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Os Lusíadas

Análise do Episódio do Consílio dos


Deuses no Olimpo

TRABALHO REALIZADO POR:

D U A RT E S I LVA , N º 9 D AV I D C A S TA Ñ O , N º 6
JOÃO SEABRA, Nº15 M A RT I M A Z E V E D O , N º
Estrutura externa
• Regras da epopeia clássica
•3 rimas cruzadas e 1 emparelhada
• Todas as estâncias têm 8 versos, são oitavas
• Todos os versos são decassílabos
•Estância 19 à 41
•22 estâncias
Estrutura Interna
 Os Lusíadas são construídos pela sucessão de 4 partes:
-Proposição (Est. 1-3)
-Invocação (Est. 4-5)
-Dedicatória (Est. 6-18)
-Narração (Est. 19-final da obra)

Faz parte da Narração


Estrutura Interna
“In media res”
Em plena ação
Tripulação atracada em Melinde
Estrutura Interna
Planos narrativos:

 plano da viagem
 plano mitológico
Estrutura Interna
Narrador
 O único Narrador é o próprio Luís Vaz de Camões
 Este é um narrador heterodiegético
Tema
 As navegações ultramarinas do século XVI (16)
 As grandes conquistas do povo português
 A viagem de Vasco da Gama às Índias.
 A mitologia greco-romana, sendo, neste episódio, o tema
principal
Assunto
• destino dos Portugueses no Oriente
• Se este seria facilitado ou não pelos deuses
Estrutura do episódio
 Cada momento corresponde a uma estância ou um conjunto
de estâncias
• Estância 19: início da viagem
• Estância 20: convocatória do concílio
• Estância 21: chegada ao Olimpo
• Estâncias 22 e 23: descrição de Júpiter, do Olimpo e dos deuses
• Estâncias 24 a 29: discurso de Júpiter
Estrutura do episódio
• Estâncias 30 a 32: razões apresentadas por Baco
• Estâncias 33 e 34: motivos de Vénus
• Estância 35: tumulto na Assembleia
• Estâncias 36 e 37: descrição de Marte e a sua posição face à decisão
de Vénus
• Estâncias 38 e 40: discurso de Marte
• Estância 41: decisão final de Júpiter e fim do concílio
Relação com a Mitologia
MITOLOGIA ROMANA MITOLOGIA GREGA

Saturno Cibele Saturno Cronos

Plutão Hades

Neptuno Poseidon
Plutão Júpiter Neptuno
Júpiter Zeus

Marte Ares

Sêmele Juno Vénus Afrodite

Vénus Marte
Baco Dionísio
Baco

Dionela
Paráfrase do episódio ou das
estâncias mais importantes
 Introdução à viagem de Vasco da Gama
 São descritos os deuses e o Olimpo. É-nos indicado a existência de um concílio entre Deuses
 Na estância 22, é descrito Júpiter, os deuses e o Olimpo
 O concílio inicia-se com o discurso de Júpiter
 Baco temia que o seu nome caísse no esquecimento, opondo-se, por isso, a Júpiter
 Vénus apoia os portugueses
 Na Estância 35, é mostrado como se desenvolveu o tumulto na Assembleia
 Descrição de Marte, que apoia os portugueses
 Nas estâncias 38 a 40, Marte discursa
 Na última estância, Júpiter toma a decisão final de ajudar os portugueses
Relação com a mitologia
greco-romana
Para facilitar a compreensão, queremos só relacionar aqui um pouco
MITOLOGIA ROMANA MITOLOGIA GREGA
a história narrada com a mitologia greco-romana.  Saturno Cronos
Plutão Hades
Perante a existência de deuses, num mundo mitológico, o Deus Neptuno Poseidon
Saturno teve uma relação amorosa com a deusa Cibele. Desta Júpiter Zeus
relação nasceram Plutão, Deus dos infernos, Neptuno, Deus dos Marte Ares
mares, e Júpiter, Deus dos céus e também considerado rei dos Vénus Afrodite
deuses.   Baco Dionísio

Mais tarde, Júpiter teve uma relação com Sêmele, de onde nasceu
Baco. 
Teve outra relação com Dionela de onde nasceu Vénus, e outra com
Juno de onde nasceu Marte. 
O tipo de mitologia apresentado nesta obra é considerado mitologia
greco-romano, logo, os deuses têm uma representação tanto na
mitologia grega como na mitologia romana, que são muito
parecidas. 
Recursos expressivos
significativos
 O recurso expressivo mais utilizado neste episódio é a perífrase
-“o luzente, Estelífero Pólo e claro Assento” (est. 24) ---» Olimpo
-“pelo neto gentil do velho Atlante” (est. 20) ---» Mercúrio
-“Ûa gente fortíssima de Espanha” (est. 31) ---» Os portugueses
-“quem parece que é suspeito”(est. 38) ---» Baco
Considerações finais:
Foi um episódio interessante de analisarmos, porque nos levou a fazer uma leitura mais
aprofundada e alguma pesquisa também.
Com esta obra, Luís de Camões enaltece a glória dos Portugueses e essa situação está bem
presente no episódio do Consílio dos Deuses.
Achámos interessante que até Baco, que estava declaradamente contra os Portuguses e contra a
decisão de ajudar os Portugueses, tem uma noção clara de que os Portugueses poderiam
ofuscar a sua própria fama, tal não era o valor deste povo.

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