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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

CURSO DE ZOOTECNIA
CAMPUS DE PARAUPEBAS

CLEUMA LUCELINA COSTA DE LIMA


ISAÍAS NERES PINTO
MARINEZ PENA DE OLIVEIRA
RAISSA MARIA CARVALHO ALVES
WENER MARIA SANTOS FLOR DE LIMA

REVISÃO DE LITERATURA:
ABELHAS – CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES ZOOTÉCNICAS

PARAUPEBAS - PA
2023
CLEUMA LUCELINA COSTA DE LIMA
ISAÍAS NERES PINTO
MARINEZ PENA DE OLIVEIRA
RAISSA MARIA CARVALHO ALVES
WENER MARIA SANTOS FLOR DE LIMA

REVISÃO DE LITERATURA:
ABELHAS – CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES ZOOTÉCNICAS

Revisão de literatura solicitada como nota


de avaliação da NAP I, da disciplina de
Instalações e construções zootécnicas do
curso de Zootecnia, da Universidade
Federal Rural da Amazônia, campus de
Parauapebas.

Professor da disciplina: Dr. Jannaylton


Everton Oliveira Santos

PARAUPEBAS - PA
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3
2 REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................... 3
2.1 As instalações e construções na apicultura ....................................................... 3
2.2 Resultados esperados ..................................................................................... 12
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 13
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 14
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1 INTRODUÇÃO

A apicultura é de fundamental importância para algumas regiões do pais, pois


respondem pela inserção de muitas famílias no mercado produtor de mel. E que as
abelhas são insetos bem evoluídos e conseguem produzir mel para o homem, se
forem feitos o manejo de forma adequada.
Desta maneira, objetivou-se mostrar que as instalações e construções da
colmeia mais usada entre os apicultores, assim a casa do mel. As dimensões dessas
construções e como seu uso pode ser rentável economicamente ao produtor rural.

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 As instalações e construções na apicultura

Segundo Pereira (1986), a Apicultura é uma atividade com relativo dispêndio e


com bons lucros. Seu principal produto é o mel, mas ainda tem a cera, o pólen apícola,
o própolis, geleia real e a apitoxina.
Para Souza (2007), as abelhas costumam em ambiente natural construir seus
ninhos em ocos de árvores, fendas de pedras, barrancos e outras cavidades. Tais
ambientes não propícios para a abelhas, tão menos para a melhor qualidade do seu
mel. Muitos produtores rurais, utilizam colmeias rústicas, os quais são impróprias para
a produção de mel.
Assim Souza (2007), apresenta-nos as colmeias racionais, que foram
construídos a partir da evolução tecnológica, sendo os seguintes modelos: Colmeia
Langstroth, Colmeia Dadant e Colmeia Jumbo.
A colmeia Langstroth é a mais utilizada, foi pensada por Lorenzo Langstroth
que descobriu o “espaço-abelha”, o qual é a medida de trabalho e transito das abelhas
dentro da colmeia. Tem como vantagens: facilidade de manejo; alta produção de mel;
centrifugação dos favos e produção de qualidade. Tem as seguintes partes: Fundo: a
base do ninho; Ninho: é a parte onde fica a rainha e as crias; Melgueiras: onde se
armazena o mel e o pólen, fica sobre o ninho; Tampa: parte que fica sobre a colmeia
para proteção; e os Quadros: suporte para os favos (Souza, 2007, p. 52, 53).

Figura 1: Colmeia Langstroth e suas partes


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Fonte: Souza (2007)

Para a construção das colmeias ainda se usa a madeira por apresentar: baixo
custo benefício; facilitar a termoregulação e a durabilidade. Estas devem ser
construídas respeitando-se as medidas em virtude do espaço-abelha. Sua pintura
deve ser feita apenas pela parte externa com cores claras que refletem o calor, pois
pela parte interna vai prejudicar o trabalho de produção de mel e em virtude da função
higroscópica da madeira. A pintura dá durabilidade de 20 anos a colmeia e pode ser
utilizada as seguintes cores: branco, bege, azul ou creme (Souza, 2007). As cores da
Segundo Souza (2007), a colmeia Langstroth apresenta as seguintes
dimensões:
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Figura 2: Colmeia Langstroth e suas dimensões

Fonte: Souza (2007)


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Figura 3: Fundo da colmeia Langstroth com 555 mm de comprimento, 370 mm de


largura (medida interna), 50 mm de altura espaço entre a parte inferior do quadro e o assoalho
é de 15 mm para permitir livre circulação das abelhas.

Fonte: Souza (2007)

Figura 4: Ninho da colmeia Langstroth com 465 mm de comprimento, 370 mm de


largura (medida interna), 240 mm de altura e rebaixo nas duas cabeceiras para encaixe dos
quadros (19 x 10 mm).

Fonte: Souza (2007)


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Figura 5: Tampa da colmeia Langstroth com 555 mm de comprimento, 430 mm de


largura, 50 mm de altura.

Fonte: Souza (2007)

Figura 6: Melgueira da colmeia Langstroth com 465 mm de comprimento, 370 mm de


largura (medida interna) e 145 mm de altura.

Fonte: Souza (2007)


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Figura 7: Vareta superior do quadro da colmeia Langstroth com 480 mm de


comprimento, 25 mm de largura, 20 mm de espessura para quadros e 15 mm de espessura
para quadro de melgueira. E Régua inferior do quadro com 450 mm de comprimento, 15 mm
de largura e 12 mm de espessura.

Fonte: Souza (2007)


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Figura 8: Peça lateral do quadro de ninho da colmeia Langstroth com 232,5 mm de


comprimento (altura), 35 mm de largura superior (espaçador), 25 mm de largura inferior
(circulação) e o espaço livre dos quadros em cada lado devem ser de 10 mm, (total 20) para
facilitar a retirada do primeiro quadro no manejo. E Peça lateral do quadro de melgueira ou
alça: com 137,5 mm de comprimento (altura), 35 mm de largura superior (espaçador), 25 mm
de largura inferior (circulação) e a espessura da madeira das laterais é de 10 mm e da régua
superior é de 20 x 10 mm.

Fonte: Souza (2007)


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Figura 9: Rebaixo das varetas nas pontas, com 25,5 mm de comprimento, 12 mm de


largura, 10 mm de espessura, o espaço-abelha para circulação das abelhas (mínino - 7mm e
máximo 8mm), sendo o normal é 7,5 mm.

Fonte: Souza (2007)


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Para a construção da casa do mel precisamos da seguinte infraestrutura,


conforme apresentada por Embrapa (2007):
Figura 10: Casa do mel.

Fonte: Embrapa (2007)


Desta forma a casa do mel terá uma recepção do material do campo, uma área
de manipulação, de processamento do mel, envase, armazenagem do produto e
banheiro. Tal construção deve obedecer a portaria nº 006/986 do MAPA.
As características da construção ter cuidados com o piso (material resistente e
impermeável); paredes (não impermeável), forro (deve evitar sujeira), janelas e portas
(devem ter telas protetoras) e banheiros (devem ser instalados separados da casa do
mel). A casa deve possui os seguintes equipamentos: garfo desoperculador, faca
desoperculadora, mesa desoperculadora, centrífuga, peneiras, baldes e decantador
(Embrapa, 2007).
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Figura 11: Casa do mel.

Fonte: Souza (2007)

2.2 Resultados esperados

A partir do uso adequado das práticas apresentadas acima, através das


medidas apresentadas é possível o apicultor obter bastante lucro em virtude das
instalações e construções que é possível fazer tendo como fonte esses dados. Assim,
ele terá como saber o tamanho certo do espaço-abelha necessário nas colmeias,
assim como determinar e seguir as regras para a instalação da casa do mel.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A produtividade esperada dentro da agropecuária está sempre relacionada as


boas práticas, não é diferente com a apicultura principalmente se essa atividade é
desenvolvida com o objetivo de rentabilidade, pois seu retorno financeiro depende
rigorosamente da localização dos apiários, destacando assim a importância das
instalações zootécnica e da gestão das atividades apícolas no campo, ou seja, do
conhecimento que o apicultor possui sobre as abelhas e seu meio geográfico para
obter colmeias populosas e consequentemente uma maior produtividade e
rentabilidade, com isso é necessário que o apicultor inclua em sua rotina de trabalho
as ações mencionadas referente aos matérias e métodos pois formam a base da
apicultura profissional no campo tal como lembrar frequentemente a importância
dessas ações para uma boa produção de mel e demais produtos apícolas.
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REFERÊNCIAS

SOUZA, D. C. – Org. Apicultura: manual do agente de desenvolvimento rural.


2ed. Brasília: Sebrae, 2007, 186p.

EMBRAPA. Criação de abelhas: apicultura. Brasília, DF : Embrapa Informação


Tecnológica, 2007, 113p.

Pereira, M. F. Construções rurais. São Paulo: Nobel, 1986.

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