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a FERRO E FOGO
ANO I NO 01 – R$ 6,00
Estamos retomando um projeto antigo: voltar a Constant, 862, Jd Paraiso, Bebedouro-SP a/c Paulão
publicar fanzines. Nos anos 80 editamos o SEITA que Atitude.
chegou a ter quatro edições entrevistando bandas da Nosso objetivo é único e exclusivamente APOIAR A
época, resenhando demos, LPs e comentando PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA DO METAL NACIONAL,
shows. Com os recursos da internet, a grande adesão por isso procuramos realizar entrevistas com pessoas que
ao Blog A FERRO E FOGO (atualmente sem marcaram nossa história, apresentar demo-tapes do
atividades) e os grupos no face book (Histórias do passado e sempre reviver os grandes momentos dessa
Metal Rock paulista e Demo-tapes Brasil) decidimos trajetória, mas também estamos antenados com o presente
que era a ora de voltar. Selecionamos diversas e cd e shows recentes sempre terão o seu espaço.
matérias e estamos lançando esse piloto ainda de Esse foi um número piloto, em breve estaremos
forma amadora, mas em breve estaremos contando disponibilizando fisicamente o fanzine A FERRO E FOGO e
com uma equipe para podermos apoiar ainda mais o nossa meta é transformá-lo numa revista bimestral.
metal rock nacional. Se desejar ter sua banda em Esperamos que todos possam curtir. Deixe sua opinião
nosso zine mande material para Rua Benjamin em nosso email paulaoatitudedistro@gmail.com
VALEU!
PAULÃO ATITUDE
Nossos agradecimentos ao amigos CELSO BARBIERI, FLAWIO LARA, CESAR ACHON, BILLY,ROGÉRIO VILELA,
RHADAS, BRAÚLIO ASSUNÇÃO, RENATO ORSI, CÉSAR CAÇADOR, NILTON CACHORRÃO, RICARDO RAVACHE,
VALMIR RUFF, WAGNER ANARCA, SIDINEI SLAUGHTERMAN, ARI SABBATHM FRED MIKA, MAICON DURIGATTI,
SAMUEL OUTSIDER, LEANDRO T. BONEE , SUNROAD, DEADLINESS, VINCULUM, CENTÚRIAS, HATE HANDLES,
LEONARDO CUNHA, HIODERMAN E ANAITES RECORDS, MASTURBATOR, RIDER E TODOS QUE DE ALGUMAS
MANEIRA COLABORARAM PARA A REALIZAÇÃO DESSA PROPOSTA.
Barbieri: Sinto muito mas tenho que enumerar FF - Como anda seu trabalho atual? Qual
dois: seu envolvimento com a música?
Barbieri: Primeiro quero deixar claro que, o
fato de morar em Londres não quer dizer que sou
rico. Acreditem-me que neste momento a briga
pela sobrevivência não está fácil. Então, eu estou
aqui checando meus e-mails todo dia. Geralmente
alguém me manda um e-mail, geralmente é um
total desconhecido, como foi o caso da banda
Verdade Soturna de Ubatuba. Eu escuto o demo
da banda, faço minha crítica e dependendo da
resposta começamos uma amizade e obviamente
ajudo, dentro das minhas possibilidades
econômicas, do jeito que posso. Não escondo que
comecei produzindo shows porque na verdade
gostaria de participar de uma banda de rock.
Então, aqui em Londres, consegui montar um
estúdio e comprar vários instrumentos. De vagar FF - O que te encanta na cena musical atual?
tenho me aperfeiçoado na guitarra, piano e voz. Barbieri: O fato de ter muitas gente das antigas ainda
Se o tempo e a vida me permitir gostaria de gravar tocando. O fato de que a qualidade das bandas
muito, cantando minhas próprias composições que melhorou muito e está de nível internacional. O fato
sempre tem algo de político e existencial para de todo mundo tem acesso à melhor equipamento, de
dizer. Enquanto isto vou emprestando minhas ter uma garotada nova curiosa sobre a História do
habilidades como design gráfico fazendo capas de Rock Brasileiro e finalmente porque a Internet existe!
disco e assessorando aquelas bandas brasileiras GOD SAVE THE INTERNET!
que conseguem chegar aqui. No momento
comecei um trabalho colaborativo com Ruy Sarno FF-Três discos que considera essenciais para
o vocalista e guitarrista da banda Jao Galego do entender o movimento metal rock paulista!
Rio de Janeiro, banda que à 6 meses atrás nunca Barbieri: Para mim seriam as coletâneas SP Metal I,
tinha ouvido falar. Ele interessou-se por uma de SP Metal II e São Power (independentemente da
minhas poesias, resolveu musicá-la e eu estou qualidade de gravação). Agora em termos de álbum:
produzindo e mixando aqui no meu estúdio. Além O álbum Sweet Revenge da banda Karisma (o
disso, este ano, meu site Barbieri - Memórias do primeiro álbum lançado de Metal cantado em inglês),
Rock Brasileiro (www.celsobarbieri.co.uk) O álbum 7 da banda Harppia e o álbum Pay For Your
completa 10 anos de atividade, lembrando que em Lies da banda Korzus. De qualquer forma acho esta
2013 completou a fantástica marca de 1 milhão de pergunta injusta porque tem muita coisa boa como o
visitantes. álbum Patrulha da banda Patrulha do Espaço, o
compacto da Chave do Sol, etc. Preciso lembrar que
o grande trabalho do próprio Paulão de resgatar muita
coisa rara em 12 coletâneas mais o meu próprio de
preservar muita gravação de shows postando na
Internet ajuda manter a chama acesa dos anos 80.
http://www.celsobarbieri.co.uk/
Recebemos hoje um dos maiores guitarristas do Brasil, tocou em bandas como Zero Hora, Gozo metal e tribal,
vivendo o início da cena paulista de modo intenso. É Emocionante tê-lo como um amigo sempre disposto a
colaborar
Flawio Lara
FF -. Flawio Lara é um nome que nos remete vinha com uma palhêta meia boca e duas cordas G (3ª)
diretamente ao inicio da cena metal rock paulista. lisa e encapada. Os instrumentos eram guitarras e
Nos conte sobre o inicio de sua carreira. amplificadores Giannini. Na luthieria tinha o Sr. Vitório (o
grande precursor), o Dema (na Vila Maria), o guitarrista
FL - Na segunda metade dos anos 70 e comecinho dos Emílio Russo e poucos outros. O que realmente era
80, os garotos como eu que gostavam do Heavy Metal muito legal, eram as bandas famosas da época que
Rock tinham poucas opções. Embora houvessem muitas tinham discos gravados e reuniam rockeiros de toda
lojas de discos, pouquíssimas eram especializadas. Sem parte tocando nos clubes e em festivais. Me refiro ao
contar que os discos eram lançados com muito atraso, "Made In Brazil", "Mutantes", "Casa das Máquinas", "O
às vezes de anos. Rock era uma música maldita que não Terço", "Patrulha do Espaço" e muitas outras fantásticas!
tocava nas rádios. Porém, havia um raro programa de Porém, essas bandas não tocavam rock pauleira (ou
rádio dum cara chamado "Jackes Kaleidoscópio". A rock pesado). A única que tocava Heavy Metal autoral,
vinheta do programa era um belíssimo progressivo do era o "Rock Da Mortalha" ! Essa era uma banda
P.F.M. Neste programa (sensacional), de vez em quando poderosa ao vivo, e já era lendária naquela própria
éramos brindados com um Purple, Sabbath ou Zeppelin. época por causa dos comentários que rolavam a respeito
Na Rede Globo, uma vez por semana tinha o programa de suas macumbas ao vivo com sacrifício de galinhas,
"Rock in Concert", que depois virou "Sábado Som". No as letras sobre magia, o sobrenatural, reencarnação...e
Viaduto do Chá tinha uma banca de jornal que distribuía um som que lembrava os primeiros discos do Sabbath.
a revista "Rock, a História e a Glória", super disputada Esta era a cena que presenciei quando estava
entre os "malucos". Mas o que realmente mantinha começando a aprender a tocar e que me inspirou a
acesa a chama deste novo público eram os salões de montar uma banda em 79, o Loucura ao Cubo (L³).
rock ! Estou falando da "Casa do Rock" (na Teodoro
Sampaio), e no "Templo do Rock", "Esberoc" , FF - Zero Hora, Gozo metal e banda Tribal são
"Construção", "Fofinho" e "Led Slay". Nestes "bailes", nomes de extrema importância na cena. Nos conte
rockeiros de toda parte tinham a oportunidade de curtir sobre sua participação nessas bandas.
discos importados e conhecer as novidades sobre
bandas pesadas. O mais importante é que reunia os FL - O Zero Hora já era uma banda muito atuante na
jovens com as mesmas afinidades. Nós criávamos o cena quando eu entrei em 80. Foi uma alegria, uma
nosso próprio visual, pintávamos nossas camisetas, vitória entrar pra aquela banda que eu já tinha assistido
escrevíamos os nomes das bandas favoritas, e tudo o varias vezes ao vivo. Eu era um garoto que ia em tudo
mais que pudesse nos identificar como rockeiros e nos quanto é show, que realmente frequentava os points, e
diferenciar da sociedade careta. Outros grandes pontos eu era muito fã de dois baixistas: do Orlando Lui (do
de encontro das tribos, eram a Estação São Bento do Rock da Mortalha) e do Ivan Freire (do Zero Hora).
Metrô (com shows ao vivo todo domingo) e os botecos Felizmente meu sonho se realizou com os dois, com
"Bar do Dinho" em Santana e o "Sujinho" na Consolação. quem trabalhei em épocas diferentes. Ter gravado com o
Quem tinha muito dinheiro pra comprar cordas e Zero Hora foi uma felicidade. Tínhamos muito material
instrumentos importados encontrava na loja "Leimar" quando éramos um quinteto, porém, a oportunidade de
(Travessa da Av. Tiradentes). Os outros 99% se gravar veio na época da formação power trio, quando a
satisfaziam com o encordoamento "São Gonçalo" (que banda já estava cansada de tanto tocar power chords e
buscava o virtuosismo instrumental. O Gozo Metal foi 2º; Quando os colarinhos brancos perderam a disputa
muito atuante no período de 84 a 87 e tinha uma legalmente na justiça e os rockeiros paulistas ganharam
proposta que chocava os rockeiros radicais, pois éramos a guerra, podendo ter de volta a Praça (só que no
radicalmente patriotas. Já éramos mais maduros que distante Parque da Agua Funda). Faltou o espírito de
antes, nos inspirávamos no Kardecismo, misturávamos união que existia no início. Muitos representantes de
elementos da mpb vocal com os do instrumental heavy bandas pararam de comparecer nas reuniões. Havia
metal, algumas letras eram de protesto político, outras muito o que fazer, e se fosse dividido entre todos, o fardo
falavam de amor, alertas contra as armas nucleares e seria leve e todas as bandas se beneficiariam. Claro que
outros assuntos sérios . rsrsrss . A banda se manteve houve nobres exceções, mas faltou altruísmo na Agua
um trio mais um quarto elemento de doze bateristas Funda. O espaço era tão grande, que mesmo que
sucessivos. tivessem 15.000 pessoas, pareceria vazio. Impuseram
A banda Tribal foi um caso à parte. Éramos um grupo uma dependência de infraestrutura, financeira,
que trabalhava em bares noturnos tocando de tudo e tecnológica e publicitária. Isso, sem contar que aquele
tínhamos o trabalho autoral de rock paralelamente. distante lugar não era caminho habitual do público fiel,
Definíamos o nosso som como "Rock-Fusão". A banda que não entendia o que estava acontecendo. Faltou
também tinha um lado espiritualista, e misturar sem aquele companheirismo da época da Aclimação, pois
preconceitos eram as palavras de ordem. A banda teve estava cada um cuidando da sua banda e o bonde da
quatro formações sendo que as duas ultimas mesclou história passou... e isso era tudo o que as grandes
muitos covers de rock internacional no repertório, se gravadoras e mídias do sistema queriam pra enfraquecer
desviando dos objetivos da proposta inicial. o rock espontâneo de São Paulo. Brasília e Rio de
Janeiro eram as bólas da vez a nível de investimentos
FF - Qual a importância da Praça do Rock na comerciais com rock brasileiro.
divulgação da cena paulista?
FF- Cesar, o que te motivou a curtir rock e a iniciar CA - Sou um curioso, na verdade música pra mim veio
os estudos musicais ligados a guitarra? antes da minha profissão que é Engenheiro Elétrico,
CA- Um disco dos Beatles , e o fato do meu pai ser estudei na Fundação das Artes de São Caetano do Sul
musico me levaram rapidamente ao violão e depois a cheguei a cantar no coral, hoje encaro como um passa
guitarra. tempo muito agradável e talvez por isso até hoje toco
minha guitarrinha.
FF - Quais as recordações de suas primeiras
bandas? Quais eram as principais dificuldades? FF- Que discos você gravou com as bandas ou
CA - Primeira banda! Não lembro bem, rsssss, mas a participou como convidado?
primeira dificuldade era instrumentos, locais para
ensaiar, o que tocar, e não ter absolutamente publico CA - Oficiais apenas 2, com o Mammoth, um compacto
rsssssss. Apocalipse, e a coletânea São Power, CDs virtuais
vários, por iniciativa de Cesar Heavy e Luis Carlos
FF - Hoje, a distância, que análise faz daquele Barata com quem tenho parceria no CD Ponto de Fuga.
momento musical? Quem se destacava no mundo
rock brasileiro e quem eram as pessoas que
investiam na cena? FF - Qual considera o mais significativo? por quê?
CA- De cara Made In Brazil, depois, O Terço, CA - Justamente o CD virtual ponto de fuga pois são
Bacamarte, A Bolha, Bicho da seda este adoro. criações fora do conceito de banda, é bem intimista
Cornélius com quem trabalhei no Made posteriormente
era o icone do cantor de Rock. FF - Qual é para você o mais importante guitarrista
do rock brasileiro?
FF - Existia união entre as bandas? Que shows dos CA - Faiska é o mais autêntico, embora não o conheça
anos 80 você classificaria como memoráveis (apenas pessoalmente, Robertinho do Recife foi bem próximo
de bandas brasileiras) quase toquei com ele. Helcio Aguirra foi fantástico mas
CA - Até certo ponto existia união e amizade, tenho não tive quase contato com ele.
algumas delas até hoje como por exemplo o pessoal da
Chave do Sol, alem de fã de carteirinha sou amigo do FF - Cite 3 discos que mudaram sua concepção
Rubens Gioia até hoje, é claro que também haviam musical.
bandas que nem chegávamos perto, não pela CA - Qualquer um dos Beatles e qualquer um do Led,
competência mas pelo estrelismo que imperava. Black Sabbath eu indico Sabotage.
CA - Estou retornando com nova banda com ideia de fazer musica sem rotulo e sem essa de cover, tocamos musicas
de varias bandas incluindo nacionais e as minhas composições, e damos uma roupagem de acordo com o que sentimos
em cada uma delas, será um trabalho longo e demorado pois só vou sair tocando quando me sentir pronto, hoje só se
fala em cover, eu toquei por 5 anos em banda cover e não aguento nem falar sobre isso, minha ideia é mudar este
conceito e aproveitar a exemplo de Gov´t Mule apresentar as versões de acordo com o sentimento que cada musica nos
transmitir, e é claro incluir trabalho próprio nisso.
FF - Ainda frequenta shows? Quais bandas da atualidade lhe fazem acreditar que o rock não morreu.?
CA - Atualmente não vou a shows, o ultimo que fui ver é da nova banda do Rubens Gioia com o Percy e gostei muito se
chama 6L6, eles mantem a pegada fiel do rock com qualidade, bem diferente das bandas de molecada que as vezes
aparecem.
FF -Pense em sua banda ideal: quem seria o segundo guitarrista, batera, vocal e baixista?
CA - Eu adoraria dividir miinha guitarra com Rubens Gioia pois foi ele o divisor de águas no meu conceito musical, pois
ver a banda a Chave do Sol tão de perto como vi me mostrou um caminho bem diferente do que eu trilhava, o baixista o
Luis da Chave, o Baterista o Junior do Patrulha e o vocal seria o Cornélius com quem ja trabalhei mas ele se foi.
FF - Praça do Rock e Rainbow Bar, o que esses nomes significam para você? CA - Praça do Rock foi a
oportunidade para o Performance´s, pois acabei de sair desta banda e fiquei enfrente ao publico com a banda Mammoth
que pra mim foi uma resposta aos irmãos Moreno (Performance´s) sobre minha saída da banda, e o Rainbow Bar foi
uma sequencia, eu recebia chamadas a noite de pessoas que viram os shows e queriam saber mais sobre o Mammoth,
até uma caixa postal nos correios nós tínhamos para receber cartas , tempo bom.
FF - O Grupo histórias do metal rock paulista tem CA - Um espelho do que os anos 70 foram pra mim.
cumprido sua proposta de recuperar a memória de
artistas e bandas? o que sugere para melhorarmos? FF - Uma mensagem para os políticos.
CA - Eu não mexeria em nada , da forma que esta acho CA - Políticos, trabalhem como se estivessem em uma
que atinge que gosta do movimento de bandas nacionais, empresa, organizados, com metas, com
esta perfeito para o que entendo como grupo voltado a responsabilidades, com deveres a cumprir e com o espirito
esta ideia. Vcs estão de Parabéns. voltado a realmente executar alguma coisa, se
trabalharem realmente eu acho que a coisa funciona.
FF - Projetos futuros, pinta algum cd por ai?
CA - Eu penso da seguinte forma, para criar um novo FF - Agradecemos sua disposição e pedimos que
projeto: 1º Motivação, 2º Inspiração. A motivação esta indique uma música para postarmos acompanhando
ligada ao publico, hoje em dia esta muito complicado falar essa entrevista e principalmente que deixe um recado
em trabalho próprio no Brasil, eu tenho meu trabalho muito para nossos leitores.
bem reconhecido fora do Brasil por incrível que pareça. Ja CA - Eu peço coloquem a minha musica Gran Solo, e eu
a inspiração ela vem quando menos se espera, eu tenho diria aos colegas façam o que der na telha, pois é
na manga alguns sons que desenvolvo até hoje mas não exatamente o que eu nos meus 50 anos faço
sinto estarem prontos, mas se os concluir claro vou hahahahahahahahahahahahahhahahahaha
mostrar de qualquer forma seja por disco oficial ou
informal. Rssssss PARA OUVIR:
https://www.youtube.com/watch?v=6iwSvtke1Is
FF - uma frase sobre os anos 80.
RÁDIO A FERRO E FOGO – TOTAL APOIO A CENA BRASILEIRA!
Produzido pelo batera Fred Mika e o conduz o ritmo com mastria. Para retomar o som rápido e
Guitarrista Netto Mello, o cd já impressiona pela capa e pesado a banda nos brinda com Five Years Wasted,
encarte, um profissionalismo que todas as bandas que mergulho num som que me faz lembrar Yngwie Malmsteen ,
querem alçar voos mais altos deveriam ter. Mas essa Netto Mello está infernal nesse solo, Akasio Angels faz
apresentação fabulosa se torna um detalhe frente ao que umas passagens superinteressantes e Mika judia de sua
realmente interessa – SOM DA BANDA! E ai a SUNROAD pobre batera, solta o braço, sinta o peso com técnica, um
se apresenta com maestria ainda maior, perfeito dos melhores do Brasil. Mission traz um teclado sinistro ao
entrosamento entre os instrumentistas e um vocalista fundo (Vences Fernandes) e Mello vive o momento guitar
(Harion Vex) que está entre os melhores do país. O Cd abre hero, ótimo instrumental. No need fantasy é aquele som
com Carved Time, uma introdução ala Uriah Heep, puro para mexer o corpo, muito ritmo, contagiante realmente e
hardrock seguro por uma cozinha precisa, baixo e bateria olha Ian Astbury esta encarnado em nosso amigo Harion,
parecem ter feito um pacto com os deuses do Hard, dão o esse tipo de riff fica na cabeça... Echo of your loving bem ao
peso certo ao som, as paradinhas liberam Harion para estilo das bandas oitentistas, balada e peso, alguns riffs
demonstrar seu potencial, em alguns momentos parece que revivem plenamente aquele momento importante do rock,
ele encarna Ian Astbury, o som vai rolando e envolvendo os sinto aqui em Fred Mika aquele toque Cozy Powell, com
amantes do estilo, Master of Disaster, além de ter uma letra batidas fortes, pesadas, precisas, aumento o volume e o
consistente tem um riff arrasador em sua introdução, gosto grave, o som realmente é muito bom!! Que pena chego ao
muito da forma como Mello manda ver em suas bases e o último som, backing Again, puro hardão mesmo,
refrão totalmente 70, isso é hard rock! Into the city light sinceramente, me senti ouvindo SAXON, esse SUNROAD
começa com um riff que me fez voltar aos anos 80 em surpreende! Momento de abrir aquela cerva para
algum disco da Girlschool, depois as influências seguem comemorar o fato de ter tido o privilégio de ouvir mais um
como a do Def Leppard, som com melodias sem ser grande disco nacional, por isso que sempre digo – O
pegajosas, isso é importante. The Only ones é um dos METAL HARD ROCK BRASILEIRO É O MELHOR DO
momentos mais calmos do disco, dá para viajar legal. Disco MUNDO! SUNROAD ESTÁ AI PARA NÃO ME DEIXAR
de hard rock sem balada, não é disco de hard rock, nessa MENTIR!
faixa Harion Vex tem a parceria de Olivia Bayer em
Commomplace heat, muito legal as passagens de vocais e NOTA 10,00
mais uma vez menciono as baquetas de Fred Mika que
VINCULUM - PÁSSARO SEM DOMÍNIO sinto aos 15 anos curtindo shows no Rainbow e no Lira
PAULÃO ATITUDE Paulistana, é um convite para agitar, o solo me lembra
muito o harpia da fase A FERRO E FOGO. A faixa título,
PÁSSARO SEM DOMÍNIO é um convite a liberdade, o
RIFF matador (como esses caras tocam) aliado a coesão
da batera e baixo fazem o palco perfeito para o Moises
exibir um vocal que muito me fez lembrar Percy Weiss
pelo modo de entoar as palavras, uma tremenda
influência. Segue o cd e vou cantando VOE LIVRE SEM
PENSAR NO AMANHÃ. Olhos e alma é simplesmente
arrasadora, o RIFF inicial lembra muito o disco da
Patrulha com Pappo Blues, um hardheavy de primeira.
Infelizmente chega o último som – Tolo, aquele toque da
batera que todos sabem que chama o peso e ai é um
som que caberia em qualquer disco da NWOBHM. Estou
ajudando a distribuir esse EP que marcará época. Quem
apoia o metal nacional não pode ficar sem. NOTA 10!
PARA ADQUIRIR ESSE CD MANDE UM
EMAIL PARA Paulaoatitudedistro@gmail.com
ARI SABBATH
“ A receptividade alcançada pelo nosso cd foi bem satisfatória, a banda está satisfeita com o
alcance. A primeira edição se esgotou em pouco mais de um mês e enviamos o EP para todos os cantos do
Brasil. O único problema é local pra tocar, pois não temos muitas opções na nossa região. A banda já está
focada em um novo material, que deve ficar pronto logo breve. Três composições já estão prontas, na mesma
linha do primeiro registro. Aos que curtiram o EP, aguardem que vem coisa boa por ai.
CENTÚRIAS – ROMPENDO O SILÊNCIO
PAULÃO ATITUDE
Rogerio Vilela – Silent Hall: Está sendo muito positiva e estamos muito felizes com isso. Na verdade lançamos uma
demo em 2009 e agora lançamos nosso primeiro EP, com uma produção bem melhor que a demo e muitas pessoas
que já compraram e ouviram o ep disseram que gostaram bastante e as resenhas que saíram até agora também
falaram muito bem do trabalho. Esperamos que as próximas resenhas também sejam positivas, para consolidar a
aceitação desse ep e que possamos alcançar o maior número de pessoas com esse trabalho.
Em 2004, a região extrema da zona oeste de São Paulo revelava mais uma banda de Crossover para o cenário
nacional, o Imminent Attack. De lá para cá, o grupo vem lançando ou participando de constantes lançamentos. Porém, foi
no ano de 2012 que mídia e público o recebeu de braços abertos, quando soltou no mercado o seu aclamado debut,
“Deliver Us From Ourselves”. Não se dando por satisfeito, o quinteto formado por Dinho Guimarães (vocal), Ivan Skully e
Erick Velles (guitarras), Alan Magno (baixo) e André A.Lien (bateria), marcou presença em um split e uma coletânea no ano
seguinte e para 2014, os músicos anunciam o lançamento do próximo álbum, para o segundo semestre. Como ficar parado
não é o negócio da banda, os “mamutes” (como são conhecidos) inovaram e em parceria com o selo Thirteen Records,
lançam agora esse EP em formato vinil (belíssimo, em amarelo), de sete polegadas - o conhecido, “compacto”. Como “em
time que está ganhando, não se mexe”, o grupo contou novamente com o produtor Rafael Augusto Lopes (Eternal
Malediction, Non Aeturnus, Torture Squad e Fanttasma) no Estúdio Casanegra e com o artista da capa, Carlos Cananea,
que trabalharam também em “Deliver Us From Ourselves” e ambos voltaram a se destacar em suas funções. Falando do
material em si, são apenas quatro faixas diretas e rasteiras, onde influências de Suicidal Tendencies (mais do que óbvio),
The Accüsed, Beowülf e Excel se encontram ao vocal de Dinho que segue uma linha estilo Steve “Zetro” Souza (Hatriot,
Death Dublin Patrol, ex-Exodus, Tenet, Legacy, AC/DZ etc). Apesar de que em “Nobody Cares”, a veia Punk fala mais alto,
assim como em “Dirty, Noise & Fun”, com o baixo destacado de Alan Magno. Um belo lançamento que precede o novo
petardo do Imminent Attack. Aos que não estiverem acostumados a manusear um compacto, devem se atentar em mudar a
rotação do aparelho para 45 rpm. Novamente a diversão está garantida.
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SINAYA - Obscure Raids (EP, 2013)
Independente - Nac.
De tempos em tempos, ótimas bandas de Death Metal surgem em cada canto do país. Da mesma forma, as mulheres
vêm conquistando o seu espaço, com algumas bandas de altíssimo nível. É o caso do Sinaya. Formado em meados de
2010 pela guitarrista Mylena Mônaco, o grupo enfrentou os mesmos problemas pelos quais outras sempre passam: as
constantes mudanças de formação. Após fechar o line up com, Ya Amaral (também guitarrista), Taty Kanazawa (vocal,
ex-Ariel N‟ Caliban), Tamy Leopoldo (baixo, ex-Sethy) e a baterista Isabela Moraes (ex-Lethal Storm), o quinteto lança
agora o seu “cartão de visitas”, o EP “Obscure Raids”. Contando com a boa produção de Caio Angelotti (guitarrista do
Degolate), as garotas despejam em poucas faixas, muito peso e agressividade. É espantoso o que canta Taty
Kanazawa, devido ao seu vocal gutural que lembra muito o de Chuck Schuldiner (Death) - principalmente na fase entre
“Scream Bloody Gore” e “Leprosy” -, e, vez ou outra, o de John Tardy (Obituary). Os riffs da dupla Mylena / Ya,
somados a cozinha de Tamy e Isabela, lembram o Cannibal Corpse. Há também, certa influência de Thrash Metal,
devido a algumas passagens arrastadas. O EP abre com a introdução “The Ressurrection”, que antecede uma breve
parte instrumental e que logo sai de cena para dar espaço a impiedosa, “Pure Hate”. Na seqüência, a faixa título surge
com um riff carregado e alterna cadência a partes velozes (principalmente no solo) e uma linha vocal muito marcante
nas estrofes. Finalizando, a melhor composição do EP (em minha opinião, claro): “Legion Of Demons”. Nessa, os
destaques ficam por conta da baterista Isabela - que soube variar ritmos e tempos (apesar da escorregadela, ao final
da primeira parte do refrão) -, e também para o trabalho de divisão de vozes entre Taty e Mylena. Após as gravações,
Ya Amaral deixou a banda. Tomara que o debut não demore muito, pois, apesar de ser clichê dizer, criou-se a
expectativa.
Line Up:
Taty Kanazawa – vocal
Mylena Mônaco – guitarra & backing vocals
Ya Amaral – guitarra
Tamy Leopoldo – baixo
Isabela Moraes – bateria
Sites Relacionados:
facebook.com/sinayaband
sinayametal.wordpress.com
myspace.com/sinayaband
sinayametal.tumblr.com
youtube.com/user/sinayathrash
HATE HANDLES
DIE IN HANDS OF BELLIERVERS
UMA DAS MAIORES REVELAÇÕES DA CENA
BRASILEIRA. O CD DIE IN HANDS OF BELLIIVERS
TRAZ UM SOM PESADO E RÁPIDO. BATEMOS UM
PAPO COM MAICON DURIGATTI PARA SABERMOS
COMO ANDA O TRABALHOD E DIVULGAÇÃO E O
QUE A GALERA PODE ESPERAR DA HATE
HANDLES PARA 2014. A BANDA FOI FORMADA EM
2011 EM CAXIAS DO SUL E SUA FORMAÇÃO
ATUAL É
Matheus Dalalba Bass
Jonatan Mazzochi Drums
Maicon Dorigatti Guitars
Charles Magnabosco Vocal
FF - Metal Heart é uma referência para os fãs bandas que eu gosto, mas o espaço não
do metal. Como surgiu a ideia do programa e daria, vou citar algumas pra representar
como consegue se manter há tantos anos no todas: Dominus Praelii, Hellish War, Hibria,
ar? Fire Strike, etc.. etc...,claro que eu gosto de
outros estilos tambem,mas o preferido é o
Olha, eu não acho que o Metal Heart seja Metal Tradicional.
uma referência, mas sim mais o programa pra
fortalecer a cena, fico extremamente FF - Já pensou em lançar um cd com o THE BEST
OF METAL HEART?
orgulhoso se alguém pensar assim, isso me
Eu tenho algumas coletâneas lançadas, não de
motiva muito, espero que mais pessoas forma oficial que são: Traditional Heavy Metal
tenham a oportunidade de criarem mais Collection - Volumes 1,2,3,4 e 5 Hard Rock Power -
programas para que o metal possa ter o Volumes 1 e 2 Eternal Classic Rock - Volume 1 Love
devido respeito que sempre mereceu. Metal - Volumes 1 e 2 Extreme Series - Death Metal -
Volume 1 Women in Metal - Volume 1
FF - Quais foram às entrevistas mais
marcantes/ FF - o que acha de nosso trabalho de
Não é demagogia, mas todas as entrevistas divulgação do metal nacional nos blogs e
foram, são e serão marcantes pra mim,
grupos do face book? Eu acho sensacional o
porque além de conhecer as bandas
trabalho de divulgação do metal nacional nos
pessoalmente, tenho a oportunidade de blogs e grupos do facebook,são ferramentas
mostrar e valorizar seus trabalhos, fazer muito importantes que todos têm acesso no
amigos, mesmo porque eu adoro fazer isso. mundo todo, só depende de cada um querer
se aprofundar e apoiar o metal.
FF - E o Renato Orsi o que curte? Quais são
suas bandas nacionais preferidas? FF -. Uma frase que define o metal? Heavy
Metal é a vida, e vou ver essa vida pra
Meu estilo de som predileto é Metal sempre.
Tradicional, eu poderia citar dezenas de
https://myspace.com/masturbat
orband
http://www.metal-
archives.com/bands/Masturbat
or/13138
RECENTEMENTE VOCÊS SE https://www.facebook.com/pag
APRESENTARAM AQUI EM BEBEDOURO. QUAL FOI es/Masturbator/166510710075
SUA IMPRESSÃO SOBRE A CIDADE E O SHOW? 382
Fomos muito bem recebidos, Bebedouro é
uma cidade acolhedora essa foi a nossa impressão. Foi
um grande show, sem duvidas inesquecível com um
RIDER
CONVIDAMOS CÉSAR CAÇADOR, VOCALISTA DA BANDA PARA NOS DAR UM DEPOIMENTO
SOBRE A TRAJETÓRIA DESSA REVELAÇÃO DO METAL TRADICIONAL PAULISTA QUE EM BREVE ESTARÁ
LANÇANDO SEU CD DEBUT.
Olá, gostaria de estar agradecendo ao Paulão Atitude que tem dado um apoio pra gente que esta
rendendo bons resultados e também é o responsável por eu estar aqui escrevendo para vocês! A banda começou
após a dissolução da banda chamada Agincourt , a qual tocava alguns covers , na época o Gabriel ainda era o
vocal e o Lucas Couto estava há pouco tempo na banda, isso no inicio de 2011 .Nesse tempo a banda já estava
fazendo alguns poucos shows, a maioria das músicas já eram reproduzidas nas apresentações, mas ainda não
havia nenhum registro oficial. Foi ai que a banda resolveu gravar a EP que levou o nome de uma das composições
da banda, Streets Of Nowhere. Em outubro de 2012 o instrumental já estava gravado.
Eu conheci a banda nesse meio tempo, em uma casa de shows chamada Musicall Bar, em Guarulhos.
Lembro-me de ter assistido no máximo as quatro ultimas músicas, mas foi o bastante pra eu querer fazer parte
daquele projeto, a banda era fantástica! As composições a atitudes, o Gabriel era um bom vocal, mas eu senti que
eu fazia parte do grupo, que precisava estar ali em cima do palco com aqueles caras.
Quando iriam começar as gravações da parte vocal, o Gabriel deixou a banda por motivos pessoais.
Logo que fiquei sabendo de sua saída entrei em contato com o lukke. Em março fui chamado para um teste. E
haviam realizado testes com outros caras, até mesmo com uma garota amiga nossa que cantava numa runnaways
cover! E ai veio meu teste e uma semana depois eu estava dentro da banda da qual eu estava assistindo meses
atrás! Foi uma época meio tensa pra mim as dos primeiros ensaios e shows por conta de uma forte gripe que eu
peguei e durou meses, eu estava com certo medo de ter que sair da banda, pois ainda não tinha mostrado o que eu
podia fazer e estava praticamente impossível cantar algo, eis que um tempo depois, com apenas alguns meses de
experiência, entrei em estúdio e concluímos a EP no Lau estúdio, no Rochdale.
Com a formação da banda contando com Klébio Moura (baixo), Victor Oliveira (bateria), Fernando
Martins (guitarra), Lucas Couto (Guitarra) e eu, César Caçador (vocal), lançamos a EP, ainda que cada um tenha
suas inspirações pessoais, eu particularmente me baseio muito em bandas como Rainbow, Viper e Samson. A
banda tem como influência Cloven hoof, Grim Reaper, Virtue, Savage Grace, além do Maiden que acho que,
querendo ou não, acaba sendo uma grande inspirações para essas bandas dessa nova era do Heavy Tradicional
pelo mundo.
O lançamento de Streets Of Nowhere aconteceu no segundo semestre de 2013, num show junto a
grande lenda canadense, Exciter, rendendo boas vendas e boa repercussão, recebendo pedidos de vários Estados
brasileiros e até mesmo de fora do Brasil, lugares como Dinamarca, Itália, Argentina, Chile (onde saiu à primeira
resenha) e alguns outros lugares, infelizmente ainda não temos condições de estar mandando as cópias para
muitos lugares, pois acaba saindo muito caro, logo que só foi lançado aqui em São Paulo e por nós mesmo, mas já
estamos correndo atrás de distros e gravadoras para que esse “simples” pedaço de plástico possa correr o mundo!
Agora no começo do ano iremos começar a gravação do Debut que, além das quatro músicas presentes
no “SON”, haverá mais seis composições das quais tocamos ao vivo, tentaremos estar lançando um single com dois
novos sons pra banda não ficar estagnada por muito tempo sem material novo para os fãs!
Estamos com cada vez mais shows, acabamos de vir de três seguidos e continua por um bom tempo!
Logo estaremos colocando nossos planos de tocar no Sul em prática, estamos preparando um show novo para
esses e outros shows que estão por vir com algumas surpresas bem interessantes e sangrentas! Não percam a
oportunidade de nos ver ao vivo, e se você mora longe de São Paulo ou em outro lugar do mundo, logo estaremos
ai, nos veremos na estrada!
Dicas - CD DEMOS AGRESSIVE – DEATH AND CHAOS
FLAGELADOR & RUINS Esse cd-demo traz quatro pancadas Thrash Metal
totalmente influenciado pelos anos 80. Voc~e pode
Lançado no início de 2009 pelo selo curtir a demo inteira e entender do que estamos
Deathrash Armageddon do Japão, traz um som do falando:
Flagelador intitulado Anjo exterminador em parceria http://www.youtube.com/watch?v=F4bSdTcgjX4
com a Ruins da Alemanha. Como sempre a Complicado definir qual é o melhor som , mas a
Flagelador faz um som porrada e pesado que vale a primeira faixa - Spirit of Evil e a segunda - Death and
pena conferir. Para executar esse som a Flagelador Chaos estão prontas para figurar entre os clássicos
contou com Exekutor - vocal/guitarra, Selvagem – do underground nacional. Os integrantes da banda
baixo e Iron Fist - bateria são relativamente jovens, quando lançaram essa
demo tinham entre 15 e 16 anos. Em 2012 lançaram
o EP „The Legacy Ramains que demonstra a banda
ainda mais segura. Essencial para quem curte o
metal primitivo e agressivo como deve ser!
REXOR
Monge
Grata revelação essa banda do Ceará, o
som mescla Blackmetal com o grindcore, num
resultado surpreendente. O cd-demo foi lançado pela
Jazigo Distro. A demo é composta por 8 sons: 01
Descending Into The Deepest Abyss of the Self And
Deny the Creator of Lands and Seas - 02 The
Doctrine of Transcendental Invocation , 03 Buer,
Président de l'EnferNoir , 04 Code, Meditation and
Conduct in Entering the Inferior Realm , 05 The
Cryptic Exorcism of Peace and Joy , 06 From The
Profound Subterranean Winds , 07 ummoning the
Lords Of Tragedies Storm , 08 The Signal Of The Evil
Existence. A formação da banda é DAVID (bateria),
DANYEL (guitarra) e James (vocal). Destaco as
faixas 04 e 05 que realmente arrebentam qualquer
um que ousar ouvir a demo sem estar preparado para
a porrada! Para os amantes do metal tradicional brasileiros
Para conhecer o som da banda acesse: fica a dica do REXOR, esse cd-demo de 2008
http://www.youtube.com/watch?v=FQXyGXBfeKo apresenta cinco faixas fantásticas, com um
instrumental perfeito e vocal acima da média. A
banda era formada por
Adrian Fernandes Bass
Gleison Torres Drums
Wander Cunha Guitars
Wash Balboa Vocals
80
AEROMETAL – SÃO PAULO
http://rusfolder.com/34402451?ints_code=a11e2b469bbd2f06339eb22eb61adc5e
http://www.4shared.com/rar/OgSp5vvB/In_Memorian_-_1996_-_Insantifi.html
https://www.facebook.com/barata.cichetto?fref=ts
ESPECIAL PRAÇA DO ROCK
“ A praca do
rock foi um grande palco para as bandas
de garagem, talvez um dos poucos locais
onde o rock brilhava para as pessoas de
verdade. A historia do rock do Brasil nos
anos 70 e 80 foi escrita pelo seu grande
idealizador Dalam Jr que sempre deve
ser reverenciado e agraciado de
reconhecimento. Conheci muitas Bandas
e vivi muitas experiencias que estao
tatuadas em minha alma para sempre, a
Praça do rock foi um marco, uma
bandeira que ate hoje desafia o nosso
peito a própria morte! E és belo, és forte,
impávido colosso E o teu futuro espelha
essa grandeza! “
WAGNER ANARCA
“ Ainda estou lá! Vivi grandes momentos na Praça do Rock, me recordo muito do show do Platina, onde Daril Parisi com uma
técnica fenomenal me deixou impressionado e o Harppia,, pois ver aquela banda ao vivo com sua formação do A FERRO E
FOGO foi determinante para minha escolha pelo metal rock brasil como o melhor do mundo! Nesse dia eu
estava acompanhado de dois grandes amigos, o Nelson e o Betão! Realmente foi uma tarde
inesquecível.”
Paulão Atitude
RICARDO RAVACHE
A Praça do Rock é uma das melhores
lembranças que tive a sorte de participar. O local era
mágico: a Concha Acústica do Parque da Aclimação,
em frente a um lago e cercado de área verde. Como
se tratava de um evento gratuito, ao ar livre, que
durava o dia inteiro, atraía um grande público. Até
pessoas que não conheciam, acabavam se
envolvendo e gostando das bandas que se
apresentavam. Lembro que o palco tinha um bom
tamanho e a qualidade do som era bem satisfatória
mas, o que realmente importava era o trabalho
conjunto dos idealizadores (Dalam, Orlando,
Bonadia...) e as bandas, que representavam o
movimento do novo estilo que estava se firmando no
Brasil, o Heavy Metal. Sem dúvida foi um marco na
história do nosso querido Metal. O único senão é a
falta de registro em vídeo e áudio dos eventos.
Cheguei a ver algum registro muito amador, nos anos
2000, mas também muito rápido. Questão de
segundos. Quem sabe alguma boa alma tenha
registrado e queira disonibilizar? Para as garotas,
beijos angelicais e para os rapazes, abraços fraternais.
EU ESTAVA LÁ ... Imagina um lugar paradisíaco (como
VALMIR RUFF é o parque até hoje), muito sol,
temperatura na casa dos 30º,
garrafas de batida de amendoim,
coco, morango, conhaque, 51 e
óbvio... Nuvens de fumaça entre uma
árvore e outra, com muito som
rolando nas caixas entre uma banda e
outra, alias quando uma banda
finalizava seu set parecia que nunca
mais a outra entraria, tamanho a
demora em regular (ou esperar
As tardes de Domingo ... esfriar) os amplias novamente.
Mas a demora era válida, afinal tinha
Final dos anos 70 e começo dos 80,
somente: Centúrias, Sálario Mínimo,
gerações distintas com um único
ideal, ouvir o velho e bom Rock’n' Abutre, Made in Brazil, Vírus,
Avenger, Santuário, Excalibur,
Roll. Isso era a lendária Pça do Rock
que ocorria no último domingo de Mammoth... E outras que a idade não
cada mês no Parque da Aclimação SP, me permite lembrar; aquilo era
mágico, praticamente todos cantando
lá pintava aquelas figuras carimbadas
da Fofinho, Led Slay (ambos do em português o que facilitava ainda
mais a compreensão do público,
Tatuapé), Rainbow Bar (do
Jabaquara); Sendo assim tínhamos os pouquíssimas pessoas tinham o
amantes de Deep Purple, Led domínio do inglês, bem diferente de
hoje!
Zeppelin, garotas que eram a própria
Todas essas bandas tiveram registros
encarnação de Janis Joplin, é claro os
no SP Metal 1 e 2 , bem como
“Malucos Beleza” que sempre
trabalhos solos . Aquela transição
mandavam um ... Toca Raul!
E a galera mais nova até mesmo pela nascia com um DNA tão bom que 30
anos depois a grande maioria está na
idade sempre sedenta em novidades
ativa e os que não estão são
(no qual eu estava incluso), pessoal
lembrados com muito respeito como
que já ouvia ou tinha ouvido falar em
Venom, Exciter, Slayer, Voivod... símbolo do nascimento do Metal no
Alias chamar isso de Rock era uma Brasil! Vale lembrar que o evento
ocorria graças ao empenho dos Sres.
ofensa para os mais conservadores,
imagina comparar essas bandas com Celso Barbieri, Dalam Jr... entre
outros Dinossauros!
Scorpions, AC-DC, Purple e
Long Live Rock!
Whitesnake; o que quero dizer é que
rolava um nariz torto entre as duas
gerações, mas não passava disso
todo mundo era maluco e filhos do
Rock!
Bestialwar: o ponto de partida para o underground (oldschool).
SAMUEL OUTSIDER
A banda mater do que é conhecido hoje como oldschool, o estilo mais subversivo entre as bandas do metal extremo,
é sem duvida o BESTIALWAR (Franca-SP). Formada por ninguém menos que Sidinei Slaughterman (guitar.), o mitológico
Paulo Necros Blasphemer e Cesar Matidieri que mais tarde formaria com Leonardo o Mayhen Decay Cudgel. Ao contar
brevemente a história dessa banda pioneira estaremos contando também a história da oldschool.
Existia uma grande vontade de fazer seu som, mas as limitações iam além da grana curta (a maioria eram operários
e empregados em diversos setores). A dupla jornada trabalho e estudos impossibilitava a dedicação ao aprendizado de um
instrumento musical. No início era uma regra saber tocar muito bem para formar uma banda de respeito e isso exigia uma
formação musical mínima. Contra tudo, o BESTIALWAR abriu caminhos. Mostrou que para fazer um som sujo e podre não
era preciso dedilhados e outras “frescuras”. Ganhou respeito por isso e se tornou a mais suja e podre banda DEATH METAL
que nasceu.
Naqueles tempos, A maioria das bandas que surgiam pensavam como seria o primeiro disco, caso chegassem lá,
mas não o BESTIALWAR. Era o tempo do movimento do ABC com as bandas BLASPHEMER, NECROMANCIA, COVA, MX,
BAPHOMET e outras que não eram do ABC, mas da cidade de São Paulo e que eram importantes como KORZUS,
GENOCÍDIO, DESASTER e no interior, SONS OF WAR (Bebedouro - SP), GUERRILHA e HOMICIDAL (São José do Rio
Preto-SP), VIOLÊNCIA (Americana-SP) sem dúvida aquelas duas que eram certamente as mais importantes, VULCANO
(Santos-SP) e ATTOMICA. (São José dos Campos - SP).
A postura do BESTIALWAR em fazer um som com recursos praticamente inexistentes foi significativa, afinal era a
primeira banda que rompeu com essa “musicalidade” das bandas HEADBANGERS. Ela foi o marco inicial para o surgimento
do NECROVOMIT, MORBID NOISE, DESGRAÇA, E.A.C e HOUSE OF MADNESS de São José do Rio Preto-SP,
NECROBUTCHER (Florianópolis-SC), PSICHOPATIC TERROR, NUCTEMERON (Santa Maria-RS), TRUCIDATOR (Lauro
de Freitas-BA), GENITAL INFECTION (João Pessoa-PB), CHRIST‟S DEATH (Fernandópolis-SP), ROTTEN ANGEL
(Londrina-PR), FECALOIDE, BESTHOVEN do Gama-DF, INFERNAL NOISE (Ribeirão Preto-SP), G.O.P (Uberaba-MG)
DESNUTRIÇÃO (Mirassol-SP) MAYHEN DECAY CUDGEL, INFANTRICIDE E MAYHEN DECAY CUDGEL, que tem suas
raízes nessa banda pioneira do underground (old school) e tantas outras.
NOSSA SÉRIE DE ENTREVISTA DE GRANDES NOMES DA CENA RECEBE HOJE O GRANDE BILLY,
HISTÓRICO NA CENA PAULISTA POR PARTICIPAR DA BANDA MAMMOTH, ELE NOS APRESENTA
UM POUCO DE SUA HISTÓRIA .
Billy, quando começou a se interessar pela música Nelson Mota e Julio Barroso. Não poderia esquecer
e quais foram suas primeiras paixões no mundo do show histórico dos Mutantes e Terço tocando
rock? Beatles no Teatro Municipal de São Paulo em
1978.
O Rock me pegou praticamente no Berço, Nos fim dos anos 70 e inicio dos 80, Uma coisa
Influencia total da família. Meu Avô materno e muito gostosa que lembro, era o encontro aos
meus tios eram músicos, muitas festas com musica domingos no Metrô São Bento, com pessoal do
em casa desde criança, cresci respirando essa Rock de SP, shows gratuitos, de Rock e MPB.
atmosfera musical. Festivais da Record e Globo, eu Os Anos 80, muita banda nova surgindo, existiu
vi Mutantes e Raul Seixas, nem entendia o que um movimento que aconteceu naturalmente, feito
estava acontecendo, rs pelo próprio pessoal que queria tocar, foram
criadas alternativas. No ABC Paulista em 1983 a
No Rock o embrião foi um disco que ganhei uma banda Karisma gravou o primeiro disco de Heavy
Coletânea de Rock n Roll da K-tel, com Bill Haley, metal Nacional cantado em Inglês. Incentivaram e
Little Richard, Jerry Lee Lewis, Cubby Checker, influenciaram várias bandas, Antonio Celso
Trashmen etc., e meu tio me deu o Álbum Branco e Barbieri produtor de shows, havia trabalhado com
a Coletânea Rock n Roll Music dos Beatles, em Patrulha do Espaço e Mader In Brazil, organizou
1974 um amigo da Escola me apresentou os discos vários shows no Teatro Lira Paulistana, o SP Metal
Brack Sabbath, Bloody Sabbath, Zeppelin Vol. 04, Festival que foi superimportante na cena, e muitos
e Creedence Pendulun, ouvia Beatles no programa outros, SESC etc. Os Shows da Praça do Rock no
do Big Boy e por ai aconteceu tudo, rs. parque da Aclimação, idealizado pelo Dalam Jr, na
Em casa minha mãe ouvia muito Mutantes e Terço, TV, as bandas tocavam no Fabrica do Som, e Som
eu tive esse privilégio, não tive como fugir, rs. Pop da TV Cultura e no rádio a divulgação era feita
pela FM 97 que era fortíssima com vários
Que lembranças tem da cena paulista no final dos programas de Rock, Sessão Rockambole o Beto
anos 70 e inicio dos anos 80? Peninha, e o Backstage do Vitão Bonesso, no fim
dos anos 80, Reynação do Leopoldo Rey e na 89
FM o Comando Metal do Walcir Chalas. Após o
Rock in Rio de 1985 a coisa ficou bem mais forte.
Uma cena totalmente Underground e riquíssima
musicalmente a meu ver. Os Locais pra tocar eram
poucos, não existiam muitos bares como hoje em
dia, e as banda faziam muitos shows juntos, eram
muito unidas unidas nesse ponto. Os locais eram
Rainbow Bar, Black Jack, Teatros, raramente Sesc
Nos anos 70 tudo era novidade, as bandas tocavam e Centro Cultural, e os clubes Fofinho, Led Slay.
muito em Teatros, e nas Casas de Rock, Salões,
tipo Sberoc, Fofinho Rock Club, Templo do Rock, FF -. Qual foi sua primeira banda? Como entrou
Led Slay. Shows no parque do Ibirapuera. Made in para a Mammoth?
Brazil lançando Pauliceia Desvairada no Teatro
Municipal de São Paulo, Joelho de Porco tinha Nós montamos a banda MAMMOTH em 1984, na
uma atitude mais Punk Rock, um Som pesado, verdade eu e Cesar Achon sempre estivemos juntos
Rock n Roll pra caraca, super divertido. Não desde a primeira banda. Em 1980 a gente montou
existia bandas cover, porem as bandas de Baile uma banda pra participar de um Festival de Escola,
tocavam muito Rock, AC CD, Sabbath, Led banda os LARANJAS, rs a banda durou um ano,
Zeppelin, Yes, Purple, Creedence, Beatles e com a saída de dois músicos, baixista e baterista,
Stones, etc. nos unimos à banda PERFORMANCES dos
A banda Made in Brazil, Oswaldo Vechione, irmãos Ricardo e Reinaldo Moreno, com músicos
organizava festivais com varias bandas, isso era virtuosos, com uma pegada Jazz rock, Progressiva
bem legal porque possibilitava a gente a ver o que e Rock n Roll, tempos depois os irmãos saíram da
tava acontecendo no momento na cena rock. Outra banda pra montar outro time e tocar Heavy Metal,
casa importantíssima onde aconteceram muitos eu e César nos unimos aos músicos da Banda
Shows históricos, A Pauliceia Desvairada do EXTREMOS, de Ney Castro e Gil Magalhães. Em
1984 eu sugeri a mudança do nome da banda para Eu sempre frequentei muito os shows das outras
MAMMOTH, por que tinha mais a ver com o Som bandas, tinha amizade com todos, estava sempre
que estávamos fazendo. Um som mais forte e antenado no que estava acontecendo, o pessoal do
pesado. Rock era muito unido, isso facilitava e por esse
motivo sempre éramos convidados a tocar por ai.
FF - Como foi a experiência de ter gravado um Aliás, o Mammoth era uma banda que topava tudo,
single que hoje é disputadíssimo pelo metal aceitava os desafios, tendo uma mínima estrutura,
maníacos? o som rolava. Nos anos 80 era assim, e a gente se
submetia porque queríamos tocar.
Foi muito bom, porque o disco ajudou muito a Foi uma honra poder dividir o palco em Festivais e
divulgar a banda fora de São Paulo e abriu muitas Shows memoráveis com as bandas AVENGER,
portas pra gente, valorizou muito a banda, Nós KARISMA, A CHAVE DO SOL, SALARIO
fomos convidados por um amigo, Leandro MINIMO, KORZUS, AVE DE VELUDO, VIPER,
Rodrigues da Fucker Records pra fazer o Single em AEROMETAL, PERFORMANCE’S e
parceria, a gente custeou a gravação no Studio EXCALIBUR, MADE IN BRAZIL,
Vice Versa e a Fucker Records prensou o disco e CENTURIAS, e etc. bláh, bláh, bláh,!!!. rs
capa, foram feitas 1200 cópias.
FF - Após sua passagem pelo Mammoth qual foi o
direcionamento de seu trabalho musical? O que faz
hoje em dia?
Eu cantei em algumas bandas covers por diversão,
nada mais que isso. Trabalhei produzindo alguns
shows com bandas de amigos e dando acessória e
divulgação para as bandas, sempre que possível.
Sempre curti e trabalhei como fotografo e vídeo
cinegrafista, filmei muitos shows das bandas,
FF - Ainda mantém contato com os músicos do unindo o útil ao agradável.
Mammoth?
Basicamente esses discos são essenciais pra Acredito sim, O Rock atingia a juventude em cheio
começar, mas tem muita coisa boa de fora dessa e reunia grandes públicos, e o jovem pela rebeldia
lista com certeza. natural colocava a boca no Trombone através do
MADE IN BRAZIL I e Jack Estripador - O Rock, mas sempre existiram em todos os gêneros
TERÇO -Criaturas da Noite / MUTANTES – Tudo musicais, Caetano e Geraldo Vandré que o diga, e
foi feito pelo Sol/ TERRENO BALDIO / JOELHO continua acontecendo graças a Deus com o povo
DE PORCO 1554 SP Hoje, / RAUL SEIXAS – indo pras as ruas felizmente.
Novo Aeon e Abre-te-Sésamo /CASA das
MÁQUINAS -Lar de Maravilhas e Casa de Rock
/GOLPE DE ESTADO-IV Golpe / A CHAVE DO FF - Uma mensagem para nossos leitores. Muito
SOL/ SALÁRIO MINIMO -Beijo Fatal - / obrigado por atender nosso pedido!
PATRULHA do ESPAÇO /Primus Interpares/
ROBERTINHO de RECIFE-Metalmania / CARRO Agradeço a vocês do Grupo HMRB, pela
BOMBA/Nervoso/ KARISMA-Sweet Revenge / oportunidade de me expressar e contar algumas
HARPPIA -A Ferro e fogo / BARANGA – 5º dos histórias, a atenção e o carinho. Acreditem no
Infernos /PEDRA-PEDRA II/ Sonho, se você tem uma banda vai pra cima, não
deixe a chama apagar, tudo passa muito rápido,
mas é muito bom, rs.
FF-. O que achou de nosso grupo HISTÓRIAS DO Agradecimentos especiais às pessoas que tornaram
METAL ROCK BRASIL? possível a trajetória do MAMOTH e por tudo que
aconteceu:
Achei muito legal a iniciativa, parabéns, é uma Luiz Teixeira baixista do Avenger, e Antonio
chance de aprender sobre a história e se atualizar Celso Barbieri pela força inicial e vários Shows
no que tá acontecendo, trocar ideias com os amigos produzidos p/ Banda, Beto Peninha da Sessão
dividir nossos conhecimentos. Rockambole/FM 97,7, Leandro Alves e André
Carvalho da Fucker Records, Luiz Calanca pelos
FF-. Que discos de bandas nacionais preservou em Apoios, patrocínios nas propagandas, Dalam Jr da
sua coleção? Praça do Rock e aos amigos da Banda, César
Achon, Ney Castro e Gil Magalhães (im Mem.).
Sempre fui fã do Som nacional, tenho tudo aqui o
FLYERS
É GALERA, TEVE TEMPO QUE AS CARTAS ERAM O ÚNICO MEIO DE COMUNICAÇÃO
ENTRE AS BANDAS E PARA SE FAZER CONHECIDA AS BANDAS RECORRIAM A
DISTRIBUIÇÃOD E FLYERS, CONHEÇA ALGUNS EXEMPLOS:
Ajude a preservar a memória do metal rock Brasil, se tiver flyers mande para paulãoatitudedistro@gmail.com
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