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Procedimento Operacional PO-LT-007 Página

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PRÉ-MONTAGEM E MONTAGEM DE ESTRUTURAS ESTAIADAS E
AUTOPORTANTES

PRÉ-MONTAGEM E MONTAGEM DE ESTRUTURAS ESTAIADAS E AUTOPORTANTES

Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:


Engenharia Gestão de QSMS Diretor de Construção
Assinado digitalmente por
CHRISTINA LUCIA DA COSTA
GODINHO GOMES DE
GABRIEL
CARVALHO:92735592715
ND: C=BR, O=ICP-Brasil, OU=
Certificado Digital, OU=
NORBERT Assinado digitalmente por GABRIEL
NORBERTO ZARPELLON:72943793191
ND: C=BR, O=ICP-Brasil, OU=

Assinado digitalmente por OSNEY


11871388000112, OU=Secretaria
da Receita Federal do Brasil -
RFB, OU=RFB e-CPF A3, OU=
O VideoConferencia, OU=10922985000166, OU
=Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB
, OU=RFB e-CPF A1, OU=(em branco), CN=

OSNEY DISNEY CREPALDI


DN: C=BR, OU=89010701115,
O=CYMI BRASIL, CN=OSNEY DISNEY
(em branco), CN=CHRISTINA
LUCIA DA COSTA GODINHO
GOMES DE ZARPELL
GABRIEL NORBERTO
ZARPELLON:72943793191
Razão: Eu sou o autor deste documento
Localização:
CREPALDI, E=odisneyc@cymibr.com

DISNEY Razão: Eu sou o autor deste


documento
Localização: sua localização de
CARVALHO:92735592715
Razão: Eu revisei este documento
Localização: ON:72943
Data: 2023.04.05 18:04:30-03'00'
Foxit PDF Reader Versão: 12.0.0

Data: 2023.04.05 12:19:04-03'00'


CREPALDI assinatura aqui
Data: 2023-04-04 18:59:25
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Foxit PDF Reader Versão: 12.1.1
793191
Nome: Osney Disney Nome: Christina Carvalho Nome: Gabriel Zarpellon

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AUTOPORTANTES

1. OBJETIVO ............................................................................................................................................................. 3
2. CAMPO DE APLICAÇÃO ........................................................................................................................................ 3
3. REFERÊNCIAS, TERMOS E DEFINIÇÕES .................................................................................................................. 3
3.1. REFERÊNCIAS........................................................................................................................................................ 3
3.2. TERMOS E DEFINIÇÕES ......................................................................................................................................... 3
4. FUNÇÕES, RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES ................................................................................................ 3
5. DESENVOLVIMENTO............................................................................................................................................. 3
5.1. PRÉ-MONTAGEM ................................................................................................................................................. 5
5.1.1. Torres Autoportantes .................................................................................................................................. 5
5.1.2. Torres Estaiadas .......................................................................................................................................... 5
5.2. MONTAGEM - TORRES AUTOPORTANTES ............................................................................................................ 7
5.2.1. Torre Tipo "Raquete" .................................................................................................................................. 9
5.3. MONTAGEM DE TORRES ESTAIADAS .................................................................................................................. 10
5.3.1. Torre Tipo "Cross Rope" ............................................................................................................................ 14
5.3.2. Torre Tipo "monomastro" ......................................................................................................................... 15
5.3.3. Cabo Backup para Estais ........................................................................................................................... 15
5.4. REVISÃO DE MONTAGEM ................................................................................................................................... 16
5.5. GIRO E PRUMO .................................................................................................................................................. 17
5.5.1. Revisão de Giro e Prumo ........................................................................................................................... 17
5.5.2. Conferência de Giro e Prumo .................................................................................................................... 17
5.6. FLAMBAGEM ...................................................................................................................................................... 18
5.7. MEDIDAS DE SEGURANÇA .................................................................................................................................. 19
6. DISTRIBUIÇÃO .................................................................................................................................................... 24
7. ARQUIVO ........................................................................................................................................................... 24
8. HISTÓRICO DAS REVISÕES .................................................................................................................................. 24
9. ANEXOS.............................................................................................................................................................. 25
10. OBSERVAÇÕES ................................................................................................................................................... 25

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1. OBJETIVO

Definir a metodologia para a execução da pré-montagem e montagem de estruturas estaiadas e autoportantes


em obras de linhas de transmissão. Assim como a execução do Giro e Prumo e Flambagem das torres.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todas as obras de Linhas de Transmissão das empresas do Grupo CYMI no Brasil.

3. REFERÊNCIAS, TERMOS E DEFINIÇÕES

3.1. REFERÊNCIAS

Desenhos de Montagem das Torres Estaiadas e Autoportante


Lista de Construção
Especificação Técnica de Construção
Plano de QSMS
PO-SEG-001 -Trabalho em altura

3.2. TERMOS E DEFINIÇÕES

SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.


FCK - A sigla FCK (Feature Compression Know) significa a Resistência Característica do
Concreto à Compressão.

4. FUNÇÕES, RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES

FUNÇÕES RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES


Orientar e acompanhar a equipe operacional para executar as atividades
Encarregado de campo/ conforme descrito neste PO.
Encarregado de montagem Reportar ao Responsável da Obra qualquer divergência ou interferência com
relação ao especificado no projeto.
Proporcionar condições para que sejam realizadas as atividades previstas
Responsável pela obra
conforme descrito neste PO.
Responsável Qualidade Receber, conferir, assinar e arquivar os registros recebidos de campo. Controlar
a validade das calibrações dos equipamentos.

5. DESENVOLVIMENTO

Antes do início da atividade, deve ser feito o reconhecimento do local da implantação da estrutura, indicando o
método de levantamento proposto para cada uma das estruturas.

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A montagem das estruturas deve ser feita com base nas especificações técnicas e nos projetos aprovados.
Para ser iniciado o serviço de montagem, a fundação deve estar concluída e a ferragem da torre encontrar-se no
local. O prazo mínimo para o início da montagem, após a conclusão da base de concreto atender 70% do FCK
As peças das estruturas não devem ficar em contato direto com o solo. Pode-se utilizar tocos de madeira
provenientes da supressão vegetal para nivelamento das partes pré-montadas desde que com a autorização por
escrito (de acordo) do proprietário.
No caso de pré-montagem por partes, as peças devem ficar sobre uma superfície de apoio sobre toco de madeira
de forma que a estrutura metálica apoie na superfície plana do toco para evitar torções, desalinhamento ou
contaminação com barro ou outras substâncias estranhas à estrutura.
Nas áreas cultivadas, o espaço a ser utilizado deve ser o mínimo indispensável. Se necessário será adotado o
sistema de montagem totalmente manual.
As peças componentes da seção horizontal inferior do corpo das torres devem receber seu aperto final após a
seção ter sido montada e nivelada. Os demais parafusos e porcas das torres devem ser apertados apenas o
suficiente para manter a estrutura estável, porém de maneira que os elementos não fiquem fracos e sujeitos aos
riscos decorrentes da ação de ventos fortes ou alguma classe de vibração, comum a todas as estruturas com
possíveis danos aos perfilados e parafusos. As diagonais principais devem ser apertadas completamente apenas
quando do ajuste final. O aperto final será dado com o torque indicado nos projetos.
Os parafusos, degraus e escadas devem ser instalados na mesma posição relativa em todas as estruturas
conforme especificações do projeto.
Os montadores devem utilizar obrigatoriamente os degraus, sendo proibido o escorregamento pelas treliças, o
que pode provocar um acidente, além dos danos à galvanização.
Para o içamento das seções das torres deve ser considerado o peso da peça a ser içada, a capacidade de carga
do equipamento e as condições de estabilidade do terreno para não sobrecarregar qualquer componente com
esforços maiores que aqueles para os quais foram projetadas, inclusive as fundações quando usadas como ponto
de apoio provisório.
As peças devem ser manuseadas de modo a evitar empenamentos e avarias na galvanização; não devem ser
movimentados com estropos metálicos nus, somente os revestidos com cordas.
Qualquer defeito de fabricação das peças ou danos causados às mesmas deve ser comunicado imediatamente
ao Encarregado de Montagem para que se decida pela correção no campo ou devolução para substituição.
Sempre que possível, deve-se evitar o emprego de perfilados recuperados. Somente em casos extremos de
comprovada impossibilidade de substituição de peças, se fará a retificação, desde que a peça submetida a exame,
não mostre sinais de enfraquecimento no ponto considerado, sendo eliminada a possibilidade de retificação em
pontos da aba próximos a furação.
Os furos abertos ou alongados no campo deverão ser retocados com tinta anticorrosiva (CRZ), de comprovada
eficácia, antes das conexões serem executadas.
Os calçados dos montadores não devem ter em seus solados, peças metálicas que possam arranhar a
galvanização (salvo quando recomendado pelo SESMT).
As estruturas devem ser montadas, aprumadas ou niveladas e alinhadas com relação ao eixo da linha.

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Os ajustes finais dos parafusos e porcas serão feitos convenientemente, sendo exigido o uso de chave
dinamométrica, respeitando-se rigorosamente os valores de torque máximo e mínimo, conforme indicados em
projeto, após este aperto e sua revisão, será processado o bloqueio das porcas, com a colocação de palnuts ,
sempre que possível à instalação das porcas deverá ser feita do lado externo das peças quando os parafusos
estiverem em posição horizontal, e para baixo quando os mesmos forem verticais ou com acentuada inclinação.
Os palnuts deverão ser apertados de ⅓ a ½ volta, após terem encostado nas porcas. Durante o aperto, deve ser
feita uma cuidadosa verificação quanto ao encaixe das peças de modo a se evitar deformações e tensões
indesejáveis.
As estruturas de alinhamento devem ter seu eixo transversal na direção perpendicular ao eixo da linha de
transmissão, enquanto para estrutura em ângulo, seu eixo longitudinal deve coincidir com a bissetriz do ângulo
da Linha.
Após o reaperto final de todos os parafusos, deve-se verificar o aperto de pelo menos 15% de toda as porcas
escolhidas aleatoriamente.

5.1. PRÉ-MONTAGEM

A pré-montagem das estrutura metálicas para torres do tipo estaiada e autoportante deve ser feita de acordo
com os desenhos das torres, lista de construção e especificação técnica de construção.
Antes do ínicio da pré-montagem o Encarregado de Montagem analisará os projetos, lista de construção e
especificações de técnica de construção.
Executar a pré-montagem das seções no solo, armazenando sobre madeira para evitar o contato com o solo e
aderência de sujeiras, armazenando de forma a facilitar a montagem.
As torres poderão ser pre-montadas para montagem do tipo manual ou com a utilização equipamentos.
5.1.1. Torres Autoportantes

A equipe, de posse das ferramentas, equipamentos e acessórios necessários, ao chegar ao local da montagem,
deve dar início às atividades executando as seguintes etapas:
• Abrir os feixes de estruturas metálicas, deixados próximos à fundação.
• Selecionar as peças, separando-as e organizando-as em conjuntos (pés, extensões, montantes, viga,
mísulas, dentre outros).
• Montar os subconjuntos, no chão apoiados sobre tocos de madeira, conforme orientação do chefe de
turma.
5.1.2. Torres Estaiadas

A montagem das estruturas estaiadas poderá ser peça por peça, por seções, ou ainda por pré-montagem
completa no solo, seguida de levantamento.
Antes do início da montagem deve-se montar uma praça de montagem em seu canteiro de obras, para que sejam
testados os processos propostos, utilizando uma das torres de maior altura.
Para a pré-montagem da estrutura completa no solo, os seguintes itens devem ser observados:
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• Os mastros das estruturas devem ser montados em seções com os parafusos apertados em cerca de 50
% do aperto final, até que duas seções estejam perfeitamente alinhadas. Só então os parafusos da
primeira seção deverão ser totalmente apertados e assim sucessivamente até à completa montagem dos
mastros. Executa-se, em seguida, a montagem da trave. O torque dos parafusos poderá ser controlado.
• Deve ser observado um espaçamento uniforme nas interligações dos montantes pelo cobre-juntas.
• Após a correção de alinhamento no solo, os parafusos e as porcas deverão ter seu aperto final ainda no
solo, antes da montagem vertical propriamente dita.
• É recomendável que o içamento através de máquina (Guindaste) seja executado com os cabos dos estais
já fixados à estrutura.
• Deve ser obedecido um tempo de aproximadamente 10 minutos, entre o início do levantamento e o
posicionamento para encaixe na fundação.
• Em terreno planos, não existe risco de colocar tocos deitados, ficando a área de apoio com a estrutura
menor, mas em áreas íngremes, deverá ser “escavado” ou cortado o toco para sempre ficar “em pé”
garantindo que a área de apoio seja a maior possível.
• Em terrenos não planos, que sejam fincados postes (mourões) de eucalipto (12cm a 15cm de diâmetro)
com 1/10 da altura do mourão em distância de entre 6,00mt a 8,00mt metros.
• Os postes deverão ser fincados pela parte de dentro e sempre na parte posterior a quadros de
fechamento de torre/extensão garantindo assim que caso a torre venha “escorregar” os postes farão um
esforço ao contrário de sustentação, mantendo a estrutura no lugar.

Desenho esquemático
Distancia entre 6,00mt a 8,00mt CORTE AA
Mourão de fixação
ø12 a 15cm
A

Toco
de sustentação Frofundidade
50cm

• Não é permitido o corte de árvores, na faixa de servidão e suas laterais, para uso da madeira para apoio
das estruturas metálicas para montagem. Exceto quando a madeira é exótica e proveniente do mesmo
corte da faixa.

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Exemplo de Uso inadequado de madeira suprimida para apoio das estruturas metálicas.

5.2. MONTAGEM - TORRES AUTOPORTANTES

Iniciar a montagem das torres, respeitando o prazo ou resistência mínima estabelecidos em projeto ou
especificação técnica das fundações de concreto.
Nesta etapa, o sincronismo da atividade deve ser planejado para que a atividade ocorra em equilíbrio com a
segurança para os montadores que conduzem os mastros auxiliares, principalmente os que ficam nos pés dos
mastros comandando o deslocamento deles. Durante esta manobra, todos os montadores da equipe devem estar
usando cinto de segurança tipo paraquedista com talabarte “Y”.
A montagem deve ser iniciada conforme as etapas a seguir:
• Durante a execução dos serviços em altura na torre (acima de 2m), todos os montadores devem usar
cinto de segurança tipo paraquedista com talabarte em “Y”.
• Para a montagem da estrutura é fundamental a utilização dos gabaritos previstos.
• Instalar os montantes dos pés utilizando um sistema de estaiamento adequado.
• Utilizar o sistema de mastro auxiliar (falcão) com roldanas e cordas de seda para a montagem progressiva
da torre.
• Fixar o mastro auxiliar (falcão) à estrutura, com cordas de seda, de acordo com a sequência da
montagem, observando o posicionamento correto para sua fixação, a fim de evitar o empenamento das
peças.
Durante o içamento das peças, utilizar uma corda guia controlada por um ou mais montadores no solo, para
evitar choques entre as peças içadas e a estrutura.
• Içar os componentes da torre até suas posições correspondentes e ajustá-los utilizando-se chaves espinas
e aparafusá-los corretamente.
• Colocar os parafusos com as porcas posicionadas de acordo com o item 5.1.
• Dar o aperto nas porcas dos parafusos das peças principais dos conjuntos estruturais.
• Montar na sequência, a complementação dos pés, as extensões e o corpo básico quando houver.

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As peças componentes da seção horizontal inferior do corpo das torres autoportantes deverão receber seu
aperto final após a seção ter sido montada e nivelada. Os parafusos das demais peças deverão ser apertados
apenas o suficiente para manter a estrutura estável, porém de maneira que os elementos não fiquem soltos e
sujeitos aos riscos decorrentes da ação de ventos fortes ou algum tipo de vibração, que podem causar danos aos
perfilados e parafusos. Atenção especial deve ser dada no aperto dos parafusos das cobre-juntas, próximo ao
aperto final, de modo a não permitir movimentação das peças.
Com os mastros auxiliares (falcão) fixados no delta montado, içar e montar as mísulas superiores utilizando um
sistema de estaiamento de acordo com as características da torre, para içamento das mísulas inferiores utilizar
como apoio as mísulas superiores já montadas.
Para içamento e montagem dos pés das torres autoportantes, utilizar os seguintes sistemas de estaiamento:
Pés com altura até 6 metros ou torres leves:
• Em um ponto do montante, fixar dois estais de corda de seda, formando um ângulo entre eles de
aproximadamente 30º (trinta graus) e ambos inclinados aproximadamente 45º (quarenta e cinco graus)
em relação à estrutura.
Pés com altura superior a 6 metros ou torres pesadas:
• Instalar no montante, um estai de cabo de aço com um tirfor de 1.500 kg ou de maior capacidade, na
direção diagonal e sentido externo às fundações, inclinado aproximadamente 45º (quarenta e cinco
graus) em relação à estrutura;
• Instalar também no montante, dois estais de corda de seda, na direção transversal (90º) ao cabo de aço
e nos dois sentidos externos, ambos inclinados aproximadamente 45º (quarenta e cinco graus) em
relação à estrutura.
Os cabos de aço auxiliares que cumprem a função de estai devem ser instalados no momento de montagem da
torre, se não for possível instalá-lo no momento de montagem, estes serão instalados antes de iniciar a atividade
de Giro e Prumo (em caso de impedimento apresentar justificativa para não ter instalado os estais na montagem).
Em terreno planos, não existe risco de colocar tocos deitados, ficando a área de apoio com a estrutura menor,
mas em áreas íngremes, deverá ser “escavado” ou cortado o toco para sempre ficar “em pé” garantindo que a
área de apoio seja a maior possível.
Em terrenos não planos, que sejam fincados postes (mourões) de eucalipto (12cm a 15cm diâmetro), com 1/10
da altura do mourão em distância de entre 6,00 a 8,00 metros.
Esses postes deverão ser fincados pela parte de dentro e sempre na parte posterior a quadros de fechamento de
torre, extensão ou pés, garantindo assim que caso a torre venha “escorregar” os postes farão um esforço ao
contrário de sustentação, mantendo a estrutura no lugar.

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Dist. entre 6,00 a 8,00mt


Mourão
de fixação vertical

Toco
de Sustentação
Profundidade
50cm

Em situação de montagem onde o material que compõe os solos for rocha, poderá ser utilizado estaiamento da
parte que integra a estrutura através de corda de seda ≥ 16mm até o ponto onde oferecer cravamento de
“estacas piquetão” em aço Cantoneira 10cm x 10cm x 1,00mt comprimento espessura ≥6 milímetros.
Não poderá ser utilizado vegetações florestais ou arbóreas do local como ponto de amarração.

5.2.1. Torre Tipo "Raquete"

Na montagem da parte superior do Delta, fixar os mastros e instalar estais. (Figura 1);
Os mortos para sustentação dos estais, conforme tipo do solo, serão escavados com profundidade mínima 1,5
metros. É importante a verificação do local para a instalação dos mortos, observando sempre a natureza do
terreno, a topografia, cursos de água pluviais, etc.
Poderão ser utilizados os gabaritos fornecidos pelo fabricante.

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Legenda:

1. Mastro de montagem - fixado na parte de baixo do Delta e fixado na parte superior com uma catraca;
2. Mastro de montagem (menor) - para içamento do fechamento do Delta;
3. Tifor/Catraca com lengada para impedir abertura do Delta;
4. Estais com cabo de aço com tifor/catraca fixados no solo em morto com profundidade mínima de 1,5 metro;
5. Catraca fixada no mastro de montagem (1) afirmando a ferragem da torre na hora do fechamento do Delta.

5.3. MONTAGEM DE TORRES ESTAIADAS

No içamento pela viga auxiliar, os seguintes itens devem ser observados:


• As estruturas de grande altura são, normalmente, pré-montadas transversalmente, enquanto o
guindaste fica posicionado longitudinalmente, ao eixo da LT.
• As estruturas de menor altura, sempre que possível, deverão ser pré-montadas no sentido longitudinal
ao eixo da LT.
• No içamento pela trave, os seguintes itens deverão ser observados: sempre que possível a estrutura deve
ser pré-montada longitudinalmente e o guindaste posicionado na parte interna da estrutura, entre seus
mastros ou na parte externa, entre os suportes dos cabos para-raios.

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• Para as estruturas pré-montadas transversalmente e o guindaste posicionado longitudinalmente ao eixo


da LT, serão necessárias duas operações. Levantar com pequena distância de arrasto e girar a lança com
a estrutura totalmente içada para posicionar os mastros no encaixe da fundação. Quando o método
adotado for peça por peça ou por seções pré-montadas no solo para posterior colocação dos seus locais
definitivos, devem ser obedecidos os mesmos critérios previstos para a montagem das torres
autoportantes, exceto quanto às tolerâncias, que serão indicadas para estrutura estaiada, e verificadas
após sua montagem definitiva.
Imediatamente após o içamento, os cabos dos estais deverão ser tensionados. Os valores de tensão deverão ser
verificados por meio de dinamômetros, enquanto o prumo final da estrutura deverá ser verificado por meio de
teodolito.
Não é permitida a execução de emendas nos cabos dos estais.
Devem ser instalados dois instrumentos óticos (teodolitos com certificado de calibração válido) a uma
determinada distancia da estrutura, sendo um posicionado no eixo longitudinal e o outro no eixo transversal da
LT, que determinaram o prumo da estrutura.
O tensionamento do estai deve ser feito através de um tirfor adequado, controlando-se a tensão no cabo estai
com um dinamômetro (com certificado de calibração válido) instalado em série com a corrente do tirfor.
Após a pré-montagem e içamento e antes do lançamento dos cabos, deve ser verificado o desvio máximo do eixo
de cada mastro com relação ao eixo teórico, mediante o uso de teodolito e conforme desenho fornecido.
Após, o levantamento, nivelamento e grampeação dos cabos condutores e para-raios, devem ser verificados os
valores de tensão dos estais com dinamômetro, ou equipamento similar com certificado de calibração válido.
Em todas as estruturas onde for constatado que a tração dos estais estejam fora dos limites estabelecidos,
deverão ser executados os ajustes dos valores através de folga dos grampos de fixação dos conjuntos inferiores,
devendo ser utilizados dois teodolitos para a verificação do prumo da estrutura, um no eixo transversal e outro
no eixo longitudinal.
O transporte de peças metálicas deve ser realizado de forma que não haja sobrecarga individual e de modo que
o esforço e peso da peça sejam divididos entre dois ou mais colaboradores.
No posicionamento de peças (painéis a serem montados), estas devem ser posicionadas e organizadas na área
observando-se o arranjo físico, nivelamento do terreno e espaço necessário para atividade a fim de evitar quedas
em mesmo nível e prensagem de membros.
As peças devem ser organizadas (escaladas) no solo, a partir da base da torre e afastando desta, de forma que
não traga risco de torção de pé para a turma da montagem. Subir e descer ferramentas e equipamentos somente
na corda de serviço, os montantes devem ser afixados com os pedaróis no local.
Os mastros auxiliares (falcão) só devem ser estaiados com auxílio de mortos com profundidade de 2.20m ou
mais.
É vedado executar qualquer atividade na torre durante as chuvas e tempestades (com ferragens molhadas).
O mastro auxiliar (falcão) deve ser deslocado lentamente na vertical e ficar fixado adequadamente na estrutura.
Todo o equipamento utilizado para o içamento de peças ou conjuntos deve ser diariamente inspecionado,
colocando-se em sucata (Descarte) aqueles considerados gastos ou deteriorado no ponto em que sua utilização

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seja posta em dúvida e possa colocar em risco a segurança dos colaboradores. As fações devem possuir teste de
resistência/carga atestado por profissional habilitado.
Os conjuntos de peças devem ser amarrados próximo ao ponto de gravidade e içados lentamente. Os conjuntos
de peças não devem ser movimentados sobre os colaboradores que estiverem trabalhando ao nível do solo, e
estes não devem transitar sob as cargas suspensas.
As peças devem ser organizadas (escaladas) no solo durante a pré-montagem, a partir da torre e afastando desta,
de forma que na operação de içamento, os colaboradores não fiquem expostos ao risco de queda de peças já
içadas ou em içamento.
As madeiras que servirão de proteção para as peças devem ser cortadas por operadores treinados em
motosserra.
No transporte e posicionamento de peças metálicas sobre calços de madeira, deve ser verificado o travamento
lateral destes calços sobrepostos a fim de evitar o deslocamento deste sob a peça evitando prensagem de
membros, que estejam posicionados próximos ao calço e a peça da estrutura.
Todos os equipamentos de guindaste devem ser aterrados independentemente de existir paralelismo com outra
linha de transmissão.
Antes de entrar em operação o guindaste, guinchos ou outros equipamentos de içamentos de cargas, o operador
deve verificar com o encarregado da atividade se todos os colaboradores estão longe do raio de movimentação
do içamento, mediante liberação do encarregado o operador então deve emitir sinais sonoros de advertência.
Previamente ao início da movimentação de carga deve haver na equipe apenas uma pessoa responsável por
orientar o operador, ele deve aceitar indicações e orientações de uma única pessoa ao efetuar o içamento,
abaixamento, translação, enfim qualquer movimentação de cargas. Ferramentas, peças, equipamentos,
acessórios etc., não podem ser atirados das estruturas ao solo, nem vice-versa, devem ser içados ou descidos
através de cordas.
Durante o içamento de peças através de cordas, é necessário que se utilize o sistema de arrevio, isto é, passar a
corda de içamento em uma roldana fixada ao pé da torre, de forma que o puxamento da corda pelos
colaboradores seja no sentido horizontal.
Inspecionar o travamento de carretilhas e amarração de estropos no pé da torre para o içamento de painéis.
É expressamente proibida a descida de colaboradores das estruturas deslizando nas treliças.
As cordas para içar peças devem ser de seda diâmetro ¾”. Estas cordas devem ser revisadas todos os dias e
trocadas quando apresentar desgastes e riscos à segurança.
É expressamente proibido descer a carretilha deslizando em queda livre (dando o bambo na corda). Os cintos de
segurança e talabartes devem ser revisados todos os dias e antes das atividades, verificando condições das
costuras, presilhas, se há cortes ou rasgos. Os cintos danificados devem ser imediatamente substituídos. Deve
ser usado o checklist de cintos conforme FORM-PG-SEG-005
Antes da subida na torre o Encarregado deve verificar junto à equipe se os montadores estão aptos, autorizados
e em condições físicas e psicológicas para executarem atividades em altura. Na escalada em torres deve ser
utilizado o talabarte Y, abertura 110 mm com o colaborador 100% conectado à estrutura. Deve ser observado o
procedimento para trabalho em altura PO-SEG-001.

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Em toda frente de serviço deve constar equipamento para salvamento e resgate em altura, além de equipe
treinada para tal.
Deverá ser feita inspeção das cordas utilizadas em resgate e linhas de vida e trava-quedas. Além do uso de cinto
de segurança com talabarte Y e talabarte de serviço deve ser feito uso de linha de vida e trava – quedas.
O talabarte deve ser fixado em local seguro, que sustente com segurança o peso do colaborador sendo tomada
a providência de não ser fixado em peças frágeis ou que por ventura estejam soltas. É importante que sempre
que possível o ponto de engate do talabarte esteja a uma altura superior ao do montado, para reduzir o fator de
queda caso esta acontece. O fator de queda é a relação da altura da queda sobre o tamanho do talabarte que
o trabalhador estiver portando, ou seja, a razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o
comprimento do equipamento que irá detê-lo.

Exemplo:

É importante que a relação do fator de queda seja sempre menos que 1 e nunca deverá ser maior que 1 (isto
significa que em uma queda o comprimento do talabarte será maior que a distante até ao solo, ou seja, o
colaborador atingirá o solo).

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Os capacetes devem ser bem ajustados à cabeça e seguros ao queixo através de jugular. Quando em
deslocamento (subida ou descida) nas estruturas, o colaborador deve ter suas mãos inteiramente livres de
ferramentas ou objetos que possam atrapalhar sua escalada na estrutura. Para o transporte de ferramentas ou
parafusos deve utilizar capangas e ou cordas auxiliares.
Os cabos de aço auxiliares que cumprem a função de estai devem ser instalados no momento de montagem da
torre, se não for possível instalá-lo no momento de montagem, estes serão instalados antes de iniciar a atividade
de Giro e Prumo (em caso de impedimento apresentar justificativa para não ter instalado os estais na montagem).
É terminantemente proibido o uso do rabo de macaco.
5.3.1. Torre Tipo "Cross Rope"

• Montar sobre madeira, tomando o cuidado no nivelamento e alinhamento dos mastros;


• Organizar a montagem dos mastros de forma a facilitar o içamento;
• Para o içamento dos mastros serão utilizados um ou dois guindastes, quando dois guindastes, utilizar os
estais definitivos para ancorar provisoriamente os mastros;
• Quando um guindaste, utilizar dois estais definitivos e dois provisórios para ancorar os mastros (Figura 2
e 3);
• Os cabos-guia e de serviço serão içados junto ao mastro.

Figura 2

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Figura 3

5.3.2. Torre Tipo "monomastro"

• Montar sobre madeira, considerando o correto nivelamento e alinhamento do mastro;


• Organizar a montagem dos mastros de forma a facilitar o içamento;
• Com o auxílio do guindaste, iniciar o içamento do mastro com os estais definitivos que serão fixados na
fundação dos estais;
• Somente após os 4 estais estarem ancorados na fundação definitiva, o guindaste poderá ser liberado;
• É importante considerar a especificação do peso e altura da estrutura para que os equipamentos de
içamento sejam compatíveis com a carga e altura.

5.3.3. Cabo Backup para Estais

Com o objetivo de garantir a segurança na instalação das torres estaiadas, deve ser aplicado um cabo de backup
de segurança nos estais até que as tensões definitivas estejam aplicadas e a torre esteja revisada e o giro, prumo
e flambagem feitos.

Figura 4

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5.4. REVISÃO DE MONTAGEM

Executar a revisão somente após a montagem total da torre e antes do início do lançamento dos cabos.
Para torres estaiadas, verificar a execução da pintura de identificação na cor amarela ou vermelha, para
certificação de que os acessórios do estai estão totalmente rosqueados na haste (+ 1cm) após a contra porca.

Figura 5

Verificar a posição e presença de todas as peças conforme descrito no projeto e se as mesmas apresentam
amassamentos, empenamentos ou lascamentos na galvanização, se constatado efetuar o reparo.
Utilizar os projetos e especificações técnicas para a revisão da torre, identificando tolerâncias de alinhamentos,
desníveis, verticalidade e torção da torre em relação ao eixo da linha quando especificado.
Verificar se os parafusos, porcas, arruelas e palnuts são os especificados em projeto, se estão na posição correta,
e se não apresentam amassamentos ou lascamentos na galvanização, se constatado efetuar o reparo.
Apertar os parafusos utilizando chaves ou equipamentos pneumáticos acoplados à torquímetro nas torres "Cross
Rope" para atender os torques especificados em projeto.
Instalar os parafusos degraus na mesma posição relativa determinada em projeto.
Os equipamentos utilizados na revisão devem estar com certificado de calibração válido. Cópia do certificado
deve ficar junto ao equipamento e o original deve ficar armazenado no canteiro de obra.

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Preencher a Planilha de Revisão de Montagem conforme tipo de torre:


• FORM-PO-007-01 – Verificação de tensionamento dos estais – Giro e prumo
• FORM-PO-007-03 – Montagem e revisão de torres estaiadas
• FORM-PO-007-04 – Montagem e revisão de torres autoportantes

5.5. GIRO E PRUMO

5.5.1. Revisão de Giro e Prumo

Antes do início da revisão de giro e prumo, o responsável pela atividade deve conferir a validade do certificado
de calibração dos aparelhos a serem utilizados (teodolitos e dinamômetro). Os equipamentos devem estar com
a cópia do certificado.
O topógrafo/niveladores e a equipe encarregada da atividade devem conhecer a especificações técnicas do
projeto assim como as tolerâncias máximas e mínimas de alinhamento, verticalidade e tensão nos estais no caso
de torres estaiadas.
A torre onde será feito os trabalhos deve estar com os parafusos apertados e com os torques especificados no
projeto.
A seção técnica é a encarregada de fornecer os projetos assim como esclarecer eventuais dúvidas sobre as
especificações técnicas. A atividade deve ser registrada no FORM-PO-007-01 que seguirá para a conferência das
tolerâncias indicadas no projeto.
A equipe de giro e prumo deve conferir o bom estado das ferramentas necessárias (tirfors, catracas,
dinamômetro, estrobos, lingadas, morcete ou esticador de aperto etc.).
5.5.2. Conferência de Giro e Prumo
A equipe responsável pela conferência de Giro e Prumo deve conferir o correto posicionamento da torre assim
que chegar ao seu local, garantindo que isso seja feito antes de aplicar-se tensão nos estais. Essa conferência é
feita alinhando-se os corpos esquerdo e direito (mísulas esquerda e direita) e olhando de uma posição transversal
ao eixo da linha.
Os tirfors/catracas devem ser instalados nos quatro pontos de ancoragem dos estais prendendo cada um no furo
do morcete ou chapa de serviço conforme o tipo de fundação, e nos estais (cabo de aço) por meio do morcete.
Só em um estai deverá ser instalado o dinamômetro para o controle da tensão dos estais.

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Figura 6
O topógrafo/nivelador deve posicionar o teodolito no ponto médio do mastro central, alinhando o aparelho com
o eixo da linha. Deve-se marcar mais dois pontos: um no sentido transversal (90° de giro no sentido da linha, a
uma distância que facilite a visualização aos pontos de referência acima da torre) e outro sobre o mesmo eixo da
linha, também a uma distância que facilite a visualização aos pontos de controle ou referência.
Com o teodolito posicionado no sentido transversal, é realizado o controle da verticalidade da torre como se
fosse um só conjunto (Giro). Com o teodolito posicionado sobre o mesmo eixo da linha é realizado o controle do
alinhamento da torre em relação à sua própria fundação (Prumo).
A aplicação de tensão nos estais até o valor especificado no projeto deve ser controlada no dinamômetro, além
de ser feita simultaneamente nos quatro estais da torre. Somente após o correto alinhamento da torre poderão
ser reinstalados os pré-formados de aço definitivos.
Para terminar os trabalhos, retira-se os tirfors/catracas e o dinamômetro, em seguida é realizado o ajuste fino
com as porcas do conjunto de fixação do estai, que deveram ficar paralelos entre si. O rompimento da cabeça do
sistema antivandalismo geralmente é feito no comissionamento da LT caso seja necessário retensionar os estais.

5.6. FLAMBAGEM

A execução do trabalho de flambagem são específicos para retirada de torções provocadas durante o período
que a torre fica pré-montada no solo e seu içamento.

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Este trabalho consiste em estaiar os módulos retirando o torque dos parafusos e através de tifor, trazendo-a para
o alinhamento correto, diminuindo o arco da flecha da flambagem. Após retirarem este arco que é formado, se
efetua novamente o torque dos parafusos nos cobre juntas.
Os limites permitidos de flambagem é 1 milímetro por metro.

5.7. MEDIDAS DE SEGURANÇA

A pré-montagem e montagem compreende o encaixe das peças metálicas da torre, de forma que as seções das
peças fiquem completamente formadas.
A pré-montagem consiste em organizar as peças no nível do solo, separando as peças e organizando-as de acordo
com o seu desenho de projeto, montando-as sobre tocos de madeira e fixando as partes com parafusos.
As torres podem ser montadas por armação completa ou parcial de seções no solo e depois içadas e colocadas
em seus locais definitivos, ou montadas peça a peça já na posição final. As variáveis de projeto e peculiares ao
planejamento e execução da atividade que determinam qual método é o melhor aplicado.

Figura 7 – Pré-montagem, içamento e montagem

Para pré-montagem e montagem de torres autoportantes e estaiadas, deve-se seguir algumas regras e
metodologia para realizar trabalhos em altura, conforme determina a NR35, onde é definido que o trabalho em
altura são as atividades exercidas em nível superior a 2m.
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Internamente, a empresa possui procedimento que rege tal metodologia, e suas determinações e orientações
são definidas no PO-SEG-001.

Quando a torre estiver sendo montada, é muito importante que:


• A área seja sinalizada com cones ou cavaletes e placas;
• Não seja permitido que pessoas fiquem embaixo da área construtiva da torre, devido ao risco de queda de
materiais. Nesta área somente devem permanecer pessoas quando imprescindíveis neste local, as demais
devem estar afastadas o mais longe possível. Não estacionar ou deixar parado veículo próximo à
montagem, exceto o veículo utilizado no processo de içamento das partes da torre.

Figura 8 Figura 9

➔ Movimentação de Carga

É a técnica utilizada para içar ou transportar uma determinada carga até seu local de montagem ou
armazenagem. Pode ser feita manualmente ou com a utilização de equipamentos.

Sempre antes do início das atividades, é necessário verificar as condições de segurança dos equipamentos e
acessórios e observar as particularidades do local de trabalho além de situações que podem ser fontes de riscos,
principalmente à proximidade do trabalho em redes elétricas.
Movimentação de cargas com equipamentos:
É importante que o responsável pela atividade verifique:
• O peso da carga a ser içada;
• A forma e as dimensões da carga;
• A localização da carga e dos seus acessos;
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• O local onde a carga será carregada e descarregada;


• Certificar-se que a área do raio da ação da lança e da carga está livre de obstáculos;
• Se a capacidade e comprimento da lança é adequada;
• Afastar todas as pessoas não envolvidas da área;
• Não permitir que pessoas fiquem embaixo de cargas suspensas;
• Verificar os equipamentos e acessórios, tais como cabos, eslingas, manilha, esticadores, balancins,
cintas de nylon, correntes etc.

Orientações:
• Os equipamentos e veículos envolvidos no içamento/movimentação de carga devem ser aterrados
sempre que houver proximidade com redes elétricas energizadas;
• A área coberta pelo raio de ação da lança e da carga deve ser isolada, não permitindo assim o trânsito de
pessoas no local;
• É fundamental e necessário não ultrapassar os limites de carga especificados pelo fabricante dos
equipamentos;
• É importante que os acessórios para içamento de carga (tais como cintas, cabos, ganchos, etc.) tenham
certificados de origem e qualidade indicando o fator de segurança (carga máxima suportada);
• É importante que os ganchos de içamento e movimentação de cargas tenham travas;

• A pessoa que porventura auxilie o operador do equipamento na movimentação de carga, deve ficar
afastada da mesma e, caso for necessário guiá-la, esta operação deve ser realizada com ajuda de uma
corda de serviço, ou seja, nunca diretamente com as mãos.

Figura 10 – forma correta de movimentação de carga.

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Na movimentação de carga com guindaste é necessário a elaboração do plano de cargas (plano de Rigger).

Toda movimentação de carga com auxílio de guindaste ou caminhão munck (guindauto) é necessária a presença
de auxiliar de içamento de carga é o profissional treinado com competência para realizar as seguintes atividades:
• Acompanhamento do carregamento, descarregamento de materiais e equipamentos;
• Inspecionar cabos, cintas, manilhas, estropos e acessórios a serem utilizadas na movimentação de carga;
• Inspecionar a amarração de cargas;
• Execução e verificação de áreas isoladas;
• Inspecionar o correto patolamento do equipamento de guindar;
• Quando encontrar solos instáveis, é permitido o uso de tampas de bobinas e dormentes para aumentar
a sessão de patolamento;
• Sinalização básica de içamento.

Deve ser observado o PO-SEG-010, que trata de movimentação de carga.

➔ Da escalada vertical na estrutura metálica

Todo colaborador que acesse a torre, deve portar os seguintes equipamentos:

ITEM ILUSTRAÇÃO

Uniforme/Farda completa (calça e blusa de


manga cumprida)

Capacete com jugular

Óculos de segurança

Calçado de segurança

Luva de vaqueta

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Cinto de segurança paraquedista

Talabarte Y

A escalada da estrutura metálica da torre deve ser realizada com o uso dos ganchos do talabarte Y. O colaborador
deve alternar a conexão destes ganchos durante a ascensão ou descida através da estrutura metálica, de forma
que sempre pelo menos um dos ganchos conectores do talabarte tipo Y esteja acoplado a estrutura.

Figura 11 - Ilustração de escalada em torre com o uso de talabarte.

➔ Disposições Gerais:

Alguns requisitos mínimos são necessários:


• Os equipamentos envolvidos na atividade devem estar em condições de uso e deve ser feita verificação,
antes do início das atividades;
• A empresa deve prover o colaborador envolvido na atividade com os EPI’s (equipamentos de proteção
individual) de acordo com os serviços a serem executados;
• Para o transporte de suas ferramentas ou pequenas cargas (peças), deve utilizar sacolas/bolsa porta
ferramenta;
• Os mastros auxiliares de montagens (falcão) devem ter resistência comprovada em teste;
• Todas as normas de segurança deverão ser rigorosamente seguidas.

Além disso:
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• Realização de PDST - Planejamento Diário de Segurança do Trabalho, conforme FORM-PG-SEG-001-06 e


PG-SEG-001 antes do início das atividades;
• As cordas e cabos de aço para içamento das peças e estais de serviço serão verificados diariamente, e
caso seja constatado fadiga serão substituídos prontamente;
• O deslocamento dos montadores nas torres, será com a utilização do cinto de segurança tipo alpinista,
com trava-quedas atrelado a cabo de segurança (nylon) na estrutura (p/ deslocamento vertical) e com
talabarte em "Y" (descolamento vertical e horizontal) com 2 ganchos e 1 talabarte de serviço;
• Os mastros, peças, seções das torres e equipamentos serão aterrados devido as Linhas de Transmissão
paralelas;
• As orientações, indicações, para abaixamento, translação, enfim, movimentação de cargas deverão partir
do comando de uma única pessoa pré-determinada anteriormente;
• Dentro dos veículos, o transporte de ferramentas e equipamentos deve ser feito em caixas de madeira
ou similar bem presa à carroceria do veículo, longe de pessoas.

6. DISTRIBUIÇÃO

Este procedimento está disponível a todos os funcionários da empresa através da Intranet.

7. ARQUIVO

RETENÇÃO
IDENTIFICAÇÃO FORMA ARMAZENAMENTO PROTEÇÃO RECUPERAÇÃO DESCARTE
MÍNIMO
Armário da Obra +
FORM-PO-007-01 Física Pasta A-Z Por torre Picotar
obra garantia
Armário da Obra +
FORM-PO-007-03 Física Pasta A-Z Por torre Picotar
obra garantia
Armário da Obra +
FORM-PO-007-04 Física Pasta A-Z Por torre Picotar
obra garantia

8. HISTÓRICO DAS REVISÕES

Rev. 0 - 25/10/2004 - Emissão Inicial.


Rev. 1 - 03/10/2005 - Alterado as Notas do item 11.
Rev. 2 - 02/05/2005 - Alteração da revisão dos formulários anexos e padronização.
Rev. 3 - 06/08/2007 - Renumeração de todos os formulários de acordo com PG-001 e
reorganização da apresentação do procedimento.
Rev.4 - 24/02/2010 - Revisão geral do item 5 e inclusão do formulário de torre cross-rope.
Rev.5 - 19/01/2017 - Revisão geral do procedimento e unificação com o PO-LT-008.
Rev.6 - 08/02/2017 - Inclusão no item 5.4 de um comentário sobre a necessidade de
verificação da pintura na haste do estai.

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Rev.7 -10/08/2018 - Inclusão de foto ilustrativa no item 5.4 e incremento do item 5.5 com
criação de seus subitens.
Rev.8 -15/07/2020 - Revisão geral do procedimento, Inclusão do Item 5.5 “Giro e Prumo”,
exclusão do FORM-PO-007-02.
Rev.9 -20/10/2020 - Inclusão do Item 5.6 – Flambagem.
- Inclusão do item 5.3.3 - Cabo backup para estais.
- Inclusão do item 5.3.2 - Conferência de giro e prumo.
- Revisão geral.
Rev.10 -04/04/2023 -Alteração dos itens 5.1.2 e 5.2.

9. ANEXOS

FORM-PO-007-01 – Verificação de tensionamento dos estais – Giro e prumo


FORM-PO-007-03 – Montagem e revisão de torres estaiadas
FORM-PO-007-04 – Montagem e revisão de torres autoportantes

10. OBSERVAÇÕES

Todos os Mastros auxiliares de Montagem deverão passar por Ensaios de Resistência de Cargas e os Certificados
emitidos por Órgão Responsável devem ser apresentados antes do uso dos mesmos.

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