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Leitura / 1 Coríntios 1:10 - Irmãos, peço, pela autoridade do nosso Senhor Jesus Cristo, que

vocês estejam de acordo no que dizem e que não haja divisões entre vocês. Sejam
completamente unidos num só pensamento e numa só intenção.

1. Contexto histórico (surgimento dos credos, confissões de fé, declaração de fé):


- Desde o 2 século vem sendo discutido a necessidade de se organizar os pontos mais
significativos da fé cristã e também para defender de falsos ensinamentos, surge então
através dos pais da igreja os “credos” como por exemplo (pg. 217 da nossa declaração de fé):

1. Credo dos apóstolos (2 século)


2. Credo de Niceno (3 século)
3. Credo Niceno-Constantinopolitano (3 século)
4. Credo de Calcedônia (4 século)
5. Credo de Atanásio (final do 4 século início do 5).

Esses credos são conhecidos como credos Ecumênicos, ou seja, são Credos Universais, pois
possuem uma ampla aceitação e não é limitado a uma região.

- Um pouco mais além surge as confissões de fé com os reformadores como por exemplo:

1. Confissão de Augsburgo, de Lutero, elaborada por Filipe Melânchton.


2. Confissão de Gaulesa, elaborada por Calvino.
3. Confissão de Fé Escocesa, liderada por John Knox.
4. Confissão de Fé de Westminster (ultima confissão de fé da reforma, entre 1643 1647).

Dentre outras confissões.

As confissões de fé podem em uma definição simples eram documentos criados pelas igrejas
para expor sistematicamente as doutrinas defendidas por ela, ou seja, no que eles
acreditavam e procuravam viver.

A nossa Declaração de Fé (Assembléia de Deus):


Nossa declaração de fé foi lançada oficialmente em 2017, porem o tema já era discutido a
muito tempo. Nossos pioneiros já tinham a preocupação de expor as bases de nossa fé e
crença (ler pagina 18 e 19 de nossa declaração de fé). Até mesmo por um contexto social e
político precisávamos definir a posição da igreja em relação ao que ela professava e cria.

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O que é e pra que serve nossa declaração de fé:

É uma interpretação precisa e autorizada das escrituras, porém não substitui a bíblia, a bíblia
é primaria, ou seja, vem primeiro. Leiamos alguns textos que confirma este pensamento:

- 2 Timóteo 3:16-17.

- Mateus 24:35.

Nas palavras do teólogo Antonio Gilberto no livro “A Bíblia através dos Séculos”, pág.9: “A
necessidade desse estudo é que, sendo a Bíblia um livro divino, veio a nós por canais
humanos, tornando-se, assim, divino-humana, como também o é a Palavra Viva - Cristo -, que
se tornou também divino-humano (Jo 1.1; Ap 19.13)”. Pela Bíblia, Deus fala em linguagem
humana, para que o homem possa entendê-lo. Por essa razão, a Bíblia faz alusão a tudo que
é terreno e humano. Ela menciona países, montanhas, rios, desertos, mares, climas, solos,
estradas, plantas, produtos, minérios, comércio, dinheiro, línguas, raças, usos, costumes,
culturas, etc. Isto é, Deus, para fazer-se compreender, vestiu a Bíblia da nossa linguagem,
bem como do nosso modo de pensar. Se Deus usasse sua linguagem, ninguém o entenderia.
Ele, para revelar-se ao homem, adaptou a 5 Bíblia ao modo humano de perceber as coisas.
Destarte, o autor da Bíblia é Deus, mas os escritores foram homens. Na linguagem figurada
dos Salmos e das diversas outras partes da Bíblia, Deus mesmo é descrito e age como se
fosse homem. A Bíblia chega a esse ponto para que o homem compreenda melhor o que
Deus lhe quer dizer. Isto também explica muitas dificuldades e aparentes contradições do
texto bíblico. Inúmeros fatores fazem da Bíblia um livro fantástico e maravilhoso. Sua
formação é um destes fatores, cerca de 40 escritores em aproximadamente 1500 anos
escreveram sob orientação do próprio Deus. A Bíblia divide-se em duas partes principais:
ANTIGO e NOVO TESTAMENTO, tendo ao todo 66 livros: sendo 39 no AT e 27 no NT. Estes
66 livros foram escritos num período de 15 séculos e tiveram cerca de 40 escritores. Aqui está
um dos milagres da Bíblia. Esses escritores pertenceram às mais variadas profissões e
atividades, viveram e escreveram em países, regiões e continent0es distantes uns dos outros,
em épocas e condições diversas, entretanto, seus escritos formam uma harmonia perfeita.
Isto prova que um só os dirigia no registro da revelação divina: Deus.

A declaração de fé ou credo, vem de uma necessidade especial de termos um documento


oficial de nossa igreja para definir em que a Igreja crê e o que ela professa.

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Na explicação de Philip Schaff (teólogo Suíço) ele define credo/declaração de fé da seguinte
maneira, “A Bíblia é a palavra de Deus ao homem; o Credo é a resposta do homem a Deus. A
Bíblia revela a verdade em forma lógica e doutrinaria. A Bíblia é para ser crida e obedecida; o
credo é para ser professado e ensinado”. (Pg. 15 da declaração de fé). Ele está dizendo que
a bíblia precisa ser interpretada e compreendida para uma adoração consciente a Deus.

Objetivos:

1. Simplificar e facilitar a interpretação do pensamento cristão.


2. Proteger de heresias (falsos ensinamentos e interpretações equivocadas a respeito da
bíblia. Vejamos algumas citações bíblicas:
- 2 Pedro 2:1-3.
- Mateus 24:1-14.
- 1 João 4:1

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