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Consílio dos Deuses-Estrutura

1)Convocatória,objectivo e constituição da assembleia (estâncias 20-23)

-Os deuses são convocados por Mercúrio, o mensageiro de Júpiter”Convocados da parte


do Tonante(Júpiter) pelo neto gentil do velho atlante”
-e dirigem-se ao Olimpo, onde se situa o governo da humana gente. “Quando os Deuses
no Olimpo Luminoso, Onde o governo está da humana gente se ajuntam em consílio
glorioso”
-Vindos dos quatro cantos do mundo para decidirem se irão ajudar e valorizar o que os
portugueses batalharam pelo seu futuro no Oriente.
-A atitude de Júpiter está de acordo com o seu papel de responsabilidade,
sublime,dino,alto,severo e soberano.

2) Assembleia

Discurso de Júpiter

Júpiter começa a dizer que o destino tornará os Portugueses superiores aos povos da
antiguidade.
Depois de se referir ao passado glorioso contra Mouros e Castelhanos, enuncia alguns
herois da história do passado, como Viriato e o astuto Sertório, que lutaram contra os
Romanos e refere o presente de ousadia e persistência, aventurando-se pelo mar
desconhecido para chegar ao Oriente

Intervenções de Baco,Vénus e Marte

Os deuses foram intervindo ora contra ora a favor dos portugueses.


Baco manifesta-se contra, com receio de que a sua fama fosse esquecida no Oriente
depois dos portugueses.
Vénus pronuncia-se contra Baco, pois gostava muito dos portugueses: Pela semelhança
com os romanos não só na coragem e êxito contra os Mouros, mas tam´bem pela
semelhança da língua que falam.
Existem apoiantes dos dois lados e instala-se a confusão no Olimpo.
Marte intervém a favor de Vénus,interpelando para que Jupiter fizesse cumprir as
determinações já tomadas.

3) Conclusão

Júpiter concorda com as palavras de Marte, pelo que fica decidido que os Portugueses
serão ajudados a chegar à India
Consílio dos Deuses:

Est.20-21: partida dos deuses e sua chegada ao Olimpo, local onde se realizará a reunião. Os
deuses irão decidir acerca do futuro dos portugueses no Oriente. São convocados por
Mercúrio, a mando de Júpiter.
Est.22-23: descrição de Júpiter e da ordem pela qual estavam sentados os deuses no
Olimpo.
Est.24-29: discurso de Júpiter. Razoes que determina, para que se protejam os portugueses.
Argumentos. Valor do povo português demonstrado contra os mouros, castelhanos e romanos;
determinação do destino; coragem revelada pelos Lusos (portugueses) ao navegar sem
condições no mar desconhecido.
Est.30 (versos. 1-4): os deuses apresentam os seus argumentos.
Est.31 (v.5-8) a est.32: Oposição se Baco. Argumentos: Baco não quer perder o seu domínio
no Oriente, como está previsto no destino; receia que os seus feitos sejam esquecidos.
Est.33-34 (v.1-4): Razoes pelas quais Vénus está a favor dos portugueses. Argumentos: Povo
luso (povo português) é parecido com os Romanos na coragem e na língua; sabe que será
sempre celebrada por onde passarem os portugueses.
Est.34 (v.5-8) a est.35: os deuses discutem. Tumulto entre os deuses que se divide em dois
partidos.
Est.36-37: descrição da figura de Marte e das razoes pelas quais está a favor de Vénus: ou
pelo amor à deusa, ou pela bravura dos portugueses.
Est.38-40: discurso de Marte que contradiz as razões de Baco e pede a Júpiter que envie
Mercúrio em auxílio dos portugueses.
Est.41: Júpiter aceita a sugestão de Marte e resolve o consílio a favor dos portugueses.

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