Anexos embrionários são estruturas ligadas ao corpo do embrião que garantem o
desenvolvimento inicial dos animais. Temos alguns tipos de anexos, sendo eles: âmnio, cório, saco vitelínico, alantoide, cordão umbilical e placenta, sendo os dois últimos considerados anexos apenas por alguns autores. O âmnio é uma membrana resistente que forma uma bolsa que envolve todo o embrião, e o líquido amniótico atua evitando a desidratação mantendo a temperatura e protegendo o organismo de choques mecânicos e aderências que possam surgir, como entre o embrião e a casca do ovo. Ele é formado a partir do ectoderma e mesoderma. O cório tem a função de garantir as trocas gasosas do embrião. Ele é formado pela mesoderme extra-embrionária e duas camadas de trofoblasto que envolvem o embrião e as outras membranas. O saco vitelínico está relacionado com a nutrição do embrião, sendo um local de armazenamento de nutrientes. Esse anexo é um derivado endodérmico revestido externamente por mesoderma e que cresce envolvendo o vitelo. O saco vitelínico conecta-se ao intestino por meio do pedículo vitelínico.
O alantoide está relacionado com duas funções principais: armazenamento de
produtos da excreção do embrião e a realização das trocas gasosas. Ele também é formado a partir do mesoderma e endoderma.
O cordão umbilical desenvolve-se a partir do envolvimento do âmnio ao redor do
pedículo do saco vitelínico e do alantoide. Esse cordão atua garantindo que nutrientes sejam transportados do organismo da mãe para o feto e que os catabólitos sejam retirados em um sentido inverso. A placenta está relacionada com a respiração, nutrição, excreção, secreção e garante a ligação do organismo materno ao embrião. A placenta é um órgão gerado a partir das células do espermatozoide e do óvulo fecundado. Sua formação começa quando o embrião é implantado no útero, aproximadamente uma semana depois da fecundação do óvulo.