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Objetivos:
Favorecer a compreensão do discípulo que o campo experimental logosófico é um dos mais
favoráveis para a prática dos ensinamentos que viabilizarão sua evolução espiritual e que ele é
uma partícula viva e integrante da Obra Logosófica.
Ensinamento base:
(LCM) A GRANDE PRERROGATIVA HUMANA
“Nunca existiu, até o presente, sistema ou ensinamento que revelasse ao homem o caminho do
aperfeiçoamento mediante a ação lúcida e continuada da consciência. Pela primeira vez, pois, na
história da humanidade, é encarada a realização do processo de evolução consciente, único meio real e
seguro de tirar o homem do ostracismo mental e psicológico em que permaneceu até aqui e elevá-lo a
níveis de superação extraordinários; a prova disso é que ninguém jamais mencionou tão importante
assunto, nem deu notícia de progressos dessa ordem que tivessem sido alcançados. Aceitar-se-á, então,
a afirmação de que fora da órbita de nossos conhecimentos não é possível levar a cabo tal realização.
Como ponto inicial para a consumação de tão alto objetivo, a Logosofia ilustra a inteligência acerca da
conformação mental-psicológica que habilita o ser humano para satisfazer o desiderato – tantas vezes
mencionado e jamais alcançado – de conhecer-se a si mesmo. Precisamente nesse conhecimento se
condensa a ciência do aperfeiçoamento, desde o instante em que o homem, arrostando (defrontando,
encarando, enfrentando) as partes perfectíveis do ente moral e psicológico que configura seu ser físico e
espiritual, dispõem-se a superá-las.
O fato, registrado pela história do mundo, de aparecerem grandes espíritos – não precisamente
escalando as elevadas regiões, mas delas descendo para ajudar o avanço da humanidade – não prova
uma exceção à regra. Basta-nos saber que o mecanismo mental-psicológico do homem, perfeito em sua
concepção original, mas travado pela ignorância do respectivo dono acerca de tão admirável sistema,
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pode ser restituído à normalidade de seu funcionamento e alcançar essas prerrogativas, o que se revela
na dimensão das concepções da inteligência, na força incontível da palavra, na vastidão da sabedoria, no
exemplo da própria vida”.
(do livro Logosofia, Ciência e Método)
Perguntas:
1. Qual é a grande prerrogativa humana?
2. Que níveis são esses que o ser humano tem para escalar? Em que nível me encontro
atualmente?
3. E que merecimentos precisamos ter para receber o eflúvio das grandes verdades e
escalar outros níveis de consciência?
4. Como conecto meu mundo interno com o mundo logosófico?
5. Por que o Maestro menciona neste capítulo do livro LCM sobre o aparecimento de
grandes espíritos – não precisamente escalando as elevadas regiões, mas delas
descendo para ajudar o avanço da humanidade? O que tem isso a ver com a grande
prerrogativa humana?
6. Qual a relação entre o campo experimental das atividades logosóficas e a grande
prerrogativa humana?
Ensinamentos complementares:
11 de agosto de 1962
Mientras en este mundo físico existe un plano mental donde se mueven, actúan, viven y luchan muchos
pensamientos, hay otros planos mentales, superiores a éste, que a la vez son intermedios de otros más
arriba aún... Fue en uno de esos planos, sobre todo en el superior, donde se configura la concepción, la
magnífica concepción logosófica que ha dado nacimiento a este gran movimiento de superación
humana. (…) mensagem de 11/08/62
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años y en estos tantos años recuerdo estos y estos y estos y estos hechos que yo he
vinculado a mi vida, que están vinculados a mi vida porque los he vivido y porque he
mantenido siempre presente el recuerdo de esos hechos que permanentemente vivieron
en mí, porque un hecho vivido que dejó de existir en el recuerdo, pues, ¿adónde va, qué
es, qué representa, un valor? No. Y he ahí como también se ha sido ingrato con esos
hechos que constituyeron en cierto instante un momento de su vida. Y entonces en ese
momento, cada uno se da cuenta que tiene que recordar, y se sienta en una piedra mental y allí debe
estar sentado recordando, y pasará mucho tiempo, mucho tiempo, tratando de recordar; a veces queda
convertido en piedra mental como la que está sentado. Y entonces son las ansias de volver otra vez para
poder recordar, entonces tiene que esperar el turno, pero mientras tanto ¿de qué vive el espíritu? ¿de
qué vive el espíritu? ¿qué es lo que llevó para continuar viviendo en la sustancia de esa vida? He ahí una
realidad, discípulos, que conviene meditar mucho si se quiere en verdad vivir la verdadera vida.
Na proporção de seu avanço nesse processo, surge sua identificação com a obra logosófica e sua
preocupação no sentido de que ela se estenda pelo mundo. (Exegese Logosófica)
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Nesse instante apagou-se aquele sonho, e imediatamente tive outro.
(...)
Desde então - prosseguiu dizendo -, estimulado em meu sonho por sentimentos elevados, que
exaltavam meu ânimo predispondo-o à tarefa humanitária de auxiliar ao semelhante, comecei a
interrogar a uns e a outros sobre se sabiam de quanto eu lhes descrevia; mas ninguém me soube
responder. (...)
Senti, então, que ia assumindo uma grande responsabilidade. Animado por sentimentos
humanitários da mais nobre estirpe, pensei na obra gigantesca que implicava ajudar aos seres humanos
a restituir sua mente verdadeira, aquela que foi feita à imagem e semelhança da de seu Criador.
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minha luz, com meu tempo, com meu espaço, com minha verdade, possam novamente
vir para o teu lado.
E o Pai disse a este filho, que era o menor:
– Tu és o maior de meus filhos. Seja então tua parte a maior de todas, e que essa luz,
essa verdade, esse tempo e esse espaço sejam tão grandes como a parte que
corresponderia a cada um no seu total. Vai, pois, salvar meus filhos. Tu serás o Pai para
eles, porque serás para eles o que eu tenho sido para vós.
Ouvindo-o, este filho chorou amargamente. E o Pai lhe perguntou:
– Por que choras, se te concedi o pedido que me fizeste, e além do mais te conferi tão
grandes dons? Demonstraste ser o mais bondoso dos meus filhos; maior prova de
grandeza, de amor, não poderias ter dado. Então, por que choras?
E o filho respondeu ao Pai:
– Choro, Pai, porque penso que este meu gesto de compaixão diminuiu a luz de meus
irmãos – e apontou para os onze irmãos que rodeavam o Pai.
O Pai comprovou, ao escutá-lo, que o filho era já tão Pai como Ele, pois na angústia por
ele sentida, ao perceber que a parte maior de luz com que havia sido dotado diminuía a luz
de seus irmãos, havia- lhe dado mais uma prova de que exercia com verdadeiro domínio o
conhecimento do amor universal.