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Atualmente, ainda não existe uma cura para esta doença, embora exista um

fármaco cuja toma, quando iniciada numa fase muito precoce da doença, permite
prolongar um pouco a sobrevida dos doentes com ELA. É muito importante, por
isso, que a investigação em torno de terapêuticas mais eficazes continue em
curso.

O tratamento para a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) começa com


um medicamento chamado riluzol, que é distribuído gratuitamente por meio do
Sistema Único de Saúde (SUS). O riluzol reduz a velocidade de progressão da
doença e prolonga a vida do paciente.
Fisioterapia, reabilitação, uso de órteses, de uma cadeira de rodas ou outras
medidas ortopédicas podem ser necessárias para maximizar a função muscular
e o estado de saúde geral, conforme cada caso e de acordo com a evolução da
doença.

A participação de um nutricionista é muito importante, pois os pacientes com ELA


tendem a perder peso. A própria doença aumenta a necessidade de ingestão de
alimentos e calorias. Ao mesmo tempo, os problemas de deglutição podem fazer
com que seja difícil comer o suficiente. Os dispositivos respiratórios incluem
máquinas usadas somente durante a noite e ventilação mecânica constante.

O Ministério da Saúde oferece ainda Práticas Integrativas e Complementares,


como cuidados paliativos terapêuticos, ajudando na promoção, prevenção e
tratamento de doenças crônicas ou raras, como ELA. Essas práticas possuem
recursos tecnológicos simplificados e potentes, que podem contribuir ao longo de
todo o tratamento, tanto para o paciente quanto para os familiares.

Os cuidados paliativos são uma abordagem de tratamento que promove a


qualidade de vida de pacientes que enfrentam doenças que ameacem a
continuidade de vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento. Estão
previstos nos cuidados paliativos tratamentos para dor e outros problemas de
natureza física, psíquica, espiritual e social.
No âmbito da reabilitação, a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) pode englobar
medidas relacionadas à dor, prevenção de contraturas musculares e articulares
fixas com uso de órteses, tratamento das dificuldades da fala, da deglutição,
dificuldades respiratórias e suporte familiar. Esses tratamentos podem ser feitos
nos Centros Especializados em Reabilitação do SUS.

O acompanhamento na reabilitação é baseado em avaliações multidisciplinares


das necessidades e capacidades das pessoas com deficiência, incluindo
dispositivos e tecnologias assistivas, e com foco na produção da autonomia e o
máximo de independência em diferentes aspetos da vida. O processo de
reabilitação tem o objetivo de melhorar a funcionalidade e promover a inclusão
social das pessoas com deficiência em seu ambiente social, por meio de
medidas de prevenção da perda funcional, de redução do ritmo da perda
funcional, da melhora ou recuperação da função; da compensação da função
perdida; e da manutenção da função atual.

Atualmente, ainda não existe uma cura para esta doença, embora exista um

Tratamento não farmacológico

Fisioterapia, Cinesioterapia, Terapia da Fala e Terapia Ocupacional, são áreas da


reabilitação fundamentais para a manutenção do trofismo muscular e das
amplitudes articulares.

Todos os exercícios poderão ser executados desde que realizados em segurança


e com cargas moderadas, sem desencadear cansaço extremo, dispneia ou dor,
incluindo mialgias e cãibras.

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