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Procedimento Operacional PO-LT-007 Página
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PRÉ-MONTAGEM E MONTAGEM DE ESTRUTURAS ESTAIADAS E
AUTOPORTANTES
1. OBJETIVO ............................................................................................................................................................. 3
2. CAMPO DE APLICAÇÃO ........................................................................................................................................ 3
3. REFERÊNCIAS, TERMOS E DEFINIÇÕES .................................................................................................................. 3
3.1. REFERÊNCIAS........................................................................................................................................................ 3
3.2. TERMOS E DEFINIÇÕES ......................................................................................................................................... 3
4. FUNÇÕES, RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES ................................................................................................ 3
5. DESENVOLVIMENTO............................................................................................................................................. 3
5.1. PRÉ-MONTAGEM ................................................................................................................................................. 5
5.1.1. Torres Autoportantes .................................................................................................................................. 5
5.1.2. Torres Estaiadas .......................................................................................................................................... 5
5.2. MONTAGEM - TORRES AUTOPORTANTES ............................................................................................................ 7
5.2.1. Torre Tipo "Raquete" .................................................................................................................................. 9
5.3. MONTAGEM DE TORRES ESTAIADAS .................................................................................................................. 10
5.3.1. Torre Tipo "Cross Rope" ............................................................................................................................ 14
5.3.2. Torre Tipo "monomastro" ......................................................................................................................... 15
5.3.3. Cabo Backup para Estais ........................................................................................................................... 15
5.4. REVISÃO DE MONTAGEM ................................................................................................................................... 16
5.5. GIRO E PRUMO .................................................................................................................................................. 17
5.5.1. Revisão de Giro e Prumo ........................................................................................................................... 17
5.5.2. Conferência de Giro e Prumo .................................................................................................................... 17
5.6. FLAMBAGEM ...................................................................................................................................................... 18
5.7. MEDIDAS DE SEGURANÇA .................................................................................................................................. 19
6. DISTRIBUIÇÃO .................................................................................................................................................... 24
7. ARQUIVO ........................................................................................................................................................... 24
8. HISTÓRICO DAS REVISÕES .................................................................................................................................. 24
9. ANEXOS.............................................................................................................................................................. 25
10. OBSERVAÇÕES ................................................................................................................................................... 25
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PRÉ-MONTAGEM E MONTAGEM DE ESTRUTURAS ESTAIADAS E
AUTOPORTANTES
1. OBJETIVO
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se a todas as obras de Linhas de Transmissão das empresas do Grupo CYMI no Brasil.
3.1. REFERÊNCIAS
5. DESENVOLVIMENTO
Antes do início da atividade, deve ser feito o reconhecimento do local da implantação da estrutura, indicando o
método de levantamento proposto para cada uma das estruturas.
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PRÉ-MONTAGEM E MONTAGEM DE ESTRUTURAS ESTAIADAS E
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A montagem das estruturas deve ser feita com base nas especificações técnicas e nos projetos aprovados.
Para ser iniciado o serviço de montagem, a fundação deve estar concluída e a ferragem da torre encontrar-se no
local. O prazo mínimo para o início da montagem, após a conclusão da base de concreto atender 70% do FCK
As peças das estruturas não devem ficar em contato direto com o solo. Pode-se utilizar tocos de madeira
provenientes da supressão vegetal para nivelamento das partes pré-montadas desde que com a autorização por
escrito (de acordo) do proprietário.
No caso de pré-montagem por partes, as peças devem ficar sobre uma superfície de apoio sobre toco de madeira
de forma que a estrutura metálica apoie na superfície plana do toco para evitar torções, desalinhamento ou
contaminação com barro ou outras substâncias estranhas à estrutura.
Nas áreas cultivadas, o espaço a ser utilizado deve ser o mínimo indispensável. Se necessário será adotado o
sistema de montagem totalmente manual.
As peças componentes da seção horizontal inferior do corpo das torres devem receber seu aperto final após a
seção ter sido montada e nivelada. Os demais parafusos e porcas das torres devem ser apertados apenas o
suficiente para manter a estrutura estável, porém de maneira que os elementos não fiquem fracos e sujeitos aos
riscos decorrentes da ação de ventos fortes ou alguma classe de vibração, comum a todas as estruturas com
possíveis danos aos perfilados e parafusos. As diagonais principais devem ser apertadas completamente apenas
quando do ajuste final. O aperto final será dado com o torque indicado nos projetos.
Os parafusos, degraus e escadas devem ser instalados na mesma posição relativa em todas as estruturas
conforme especificações do projeto.
Os montadores devem utilizar obrigatoriamente os degraus, sendo proibido o escorregamento pelas treliças, o
que pode provocar um acidente, além dos danos à galvanização.
Para o içamento das seções das torres deve ser considerado o peso da peça a ser içada, a capacidade de carga
do equipamento e as condições de estabilidade do terreno para não sobrecarregar qualquer componente com
esforços maiores que aqueles para os quais foram projetadas, inclusive as fundações quando usadas como ponto
de apoio provisório.
As peças devem ser manuseadas de modo a evitar empenamentos e avarias na galvanização; não devem ser
movimentados com estropos metálicos nus, somente os revestidos com cordas.
Qualquer defeito de fabricação das peças ou danos causados às mesmas deve ser comunicado imediatamente
ao Encarregado de Montagem para que se decida pela correção no campo ou devolução para substituição.
Sempre que possível, deve-se evitar o emprego de perfilados recuperados. Somente em casos extremos de
comprovada impossibilidade de substituição de peças, se fará a retificação, desde que a peça submetida a exame,
não mostre sinais de enfraquecimento no ponto considerado, sendo eliminada a possibilidade de retificação em
pontos da aba próximos a furação.
Os furos abertos ou alongados no campo deverão ser retocados com tinta anticorrosiva (CRZ), de comprovada
eficácia, antes das conexões serem executadas.
Os calçados dos montadores não devem ter em seus solados, peças metálicas que possam arranhar a
galvanização (salvo quando recomendado pelo SESMT).
As estruturas devem ser montadas, aprumadas ou niveladas e alinhadas com relação ao eixo da linha.
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Os ajustes finais dos parafusos e porcas serão feitos convenientemente, sendo exigido o uso de chave
dinamométrica, respeitando-se rigorosamente os valores de torque máximo e mínimo, conforme indicados em
projeto, após este aperto e sua revisão, será processado o bloqueio das porcas, com a colocação de palnuts ,
sempre que possível à instalação das porcas deverá ser feita do lado externo das peças quando os parafusos
estiverem em posição horizontal, e para baixo quando os mesmos forem verticais ou com acentuada inclinação.
Os palnuts deverão ser apertados de ⅓ a ½ volta, após terem encostado nas porcas. Durante o aperto, deve ser
feita uma cuidadosa verificação quanto ao encaixe das peças de modo a se evitar deformações e tensões
indesejáveis.
As estruturas de alinhamento devem ter seu eixo transversal na direção perpendicular ao eixo da linha de
transmissão, enquanto para estrutura em ângulo, seu eixo longitudinal deve coincidir com a bissetriz do ângulo
da Linha.
Após o reaperto final de todos os parafusos, deve-se verificar o aperto de pelo menos 15% de toda as porcas
escolhidas aleatoriamente.
5.1. PRÉ-MONTAGEM
A pré-montagem das estrutura metálicas para torres do tipo estaiada e autoportante deve ser feita de acordo
com os desenhos das torres, lista de construção e especificação técnica de construção.
Antes do ínicio da pré-montagem o Encarregado de Montagem analisará os projetos, lista de construção e
especificações de técnica de construção.
Executar a pré-montagem das seções no solo, armazenando sobre madeira para evitar o contato com o solo e
aderência de sujeiras, armazenando de forma a facilitar a montagem.
As torres poderão ser pre-montadas para montagem do tipo manual ou com a utilização equipamentos.
5.1.1. Torres Autoportantes
A equipe, de posse das ferramentas, equipamentos e acessórios necessários, ao chegar ao local da montagem,
deve dar início às atividades executando as seguintes etapas:
• Abrir os feixes de estruturas metálicas, deixados próximos à fundação.
• Selecionar as peças, separando-as e organizando-as em conjuntos (pés, extensões, montantes, viga,
mísulas, dentre outros).
• Montar os subconjuntos, no chão apoiados sobre tocos de madeira, conforme orientação do chefe de
turma.
5.1.2. Torres Estaiadas
A montagem das estruturas estaiadas poderá ser peça por peça, por seções, ou ainda por pré-montagem
completa no solo, seguida de levantamento.
Antes do início da montagem deve-se montar uma praça de montagem em seu canteiro de obras, para que sejam
testados os processos propostos, utilizando uma das torres de maior altura.
Para a pré-montagem da estrutura completa no solo, os seguintes itens devem ser observados:
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• Os mastros das estruturas devem ser montados em seções com os parafusos apertados em cerca de 50
% do aperto final, até que duas seções estejam perfeitamente alinhadas. Só então os parafusos da
primeira seção deverão ser totalmente apertados e assim sucessivamente até à completa montagem dos
mastros. Executa-se, em seguida, a montagem da trave. O torque dos parafusos poderá ser controlado.
• Deve ser observado um espaçamento uniforme nas interligações dos montantes pelo cobre-juntas.
• Após a correção de alinhamento no solo, os parafusos e as porcas deverão ter seu aperto final ainda no
solo, antes da montagem vertical propriamente dita.
• É recomendável que o içamento através de máquina (Guindaste) seja executado com os cabos dos estais
já fixados à estrutura.
• Deve ser obedecido um tempo de aproximadamente 10 minutos, entre o início do levantamento e o
posicionamento para encaixe na fundação.
• Em terreno planos, não existe risco de colocar tocos deitados, ficando a área de apoio com a estrutura
menor, mas em áreas íngremes, deverá ser “escavado” ou cortado o toco para sempre ficar “em pé”
garantindo que a área de apoio seja a maior possível.
• Em terrenos não planos, que sejam fincados postes (mourões) de eucalipto (12cm a 15cm de diâmetro)
com 1/10 da altura do mourão em distância de entre 6,00mt a 8,00mt metros.
• Os postes deverão ser fincados pela parte de dentro e sempre na parte posterior a quadros de
fechamento de torre/extensão garantindo assim que caso a torre venha “escorregar” os postes farão um
esforço ao contrário de sustentação, mantendo a estrutura no lugar.
Desenho esquemático
Distancia entre 6,00mt a 8,00mt CORTE AA
Mourão de fixação
ø12 a 15cm
A
Toco
de sustentação Frofundidade
50cm
• Não é permitido o corte de árvores, na faixa de servidão e suas laterais, para uso da madeira para apoio
das estruturas metálicas para montagem. Exceto quando a madeira é exótica e proveniente do mesmo
corte da faixa.
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Exemplo de Uso inadequado de madeira suprimida para apoio das estruturas metálicas.
Iniciar a montagem das torres, respeitando o prazo ou resistência mínima estabelecidos em projeto ou
especificação técnica das fundações de concreto.
Nesta etapa, o sincronismo da atividade deve ser planejado para que a atividade ocorra em equilíbrio com a
segurança para os montadores que conduzem os mastros auxiliares, principalmente os que ficam nos pés dos
mastros comandando o deslocamento deles. Durante esta manobra, todos os montadores da equipe devem estar
usando cinto de segurança tipo paraquedista com talabarte “Y”.
A montagem deve ser iniciada conforme as etapas a seguir:
• Durante a execução dos serviços em altura na torre (acima de 2m), todos os montadores devem usar
cinto de segurança tipo paraquedista com talabarte em “Y”.
• Para a montagem da estrutura é fundamental a utilização dos gabaritos previstos.
• Instalar os montantes dos pés utilizando um sistema de estaiamento adequado.
• Utilizar o sistema de mastro auxiliar (falcão) com roldanas e cordas de seda para a montagem progressiva
da torre.
• Fixar o mastro auxiliar (falcão) à estrutura, com cordas de seda, de acordo com a sequência da
montagem, observando o posicionamento correto para sua fixação, a fim de evitar o empenamento das
peças.
Durante o içamento das peças, utilizar uma corda guia controlada por um ou mais montadores no solo, para
evitar choques entre as peças içadas e a estrutura.
• Içar os componentes da torre até suas posições correspondentes e ajustá-los utilizando-se chaves espinas
e aparafusá-los corretamente.
• Colocar os parafusos com as porcas posicionadas de acordo com o item 5.1.
• Dar o aperto nas porcas dos parafusos das peças principais dos conjuntos estruturais.
• Montar na sequência, a complementação dos pés, as extensões e o corpo básico quando houver.
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As peças componentes da seção horizontal inferior do corpo das torres autoportantes deverão receber seu
aperto final após a seção ter sido montada e nivelada. Os parafusos das demais peças deverão ser apertados
apenas o suficiente para manter a estrutura estável, porém de maneira que os elementos não fiquem soltos e
sujeitos aos riscos decorrentes da ação de ventos fortes ou algum tipo de vibração, que podem causar danos aos
perfilados e parafusos. Atenção especial deve ser dada no aperto dos parafusos das cobre-juntas, próximo ao
aperto final, de modo a não permitir movimentação das peças.
Com os mastros auxiliares (falcão) fixados no delta montado, içar e montar as mísulas superiores utilizando um
sistema de estaiamento de acordo com as características da torre, para içamento das mísulas inferiores utilizar
como apoio as mísulas superiores já montadas.
Para içamento e montagem dos pés das torres autoportantes, utilizar os seguintes sistemas de estaiamento:
Pés com altura até 6 metros ou torres leves:
• Em um ponto do montante, fixar dois estais de corda de seda, formando um ângulo entre eles de
aproximadamente 30º (trinta graus) e ambos inclinados aproximadamente 45º (quarenta e cinco graus)
em relação à estrutura.
Pés com altura superior a 6 metros ou torres pesadas:
• Instalar no montante, um estai de cabo de aço com um tirfor de 1.500 kg ou de maior capacidade, na
direção diagonal e sentido externo às fundações, inclinado aproximadamente 45º (quarenta e cinco
graus) em relação à estrutura;
• Instalar também no montante, dois estais de corda de seda, na direção transversal (90º) ao cabo de aço
e nos dois sentidos externos, ambos inclinados aproximadamente 45º (quarenta e cinco graus) em
relação à estrutura.
Os cabos de aço auxiliares que cumprem a função de estai devem ser instalados no momento de montagem da
torre, se não for possível instalá-lo no momento de montagem, estes serão instalados antes de iniciar a atividade
de Giro e Prumo (em caso de impedimento apresentar justificativa para não ter instalado os estais na montagem).
Em terreno planos, não existe risco de colocar tocos deitados, ficando a área de apoio com a estrutura menor,
mas em áreas íngremes, deverá ser “escavado” ou cortado o toco para sempre ficar “em pé” garantindo que a
área de apoio seja a maior possível.
Em terrenos não planos, que sejam fincados postes (mourões) de eucalipto (12cm a 15cm diâmetro), com 1/10
da altura do mourão em distância de entre 6,00 a 8,00 metros.
Esses postes deverão ser fincados pela parte de dentro e sempre na parte posterior a quadros de fechamento de
torre, extensão ou pés, garantindo assim que caso a torre venha “escorregar” os postes farão um esforço ao
contrário de sustentação, mantendo a estrutura no lugar.
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Toco
de Sustentação
Profundidade
50cm
Em situação de montagem onde o material que compõe os solos for rocha, poderá ser utilizado estaiamento da
parte que integra a estrutura através de corda de seda ≥ 16mm até o ponto onde oferecer cravamento de
“estacas piquetão” em aço Cantoneira 10cm x 10cm x 1,00mt comprimento espessura ≥6 milímetros.
Não poderá ser utilizado vegetações florestais ou arbóreas do local como ponto de amarração.
Na montagem da parte superior do Delta, fixar os mastros e instalar estais. (Figura 1);
Os mortos para sustentação dos estais, conforme tipo do solo, serão escavados com profundidade mínima 1,5
metros. É importante a verificação do local para a instalação dos mortos, observando sempre a natureza do
terreno, a topografia, cursos de água pluviais, etc.
Poderão ser utilizados os gabaritos fornecidos pelo fabricante.
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PRÉ-MONTAGEM E MONTAGEM DE ESTRUTURAS ESTAIADAS E
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Legenda:
1. Mastro de montagem - fixado na parte de baixo do Delta e fixado na parte superior com uma catraca;
2. Mastro de montagem (menor) - para içamento do fechamento do Delta;
3. Tifor/Catraca com lengada para impedir abertura do Delta;
4. Estais com cabo de aço com tifor/catraca fixados no solo em morto com profundidade mínima de 1,5 metro;
5. Catraca fixada no mastro de montagem (1) afirmando a ferragem da torre na hora do fechamento do Delta.
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Revisão 10 Data 04/04/2023 12 de 25
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seja posta em dúvida e possa colocar em risco a segurança dos colaboradores. As fações devem possuir teste de
resistência/carga atestado por profissional habilitado.
Os conjuntos de peças devem ser amarrados próximo ao ponto de gravidade e içados lentamente. Os conjuntos
de peças não devem ser movimentados sobre os colaboradores que estiverem trabalhando ao nível do solo, e
estes não devem transitar sob as cargas suspensas.
As peças devem ser organizadas (escaladas) no solo durante a pré-montagem, a partir da torre e afastando desta,
de forma que na operação de içamento, os colaboradores não fiquem expostos ao risco de queda de peças já
içadas ou em içamento.
As madeiras que servirão de proteção para as peças devem ser cortadas por operadores treinados em
motosserra.
No transporte e posicionamento de peças metálicas sobre calços de madeira, deve ser verificado o travamento
lateral destes calços sobrepostos a fim de evitar o deslocamento deste sob a peça evitando prensagem de
membros, que estejam posicionados próximos ao calço e a peça da estrutura.
Todos os equipamentos de guindaste devem ser aterrados independentemente de existir paralelismo com outra
linha de transmissão.
Antes de entrar em operação o guindaste, guinchos ou outros equipamentos de içamentos de cargas, o operador
deve verificar com o encarregado da atividade se todos os colaboradores estão longe do raio de movimentação
do içamento, mediante liberação do encarregado o operador então deve emitir sinais sonoros de advertência.
Previamente ao início da movimentação de carga deve haver na equipe apenas uma pessoa responsável por
orientar o operador, ele deve aceitar indicações e orientações de uma única pessoa ao efetuar o içamento,
abaixamento, translação, enfim qualquer movimentação de cargas. Ferramentas, peças, equipamentos,
acessórios etc., não podem ser atirados das estruturas ao solo, nem vice-versa, devem ser içados ou descidos
através de cordas.
Durante o içamento de peças através de cordas, é necessário que se utilize o sistema de arrevio, isto é, passar a
corda de içamento em uma roldana fixada ao pé da torre, de forma que o puxamento da corda pelos
colaboradores seja no sentido horizontal.
Inspecionar o travamento de carretilhas e amarração de estropos no pé da torre para o içamento de painéis.
É expressamente proibida a descida de colaboradores das estruturas deslizando nas treliças.
As cordas para içar peças devem ser de seda diâmetro ¾”. Estas cordas devem ser revisadas todos os dias e
trocadas quando apresentar desgastes e riscos à segurança.
É expressamente proibido descer a carretilha deslizando em queda livre (dando o bambo na corda). Os cintos de
segurança e talabartes devem ser revisados todos os dias e antes das atividades, verificando condições das
costuras, presilhas, se há cortes ou rasgos. Os cintos danificados devem ser imediatamente substituídos. Deve
ser usado o checklist de cintos conforme FORM-PG-SEG-005
Antes da subida na torre o Encarregado deve verificar junto à equipe se os montadores estão aptos, autorizados
e em condições físicas e psicológicas para executarem atividades em altura. Na escalada em torres deve ser
utilizado o talabarte Y, abertura 110 mm com o colaborador 100% conectado à estrutura. Deve ser observado o
procedimento para trabalho em altura PO-SEG-001.
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Em toda frente de serviço deve constar equipamento para salvamento e resgate em altura, além de equipe
treinada para tal.
Deverá ser feita inspeção das cordas utilizadas em resgate e linhas de vida e trava-quedas. Além do uso de cinto
de segurança com talabarte Y e talabarte de serviço deve ser feito uso de linha de vida e trava – quedas.
O talabarte deve ser fixado em local seguro, que sustente com segurança o peso do colaborador sendo tomada
a providência de não ser fixado em peças frágeis ou que por ventura estejam soltas. É importante que sempre
que possível o ponto de engate do talabarte esteja a uma altura superior ao do montado, para reduzir o fator de
queda caso esta acontece. O fator de queda é a relação da altura da queda sobre o tamanho do talabarte que
o trabalhador estiver portando, ou seja, a razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o
comprimento do equipamento que irá detê-lo.
Exemplo:
É importante que a relação do fator de queda seja sempre menos que 1 e nunca deverá ser maior que 1 (isto
significa que em uma queda o comprimento do talabarte será maior que a distante até ao solo, ou seja, o
colaborador atingirá o solo).
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Revisão 10 Data 04/04/2023 14 de 25
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Os capacetes devem ser bem ajustados à cabeça e seguros ao queixo através de jugular. Quando em
deslocamento (subida ou descida) nas estruturas, o colaborador deve ter suas mãos inteiramente livres de
ferramentas ou objetos que possam atrapalhar sua escalada na estrutura. Para o transporte de ferramentas ou
parafusos deve utilizar capangas e ou cordas auxiliares.
Os cabos de aço auxiliares que cumprem a função de estai devem ser instalados no momento de montagem da
torre, se não for possível instalá-lo no momento de montagem, estes serão instalados antes de iniciar a atividade
de Giro e Prumo (em caso de impedimento apresentar justificativa para não ter instalado os estais na montagem).
É terminantemente proibido o uso do rabo de macaco.
5.3.1. Torre Tipo "Cross Rope"
Figura 2
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Figura 3
Com o objetivo de garantir a segurança na instalação das torres estaiadas, deve ser aplicado um cabo de backup
de segurança nos estais até que as tensões definitivas estejam aplicadas e a torre esteja revisada e o giro, prumo
e flambagem feitos.
Figura 4
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Executar a revisão somente após a montagem total da torre e antes do início do lançamento dos cabos.
Para torres estaiadas, verificar a execução da pintura de identificação na cor amarela ou vermelha, para
certificação de que os acessórios do estai estão totalmente rosqueados na haste (+ 1cm) após a contra porca.
Figura 5
Verificar a posição e presença de todas as peças conforme descrito no projeto e se as mesmas apresentam
amassamentos, empenamentos ou lascamentos na galvanização, se constatado efetuar o reparo.
Utilizar os projetos e especificações técnicas para a revisão da torre, identificando tolerâncias de alinhamentos,
desníveis, verticalidade e torção da torre em relação ao eixo da linha quando especificado.
Verificar se os parafusos, porcas, arruelas e palnuts são os especificados em projeto, se estão na posição correta,
e se não apresentam amassamentos ou lascamentos na galvanização, se constatado efetuar o reparo.
Apertar os parafusos utilizando chaves ou equipamentos pneumáticos acoplados à torquímetro nas torres "Cross
Rope" para atender os torques especificados em projeto.
Instalar os parafusos degraus na mesma posição relativa determinada em projeto.
Os equipamentos utilizados na revisão devem estar com certificado de calibração válido. Cópia do certificado
deve ficar junto ao equipamento e o original deve ficar armazenado no canteiro de obra.
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Revisão 10 Data 04/04/2023 17 de 25
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Antes do início da revisão de giro e prumo, o responsável pela atividade deve conferir a validade do certificado
de calibração dos aparelhos a serem utilizados (teodolitos e dinamômetro). Os equipamentos devem estar com
a cópia do certificado.
O topógrafo/niveladores e a equipe encarregada da atividade devem conhecer a especificações técnicas do
projeto assim como as tolerâncias máximas e mínimas de alinhamento, verticalidade e tensão nos estais no caso
de torres estaiadas.
A torre onde será feito os trabalhos deve estar com os parafusos apertados e com os torques especificados no
projeto.
A seção técnica é a encarregada de fornecer os projetos assim como esclarecer eventuais dúvidas sobre as
especificações técnicas. A atividade deve ser registrada no FORM-PO-007-01 que seguirá para a conferência das
tolerâncias indicadas no projeto.
A equipe de giro e prumo deve conferir o bom estado das ferramentas necessárias (tirfors, catracas,
dinamômetro, estrobos, lingadas, morcete ou esticador de aperto etc.).
5.5.2. Conferência de Giro e Prumo
A equipe responsável pela conferência de Giro e Prumo deve conferir o correto posicionamento da torre assim
que chegar ao seu local, garantindo que isso seja feito antes de aplicar-se tensão nos estais. Essa conferência é
feita alinhando-se os corpos esquerdo e direito (mísulas esquerda e direita) e olhando de uma posição transversal
ao eixo da linha.
Os tirfors/catracas devem ser instalados nos quatro pontos de ancoragem dos estais prendendo cada um no furo
do morcete ou chapa de serviço conforme o tipo de fundação, e nos estais (cabo de aço) por meio do morcete.
Só em um estai deverá ser instalado o dinamômetro para o controle da tensão dos estais.
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Figura 6
O topógrafo/nivelador deve posicionar o teodolito no ponto médio do mastro central, alinhando o aparelho com
o eixo da linha. Deve-se marcar mais dois pontos: um no sentido transversal (90° de giro no sentido da linha, a
uma distância que facilite a visualização aos pontos de referência acima da torre) e outro sobre o mesmo eixo da
linha, também a uma distância que facilite a visualização aos pontos de controle ou referência.
Com o teodolito posicionado no sentido transversal, é realizado o controle da verticalidade da torre como se
fosse um só conjunto (Giro). Com o teodolito posicionado sobre o mesmo eixo da linha é realizado o controle do
alinhamento da torre em relação à sua própria fundação (Prumo).
A aplicação de tensão nos estais até o valor especificado no projeto deve ser controlada no dinamômetro, além
de ser feita simultaneamente nos quatro estais da torre. Somente após o correto alinhamento da torre poderão
ser reinstalados os pré-formados de aço definitivos.
Para terminar os trabalhos, retira-se os tirfors/catracas e o dinamômetro, em seguida é realizado o ajuste fino
com as porcas do conjunto de fixação do estai, que deveram ficar paralelos entre si. O rompimento da cabeça do
sistema antivandalismo geralmente é feito no comissionamento da LT caso seja necessário retensionar os estais.
5.6. FLAMBAGEM
A execução do trabalho de flambagem são específicos para retirada de torções provocadas durante o período
que a torre fica pré-montada no solo e seu içamento.
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Este trabalho consiste em estaiar os módulos retirando o torque dos parafusos e através de tifor, trazendo-a para
o alinhamento correto, diminuindo o arco da flecha da flambagem. Após retirarem este arco que é formado, se
efetua novamente o torque dos parafusos nos cobre juntas.
Os limites permitidos de flambagem é 1 milímetro por metro.
A pré-montagem e montagem compreende o encaixe das peças metálicas da torre, de forma que as seções das
peças fiquem completamente formadas.
A pré-montagem consiste em organizar as peças no nível do solo, separando as peças e organizando-as de acordo
com o seu desenho de projeto, montando-as sobre tocos de madeira e fixando as partes com parafusos.
As torres podem ser montadas por armação completa ou parcial de seções no solo e depois içadas e colocadas
em seus locais definitivos, ou montadas peça a peça já na posição final. As variáveis de projeto e peculiares ao
planejamento e execução da atividade que determinam qual método é o melhor aplicado.
Para pré-montagem e montagem de torres autoportantes e estaiadas, deve-se seguir algumas regras e
metodologia para realizar trabalhos em altura, conforme determina a NR35, onde é definido que o trabalho em
altura são as atividades exercidas em nível superior a 2m.
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Internamente, a empresa possui procedimento que rege tal metodologia, e suas determinações e orientações
são definidas no PO-SEG-001.
Figura 8 Figura 9
➔ Movimentação de Carga
É a técnica utilizada para içar ou transportar uma determinada carga até seu local de montagem ou
armazenagem. Pode ser feita manualmente ou com a utilização de equipamentos.
Sempre antes do início das atividades, é necessário verificar as condições de segurança dos equipamentos e
acessórios e observar as particularidades do local de trabalho além de situações que podem ser fontes de riscos,
principalmente à proximidade do trabalho em redes elétricas.
Movimentação de cargas com equipamentos:
É importante que o responsável pela atividade verifique:
• O peso da carga a ser içada;
• A forma e as dimensões da carga;
• A localização da carga e dos seus acessos;
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Orientações:
• Os equipamentos e veículos envolvidos no içamento/movimentação de carga devem ser aterrados
sempre que houver proximidade com redes elétricas energizadas;
• A área coberta pelo raio de ação da lança e da carga deve ser isolada, não permitindo assim o trânsito de
pessoas no local;
• É fundamental e necessário não ultrapassar os limites de carga especificados pelo fabricante dos
equipamentos;
• É importante que os acessórios para içamento de carga (tais como cintas, cabos, ganchos, etc.) tenham
certificados de origem e qualidade indicando o fator de segurança (carga máxima suportada);
• É importante que os ganchos de içamento e movimentação de cargas tenham travas;
• A pessoa que porventura auxilie o operador do equipamento na movimentação de carga, deve ficar
afastada da mesma e, caso for necessário guiá-la, esta operação deve ser realizada com ajuda de uma
corda de serviço, ou seja, nunca diretamente com as mãos.
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Na movimentação de carga com guindaste é necessário a elaboração do plano de cargas (plano de Rigger).
Toda movimentação de carga com auxílio de guindaste ou caminhão munck (guindauto) é necessária a presença
de auxiliar de içamento de carga é o profissional treinado com competência para realizar as seguintes atividades:
• Acompanhamento do carregamento, descarregamento de materiais e equipamentos;
• Inspecionar cabos, cintas, manilhas, estropos e acessórios a serem utilizadas na movimentação de carga;
• Inspecionar a amarração de cargas;
• Execução e verificação de áreas isoladas;
• Inspecionar o correto patolamento do equipamento de guindar;
• Quando encontrar solos instáveis, é permitido o uso de tampas de bobinas e dormentes para aumentar
a sessão de patolamento;
• Sinalização básica de içamento.
ITEM ILUSTRAÇÃO
Óculos de segurança
Calçado de segurança
Luva de vaqueta
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Talabarte Y
A escalada da estrutura metálica da torre deve ser realizada com o uso dos ganchos do talabarte Y. O colaborador
deve alternar a conexão destes ganchos durante a ascensão ou descida através da estrutura metálica, de forma
que sempre pelo menos um dos ganchos conectores do talabarte tipo Y esteja acoplado a estrutura.
➔ Disposições Gerais:
Além disso:
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6. DISTRIBUIÇÃO
7. ARQUIVO
RETENÇÃO
IDENTIFICAÇÃO FORMA ARMAZENAMENTO PROTEÇÃO RECUPERAÇÃO DESCARTE
MÍNIMO
Armário da Obra +
FORM-PO-007-01 Física Pasta A-Z Por torre Picotar
obra garantia
Armário da Obra +
FORM-PO-007-03 Física Pasta A-Z Por torre Picotar
obra garantia
Armário da Obra +
FORM-PO-007-04 Física Pasta A-Z Por torre Picotar
obra garantia
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Rev.7 -10/08/2018 - Inclusão de foto ilustrativa no item 5.4 e incremento do item 5.5 com
criação de seus subitens.
Rev.8 -15/07/2020 - Revisão geral do procedimento, Inclusão do Item 5.5 “Giro e Prumo”,
exclusão do FORM-PO-007-02.
Rev.9 -20/10/2020 - Inclusão do Item 5.6 – Flambagem.
- Inclusão do item 5.3.3 - Cabo backup para estais.
- Inclusão do item 5.3.2 - Conferência de giro e prumo.
- Revisão geral.
Rev.10 -04/04/2023 -Alteração dos itens 5.1.2 e 5.2.
9. ANEXOS
10. OBSERVAÇÕES
Todos os Mastros auxiliares de Montagem deverão passar por Ensaios de Resistência de Cargas e os Certificados
emitidos por Órgão Responsável devem ser apresentados antes do uso dos mesmos.
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