração Quando precisei
Exu Ôh pombo-gira você veio me ajudar
Exu, sempre me mostra a verdade Deste outro rumo à minha vida
Me da força e coragem Hoje eu venho lhe saudar
Com carinho e gratidão
3 - Abre a Roda
Exu
Abre a roda
Exu, outra vez te agradeço
Oi! Abre a roda
Peco tudo que eu mereço
Deixa a pombo-gira trabalhar
Do fundo do coração
Mas ela tem
Exu
Ela tem peito de aço
Marias Ela tem peito de aço
E o coração de Sabiá
1 - Ela é Maria Mariá
Ela é Maria Mariá 4 - Maria Padilha estou cantando em seu louvor
Quando passar na porta da calunga moço Maria Padilha estou cantando em seu louvor
Não se esqueça de olhar pra trás Na barra da sua saia
Vocês vão ver uma moça vestida de negro, moço Corre água e nasce flor
Ela é Maria Mariá
5 - Arreda homem
Ela é Maria
Que ai vem mulher
Ela é Maria Mariá
Ela é a pombo-gira
Ela é Maria Mariá
Rainha de quem tem fé
Ela é Maria Mariá
Ela é Maria Mariá 6 - Vinha caminhando a pé
Para ver se encontrava
2 - Perambulava pelas ruas
A minha cigana de fé
Já sem saber o que fazer
Ela parou e me leu a minha mão
Procurava na noite uma solução
E disse a mais pura verdade
Pra tanta dor, sofrimento e solidão
E eu só queria saber
Então eu clamei ao dono da rua
Aonde mora a minha cigana de fé
Que me enviasse no momento alguma ajuda
Ela é ciganinha
Pois eu já não tinha
Da sandália de pau
Forças pra continuar
Aonde ela bate o pé
Quando me virei
Ela faz o bem e desfaz o mal
Vi uma mulher
Na beira da estrada 7 - Ganhei uma barraca velha
Trazia uma rosa em sua mão Ganhei uma barraca velha
E um feitiço no olhar Foi a cigana quem me deu
Naquela bela noite de Luar O que é meu é da cigana
Vislumbrei sua dança com sua saia a rodar O que é dela não é meu
Eu me aproximei e lhe perguntei Ciganinha puerê puerê puera
O que ela fazia na estrada Ciganinha puerê puerê puera
Ela respondeu: Moço, sou rainha, vim lhe ajudar, Ciganinha puerê puerê puera
sou Maria Padilha Ciganinha puerê puerê puera
(salve!)
11 - Ô cirandeiro Seu Zé Pilintra é o rei da boemia
Ô cirandeiro, cirandeiro oh!
A pedra do seu anel 3. Ô Zé quando vier da lagoa
Brilha mais do que o Sol Ô Zé quando vier da lagoa
Com seu pandeiro Toma cuidado com o balanço da canoa
E a rosa vermelha no cabelo Ô zé faça tudo que quiser
Que bonito vê, a cigana no terreiro So não maltrate o coração dessa mulher

12 - Leia meu destino 4.Bravo Senhor Bravo


Leia meu destino, ô cigana Seu Zé Pilintra chegou
Quero ser feliz Salvou pai, salvou mãe
Por onde passa, sempre semeia a raiz Salvou padrinho e madrinha
Eu caminhava na estrada Salvou o cego na estrada
Sem saber aonde ir Um desesperado na linha
Me deparei com uma moça
5. Seu Zé Pilintra onde é que o Senhor mora
Que firme olhou pra mim
Seu Zé Pilintra onde é sua morada
Com seu vestido de lenço
Eu não posso te dizer
E um baralho na mão
Porque você não vai me compreender
Me disse que era a cigana
Eu nasci no Juremá
E ia ler a minha mão
Minha morada é bem pertinho de Oxalá
14 - Lá vem ela, oi!
6. Zé Pilintra me disse
Lá vem ela, oi!
Que dançar Nagô é bom
Caminhando pela rua
Dançar Nagô é bom
La vem a Maria Mulambo
Dançar Nagô é bom
Com Tiriri, Marabô e Tranca Rua
Oh que noite tão bonita 7. Adeus Madrugada querida
Como brilha o Luar Adeus madrugada querida
Abram alas minha gente Adeus madrugada da minha vida
Que a Mulambo vai chegar Adeus adeus
Canta um ponto bem bonito Zé Pilintra vai embora
Que a Mulambo vai dançar Acabou o samba
O trabalho dessa moça Acabou a gira
Faz a Umbanda admirar Chegou a hora
Lá vem ela, oi! Esse malandro sempre foi um bom vivã
Caminhando pela rua Mas sua vida nem sempre foi de orgia
La vem a Maria Mulambo Gosta de samba mas também é juremeiro
Com Tiriri, Marabô e Tranca Rua Vamos bater palmas pra Zé Pilintra no terreiro
Malandros 8. Zé Pelintra plantou pau
1. Cuidado, cuidado seu Zé Lá na mata da Bahia
Não mexa com essa mulher Se a casca do pau chorava
Se você pisar devagarinho Miolo do pau gemia
Ela abre seu caminho, Ela abre seu caminho
Mas se você vacilar 9.Zé Pelintra é nego doido
Maria Navalha bota pra quebrar Do pé grande e esparramado
Oi se mexer com o Zé Pelintra
2. Ô Boa Noite Tá maluco ou tá danado
Ô boa noite pra quem é de boa noite
Ô bom dia pra quem é de bom dia
A benção meu Papai a benção
Andorinha que voa voa Andorinha
Andorinha que vai avuar
Pega todo esse mal Andorinha
Joga nas ondas do mar
A onda do mar é profunda
Dificil de caminhar
Só quem tem fé em deus
Nela consegue passar

Adorinha do coqueiro
Jogue um coco aqui pra mim
Mas joga devagarinho Andorinha
Que esse coco tem dendê

Você também pode gostar