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Um Novo Futuro
Um Novo Futuro
O ano era 3023, humanos e máquinas viviam em conflito há mais de uma década. O
mundo estava devastado, e 60% da humanidade já tinha sido exterminada. Porém,
em uma instalação subterrânea, um grupo de sobreviventes decidia o que iriam fazer:
– Nossa comida vai durar mais uma ou duas semanas, e temos água pro resto do
mês. O que faremos? – Pergunta um dos sobreviventes com certo medo; seu nome
era Daniel.
– Calma, Dani, eu tô tentando reparar esse antigo GPS Temporal aqui, mas temos
pouquíssimos componentes e tô tendo que improvisar pra caramba aqui. Do jeito que
esse treco tá, ele pode nos levar para antes de tudo ou para a pré-história – Responde
outro sobrevivente, este com um jaleco empoeirado e óculos com a armação
remendada com fita; seu nome era Oliver.
Oliver era um brilhante cientista que, naquele úmido lugar, consertava algum tipo de
"máquina do tempo" que poderia ajudá-los a corrigir o erro no passado que gerou
essa crise. O código dos divergentes estava incompleto, pois os desenvolvedores
estavam com pressa de colocar seus novíssimos androides de última geração à
venda. Quando foram a público, completaram seu próprio código com o que achavam
correto, levando a um genocídio em massa. Oliver aperta as últimas engrenagens e
ajusta as coordenadas do GPS para o ano de 3000, quando os primeiros robôs
estavam a semanas de serem lançados. O cientista avisa o resto de seus amigos, e
eles se preparam para literalmente viajar no tempo.
Os sobreviventes desafiam o fluxo do espaço-tempo e conseguem abrir uma fenda
temporal para o passado. Ao chegar do outro lado, deparam-se com a fábrica
"Detroit", responsável pela criação das máquinas, e com suas habilidades, conseguem
chegar até a sala onde seu código estava sendo programado. Por sorte, não havia
ninguém no local, estava em horário de almoço. Ao substituir o código da versão
antiga por um novo criado por eles mesmos enquanto estavam refugiados no bunker,
voltam ao presente com certo receio do efeito borboleta que poderiam ter causado.
Afinal, a menor interferência deles no passado poderia mudar tudo no futuro, mas por
sorte, quando foram à superfície, tudo parecia normal. Pessoas caminhando pela rua,
crianças brincando, era uma cidade comum para aquela época. Então, um dos
sobreviventes pergunta se deu certo, e Oliver responde: