Você está na página 1de 3

NAVE ESPACIAL DE NOÉ

Muitos anos atrás, como todos sabem, Deus, cansado da maldade dos homens, puniu-
os com um intenso dilúvio. Foram quarenta dias e quarenta noites de chuva sem parar.
Antes disso, Deus chamou Noé, e pediu para que construísse uma grande arca...

O reconto mostra a história de que terra será tomada por um grande incêndio, que
destruirá toda a vegetação, espécie e conhecimento existente até a época. Inicia-se
com a fala de um garoto sugerindo ao Pai que construísse uma nave espacial, pois
assim poderiam escapar do fogo. Ícaro gostou da ideia, e disse que a nave teria que
ficar em orbita do planeta Terra, distante o suficiente até que o grande incêndio
terminasse e a vida renascesse.

Ícaro em seguida, através da internet, convocou os melhores profissionais na área da


engenharia, cientistas e técnicos para darem início à obra, que em poucos dias,
construíram a gigante nave espacial. A qual, Pedrinho a chamou de Noé! Além de sua
família e dos animais, Ícaro levou também todos os homens bons e mulheres de todas
as raças e religiões e profissões de todos os tipos existentes no planeta. Levou também
CD-ROM, arquivos, um exemplar de cada livro, músicas e etc... É preciso preservar não
só as espécies, mas todo o conhecimento acumulado desde o início da vida humana.
Não esqueceram, nem dos animais em risco de extinção, como o lobo-guará e outros.

No início do embarque, Pedrinho com muitas duvida perguntou ao pai como saberiam
o que estava acontecendo na Terra, se iria chover ou não? Apagou-se o fogo ou não? O
pai respondeu que as respostas para as perguntas viriam através de satélites, pois
através de suas imagens poderiam monitorar o tempo e o avanço do fogo na Terra e
que para isso precisavam construir e instalar uma antena para a nave receber as
imagens. Ícaro convocou todos os passageiros para explicar o motivo da construção da
antena, no meio da confusão um meteorologista, pediu a palavra e, mostrando
algumas imagens de satélite GOES, explicou: que as imagens como estas vistas na
televisão permitem acompanhar a cobertura de nuvens e o seu deslocamento, pois
essas informações ajudam a fazer a previsão do tempo.
O Geógrafo Meridiano explicou: que os satélites artificiais são objetos construídos pelo
homem, que se deslocam em torno da terra, assim como a lua é um satélite natural,
que Também gira em torno da Terra. Os satélites artificiais são lançados em orbita
através de foguetes e a orbita é o caminho que o satélite faz em torno da Terra. E
completou informando que há vários tipos de satélites artificias, mas que estavam
interessados nos satélites que levam a bordo sensores, que captam imagens da
superfície da Terra como o GOES e o LANDSAT.

A geóloga Ametista lembrou ainda: que há milhões de ano existia um único continente
chamado Pangea e que esse supercontinente há 200 milhões de anos foi se partindo e
dando origem aos continentes que conhecemos atualmente. Sendo a principal
evidencia que confirma essa teoria é a forma dos contornos dos continente América
do Sul e da África podendo ser verificadas por imagens de satélites. Após toda a
explicação convenceram-se da construção da antena.

Após dois meses recebendo imagens da Terra em chamas, começaram a receber


imagens totalmente brancas. A Terra estava coberta por densas nuvens. Animando os
pesquisadores e a todos os demais, pois representava a possibilidade de chuvas e por
consequência o fim do incêndio. Por outro lado, não conseguiram mais obter
informações da superfície da terrestre, foram dias de angustia até que o engenheiro
CHIP teve uma ideia e disse: Vamos tentar captar sinais de RADARSAT, que é um
satélite canadense equipado com radar.

Átomo, o professor de física explicou: o funcionamento do radar se parece com o radar


do morcego. Nos dois casos, um sinal de energia é enviado para os objetos e eles
captam o sinal que retorna desses objetos. No caso do sensor radar a bordo do
satélite, o sinal de retorno é processado em forma de imagem da qual extraímos
informações sobre a superfície terrestre. Os radares produzem uma fonte de energia
de micro-ondas, podendo obter imagens tanto de dia como de noite, com tempo
nublado ou chuvoso. Após varias tentativas finalmente conseguiram obter imagens de
radar, as imagens eram bastante animadoras, pois indicava uma área onde não mais
tinha sinais de fogo. Ao contrario, já havia indícios de vegetação, isso indicava que a
vegetação começava a crescer, a brotar novamente e todos se encheram de
esperança. Durante o período que ficaram abordo, as crianças ouviram músicas e
leram belos contos. Aprenderam a interpretar imagens de satélites, além de começar a
analisar imagens de datas anteriores ao grande incêndio e a elaborar lindos mapas
coloridos das regiões onde moravam. Perceberem então, que é muito mais fácil
interpretar imagens de ambientes conhecidos do que daqueles desconhecidos.

Você também pode gostar