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JURÍDICO E DIREITO IMOBILIÁRIO

DIFERENÇAS ENTRE POSSE E DETENÇÃO.


MÓDULO 7: TEORIA GERAL DO NEGÓCIO

JURÍDICA E TEORIAS JUSTIFICADORAS.


TEMA 2 – POSSE I. CONCEITO, NATUREZA
RESUMO

Posse é um direito real ou pessoal?

Em sendo um direito, esse direito tem natureza real ou pessoal? Três são as posições:

a) Rui Barbosa e Washington de Barros Monteiro: sustenta que a posse é direito pessoal, pois:
i) não está elencado como direito real (fundamento topográfico da própria construção legislativa;
ii) o que caracteriza o direito real é uma publicidade formal, que não existe na posse.

b) Maria Helena e Orlando Gomes sustenta que a posse tem natureza real, pois, se ela é a
exteriorização da propriedade, que é o direito real por excelência, a exteriorização desse direito
também só pode ter natureza real.

Ademais, o direito pessoal é o vínculo jurídico entre um sujeito ativo e um passivo tendo por
objeto uma prestação. Isso NÃO SE DÁ na posse, cujo vínculo ocorre entre o sujeito e a coisa.
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c) sustentada pelo professor Clóvis Bevilácqua, que dizia que a posse não tinha natureza nem
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pessoal, nem real, pois ela é um direito especial, sui generis, e possui regras próprias.

Toda essa discussão surgiu em razão de três questões referentes à competência para as ações
possessórias sobre imóveis, de relevância jurídica, já que as mencionadas questões foram
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solucionadas pela lei. Vejamos:


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a) Quanto à competência para as possessórias sobre imóveis, é o do lugar da situação do bem


(art. 47, §2°, CPC). Aqui a posse teve tratamento de direito real.
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b) quanto à prescrição, o prazo é de 10 anos, seja a ação de natureza real ou pessoal (art. 207
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do CC).
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c) quanto à necessidade de participação do cônjuge nas ações possessórias, o art. 73, caput,
CPC, há dispensa (a posse aqui teve tratamento de direito pessoal), salvo em se tratando de
composse e de ato que deva ser praticado por ambos os cônjuges (art. 73, §2° do CPC).

Posse e detenção

Posse é a exteriorização da propriedade. No entanto, nem sempre a aparência de dono revela a


existência da posse, pois nós podemos estar diante das seguintes situações:

a) mera detenção ou mera custódia (art. 1.198). Ex: caseiro.


b) mera permissão ou mera tolerância (primeira parte, art. 1.208).

A detenção apresenta 02 características muito importantes:

a) pessoalidade: o detentor só tem vínculo de detenção pessoal com o titular ou com aquele que
confiou, para com os demais ele é possuidor.

b) transitoriedade: o detentor pode se converter em possuidor, pois a relação é transitória; tal


alteração decorre de uma mudança no comportamento, que deve ser informada ao titular
(segurança jurídica).

Há entendimento no STJ (REsp 489.732/DF) no sentido de que, ocupação de área pública


consiste em mera detenção, mas Arruda Alvim discorda entendendo que área pública pode ser
objeto de posse, o que não pode ocorrer é o usucapião.
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O melhor, mas velho exemplo se trata do caseiro.

Referidos atos NÃO SE CONFUNDEM com o comodato, que induz posse, é contrato, e, portanto,
irrevogável antes do prazo. Ex: “Permito que o meu vizinho estacione os seus carros na minha
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garagem. Tenho que deixar claro que se trata de ato de mero favor, pois, do contrário, pode
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caracterizar comodato, e o comodatário tem posse”.

Em conclusão, podemos conceituar posse como sendo a exteriorização da propriedade,


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excetuando-se, porém, os atos de mera detenção e de mera permissão e tolerância.


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BIBLIOGRAFIA

TARTUCE, Flávio. Direito Civil: Direito das Coisas. 9ª Ed. Rio de Janeiro: Grupo Gen, 2017.

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito das Coisas. 28ª Ed. São
Paulo: Saraiva, 2017.

PAMPLONA FILHO, Rodolfo; GAGLIANO, Pablo Stolze. Manual de Direito Civil. 1ª Ed. São
Paulo: Saraiva, 2017.
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