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Introdução:
I – A ira tolerada
Observação: O motivo justo da ira não justifica uma ação desmedida, uso da violência contra o
outro. Moisés não partiu para cima do povo pelo erro cometido coletivamente.
Aplicação: Há momentos em que a ira até se justifica, mas o que mostrará se valeu a pena ou
não vai ser o resultado dela. Promoveu justiça ou retaliação? Provocou mudança ou criou
confusão? Houve acerto ou destruição?
2. A ira precisa gerar uma conduta adequada
Furor desmedido pode nós levar ao limite da razão.
Se a indignação não se expressar na forma de uma exortação saudável e
restauradora é melhor contê-la.
Pessoas que não conseguem se conter emocionalmente e acabam
demonstrando fisicamente seu estado de indignação (agressão física ou
verbal) – sinal grave de fraqueza.
Isso pode abrir uma brecha para ação do inimigo para colocar o pior em seu
coração (Pv 14. 17)
3. A ira deve ser mantida sob controle
Em nenhuma situação o domínio próprio deveria ser sacrificado em nome da
emoção (1Co 6.12).
O domínio das emoções é um exercício constante.
Tg 1.19 – precisamos aprender – e evitar conflitos desnecessários.
Testando o autocontrole (aqui quero que você pense somente em si mesmo, este teste não é
para terceiros, mas para nós) :
Diz palavras ofensivas/ acusações ou ameaças – que a Bíblia diz Mateus 5.22.
Aplicação: Muitos acham que a explosão, cólera é só uma questão de temperamento, quando
na verdade se trará de um terrível defeito de caráter. Para um crente consagrado, o que vale é
o mandamento apostólico: Efésios 4.31 – “Que Deus não haja no meio de você qualquer
amargura, indignação, ira, gritaria e blasfêmia, bem como qualquer maldade”.
Efésios 4.26 – (texto já lido) Paulo trata com certa tolerância a ira (Ireis, mas não
pequeis), Paulo continua a recomendação (“não deixem que o sol se ponha sobre a ira
de vocês”).
Um momento de ira, não deve se tornas uma animosidade permanente.
A Bíblia não justifica um desligamento prolongado com o nosso próximo.
O sentimento negativo do nosso coração se torna pecado se prolongado – a linha é
muito tênue entre a conduta justa e a pecaminosa.
Conselho de Davi sobre a ira (Sl 37.8) – “deixe a ira, abandone o furor; não se irrite;
certamente, isso acabará mal”
2. Não provoque
Agir com tato e bom senso.
Jesus – fariseus o acusavam ele sempre tinha um tom calmo, apesar de ser
incisivo.
3. Não se torne uma pessoa inconveniente
Pessoas que sentem o prazer em irritar os outros.
Brincadeiras inconvenientes.
Vitimas dessa situação não podem dar atenção.
Conclusão.
A Ira faz parte das atitudes que podem levar outros ao inferno ou se afastarem
de Deus, seja pela atitude própria ou nos outros.
Compõe as obras da carne ditas em Gl 5.19-21.
As obras da carde ocupam o lugar dos frutos do Espirito – não coexistem em
harmonia.
O fruto do Espírito não pode dominar um coração dominado por inimizades.
GL 5.16 – Quando vivemos no Espírito deixamos de lado os desejos da carne.
A vontade de Deus para a vida dos Seus servos é que sejam temperantes, vivam em santidade,
sem iras e sem contendas, e saibam proferir palavras abençoadas.