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IMOBILIÁRIO

IMOBILIÁRIOS.
POSSE
JURÍDICO
MÓDULO 7: TEORIA

II.
E
GERAL DO
DIREITO

CONSEQUÊNCIAS PARA OS NEGÓCIOS


CLASSIFICAÇÕES DA POSSE E SUAS
PRINCIPAIS
RESUMO

Principais Classificações da posse.

Nos termos da melhor doutrina a classificação tem como objeto identificar e individualizar o
instituto, para melhor entender seus efeitos jurídicos. Sendo assim, são as seguintes
classificações:

1. Classificação quanto ao elemento pessoa-coisa.

a) Posse direta ou imediata: é aquela exercida por quem detém o exercício físico sobre a coisa.
Exemplo: locatário, por concessão do locador;

b) Posse indireta ou mediata: também denominada bifurcação ou concorrência ou


sobreposição de posses. Ocorre quando duas ou mais pessoas têm posse sobre o mesmo
bem, mas em graus diferentes, ficando uma delas privada do uso imediato da coisa. Ex:
comodante e locador.
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Se duas ou mais pessoas exercem posse sobre o mesmo bem e no mesmo grau, haverá
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composse. Ex: os vários herdeiros antes da partilha do acervo.

Conforme art. 1.197, bem como E. 76 CJF/STJ a principal característica da posse direta é a
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sua temporariedade. Importa anotar, ainda, que tanto o possuidor direto quanto o indireto têm
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posse. Logo, ambos têm legitimidade para propor ação possessória em face de terceiro intruso.
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Ademais, o possuidor direto também tem ação possessória em face do indireto; assim como o
indireto tem ação possessória em face do direto. Neste caso, quando a posse deste último
tornar-se precária.
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Melhores exemplos no caso de violação de usufruto e direito real de habitação do cônjuge


sobrevivente.
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2 Classificação quanto à presença de vícios art. 1.200, do CC.

a) Posse justa art. 1.200 do CC determina a posse justa ser aquela que não possui os vícios da
violência, clandestinidade e precariedade.

b) Posse injusta: é aquela que possui alguns dos vícios previstos no art. 1.200, ou seja, os
vícios da violência, clandestinidade e precariedade.

i) violenta (vis): é a adquirida mediante força física ou grave ameaça. É uma vício de aquisição
ou de origem. É o inverso da posse mansa e pacífica.

ii) clandestina (clam): é a adquirida as escondidas (de forma oculta) do proprietário e também é
um vício de aquisição ou de origem. É o inverso da posse pública.

iii) Precária (precário): é obtida na forma de abuso de confiança, ou seja, muito parecida como
uma apropriação indevida ou estelionato. Ex: locatório que não devolve um bem quando do
termino do contrato.

Conforme muito bem aponta a doutrina, os critérios não são cumulativos, bastando apenas um
deles, bem como as consequências jurídicas são:

a) A posse ainda que injusta, tem direitos às ações possessórias contra terceiros, salvo contra
quem foi tomada a coisa;
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b) conforme artigo 1.208 as posses violentas e clandestinas se convalidam, o que não ocorre
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com a posse precária;

OBS: conforme TJRG processo 2001.1494501-8 enquanto não houver posse justa não há
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posse passível de usucapião.


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Atenção: os vícios da violência, clandestinidade ou precariedade não influenciam nos frutos,


benfeitorias e responsabilidade. Tal situação somente será auferida na posse de boa ou má-fé.
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BIBLIOGRAFIA

TARTUCE, Flávio. Direito Civil: Direito das Coisas. 9ª Ed. Rio de Janeiro: Grupo Gen,
2017.

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito das Coisas. 28ª Ed. São
Paulo: Saraiva, 2017.

PAMPLONA FILHO, Rodolfo; GAGLIANO, Pablo Stolze. Manual de Direito Civil. 1ª Ed.
São Paulo: Saraiva, 2017.
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